O documento discute a importância da humildade para encontrar a verdade em Deus. São Agostinho passou por um processo de busca espiritual até perceber que só encontraria respostas para suas perguntas seguindo os ensinamentos humildes de Jesus Cristo. A humildade é a virtude fundamental para se abrir para a verdade que é Deus.
5. O que temos que não recebemos?
Pergunta São Paulo...
• Se recebi todas as coisas, que mérito há
de minha parte?
• Se vocês forem humildes, nada os
abalará, nem louvores nem ignomínias,
pois vocês sabem o que são.
• ''Já não sou eu, é o Cristo que habita
em mim. "(Paulo) "Nada faço de mim
mesmo, mas faço do modo como meu
Pai me ensinou." Jesus (Jo., 8:28)
6. • "Em verdade vos digo, o Filho de si mesmo
não pode fazer coisa alguma, ele só faz o que
vê fazer o Pai, e tudo o que o Pai faz,
fá-lo também semelhante o filho." (Jo., 5:19)
• É assim que quanto mais nos fechamos para
o Eu, mais nos abrimos para Deus. Quanto
menores formos para o mundo, maiores
seremos perante Deus e a nossa
consciência.
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11. Harmonização
A humildade é a atitude preliminar
indispensável para poder vislumbrar a
verdade que é Deus!
A Humildade é a virtude que dá o
sentimento exato da nossa fraqueza,
modéstia, respeito, pobreza, reverência e
submissão.
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13. A caminho de Deus
• Na obra Confissões merece especial atenção o
livro VII que mostra como sempre encontra a
Verdade quem sinceramente a procura.
• Nele Agostinho trata do problema de Deus e do
problema do mal, aborda a questão da
astrologia, compara o que de verdadeiro
encontrara no platonismo e, posteriormente, nas
Sagradas Escrituras, e apresenta a solução do
problema do mal.
14. • Foi difícil para Agostinho conceber o Ser
Supremo como um puro espírito.
• Assim se dirige a Deus: "Apesar de não
Vos conceber sob a forma de corpo
humano, necessitava, contudo, de Vos
imaginar como sendo alguma coisa
corpórea situada no espaço, quer
imanente ao mundo, quer difundida por
fora do mundo, através do infinito".
15. O problema do mal
• Libertado estava destes equívocos, contudo era angustiante para
ele o problema do mal. Afirmava, porém, ante "um misterioso
aguilhão" que o atormentava, estar o seu tumor decrescendo ao
contato da mão oculta da medicina de Deus.
• Pôde declarar que "a vista perturbada e entenebrecida da minha
inteligência melhorava, de dia para dia, com o colírio das minhas
dores salutares".
• Nos livros neoplatônicos ele não encontrou Cristo e isto lhe mostrou
ainda mais o vazio que nestes escritos havia ao compará-los com o
que ele passara a ler na Bíblia.
• Foi ao entrar dentro de si mesmo que o mistério divino começou a
aclarar para ele: "Recolhi-me ao coração, conduzido por Vós. Pude
fazê-lo, porque Vos tornastes meu auxílio".
• Agostinho então percebeu vivamente que todos os seres existem,
mas poderiam não existir. Em Deus, unicamente, está o
fundamento de tudo que existe
16. • Segundo a teoria platônica do bem ao qual
Agostinho foi adepto, todo o mal consiste na
carência do bem, portanto, um ser existe tanto
menos quando necessita do bem.
• Assim a falta da bondade do livre-arbítrio que é
o pecado, não pode vir de Deus, mas de um
defeito de ser e de operar, sendo ele o
verdadeiro não-ser.
• Na verdade a única fonte do mal é a liberdade
humana, a origem do mal moral, está na
deficiência da vontade livre, porque todo bem
por mínimo que seja, vem de Deus.
17. • Ele já podia asseverar: "Procurei o que era a
maldade não encontrei uma substância, mas
sim uma perversão da vontade desviada da
substância suprema - de Vós, ó Deus – e
tendendo para as coisas baixas: vontade que
derrama as suas entranhas e se levanta com
intumescência". De fato, o pecado outra coisa
não é senão a aversão a Deus e a conversão
para as criaturas. Faltara a Agostinho a
humildade e conhecimento perfeito de Jesus,
Deus e homem verdadeiro
18. Vencendo o orgulho
• Nas cartas de São Paulo, contudo, ele
aprendeu a vencer o orgulho e a praticar a
piedade. Pode, deste modo, no final deste
livro sétimo afirmar: "Nos livros platônicos
ninguém ouve Aquele que exclama:
"Vinde a Mim, vós, os que trabalhais".
Desdenham em aprender dele, que é
manso e humilde de coração".
19. Filosofia Agostiniana
• Enfatiza a importância da linguagem
porque Agostinho destaca a palavra como
estímulo do homem que, ao descobrir a
verdade sobre o que lhe for dito, aprende.
E para tanto se tornam importantes o
diálogo e a confiança explicitados pelas
potencialidades do trabalho em
comunidade.
20. A verdade
• A verdade é como a luz: o homem precisa
habituar-se a ela, pouco a pouco; do
contrário, fica deslumbrado", segundo nos
advertem os Espíritos reveladores, sob a
égide do Espírito de Verdade
• A Verdade é o princípio básico que dá
significado e dignidade à vida do homem.
• Ela é a força que o impulsiona na busca do
autoconhecimento e do discernimento entre
o bem e o mal
21. O objetivo da vida é o conhecimento da
verdade
• A Verdade no sentido real é alguma coisa que é sempre
imutável, que não difere em tempo algum. A verdade espiritual
de Deus é eternamente válida, sem qualquer circunstância e
não é variável.
• A busca da verdade é uma das metas mais importantes da
educação. A tarefa do professor é fazer com que a criança
compreenda sua verdadeira natureza.
• Assim podemos dizer que a Verdade é o valor que merece
mais atenção, porque é através dele que iniciamos nossa
caminhada interior de auto descoberta.
• O primeiro passo para entrarmos no caminho da Verdade é
adquirirmos Discernimento, saber identificar o que é
verdadeiro e imutável do que é passageiro.
22. A verdade não é algo que eu sei.
É aquilo que plenamente eu sou.
Verdade é a expressão integra das nossas
potencialidades.
Não é aquilo que expressamos como verdadeiro,
mas sim aquilo que verdadeiramente somos ou
expressamos.
A verdade é o primeiro valor que desperta em
nosso ser. Quando descobrimos a verdade
sobre nós mesmos, quem somos, e sobre o
mundo, é que os demais valores são ativados.
A verdade não tem limites de tempo e espaço.
Para todos os climas, para todos os países,
para todos os tempos, a verdade é a mesma
23. A obediência é o esvaziamento da
vontade
O essencial não é aquilo que dizemos, mas
aquilo que Deus nos diz e o que ele diz aos
outros por nosso intermédio.
Nada faz uma pessoa mais
verdadeira do que a renúncia da própria
vontade.
Desapego!
24. A senda da humildade
• “Buscava um meio que me desse força
necessária para gozar de ti, e não a encontrei
enquanto não me abracei ao Mediador entre
Deus e os homens, o homem Cristo Jesus, que
está sobre todas as coisas, Deus bendito por
todos os séculos, que chama e diz:
• Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ele une
o alimento à carne (alimento que eu não tinha
forças para tomar), porque o Verbo se fez carne,
para que tua Sabedoria, pela qual criaste todas
as coisas, fosse o leite de nossa infância”.
25. • Não tendo humildade, eu não possuía Jesus, o
Deus da humildade, e não atinava o que nos
poderia ensinar sua fraqueza.
• O sábio cristão é o homem que procura seguir
Jesus nas pegadas da humildade.
• Jesus é o ícone da humildade. É o sábio por
excelência, pois cremos que ele participa da
natureza de Deus, apesar de não ter se
aproveitado disto
28. • “…Quando fordes convidados para as bodas,
não tomeis nelas o primeiro lugar, temendo
que se encontre entre os convidados uma
pessoa mais considerada que vós, e que aquele
que vos tiver convidado não vos venha dizer:
Dai vosso lugar a este…”
• “…Todo aquele que se eleva será rebaixado e
todo aquele que se rebaixa será elevado.” (ESE
• Cap. VII, item 5)
29.
30. AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU
VOS AMEI...
AÇÃO
MOVIMENTO EM
DIREÇÃO AO
PRÓXIMO