O documento descreve o contexto histórico-cultural e literário da segunda geração do modernismo brasileiro, abordando a narrativa regionalista e psicológica, bem como a poesia produzida nesse período. Aproximadamente entre 1930-1945, houve uma crise econômica e ascensão de governos autoritários, enquanto a literatura explorou temas regionais e urbanos por meio do romance e da poesia, com ênfase na análise psicológica e revisão crítica do passado.
Mário de Andrade foi um escritor modernista brasileiro nascido em 1893 em São Paulo. Documentou a cultura e história brasileira e fundou o departamento de cultura de São Paulo. Seus principais trabalhos incluem a novela Macunaíma e o poema Paulicéia Desvairada. Oswald de Andrade foi um poeta modernista nascido em 1890 em São Paulo. Conhecido por sua ironia e criticidade, foi um dos principais nomes do movimento antropofágico e influenciou a Tropicália.
Literatura Brasileira: Romance Nordestino de 30. Cyntia Borges
O documento descreve a trajetória de Jorge Amado como escritor, jornalista e político engajado. Formou-se em Direito no Rio de Janeiro e se envolveu com o Partido Comunista Brasileiro. Sua obra literária abordou temas políticos e sociais do Nordeste brasileiro e foi traduzida para diversos idiomas, recebendo o Prêmio Camões.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características e autores do Modernismo brasileiro entre 1930-1945. Apresenta o período da Grande Depressão e a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil. Destaca os romances regionais que misturavam temas sociais e as obras de Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroma.no.el.ne.ves
O documento descreve a segunda geração do modernismo na poesia e na prosa brasileiras. A poesia se caracteriza por uma visão crítica do "estar-no-mundo", preocupações religiosas e filosóficas no estilo neossimbolista, e análise da condição humana e das angústias existenciais. Na prosa, o documento destaca o romance psicológico e o discurso indireto livre, assim como o romance social que denuncia a opressão e falta de oportunidades para ascensão social de forma
O documento descreve a segunda fase do Modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Aprofundou os ideais da primeira fase com ênfase na investigação do papel do artista e da fragilidade do eu. Destaca-se o romance regionalista nordestino politicamente engajado e autores como Carlos Drummond de Andrade.
O documento descreve a poesia moderna brasileira entre 1930 e 1945, destacando o regionalismo, temas sociais e o neorrealismo. Os principais autores do período foram Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Érico Veríssimo e Jorge Amado, que trataram do homem e da sociedade em romances psicológicos e regionais, e Rachel de Queiroz, que abordou a seca nordestina e questões sociais em suas obras.
O documento descreve o período entre 1929 a 1945 no Brasil, marcado por instabilidade política e econômica, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder através de golpe em 1930 e a instauração do Estado Novo em 1937, além do início da Segunda Guerra Mundial em 1939. O modernismo brasileiro atinge seu auge nesse período com a renovação da linguagem poética e abordagem de temas sociopolíticos por autores como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Murilo Mendes.
O documento descreve o modernismo brasileiro, dividindo-o em três fases e focando na segunda geração entre 1930-1945. A segunda geração foi marcada por uma postura mais séria e preocupada com questões sociais e humanas. Alguns dos principais poetas dessa época foram Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Morais.
Mário de Andrade foi um escritor modernista brasileiro nascido em 1893 em São Paulo. Documentou a cultura e história brasileira e fundou o departamento de cultura de São Paulo. Seus principais trabalhos incluem a novela Macunaíma e o poema Paulicéia Desvairada. Oswald de Andrade foi um poeta modernista nascido em 1890 em São Paulo. Conhecido por sua ironia e criticidade, foi um dos principais nomes do movimento antropofágico e influenciou a Tropicália.
Literatura Brasileira: Romance Nordestino de 30. Cyntia Borges
O documento descreve a trajetória de Jorge Amado como escritor, jornalista e político engajado. Formou-se em Direito no Rio de Janeiro e se envolveu com o Partido Comunista Brasileiro. Sua obra literária abordou temas políticos e sociais do Nordeste brasileiro e foi traduzida para diversos idiomas, recebendo o Prêmio Camões.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características e autores do Modernismo brasileiro entre 1930-1945. Apresenta o período da Grande Depressão e a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil. Destaca os romances regionais que misturavam temas sociais e as obras de Érico Veríssimo, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroma.no.el.ne.ves
O documento descreve a segunda geração do modernismo na poesia e na prosa brasileiras. A poesia se caracteriza por uma visão crítica do "estar-no-mundo", preocupações religiosas e filosóficas no estilo neossimbolista, e análise da condição humana e das angústias existenciais. Na prosa, o documento destaca o romance psicológico e o discurso indireto livre, assim como o romance social que denuncia a opressão e falta de oportunidades para ascensão social de forma
O documento descreve a segunda fase do Modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. Aprofundou os ideais da primeira fase com ênfase na investigação do papel do artista e da fragilidade do eu. Destaca-se o romance regionalista nordestino politicamente engajado e autores como Carlos Drummond de Andrade.
O documento descreve a poesia moderna brasileira entre 1930 e 1945, destacando o regionalismo, temas sociais e o neorrealismo. Os principais autores do período foram Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Érico Veríssimo e Jorge Amado, que trataram do homem e da sociedade em romances psicológicos e regionais, e Rachel de Queiroz, que abordou a seca nordestina e questões sociais em suas obras.
O documento descreve o período entre 1929 a 1945 no Brasil, marcado por instabilidade política e econômica, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder através de golpe em 1930 e a instauração do Estado Novo em 1937, além do início da Segunda Guerra Mundial em 1939. O modernismo brasileiro atinge seu auge nesse período com a renovação da linguagem poética e abordagem de temas sociopolíticos por autores como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Murilo Mendes.
O documento descreve o modernismo brasileiro, dividindo-o em três fases e focando na segunda geração entre 1930-1945. A segunda geração foi marcada por uma postura mais séria e preocupada com questões sociais e humanas. Alguns dos principais poetas dessa época foram Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Morais.
Resumo sobre os principais autores da 2ª fase da Geração Modernista no Brasil. Apresenta características gerais e específicas das obras, assim como contextualização histórica.
O documento resume as principais vertentes da prosa brasileira da década de 1930, conhecida como Era dos Romances. A prosa é dividida em intimista, urbana e regionalista. Os autores principais descritos são Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado e Érico Veríssimo, com foco em suas obras e estilo literário que retratavam a realidade social e regional do Brasil da época.
O documento resume a segunda fase do Modernismo Brasileiro na prosa, entre 1930 e 1945. Apresenta os principais autores do período como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado, e características como o engajamento político e a denúncia social. Também discute obras individuais como O Quinze de Rachel de Queiroz e Memórias de um Cárcere de Graciliano Ramos.
A Segunda Geração modernista brasileira: PoesiaAdemir Miranda
A segunda geração modernista (1930-1945) incorporou as conquistas da primeira geração e conciliou tradição e modernidade. Na poesia, poetas como Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes expressaram visões de mundo e engajamento social. Na prosa, destacou-se o regionalismo de autores como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e Jorge Amado, retratando o Nordeste brasileiro.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil e na Europa, caracterizado por movimentos literários e artísticos de transição e inquietação em resposta aos problemas sociais da época. Movimentos como Cubismo, Futurismo e Expressionismo refletiam estas inquietações. A Semana de 22 marcou o início do Modernismo no Brasil.
Este documento resume a primeira e segunda fase do Modernismo no Brasil, incluindo suas principais características, manifestos e obras. Na primeira fase, destaca-se o nacionalismo e busca pelo original. Na segunda fase, entre 1930-1945, a prosa ficção predomina e surge uma literatura mais regionalista e politizada.
Este documento descreve a segunda geração do Modernismo brasileiro entre as décadas de 1930 e 1940. Apresenta as principais características e autores desta fase tanto na poesia quanto na prosa, com ênfase na denúncia social e no engajamento político em resposta aos desafios históricos da época como a Grande Depressão e o Estado Novo.
A segunda geração modernista no Brasil (1930-1945) se caracterizou por (1) um amadurecimento e solidificação da poesia modernista, (2) uma mistura de formas tradicionais e verso livre nos poemas, e (3) uma mistura de temas cotidianos e histórico-sociais. Os principais autores dessa fase foram Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes na poesia, e Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e Jorge Amado na prosa.
A segunda geração modernista brasileira ; 05.10.12Carina Abreu
Este documento discute a segunda geração modernista brasileira entre 1930 e 1945. Apresenta os principais poetas deste período como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes e discute brevemente alguns de seus poemas mais conhecidos, estilos e temas abordados.
A poesia modernista amadureceu e solidificou misturando versos livres com formas tradicionais e temas cotidianos com histórico-sociais. A prosa regionalista retratou traços regionais com linguagem popular e ideias socialistas, enquanto a prosa urbana e intimista exploraram a vida nas cidades e os conflitos internos das personagens, respectivamente.
A segunda fase do Modernismo ocorreu entre 1930 e 1945. Carlos Drummond de Andrade foi o primeiro autor desta fase, na qual a poesia amadureceu e explorou temas sociais e existenciais por meio do verso livre. O contexto histórico foi marcado por crises econômicas e a ascensão do nazifascismo na Europa.
O documento apresenta uma situação de aprendizagem para alunos do 3o ano do ensino médio. O objetivo é analisar a obra "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, contextualizando-a com o modernismo brasileiro da segunda fase e promovendo atividades de intertextualização e produção de novos gêneros textuais como cartuns e textos dissertativos. Serão abordados conceitos como modernismo, denúncia social e injustiça por meio de estratégias interativas e recursos audiovisuais ao longo de 6
1) Período de transição entre o Parnasianismo e Simbolismo para o Modernismo na literatura brasileira no início do século XX; 2) Autores exploraram temas como a realidade brasileira, o regionalismo e os tipos humanos marginalizados; 3) Obras apresentavam linguagem mais direta e coloquial, aproximando-se da população.
O documento discute o romance regionalista no Nordeste brasileiro na década de 1930. Apresenta os principais autores da região, como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e José Lins do Rego, e suas obras mais importantes, como Vidas Secas, O Quinze e Fogo Morto. Essas obras retratam a dura realidade social e econômica do Nordeste, com ênfase na seca, fome e migrações.
O documento descreve a segunda geração modernista no Brasil entre 1930-1945, abordando o contexto histórico, o romance regionalista, a divisão da prosa e os principais autores do período como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado e Érico Veríssimo. Também apresenta a poesia da época e os poetas do Grupo Festa como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade, dividido em fases.
O Romantismo no Brasil foi um movimento literário iniciado em 1836 que refletia os ideais burgueses em oposição aos estilos anteriores. A prosa romântica foi consumida pela burguesia e publicada em folhetins, incluindo os gêneros indianista, histórico, urbano e regionalista. Autores importantes como José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo e Bernardo Guimarães retrataram o povo e cultura brasileiros em obras como O Guarani, A Moreninha e A Escrava Isaura
O documento resume o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, caracterizado por uma intensa movimentação literária na transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Apresenta diversas produções artísticas e literárias distintas, com características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas. Destaca também alguns autores e obras importantes deste período, como Euclides da Cunha e seu livro "Os Sertões".
1) O documento discute o período pré-modernista da literatura brasileira entre 1910-1920.
2) Neste período, autores como Lima Barreto, Euclides da Cunha e Graça Aranha começaram a abordar assuntos do dia-a-dia brasileiro e discutir o futuro do país.
3) O documento fornece detalhes sobre a vida e obra desses e de outros autores pré-modernistas como Monteiro Lobato.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento descreve o período literário pré-modernista no Brasil entre 1902 e 1922. Este período foi de transição entre as tendências do século XIX e a renovação modernista iniciada em 1922. Apesar de não constituir um movimento literário unificado, o pré-modernismo caracterizou-se pelo interesse na realidade brasileira e busca por uma linguagem mais simples.
O documento resume a literatura do pré-modernismo no Brasil entre 1902 e 1922. O pré-modernismo representou uma transição entre a tradição literária do século XIX e a modernidade, mesclando estilos antigos e novos. Abordou temas como a denúncia da realidade brasileira, o regionalismo e os tipos humanos marginalizados. Alguns autores principais foram Graça Aranha, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato, que retrataram a sociedade brasileira de forma crítica em obras como Canaã, Os Sert
Resumo sobre os principais autores da 2ª fase da Geração Modernista no Brasil. Apresenta características gerais e específicas das obras, assim como contextualização histórica.
O documento resume as principais vertentes da prosa brasileira da década de 1930, conhecida como Era dos Romances. A prosa é dividida em intimista, urbana e regionalista. Os autores principais descritos são Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado e Érico Veríssimo, com foco em suas obras e estilo literário que retratavam a realidade social e regional do Brasil da época.
O documento resume a segunda fase do Modernismo Brasileiro na prosa, entre 1930 e 1945. Apresenta os principais autores do período como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado, e características como o engajamento político e a denúncia social. Também discute obras individuais como O Quinze de Rachel de Queiroz e Memórias de um Cárcere de Graciliano Ramos.
A Segunda Geração modernista brasileira: PoesiaAdemir Miranda
A segunda geração modernista (1930-1945) incorporou as conquistas da primeira geração e conciliou tradição e modernidade. Na poesia, poetas como Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes expressaram visões de mundo e engajamento social. Na prosa, destacou-se o regionalismo de autores como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e Jorge Amado, retratando o Nordeste brasileiro.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil e na Europa, caracterizado por movimentos literários e artísticos de transição e inquietação em resposta aos problemas sociais da época. Movimentos como Cubismo, Futurismo e Expressionismo refletiam estas inquietações. A Semana de 22 marcou o início do Modernismo no Brasil.
Este documento resume a primeira e segunda fase do Modernismo no Brasil, incluindo suas principais características, manifestos e obras. Na primeira fase, destaca-se o nacionalismo e busca pelo original. Na segunda fase, entre 1930-1945, a prosa ficção predomina e surge uma literatura mais regionalista e politizada.
Este documento descreve a segunda geração do Modernismo brasileiro entre as décadas de 1930 e 1940. Apresenta as principais características e autores desta fase tanto na poesia quanto na prosa, com ênfase na denúncia social e no engajamento político em resposta aos desafios históricos da época como a Grande Depressão e o Estado Novo.
A segunda geração modernista no Brasil (1930-1945) se caracterizou por (1) um amadurecimento e solidificação da poesia modernista, (2) uma mistura de formas tradicionais e verso livre nos poemas, e (3) uma mistura de temas cotidianos e histórico-sociais. Os principais autores dessa fase foram Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes na poesia, e Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e Jorge Amado na prosa.
A segunda geração modernista brasileira ; 05.10.12Carina Abreu
Este documento discute a segunda geração modernista brasileira entre 1930 e 1945. Apresenta os principais poetas deste período como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes e discute brevemente alguns de seus poemas mais conhecidos, estilos e temas abordados.
A poesia modernista amadureceu e solidificou misturando versos livres com formas tradicionais e temas cotidianos com histórico-sociais. A prosa regionalista retratou traços regionais com linguagem popular e ideias socialistas, enquanto a prosa urbana e intimista exploraram a vida nas cidades e os conflitos internos das personagens, respectivamente.
A segunda fase do Modernismo ocorreu entre 1930 e 1945. Carlos Drummond de Andrade foi o primeiro autor desta fase, na qual a poesia amadureceu e explorou temas sociais e existenciais por meio do verso livre. O contexto histórico foi marcado por crises econômicas e a ascensão do nazifascismo na Europa.
O documento apresenta uma situação de aprendizagem para alunos do 3o ano do ensino médio. O objetivo é analisar a obra "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, contextualizando-a com o modernismo brasileiro da segunda fase e promovendo atividades de intertextualização e produção de novos gêneros textuais como cartuns e textos dissertativos. Serão abordados conceitos como modernismo, denúncia social e injustiça por meio de estratégias interativas e recursos audiovisuais ao longo de 6
1) Período de transição entre o Parnasianismo e Simbolismo para o Modernismo na literatura brasileira no início do século XX; 2) Autores exploraram temas como a realidade brasileira, o regionalismo e os tipos humanos marginalizados; 3) Obras apresentavam linguagem mais direta e coloquial, aproximando-se da população.
O documento discute o romance regionalista no Nordeste brasileiro na década de 1930. Apresenta os principais autores da região, como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e José Lins do Rego, e suas obras mais importantes, como Vidas Secas, O Quinze e Fogo Morto. Essas obras retratam a dura realidade social e econômica do Nordeste, com ênfase na seca, fome e migrações.
O documento descreve a segunda geração modernista no Brasil entre 1930-1945, abordando o contexto histórico, o romance regionalista, a divisão da prosa e os principais autores do período como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado e Érico Veríssimo. Também apresenta a poesia da época e os poetas do Grupo Festa como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade, dividido em fases.
O Romantismo no Brasil foi um movimento literário iniciado em 1836 que refletia os ideais burgueses em oposição aos estilos anteriores. A prosa romântica foi consumida pela burguesia e publicada em folhetins, incluindo os gêneros indianista, histórico, urbano e regionalista. Autores importantes como José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo e Bernardo Guimarães retrataram o povo e cultura brasileiros em obras como O Guarani, A Moreninha e A Escrava Isaura
O documento resume o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, caracterizado por uma intensa movimentação literária na transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Apresenta diversas produções artísticas e literárias distintas, com características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas. Destaca também alguns autores e obras importantes deste período, como Euclides da Cunha e seu livro "Os Sertões".
1) O documento discute o período pré-modernista da literatura brasileira entre 1910-1920.
2) Neste período, autores como Lima Barreto, Euclides da Cunha e Graça Aranha começaram a abordar assuntos do dia-a-dia brasileiro e discutir o futuro do país.
3) O documento fornece detalhes sobre a vida e obra desses e de outros autores pré-modernistas como Monteiro Lobato.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
O documento descreve o período literário pré-modernista no Brasil entre 1902 e 1922. Este período foi de transição entre as tendências do século XIX e a renovação modernista iniciada em 1922. Apesar de não constituir um movimento literário unificado, o pré-modernismo caracterizou-se pelo interesse na realidade brasileira e busca por uma linguagem mais simples.
O documento resume a literatura do pré-modernismo no Brasil entre 1902 e 1922. O pré-modernismo representou uma transição entre a tradição literária do século XIX e a modernidade, mesclando estilos antigos e novos. Abordou temas como a denúncia da realidade brasileira, o regionalismo e os tipos humanos marginalizados. Alguns autores principais foram Graça Aranha, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato, que retrataram a sociedade brasileira de forma crítica em obras como Canaã, Os Sert
O documento descreve os principais poetas e obras do período pré-modernista no Brasil, caracterizado por conflitos sociais e transição de valores. Entre os autores destacados estão Euclides da Cunha com "Os Sertões", Graça Aranha com "Canaã", e Monteiro Lobato com "Urupês" e "Cidades Mortas". O período foi marcado por conservadorismo e tentativas de renovação literária relacionada à realidade brasileira da época.
O documento descreve o período pré-modernista da literatura brasileira, caracterizado como uma fase de transição entre os movimentos literários do final do século XIX e início do século XX. Apresenta as principais tendências, autores e obras representativas desse período, como Os Sertões de Euclides da Cunha e Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, que começaram a retratar a realidade brasileira de forma mais crítica.
O pré-modernismo foi um período literário brasileiro de transição entre o parnasianismo e o modernismo que se caracterizou por conservadorismo e renovação. Abordou temas como a realidade brasileira, o regionalismo e tipos humanos marginalizados. Autores principais foram Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Augusto dos Anjos e Graça Aranha.
O Pré-Modernismo no Brasil foi um período de transição entre 1902-1922 onde ideias conservadoras e renovadoras coexistiram. Autores emergiram com estilos distintos mas um foco comum na realidade brasileira e ruptura com o passado.
O documento descreve a segunda fase do modernismo no Brasil entre 1929-1945. Ocorreu em um período de crise econômica e política mundial que levou ao surgimento de ditaduras. No Brasil, marcou o início da era Vargas e o fim das oligarquias café com leite. Caracterizou-se por nacionalismo, influência do freudismo e valorização da cultura brasileira através de temas sociais e linguagem coloquial.
Este documento descreve o período Pré-Modernista da literatura brasileira entre 1902-1922. Durante este período coexistiram tendências conservadoras e inovadoras, destacando-se autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato. O documento também fornece detalhes sobre os principais autores pré-modernistas e suas obras.
1) O documento discute a literatura brasileira, dividindo-a em períodos que refletem momentos históricos e políticos do país. 2) José de Alencar é analisado como figura central do romantismo brasileiro, que buscou estabelecer uma identidade nacional através de obras sobre temas indígenas e a sociedade colonial e imperial brasileira. 3) O modernismo é abordado como período subsequente que consolidou a expressão e universalização da temática regional e nacional na literatura brasileira.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Brasil entre 1930 e 1945. Houve uma crise econômica global e política no Brasil durante esse período, além do surgimento de novos romancistas e o amadurecimento do modernismo literário, misturando temas cotidianos e sociais. Getúlio Vargas iniciou uma ditadura militar de 1937 a 1945.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Brasil entre 1930 e 1945. Houve uma crise econômica global e política no Brasil durante esse período, além do surgimento de novos romancistas e o início da ditadura de Getúlio Vargas. A literatura modernista se consolidou nesse período, abordando novos temas como a realidade cotidiana e questões sociohistóricas.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902 e 1922. Neste período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Monteiro Lobato começaram a retratar a realidade brasileira de forma crítica e regionalista, rompendo com a literatura romântica do passado e se inspirando nas vanguardas européias. Foi um período de transição para o Modernismo brasileiro.
O documento apresenta um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) O Pré-Modernismo marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo no início do século XX, caracterizando-se por obras entre 1902 e 1922 que misturavam estilos como o Realismo e o Parnasianismo.
2) Nesse período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato produziram obras que denunciaram a realidade social brasile
O Pré-Modernismo foi um período de transição na literatura brasileira entre o século XIX e a Semana de Arte Moderna de 1922. Apesar de não constituir um movimento literário unificado, autores pré-modernistas começaram a explorar temas e linguagens brasileiras em obras como Os Sertões de Euclides da Cunha e a prosa simples de Lima Barreto. Esse período marcou o início da "descoberta do Brasil" na literatura.
REIS, João José_ Rebeliao Escrava_no_Brasil A Revolta dos Malês.pdfAlfredo Rocha
O documento descreve a sociedade e a economia da Bahia no século XIX, época da rebelião dos Malês em 1835. Discutem-se as classes sociais além dos senhores de engenho e escravos, incluindo os setores livres pobres de descendência africana. Reconhece-se a importância das relações senhor/escravo, mas afirma-se que os escravos tinham donos em diversas classes sociais.
O documento descreve o período pré-modernista no Brasil no final do século XIX e início do século XX, caracterizado por um momento de transição literária e influenciado pelo realismo. Apresenta os principais autores dessa época como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato, que expuseram a realidade nacional em suas obras.
O documento discute o período literário pré-modernista no Brasil entre 1910-1920. Três frases essenciais:
1) Autores como Lima Barreto, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato começaram a retratar temas sociais e a realidade brasileira, ao invés de valores estéticos do século XIX.
2) Eles usaram uma linguagem mais simples e coloquial para discutir assuntos como o sertão nordestino, a imigração e as tensões operárias.
3) No ent
O documento descreve como as crônicas de João do Rio (1881-1921) retrataram as transformações sociais na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República brasileira. João do Rio usou suas crônicas para descrever como a elite adotou um estilo de vida européia enquanto a camada popular vivia em condições precárias, relatando aspectos do cotidiano dos pobres e criticando o descaso com a miséria. Suas crônicas humanizaram as ruas e destacaram a importância da cultura e religi
O documento descreve o contexto literário e social do Brasil no início do século XX, mencionando os principais autores e tendências literárias da época, como o Realismo e o Naturalismo. Também aborda os principais acontecimentos políticos e sociais que marcaram o período, como a Proclamação da República e as revoltas populares no Nordeste.
O documento descreve o período Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) Foi um período de transição entre os estilos literários do final do século XIX como o Realismo e o Simbolismo para a modernidade, marcado por diferentes tendências e vozes literárias como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Graça Aranha.
2) Os autores pré-modernistas faziam uma crítica social do Brasil, denunciando os conflitos políticos e sociais e desmistificando o nacionalismo romântic
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O documento descreve a rotina de uma mãe solteira que trabalha em uma fábrica. Ao som da sirene, ela acorda, toma banho rápido, alimenta-se com pão e café, e embarca no bote levando sua marmita para o trabalho, deixando seu filho chorando em casa.
O documento discute como a mídia constrói uma nova modalidade de consumo esportivo através da televisão, fragmentando a experiência do atleta para o espectador e valorizando a forma em detrimento do conteúdo. Também aborda como a narração esportiva propõe uma visão hegemônica do esporte focada no esforço máximo e na busca pela vitória.
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Terceira aplicação do ENEM-2017: Tecnologias e Internetma.no.el.ne.ves
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Terceira aplicação do ENEM-2017: Educação Físicama.no.el.ne.ves
O documento discute o esporte-participação, definido como uma manifestação esportiva que ocorre no princípio do prazer lúdico e tem como finalidade o bem-estar social dos praticantes. Está associado ao lazer e ao tempo livre e ocorre fora das obrigações diárias, tendo como propósitos a descontração, diversão e desenvolvimento pessoal. O esporte-participação equilibra o esporte-performance, permitindo o prazer a todos que desejem participar.
Terceira aplicação do ENEM-2017: Compreensão Textualma.no.el.ne.ves
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O documento resume possíveis argumentos e teses que podem ser utilizados para analisar os tipos de opressão sofrida pela personagem Fabiano no livro "Vidas Secas". São descritas duas teses principais: 1) opressão econômica pelo Patrão e 2) opressão social pelo Soldado Amarelo. Além disso, outras hipóteses argumentativas são apresentadas como determinismo biológico, determinismo social e falta de domínio da linguagem.
6. Agora Fabiano conseguia arranjar as ideias. O que o segurava era a família.
Vivia preso como um novilho amarrado ao mourão, suportando ferro
quente. Se não fosse isso, um soldado amarelo não lhe pisava o pé não. (...)
Tinha aqueles cambões pendurados ao pescoço. Deveria continuar a arrastá-
los? Sinha Vitória dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns
brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão
invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2001.
7. Uma se distinguia, morena, grande, vermelha, risonha, barulhenta.
Senhorita. Vinte anos depois, ao saber que ela havia dado com os burros
n’água, afligi-me. Arruinou, provavelmente acabou depressa. A honra
sertaneja encolheu-se, uma tradição reduziu-se a cacos. Todavia continuarão
a espalhar mentiras na cidade. A literatura popular e os cancioneiros
matutos gastar-se-ão repisando camponeses brabos e vingativos, donzelas
ingênuas, puras demais. Engano, Senhorinha, educada perto do curral,
conhecia os mistérios da procriação e era simples. Filha de proprietários,
submeteu-se à honestidade e aguardou casamento. Mas as dívidas se
avolumaram, a fazenda se despovoou, tombaram as cercas, o coronel, sem
correntão nem guarda-chuva, aderiu à canalha e Senhorinha renunciou à
virtude, infringiu a moral, curvou-se à lei do instinto.
RAMOS, Graciliano. Infância. Rio de Janeiro: Record, 2010.
11. Que imaginam que seja um padre, um padre de roça como eu, além de um
animal triste, um cavalo de serventia indistinta, um homem cego e
estonteado como outro qualquer, unicamente diferente por esse desejo
constante, de jamais sair dos caminhos certos? Mas os caminhos certos,
como defini-los nesse enviesado de caminhos diferentes, como situar a
justiça e apontar a atenção de Deus?
CARDOSO, Lúcio. Crônica da casa assassinada. Rio de Janeiro: Record, 2001.
13. A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me
naturalmente que mande algum dinheiro a mestre Caetano. Isto me irrita,
mas a irritação é diferente das outras, é uma irritação antiga, que me deixa
inteiramente calmo. Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e
tranquila. Mas estou assim. Irritado contra quem? Contra mestre Caetano.
Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá trabalhar. Mandrião! A
toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos
cruzadas ou a que estava aqui há cinco anos. Rumor do vento, dos sapos,
dos grilos. A porta do escritório abre-se de manso, os passos de seu Ribeiro
afastam-se. Uma coruja pia na torre da Igreja. Terá realmente piado a
coruja? Será a mesma que piava há dois anos? Talvez seja até o mesmo pio
daquele tempo.
RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2001.