SlideShare uma empresa Scribd logo
Idade Relativa e Idade Absoluta A medida do tempo e a idade da Terra
O conceito medieval da idade da Terra.   Publicado na Crónica de Cooper, Londres, 1560.
A Estratigrafia  é uma ciência que estuda e interpreta os processos geológicos registados nas camadas sedimentares estratificadas, que vão permitir a sua correlação e ordenação temporal. A Estratigrafia  pode ser dividida em diferentes ramos, dos quais se destacam: —  A Litostratigrafia  — que estuda as rochas estratificadas relativamente à sua forma geométrica, à sua composição Litotógica, às relações entre estratos e à sua génese; —  A biostratigrafia  — que estuda a distribuição temporal dos fósseis através do registo estratigráfico; —  A cronostratigrafia  — que estabelece a idade das unidades estratigráficas procurando construir uma escala estratigráfica de valor mundial; —  A magnetostratigrafia  — que estabelece uma escala de mudanças do campo magnético terrestre ao longo da história da Terra.
Unidades litostratigráficas Formação  é a unidade fundamental na nomenclatura estratigráfica formal. Caracteriza-se por um corpo de rochas identificado pelas suas características líticas e sua posição estratigráfica. Ela deve ser mapeável em superfície ou em subsuperfície.  Membro  é a unidade litostratigráfica formal imediatamente abaixo da formação, tendo sempre que fazer parte de uma formação. Caracteriza-se por apresentar aspectos litológicos próprios que podem ser individualizados das partes adjacentes da formação. Uma formação não necessita ser totalmente dividida em membros.  Camada  é a unidade formal de menor hierarquia da nomenclatura estratigráfica. Espessura e mapeabilidade não são consideradas para sua individualização, podendo variar de centímetros a metros.
Unidades litostratigráficas Grupo  é a unidade formal de categoria imediatamente superior à formação. O grupo deve ser formado por duas ou mais formações. As formações que compõem um grupo não necessitam de ser as mesmas em toda a sua área de ocorrência.  Supergrupo  é formado pela associação de vários grupos que apresentem características litoestratigráficas inter-relacionáveis.  Subgrupo  é a unidade litoestratigráfica que inclui apenas algumas das formações de um grupo.
 
 
Princípio da Sobreposição de Estratos (Nicolaus Steno 1689)   Numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base.
Discordâncias
Princípio dos Fragmentos Inclusos (Hutton 1792)   Este princípio de datação relativa diz que os fragmentos de rochas inclusas em corpos ígneos (intrusivos ou não) são mais antigos que as rochas ígneas nas quais estão inclusos.
Princípio das Relações de Corte (Hutton 1792)   Segundo o princípio das relações de corte, uma rocha ígnea intrusiva ou falha que corte uma sequência de rochas é mais jovem que as rochas por ela cortadas.
Princípio da Identidade Paleontológica O Princípio da Identidade paleontológica diz que os grupos de fósseis (animais ou vegetais) ocorrem no registo geológico segundo uma ordem determinada e invariável, de modo que, se esta ordem é conhecida, é possível determinar a idade relativa entre camadas a partir de seu conteúdo fossilífero. Ou seja, estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma idade.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
2 - Ter distribuição geográfica tão ampla quanto possível.  A correlação estratigráfica entre camadas geológicas de áreas geográficas distintas é feita com base na comparação das associações fossilíferas, dos fósseis, presentes nessas mesmas camadas. Quanto mais ampla a distribuição geográfica dos fósseis de um dado táxone, mais ampla a área geográfica em que a correlação estratigráfica com base neles será possível.   3 - Existir em grande quantidade.  Para levar a cabo a correlação estratigráfica entre camadas geológicas localizadas em áreas distintas é necessário ter associações de fósseis (para comparar). Quanto mais abundantes forem os fósseis de um dado táxone (ou grupo biológico), mais fácil será encontrá-los e mais fácil será estabelecer a correlação.
4 - Apresentar características morfológicas distintivas.  Para usar os fósseis de um determinado táxone para datação relativa fina é necessário identificar esse fóssil até ao nível da espécie ou do género. Se os fósseis não apresentarem características morfológicas que os permitam distinguir de outros fósseis similares (correspondentes a grupos biológicos afins), então a sua identificação será pouco precisa e, consequentemente, a sua utilidade como indicador de idade diminuirá.    Eis alguns exemplos: Trilobites (artrópodes marinhos)  - Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Paleozóico, especialmente do Câmbrico-Ordovícico e, localmente, do Carbónico. Amonites (moluscos cefalópodes)  - Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas marinhas do Mesozóico, especialmente do Jurássico e do Cretácico.
Plantas pteridófilas (fetos e afins)  - Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas carboníferas do Paleozóico, do Carbónico e do Pérmico. Foraminíferos planctónicos (protozoários)  - Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Cenozóico. Os fósseis dos foraminíferos - muito pequenas dimensões - são estudados no âmbito da  Micropaleontologia. Braquiópodes (Filo Brachiopoda)  - Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Paleozóico. Rudistas (moluscos bivalves)  - Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas marinhas correspondendo a plataformas carbonatadas do Mesozóico, em particular do Cretácico.
 
Princípio da Identidade Paleontológica
Biozonas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ciclos de gelo-degelo ,[object Object],[object Object],[object Object]
Dendrocronologia ,[object Object]
Dendrocronologia ,[object Object]
Dendrocronologia ,[object Object]
Idade Radiométrica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Idade Radiométrica
[object Object]
Idade Radiométrica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Espectrómetro de massa
Escala do Tempo Geológico
Escala do Tempo Geológico ,[object Object]
 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

G5 a medida do tempo e a idade da terra (datação relativa)
G5   a medida do tempo e a idade da terra (datação relativa)G5   a medida do tempo e a idade da terra (datação relativa)
G5 a medida do tempo e a idade da terra (datação relativa)
Nuno Correia
 
9. DataçãO Relativa
9. DataçãO Relativa9. DataçãO Relativa
9. DataçãO Relativa
guestfa5e9
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
Claudia Martins
 
Ppt 5 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Ppt 5   A Medida Do Tempo E A Idade Da TerraPpt 5   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Ppt 5 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Nuno Correia
 
Princípios estratigráficos
Princípios estratigráficosPrincípios estratigráficos
Princípios estratigráficos
Catir
 
BioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafiaBioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafia
Rita Rainho
 
Correcção: ficha de revisões
Correcção: ficha de revisõesCorrecção: ficha de revisões
Correcção: ficha de revisões
Ana Castro
 
A medida do tempo e a idade da Terra
A medida do tempo e a idade da TerraA medida do tempo e a idade da Terra
A medida do tempo e a idade da Terra
Marta Espada
 
Ap 3 a medida do tg e a idade da terra
Ap 3   a medida do tg e a idade da terraAp 3   a medida do tg e a idade da terra
Ap 3 a medida do tg e a idade da terra
essg
 
Ppt 6 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Ppt 6   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)Ppt 6   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Ppt 6 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Nuno Correia
 
Fosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das RochasFosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das Rochas
Sérgio Luiz
 
Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológico
YagoVerling
 
A medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraA medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terra
Rita Pereira
 
Tabela cronostratigráfica
Tabela cronostratigráficaTabela cronostratigráfica
Tabela cronostratigráfica
Claudia Costa
 
Técnicas estratigráficas
Técnicas estratigráficasTécnicas estratigráficas
Técnicas estratigráficas
grupfcuan
 
Tema II - O Tempo Geológico e Métodos de Datação
Tema II -  O Tempo Geológico e Métodos de DataçãoTema II -  O Tempo Geológico e Métodos de Datação
Tema II - O Tempo Geológico e Métodos de Datação
Isabel Henriques
 
Tempo geologico
Tempo geologicoTempo geologico
Tempo geologico
anabela
 
Datação relativa
Datação relativaDatação relativa
Datação relativa
catiacsantos
 
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc091001 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
Teresa Monteiro
 
Estatigrafia
EstatigrafiaEstatigrafia
Estatigrafia
PublicaTUDO
 

Mais procurados (20)

G5 a medida do tempo e a idade da terra (datação relativa)
G5   a medida do tempo e a idade da terra (datação relativa)G5   a medida do tempo e a idade da terra (datação relativa)
G5 a medida do tempo e a idade da terra (datação relativa)
 
9. DataçãO Relativa
9. DataçãO Relativa9. DataçãO Relativa
9. DataçãO Relativa
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
 
Ppt 5 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Ppt 5   A Medida Do Tempo E A Idade Da TerraPpt 5   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Ppt 5 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
 
Princípios estratigráficos
Princípios estratigráficosPrincípios estratigráficos
Princípios estratigráficos
 
BioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafiaBioGeo11-princípios de estratigrafia
BioGeo11-princípios de estratigrafia
 
Correcção: ficha de revisões
Correcção: ficha de revisõesCorrecção: ficha de revisões
Correcção: ficha de revisões
 
A medida do tempo e a idade da Terra
A medida do tempo e a idade da TerraA medida do tempo e a idade da Terra
A medida do tempo e a idade da Terra
 
Ap 3 a medida do tg e a idade da terra
Ap 3   a medida do tg e a idade da terraAp 3   a medida do tg e a idade da terra
Ap 3 a medida do tg e a idade da terra
 
Ppt 6 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Ppt 6   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)Ppt 6   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Ppt 6 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
 
Fosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das RochasFosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das Rochas
 
Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológico
 
A medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraA medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terra
 
Tabela cronostratigráfica
Tabela cronostratigráficaTabela cronostratigráfica
Tabela cronostratigráfica
 
Técnicas estratigráficas
Técnicas estratigráficasTécnicas estratigráficas
Técnicas estratigráficas
 
Tema II - O Tempo Geológico e Métodos de Datação
Tema II -  O Tempo Geológico e Métodos de DataçãoTema II -  O Tempo Geológico e Métodos de Datação
Tema II - O Tempo Geológico e Métodos de Datação
 
Tempo geologico
Tempo geologicoTempo geologico
Tempo geologico
 
Datação relativa
Datação relativaDatação relativa
Datação relativa
 
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc091001 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
01 FormaçãO De SequêNcias De Estratos Tc0910
 
Estatigrafia
EstatigrafiaEstatigrafia
Estatigrafia
 

Semelhante a A medida do_tempo_e_a_idade_da_terra

Fosseis e Datação ras Rochas
Fosseis e Datação ras RochasFosseis e Datação ras Rochas
Fosseis e Datação ras Rochas
Sérgio Luiz
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
CarinaAmorim10
 
Datação
DataçãoDatação
Datação
Maria Carvalho
 
1740
17401740
1740
Pelo Siro
 
As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra… a partir de Marrocos
As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra… a partir de MarrocosAs rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra… a partir de Marrocos
As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra… a partir de Marrocos
Teresa Lacerda
 
Praia Carcavelos Alunos
Praia Carcavelos AlunosPraia Carcavelos Alunos
Praia Carcavelos Alunos
Ministério da Educação
 
A terra conta a sua história ii
A terra conta a sua história iiA terra conta a sua história ii
A terra conta a sua história ii
Bárbara Pereira
 
História da vida na terra
História da vida na terraHistória da vida na terra
História da vida na terra
Cláudia Moura
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
Mauro Sousa
 
Capitulo geologia camposgerais
Capitulo geologia camposgeraisCapitulo geologia camposgerais
Capitulo geologia camposgerais
Ana Vieira
 
Resumo 11º ano - rochas sedimentares
Resumo   11º ano - rochas sedimentaresResumo   11º ano - rochas sedimentares
Resumo 11º ano - rochas sedimentares
Hugo Martins
 
ciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.docciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.doc
carlotapontes2
 
temas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doctemas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doc
cliapinheiro4
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
Ideia de CN
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 ano
Diogo Batista
 
História da terra
História da terraHistória da terra
História da terra
novaisdias
 
Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e P...
Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e P...Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e P...
Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e P...
Teresa Lacerda
 
FóSseis Cristelo
FóSseis CristeloFóSseis Cristelo
FóSseis Cristelo
Tânia Reis
 
Ficha Formativa Bg10 1
Ficha Formativa Bg10 1Ficha Formativa Bg10 1
Ficha Formativa Bg10 1
guest638ae3a
 
Os fósseis
Os fósseisOs fósseis
Os fósseis
Mokida
 

Semelhante a A medida do_tempo_e_a_idade_da_terra (20)

Fosseis e Datação ras Rochas
Fosseis e Datação ras RochasFosseis e Datação ras Rochas
Fosseis e Datação ras Rochas
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
 
Datação
DataçãoDatação
Datação
 
1740
17401740
1740
 
As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra… a partir de Marrocos
As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra… a partir de MarrocosAs rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra… a partir de Marrocos
As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra… a partir de Marrocos
 
Praia Carcavelos Alunos
Praia Carcavelos AlunosPraia Carcavelos Alunos
Praia Carcavelos Alunos
 
A terra conta a sua história ii
A terra conta a sua história iiA terra conta a sua história ii
A terra conta a sua história ii
 
História da vida na terra
História da vida na terraHistória da vida na terra
História da vida na terra
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
Capitulo geologia camposgerais
Capitulo geologia camposgeraisCapitulo geologia camposgerais
Capitulo geologia camposgerais
 
Resumo 11º ano - rochas sedimentares
Resumo   11º ano - rochas sedimentaresResumo   11º ano - rochas sedimentares
Resumo 11º ano - rochas sedimentares
 
ciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.docciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.doc
 
temas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doctemas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doc
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 ano
 
História da terra
História da terraHistória da terra
História da terra
 
Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e P...
Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e P...Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e P...
Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e P...
 
FóSseis Cristelo
FóSseis CristeloFóSseis Cristelo
FóSseis Cristelo
 
Ficha Formativa Bg10 1
Ficha Formativa Bg10 1Ficha Formativa Bg10 1
Ficha Formativa Bg10 1
 
Os fósseis
Os fósseisOs fósseis
Os fósseis
 

Último

O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
DouglasMoraes54
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
joaresmonte3
 
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
fran0410
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
vinibolado86
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
ProfessoraTatianaT
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdfAULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
SthafaniHussin1
 
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAAPRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
karinenobre2033
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 

Último (20)

O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
O Profeta Jeremias - A Biografia de Jeremias.pptx4
 
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
 
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdfAULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
 
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAAPRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 

A medida do_tempo_e_a_idade_da_terra

  • 1. Idade Relativa e Idade Absoluta A medida do tempo e a idade da Terra
  • 2. O conceito medieval da idade da Terra. Publicado na Crónica de Cooper, Londres, 1560.
  • 3. A Estratigrafia é uma ciência que estuda e interpreta os processos geológicos registados nas camadas sedimentares estratificadas, que vão permitir a sua correlação e ordenação temporal. A Estratigrafia pode ser dividida em diferentes ramos, dos quais se destacam: — A Litostratigrafia — que estuda as rochas estratificadas relativamente à sua forma geométrica, à sua composição Litotógica, às relações entre estratos e à sua génese; — A biostratigrafia — que estuda a distribuição temporal dos fósseis através do registo estratigráfico; — A cronostratigrafia — que estabelece a idade das unidades estratigráficas procurando construir uma escala estratigráfica de valor mundial; — A magnetostratigrafia — que estabelece uma escala de mudanças do campo magnético terrestre ao longo da história da Terra.
  • 4. Unidades litostratigráficas Formação é a unidade fundamental na nomenclatura estratigráfica formal. Caracteriza-se por um corpo de rochas identificado pelas suas características líticas e sua posição estratigráfica. Ela deve ser mapeável em superfície ou em subsuperfície. Membro é a unidade litostratigráfica formal imediatamente abaixo da formação, tendo sempre que fazer parte de uma formação. Caracteriza-se por apresentar aspectos litológicos próprios que podem ser individualizados das partes adjacentes da formação. Uma formação não necessita ser totalmente dividida em membros. Camada é a unidade formal de menor hierarquia da nomenclatura estratigráfica. Espessura e mapeabilidade não são consideradas para sua individualização, podendo variar de centímetros a metros.
  • 5. Unidades litostratigráficas Grupo é a unidade formal de categoria imediatamente superior à formação. O grupo deve ser formado por duas ou mais formações. As formações que compõem um grupo não necessitam de ser as mesmas em toda a sua área de ocorrência. Supergrupo é formado pela associação de vários grupos que apresentem características litoestratigráficas inter-relacionáveis. Subgrupo é a unidade litoestratigráfica que inclui apenas algumas das formações de um grupo.
  • 6.  
  • 7.  
  • 8. Princípio da Sobreposição de Estratos (Nicolaus Steno 1689) Numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base.
  • 10. Princípio dos Fragmentos Inclusos (Hutton 1792) Este princípio de datação relativa diz que os fragmentos de rochas inclusas em corpos ígneos (intrusivos ou não) são mais antigos que as rochas ígneas nas quais estão inclusos.
  • 11. Princípio das Relações de Corte (Hutton 1792) Segundo o princípio das relações de corte, uma rocha ígnea intrusiva ou falha que corte uma sequência de rochas é mais jovem que as rochas por ela cortadas.
  • 12. Princípio da Identidade Paleontológica O Princípio da Identidade paleontológica diz que os grupos de fósseis (animais ou vegetais) ocorrem no registo geológico segundo uma ordem determinada e invariável, de modo que, se esta ordem é conhecida, é possível determinar a idade relativa entre camadas a partir de seu conteúdo fossilífero. Ou seja, estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma idade.
  • 13.
  • 14. 2 - Ter distribuição geográfica tão ampla quanto possível. A correlação estratigráfica entre camadas geológicas de áreas geográficas distintas é feita com base na comparação das associações fossilíferas, dos fósseis, presentes nessas mesmas camadas. Quanto mais ampla a distribuição geográfica dos fósseis de um dado táxone, mais ampla a área geográfica em que a correlação estratigráfica com base neles será possível.  3 - Existir em grande quantidade. Para levar a cabo a correlação estratigráfica entre camadas geológicas localizadas em áreas distintas é necessário ter associações de fósseis (para comparar). Quanto mais abundantes forem os fósseis de um dado táxone (ou grupo biológico), mais fácil será encontrá-los e mais fácil será estabelecer a correlação.
  • 15. 4 - Apresentar características morfológicas distintivas. Para usar os fósseis de um determinado táxone para datação relativa fina é necessário identificar esse fóssil até ao nível da espécie ou do género. Se os fósseis não apresentarem características morfológicas que os permitam distinguir de outros fósseis similares (correspondentes a grupos biológicos afins), então a sua identificação será pouco precisa e, consequentemente, a sua utilidade como indicador de idade diminuirá.   Eis alguns exemplos: Trilobites (artrópodes marinhos) - Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Paleozóico, especialmente do Câmbrico-Ordovícico e, localmente, do Carbónico. Amonites (moluscos cefalópodes) - Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas marinhas do Mesozóico, especialmente do Jurássico e do Cretácico.
  • 16. Plantas pteridófilas (fetos e afins) - Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas carboníferas do Paleozóico, do Carbónico e do Pérmico. Foraminíferos planctónicos (protozoários) - Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Cenozóico. Os fósseis dos foraminíferos - muito pequenas dimensões - são estudados no âmbito da  Micropaleontologia. Braquiópodes (Filo Brachiopoda) - Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Paleozóico. Rudistas (moluscos bivalves) - Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas marinhas correspondendo a plataformas carbonatadas do Mesozóico, em particular do Cretácico.
  • 17.  
  • 18. Princípio da Identidade Paleontológica
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 26.
  • 27.
  • 29. Escala do Tempo Geológico
  • 30.
  • 31.  

Notas do Editor

  1. Nos processos radioativos meia-vida ou período de semidesintegração de um radioisótopo é o tempo necessário para desintegrar a metade da massa deste isótopo, que pode ocorrer em segundos ou em bilhões de anos, dependendo do grau de instabilidade do radioisótopo. Ou seja, se tivermos 100kg de um material, cuja meia-vida é de 100 anos; depois desses 100 anos, teremos 50kg deste material. Mais 100 anos e teremos 25kg e assim sucessivamente.