Apostila de Estratigrafia Geral
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Prof. Alexandre Uhlein
Prof. Henri Dupont
Guilherme Labaki Suckau
Júlio Carlos Destro Sanglard
Apostila de Estratigrafia Geral
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Prof. Alexandre Uhlein
Prof. Henri Dupont
Guilherme Labaki Suckau
Júlio Carlos Destro Sanglard
7. O que são fósseis?
- São restos ou vestígios de seres vivos que
habitaram no passado no planeta Terra e que
ficaram preservados nos estratos das rochas sedimentares.
( são contemporâneos da génese da rocha
que o contém)
O organismo, ao morrer, cai sobre os
sedimentos, deixando impressas as
suas características estruturais externas
8. A idade relativa foi a primeira a ser utilizada.
Não dependente de conhecimentos tecnológicos.
Dependente da compreensão dos processos geológicos e do
seu registo.
Permite estabelecer a sucessão temporal das rochas numa
determinada região.
11. Condições vantajosas para a fossilização:
Existência de esqueleto
Habitat ser aquático
Abundância da espécie
Que informações o estudo dos
fósseis, nos pode fornecer:
Evolução dos seres vivos
Climas do passado
Idade geológica…
13. Que aspectos do passado da Terra os
fósseis nos permitem conhecer:
Fóssil de ictiossáurios: mostra que estes animais
habitaram em ambientes aquáticos.
Fóssil vegetal: evidenciando ambientes terrestres de florestas
pantanosas.
14. Fóssil de Idade: permitem determinar a idade dos
estratos.
São fósseis:
Viveram num período de tempo curto, pequena distribuição
estratigráfica;
com grande distribuição geográfica;
Existiam em grande quantidade.
Ex: Trilobites e Amonites
15. DATAÇÃO RELATIVA
Apoia-se na posição relativa
das formações rochosas e nos
fósseis que elas contêm.
Permite estabelecer a ordem
cronológica de uma
determinada sequência de
acontecimentos geológicos –
idade relativa, sem que se
utilizem unidades de tempo
(não se determina a idade em
M.a.).
16. Princípio da sobreposição dos
estratos
As rochas sedimentares dispõem-se, normalmente,
em ESTRATOS (camadas horizontais)
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17. Princípio da sobreposição dos
estratos
Numa sucessão de estratos não deformados,
os estratos mais antigos encontram-se por
baixo e os mais recentes sobre eles. ( Nicolau
Steno)
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18. Idade Relativa de Fósseis
contidos em diferentes
estratos
O fóssil A é mais recente que o fóssil B.
O fóssil B é mais recente que o fóssil C.
O fóssil C é o mais antigo de todos.
19. Principio da Identidade
Paleontológica
Estratos com o mesmo conteúdo fossilífero
apresentam a mesma idade e tiveram a sua
origem em ambientes semelhantes. Permite
relacionar estratos de lugar para lugar.
20. Princípio da identidade
paleontológica
1º - São estratos de diferentes regiões.
2º - Estratos que contém os mesmos
fósseis têm a mesma idade relativa.
21. DISCORDÂNCIA ESTRATIGRÁFICA:
ausência de camadas devido a erosão de camadas
ou ausência de sedimentação
Superfície de descontinuidade
Estrato que assenta sob uma superfície que foi erodida. Essa
superfície representa uma superfície de descontinuidade.
22. DISCORDÂNCIA ANGULAR:
Superfície de separação de duas séries de estratos em que
a série mais antiga perdeu a horizontalidade devido a
forças tectónicas. Esta designação evidência o ângulo
entre as duas séries sedimentares.
23. PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO DOS ESTRATOS Princípio da Identidade
Paleontológica
PERMITEM
PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO
DOS ESTRATOS
PERMITEM
FAZER A DATAÇÃO RELATIVA DAS ROCHAS
FAZER A DATAÇÃO RELATIVA DAS ROCHAS
ESTABELECER A ORDEM CRONOLÓGICA PELA QUAL OS ESTRATOS
SE FORMARAM NOS LUGARES ONDE SE ENCONTRAM (OU SEJA,
SABER QUAL É O MAIS ANTIGO E QUAL É O MAIS RECENTE).
24. Datação absoluta ou radiométrica
Permite determinar a idade (em M.a) das formações com
base no decaimento radioactivo dos isótopos contidos nos
minerais e nas rochas .
Os átomos iniciais de um isótopo
radioactivo são incorporados na
estrutura dos minerais no momento da
formação, são isótopos instáveis e
designam-se isótopos-pai (P). Os
átomos resultantes da desintegração
ocorre sempre no sentido de obtenção
de átomos-filhos mais estáveis,
verificando-se a libertação simultânea
de radioactividade e energia.
25. Tempo de semi-vida - é o tempo necessário para que metade
dos átomos pai se transforme em átomos filho. Admite-se que
cada átomo tem a sua própria constante de decaimento.