O documento discute a medição do tempo geológico e a idade da Terra. Ele explica como os geólogos usam princípios como a sobreposição de estratos e a identidade paleontológica para datar rochas de forma relativa, bem como métodos radiométricos para determinar idades absolutas. Além disso, destaca que a idade da Terra é de aproximadamente 4,6 bilhões de anos, com base em evidências como a datação de rochas canadenses com mais de 4,2 bilhões de anos.
Idade Relativa 1 Princípios de EstratigrafialTeresa Monteiro
Este documento descreve os princípios da datação relativa em geologia, que permite estabelecer a sucessão temporal das rochas de uma região sem fornecer datas absolutas. Explica que se baseia na observação dos estratos e nos princípios da horizontalidade original, sobreposição e identidade paleontológica para determinar quais rochas são mais antigas ou mais novas.
O documento descreve os dados que contribuem para os modelos da estrutura interna da Terra, incluindo pressão, temperatura e densidade. Explica como esses fatores variam com a profundidade e apresenta dois modelos principais: um físico baseado em propriedades e um geoquímico baseado na composição.
O documento apresenta informações sobre bibliografias utilizadas em uma aula sobre técnicas estratigráficas. Inclui títulos de livros e editoras de várias publicações sobre o tema. Também descreve princípios estratigráficos como horizontalidade original, sobreposição de estratos e continuidade lateral. Por fim, explica tipos de descontinuidades estratigráficas como discordâncias, paraconformidades e inconformidades.
O documento descreve o ciclo das rochas e conceitos fundamentais sobre minerais e rochas. Resume que as rochas são fragmentadas por agentes geológicos e convertidas em sedimentos, que formam novas rochas sedimentares ou são transformadas em rochas magmáticas ou metamórficas sob alta pressão e temperatura. Minerais são corpos sólidos naturais com estrutura cristalina e composição química definida.
I. O documento descreve dois supercontinentes anteriores à Pangeia: a Rodínia formou-se há cerca de 1000 milhões de anos através da colisão de placas continentais da Colúmbia, fragmentando-se no final do Pré-Câmbrico.
II. Pouco se sabe sobre a configuração exata e história geodinâmica da Rodínia devido à falta de dados sobre as posições das placas há tanto tempo atrás.
III. A reconstituição da Rodínia é importante para entender eventos climáticos e evol
Rochas metamórficas são rochas que sofreram alterações devido a elevadas temperaturas e pressões, transformando suas composições minerais e texturas. Existem dois tipos principais de metamorfismo: de contato, causado por intrusões magmáticas, e regional, causado por profundas pressões tectônicas. Exemplos comuns de rochas metamórficas incluem xistos, mármore, gneisse e ardósia.
1) As rochas carbonatadas contêm mais de 50% de carbonatos como calcita, aragonita e dolomita. 2) A precipitação de carbonato de cálcio depende de fatores como a concentração de íons, matéria orgânica, pressão e temperatura. 3) As rochas carbonatadas contêm elementos aloquímicos e ortoquímicos que indicam o ambiente sedimentar original como marinho, lacustre ou evaporítico.
Os três principais princípios estratigráficos são: 1) a horizontalidade dos estratos, 2) a sobreposição, onde estratos mais recentes sobrepõem-se aos mais antigos, e 3) a identidade paleontológica, onde dois estratos da mesma idade apresentam os mesmos fósseis.
Idade Relativa 1 Princípios de EstratigrafialTeresa Monteiro
Este documento descreve os princípios da datação relativa em geologia, que permite estabelecer a sucessão temporal das rochas de uma região sem fornecer datas absolutas. Explica que se baseia na observação dos estratos e nos princípios da horizontalidade original, sobreposição e identidade paleontológica para determinar quais rochas são mais antigas ou mais novas.
O documento descreve os dados que contribuem para os modelos da estrutura interna da Terra, incluindo pressão, temperatura e densidade. Explica como esses fatores variam com a profundidade e apresenta dois modelos principais: um físico baseado em propriedades e um geoquímico baseado na composição.
O documento apresenta informações sobre bibliografias utilizadas em uma aula sobre técnicas estratigráficas. Inclui títulos de livros e editoras de várias publicações sobre o tema. Também descreve princípios estratigráficos como horizontalidade original, sobreposição de estratos e continuidade lateral. Por fim, explica tipos de descontinuidades estratigráficas como discordâncias, paraconformidades e inconformidades.
O documento descreve o ciclo das rochas e conceitos fundamentais sobre minerais e rochas. Resume que as rochas são fragmentadas por agentes geológicos e convertidas em sedimentos, que formam novas rochas sedimentares ou são transformadas em rochas magmáticas ou metamórficas sob alta pressão e temperatura. Minerais são corpos sólidos naturais com estrutura cristalina e composição química definida.
I. O documento descreve dois supercontinentes anteriores à Pangeia: a Rodínia formou-se há cerca de 1000 milhões de anos através da colisão de placas continentais da Colúmbia, fragmentando-se no final do Pré-Câmbrico.
II. Pouco se sabe sobre a configuração exata e história geodinâmica da Rodínia devido à falta de dados sobre as posições das placas há tanto tempo atrás.
III. A reconstituição da Rodínia é importante para entender eventos climáticos e evol
Rochas metamórficas são rochas que sofreram alterações devido a elevadas temperaturas e pressões, transformando suas composições minerais e texturas. Existem dois tipos principais de metamorfismo: de contato, causado por intrusões magmáticas, e regional, causado por profundas pressões tectônicas. Exemplos comuns de rochas metamórficas incluem xistos, mármore, gneisse e ardósia.
1) As rochas carbonatadas contêm mais de 50% de carbonatos como calcita, aragonita e dolomita. 2) A precipitação de carbonato de cálcio depende de fatores como a concentração de íons, matéria orgânica, pressão e temperatura. 3) As rochas carbonatadas contêm elementos aloquímicos e ortoquímicos que indicam o ambiente sedimentar original como marinho, lacustre ou evaporítico.
Os três principais princípios estratigráficos são: 1) a horizontalidade dos estratos, 2) a sobreposição, onde estratos mais recentes sobrepõem-se aos mais antigos, e 3) a identidade paleontológica, onde dois estratos da mesma idade apresentam os mesmos fósseis.
A medida do tempo geológico e a idade da terraIsabel Lopes
O documento discute a evolução do entendimento da idade da Terra ao longo do tempo. Inicialmente, estimativas se baseavam na Bíblia ou em experimentos físicos, sugerindo idades entre alguns milhares a 74 mil anos. Geólogos como James Hutton observaram que os registros geológicos implicavam idades de milhões de anos. Lord Kelvin calculou 100 milhões de anos usando física. Descobertas sobre radioatividade permitiram datas entre 2,5 bilhões a 4,55 bilhões de anos, aproxim
O documento descreve os processos e fatores do metamorfismo, incluindo:
1) O metamorfismo envolve transformações químicas, mineralógicas e texturais sob pressão e temperatura elevadas.
2) Os principais fatores de metamorfismo são temperatura, tensões, fluidos e tempo.
3) O tipo de metamorfismo depende dos fatores envolvidos, podendo ser de contacto ou regional.
Este documento fornece informações sobre rochas sedimentares. Discute o ciclo das rochas, características de rochas sedimentares, processos de alteração de rochas e formação de estratos geológicos. Inclui questões sobre identificação de rochas, processos de formação, sequência estratigráfica e princípios geológicos.
Rochas magmáticas formam-se onde as condições de pressão e temperatura permitem a fusão parcial das rochas da crusta e manto superior, como em limites convergentes e divergentes de placas. Magmas são substâncias líquidas constituídas por misturas de rochas fundidas e gases em altas temperaturas. Cristalização fracionada e diferenciação gravítica durante o arrefecimento dos magmas levam à diferenciação química e formação de uma variedade de rochas magmáticas.
Este documento discute rochas metamórficas, formadas a partir de outras rochas sob novas condições termodinâmicas. Detalha os principais fatores que determinam o resultado do metamorfismo, incluindo temperatura, pressão, tempo, movimento mecânico e fluídos. Também descreve as alterações mineralógicas e de textura que ocorrem em rochas durante o metamorfismo e como identificar o ambiente em que uma rocha metamórfica se formou.
Tema II - O Tempo Geológico e Métodos de DataçãoIsabel Henriques
O documento discute vários métodos de datação geológica, incluindo litoestratigrafia, princípios estratigráficos, e datação radiométrica. Apresenta exemplos de como esses métodos podem ser usados para determinar a idade relativa e absoluta de rochas e eventos geológicos.
O documento discute os principais fatores e tipos de metamorfismo, assim como as principais rochas metamórficas. O metamorfismo ocorre devido a alterações nas condições de pressão e temperatura das rochas, levando à recristalização mineralógica. Os principais fatores de metamorfismo incluem calor, pressão, fluidos circulantes e tempo. Existem vários tipos de metamorfismo como regional, de contato e dinâmico.
O documento descreve os processos de intemperismo, que consistem na transformação das rochas em materiais mais estáveis sob diferentes condições físico-químicas. O intemperismo pode ocorrer por processos físicos, químicos e biológicos e depende de variáveis climáticas, propriedades dos materiais e variáveis locais. Os principais produtos do intemperismo são solutos e resíduos mineralógicos mais resistentes.
A diversidade de minerais é grande na natureza. Os minerais podem ser identificados por propriedades como cor, brilho, traço, clivagem ou fratura, dureza e propriedades específicas. Estas propriedades são consequência da composição e estrutura interna de cada mineral.
1. O documento discute estratigrafia, o estudo das rochas sedimentares considerando aspectos de deposição, empilhamento e idade.
2. Aborda a evolução da estratigrafia moderna, suas relações com outras disciplinas geológicas e aplicações práticas como prospecção de recursos naturais.
3. Revisa conceitos-chave como ambiente sedimentar, fácies, sistemas deposicionais e eventos de sedimentação.
O documento discute as rochas sedimentares, suas características e como elas se formam. Descreve os processos de sedimentogênese e diagênese e como as rochas sedimentares podem ser de origem detrítica, quimiogênica ou biogênica.
O documento descreve os processos de meteorização e erosão das rochas, assim como a formação de sedimentos e rochas sedimentares. A meteorização fragmenta as rochas através de processos físicos e químicos. A erosão transporta esses fragmentos, que podem ser depositados e cimentados, formando rochas sedimentares através da compactação, cimentação e recristalização durante a diagénese.
O documento descreve as etapas de formação das rochas sedimentares, incluindo sedimentogênese, diagênese e os tipos de sedimentos. Também aborda os processos de meteorização física e química que alteram as rochas e geram sedimentos.
Teste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperaçãoEstela Costa
O documento apresenta questões sobre a teoria da deriva continental de Wegener. Inclui argumentos utilizados por Wegener como as linhas de costa similares entre continentes e vestígios glaciais semelhantes. Também aborda os críticos da época e suas objeções à teoria, além de questões sobre a formação de placas tectônicas e cadeias montanhosas.
1) Rochas sedimentares formam-se perto da superfície terrestre e dispõem-se em estratos que podem conter fósseis.
2) Resultam da meteorização, erosão, transporte e sedimentação de fragmentos de rochas, podendo sofrer diagénese.
3) Incluem-se rochas detríticas como arenitos, rochas químicas como calcários e rochas biogénicas como carvão.
Este documento descreve os principais tipos de rochas sedimentares, incluindo:
1) Rochas detríticas como arenitos e argilitos, formadas a partir da compactação e cimentação de sedimentos como areia, silte e argila;
2) Rochas quimiogénicas como calcários, formadas pela precipitação de minerais como a calcite de águas enriquecidas quimicamente;
3) Evaporitos como halita e gesso, formados pela precipitação de sais dissolvidos em águas em processo de evaporação.
Este documento descreve os principais conceitos do mobilismo geológico, incluindo a teoria da deriva continental de Wegener, a tectónica de placas e as evidências que apoiam estas teorias, como a morfologia dos continentes, fósseis comuns em diferentes regiões e marcas de glaciação. Explica também como as correntes de convecção no manto impulsionam o movimento das placas tectónicas.
O documento discute a deformação de rochas sob tensão. Apresenta os seguintes pontos principais:
1) Rochas podem se deformar elasticamente ou plasticamente dependendo das condições de pressão, temperatura e composição mineralógica.
2) Deformações incluem falhas (fraturas) em regiões rasas e dobramentos em regiões mais profundas.
3) Vários fatores influenciam o tipo de deformação como temperatura, presença de fluidos e tempo de aplicação da força.
O documento discute rochas magmáticas, explicando que elas resultam da solidificação de magma e classificando-as em rochas vulcânicas ou extrusivas e rochas plutônicas ou intrusivas. Rochas plutônicas desenvolvem cristais maiores devido à solidificação mais lenta em profundidade, enquanto rochas vulcânicas apresentam textura agranular por arrefecerem rapidamente.
PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO DE ESTRATOS, PRINCÍPIO DA INTERSECÇÃO E PRINCÍPIO DA HORIZONTALIDADE INICIAL - Estes princípios permitem datar rochas de forma relativa através da posição e relação entre camadas de rocha. O documento explica estes e outros princípios para a datação relativa de rochas na geologia. PRINCÍPIO DA IDENTIDADE PALEONTOLÓGICA - Rochas com os mesmos fósseis possuem a mesma idade, permitindo correlacionar
O tempo em geologia - datação relativa e absolutaAna Castro
Este documento discute vários métodos para medir o tempo geológico e determinar a idade da Terra, incluindo datação radiométrica e princípios de datação relativa de rochas como sobreposição de estratos e identidade paleontológica. A idade da Terra é atualmente estimada em 4,6 bilhões de anos, embora rochas com 4,28 bilhões de anos tenham sido encontradas no Canadá. Métodos de datação são essenciais para entender eventos geológicos ao longo da história da Terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraIsabel Lopes
O documento discute a evolução do entendimento da idade da Terra ao longo do tempo. Inicialmente, estimativas se baseavam na Bíblia ou em experimentos físicos, sugerindo idades entre alguns milhares a 74 mil anos. Geólogos como James Hutton observaram que os registros geológicos implicavam idades de milhões de anos. Lord Kelvin calculou 100 milhões de anos usando física. Descobertas sobre radioatividade permitiram datas entre 2,5 bilhões a 4,55 bilhões de anos, aproxim
O documento descreve os processos e fatores do metamorfismo, incluindo:
1) O metamorfismo envolve transformações químicas, mineralógicas e texturais sob pressão e temperatura elevadas.
2) Os principais fatores de metamorfismo são temperatura, tensões, fluidos e tempo.
3) O tipo de metamorfismo depende dos fatores envolvidos, podendo ser de contacto ou regional.
Este documento fornece informações sobre rochas sedimentares. Discute o ciclo das rochas, características de rochas sedimentares, processos de alteração de rochas e formação de estratos geológicos. Inclui questões sobre identificação de rochas, processos de formação, sequência estratigráfica e princípios geológicos.
Rochas magmáticas formam-se onde as condições de pressão e temperatura permitem a fusão parcial das rochas da crusta e manto superior, como em limites convergentes e divergentes de placas. Magmas são substâncias líquidas constituídas por misturas de rochas fundidas e gases em altas temperaturas. Cristalização fracionada e diferenciação gravítica durante o arrefecimento dos magmas levam à diferenciação química e formação de uma variedade de rochas magmáticas.
Este documento discute rochas metamórficas, formadas a partir de outras rochas sob novas condições termodinâmicas. Detalha os principais fatores que determinam o resultado do metamorfismo, incluindo temperatura, pressão, tempo, movimento mecânico e fluídos. Também descreve as alterações mineralógicas e de textura que ocorrem em rochas durante o metamorfismo e como identificar o ambiente em que uma rocha metamórfica se formou.
Tema II - O Tempo Geológico e Métodos de DataçãoIsabel Henriques
O documento discute vários métodos de datação geológica, incluindo litoestratigrafia, princípios estratigráficos, e datação radiométrica. Apresenta exemplos de como esses métodos podem ser usados para determinar a idade relativa e absoluta de rochas e eventos geológicos.
O documento discute os principais fatores e tipos de metamorfismo, assim como as principais rochas metamórficas. O metamorfismo ocorre devido a alterações nas condições de pressão e temperatura das rochas, levando à recristalização mineralógica. Os principais fatores de metamorfismo incluem calor, pressão, fluidos circulantes e tempo. Existem vários tipos de metamorfismo como regional, de contato e dinâmico.
O documento descreve os processos de intemperismo, que consistem na transformação das rochas em materiais mais estáveis sob diferentes condições físico-químicas. O intemperismo pode ocorrer por processos físicos, químicos e biológicos e depende de variáveis climáticas, propriedades dos materiais e variáveis locais. Os principais produtos do intemperismo são solutos e resíduos mineralógicos mais resistentes.
A diversidade de minerais é grande na natureza. Os minerais podem ser identificados por propriedades como cor, brilho, traço, clivagem ou fratura, dureza e propriedades específicas. Estas propriedades são consequência da composição e estrutura interna de cada mineral.
1. O documento discute estratigrafia, o estudo das rochas sedimentares considerando aspectos de deposição, empilhamento e idade.
2. Aborda a evolução da estratigrafia moderna, suas relações com outras disciplinas geológicas e aplicações práticas como prospecção de recursos naturais.
3. Revisa conceitos-chave como ambiente sedimentar, fácies, sistemas deposicionais e eventos de sedimentação.
O documento discute as rochas sedimentares, suas características e como elas se formam. Descreve os processos de sedimentogênese e diagênese e como as rochas sedimentares podem ser de origem detrítica, quimiogênica ou biogênica.
O documento descreve os processos de meteorização e erosão das rochas, assim como a formação de sedimentos e rochas sedimentares. A meteorização fragmenta as rochas através de processos físicos e químicos. A erosão transporta esses fragmentos, que podem ser depositados e cimentados, formando rochas sedimentares através da compactação, cimentação e recristalização durante a diagénese.
O documento descreve as etapas de formação das rochas sedimentares, incluindo sedimentogênese, diagênese e os tipos de sedimentos. Também aborda os processos de meteorização física e química que alteram as rochas e geram sedimentos.
Teste geologia 12 primeiro período 14 15 recuperaçãoEstela Costa
O documento apresenta questões sobre a teoria da deriva continental de Wegener. Inclui argumentos utilizados por Wegener como as linhas de costa similares entre continentes e vestígios glaciais semelhantes. Também aborda os críticos da época e suas objeções à teoria, além de questões sobre a formação de placas tectônicas e cadeias montanhosas.
1) Rochas sedimentares formam-se perto da superfície terrestre e dispõem-se em estratos que podem conter fósseis.
2) Resultam da meteorização, erosão, transporte e sedimentação de fragmentos de rochas, podendo sofrer diagénese.
3) Incluem-se rochas detríticas como arenitos, rochas químicas como calcários e rochas biogénicas como carvão.
Este documento descreve os principais tipos de rochas sedimentares, incluindo:
1) Rochas detríticas como arenitos e argilitos, formadas a partir da compactação e cimentação de sedimentos como areia, silte e argila;
2) Rochas quimiogénicas como calcários, formadas pela precipitação de minerais como a calcite de águas enriquecidas quimicamente;
3) Evaporitos como halita e gesso, formados pela precipitação de sais dissolvidos em águas em processo de evaporação.
Este documento descreve os principais conceitos do mobilismo geológico, incluindo a teoria da deriva continental de Wegener, a tectónica de placas e as evidências que apoiam estas teorias, como a morfologia dos continentes, fósseis comuns em diferentes regiões e marcas de glaciação. Explica também como as correntes de convecção no manto impulsionam o movimento das placas tectónicas.
O documento discute a deformação de rochas sob tensão. Apresenta os seguintes pontos principais:
1) Rochas podem se deformar elasticamente ou plasticamente dependendo das condições de pressão, temperatura e composição mineralógica.
2) Deformações incluem falhas (fraturas) em regiões rasas e dobramentos em regiões mais profundas.
3) Vários fatores influenciam o tipo de deformação como temperatura, presença de fluidos e tempo de aplicação da força.
O documento discute rochas magmáticas, explicando que elas resultam da solidificação de magma e classificando-as em rochas vulcânicas ou extrusivas e rochas plutônicas ou intrusivas. Rochas plutônicas desenvolvem cristais maiores devido à solidificação mais lenta em profundidade, enquanto rochas vulcânicas apresentam textura agranular por arrefecerem rapidamente.
PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO DE ESTRATOS, PRINCÍPIO DA INTERSECÇÃO E PRINCÍPIO DA HORIZONTALIDADE INICIAL - Estes princípios permitem datar rochas de forma relativa através da posição e relação entre camadas de rocha. O documento explica estes e outros princípios para a datação relativa de rochas na geologia. PRINCÍPIO DA IDENTIDADE PALEONTOLÓGICA - Rochas com os mesmos fósseis possuem a mesma idade, permitindo correlacionar
O tempo em geologia - datação relativa e absolutaAna Castro
Este documento discute vários métodos para medir o tempo geológico e determinar a idade da Terra, incluindo datação radiométrica e princípios de datação relativa de rochas como sobreposição de estratos e identidade paleontológica. A idade da Terra é atualmente estimada em 4,6 bilhões de anos, embora rochas com 4,28 bilhões de anos tenham sido encontradas no Canadá. Métodos de datação são essenciais para entender eventos geológicos ao longo da história da Terra
Este documento discute os principais conceitos da estratigrafia e da geologia, incluindo: 1) A estratigrafia estuda os estratos rochosos para determinar como e quando foram formados; 2) A litoestratigrafia examina a composição litológica dos estratos; 3) A bioestratigrafia usa fósseis para datar os estratos relativamente.
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfCarinaAmorim10
O documento descreve três tópicos principais: 1) A datação radiométrica, que determina a idade das rochas usando a desintegração de isótopos radioativos; 2) A escala do tempo geológico, que divide a história da Terra em éons, eras e períodos com base em mudanças biológicas; 3) A teoria da tectónica de placas, que explica que a crosta terrestre é dividida em placas que se movem, causando fenômenos como a deriva dos continentes.
(1) A geologia estuda a composição, estrutura, propriedades e história da Terra e os processos que a moldam. (2) Ela foi essencial para determinar a idade da Terra em 4,6 bilhões de anos e desenvolver a teoria das placas tectônicas. (3) A geologia ajuda a localizar recursos naturais como petróleo, carvão, metais e urânio e relaciona-se com ciências como geografia e astronomia.
Os fósseis fornecem informações sobre o passado da Terra ao preservarem restos de organismos antigos. Eles podem ser datados e estudados para entender a evolução da vida e ambientes passados. A paleontologia usa fósseis para correlacionar idades de rochas e determinar a escala geológica do tempo.
Os fósseis fornecem informações sobre o passado da Terra ao preservarem restos de organismos antigos. A ciência que estuda os fósseis é a paleontologia e os cientistas que a praticam são chamados de paleontólogos. Diferentes tipos de fósseis permitem datar formações geológicas ou determinar antigos ambientes.
O documento descreve os principais conceitos da geologia, incluindo o ciclo das rochas, classificação de rochas, processos sedimentares, tipos de rochas ígneas e metamórficas, princípios da estratigrafia, fossilização e escala de tempo geológico. Explica também teorias como a deriva continental e tectónica de placas.
1) O documento descreve a evolução da classificação e datação das rochas com base na lei de superposição e no registro fóssil. 2) William Smith descobriu que os fósseis podem ser usados para datar rochas de forma confiável. 3) A escala de tempo geológico foi desenvolvida com base nestes princípios, permitindo correlacionar e mapear rochas em diferentes localidades.
1) O documento discute os conceitos de fóssil, etapas da formação de fóssil e tipos de fósseis como fósseis vivos e fósseis de idade.
2) Apresenta princípios geológicos como a sobreposição de estratos, horizontalidade inicial e identidade paleontológica usados na datação relativa de rochas.
3) Discutem métodos de datação absoluta como a datação radiométrica baseada no decaimento radioativo.
O documento discute métodos para determinar a idade de eventos geológicos, incluindo:
1) Datação relativa, que estabelece a ordem cronológica dos estratos rochosos com base nos princípios da sobreposição e identidade paleontológica;
2) Fósseis, que fornecem informações sobre a evolução, climas e idades geológicas;
3) Datação absoluta ou radiométrica, que mede a idade das rochas com base na taxa de decaimento radioativo.
O documento discute métodos para determinar a idade de rochas e eventos geológicos, incluindo datação relativa usando princípios estratigráficos, datação absoluta usando desintegração radioativa, e escalas de tempo geológico.
O documento discute os principais conceitos de geografia física, incluindo a origem da Terra e da vida, a teoria da deriva continental e das placas tectônicas. Explica como evidências como fósseis, padrões magnéticos no fundo oceânico e estudos de idade de rochas apoiaram a evolução destas teorias para explicar a movimentação dos continentes ao longo do tempo geológico.
Este documento discute a medição do tempo geológico e a idade da Terra. Ele explica como a paleontologia ajuda a determinar a idade das rochas através do estudo de fósseis. Também descreve os princípios fundamentais da estratigrafia e como a datação radiométrica pode fornecer idades absolutas das rochas medindo a desintegração de isótopos radioativos.
1) O documento descreve a história da Terra, dividida em eras geológicas, desde o Pré-Câmbrico há 4,6 bilhões de anos até o presente.
2) William Smith observou no século 18 que os fósseis encontrados em camadas de rocha podem ser usados para datar a idade relativa das camadas.
3) A alternância de períodos glaciais e interglaciários causou variações no nível do mar ao longo do tempo, conhecidas como transgressões e regressões marinhas.
O documento discute a história da vida na Terra através de fósseis. Apresenta diferentes tipos de fósseis e processos de fossilização. Também explica como os métodos de datação relativa e absoluta são usados para determinar a idade das rochas e, consequentemente, a idade da Terra.
O documento discute os métodos de datação de rochas, incluindo suas características, origens e classificações. Aborda rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas, além dos princípios de sobreposição de estratos e correlação paleontológica para determinar a idade relativa das rochas. Também menciona métodos de datação absoluta como radiometria.
O documento resume as principais eras geológicas da Terra, desde a sua formação há 4,6 bilhões de anos até hoje. Detalha os principais eventos de cada era, como a evolução da vida, a conquista da terra pelos primeiros répteis e insetos no Paleozóico, o domínio dos dinossauros no Mesozóico e a ascensão dos mamíferos e humanos no Cenozóico.
O documento discute os principais subsistemas terrestres (geosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera) e suas interações. Também aborda como as rochas registram a história da Terra, métodos para determinar a idade do planeta como datação radiométrica, e conceitos como uniformitarismo e catastrofismo para explicar a evolução da Terra ao longo do tempo.
O documento discute a evolução da Terra e da vida ao longo do tempo geológico. Aborda os principais períodos da escala de tempo geológico, a formação dos continentes, e a evolução da vida desde as primeiras formas até os dinossauros e a era dos mamíferos. Exercícios no final perguntam sobre a deriva dos continentes e os principais eventos do Cenozoico.
Semelhante a 4 otempoemgeologia-101011135642-phpapp02 (20)
O documento discute os riscos associados ao uso, armazenamento e descarte de substâncias químicas em laboratórios de ensino e pesquisa. Apresenta recomendações para melhorar a segurança química nestes ambientes, incluindo a avaliação desta área e o controle de insumos químicos. Também descreve diferentes categorias de substâncias químicas de acordo com seus riscos, como inflamáveis, tóxicas, corrosivas e carcinogênicas.
O documento fornece diretrizes sobre a prevenção e controle de derrames ambientais, incluindo armazenar produtos corretamente com recipientes secundários, evitar fontes de ignição, e ter equipamentos de proteção individual e kits de derrame disponíveis. Em caso de derrame, o documento instrui a identificar o produto derramado, isolar a área, limpar com segurança usando equipamentos adequados, e notificar as autoridades.
O documento fornece instruções sobre primeiros socorros para parada respiratória, parada cardíaca, queimaduras e fraturas. Ele descreve sinais e sintomas de cada emergência médica, causas possíveis e os cuidados iniciais a serem prestados até a chegada de atendimento médico especializado.
O documento discute os riscos à saúde e segurança no trabalho associados a vibrações, ruído, temperatura e substâncias químicas, incluindo seus efeitos no corpo e medidas de prevenção.
O documento fornece instruções sobre a operação segura de motosserras, incluindo regulagem da corrente, corte de toras, proteção contra retrocesso, equipamentos de proteção individual necessários e manutenção básica.
Este documento apresenta um teste sobre acidentes de trabalho, doenças profissionais e riscos profissionais, contendo 19 questões sobre estes temas, incluindo definições, identificação de causas e fatores de risco, e correspondência entre conceitos e imagens.
O documento discute várias técnicas de avaliação de riscos, incluindo a avaliação de perigos, probabilidades e consequências de eventos indesejáveis. Ele fornece exemplos de como calcular riscos com base nas probabilidades e consequências potenciais e descreve técnicas como análise de diagramas de blocos, árvores de eventos, árvores de falhas e análise de causas e consequências.
Este documento fornece um resumo biográfico do escritor Edgar Allan Poe. Ele descreve sua infância difícil após a morte de seus pais, seus estudos na Inglaterra e Universidade da Virgínia, seu casamento com sua prima Virginia e trabalho como editor. Também lista alguns de seus contos e poemas mais famosos e detalha sua morte prematura aos 40 anos de idade.
A vela apagou-se dentro do copo devido ao consumo do oxigênio, que é o comburente necessário para a combustão. Quando a vela se apagou, o ar quente dentro do copo arrefeceu e contraiu, liberando espaço para a água subir e ocupar, explicando assim o aumento do nível da água no copo.
O documento descreve uma experiência sobre a presença de oxigênio na atmosfera e sua importância para a combustão. Os objetivos são reconhecer os materiais usados e os passos do protocolo, saber a distribuição dos principais gases na atmosfera, e reconhecer a importância do oxigênio para a combustão. A avaliação inclui perguntas de múltipla escolha e emparelhamento.
O documento discute funções quadráticas e parábolas. Explica que o gráfico de uma função quadrática é uma parábola e apresenta exemplos de parábolas na natureza, engenharia e arquitetura. Também aborda como resolver equações quadráticas e apresenta exercícios para a prática.
1) O documento discute conceitos básicos de frações como numerador, denominador e frações equivalentes. 2) Também aborda como comparar, somar, subtrair, multiplicar e dividir frações. 3) Por fim, explica percentagens, descontos, aumentos, ângulos e tipos de triângulos.
O documento discute propriedades geométricas de ângulos e segmentos de reta em relação a circunferências. Ele explica que os segmentos de reta definidos por um ponto exterior e os pontos de tangência de duas retas tangentes à circunferência têm o mesmo comprimento. Também define ângulos excêntricos e descreve como calcular a amplitude desses ângulos.
Este documento fornece informações sobre boas práticas de laboratório. Discute regras básicas de conduta como não comer ou beber no laboratório, lavar as mãos ao entrar e sair, e usar equipamentos de proteção individual como batas, óculos e luvas. Também lista equipamentos de proteção individual e inclui um teste de avaliação sobre as regras e equipamentos discutidos.
Este documento fornece instruções sobre procedimentos seguros e perigosos em uma cozinha industrial. Ele lista vários procedimentos corretos que envolvem o uso de luvas de proteção e equipamentos de segurança ao lidar com objetos cortantes e máquinas. Também lista procedimentos perigosos que não devem ser feitos, como colocar as mãos diretamente em máquinas ou usar facas para tarefas inadequadas. O objetivo é promover a segurança no ambiente de trabalho da cozinha.
O documento discute os métodos de pesquisa qualitativa e quantitativa, bem como métodos mistos, e seu uso no estudo de práticas de intervenção social. Aborda conceitos epistemológicos e como cada método fornece perspectivas diferentes mas complementares sobre os fenômenos sociais.
O documento discute a vulnerabilidade à exclusão social, definindo-a como uma trajetória descendente onde ocorrem rupturas na relação entre indivíduo e sociedade, cumulada por vulnerabilidades que formam barreiras à inserção. São identificados tipos de exclusão como econômica, social, cultural e patológica. Grupos vulneráveis são caracterizados por baixa educação, qualificação e laços familiares, adotando comportamentos de risco à saúde e baixa autoestima.
A comunicação não verbal desempenha um papel importante na transmissão de mensagens, complementando a linguagem verbal. A postura, os gestos, o contacto visual e a expressão facial, como sorrir, são formas de comunicação que reforçam o significado das palavras ou podem até transmitir mensagens diferentes. A compreensão da linguagem corporal é essencial para uma comunicação eficaz.
Este documento discute o envelhecimento como um processo de desenvolvimento ao invés de declínio. Apresenta a teoria da otimização seletiva com compensação de Baltes, que sugere que os idosos podem manter ou melhorar o funcionamento cognitivo total usando habilidades fortes para compensar as fracas. Também explora os recursos psicológicos e sociais como apoio social, estratégias de coping, percepção de controle e funcionamento cognitivo que podem facilitar a adaptação aos desafios do envelhecimento.
O documento discute a gravidez na adolescência, suas principais causas como falta de informação e uso ineficaz de contraceptivos, as consequências como problemas de saúde e sociais, e depoimentos sobre abortos. Ele fornece dados sobre gravidez em adolescentes e mostra pesquisas sobre orientação sexual e métodos contraceptivos entre jovens.
1. A MEDIDA DO TEMPO
GEOLÓGICO E A IDADE DA
TERRA
by Ana Kastro
Biologia – Geologia (10º ano)
Escola Secundária c/ 3º ciclo D. Manuel I
Idade relativa e idade radiométrica
Memória dos tempos geológicos
2. O tempo emGeologia
A noção de tempo é um conceito fundamental em
geologia …
E a idade da Terra,
uma questão central!
3. O tempo emGeologia
Unidade de tempo para o último século Ano
Unidade de tempo para o estudo da civilização
romana
Séculos
Unidade de tempo para o estudo da pré-história Milharde anos
Unidade de tempo no domínio da Geologia MILHÕES DE ANOS
4. O tempo emGeologia
O tempo em geologia tem uma dimensão diferente daquela
habitualmente usada por qualquer ser humano.
Os físicos e químicos
estudamprocessos
que decorremem
fracções de segundo!
Os geólogos
estudamprocessos
que podemdurar
longos períodos…
Re acçõ e s q uím icas,
pro pag ação das o ndas
so no ras, e tc.
O ro g é ne se , e xpansão do s
fundo s o ce ânico s, e ro são
e tc.
Reacções
químicas,
propagação
das ondas
sonoras, etc.
Orogénese
(formação de
montanhas),
expansão dos
fundos
oceânicos,
erosão , etc.
5. O tempo emGeologia
Mas será que todos os fenómenos geológicos sãoMas será que todos os fenómenos geológicos são
lentos à escala humana?lentos à escala humana?
Sismos
Erupção vulcânica
Impacto de um meteorito
Avalanches
Inundações
Estes,
infelizmente, são
demasiado
rápidos…
7. O tempo emGeologia
Querem ter uma noção? …
Imagina uma ampulheta gigante cheia de
grãos de arroz! 1Kg de arroz tem 5000
grãos… A idade da Terra corresponderia
a uma ampulheta com 91 000 Kg de
arroz em que, por ano, caía um grão …
Por ano, é arrancado dos Himalaias e
por acção dos agentes erosivos, 1 mm
de material…
Ao fim de 1 M.a. Já 1Km foi arrancado!!!!
8. O tempo emGeologia
“O movimento das placas tectónicas da Terra
produziu ao longo do tempo maravilhas como o
cume do Evereste e dispôs os continentes na
forma como os conhecemos. Pelo meio
esqueceu-se da Baía de Hudson, no Canadá.
Agora, cientistas do Canadá e dos Estados
Unidos descobriram que na costa oriental da
baía podem estar as rochas mais antigas que
se conhece da crosta terrestre, produzidas há
4,28 mil milhões de anos.
"Existe m datas m ais antig as para m ine rais iso lado s pro ve nie nte s do O e ste da Austrália, m as e stas
são as ro chas m ais antig as q ue se co nhe ce até ag o ra ”, disse num comunicado Richard Carlson,
investigador do Departamento de Magnetismo Terrestre, do Instituto de Carnegie em Washington.
A descoberta foi publicada hoje na revista Science. Os investigadores estudaram amostras de uma
cintura de rochas metamórficas chamadas Nuvvuagittuq. Ao medirem a composição dos isótopos
de neodímio e de samário, elementos químicos raros que existem nestas rochas, conseguiram
datar as amostras entre os 3,8 e 4,28 mil milhões de anos.
A Terra tem 4,6 mil milhões de anos e é muito raro encontrar-se restos da crosta original, a maior
parte da qual foi esmagada e reciclada no interiordo planeta várias vezes. (…)” in
9. O tempo emGeologia
Se a Terra for “jovem”, ficamos
praticamente reduzidos a uma opção
– foi Deus que a criou …
Se a Terra for bem “velha”, a evolução
(dos seres vivos, por exemplo) é
teoricamente possível!
10. Um milhão de anos … uma “migalha” de tempo na
Terra …
Muitas questões podem ser colocadas sobre o
que aconteceu ao longo destes 4600 M.a. …
Quando apareceram e como evoluíram os primeiros seres vivos …
Que tipo de organismos povoaram a Terra? …
Será que existiram crises biológicas?
Quais as suas causas?
Quem foi afectado por essas crises?
Para conseguir responder a tudo isto é
necessário determinar idades – precisamos de
Relógios Geológicos (rochas e fósseis)!
13. Princípio da Horizontalidade Inicial
Princípio da Sobreposição de Estratos
Princípio da Intersecção
Princípio da Inclusão
Princípio da Continuidade Lateral
Princípio da Identidade Paleontológica
14. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Horizontalidade Inicial
Os sedimentos que estiveram na origem dos estratos são
depositados, em regra, segundo camadas horizontais paralelas à
superfície de deposição.
(Quaisq ue r fe nó m e no s de de fo rm ação q ue alte re m e sta
ho riz o ntalidade das cam adas é po ste rio r à se dim e ntação !).
17. Princípio da Sobreposição de Estratos
Se não ocorrerem deformações, a deposição ocorre por ordem
cronológica, da base para o topo – uma camada é mais recente que
a que lhe serve de base e mais antiga do que as que lhe estão
acima.
O tempo em Geologia – datação relativa de
rochas
19. Princípio da Sobreposição de Estratos
As camadas que se encontram no topo de uma sequência estratigrágica original
(se q uê ncia ve rticalde e strato s) são mais recentes que as camadas inferiores.
Isto permite analisarumperfil vertical de camadas como uma linha vertical de
tempo!
O tempo em Geologia – datação relativa de
rochas
20.
21. Excepções ao princípio da
Sobreposição de Estratos
Este princípio nemsempre pode
ser usado para datar os estratos
de forma relativa! Se ocorrerem
determinadas deformações nas
rochas a posição dos estratos
será alterada e, às vezes, até
invertida (como no caso das
dobras deitadas)!!!
Inglaterra, Crackington
Haven
1 - Dobrasdeitadas
O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
22. Excepções ao princípio da
Sobreposição de Estratos
Os sedimentos depositados em grutas são
mais modernos do que as camadas que
lhe servem de tecto.
3 - Grutas
2 – Terraçosfluviais
O rio, por erosão, escava um novo leito,
provocando a formação de degraus onde
deposita sedimentos – terraços fluviais. Os
últimos a serem depositados foram os da zona
3 (mais recentes).
Mais antigo
Mais
recente
Mais antigo
Mais
recente
O tempo em Geologia – datação relativa de
rochas
23.
24.
25. Excepções ao princípio da
Sobreposição de Estratos
Estes estratos apresentam a mesma idade
apesar de não estarem “nivelados”
Blocos rochosos que
fracturam (“partem”) e que se
movimentam um em relação
ao outro.
4 - Falhas
O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
26. Excepções ao princípio da
Sobreposição de Estratos
O Princípio da Sobreposição
deve ser aplicado com
precaução, uma vez que em
terrenos que experimentaram
fenómenos de deformação,
como dobras e falhas, o geólogo
deve apoiar-se em métodos de
interpretação complementares.
A sua aplicação poderá no entanto serválida para estratos que se
encontrememposição inclinada, desde que a deformação de origem
tectónica, posteriorà deposição dos estratos, não tenha provocado a sua
inversão.
O tempo em Geologia – datação relativa de
rochas
27. Princípio da Continuidade Lateral
Um estrato delimitado pelo
mesmo tecto e muro e com
semelhantes propriedades
litológicas possuí a mesma idade
em toda a sua extensão lateral!
Os estratos podem estender-se
lateralmente por longas distâncias.
Aplicando este princípio podemos
correlacionar litologias que se encontrem
O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
28. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Continuidade Lateral
29. Em vários ponto da Terra pode existir a mesma sequência estratigráfica,
isto é, há correlação entre estratos distanciados lateralmente!
30. Princípio da Continuidade Lateral
O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Isto foi usado para provar a
existência da Pangea –
margens da África e da
América do Sul contêm rochas
do mesmo tipo (idênticas
sequências estratigráfias)
31. Princípio da Inclusão
Este princípio aplica-se, por exemplo a rochas compostas por
fragmentos de outras (como o conglomerado)
Fragmentos ou porções
de uma rocha que se
encontramincorporados
(inclusão) noutra são
mais antigos que as
rochas que os contêm.
Mais antigo
Mais recente
O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
32.
33. Princípio da Inclusão
Mais antigo
Mais recente
Antes desta rocha se formar (por
sedimentogénese e diagénese), os
detritos já existiam e pertenciam a
uma outra, logo são mais antigos!
OU ….
O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
34. Magma
invade
pequenas
fracturas
A proximidade do
magma faz com que
as rochas encaixantes
se fundam
O magma destaca fragmentos das rochas
que estão próximas – a maioria funde mas
algumas ficam preservadas (as de ponto de
fusão mais alto)
35. Princípio da Intersecção
Este princípio aplica-se a estratos afectados por estruturas (falhas,
intrusões magmáticas, etc …)
A estrutura que
intersecta é mais recente
do que aquela que é
intersectada.
Mais antigo
Mais recente
O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
36. Princípio da Intersecção
“Não se pode cortar
algo sem esse algo já
lá estar!” …
Filões
Magma invade as
fracturas
existentes nas
rochas
encaixantes (mais
antigas),
preenchendo-as e,
mais tarde,
solidificando
(filões).
O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
40. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
PRINCÍPIO DA SOBREPOSIÇÃO DE
ESTRATOS
PRINCÍPIO DA INTERSECÇÃO
PRINCÍPIO DA HORIZONTALIDADE
INICIAL
41. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Uma discordância
corresponde a um
período de tempo
durante o qual não
ocorreu
sedimentação (e a
erosão actuou),
iniciando-se depois
uma nova
sedimentação.
Disco rdância
42. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Shepard Point ,
Utah – U.S.A.
43. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Identidade Paleontológica
Estratos com os
mesmos fósseis
possuem…
a mesma idade!
Os fósseis são
contemporâneos das
rochas onde se
encontram!
44. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Identidade Paleontológica
D
I
A
G
É
N
E
S
E
O processo de
fossilização
acompanha o
processo de
formação da
rocha, logo
fóssil e rocha
possuem a
mesma idade
(datação
relativa)!
Rocha e fóssil
são
contemporâneo
45. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Identidade Paleontológica
Mas nem todos os fósseis
podem ajudar a datar litologias
…
apenas os …
46. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Identidade Paleontológica
São fósseis de seres que fossilizam facilmente (têm
partes duras) e, por isso, ficam muitas vezes registados
nas rochas! OCORRÊNCIA EM ABUNDÂNCIA
São fósseis de seres que existiram em grande
quantidade e que se expandiram numa grande área
geográfica (assim, permitem correlacionar estratos em diferentes
pontos do globo) AMPLA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
São fósseis de seres que não viveram durante muito tempo
(à escala geológica). CURTA DISTRIBUÇÃO TEMPORAL
47. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
As trilobites eram artrópodes (como
as aranhas, lagostas, insectos, etc)
exclusivos do meio marinho!
Possuíam um exoesqueleto de
quitina endurecido com carbonato
de cálcio (por isso os seus fósseis
são tão abundantes!). A maioria das
espécies de trilobites tinha
sistema de visã muito apurado e
olhos complexos. O seu tórax
tinha muitos segmentos e, por
isso, podiam enrolar-se e
defender-se dos predadores
(como os bichos da conta!).
48.
49.
50. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Identidade Paleontológica
Os graptólitos surgiram há cerca
de 523 M.a.e extinguiram-se há
330 M.a. Eram pequenos animais
marinhos que viviam em colónias
(apenas de alguns cm) e que se
expandiram por várias regiões do
globo.
51. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Identidade Paleontológica
As amonites eram animais
marinhos e tinham corpo mole…
no entanto uma carapaça
encarregava-se de os proteger (e
facilmente fossilizava)! Os maiores
podiam atingir 1 m de diâmetro!
Estes seres eram carnívoros e
surgiram há cerca de 225 M.a. e
extinguiram-se há 65 M.a.
52. O tempo emGeologia – datação relativa de rochas
Princípio da Identidade Paleontológica
As amonites eram animais
marinhos e tinham corpo mole…
no entanto uma carapaça
encarregava-se de os proteger (e
facilmente fossilizava)! Os maiores
podiam atingir 1 m de diâmetro!
Estes seres eram carnívoros e
surgiram há cerca de 225 M.a. e
extinguiram-se há 65 M.a.
53. Mais informações sobre FÓSSEIS
Mas nem todos os fósseis apresentam características que lhes
permitem ajudar na datação de rochas…
Corais
Os corais são formados por pequeninos
animais de corpo mole (pólipos) que
vivem juntos num grande grupo (colónia).
Ao longo do tempo vão construindo uma
estrutura calcária onde se alojam e vive
em conjunto com uma alga que se
chama zooxanthelae. É esta alga
minuscula responsável pelas cores que
observamos nos corais como verde,
amarelo, azul, lilás, castanho e muitas
outras. Quando morrem, novos pólipos
crescem por cima dos esqueletos de
calcário que ficam (um kg de coral pode
ter nais de 80.000 pólipos). Assim,
quando vemos um recife de coral,
apenas a fina camada superficial é que é
54. Os corais estão entre as comunidades
marinhas mais antigas que se
conhecem - a sua história remonta
desde há 500 milhões de anos atrás!!!!
NÃO SÃOBONS FÓSSEIS DE
IDADE! Pólipos de corais
Mas… estes seres só conseguem
sobreviver em ambientes aquáticos de
águas quentes, calmas e pouco
profundas!!!!
Por viverem em ambientes tão
característicos e altamente específicos
Mais informações sobre FÓSSEIS
55. Recifes de coral
famosos;
Ameaças aos recifes;
Formas de protecção
Importância dos recifes;
56. Permitem caracterizar paleoambientes
São fósseis de seres que apresentam uma
reduzida distribuição geográfica pois
habitam apenas locais com condições
específicas.
São fósseis de seres que viveram durante
muito tempo (à escala geológica).
Mais informações sobre FÓSSEIS
57. Seres que habitam a Terra desde há milhões de anos e que,
para além de existirem actualmente, são encontrado também
sob a forma de fóssil!
Mais informações sobre FÓSSEIS
Existem diversos motivos pelos quais um organismo sobrevive milhões de anos
sem sofrer mudanças. Uma das explicações é o simples facto desse organismo se
encontrar muito bemadaptado à diversidade de condições do meio que habita. Já
outros organismos não evoluem devido à continuidade mais ou menos estável das
características do seu habitat. A sobrevivência de alguns fósseis “vivos” também
pode dever-se ao facto destes habitarem ambientes isolados, onde não enfrentam
a competição com outros organismos potencialmente melhor adaptados a esses
ambientes.
59. Permitem compreender a evolução dos seres vivos, as
adaptações e extinções ao longo da história da Terra;
Permitem reconstituiros organismos numa dada época, o
seu modo de vida, como é que interagiam entre si e como se
relacionavam com o meio ambiente onde viviam;
Permitem reconstituiros ambientes do passado e assim
reconstituir a geografia da Terra;
Permitem reconstituiros climas do passado;
Permitem efectuara datação relativa dos estratos rochosos.
61. Então isso significa que se eu
fizer uma pergunta TODOS
saberão responder.
E quem diz uma, diz várias.
62. Quais os
melhores
fósseis
de idade?
Ceratites,
goniatites,
belemnites e
amonites
(existiram em
grande número
-barra larga - e
tiveram uma curta
duração na história
É frequente os geólogos recorrerem ao estudo
de associações de diferentes fósseis de idade,
evitando datações baseadas apenas num
(seriam menos precisas!).
63. Quais dos estratos apresentados possuema
mesma idade?
A e K ; B, E e L ; C, F e M ; D, G e N
(pois posuem os mesmos fósseis – Princípio da Identidade Paleontológica)
64. As camadas 1 e 5 sofreram deformações, inclinando,
após a sua formação (estas camadas experimentaram
a mesma história geológica pois a sua inclinação é
semelhante).
Princípio da
Horizontalidade
Inicial
A intrusão 6 atravessa as camadas 1, 2 e 3 logo é
mais recente que estas.
As camadas 9 e 10 são “cortadas” pelo vale logo podemos
afirmar que este foi a última estrutura a formar-se.
Princípio da
Intersecção
65. Inclusões no
granito
Metamorfismo de
contacto (devido às
elevadas temperaturas)
Inclusões de
granito
mais antigas que ele
Princípio
da Inclusão
Princípio
da Inclusãomais antigas que a rocha
que as contém
Podem-se formar novas
rochas por alteração das
anteriores
66. As camadas de 1 a 10 depositaram-se horizontalmente umas sobre as outras.
Sofreram deformação, inclinando-se. Posteriormente ocorreu a formação de
uma intrusão magmática que deu origem ao granito (contém inclusões de outras
rochas mais antigas). Deu-se a erosão de todo este conjunto e, posteriormente
depositaram-se as camadas 11 (com inclusões do granito, mais antigo) a 14.
67.
68. Os sedimentos acumulam-se
horizontalmente
Forças tectónicas provocam o
seu levantamento e
deformação
Surge uma intrusão magmática
com um “ramo” – dique – que
“corta” as camadas
deformadas
Surge uma falha (que corta o
dique e as estruturas
deformadas)
Princípio da
Horizontalidade
Inicial
Princípio da
Intersecção
69. 1 - Deposição de A, B, C, D, E, F
e G e posterior inclinação;
2 – Ocorrência da falha H;
3 – Erosão e formação de uma
descontinuidade (I) – superfície
irregular;
4 – Deposição de J, K e L;
5 – Aparecimento da Intrusão M;
6 – Novo episódio de erosão com
formação de uma segunda
descontinuidade (N);
7 – Deposição de P (com inclusões de
rochas mais antigas) e Q;
8 – O filão R e as camadas de lava S e T surgiram depois da deposição de Q mas não é possível
concluir se R surgiu antes ou depois de S e T pois não o intersecta; Com certeza sabemos apenas
que a camada mais recente de todas é a T.
72. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Pela descoberta da
radioactividade
espontânea, Antoine
Becquerel partilhou o
Prémio Nobel da
Física em 1903, com
os físicos Pierre e
Marie Curie.
Marie Curie isolou
elementos
radioactivos: urânio,radio, …! Foi a
primeira mulher aganhar um prémio
Nobel.
Ernest Rutherford concluiu
que a radioactividade
podia ser usada para
determinar a idade (ainda
que com alguma margem de
erro) de uma rocha
73. O tempo em Geologia – datação
absoluta
A radioactividade é uma das principais fontes de
energia térmica interna da Terra!
74. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Os átomos fazem parte da
constituição da matéria (de tudo aquilo que
existe)! … Nas rochas também existem
átomos!
Alguns deles (urânio, rádio, etc) são
radioactivos, isto é, ao longo dos
tempos, e naturalmente, os seus
núcleos vão-se desintegrando
espontaneamente para se tornarem
mais estáveis. Quando isso acontece
liberta-se energia!
75. O tempo em Geologia – datação
absoluta
O ambiente no qual vivemos é
naturalmente radioactivo. Por exemplo,
respiramos carbono-14, que é radioactivo;
comemos bananas que apresentam na sua
composição potássio-40, com núcleo
instável, nos nossos ossos e sangue existe
rádio-226 …
Vivendo em um ambiente radioativo, os
seres humanos, e todos os demais seres
vivos, são naturalmente radioativos. O
problema está na quantidade de radiação
à qual estes seres sãoexpostos: acima de
certo nível a exposição às radiações
provoca, no corpo humano, e nos demais
seres vivos, várias reações adversas
(danos nas células e no materal genético).
76. O tempo em Geologia – datação
absoluta
A datação absoluta pode também ser chamada de
…
O mesmo elementos químico (carbono, por exemplo), pode ter no núcleo do átomo:
O mesmo número de protões e neutrões (6P + 6N) C12
Diferente número de protões e neutrões (6P + 8N) C14
Diferente número de protões e neutrões (6P + 7N) C13
ESTÁVEL
ESTÁVEL
INSTÁVEL
… Isótopos …
Nota: C12, C13 e C14 são isótopos de carbono!
77. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Urânio submetido a radiação U.V.
Os isótopos de urânio são muito
frequentes nas rochas (1g por cada 1000 Kg
de rocha) !
Estes isótopos são muito instáveis – os seus
núcleos desintegram-se espontaneamente
formando um átomo de umelemento químico
diferente, mais estável!
Átomo inicial: ISÓTOPO – PAI
(instável)
Átomo formado após desintegração: ISÓTOPO – FILHO (mais
estável) Nota: O isótopo Rubídio-87 forma o isótopo de Estrôncio-87 quando se desintegra!
78. O tempo em Geologia – datação
absoluta
A taxa de decaimento radioactivo
(desintegração dos isótopos-pai em isótopos-filho) é
constante para cada isótopo!
(não varia com condições de pressão, tenperatura ou
outros aspectos associados aos processos geológicos)
A desintegração é irreversível: o isótopo-pai
não volta a adquirir as propriedades iniciais!
Quando a rocha se forma adquire elementos radioactivos que se começam
a desintegrar marcando o momento de formação daquela rocha!
79. O tempo em Geologia – datação
absoluta
… o conceito mais importante…
Período de semi-
vida ou período de
semi-
transformação
Tempo decorrido para que metade do número de
isótopos-pai radioactivos sofra desintegração,
transformando-se em isótopos-filho.
No final de um período de semi-vida, 50% dos isótopos-pai já foram
transformados em isótopos-filho… No final do 2º período de semi-vida,
metade da metade que restou (¼) do nº original de isótopos-pai ainda
permanecem na rocha… No 3º período de semi-vida 1/8 e assim por diante!
(re stará se m pre um a q uantidade re sidualde isó to po s-pai na ro cha)
80. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Espectrometro de massa – consegue
detectar quantidades diminutas de isótopos!
81. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Basta conhecer o período de semi-vida e o nº de isótopos-pai e filho
existentes na rocha para que se possa calcular o tempo decorrido desde
que o processo de desintegração se iniciou
82. O tempo em Geologia – datação
absoluta
À medida que os milhões de anos passam, o potássio 40 decai lentamente e, um a um, os átomos
de árgon 40 substituem os de potássio 40 no cristal. A quantidade de árgon 40 acumulada é uma
medida do tempo decorrido desde a formação da rocha. Decorridos 1,26 mil milhões de anos, o
rácio será 50-50. Ao fim de mais 1,26 mil milhões de anos, metade do potássio 40 remanescente
terá sido convertido em árgon 40, e assim por diante.
83. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Há medida que o tempo passa aumenta
na rocha o número de isótopos-filho e
diminui o número de isótopos-pai!
A margem de erro é de apenas alguns
M.a.
84. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Na altura e m q ue a ro cha se fo rm o u o s isó to po s ficaram inco rpo rado s no s m ine rais e , ne sse
m o m e nto inicial, ape nas e xistiam isó to po s-pai e ne nhuns isó to po s-filho !
85. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Oque inferirquando
a quantidade de
isótopos-filho e
isótopos-pai é igual ?
Oque inferirquando
a quantidade de
isótopos-filho é 3
vezes superiorà
quantidade de
isótopos-pai?
Passou um período
de semi-vida!
Passaramdois
período de semi-
86. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Qual o melhorisótopo
para datarrochas jovens?
Carbono-14, pois temo
período de semi-vida
mais curto!
É que se a rocha for “velha” e a taxa
de decaimento for rápida, os
isótopos-pai já se transformaram
quase todos em isótopos-filho:
sabemos que o relógio isotópico
parou, não sabemos é há quanto
tempo isso aconteceu!
87. O tempo em Geologia – datação
absoluta
OCarbono-14 é muito usado
na arqueologia e é o ideal para
datarfósseis ou quaisquer
outros resíduos orgânicos…
Porquê?
Todos os seres vivos contém
carbono. Ele é aborvido pelos
seres fotossintéticos e daí segue
portoda a cadeia alimentar!
Quando os seres morreminicia-
se o decaimento! E a
arqueologia estuda eventos
recentes – interessamisótopos
com menortempo de semi-vida!
88. O tempo em Geologia – datação
absoluta
Não permite datarrochas sedimentares!
(este método pressupõe que as rochas sejam sistemas fechados, não existindo entradas ou saídas
de isótopos. Mas, se as rochas sofrerem erosão ou meteorização, podem ocorrer perdas de
isótopos (pais e filhos) o que irá influenciar a idade atribuída!).
Cada grão de areia tem um relógio calibrado para uma data distinta, a qual remonta provavelmente
a muito antes de a rocha sedimentar se formar. Assim, em matéria de cronometragem, a rocha
sedimentar é uma confusão. Não serve!
Atribuí uma idade ao metamorfismo e não à rocha antes de o
sofrer!
(Se tivermos em conta que as rochas metamórficas resultam de modificações, devidas a pressão e
tem-peratura, sofridas por outras rochas, o metamorfismo que as afectou não elimina os átomos-
filho que elas possam conter nesse momento e, dessa forma, obtém-se uma idade superior à que
deveria corresponder à última fase de metamorfismo. Nem sempre as rochas contêm grandes quantidades dos
isótopos
89. O tempo em Geologia – datação
absoluta
As rochas ígneas costumam conter
muitos isótopos radioactivos
diferentes. A solidificação das rochas
ígneas dá-se bruscamente, o que
tem uma consequência feliz: todos os
relógios de um dado fragmento de
rocha são calibrados em simultâneo.
Apenas as rochas ígneas
proporcionam bons relógios
radioactivos!
90. O tempo em Geologia – datação
absoluta
As rohas estão
constantemente a ser
recicladas e transformadas
noutras – é impossível datá-las
porcompleto!
O melhor que há a fazer é combinar todos
os métodos de datação para que se
consiga elaborar um calendário da
história da Terra! Em locais onde ocorram
afloramentos com mais do que um tipo de
rocha, podem-se datar as rochas
magmáticas por dataçao absoluta e, em
seguida, estabelecer uma equivalência
com os restantes fenómenos geológicos
92. O tempo emGeologia
Os sedimentos não se acumulam numa taxa
constante em nenhum ambiente de sedimentação
(podem até haver longos momentos de ausência de
sedimentação). Por exemplo, durante uma inundação,
um rio poderá depositar uma camada de areia de
vários metros de espessura em questão de poucos
dias, enquanto durante todos os anos que se
seguirem entre as inundações ele apenas deposita
uma camada de areia com poucos centímetros de
espessura. Além disso a taxa de erosão também
não é constante.
Por que motivo a estratigrafia
não permite medir o tempo de
forma absoluta?