SlideShare uma empresa Scribd logo
Pré-Modernismo
Vanguardas
Européias
Pré-Modernismo
Localização: Não constitui uma escola literária, mas
um período de transição para o modernismo.
Realismo
Naturalismo
Parnasianismo
Simbolismo
Pré-
Modernismo
1902
Os Sertões
Canaã
1922
Semana
de Arte
Moderna
Modernismo
Os estilos que marcaram o final do séc. XIX –
Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo –
ainda estavam no gosto do público
Pré-Modernismo
Um Período Sincrético
Centelhas de renovação artística incendeiam o
ambiente, que se prepara para a grande renovação
de 1922.
Nesse campo, misturam-se várias tendências:
• A erudição conservadora de Rui Barbosa e
Coelho Neto.
•A literatura popular e suburbana de Lima Barreto.
• A proposta modernizadora de Graça Aranha.
• As manifestações polêmicas de Monteiro Lobato.
• A erudição assombrosa de Euclides da Cunha.
• A poesia escatológica de Augusto dos Anjos.
Pré-Modernismo
Um Período Sincrético
No geral, o Pré-Modernismo é uma literatura de Crítica
Social.
Pré-Modernismo
Uma Radiografia Crítica do Brasil
Mostra o Brasil real, com seus Conflitos Político-Sociais.
Desmistifica o romantismo e seu Nacionalismo Ufanista.
Portanto, um Nacionalismo Crítico-Amargo.
“Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
Com a água dos rios no meio,
O Brasil está dormindo, coitado!”
Carlos Drummond de Andrade
Pré-Modernismo
Que Brasil é este? É o Brasil desigual...
Rural
Urbano
civilizado
politizado
refinado
Anacrônico
Brutalizado
Fanatizado
Tema de Euclides da Cunha
Pré-Modernismo
O Brasil Caipira
anacrônico
indefeso
analfabeto
Tema de Monteiro Lobato
rude
Urupês (Jeca Tatu) Cidades Mortas
Pré-Modernismo
O Brasil da Marginalização Urbana
O negro O funcionário público Os alcoólatras
Lima Barreto Subúrbio
Pré-Modernismo
Um País Oligárquico
Rural
São Paulo
(interior)
Aristocracia
Urbana
Minas Gerais
São Paulo
(capital)
Rio de Janeiro
Pré-Modernismo
Brasil: Terra de Canaã
Com a abolição da escravatura o Brasil passou a
importar mão-de-obra estrangeira. Surgem os
conflitos de adaptação e questões raciais.
Graça Aranha: Canaã
CARACTERÍSTICAS
 RUPTURA COM O PASSADO
 DENÚNCIA DA REALIDADE
BRASILEIRA
 REGIONALISMO
 TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS
 LIGAÇÃO COM FATOS POLÍTICOS,
ECONÔMICOS E SOCIAIS
CONTEMPORÂNEOS
Lima Barreto
Pré-Modernismo
Romances principais:
•Recordações do Escrivão Isaías Caminha
•Triste Fim de Policarpo Quaresma
•Clara dos Anjos * Bruzundangas (crônica, sátira, alegoria)
• Mestiço humilde
• Nasceu e morreu no Rio de
Janeiro
• Funcionário público e jornalista
• Envolveu-se no alcoolismo
• Duas vezes recolhido ao hospício
CARACTERÍSTICAS
 Relatos neorrealistas, de estilo simples, mais ou
menos desleixados na linguagem.
 Valorização da vida suburbana e das camadas
pobres do Rio de Janeiro
 Caricatura dirigida aos poderosos da época
(políticos e letrados, em especial)
 Ironia corrosiva ao nacionalismo ufanista
 Denúncia dos preconceitos sociais e de cor (o
autor era mulato)
TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA
 Trata-se da história de um funcionário público de meia-idade locado no
Arsenal de Guerra, no Rio de Janeiro. Patriota fanático, Quaresma
cultiva um gosto exacerbado pelos temas nacionais que estuda com
devoção. Tido pelos colegas de repartição e pelos vizinhos como tipo
excêntrico e algo risível, ele só encontra respaldo e atenção para as
suas idéias na sobrinha e no professor Ricardo Coração dos Outros,
com quem pretendia aprender a tocar viola para reproduzir as
modinhas que ele julgava serem a melhor e mais pura manifestação da
música popular brasileira.
 Seu fanatismo pela brasilidade o leva a dois extremos: estudar Tupi e
propor, através de petição à Câmara dos Deputados, que esse idioma
seja oficializado como língua brasileira.
 Depois de lida a petição, o pobre Major é ridicularizado, cópias de
sua petição são publicadas em todos os jornais, fazem sua
caricatura e, como insistisse em seus ideais, é internado num
hospício e lá permanece durante seis meses. Desgostoso, vende
tudo quanto tem e se estabelece num sítio em Curuzu, a que dá o
nome de “Sossego”. Lá, é perseguido pelo prefeito quando se nega
a participar de uma imoralidade eleitoral. Traído, desta vez pela
natureza – que assola seus animais com uma praga e suas
plantações com saúvas - , Quaresma finalmente engaja-se ao lado
de Floriano na Revolta da Armada.
 Quando a Revolta é sufocada pelos homens do presidente Floriano,
Quaresma estava se recuperando de um ferimento de guerra.
Curado, ganha um cargo-gratificação como carcereiro dos
prisioneiros de guerra feitos pelo Marechal. Ao ver o despotismo
com que eram tratados, as condições subumanas de suas
instalações e, sobretudo, as sumárias condenações ao fuzilamento,
sem julgamento prévio, Quaresma não se contém e denuncia esse
estado de coisas. É então condenado à morte sob a acusação
irônica de ser um traidor da pátria. Nem mesmo as intervenções de
sua sobrinha e de Ricardo Coração dos Outros lhe valeram.
 Na verdade, o que Quaresma pretendeu foi reformar o Brasil de três
maneiras diferentes: primeiro por meio da cultura, depois, da
agricultura e finalmente da política.
Euclides da Cunha
Pré-Modernismo
Obras:
•Os Sertões
•Peru Versus Bolívia
•Contrastes e confrontos
•À Margem da História
• Engenheiro
• Militar
• Jornalista
CARACTERÍSTICAS
 Relato sobre a guerra de Canudos travada entre
sertanejos fanáticos e soldados do exército;
 A base fatual do relato são as reportagens que
E.C. enviou para o jornal durante o confronto.
 A obra se divide – de acordo com as teses
deterministas que a delimitam (Taine: meio,
raça e momento) em A terra – O homem – A
luta.
OS SERTÕES
 Antônio Conselheiro, o líder de Canudos. Apresenta seu caráter,
seu passado e relatos de como era a vida e os costumes de
Canudos.
 A TERRA- aspectos geográficos e físicos do Nordeste.
 O HOMEM- Estuda e analisa o tipo humano da região,destacando a
figura profética e lendária de Antonio Conselheiro.
 A LUTA –narra a luta entre jagunços fanáticos e expedições
militares do governo.
 Até hoje a epopéia euclidiana é objeto de discussões e matéria de
Filmes de autores nacionais e internacionais
 A Luta - O absurdo de um massacre que
começou por um motivo tolo - Antônio
Conselheiro reclamando um estoque de
madeira não entregue. No final, foi apenas
um massacre violento onde estavam todos
errados e o lado mais fraco resistiu até o
fim com seus derradeiros defensores - um
velho, dois adultos e uma criança.
A TERRA
"Antônio Conselheiro chegou aqui fazendo muitos
milagres, todo mundo se incutindo com as graças
dele, achando que ele era um verdadeiro profeta de
Deus. Mas "deixa" que ele era revoltado contra a
República. Ele não queria a república, queria a
monarquia, o tempo dos reis da monarquia. Quando
achou-se com o povo do nordeste ao lado dele, ele
que se revoltou contra o governo. Aí o governo da
Bahia teve de pedir auxílio ao governo do Rio de
Janeiro, que mandou o canhão de guerra e o exército
de lá. Veio com um tal de Marechal Bittencourt, que foi
quem venceu Antônio Conselheiro."
Vitalício José dos Santos, romeiro de Monte Santo - nascido em 1936.
O HOMEM
Neste ambiente, surgiu Antônio Conselheiro,
que absorveu as crenças do seu meio. Fixou-se
em Canudos com seus seguidores, que
acreditavam na certeza de ir para o céu se
mortos em combate, defendendo uma causa
sagrada.
Não esqueça: A linguagem –
extraordinariamente elaborada, ornamental,
difícil, poética, barroca em suas antíteses, em
suas metáforas e em seus paradoxos – é o que
confere caráter literário ao texto.
 "O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não
tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do
litoral. A sua aparência, entretanto, no
primeiro lance de vista, revela o contrário(...).
É desgracioso, desengonçado, torto.
Hércules-Quasimodo (...) é o homem
permanentemente fatigado (...) Entretanto,
toda essa aparência de cansaço ilude (...) No
revés o homem transfigura-se . (...) e da
figura vulgar do tabaréu canhestro reponta,
inesperadamente, o aspecto dominador de
um titã acobreado e potente, num
desdobramento surpreendente de força e
agilidade extraordinárias."
Trecho do livro "Os Sertões".
Monteiro Lobato
Pré-Modernismo
• Escritor polêmico.
• Criticava o atraso do país, mas se
colocou contra o Modernismo.
• Criticado por preconceito.
•Escreveu literatura infantil e
literatura “para adulto”.
•Publicou o artigo “Paranóia ou
Mistificação?” criticando a exposição
modernista de Anita Malfatti.
Graça Aranha
Pré-Modernismo
Canaã: Romance de tese (ou de idéias
ou ainda romance-ensaio), centrado no
debate ideológico entre dois
imigrantes alemães, Milkau e Lentz,
recém chegados ao Espírito Santo. Há
uma discussão sobre o futuro da
sociedade brasileira, discussão esta
centrada nas idéias de clima e de raça.
A linguagem da obra tem certos
acentos impressionistas.
Simpatizou com o grupo Modernista de
São Paulo e apadrinhou a Semana de
Arte Moderna.
Augusto dos Anjos
Pré-Modernismo
• Poesia da solidão e da
decomposição humano-psicológica.
• Sincretismo: parnasianismo +
naturalismo + simbolismo.
Obra:
•Eu
CARACTERÍSTICAS
 Poesia com traços parnasianos, simbolistas e pré-
modernistas.
 Utilização frequente de termos científicos da
medicina e da biologia, de acordo com as tendências
naturalistas/evolucionistas vindas do século XIX.
 Temática da morte, nas formas mais
degradadas que ela pode apresentar: podridão
da carne, cadáveres fétidos, corpos
decompostos, vermes famintos e fedor de
cemitérios.
 Dominada pelo pessimismo schopenhauriano
niilismo, a poesia de Augusto dos Anjos
questiona a falta de sentido da existência e
verte um nojo amargo e desesperado pelo fim
inglório a que a natureza nos condena.
 A angústia diante da morte transforma-se numa
espécie de metafísica do horror: o homem não
passa de matéria que acaba, que entra em
putrefação e que depois desaparece.
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à
ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
I. Ao se definir como filho do carbono e do amoníaco, o eu lírico
desce ao limite inferior da materialidade biológica pois,
pensando em termos de átomos (carbono) e moléculas
(amoníaco), que são estudados pela Química, constata-se uma
dimensão onde não existe qualquer resquício de alma ou de
espírito.
II. O amoníaco, no soneto, é uma metáfora de alma, pois,
segundo o eu lírico, o homem é composto de corpo (carbono) e
alma (amoníaco) e, no fim da vida, o corpo (orgânico) acaba,
apodrece, enquanto a alma (inorgânica) mantém-se intacta.
III. O soneto principia descrevendo as origens da vida e termina
descrevendo o destino final do ser humano; retrata o ciclo da
vida e da morte, permeado de dor, de sofrimento e da presença
constante e ameaçadora da morte inevitável.
Está(ão) correta(s)
a) apenas II. b) apenas I e III. c) apenas III.
d) apenas II e III. e) apenas I e II.

 Versos Íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Budismo Moderno
Tome, Dr., esta tesoura, e... corte
Minha singularíssima pessoa.
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo o meu coração, depois da morte?!
Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptograma cápsula se esbroa
Ao contato de bronca destra forte!
Dissolva-se, portanto, minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo;
Mas o agregado abstrato das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo!
É um dos traços mais característicos do Pré-
Modernismo, época literária que abrange o início
do século XX:
a) ênfase dada a temas universais, em detrimento
dos nacionais;
b) o culto do subjetivismo, a ênfase dada ao
individualismo do autor;
c) a busca de motivos e temas bucólicos e pastoris
que denunciassem o crescimento vertiginoso das
cidades industrializadas;
d) a despreocupação de problemas referentes à
realidade cotidiana;
e) a problematização de nossa realidade social e
cultural.
Leia atentamente os enunciados abaixo a respeito da
produção literária brasileira considerada pré-modernista.
1) Trata-se de um período de transição, em que os
escritores, apesar de ainda guardarem traços das estéticas
realista, naturalista ou parnasiana, expressam um viés
crítico que será explorado pelos modernistas.
2) O nacionalismo pré-modernista identificava-se com o da
primeira geração romântica, em que autores como
Gonçalves Dias e José de Alencar idealizavam as origens e
a constituição do povo brasileiro.
3) Na poesia, Augusto dos Anjos foi uma das expressões
mais relevantes, representando uma poética de caráter
mais objetivo e concreto, como será, décadas após, a
produção de João Cabral de Melo Neto.
Está(ão) correta(s):
a) 1 e 2 apenas b) 3 apenas c) 1 apenas
d) 1, 2 e 3 e) 2 e 3 apenas
Assinale a alternativa correta a respeito da prosa brasileira dos
primeiros vinte anos do século XX.
a) Euclides da Cunha publicou em 1902 sua obra monumental,
Os Sertões, romance que narra a trajetória de uma família de
retirantes, vítima do flagelo da seca.
b) Nos seus romances, Lima Barreto enfocava a voz das
minorias sociais, num estilo livre que, aos olhos dos parnasianos,
não primava pela correção.
c) Monteiro Lobato preocupou-se com as condições sociais e
materiais do sertanejo, resultando disso a postura crítica
assumida pelo romancista.
d) Graça Aranha foi um dos artistas e intelectuais mais
respeitados da época em questão. Seu romance Canaã relata um
fato bíblico, opção muito elogiada pelos parnasianos de então.
e) Nas duas primeiras décadas do século XX, não houve nenhum
escritor que tenha ousado, pela literatura, confrontar o regime
republicano vigente na época.
É correto afirmar que Augusto dos Anjos foi o poeta do
a) Pessimismo aliado à ciência que acusava a degradação
humana mediante associações e comparações com
processos químicos e biológicos.
b) Cientificismo triunfante que, aliado à idéia de progresso,
marcou boa parte da lírica contemporânea aos primeiros
anos da República.
c) Pessimismo acusatório que denunciou o latifúndio e a
política oligárquica, reproduzindo na poesia as
preocupações e temas de Lima Barreto.
d) Esteticismo que depurava a forma de seus sonetos à
perfeição, sem jamais fazer concessões a temas
considerados prosaicos ou de mau gosto.
e) Cientificismo militante disposto a abranger temas como
o cálculo algébrico, a crítica literária e arquitetura para
retirar o caráter subjetivo da poesia.
Pré-Modernismo.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Pré-Modernismo.pptx

Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
Madeleine Marcelino
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
Cláudia Heloísa
 
Pre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasilPre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasil
Jose Arnaldo Silva
 
Revisão de literatura
Revisão de literaturaRevisão de literatura
Revisão de literaturaCrisBiagio
 
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
morgananogueira2
 
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
GabrielLessa19
 
Pré modernismo I
Pré modernismo IPré modernismo I
Pré modernismo I
Ana Karina Silva
 
Pré-Modernismo português
Pré-Modernismo portuguêsPré-Modernismo português
Pré-Modernismo portuguêssheilabeca
 
Pre modernismo português
Pre modernismo portuguêsPre modernismo português
Pre modernismo portuguêssheilabeca
 
Pre modernismo portugus cpia
Pre modernismo portugus   cpiaPre modernismo portugus   cpia
Pre modernismo portugus cpiasheilabeca
 
Pre-modernismo,Autores e os sertoes
Pre-modernismo,Autores e os sertoesPre-modernismo,Autores e os sertoes
Pre-modernismo,Autores e os sertoesThais Santos
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
ricardocarvalho992180
 
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinPré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinprofessorakarin2013
 
Pré-modernismo - Parte 1.ppt
Pré-modernismo - Parte 1.pptPré-modernismo - Parte 1.ppt
Pré-modernismo - Parte 1.ppt
ValdenirSilva15
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
patriciasofiacunha18
 
pré modernismo, principais autores br.pptx
pré modernismo, principais autores br.pptxpré modernismo, principais autores br.pptx
pré modernismo, principais autores br.pptx
almeidaluana280
 
Pré modernismo walbea
Pré   modernismo walbeaPré   modernismo walbea
Pré modernismo walbeaMiuria Goes
 

Semelhante a Pré-Modernismo.pptx (20)

Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Apostila pré modernismo
Apostila pré modernismoApostila pré modernismo
Apostila pré modernismo
 
Pre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasilPre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasil
 
Revisão de literatura
Revisão de literaturaRevisão de literatura
Revisão de literatura
 
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
|Introdução ao PRE-MODERNISMO - apresentação
 
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
 
Pré modernismo I
Pré modernismo IPré modernismo I
Pré modernismo I
 
Pre modernismo
Pre modernismo Pre modernismo
Pre modernismo
 
Pré-Modernismo português
Pré-Modernismo portuguêsPré-Modernismo português
Pré-Modernismo português
 
Pre modernismo português
Pre modernismo portuguêsPre modernismo português
Pre modernismo português
 
Pre modernismo portugus cpia
Pre modernismo portugus   cpiaPre modernismo portugus   cpia
Pre modernismo portugus cpia
 
Pre-modernismo,Autores e os sertoes
Pre-modernismo,Autores e os sertoesPre-modernismo,Autores e os sertoes
Pre-modernismo,Autores e os sertoes
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
O pre modernismo
O pre modernismoO pre modernismo
O pre modernismo
 
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinPré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
 
Pré-modernismo - Parte 1.ppt
Pré-modernismo - Parte 1.pptPré-modernismo - Parte 1.ppt
Pré-modernismo - Parte 1.ppt
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
pré modernismo, principais autores br.pptx
pré modernismo, principais autores br.pptxpré modernismo, principais autores br.pptx
pré modernismo, principais autores br.pptx
 
Pré modernismo walbea
Pré   modernismo walbeaPré   modernismo walbea
Pré modernismo walbea
 

Mais de RildeniceSantos

Policarpo Quaresma.pptx
Policarpo Quaresma.pptxPolicarpo Quaresma.pptx
Policarpo Quaresma.pptx
RildeniceSantos
 
SONETO-CAMÕES.ppt
SONETO-CAMÕES.pptSONETO-CAMÕES.ppt
SONETO-CAMÕES.ppt
RildeniceSantos
 
Lima _Barreto.pptx
Lima _Barreto.pptxLima _Barreto.pptx
Lima _Barreto.pptx
RildeniceSantos
 
BOM-CRIOULO (1).ppt
BOM-CRIOULO (1).pptBOM-CRIOULO (1).ppt
BOM-CRIOULO (1).ppt
RildeniceSantos
 
pós-impressionismo.pptx
pós-impressionismo.pptxpós-impressionismo.pptx
pós-impressionismo.pptx
RildeniceSantos
 
Romantismo.ppt
Romantismo.pptRomantismo.ppt
Romantismo.ppt
RildeniceSantos
 
O Cortiço.ppt
O Cortiço.pptO Cortiço.ppt
O Cortiço.ppt
RildeniceSantos
 
ARCADISMO.ppt
ARCADISMO.pptARCADISMO.ppt
ARCADISMO.ppt
RildeniceSantos
 
variedades_linguisticas.ppt
variedades_linguisticas.pptvariedades_linguisticas.ppt
variedades_linguisticas.ppt
RildeniceSantos
 
vidas-secas-16438 (1).ppt
vidas-secas-16438 (1).pptvidas-secas-16438 (1).ppt
vidas-secas-16438 (1).ppt
RildeniceSantos
 
INTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptxINTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptx
RildeniceSantos
 
INTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptxINTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptx
RildeniceSantos
 
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.pptVARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
RildeniceSantos
 
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptxABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
RildeniceSantos
 
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptxARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
RildeniceSantos
 
PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
PARNASIANISMO-AUTORES1.pptPARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
RildeniceSantos
 
O Cortiço.ppt
O Cortiço.pptO Cortiço.ppt
O Cortiço.ppt
RildeniceSantos
 
IMPRESSIONISMO.pptx
IMPRESSIONISMO.pptxIMPRESSIONISMO.pptx
IMPRESSIONISMO.pptx
RildeniceSantos
 
NEOPLASTICISMO.pptx
NEOPLASTICISMO.pptxNEOPLASTICISMO.pptx
NEOPLASTICISMO.pptx
RildeniceSantos
 
Apresentação 1.pptx
Apresentação 1.pptxApresentação 1.pptx
Apresentação 1.pptx
RildeniceSantos
 

Mais de RildeniceSantos (20)

Policarpo Quaresma.pptx
Policarpo Quaresma.pptxPolicarpo Quaresma.pptx
Policarpo Quaresma.pptx
 
SONETO-CAMÕES.ppt
SONETO-CAMÕES.pptSONETO-CAMÕES.ppt
SONETO-CAMÕES.ppt
 
Lima _Barreto.pptx
Lima _Barreto.pptxLima _Barreto.pptx
Lima _Barreto.pptx
 
BOM-CRIOULO (1).ppt
BOM-CRIOULO (1).pptBOM-CRIOULO (1).ppt
BOM-CRIOULO (1).ppt
 
pós-impressionismo.pptx
pós-impressionismo.pptxpós-impressionismo.pptx
pós-impressionismo.pptx
 
Romantismo.ppt
Romantismo.pptRomantismo.ppt
Romantismo.ppt
 
O Cortiço.ppt
O Cortiço.pptO Cortiço.ppt
O Cortiço.ppt
 
ARCADISMO.ppt
ARCADISMO.pptARCADISMO.ppt
ARCADISMO.ppt
 
variedades_linguisticas.ppt
variedades_linguisticas.pptvariedades_linguisticas.ppt
variedades_linguisticas.ppt
 
vidas-secas-16438 (1).ppt
vidas-secas-16438 (1).pptvidas-secas-16438 (1).ppt
vidas-secas-16438 (1).ppt
 
INTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptxINTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptx
 
INTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptxINTERTEXTUALIDADE.pptx
INTERTEXTUALIDADE.pptx
 
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.pptVARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS.ppt
 
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptxABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
ABSTRACIONISMO – A ARTE DA NÃO REPRESENTAÇÃO.pptx
 
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptxARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
ARTE BRASILEIRA SÉCULO XIX.pptx
 
PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
PARNASIANISMO-AUTORES1.pptPARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
PARNASIANISMO-AUTORES1.ppt
 
O Cortiço.ppt
O Cortiço.pptO Cortiço.ppt
O Cortiço.ppt
 
IMPRESSIONISMO.pptx
IMPRESSIONISMO.pptxIMPRESSIONISMO.pptx
IMPRESSIONISMO.pptx
 
NEOPLASTICISMO.pptx
NEOPLASTICISMO.pptxNEOPLASTICISMO.pptx
NEOPLASTICISMO.pptx
 
Apresentação 1.pptx
Apresentação 1.pptxApresentação 1.pptx
Apresentação 1.pptx
 

Último

Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e CardiovascularAnatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
PatrickMuniz8
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Centro Jacques Delors
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
RafaelNeves651350
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
LeandroTelesRocha2
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
jacctradutora
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
estermidiasaldanhada
 

Último (20)

Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e CardiovascularAnatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
Anatomia I - Aparelho Locomotor e Cardiovascular
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
 

Pré-Modernismo.pptx

  • 2. Vanguardas Européias Pré-Modernismo Localização: Não constitui uma escola literária, mas um período de transição para o modernismo. Realismo Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Pré- Modernismo 1902 Os Sertões Canaã 1922 Semana de Arte Moderna Modernismo
  • 3. Os estilos que marcaram o final do séc. XIX – Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo – ainda estavam no gosto do público Pré-Modernismo Um Período Sincrético Centelhas de renovação artística incendeiam o ambiente, que se prepara para a grande renovação de 1922.
  • 4. Nesse campo, misturam-se várias tendências: • A erudição conservadora de Rui Barbosa e Coelho Neto. •A literatura popular e suburbana de Lima Barreto. • A proposta modernizadora de Graça Aranha. • As manifestações polêmicas de Monteiro Lobato. • A erudição assombrosa de Euclides da Cunha. • A poesia escatológica de Augusto dos Anjos. Pré-Modernismo Um Período Sincrético
  • 5. No geral, o Pré-Modernismo é uma literatura de Crítica Social. Pré-Modernismo Uma Radiografia Crítica do Brasil Mostra o Brasil real, com seus Conflitos Político-Sociais. Desmistifica o romantismo e seu Nacionalismo Ufanista. Portanto, um Nacionalismo Crítico-Amargo. “Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrás das florestas, Com a água dos rios no meio, O Brasil está dormindo, coitado!” Carlos Drummond de Andrade
  • 6. Pré-Modernismo Que Brasil é este? É o Brasil desigual... Rural Urbano civilizado politizado refinado Anacrônico Brutalizado Fanatizado Tema de Euclides da Cunha
  • 7. Pré-Modernismo O Brasil Caipira anacrônico indefeso analfabeto Tema de Monteiro Lobato rude Urupês (Jeca Tatu) Cidades Mortas
  • 8. Pré-Modernismo O Brasil da Marginalização Urbana O negro O funcionário público Os alcoólatras Lima Barreto Subúrbio
  • 9. Pré-Modernismo Um País Oligárquico Rural São Paulo (interior) Aristocracia Urbana Minas Gerais São Paulo (capital) Rio de Janeiro
  • 10. Pré-Modernismo Brasil: Terra de Canaã Com a abolição da escravatura o Brasil passou a importar mão-de-obra estrangeira. Surgem os conflitos de adaptação e questões raciais. Graça Aranha: Canaã
  • 11. CARACTERÍSTICAS  RUPTURA COM O PASSADO  DENÚNCIA DA REALIDADE BRASILEIRA  REGIONALISMO  TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS  LIGAÇÃO COM FATOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
  • 12. Lima Barreto Pré-Modernismo Romances principais: •Recordações do Escrivão Isaías Caminha •Triste Fim de Policarpo Quaresma •Clara dos Anjos * Bruzundangas (crônica, sátira, alegoria) • Mestiço humilde • Nasceu e morreu no Rio de Janeiro • Funcionário público e jornalista • Envolveu-se no alcoolismo • Duas vezes recolhido ao hospício
  • 13. CARACTERÍSTICAS  Relatos neorrealistas, de estilo simples, mais ou menos desleixados na linguagem.  Valorização da vida suburbana e das camadas pobres do Rio de Janeiro  Caricatura dirigida aos poderosos da época (políticos e letrados, em especial)  Ironia corrosiva ao nacionalismo ufanista  Denúncia dos preconceitos sociais e de cor (o autor era mulato)
  • 14. TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA  Trata-se da história de um funcionário público de meia-idade locado no Arsenal de Guerra, no Rio de Janeiro. Patriota fanático, Quaresma cultiva um gosto exacerbado pelos temas nacionais que estuda com devoção. Tido pelos colegas de repartição e pelos vizinhos como tipo excêntrico e algo risível, ele só encontra respaldo e atenção para as suas idéias na sobrinha e no professor Ricardo Coração dos Outros, com quem pretendia aprender a tocar viola para reproduzir as modinhas que ele julgava serem a melhor e mais pura manifestação da música popular brasileira.  Seu fanatismo pela brasilidade o leva a dois extremos: estudar Tupi e propor, através de petição à Câmara dos Deputados, que esse idioma seja oficializado como língua brasileira.
  • 15.  Depois de lida a petição, o pobre Major é ridicularizado, cópias de sua petição são publicadas em todos os jornais, fazem sua caricatura e, como insistisse em seus ideais, é internado num hospício e lá permanece durante seis meses. Desgostoso, vende tudo quanto tem e se estabelece num sítio em Curuzu, a que dá o nome de “Sossego”. Lá, é perseguido pelo prefeito quando se nega a participar de uma imoralidade eleitoral. Traído, desta vez pela natureza – que assola seus animais com uma praga e suas plantações com saúvas - , Quaresma finalmente engaja-se ao lado de Floriano na Revolta da Armada.  Quando a Revolta é sufocada pelos homens do presidente Floriano, Quaresma estava se recuperando de um ferimento de guerra. Curado, ganha um cargo-gratificação como carcereiro dos prisioneiros de guerra feitos pelo Marechal. Ao ver o despotismo com que eram tratados, as condições subumanas de suas instalações e, sobretudo, as sumárias condenações ao fuzilamento, sem julgamento prévio, Quaresma não se contém e denuncia esse estado de coisas. É então condenado à morte sob a acusação irônica de ser um traidor da pátria. Nem mesmo as intervenções de sua sobrinha e de Ricardo Coração dos Outros lhe valeram.  Na verdade, o que Quaresma pretendeu foi reformar o Brasil de três maneiras diferentes: primeiro por meio da cultura, depois, da agricultura e finalmente da política.
  • 16. Euclides da Cunha Pré-Modernismo Obras: •Os Sertões •Peru Versus Bolívia •Contrastes e confrontos •À Margem da História • Engenheiro • Militar • Jornalista
  • 17. CARACTERÍSTICAS  Relato sobre a guerra de Canudos travada entre sertanejos fanáticos e soldados do exército;  A base fatual do relato são as reportagens que E.C. enviou para o jornal durante o confronto.  A obra se divide – de acordo com as teses deterministas que a delimitam (Taine: meio, raça e momento) em A terra – O homem – A luta.
  • 18. OS SERTÕES  Antônio Conselheiro, o líder de Canudos. Apresenta seu caráter, seu passado e relatos de como era a vida e os costumes de Canudos.  A TERRA- aspectos geográficos e físicos do Nordeste.  O HOMEM- Estuda e analisa o tipo humano da região,destacando a figura profética e lendária de Antonio Conselheiro.  A LUTA –narra a luta entre jagunços fanáticos e expedições militares do governo.  Até hoje a epopéia euclidiana é objeto de discussões e matéria de Filmes de autores nacionais e internacionais
  • 19.  A Luta - O absurdo de um massacre que começou por um motivo tolo - Antônio Conselheiro reclamando um estoque de madeira não entregue. No final, foi apenas um massacre violento onde estavam todos errados e o lado mais fraco resistiu até o fim com seus derradeiros defensores - um velho, dois adultos e uma criança.
  • 20. A TERRA "Antônio Conselheiro chegou aqui fazendo muitos milagres, todo mundo se incutindo com as graças dele, achando que ele era um verdadeiro profeta de Deus. Mas "deixa" que ele era revoltado contra a República. Ele não queria a república, queria a monarquia, o tempo dos reis da monarquia. Quando achou-se com o povo do nordeste ao lado dele, ele que se revoltou contra o governo. Aí o governo da Bahia teve de pedir auxílio ao governo do Rio de Janeiro, que mandou o canhão de guerra e o exército de lá. Veio com um tal de Marechal Bittencourt, que foi quem venceu Antônio Conselheiro." Vitalício José dos Santos, romeiro de Monte Santo - nascido em 1936.
  • 21. O HOMEM Neste ambiente, surgiu Antônio Conselheiro, que absorveu as crenças do seu meio. Fixou-se em Canudos com seus seguidores, que acreditavam na certeza de ir para o céu se mortos em combate, defendendo uma causa sagrada. Não esqueça: A linguagem – extraordinariamente elaborada, ornamental, difícil, poética, barroca em suas antíteses, em suas metáforas e em seus paradoxos – é o que confere caráter literário ao texto.
  • 22.  "O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência, entretanto, no primeiro lance de vista, revela o contrário(...). É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasimodo (...) é o homem permanentemente fatigado (...) Entretanto, toda essa aparência de cansaço ilude (...) No revés o homem transfigura-se . (...) e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias." Trecho do livro "Os Sertões".
  • 23. Monteiro Lobato Pré-Modernismo • Escritor polêmico. • Criticava o atraso do país, mas se colocou contra o Modernismo. • Criticado por preconceito. •Escreveu literatura infantil e literatura “para adulto”. •Publicou o artigo “Paranóia ou Mistificação?” criticando a exposição modernista de Anita Malfatti.
  • 24. Graça Aranha Pré-Modernismo Canaã: Romance de tese (ou de idéias ou ainda romance-ensaio), centrado no debate ideológico entre dois imigrantes alemães, Milkau e Lentz, recém chegados ao Espírito Santo. Há uma discussão sobre o futuro da sociedade brasileira, discussão esta centrada nas idéias de clima e de raça. A linguagem da obra tem certos acentos impressionistas. Simpatizou com o grupo Modernista de São Paulo e apadrinhou a Semana de Arte Moderna.
  • 25. Augusto dos Anjos Pré-Modernismo • Poesia da solidão e da decomposição humano-psicológica. • Sincretismo: parnasianismo + naturalismo + simbolismo. Obra: •Eu
  • 26. CARACTERÍSTICAS  Poesia com traços parnasianos, simbolistas e pré- modernistas.  Utilização frequente de termos científicos da medicina e da biologia, de acordo com as tendências naturalistas/evolucionistas vindas do século XIX.
  • 27.  Temática da morte, nas formas mais degradadas que ela pode apresentar: podridão da carne, cadáveres fétidos, corpos decompostos, vermes famintos e fedor de cemitérios.  Dominada pelo pessimismo schopenhauriano niilismo, a poesia de Augusto dos Anjos questiona a falta de sentido da existência e verte um nojo amargo e desesperado pelo fim inglório a que a natureza nos condena.  A angústia diante da morte transforma-se numa espécie de metafísica do horror: o homem não passa de matéria que acaba, que entra em putrefação e que depois desaparece.
  • 28.
  • 29. Psicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênesis da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme — este operário das ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!
  • 30. I. Ao se definir como filho do carbono e do amoníaco, o eu lírico desce ao limite inferior da materialidade biológica pois, pensando em termos de átomos (carbono) e moléculas (amoníaco), que são estudados pela Química, constata-se uma dimensão onde não existe qualquer resquício de alma ou de espírito. II. O amoníaco, no soneto, é uma metáfora de alma, pois, segundo o eu lírico, o homem é composto de corpo (carbono) e alma (amoníaco) e, no fim da vida, o corpo (orgânico) acaba, apodrece, enquanto a alma (inorgânica) mantém-se intacta. III. O soneto principia descrevendo as origens da vida e termina descrevendo o destino final do ser humano; retrata o ciclo da vida e da morte, permeado de dor, de sofrimento e da presença constante e ameaçadora da morte inevitável. Está(ão) correta(s) a) apenas II. b) apenas I e III. c) apenas III. d) apenas II e III. e) apenas I e II. 
  • 31.  Versos Íntimos Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão - esta pantera - Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija! Budismo Moderno Tome, Dr., esta tesoura, e... corte Minha singularíssima pessoa. Que importa a mim que a bicharia roa Todo o meu coração, depois da morte?! Ah! Um urubu pousou na minha sorte! Também, das diatomáceas da lagoa A criptograma cápsula se esbroa Ao contato de bronca destra forte! Dissolva-se, portanto, minha vida Igualmente a uma célula caída Na aberração de um óvulo infecundo; Mas o agregado abstrato das saudades Fique batendo nas perpétuas grades Do último verso que eu fizer no mundo!
  • 32. É um dos traços mais característicos do Pré- Modernismo, época literária que abrange o início do século XX: a) ênfase dada a temas universais, em detrimento dos nacionais; b) o culto do subjetivismo, a ênfase dada ao individualismo do autor; c) a busca de motivos e temas bucólicos e pastoris que denunciassem o crescimento vertiginoso das cidades industrializadas; d) a despreocupação de problemas referentes à realidade cotidiana; e) a problematização de nossa realidade social e cultural.
  • 33. Leia atentamente os enunciados abaixo a respeito da produção literária brasileira considerada pré-modernista. 1) Trata-se de um período de transição, em que os escritores, apesar de ainda guardarem traços das estéticas realista, naturalista ou parnasiana, expressam um viés crítico que será explorado pelos modernistas. 2) O nacionalismo pré-modernista identificava-se com o da primeira geração romântica, em que autores como Gonçalves Dias e José de Alencar idealizavam as origens e a constituição do povo brasileiro. 3) Na poesia, Augusto dos Anjos foi uma das expressões mais relevantes, representando uma poética de caráter mais objetivo e concreto, como será, décadas após, a produção de João Cabral de Melo Neto. Está(ão) correta(s): a) 1 e 2 apenas b) 3 apenas c) 1 apenas d) 1, 2 e 3 e) 2 e 3 apenas
  • 34. Assinale a alternativa correta a respeito da prosa brasileira dos primeiros vinte anos do século XX. a) Euclides da Cunha publicou em 1902 sua obra monumental, Os Sertões, romance que narra a trajetória de uma família de retirantes, vítima do flagelo da seca. b) Nos seus romances, Lima Barreto enfocava a voz das minorias sociais, num estilo livre que, aos olhos dos parnasianos, não primava pela correção. c) Monteiro Lobato preocupou-se com as condições sociais e materiais do sertanejo, resultando disso a postura crítica assumida pelo romancista. d) Graça Aranha foi um dos artistas e intelectuais mais respeitados da época em questão. Seu romance Canaã relata um fato bíblico, opção muito elogiada pelos parnasianos de então. e) Nas duas primeiras décadas do século XX, não houve nenhum escritor que tenha ousado, pela literatura, confrontar o regime republicano vigente na época.
  • 35. É correto afirmar que Augusto dos Anjos foi o poeta do a) Pessimismo aliado à ciência que acusava a degradação humana mediante associações e comparações com processos químicos e biológicos. b) Cientificismo triunfante que, aliado à idéia de progresso, marcou boa parte da lírica contemporânea aos primeiros anos da República. c) Pessimismo acusatório que denunciou o latifúndio e a política oligárquica, reproduzindo na poesia as preocupações e temas de Lima Barreto. d) Esteticismo que depurava a forma de seus sonetos à perfeição, sem jamais fazer concessões a temas considerados prosaicos ou de mau gosto. e) Cientificismo militante disposto a abranger temas como o cálculo algébrico, a crítica literária e arquitetura para retirar o caráter subjetivo da poesia.