O documento discute as visões de Deus segundo Allan Kardec, Ubaldi e outros autores. Ubaldi vê Deus como a essência da vida, a fonte da qual fluem conhecimento, bondade e poder. Ele propõe que estamos em Deus e fazemos parte do fenômeno divino, embora como "sombra" em relação à luz absoluta. O texto também aborda a queda espiritual, a evolução da consciência e a lei divina do amor.
6. Deus na visão de Allan Kardec
• Livro dos Espíritos:
• 1. O que é Deus: Deus é inteligência
suprema, causa primária de todas as
coisas.
• 3. Poderíamos dizer que Deus é infinito?
Definição incompleta. Pobreza da
linguagem dos homens, que é insuficiente
para definir as coisas que estão acima de
sua inteligência.
7. Deus: na visão de Ubaldi
• Circulação de linfa vital a derramar
abundante em todo universo.
• É fonte: dela fluem, não só conhecimento,
mas bondade, ação e poder.
• Não pode ser definido, porque no infinito
Ele simplesmente "é".
• Essência da vida.
• É o ser, sem atributos e sem limites.
8. Deus (Nas obras: A Grande
Síntese e Deus e o Universo)
• Nós, como tudo o que existe, estamos em
Deus, porque nada pode existir fora de
Deus, nada lhe pode ser acrescentado
nem tirado.
• Nós humanos, encontramo-nos existindo
numa posição particular, semelhante à da
sombra em relação à luz.
• (Uma inversão da Alegoria da Caverna de
Sócrates, conjectura do mediador)
9. Continuação...
• Como sombra, fazemos parte do fenômeno luz,
ou seja, fazemos parte do Tudo-Uno-Deus, mas
como sombra, isto é, negativo, estamos no pólo
oposto ao positivo da mesma unidade.
• Assim, diante do absoluto, encontramo-nos no
relativo.
• Diante do imutável, no contínuo transformar-se.
(o movimento faz parte da queda: mediador)
10. Continuação...
• diante da perfeição, numa condição de
imperfeição sempre em movimento para
atingir a perfeição.
• diante da unidade orgânica do todo,
encontramo-nos fragmentados e fechados
em nosso individual egocentrismo.
• diante da liberdade do espírito,
encontramo-nos prisioneiros no cárcere
da matéria e de seu determinismo.
11. Continuação...
• diante da onisciência de Deus, estamos
imersos nas trevas da ignorância.
• diante do bem, da felicidade, da vida,
somos presas do mal, da dor e da morte.
(Na queda saímos do estado pleno de
felicidade e nosso caminho de volta nada
mais é que a busca da felicidade perdida:
mediador)
12. Continuação...
• Pelo fato de sermos sombra, só podemos
conceber Deus como a sombra concebe a
luz, isto é, como o contrário de si mesma.
• Mesmo Deus estando em tudo o que
somos e vemos, tudo isso, por si só, não
é Deus. Ele está além de todo fenômeno
e forma, de toda posição do particular.
13. Continuação...
• Todavia, há um fato. A sombra não é, absolutamente
completa. Ela contém sem dúvida, reflexos de luz. Isto
porque no atual plano de sua vida, o ser humano já
percorreu certo trecho do caminho da evolução, ou seja,
já subiu uma certa parte do caminho da descida e com
isto reconquistou um pouco da perfeição originária. Ora,
as definições comuns de Deus, em sentido positivo,
foram obtidas com o elevar-se à potência infinita, as
mínimas quantidades de perfeição reconquistada pelo
homem ou intuída como futura realização a conquistar,
isto é, os pálidos reflexos contidos na sombra.
14. A Lei de Deus
• A obra de Ubaldi trás UM NOVO
SENTIDO PARA A VIDA e UMA NOVA
PERCEPÇÃO DA REALIDADE.
• Maurício Crispim: de 1857 a 1951 “todo
edifício do conhecimento humano já
estava edificado, Pietro veio
complementar a obra”
15. Maurício Crispim
• Kardec: O codificador da doutrina espírita
• Freud: O codificador do “inconsciente” =
fechado entre o berço e o túmulo.
• Jung: O codificador do “inconsciente
coletivo” = o homem carrega em sí toda a
experiência humana.
• Ubaldi: O codificador da “síntese
orgânica” do edifício do conhecimento
humano. INVOLUÇÃO E EVOLUÇÃO
16. A Lei de Deus
• A dor: à luz da visão cósmica (geral)
• Não é causa, mas sim efeito
• Remédios atuam no efeito e não na causa
• Devemos consultar à nossa própria
consciência para saber em que momento
de nossa vida desviamos dos caminhos
da “Lei de Deus”.
17. Maurício Crispim (A evolução a
partir da dor)
• Por que precisamos da dor para evoluir?
• Deus nos criou por amor e para gozar a
felicidade plena.
• No ato da criação nos deu o Livre Arbítrio
• Quem aceitou a Lei de Deus optou pelo
caminho mais curto (Jesus, exemplo)
• Quem optou pelo caminho do “ego” sofreu
a queda.
18. A equação da
substância
Alfa: espírito
Beta: energia
A EQUAÇÃO DA SUBSTÂNCIA
Gama: materia
Alfa: Espírito
Beta: Energia
Gama: Matéria
19. EGO
• EGO = EGOCENTRISMO
• Livro dos Espíritos: Ego é o pai de todos
os vícios.
• Os anjos decaídos: inobservância da Lei.
Todos queriam agir segundo a vontade
própria. Todos queriam impor sua
vontade.
20. Deus nos criou livres
• Livre-arbítrio
• O Deus silencioso (por que não o
ouvimos?)
• Lei de Deus: liberdade plena de escolhas
• Deus não poderia impor sua vontade, não
seria mais “livre-arbítrio”.
• Crispim: “onde houver duas ou mais
pessoas reunidas, ali eu mandarei...”
21. Deus nos criou livres
• Queda = movimento
• Tudo é vibração
• Importante entender o PLANO GERAL DA
VIDA
• Vai além da compreensão da vida após a
morte do corpo
• Relaciona-se ao processo da queda
• Se estamos na dor foi escolha própria
22. A queda
• Não foi espacial foi CONSCIENCIAL
• Mas só pode ser entendida de forma
espaço-temporal
• Queda = contração da consciência
• Sistema: mundo sem espaço nem tempo,
é um mundo de consciência = infinito
• Queda: anti-sistema (finitos)
• Universo não é infinito, é incomensurável
23. A queda
• contração da consciência: movimento:
consciência – inconsciência – energia – matéria
= NASCE O TEMPO ESPAÇO
• Universo consciencial
• Mundos fluídicos (energéticos)
• Mundos etéricos (início do mundo físico)
• Mundos físicos: contração máxima da
consciência. Indivíduo não perde nada. Tudo
fica latente.
• Início do BIG BANG: nascimento universo físico
24. A salvação
• Caminho de volta
• Expansão da consciência
• Com a evolução perdemos o corpo astral
• Afastamento contínuo da matéria
• Gama – Beta – Alfa
• EVOLUÇÃO: ampliação do campo de
consciência
• RETORNO AO SISTEMA
25. Níveis de consciência
• Consciência latente: espírito livre do ego
• Consciência exterior: espírito egocêntrico,
resultado da queda. Não aceitação das Leis de
Deus.
• LATENTE: Deus = Self
• EXTERIOR: Deus = Self = Ego
• Deus não fala diretamente com o homem.
• Consciência latente: estar com Deus, ouví-lo e
seguir suas Leis – ESPÍRITO PURO
26. Níveis de consciência
• Quando alcança-se o nível de consciência
latente, no caminho da evolução,
começamos a dialogar com Deus.
• O Caminho: criar ressonância com o
trabalho no bem, com o estudo e com a
aceitação das Leis de Deus.
• Ego = filho da matéria (Jesus: Amar aos
outros como a sí mesmo = única
linguagem que entendemos)
27. Níveis de consciência
• Mundos de provas e expiações
(reprovados)
• Único caminho possível para
acabar com o Ego
• Deixar de surfar “na onda do eu”
28. A Lei de Deus: o amor
• Amor não é contrário de ódio
• Amor está acima dos
dualismos
• Ódio é contrário à paixão
29. Cadeia de sentimentos: anti
sistema (PERSONALIDADE)
• EGOÍSMO: causa da queda
• REVOLTA: conseqüência da queda
• INSACIABILIDADE: procura
incessante pela felicidade. Torna-se
escravo dos sentidos.
• PODER
• VAIDADE
30. O medo
• Qual a causa mais profunda do medo?
• Medo de ser atacado pelo “outro”
• Conseqüências: Violência, Paranóias
• Relações de ódio
• Guerras
• Insegurança
• Atraso
• Involução
31. Casa mental
• CONSCIÊNCIA: Livre arbítrio. Plantio.
Instinto. Impulsos. História. Animal. Eu
inferior.
• SUBCONSCIENCIA: Estoque. Armazém
de todas as nossas tendências. Razão.
Conquistas. Esforço. Homem. Eu médio.
• SUPERCONSCIÊNCIA: Futuro. Intuição.
Noções superiores. Super homem. Eu
superior.
32. Alertas de Pietro (A Lei de Deus)
• Agora, que se aproxima o fim desta civilização,
encontramo-nos nas mesmas condições do fim
do Império Romano, quando ninguem
acreditava mais nos deuses.
• Como está, somente permanece a forma,
esvaziada de substância.
• No meio de muitas religiões, antes de tudo
preocupadas em combaterem umas a outras, o
mundo continua substancialmente materialista.
33. Alertas...
• A velha linguagem continua sendo a
mesma. Mas, todos já se acostumaram a
ouvi-la e não reparam mais.
• O mundo progrediu e tornou-se diferente.
• Parece que nos milênios da sua vida
religiosa, em vez de ser transformado
pelas religiões ao realizar os princípios
delas, o mundo as transformou para suas
comodidades.
34. Alertas...
• Em vez de aprender a viver nas regras da
Lei, aprendeu a arte de evadir-se delas
com a astúcia das escapatórias para
enganar o próximo e, se fosse possível, o
próprio Deus.
• Se os velhos sistemas já não adiantam
mais, por que não usar hoje outra
linguagem que seja mais bem
compreendida?
35. Alertas...
• Por que não se apoiar sobre outro
impulsos e movimentar outras alavancas
às quais o homem possa melhor
obedecer?
• Por que não ver a vida no seu sentido
utilitário, oferecendo-nos também
vantagens quando pede virtudes e
sacrifícios?