Cap. 4 – PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
1. Qual é o objetivo da nossa existência? O que você acha que veio fazer nesta vida?
2. O que é necessário adquirir para nos tornarmos perfeitos?
https://www.youtube.com/watch?v=LOLwYiO6iR0 – Alberto Almeida
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I – Da Reencarnação
166. A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea como acaba de
depurar-se?
— Submetendo-se à prova de uma nova existência.
166 – a) Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como
Espírito?
— Ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita
da prova da vida corpórea.
166 – b) A alma tem muitas existências corpóreas?
— Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter-
vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo.
166 – c) Parece resultar, desse princípio, que após ter deixado o corpo a alma
outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se
deve entender?
— É evidente.
167. Qual a finalidade da reencarnação?
— Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?
168. O número das existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna
perpetuamente?
— A cada nova existência o Espírito dá um passo na sendo do progresso: quando se
despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.
169. O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?
— Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as
encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.
170. Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação?
— Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.
II – Justiça da Reencarnação
171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?
Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir:
bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A
razão não diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna
daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os
homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que
encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.
Vamos refletir:
1. Qual é o objetivo da nossa existência?
R – Evoluir
2 - O que você acha que veio fazer nesta vida?
Amar mais / Chance para aprender e melhorar / Praticar o bem / Me tornar uma pessoa melhor/
2. O que é necessário adquirir para nos tornarmos perfeitos?
Amar ao próximo / corrigir os nossos erros do passado – perdoando.
Aprender a perdoar e amar! – aprender constantemente.
III – Encarnação nos Diferentes Mundos
172. Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?
— Não mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as
mais materiais e distanciadas da perfeição.
173. A cada nova existência corpórea a alma passa de um mundo a outro, ou pode viver muitas
vidas num mesmo globo?
—Pode reviver muitas vezes num mesmo globo, se não estiver bastante adiantada para passar a
mundo superior.
173 – a) Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?
— Certamente.
173 – b) Podemos voltar a ela depois de ter vivido em outros mundos?
— Seguramente; podeis ter já vivido noutros mundos bem como na Terra.
174. É uma necessidade reviver na Terra?
— Não. Mas, se não progredirdes, podeis ir para outro mundo que não seja melhor, e que pode
mesmo ser pior.
175. Há vantagem em voltar a viver na Terra?
— Nenhuma vantagem particular, a não ser que se venha em missão, pois então se progride,
como em qualquer outro mundo.
175 – a) Não seria melhor continuar como Espírito?
— Não, não! Ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é avançar para Deus.
176. Os Espíritos, depois de se haverem encarnado em outros mundos, podem
encarnar-se neste, sem jamais terem passado por aqui?
— Sim, como vós em outros globos. Todos os mundos são solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro.
176 – a) Assim, existem homens que estão na Terra pela primeira vez?
— Há muitos, e em diversos graus.
176 – b) Pode-se reconhecer, por um sinal qualquer, quando um Espírito se
encontra pela primeira vez na Terra?
— Isso não teria nenhuma utilidade.
177. Para chegar à perfeição e à felicidade suprema, que é o objetivo final de
todos os homens, o Espírito deve passar pela série de todos os mundos que
existem no Universo?
— Não, porque há muitos mundos que se encontram no mesmo grau e onde os Espíritos nada aprenderiam de novo.
177 a) Como então explicar a pluralidade de sua existência num mesmo globo?
— Eles podem ali se encontrar de cada vez, em posições bastante diferentes, que serão outras tantas ocasiões de
adquirir experiência.
178. Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente
inferior àquele em que já viveram?
— Sim, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso; e então aceitam com alegria as tribulações dessa
existência porque lhes fornecem um meio de se adiantarem.
178 – a) Isso não pode também acontecer como expiação, e Deus não pode
enviar os Espíritos rebeldes a mundo inferiores?
— Os Espíritos podem permanecer estacionários, mas nunca retrogradas; sua punição, pois, é a de não avançar e ter
recomeçar as existências mal empregadas, no meio que convém à sua natureza.
178 – b) Quais são os que devem recomeçar a mesma existência?
— Os que faliram em sua missão ou em suas provas.
179. Os seres que habitam cada mundo estão todos no mesmo grau de
perfeição?
— Não. É como na Terra: há os que estão mais ou menos adiantados.
180. Ao passar deste mundo para outro, o Espírito conserva a inteligência
que tinha aqui?
— Sem dúvida, pois a inteligência nunca se perde. Mas ele pode não dispor dos mesmos meios para
manifestá-la. Isso depende da sua superioridade e do estado do corpo que adquirir. (Ver influência do
organismo, item 367).
181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes
aos nossos?
— Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para
agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que
chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de
percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o
sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros anda sabem.
182. Podemos conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes
mundos?
— Nós, Espíritos, não podemos responder senão na medida do vosso grau de evolução. Quer
dizer que não devemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos estão em condições de
compreendê-las, e elas os perturbariam.
Comentário de Kardec:
À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste, aproxima-se igualmente da
natureza espírita. A matéria se torna menos densa, ele já não se arrasta penosamente pelo
solo, suas necessidades físicas são menos grosseiras, os seres vivos não têm mais
necessidade de se destruírem para se alimentar. O Espírito é mais livre e tem, para as coisas
distanciadas, percepções que desconhecemos: vê pelos olhos do corpo aquilo que só vemos
pelo pensamento.
A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados.
As paixões animais se enfraquecem, o egoísmo dá lugar ao sentimento fraternal. É assim
que, nos mundos superiores ao nosso, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias
não têm motivo, porque ninguém pensa em prejudicar o seu semelhante. A intuição do
futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não
lhes cause nenhuma apreensão: eles a recebem sem medo e como uma simples
transformação.
A duração da vida, nos diferentes mundos, parece proporcional ao seu grau de superioridade
física e moral, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, está menos
sujeito às vicissitudes que o desorganizam, quanto mais puro é o Espírito, menos sujeito às
paixões que o enfraquecem. Este é ainda um auxílio da providência, que deseja, assim, abreviar
os sofrimentos.
Transmigrações progressivas.
189. Desde o início de sua formação, goza o Espírito da
plenitude de suas faculdades?
“Não, pois que para o Espírito, como para o homem,
também há infância. Em sua origem, a vida do Espírito é
apenas instintiva. Ele mal tem consciência de si mesmo e
de seus atos. A inteligência só pouco a pouco se
desenvolve.”
190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnação?
“O da infância na vida corporal. A inteligência apenas
https://youtu.be/rPMobKVMtD4
Semelhanças físicas e morais
Parentesco, filiação.
Família ninguém se reúne por acaso no mesmo lar; nossas relações de parentesco obedecem a
desígnios superiores.
Reencarnamos numa família ou para consolidar antigos laços de amizade ou para nos reajustarmos
com criaturas com quem contraímos débitos no passado.
No item 8, no capítulo XIV, do Evangelho Segundo o Espiritismo, os Espíritos superiores nos explicam
que pertencemos a duas espécies de famílias: “as famílias pelos laços espirituais, e as famílias pelos
laços corporais”
1 - As famílias espirituais são duráveis e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias
migrações da alma.
2 – As famílias materiais são frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se
dissolvem moralmente, já na existência atual.
Parentesco, filiação.
Questões LE
203. Transmitem os pais aos filhos uma parcela de suas almas, ou se limitam a lhes dar a vida animal a que, mais
tarde, outra alma vem adicionar a vida moral?
“Dão-lhes apenas a vida animal, pois que a alma é indivisível. Um pai obtuso pode ter filhos inteligentes e vice-versa.”
204. Uma vez que temos tido muitas existências, a nossa parentela vai além da que a existência atual nos criou?
“Não pode ser de outra maneira. A sucessão das existências corporais estabelece entre os Espíritos ligações que
remontam às vossas existências anteriores. Daí, muitas vezes, a simpatia que vem a existir entre vós e certos
Espíritos que vos parecem estranhos.”
205. A algumas pessoas a doutrina da reencarnação se afigura destruidora dos laços de família, com o fazê-los
anteriores à existência atual.
“Ela os distende; não os destrói. Fundando-se o parentesco em afeições anteriores, menos precários são os laços
existentes entre os membros de uma mesma família. Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no
vosso vizinho, ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a quem tenhais estado presos pelos laços da
consanguinidade.”
a) – Ela, no entanto, diminui a importância que alguns dão à genealogia, visto que qualquer pessoa pode ter tido
por pai um Espírito que haja pertencido a outra raça, ou que haja vivido em condição muito diversa.
“É exato; mas essa importância assenta no orgulho. Os títulos, a categoria social, a riqueza, eis o que esses tais
veneram nos seus antepassados. Um, que coraria de contar como ascendente honrado sapateiro, orgulhar-se-ia
de descender de um gentil-homem devasso. Digam, porém, o que disserem, ou façam o que fizerem, não
obstarão a que as coisas sejam como são, que não foi consultando-lhes a vaidade que Deus formulou as leis da
natureza.”
206. Do fato de não haver filiação entre os Espíritos dos descendentes de uma mesma família, seguir-se-á que o
culto dos antepassados seja ridículo?
“De modo nenhum. Todo homem deve considerar-se ditoso por pertencer a uma família em que encarnaram
Espíritos elevados. Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos
que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes são atraídos para tal ou qual família pela
simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram. Mas, ficai certos de que os Espíritos dos vossos
antepassados não se honram com o culto que lhes tributais por orgulho. Em vós não se refletem os méritos de que
eles gozem, senão na medida dos esforços que empregais por seguir os bons exemplos que vos deram. Somente
nestas condições lhes é grata e até mesmo útil a lembrança que deles guardais.”
O espírita sabe que toda família tem origem no plano espiritual e que a união de seus membros na Terra tem a
finalidade de fazer com que todos eles progridam. Por isso, devemos procurar cultivar atenção e carinho para com
todos, esforçando-nos por vencer as dificuldades de relacionamento que surjam durante o período de convivência.
1.Assim, devemos viver no grupo familiar, respeitando as individualidades, os direitos de cada pessoa e observando,
acima de tudo, a responsabilidade que nos cabe na alegria e felicidade desse grupo.”
Por mais problemático que seja o nosso convívio com alguns dos nossos familiares mais difíceis, deveremos ter
com eles, a mesma generosidade e compreensão, que temos com os outros, na certeza de que a Leis de Deus não
nos une sem uma causa justa, e essa convivência é para nós necessária e positiva na aprendizagem da vida em
busca da nossa perfeição moral.
Vivemos tempos de transição que se caracterizam pelo desprezo aos valores da afeição e compromisso.
Porém, como conhecedor da reencarnação e da evolução, o espírita deve guardar consigo todos esses preciosos
bens: o amor, o respeito e a solidariedade, que, recomendados para o próximo em geral, são muito mais
significativos quando aplicados ao ambiente familiar.
O jovem, mesmo que veja surgirem si os sinais da maturidade, continua devendo àqueles que lhe deram a
vida as obrigações e atenções que o sentimento filial contém.
“Fazer ao próximo aquilo que gostaria que lhe fizessem deve ser o lema de quem procura ter conduta espírita,
lembrando ainda que o esforço empregado na conquista dos valores, que promoverão sua evolução espiritual,
contribuirá na certa para o progresso da sociedade em que vive.”
A obediência aos pais, longe de constituir um sinal de fraqueza e dependência, significa o reconhecimento
do quanto ainda temos que aprender para conduzirmos, nós mesmos, nossas próprias vidas. Constitui também uma
prova de valorização da experiência daqueles que se responsabilizam por nós, que nos preparam para nossas
próprias lutas.
Disciplina é a observância de normas e preceitos necessários à harmonia íntima e social; garante o melhor
aproveitamento do tempo e dos recursos disponíveis, acelerando o progresso individual e garantindo, dessa forma, o
bem-estar junto às pessoas com as quais convive. A disciplina evita a rebeldia.
Reflexão
A minha família, Senhor, é um pequeno jardim planta do entre as
tribulações do mundo e onde colho, diariamente, as flores da alegria e as
bênçãos do refazimento.
(Uma Estrofe da Oração da Família)
Fonte: Conduta Espírita e Vivência Evangélica.FEB
Semelhanças físicas e morais
207. Os pais transmitem muitas vezes a seus filhos a semelhança física. Eles também lhes
transmitem alguma semelhança moral?
Não, uma vez que têm almas ou Espíritos diferentes. O corpo procede do corpo, mas o
Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças há apenas
consanguinidade.
a) De onde vêm as semelhanças morais que existem algumas vezes entre os pais e filhos?
São Espíritos simpáticos atraídos pela semelhança de suas tendências.
Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro
corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para
fazê-lo progredir. - A parentela corporal e a parentela espiritual - Allan Kardec – O evangelho segundo
o espiritismo - capítulo 14, item 8 e 9.
208. Nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste?
“Ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir
para o progresso uns dos outros. Pois bem: os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus
filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu
desempenho.”
209. Por que é que de pais bons e virtuosos nascem filhos de natureza perversa? Por outra: por que é
que as boas qualidades dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um Espírito bom para lhes animar o
filho?
“Um mau Espírito pode pedir que lhe sejam dados bons pais, na esperança de que seus conselhos o
encaminhem por melhor senda, e muitas vezes Deus lhe concede o que deseja.”
Missão dos Pais Ó espíritas! compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei
que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos
dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que
vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a comprirdes. - Santo Agostinho
(Paris, 1862.). Allan Kardec – O evangelho segundo o espiritismo - capítulo XIV, item 9.
211. Donde deriva a semelhança de caráter que muitas vezes existe entre dois irmãos, mormente se
gêmeos?
“São Espíritos simpáticos que se aproximam por similitude de sentimentos e se sentem felizes por estar
juntos.”
213. Pois que nos gêmeos os Espíritos encarnam por simpatia, donde provém a aversão que às vezes se
nota entre eles?
“Não é de regra que sejam simpáticos os Espíritos dos gêmeos. Acontece também que Espíritos maus
entendam de lutar juntos no palco da vida.”
214. Que se deve pensar dessas histórias de crianças que lutam no seio materno?
“Alegorias! Para significarem quão inveterado era o ódio que reciprocamente se votavam, figuram-no a se
fazer sentir antes do nascimento delas. Em geral, não levais muito em conta as imagens poéticas.”
Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua
existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam
do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do
gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes
profundas. - Santo Agostinho (Paris, 1862.). Allan Kardec – O evangelho segundo o
espiritismo - capítulo XIV, item 9.
A pluralidade das existencias.

A pluralidade das existencias.

  • 1.
    Cap. 4 –PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS 1. Qual é o objetivo da nossa existência? O que você acha que veio fazer nesta vida? 2. O que é necessário adquirir para nos tornarmos perfeitos? https://www.youtube.com/watch?v=LOLwYiO6iR0 – Alberto Almeida .
  • 2.
    I – DaReencarnação 166. A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea como acaba de depurar-se? — Submetendo-se à prova de uma nova existência. 166 – a) Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como Espírito? — Ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita da prova da vida corpórea. 166 – b) A alma tem muitas existências corpóreas? — Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter- vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo. 166 – c) Parece resultar, desse princípio, que após ter deixado o corpo a alma outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender? — É evidente.
  • 3.
    167. Qual afinalidade da reencarnação? — Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça? 168. O número das existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente? — A cada nova existência o Espírito dá um passo na sendo do progresso: quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea. 169. O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos? — Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito. 170. Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação? — Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.
  • 4.
    II – Justiçada Reencarnação 171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação? Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.
  • 5.
    Vamos refletir: 1. Qualé o objetivo da nossa existência? R – Evoluir 2 - O que você acha que veio fazer nesta vida? Amar mais / Chance para aprender e melhorar / Praticar o bem / Me tornar uma pessoa melhor/ 2. O que é necessário adquirir para nos tornarmos perfeitos? Amar ao próximo / corrigir os nossos erros do passado – perdoando. Aprender a perdoar e amar! – aprender constantemente.
  • 9.
    III – Encarnaçãonos Diferentes Mundos 172. Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra? — Não mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição. 173. A cada nova existência corpórea a alma passa de um mundo a outro, ou pode viver muitas vidas num mesmo globo? —Pode reviver muitas vezes num mesmo globo, se não estiver bastante adiantada para passar a mundo superior. 173 – a) Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra? — Certamente. 173 – b) Podemos voltar a ela depois de ter vivido em outros mundos? — Seguramente; podeis ter já vivido noutros mundos bem como na Terra. 174. É uma necessidade reviver na Terra? — Não. Mas, se não progredirdes, podeis ir para outro mundo que não seja melhor, e que pode mesmo ser pior.
  • 10.
    175. Há vantagemem voltar a viver na Terra? — Nenhuma vantagem particular, a não ser que se venha em missão, pois então se progride, como em qualquer outro mundo. 175 – a) Não seria melhor continuar como Espírito? — Não, não! Ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é avançar para Deus. 176. Os Espíritos, depois de se haverem encarnado em outros mundos, podem encarnar-se neste, sem jamais terem passado por aqui? — Sim, como vós em outros globos. Todos os mundos são solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro. 176 – a) Assim, existem homens que estão na Terra pela primeira vez? — Há muitos, e em diversos graus. 176 – b) Pode-se reconhecer, por um sinal qualquer, quando um Espírito se encontra pela primeira vez na Terra? — Isso não teria nenhuma utilidade.
  • 11.
    177. Para chegarà perfeição e à felicidade suprema, que é o objetivo final de todos os homens, o Espírito deve passar pela série de todos os mundos que existem no Universo? — Não, porque há muitos mundos que se encontram no mesmo grau e onde os Espíritos nada aprenderiam de novo. 177 a) Como então explicar a pluralidade de sua existência num mesmo globo? — Eles podem ali se encontrar de cada vez, em posições bastante diferentes, que serão outras tantas ocasiões de adquirir experiência. 178. Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram? — Sim, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso; e então aceitam com alegria as tribulações dessa existência porque lhes fornecem um meio de se adiantarem. 178 – a) Isso não pode também acontecer como expiação, e Deus não pode enviar os Espíritos rebeldes a mundo inferiores? — Os Espíritos podem permanecer estacionários, mas nunca retrogradas; sua punição, pois, é a de não avançar e ter recomeçar as existências mal empregadas, no meio que convém à sua natureza. 178 – b) Quais são os que devem recomeçar a mesma existência? — Os que faliram em sua missão ou em suas provas.
  • 12.
    179. Os seresque habitam cada mundo estão todos no mesmo grau de perfeição? — Não. É como na Terra: há os que estão mais ou menos adiantados. 180. Ao passar deste mundo para outro, o Espírito conserva a inteligência que tinha aqui? — Sem dúvida, pois a inteligência nunca se perde. Mas ele pode não dispor dos mesmos meios para manifestá-la. Isso depende da sua superioridade e do estado do corpo que adquirir. (Ver influência do organismo, item 367). 181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos? — Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros anda sabem. 182. Podemos conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos? — Nós, Espíritos, não podemos responder senão na medida do vosso grau de evolução. Quer dizer que não devemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos estão em condições de compreendê-las, e elas os perturbariam.
  • 13.
    Comentário de Kardec: Àmedida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste, aproxima-se igualmente da natureza espírita. A matéria se torna menos densa, ele já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidades físicas são menos grosseiras, os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem para se alimentar. O Espírito é mais livre e tem, para as coisas distanciadas, percepções que desconhecemos: vê pelos olhos do corpo aquilo que só vemos pelo pensamento. A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados. As paixões animais se enfraquecem, o egoísmo dá lugar ao sentimento fraternal. É assim que, nos mundos superiores ao nosso, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em prejudicar o seu semelhante. A intuição do futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão: eles a recebem sem medo e como uma simples transformação.
  • 14.
    A duração davida, nos diferentes mundos, parece proporcional ao seu grau de superioridade física e moral, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, está menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam, quanto mais puro é o Espírito, menos sujeito às paixões que o enfraquecem. Este é ainda um auxílio da providência, que deseja, assim, abreviar os sofrimentos.
  • 15.
    Transmigrações progressivas. 189. Desdeo início de sua formação, goza o Espírito da plenitude de suas faculdades? “Não, pois que para o Espírito, como para o homem, também há infância. Em sua origem, a vida do Espírito é apenas instintiva. Ele mal tem consciência de si mesmo e de seus atos. A inteligência só pouco a pouco se desenvolve.” 190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnação? “O da infância na vida corporal. A inteligência apenas
  • 16.
  • 18.
    Parentesco, filiação. Família ninguémse reúne por acaso no mesmo lar; nossas relações de parentesco obedecem a desígnios superiores. Reencarnamos numa família ou para consolidar antigos laços de amizade ou para nos reajustarmos com criaturas com quem contraímos débitos no passado. No item 8, no capítulo XIV, do Evangelho Segundo o Espiritismo, os Espíritos superiores nos explicam que pertencemos a duas espécies de famílias: “as famílias pelos laços espirituais, e as famílias pelos laços corporais” 1 - As famílias espirituais são duráveis e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma. 2 – As famílias materiais são frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual.
  • 19.
    Parentesco, filiação. Questões LE 203.Transmitem os pais aos filhos uma parcela de suas almas, ou se limitam a lhes dar a vida animal a que, mais tarde, outra alma vem adicionar a vida moral? “Dão-lhes apenas a vida animal, pois que a alma é indivisível. Um pai obtuso pode ter filhos inteligentes e vice-versa.” 204. Uma vez que temos tido muitas existências, a nossa parentela vai além da que a existência atual nos criou? “Não pode ser de outra maneira. A sucessão das existências corporais estabelece entre os Espíritos ligações que remontam às vossas existências anteriores. Daí, muitas vezes, a simpatia que vem a existir entre vós e certos Espíritos que vos parecem estranhos.” 205. A algumas pessoas a doutrina da reencarnação se afigura destruidora dos laços de família, com o fazê-los anteriores à existência atual. “Ela os distende; não os destrói. Fundando-se o parentesco em afeições anteriores, menos precários são os laços existentes entre os membros de uma mesma família. Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no vosso vizinho, ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a quem tenhais estado presos pelos laços da consanguinidade.”
  • 20.
    a) – Ela,no entanto, diminui a importância que alguns dão à genealogia, visto que qualquer pessoa pode ter tido por pai um Espírito que haja pertencido a outra raça, ou que haja vivido em condição muito diversa. “É exato; mas essa importância assenta no orgulho. Os títulos, a categoria social, a riqueza, eis o que esses tais veneram nos seus antepassados. Um, que coraria de contar como ascendente honrado sapateiro, orgulhar-se-ia de descender de um gentil-homem devasso. Digam, porém, o que disserem, ou façam o que fizerem, não obstarão a que as coisas sejam como são, que não foi consultando-lhes a vaidade que Deus formulou as leis da natureza.” 206. Do fato de não haver filiação entre os Espíritos dos descendentes de uma mesma família, seguir-se-á que o culto dos antepassados seja ridículo? “De modo nenhum. Todo homem deve considerar-se ditoso por pertencer a uma família em que encarnaram Espíritos elevados. Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes são atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram. Mas, ficai certos de que os Espíritos dos vossos antepassados não se honram com o culto que lhes tributais por orgulho. Em vós não se refletem os méritos de que eles gozem, senão na medida dos esforços que empregais por seguir os bons exemplos que vos deram. Somente nestas condições lhes é grata e até mesmo útil a lembrança que deles guardais.”
  • 21.
    O espírita sabeque toda família tem origem no plano espiritual e que a união de seus membros na Terra tem a finalidade de fazer com que todos eles progridam. Por isso, devemos procurar cultivar atenção e carinho para com todos, esforçando-nos por vencer as dificuldades de relacionamento que surjam durante o período de convivência. 1.Assim, devemos viver no grupo familiar, respeitando as individualidades, os direitos de cada pessoa e observando, acima de tudo, a responsabilidade que nos cabe na alegria e felicidade desse grupo.” Por mais problemático que seja o nosso convívio com alguns dos nossos familiares mais difíceis, deveremos ter com eles, a mesma generosidade e compreensão, que temos com os outros, na certeza de que a Leis de Deus não nos une sem uma causa justa, e essa convivência é para nós necessária e positiva na aprendizagem da vida em busca da nossa perfeição moral.
  • 22.
    Vivemos tempos detransição que se caracterizam pelo desprezo aos valores da afeição e compromisso. Porém, como conhecedor da reencarnação e da evolução, o espírita deve guardar consigo todos esses preciosos bens: o amor, o respeito e a solidariedade, que, recomendados para o próximo em geral, são muito mais significativos quando aplicados ao ambiente familiar. O jovem, mesmo que veja surgirem si os sinais da maturidade, continua devendo àqueles que lhe deram a vida as obrigações e atenções que o sentimento filial contém. “Fazer ao próximo aquilo que gostaria que lhe fizessem deve ser o lema de quem procura ter conduta espírita, lembrando ainda que o esforço empregado na conquista dos valores, que promoverão sua evolução espiritual, contribuirá na certa para o progresso da sociedade em que vive.”
  • 23.
    A obediência aospais, longe de constituir um sinal de fraqueza e dependência, significa o reconhecimento do quanto ainda temos que aprender para conduzirmos, nós mesmos, nossas próprias vidas. Constitui também uma prova de valorização da experiência daqueles que se responsabilizam por nós, que nos preparam para nossas próprias lutas. Disciplina é a observância de normas e preceitos necessários à harmonia íntima e social; garante o melhor aproveitamento do tempo e dos recursos disponíveis, acelerando o progresso individual e garantindo, dessa forma, o bem-estar junto às pessoas com as quais convive. A disciplina evita a rebeldia.
  • 24.
    Reflexão A minha família,Senhor, é um pequeno jardim planta do entre as tribulações do mundo e onde colho, diariamente, as flores da alegria e as bênçãos do refazimento. (Uma Estrofe da Oração da Família) Fonte: Conduta Espírita e Vivência Evangélica.FEB
  • 25.
    Semelhanças físicas emorais 207. Os pais transmitem muitas vezes a seus filhos a semelhança física. Eles também lhes transmitem alguma semelhança moral? Não, uma vez que têm almas ou Espíritos diferentes. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças há apenas consanguinidade. a) De onde vêm as semelhanças morais que existem algumas vezes entre os pais e filhos? São Espíritos simpáticos atraídos pela semelhança de suas tendências. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir. - A parentela corporal e a parentela espiritual - Allan Kardec – O evangelho segundo o espiritismo - capítulo 14, item 8 e 9.
  • 26.
    208. Nenhuma influênciaexercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste? “Ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem: os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” 209. Por que é que de pais bons e virtuosos nascem filhos de natureza perversa? Por outra: por que é que as boas qualidades dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um Espírito bom para lhes animar o filho? “Um mau Espírito pode pedir que lhe sejam dados bons pais, na esperança de que seus conselhos o encaminhem por melhor senda, e muitas vezes Deus lhe concede o que deseja.” Missão dos Pais Ó espíritas! compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a comprirdes. - Santo Agostinho (Paris, 1862.). Allan Kardec – O evangelho segundo o espiritismo - capítulo XIV, item 9.
  • 27.
    211. Donde derivaa semelhança de caráter que muitas vezes existe entre dois irmãos, mormente se gêmeos? “São Espíritos simpáticos que se aproximam por similitude de sentimentos e se sentem felizes por estar juntos.” 213. Pois que nos gêmeos os Espíritos encarnam por simpatia, donde provém a aversão que às vezes se nota entre eles? “Não é de regra que sejam simpáticos os Espíritos dos gêmeos. Acontece também que Espíritos maus entendam de lutar juntos no palco da vida.” 214. Que se deve pensar dessas histórias de crianças que lutam no seio materno? “Alegorias! Para significarem quão inveterado era o ódio que reciprocamente se votavam, figuram-no a se fazer sentir antes do nascimento delas. Em geral, não levais muito em conta as imagens poéticas.”
  • 28.
    Desde pequenina, acriança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas. - Santo Agostinho (Paris, 1862.). Allan Kardec – O evangelho segundo o espiritismo - capítulo XIV, item 9.