SlideShare uma empresa Scribd logo
Fósseis de idade
Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e Portugal
António Vieira (ajvieira1@hotmail.com), Escola Secundária de Vila Verde
Teresa Lacerda (teresalacerda@hotmail.com), Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso
PatrimóniogeológicoepaisagensgeológicasdeMarrocosvsdePortugal
AssociaçãoPortuguesadeProfessoresdeBiologiaeGeologia,2017
Fósseis de idade
Dactylioceras na datação do Toarciano
Marrocos tem belas e diferenciadas paisagens devido à sua geologia muito particular. Aqui
podem-se estudar aspetos muito diferenciados desde as compressões e distensões sofridas
pelas placas tectónicas, às evidências da abertura do Atlântico, bem como à caracterização
dos paleoambientes e à datação de várias formações com recurso a fósseis.
Portugal, por seu turno, também tem importantes sítios geológicos classificados pela
International Union of Geological Sciences como "Global Boundary Stratotype Section and
Point (GSSP)". Neste poster apresentamos o fóssil Dactylioceras que encontramos em
formações na zona de Midelt, em Marrocos, e na Ponta do Trovão, em Peniche – Portugal que
contribuiu para a atribuição do GSSP no estratótipo do Toarciano (182.7 ± 0.7 Ma).
Resumo
Referências bibliográficas
As referências do texto [1 a 5] e imagens [I a V], bem como outra bibli-
ografia de apoio, estão acessíveis a partir do QR Code lateral.
Nota: O QR Code no topo do poster dá acesso ao mesmo em
formato PDF.
Amonite
Trilobite
Carta Geológica de Marrocos [II] - em destaque “Midelt”
Região de Midelt [III]: A - Enquadramento, B - Afloramento calcário,
C e D - Fóssil de amonite do género Dactylioceras
[VI] Mapa com a localização de Peniche e destaque para
o limite Pliensbaquiano / Toarciano (P/T).
A - Ponta do Trovão. B - Placa que assinala a atribuição do GSSP
em 2016. C - GSSP do Toarciano em Peniche.
GSSP Table - All Periods [V]
Global Boundary Stratotype Section and Point (GSSP) of the International Commission on Stratigraphy
GSSP
Dactylioceras commune (J. Sowerby).
A - Vista ventral; B - Vista lateral.
As amonites do género Dactylioceras encontram-
se na região de Midelt, Marrocos, em formações
calcárias. Estes fósseis evidenciam a presença de
numerosas costilhas radiais, simples e retilíneas
nos flancos, bifurcando na fronteira com o bordo
ventral. Esta bifurcação caracteriza este género
que apresenta, ainda, uma concha evoluta, discoi-
dal e comprimida lateralmente[3][4]
.
Trata-se de organismos marinhos pelágicos nectó-
nicos e carnívoros. O Dactylioceras encontra-se
nas formações da Ponta do Trovão, em Peniche -
Portugal, onde foi colocado um GSSP em 25 de ju-
lho de 2016, contribuindo para o estabelecimento
do limite Pliensbaquiano / Toarciano[5]
.
O fóssil em questão permite estabelecer um para-
lelismo de idade entre as formações de Marrocos e
Portugal, colocando-as no Toarciano(Jurássico inf).
A Biostratigrafia estuda o conteúdo
fossilífero e a sua organização nos
estratos de uma secção estratigrá-
fica, definindo as unidades biostra-
tigráficas (estrato ou conjunto de
estratos caracterizados pelo seu
conteúdo paleontológico) dessa
secção. Isso permitirá fazer uma
datação relativa dos estratos atra-
vés dos fósseis neles presentes.
Estratos com diferentes localiza-
ções, que apresentem a mesma
fauna ou flora são correlacionáveis
em termos temporais. Os fósseis
que permitem a definição dessas
unidades biostratigráficas, ou bio-
zonas, na datação relativa de for-
mações geológicas, são designa-
dos por “fósseis de idade” ou
“fósseis índice” e correspondem
a um grupo taxonómico, geralmen-
te género ou espécie. Um fóssil
de idade tem de obedecer a um
conjunto de critérios[1]
:
- Ter existido durante um curto
período de tempo – ou seja, se o
intervalo entre o seu aparecimento
e extinção for curto.
- Ter tido uma ampla distribuição
geográfica – de forma a poderem
ser encontrados em diversos lo-
cais e permitirem comparações e
correlações entre formações geo-
lógicas distantes.
- Terem sido abundantes – au-
mentando as probabilidades dos
seus fósseis ocorrerem no registo
geológico com a frequência dese-
jada.
- Terem tido estruturas fossilizá-
veis (como conchas, espículas ou
ossos) e caraterísticas morfoló-
gicas que os distingam de ou-
tros fósseis similares.
Os fósseis de idade contribuem
para assinalar os “Global Bounda-
ry Stratotype Section and Point” ou
“Golden Spike” dos diferentes pa-
tamares da escala estratigráfica in-
ternacional. Assim, “os GSSP são
definidos nos locais onde é possí-
vel melhor caracterizar o limite en-
tre dois andares, com continuidade
da sedimentação na passagem de
um a outro e a possibilidade de
datar com precisão cada um de-
les.”[2]
Trilobites
[1]
(Filo Arthropoda e Classe Trilobita) -
Paleozoico, especialmente do Câmbrico - Ordoví-
cico e, localmente, do Carbónico.
Goniatites
[3]
(Filo Mollusca e Classe Cephalopo-
da) - Paleozoico, especialmente do Devónico e
Carbónico inferior.
Orthoceras
[3]
(Filo Mollusca e Classe Cephalopo-
da) - Paleozoico, do Ordovícico ao Triásico.
Amonites
[1]
(Filo Mollusca e Classe Cephalopoda)
- Mesozoico, especialmente do Jurássico e do
Cretácico.
OrthocerasGoniatite
Classificação
[3]
Reino: Animalia, Filo: Mollusca
Classe: Cephalopoda
Subclasse: Ammonoidea
Ordem: Ammonitida
Família: Dactylioceratidae
Género: Dactylioceras HYATT, 1867
Escala Cronoestratigráfica
Internacional [IV]
[A] [B]
[C]
[D]
[A]
[B] [C]
Exemplos de fósseis índice que ocorrem em estratos geológicos marinhos [I]:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fosseis e Datação ras Rochas
Fosseis e Datação ras RochasFosseis e Datação ras Rochas
Fosseis e Datação ras RochasSérgio Luiz
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochastmar
 
Idade Relativa e Idade Radiométrica
Idade Relativa e Idade RadiométricaIdade Relativa e Idade Radiométrica
Idade Relativa e Idade RadiométricaGabriela Bruno
 
Ppt 5 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Ppt 5   A Medida Do Tempo E A Idade Da TerraPpt 5   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Ppt 5 A Medida Do Tempo E A Idade Da TerraNuno Correia
 
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologiaConceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologiaAndérson Dias
 
A medida do_tempo_e_a_idade_da_terra
A medida do_tempo_e_a_idade_da_terraA medida do_tempo_e_a_idade_da_terra
A medida do_tempo_e_a_idade_da_terraHugo Oliveira
 
Fosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das RochasFosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das RochasSérgio Luiz
 
Geologia 11 rochas sedimentares - história da terra - fósseis
Geologia 11   rochas sedimentares  - história da terra - fósseisGeologia 11   rochas sedimentares  - história da terra - fósseis
Geologia 11 rochas sedimentares - história da terra - fósseisNuno Correia
 
HistóRia Da Terra
HistóRia Da TerraHistóRia Da Terra
HistóRia Da TerraIsabel Lopes
 
Ap 3 a medida do tg e a idade da terra
Ap 3   a medida do tg e a idade da terraAp 3   a medida do tg e a idade da terra
Ap 3 a medida do tg e a idade da terraessg
 
Tempo Geológico e a Idade te Terra
Tempo Geológico e a Idade te TerraTempo Geológico e a Idade te Terra
Tempo Geológico e a Idade te Terramalikfasihabid
 
Ciências naturais 7 história da terra - o que dizem os fósseis - parte i
Ciências naturais 7   história da terra - o que dizem os fósseis - parte iCiências naturais 7   história da terra - o que dizem os fósseis - parte i
Ciências naturais 7 história da terra - o que dizem os fósseis - parte iNuno Correia
 
9. DataçãO Relativa
9. DataçãO Relativa9. DataçãO Relativa
9. DataçãO Relativaguestfa5e9
 
Princípios estratigráficos
Princípios estratigráficosPrincípios estratigráficos
Princípios estratigráficosCatir
 
Ppt 6 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Ppt 6   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)Ppt 6   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Ppt 6 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)Nuno Correia
 
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologiaConceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologiaFabrício Almeida
 

Mais procurados (19)

Fosseis e Datação ras Rochas
Fosseis e Datação ras RochasFosseis e Datação ras Rochas
Fosseis e Datação ras Rochas
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochas
 
Idade Relativa e Idade Radiométrica
Idade Relativa e Idade RadiométricaIdade Relativa e Idade Radiométrica
Idade Relativa e Idade Radiométrica
 
Ppt 5 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Ppt 5   A Medida Do Tempo E A Idade Da TerraPpt 5   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
Ppt 5 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra
 
Fósseis
FósseisFósseis
Fósseis
 
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologiaConceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
 
A medida do_tempo_e_a_idade_da_terra
A medida do_tempo_e_a_idade_da_terraA medida do_tempo_e_a_idade_da_terra
A medida do_tempo_e_a_idade_da_terra
 
Fosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das RochasFosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das Rochas
 
Geologia 11 rochas sedimentares - história da terra - fósseis
Geologia 11   rochas sedimentares  - história da terra - fósseisGeologia 11   rochas sedimentares  - história da terra - fósseis
Geologia 11 rochas sedimentares - história da terra - fósseis
 
HistóRia Da Terra
HistóRia Da TerraHistóRia Da Terra
HistóRia Da Terra
 
Ap 3 a medida do tg e a idade da terra
Ap 3   a medida do tg e a idade da terraAp 3   a medida do tg e a idade da terra
Ap 3 a medida do tg e a idade da terra
 
Tempo Geológico e a Idade te Terra
Tempo Geológico e a Idade te TerraTempo Geológico e a Idade te Terra
Tempo Geológico e a Idade te Terra
 
Praia Carcavelos Alunos
Praia Carcavelos AlunosPraia Carcavelos Alunos
Praia Carcavelos Alunos
 
Ciências naturais 7 história da terra - o que dizem os fósseis - parte i
Ciências naturais 7   história da terra - o que dizem os fósseis - parte iCiências naturais 7   história da terra - o que dizem os fósseis - parte i
Ciências naturais 7 história da terra - o que dizem os fósseis - parte i
 
9. DataçãO Relativa
9. DataçãO Relativa9. DataçãO Relativa
9. DataçãO Relativa
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
Princípios estratigráficos
Princípios estratigráficosPrincípios estratigráficos
Princípios estratigráficos
 
Ppt 6 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Ppt 6   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)Ppt 6   A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
Ppt 6 A Medida Do Tempo E A Idade Da Terra (Parte 2)
 
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologiaConceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
Conceitos fundamentais de geologia e geomorfologia
 

Semelhante a Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e Portugal

Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológicoYagoVerling
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfCarinaAmorim10
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraClaudia Martins
 
Ficha nº 4 datação relativa.docx
Ficha  nº 4 datação relativa.docxFicha  nº 4 datação relativa.docx
Ficha nº 4 datação relativa.docxJorgeFilipeTeixeiraN
 
GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)
GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)
GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)Gabriela Leal
 
Algarve destino turístico privilegiado... até para dinossáurios!
Algarve destino turístico privilegiado... até para dinossáurios! Algarve destino turístico privilegiado... até para dinossáurios!
Algarve destino turístico privilegiado... até para dinossáurios! Celestino Coutinho
 
Stegosaur tracks - a conundrum. Complete project 2022
Stegosaur tracks - a conundrum. Complete project 2022Stegosaur tracks - a conundrum. Complete project 2022
Stegosaur tracks - a conundrum. Complete project 2022Celestino Coutinho
 
Relatório da visita ao Geoparque de Arouca
Relatório da visita ao Geoparque de AroucaRelatório da visita ao Geoparque de Arouca
Relatório da visita ao Geoparque de AroucaDaniela Filipa Sousa
 
Pegadas de stegossaurios - o enigma! Relatório
Pegadas de stegossaurios - o enigma! RelatórioPegadas de stegossaurios - o enigma! Relatório
Pegadas de stegossaurios - o enigma! RelatórioCelestino Coutinho
 
História da vida na terra
História da vida na terraHistória da vida na terra
História da vida na terraCláudia Moura
 
Relatório visita de estudo lourinhã
Relatório visita de estudo lourinhãRelatório visita de estudo lourinhã
Relatório visita de estudo lourinhãJoão Duarte
 
Stegosaur tracks - a conundrum! Pegadas de stegossáurios - o enigma!
Stegosaur tracks - a conundrum!   Pegadas de stegossáurios - o enigma!Stegosaur tracks - a conundrum!   Pegadas de stegossáurios - o enigma!
Stegosaur tracks - a conundrum! Pegadas de stegossáurios - o enigma!Celestino Coutinho
 
7a série da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)
7a série   da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)7a série   da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)
7a série da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)SESI 422 - Americana
 
A Escala de Tempo Geológico e as Formas de Vida em algumas eras
A Escala de Tempo Geológico e as Formas de Vida em algumas erasA Escala de Tempo Geológico e as Formas de Vida em algumas eras
A Escala de Tempo Geológico e as Formas de Vida em algumas erasJoão Martins
 
CiêNcias Naturais Trabalho Etgfve
CiêNcias Naturais   Trabalho EtgfveCiêNcias Naturais   Trabalho Etgfve
CiêNcias Naturais Trabalho EtgfveJoão Martins
 
Tabela cronostratigráfica
Tabela cronostratigráficaTabela cronostratigráfica
Tabela cronostratigráficaClaudia Costa
 
A história da terra 3
A história da terra 3A história da terra 3
A história da terra 3Nuno Correia
 

Semelhante a Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e Portugal (20)

Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
at7_21_22_teste5.docx
at7_21_22_teste5.docxat7_21_22_teste5.docx
at7_21_22_teste5.docx
 
Tempo geológico
Tempo geológicoTempo geológico
Tempo geológico
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
 
Ficha nº 4 datação relativa.docx
Ficha  nº 4 datação relativa.docxFicha  nº 4 datação relativa.docx
Ficha nº 4 datação relativa.docx
 
GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)
GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)
GEOPARQUE Quarta Colônia (RS)
 
Algarve destino turístico privilegiado... até para dinossáurios!
Algarve destino turístico privilegiado... até para dinossáurios! Algarve destino turístico privilegiado... até para dinossáurios!
Algarve destino turístico privilegiado... até para dinossáurios!
 
Stegosaur tracks - a conundrum. Complete project 2022
Stegosaur tracks - a conundrum. Complete project 2022Stegosaur tracks - a conundrum. Complete project 2022
Stegosaur tracks - a conundrum. Complete project 2022
 
Relatório da visita ao Geoparque de Arouca
Relatório da visita ao Geoparque de AroucaRelatório da visita ao Geoparque de Arouca
Relatório da visita ao Geoparque de Arouca
 
Pegadas de stegossaurios - o enigma! Relatório
Pegadas de stegossaurios - o enigma! RelatórioPegadas de stegossaurios - o enigma! Relatório
Pegadas de stegossaurios - o enigma! Relatório
 
Datação
DataçãoDatação
Datação
 
História da vida na terra
História da vida na terraHistória da vida na terra
História da vida na terra
 
Relatório visita de estudo lourinhã
Relatório visita de estudo lourinhãRelatório visita de estudo lourinhã
Relatório visita de estudo lourinhã
 
Stegosaur tracks - a conundrum! Pegadas de stegossáurios - o enigma!
Stegosaur tracks - a conundrum!   Pegadas de stegossáurios - o enigma!Stegosaur tracks - a conundrum!   Pegadas de stegossáurios - o enigma!
Stegosaur tracks - a conundrum! Pegadas de stegossáurios - o enigma!
 
7a série da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)
7a série   da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)7a série   da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)
7a série da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)
 
A Escala de Tempo Geológico e as Formas de Vida em algumas eras
A Escala de Tempo Geológico e as Formas de Vida em algumas erasA Escala de Tempo Geológico e as Formas de Vida em algumas eras
A Escala de Tempo Geológico e as Formas de Vida em algumas eras
 
CiêNcias Naturais Trabalho Etgfve
CiêNcias Naturais   Trabalho EtgfveCiêNcias Naturais   Trabalho Etgfve
CiêNcias Naturais Trabalho Etgfve
 
Tabela cronostratigráfica
Tabela cronostratigráficaTabela cronostratigráfica
Tabela cronostratigráfica
 
A história da terra 3
A história da terra 3A história da terra 3
A história da terra 3
 

Mais de Teresa Lacerda

Erasmus + & eTwinning: colaboração, comunicação e partilha
Erasmus + & eTwinning: colaboração, comunicação e partilhaErasmus + & eTwinning: colaboração, comunicação e partilha
Erasmus + & eTwinning: colaboração, comunicação e partilhaTeresa Lacerda
 
Communication & collaboration with eTwinning
Communication & collaboration with eTwinningCommunication & collaboration with eTwinning
Communication & collaboration with eTwinningTeresa Lacerda
 
Aprender “fora da caixa” com o eTwinning e o Erasmus +
Aprender “fora da caixa” com o eTwinning e o Erasmus +Aprender “fora da caixa” com o eTwinning e o Erasmus +
Aprender “fora da caixa” com o eTwinning e o Erasmus +Teresa Lacerda
 
Ambientes propícios à aprendizagem com recurso às ferramentas da web 2.0
Ambientes propícios à aprendizagem com recurso às ferramentas da web 2.0Ambientes propícios à aprendizagem com recurso às ferramentas da web 2.0
Ambientes propícios à aprendizagem com recurso às ferramentas da web 2.0Teresa Lacerda
 
O papel do eTwinning na flexibilização do currículo de ciências e na operacio...
O papel do eTwinning na flexibilização do currículo de ciências e na operacio...O papel do eTwinning na flexibilização do currículo de ciências e na operacio...
O papel do eTwinning na flexibilização do currículo de ciências e na operacio...Teresa Lacerda
 
eTwinning: a estabelecer pontes na Europa e a contribuir para a mudança de pa...
eTwinning: a estabelecer pontes na Europa e a contribuir para a mudança de pa...eTwinning: a estabelecer pontes na Europa e a contribuir para a mudança de pa...
eTwinning: a estabelecer pontes na Europa e a contribuir para a mudança de pa...Teresa Lacerda
 
How to integrate etwinning projects in classroom?
How to integrate etwinning projects in classroom?How to integrate etwinning projects in classroom?
How to integrate etwinning projects in classroom?Teresa Lacerda
 
web 2.0 tools and eTwinning
web 2.0 tools and eTwinning web 2.0 tools and eTwinning
web 2.0 tools and eTwinning Teresa Lacerda
 
Selos Europeus eTwinning - MeTP 2.0 - Web 2.0 & eTwinning
Selos Europeus eTwinning - MeTP 2.0 - Web 2.0 & eTwinningSelos Europeus eTwinning - MeTP 2.0 - Web 2.0 & eTwinning
Selos Europeus eTwinning - MeTP 2.0 - Web 2.0 & eTwinningTeresa Lacerda
 
O eTwinning e as ferramentas online - Guimarães
O eTwinning e as ferramentas online - GuimarãesO eTwinning e as ferramentas online - Guimarães
O eTwinning e as ferramentas online - GuimarãesTeresa Lacerda
 
O eTwinning na flexibilização curricular
O eTwinning na flexibilização curricularO eTwinning na flexibilização curricular
O eTwinning na flexibilização curricularTeresa Lacerda
 
Low-cost eTwinning project
Low-cost eTwinning projectLow-cost eTwinning project
Low-cost eTwinning projectTeresa Lacerda
 
eTwinning, a maior comunidade de escolas europeia: ferramentas e potencialida...
eTwinning, a maior comunidade de escolas europeia: ferramentas e potencialida...eTwinning, a maior comunidade de escolas europeia: ferramentas e potencialida...
eTwinning, a maior comunidade de escolas europeia: ferramentas e potencialida...Teresa Lacerda
 
eTwinning integrado no currículo
eTwinning integrado no currículoeTwinning integrado no currículo
eTwinning integrado no currículoTeresa Lacerda
 
Project-Based Learning & Arduino
Project-Based Learning & ArduinoProject-Based Learning & Arduino
Project-Based Learning & ArduinoTeresa Lacerda
 
A sala de aula sem fronteiras
A sala de aula sem fronteirasA sala de aula sem fronteiras
A sala de aula sem fronteirasTeresa Lacerda
 
O eTwinning e o seu contributo para o desenvolvimento das competências do séc...
O eTwinning e o seu contributo para o desenvolvimento das competências do séc...O eTwinning e o seu contributo para o desenvolvimento das competências do séc...
O eTwinning e o seu contributo para o desenvolvimento das competências do séc...Teresa Lacerda
 
Learning Scenarios to improve Education for a Sustainable Consumption
Learning Scenarios to improve Education for a Sustainable ConsumptionLearning Scenarios to improve Education for a Sustainable Consumption
Learning Scenarios to improve Education for a Sustainable ConsumptionTeresa Lacerda
 

Mais de Teresa Lacerda (20)

Erasmus + & eTwinning: colaboração, comunicação e partilha
Erasmus + & eTwinning: colaboração, comunicação e partilhaErasmus + & eTwinning: colaboração, comunicação e partilha
Erasmus + & eTwinning: colaboração, comunicação e partilha
 
Communication & collaboration with eTwinning
Communication & collaboration with eTwinningCommunication & collaboration with eTwinning
Communication & collaboration with eTwinning
 
Aprender “fora da caixa” com o eTwinning e o Erasmus +
Aprender “fora da caixa” com o eTwinning e o Erasmus +Aprender “fora da caixa” com o eTwinning e o Erasmus +
Aprender “fora da caixa” com o eTwinning e o Erasmus +
 
Ambientes propícios à aprendizagem com recurso às ferramentas da web 2.0
Ambientes propícios à aprendizagem com recurso às ferramentas da web 2.0Ambientes propícios à aprendizagem com recurso às ferramentas da web 2.0
Ambientes propícios à aprendizagem com recurso às ferramentas da web 2.0
 
O papel do eTwinning na flexibilização do currículo de ciências e na operacio...
O papel do eTwinning na flexibilização do currículo de ciências e na operacio...O papel do eTwinning na flexibilização do currículo de ciências e na operacio...
O papel do eTwinning na flexibilização do currículo de ciências e na operacio...
 
eTwinning: a estabelecer pontes na Europa e a contribuir para a mudança de pa...
eTwinning: a estabelecer pontes na Europa e a contribuir para a mudança de pa...eTwinning: a estabelecer pontes na Europa e a contribuir para a mudança de pa...
eTwinning: a estabelecer pontes na Europa e a contribuir para a mudança de pa...
 
How to integrate etwinning projects in classroom?
How to integrate etwinning projects in classroom?How to integrate etwinning projects in classroom?
How to integrate etwinning projects in classroom?
 
web 2.0 tools and eTwinning
web 2.0 tools and eTwinning web 2.0 tools and eTwinning
web 2.0 tools and eTwinning
 
Selos Europeus eTwinning - MeTP 2.0 - Web 2.0 & eTwinning
Selos Europeus eTwinning - MeTP 2.0 - Web 2.0 & eTwinningSelos Europeus eTwinning - MeTP 2.0 - Web 2.0 & eTwinning
Selos Europeus eTwinning - MeTP 2.0 - Web 2.0 & eTwinning
 
O eTwinning e as ferramentas online - Guimarães
O eTwinning e as ferramentas online - GuimarãesO eTwinning e as ferramentas online - Guimarães
O eTwinning e as ferramentas online - Guimarães
 
O eTwinning na flexibilização curricular
O eTwinning na flexibilização curricularO eTwinning na flexibilização curricular
O eTwinning na flexibilização curricular
 
eTwinning & Erasmus +
eTwinning & Erasmus +eTwinning & Erasmus +
eTwinning & Erasmus +
 
Low-cost eTwinning project
Low-cost eTwinning projectLow-cost eTwinning project
Low-cost eTwinning project
 
eTwinning, a maior comunidade de escolas europeia: ferramentas e potencialida...
eTwinning, a maior comunidade de escolas europeia: ferramentas e potencialida...eTwinning, a maior comunidade de escolas europeia: ferramentas e potencialida...
eTwinning, a maior comunidade de escolas europeia: ferramentas e potencialida...
 
Web 2.0 e o eTwinning
Web 2.0 e o eTwinningWeb 2.0 e o eTwinning
Web 2.0 e o eTwinning
 
eTwinning integrado no currículo
eTwinning integrado no currículoeTwinning integrado no currículo
eTwinning integrado no currículo
 
Project-Based Learning & Arduino
Project-Based Learning & ArduinoProject-Based Learning & Arduino
Project-Based Learning & Arduino
 
A sala de aula sem fronteiras
A sala de aula sem fronteirasA sala de aula sem fronteiras
A sala de aula sem fronteiras
 
O eTwinning e o seu contributo para o desenvolvimento das competências do séc...
O eTwinning e o seu contributo para o desenvolvimento das competências do séc...O eTwinning e o seu contributo para o desenvolvimento das competências do séc...
O eTwinning e o seu contributo para o desenvolvimento das competências do séc...
 
Learning Scenarios to improve Education for a Sustainable Consumption
Learning Scenarios to improve Education for a Sustainable ConsumptionLearning Scenarios to improve Education for a Sustainable Consumption
Learning Scenarios to improve Education for a Sustainable Consumption
 

Último

Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptxlucioalmeida2702
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorCasa Ciências
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfAndriaNascimento27
 
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)zarinha
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfLeandroTelesRocha2
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaComando Resgatai
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]ESCRIBA DE CRISTO
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdfedjailmax
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade geneticMrMartnoficial
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaaCarolineFrancielle
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfPastor Robson Colaço
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilMariaHelena293800
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfrarakey779
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfRILTONNOGUEIRADOSSAN
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetosLeonardoHenrique931183
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdfARIANAMENDES11
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxMartin M Flynn
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfrarakey779
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfssuserbb4ac2
 

Último (20)

Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 

Fósseis de Idade - Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e Portugal

  • 1. Fósseis de idade Importância da ocorrência de Dactylioceras em Marrocos e Portugal António Vieira (ajvieira1@hotmail.com), Escola Secundária de Vila Verde Teresa Lacerda (teresalacerda@hotmail.com), Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso PatrimóniogeológicoepaisagensgeológicasdeMarrocosvsdePortugal AssociaçãoPortuguesadeProfessoresdeBiologiaeGeologia,2017 Fósseis de idade Dactylioceras na datação do Toarciano Marrocos tem belas e diferenciadas paisagens devido à sua geologia muito particular. Aqui podem-se estudar aspetos muito diferenciados desde as compressões e distensões sofridas pelas placas tectónicas, às evidências da abertura do Atlântico, bem como à caracterização dos paleoambientes e à datação de várias formações com recurso a fósseis. Portugal, por seu turno, também tem importantes sítios geológicos classificados pela International Union of Geological Sciences como "Global Boundary Stratotype Section and Point (GSSP)". Neste poster apresentamos o fóssil Dactylioceras que encontramos em formações na zona de Midelt, em Marrocos, e na Ponta do Trovão, em Peniche – Portugal que contribuiu para a atribuição do GSSP no estratótipo do Toarciano (182.7 ± 0.7 Ma). Resumo Referências bibliográficas As referências do texto [1 a 5] e imagens [I a V], bem como outra bibli- ografia de apoio, estão acessíveis a partir do QR Code lateral. Nota: O QR Code no topo do poster dá acesso ao mesmo em formato PDF. Amonite Trilobite Carta Geológica de Marrocos [II] - em destaque “Midelt” Região de Midelt [III]: A - Enquadramento, B - Afloramento calcário, C e D - Fóssil de amonite do género Dactylioceras [VI] Mapa com a localização de Peniche e destaque para o limite Pliensbaquiano / Toarciano (P/T). A - Ponta do Trovão. B - Placa que assinala a atribuição do GSSP em 2016. C - GSSP do Toarciano em Peniche. GSSP Table - All Periods [V] Global Boundary Stratotype Section and Point (GSSP) of the International Commission on Stratigraphy GSSP Dactylioceras commune (J. Sowerby). A - Vista ventral; B - Vista lateral. As amonites do género Dactylioceras encontram- se na região de Midelt, Marrocos, em formações calcárias. Estes fósseis evidenciam a presença de numerosas costilhas radiais, simples e retilíneas nos flancos, bifurcando na fronteira com o bordo ventral. Esta bifurcação caracteriza este género que apresenta, ainda, uma concha evoluta, discoi- dal e comprimida lateralmente[3][4] . Trata-se de organismos marinhos pelágicos nectó- nicos e carnívoros. O Dactylioceras encontra-se nas formações da Ponta do Trovão, em Peniche - Portugal, onde foi colocado um GSSP em 25 de ju- lho de 2016, contribuindo para o estabelecimento do limite Pliensbaquiano / Toarciano[5] . O fóssil em questão permite estabelecer um para- lelismo de idade entre as formações de Marrocos e Portugal, colocando-as no Toarciano(Jurássico inf). A Biostratigrafia estuda o conteúdo fossilífero e a sua organização nos estratos de uma secção estratigrá- fica, definindo as unidades biostra- tigráficas (estrato ou conjunto de estratos caracterizados pelo seu conteúdo paleontológico) dessa secção. Isso permitirá fazer uma datação relativa dos estratos atra- vés dos fósseis neles presentes. Estratos com diferentes localiza- ções, que apresentem a mesma fauna ou flora são correlacionáveis em termos temporais. Os fósseis que permitem a definição dessas unidades biostratigráficas, ou bio- zonas, na datação relativa de for- mações geológicas, são designa- dos por “fósseis de idade” ou “fósseis índice” e correspondem a um grupo taxonómico, geralmen- te género ou espécie. Um fóssil de idade tem de obedecer a um conjunto de critérios[1] : - Ter existido durante um curto período de tempo – ou seja, se o intervalo entre o seu aparecimento e extinção for curto. - Ter tido uma ampla distribuição geográfica – de forma a poderem ser encontrados em diversos lo- cais e permitirem comparações e correlações entre formações geo- lógicas distantes. - Terem sido abundantes – au- mentando as probabilidades dos seus fósseis ocorrerem no registo geológico com a frequência dese- jada. - Terem tido estruturas fossilizá- veis (como conchas, espículas ou ossos) e caraterísticas morfoló- gicas que os distingam de ou- tros fósseis similares. Os fósseis de idade contribuem para assinalar os “Global Bounda- ry Stratotype Section and Point” ou “Golden Spike” dos diferentes pa- tamares da escala estratigráfica in- ternacional. Assim, “os GSSP são definidos nos locais onde é possí- vel melhor caracterizar o limite en- tre dois andares, com continuidade da sedimentação na passagem de um a outro e a possibilidade de datar com precisão cada um de- les.”[2] Trilobites [1] (Filo Arthropoda e Classe Trilobita) - Paleozoico, especialmente do Câmbrico - Ordoví- cico e, localmente, do Carbónico. Goniatites [3] (Filo Mollusca e Classe Cephalopo- da) - Paleozoico, especialmente do Devónico e Carbónico inferior. Orthoceras [3] (Filo Mollusca e Classe Cephalopo- da) - Paleozoico, do Ordovícico ao Triásico. Amonites [1] (Filo Mollusca e Classe Cephalopoda) - Mesozoico, especialmente do Jurássico e do Cretácico. OrthocerasGoniatite Classificação [3] Reino: Animalia, Filo: Mollusca Classe: Cephalopoda Subclasse: Ammonoidea Ordem: Ammonitida Família: Dactylioceratidae Género: Dactylioceras HYATT, 1867 Escala Cronoestratigráfica Internacional [IV] [A] [B] [C] [D] [A] [B] [C] Exemplos de fósseis índice que ocorrem em estratos geológicos marinhos [I]: