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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009
A Influência da Internet na Educação e no Consumo dos Jovens da
Rede Particular e Rede Pública de Ensino1
Bruno Martins CABRAL2
Carlos Alberto Alves LIMA3
Ingrid Hellen Andrade de Souza RIBEIRO4
Jamilly Ribeiro VILELA5
Lúcio Tadeu Santos FREIRE6
Matheus Pereira Matos FELIZOLA7
Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE
Resumo
O objetivo da pesquisa, foi fazer uma análise comparativa de um grupo de alunos da
rede particular e da rede pública de ensino, com relação ao uso da internet, objetivou-se
também entender as diferenças em relação ao consumo e a aprendizagem entre alunos
das duas redes, baseando nas publicações de especialistas sobre marketing, comércio
eletrônico e desenvolvimento das tecnologias. Dessa forma buscam se perceber qual a
média de uso diário da internet, de onde acessam e geralmente com qual finalidade, e
ainda se a internet auxilia diretamente em questões relacionadas à educação e a questões
mercadológicas como a realização de compras online. Deste modo, temos como base
pesquisas em materiais secundários e materiais primários oriundos de uma pesquisa de
campo.
Palavras-chave : educação, internet, consumo
1. Introdução
A praticidade que os jovens utilizam a internet modifica os hábitos de consumo
e no ensino e cada vez mais conquista um espaço no nosso cotidiano com a
popularização dos computadores. Criada na década de 70 e 80, inicialmente para
objetivos militares, não se podia imaginar a grandiosidade do meio que surgia naquela
1
Trabalho apresentado na Divisão Temática Interfaces Comunicacionais , da Intercom Júnior – Jornada de Iniciação
Científica em Comunicação, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
2
Graduando do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email:
br2004m@hotmail.com
3
Graduando do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email:
albertocomunica@gmail.com
4
Graduanda do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email:
ingrid_ribeiro_06@hotmail.com
5
Graduanda do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email: vilelamil@gmail.com
6
Graduando do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email:
lucio1202@hotmail.com
7 7
Orientador do trabalho. Doutorando em ciências sociais -UFRN Mestre em Meio Ambiente pela UFS e professor
do curso de Comunicação Social na mesma instituição, e-mail: ecologia@infonet.com.br
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época. A rede mundial de computadores, atualmente, tomou proporções a nível
internacional, popular e comercial, tornando-se ícone da globalização. Dessa forma,
mesmo não tendo computador, nem conhecendo exatamente o que é, nem como usar,
hoje a maioria das pessoas já ouviram falar em internet.
Os jovens consumidores quando vão às compras são mais fiéis às opiniões dos
amigos do que nas marcas ou em redes de varejo. Apesar dessa proximidade desses
novos consumidores com a tecnologia, as empresas precisam tomar cuidado pois há
perfis diferentes que se relacionam de forma diversa com o mundo digital, talvez por
uma questão de confiança e de falta de garantia do recebimento da compra ainda é
bastante comum encontrar resistência na hora de fazer uma compra on line.
O desafio da internet na educação foi de que a tecnologia introduz um
paradigma e interfere na produção do conhecimento, mas o conservadorismo do modelo
de educação ainda não permite que isso aconteça, uma prova disso é o crescente
cuidado com o acesso às informações por parte das crianças chegando até a criação de
programas advertindo ou mesmo censurando o acesso de algumas informações através
de amparo legal. Segundo dados da Ibope/NetRatings, o número de pessoas na web,
com idade entre 2 e 11 anos, aumentou 77% de agosto de 2005 a agosto de 2007.
Alinhado a essa inclusão precoce, está a valorização que as crianças dão à tecnologia,
como apontado na pesquisa do Cartoon Network, onde questiona-se: "Ao que você dá
mais valor em si mesmo?", para pessoas de 7 a 15 anos, as quais cerca de 40%
responderam “Ser bom com a tecnologia”. Nota-se a grande influência da rede virtual
nessa nova população. Há quem parta de um outro ponto de vista, que defende que se
usada de forma correta ela apresenta importantes avanços, como por exemplo a
imediaticidade na troca de informações, onde permite que pessoas que nunca se
conheceram troquem e ampliem seus conhecimentos. Essa relação Aluno X Internet
cada vez mais estreita e também ressalta uma outra questão: a instituição escolar nos
moldes em que ela se encontra agora. Já que o universo de informações disponíveis na
internet é muito maior do que as que se tem acesso à partir da sala de aula tradicional.
É com base nas vantagens e desvantagens proporcionadas na internet referente
ao ensino e ao consumo do jovens que esse artigo vem apresentar e analisar dados que
possam ajudar a compreender melhor qual cenário é vivido atualmente, questionando se
esse meio além de romper fonteiras territorias foi capaz de romper fronteiras no ensino e
no consumo dessa geração.
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2. Era do e-commerce: O retrato do jovem consumidor
O desenvolvimento das tecnologias é extremamente evidente observando o
decorrer dos séculos. A ascensão da internet como ferramenta de informação,
entretenimento e trabalho transformou os conceitos de sociedade e comunicação de
massa, edificando-os na juventude atual.
O surgimento do comércio eletrônico (e-commerce) foi para facilitar e
atender cada vez mais o consumismo da população. Não deixaria de atingir os jovens de
maneira alguma, principalmente porque estão constantemente em contato com o mundo
virtual. “Quando vão às compras, são mais fiéis à indicação dos amigos do que a marcas
ou redes de varejo.” [CRUZ, 2008]
A influência do grupo de alunos baseada na da mídia conduz o perfil de
consumo do adolescente do século XXI. A chamada personalidade, por exemplo, quanto
ao vestuário, sempre está relacionada a alguma personalidade admirada e a identificação
do usuário e seu grupo de influenciadores constantemente variam.
O consumidor eletrônico está mais ativo, mais aberto às negociações,
porém, este também possui os seus direitos. O Código de Defesa do Consumidor atua
em frente aos vendedores nacionais, pois, a internacionalização da compra já acarreta
em diversos fatores, como a incerteza da originalidade do produto, a inexistência de
uma empresa física no país e o risco de não receber o produto solicitado.
O mercado consumidor está cada vez mais exposto às propagandas
eficientes e as empresas passam a investir mais na Internet. O acesso abrange um maior
público e o preço extremamente mais baixo. “Se um banco gasta 1,08 dólares para
efetuar uma simples transação numa agência e na Web, a mesma transação custa algo
entre 0,02 e 0,10 dólar.” [TURBAN/KING, 2004], a Web é viável para ambas as partes
relacionadas, consolidando a influência futura que crescerá esse tipo de transação.
Apesar de adequar-se facilmente as novidades, os jovens ficam temerosos
quanto à compra online. Mas, com a garantia da confiabilidade do vendedor e a ânsia
em receber seu produto, introduz-se no e-commerce. “Quanto mais experiência as
pessoas têm com a compra pela Internet, maior a probabilidade de gastar dinheiro on-
line” [TURBAN/KING, 2004]
Reforçando essa afirmação, é notável que apenas uma pequena parcela dos
pré-vestibulandos aracajuanos entrevistados de escolas particulares e públicas, utiliza do
comércio eletrônico. No entanto, essa parcela de compradores em sua maioria já fez 3
compras ou mais em média. A facilidade e o custo inferior contribuem para o
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crescimento das vendas, porém, a maioria das pessoas prefere não arriscar por
insegurança ou talvez falta de conhecimento.
É perceptível a transformação do comportamento de compra do „e-
consummer‟, segundo Kotler [1999], o fácil alcance aos fornecedores de bens, serviços
e produtos são propiciados pela instalação de equipamentos na sua casa e no local de
trabalho. A geração consumista deste século tem seu ápice na evolução do comércio
digital, a constatação da eficácia e maior influência sobre o jovem consumidor retratam
um futuro tecnológico, de certa forma ociosa, onde todos têm a vida completamente
ligada à rede e todas as ações são feitas através do computador principalmente as
compras.
De fato, muito ainda deve se desenvolver nessa vertente da modernização,
diversos aspectos superados, a evolução da simples compra e venda, renovando a cada
dia. Aos poucos mais pessoas vão aderindo à compra pela Internet e assim este ciclo de
crescente ascensão vai fortalecendo o mercado online.
3. A inclusão digital intelectual e consumista
É inestimável a importância da educação de qualidade com a constante
modernização da sociedade. A internet é uma ferramenta essencial no ensino,
considerando que é praticamente indispensável nos dias atuais. A comunicação,
pesquisa e a sociedade online são alguns dos exemplos que propiciam inúmeros
conhecimentos o que instiga o jovem a aderir cada vez mais às redes sociais e
facilidades deste meio.
A utilização das novas tecnologias nas escolas contribui para melhorar tanto
no aprendizado como no interesse do aluno, visto que já é comprovado que os alunos se
sentem atraídos pela internet. No entanto, investir apenas nesse setor não é válido sem a
total qualificação da educação básica. A expansão do conhecimento online se defronta
com as constantes mudanças que a Internet pode ser, já que qualquer pessoa pode
publicar sua opinião sem haver um „filtro‟ para verificação da veracidade das
informações. Essa falta de “filtros” para comprovar a veracidade é um fator que afeta a
credibilidade dos conteúdos da rede, mas por possuir um acesso rápido e fácil e por
poder ser acessada de qualquer lugar com comodidade, é o meio de pesquisa mais
utilizado pelos jovens, relevando a real importância dos dados.
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Anexada à grande quantidade de acessos por parte desse público, há também
a pesquisa de compra. Apesar da grande maioria nunca ter feito compras online, é
considerável o desejo de adquirir produtos eletrônicos. Talvez isso se dê ao fato do
baixo custo e do mercado globalizado, mais opções de aparelhos de última geração. Ou
seja, vão em busca do que não se encontra no comércio local devido à restrição de
mercado que certos produtos têm, até mesmo pelo preço geralmente excessivo devido
aos adicionais como frete, taxa de importação, entre outros.
A inclusão digital transformou o universo escolar, mercadológico, enfim,
facilitou um mundo rebuscado e introduziu a juventude em um meio de inovações
constantes e realizações de objetivos tanto materiais, quanto intelectuais.
4. Metodologia da pesquisa
Foi feito um levantamento e análise bibliográfica buscando referências e estudos já
aplicados na área da educação com foco na influência da internet para fins estudantis e
científicos, além do estudo mercadológico.
Logo após uma coleta de dados em dois colégios da rede pública e dois colégios da
rede particular da grande Aracaju. Utilizando-se de 100 questionários para cada rede de
ensino com 16 perguntas fechadas que foram aplicadas nos seguintes colégios: Escola
Estadual Dr. Leandro Maciel e Colégio de Aplicação, na rede pública e Colégio
Graccho Cardoso e Salesiano, na rede particular.
O questionário tem como objetivo levantar características e particularidades dos
alunos desses colégios que usam a internet para seu estudo e para o uso mercadológico.
A importância dessa pesquisa se dá em mostrar a óptica do aluno da rede pública com a
da rede particular em relação à internet e como influência no aprendizado e na nova
forma de consumo.
5. Estudo de caso: O cenário da Internet nas escolas em Sergipe.
A média dos alunos entrevistados foi de 17 anos, tanto para os colégios públicos
quanto para os particulares. Os alunos de colégios públicos usam mais lan-houses que
os de colégios particulares (35% dos alunos de colégio público utilizam esses locais,
contra apenas 9% dos alunos da escola particular), mesmo assim, tanto o aluno de
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escola pública como o de escola particular utilizam principalmente a internet em suas
residências.
O acesso por meio de lan-houses é mais freqüente nos alunos de ensino público,
mesmo até possuindo um computador em casa, essa forma de informatização
engrandece o meio. Ainda que nem todos tenham completa relação com o computador,
a tendência é a popularização e que fiquem mais acessíveis, alcançando até as mais
humildes residências que desejem informatizar-se. Segundo informações do Portal G1
de março de 2009, no Brasil existem cerca de 60 milhões de computadores em uso, um
aumento de 17% em relação a 2007.
Pode se perceber que enquanto os alunos de escola particular utilizam a internet
principalmente com a finalidade da diversão (85,8%), já os de escola pública com fins
de pesquisa escolar (77%), mostrando que os alunos de escola pública ainda buscam
outra forma de lazer fora do mundo virtual pelo fato de possuir dificuldade para acesso
á rede mundial de computadores. Apenas 58% dos alunos de escola pública utilizam a
internet há mais de 3 anos, contra 87% dos alunos da escola particular. Isso ocorre
devido ao fato de que os computadores, em uma média de 3 anos, terem sidos mais
caros do que são hoje, levando-se em conta que os atuais estão cada vez mais baratos.
Os alunos, de ambos os setores de ensino, confiam nos fatos contidos na internet,
mostrando que as pesquisas na internet se tornaram uma boa fonte de conteúdo e
informações verídicas, concluindo que cerca de 97% utilizam esse meio para trabalhos
escolares.
Com os dados da pesquisa, pode-se notar que a principal fonte de informação
para os estudantes sergipanos é a internet. Esse dado não se repete em todo o território
nacional aonde ainda se utiliza como principal meio informativo a televisão. De acordo
com dados do Comitê Gestor de Internet no Brasil, em pesquisa realizada no ano de
2009, a diferença entre vendas de televisão e vendas de computadores é de quase 70%.
Porém, essa facilidade de compra não está relativamente ligada à qualidade do acesso às
informações. A popularização da televisão a tornou fácil meio de informação, sem
muita pesquisa, o conteúdo absorvido é baseado somente no exposto, sem filtros
maiores. De fato, dificilmente uma população inteira irá se propor a adquirir a cada
nova tecnologia de acordo com a demanda evolutiva. Com isso, analisa-se que Sergipe
está acima da média de usuários da internet.
Nota-se também, que nessa geração há uma mudança de hábito, é notório a troca
do uso dos livros e o crescente uso da internet para trabalhos escolares. Já que o
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percentual do uso de jovens para esses trabalhos é tão grande e também por haver
tamanha confiabilidade nas informações ali colhidas.
No lado mercadológico, a internet não estabelece o mesmo sucesso que nos
estudos em relação aos jovens sergipanos. Isso é notado pelo pequeno percentual
apresentado de compras feitas pelos mesmos, rede particular e rede pública
respectivamente de 32,3% e 22%. Analisa-se que a impopularidade da compra online,
surpreendentemente, entre os jovens é justamente pelo fator confiabilidade.
Contrariando a opinião pública, segundo dados da pesquisa o jovem ainda não confia
nas compras via internet, o dado se repete nas duas redes de ensino, 31% dos alunos da
escola pública, junto com 39% dos alunos da escola particular que também não confiam
nas compras feitas pela internet. Diante de pequeno número de alunos que fazem
compras online e o grande numero que desconfia da segurança dessas compras, o
principal site usado pela maioria dos compradores virtuais é o Mercado Livre ( 45% do
entrevistados), provavelmente por ter interface simples e possuir um contato mais direto
entre vendedor e comprador, além de que os compradores podem avaliar a
confiabilidade do vendedor através dos comentários e notas dadas por outros
compradores. O principal setor de compras visado pelos alunos é o de eletrônicos, com
cerca de 36% dos alunos entrevistados. Isso ocorre devido à dificuldade de chegar ao
comércio local aparelhos com tecnologia de ponta, tecnologias novas que acabam de
sair dos seus países de criação. Com a internet, é possível haver importação de produtos
e a globalização desses de forma simples e fácil, a partir de um clique.
Em seguida da falta de confiança nas compras executadas pela internet, vem o
tempo para a entrega. Certamente a junção desses dois pontos é determinante para o
perfil de compra dos estudantes sergipanos, que ainda preferem ter o contato pessoal
com o vendedor e produto. Dado importante que pode estimular as lojas sergipanas a
investirem e focalizar esse público com maior intensidade e objetividade, porém, o
comércio virtual ainda é recente no Brasil, e a tendência é que com a maior
popularização da internet, venha também uma maior aceitação do comércio virtual em
todo o país. Dailton Felipine mostra esse fato em seu artigo para o e-commerce:
“O Comércio Eletrônico mundial está completando pouco mais de seis anos
de vida, e no Brasil metade disso. É portanto, um setor ainda em formação, se
fosse gente seria apenas um garotinho entrando no primeiro ano primário
para aprender as primeiras letras. Muitos analistas simplesmente ignoram
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esse fato e, talvez como uma vingança contra os profetas do lucro fácil que já
quebraram a cara e estão fora do jogo, cobram do e-commerce, desempenho
nunca antes alcançado por nenhum outro setor em tão curto prazo.”
A ascensão das inovações leva certo tempo até que os consumidores estejam
dispostos a utilizá-la. A destreza observada no uso do e-commerce recai sobre a
exigência do mercado em obter lucros. Todavia, o desempenho deste tipo de comércio
progride ininterruptamente, de certo modo amedrontando as antigas lojas que já não
mais atraem o consumidor. O e-commerce é a saída para um novo progresso.
6. Conclusão
De acordo com a análise do caso apresentada através do estudo dos dados
obtidos, pode se concluir que, apesar da constante dificuldade da compra de
computadores pessoais, Aracaju encontra-se em um nível de uso da internet acima do
nacional, aonde a Internet assumiu para os estudantes, uma forma eficaz de obtenção de
informações confiáveis de forma simples e fácil, onde a maioria das escolas mostram-se
equipadas e dispostas a oferecer essa tecnologia aos alunos com fins educacionais. Sem
dúvida, a rede mundial de computadores é o meio de comunicação mais utilizado pelos
jovens pela sua comodidade e rapidez.
Quase todos os estudantes utilizam a internet. Tendo em vista nisso, seria viável
que houvesse um plano de divulgação para estabilizar em Sergipe o comércio virtual,
mas por conta da falta de confiabilidade nessa ferramenta de compra e pelo tempo de
espera, o comércio eletrônico ainda não é uma realidade econômica constante no estado.
Porém, a tendência desse processo é cada vez mais que os estudantes aracajuanos
utilizem essa forma de compra, pois o acesso a internet está tornando-se mais popular e
freqüente, e com isso a popularização da compra virtual.
Referências bibliográficas
AGÊNCIA ESTADO, Número de crianças na internet cresce 77%, aponta estudo.
2008. (Disponível em:
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo_virtual/2007/10/10/internet_233_palco_de_inva
s227o_infantil_1039238.html )
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009
Acesso 02/07/09
COMITÊ GESTOR DE INTERNET NO BRASIL, Pesquisa sobre o Uso de Tecnologias de
Informação e Comunicação no Brasil. 2009. (Disponível em:
http://www.nic.br/imprensa/coletivas/2009/tic-domicilios-2008.pdf)
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CRUZ, Renato. A geração digital e o consumo. 2008. (Disponível em:
http://blog.estadao.com.br/blog/cruz/?title=a_geracao_digital_e_o_consumo&more=1&c=1&tb
=1&pb=1 ) Acesso 22/05/09.
FELLIPINI, Dailton, O que o futuro reserva para o e-commerce no Brasil?, 2006.
(Disponível em: http://www.e-commerce.org.br/artigos/ecommerce_brasil1.php)
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GLOBO.COM, Brasil atinge marca de 60 milhões de computadores em uso. 2009 (Disponível em:
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1167875-6174,00.html)Acesso20/05/09.
TURBAN, Efraim; KING, David. Comércio eletrônico – estratégia e gestão. São Paulo:
Pearson Brasil, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados
[Tradução Bazán Tecnologia e Lingüística]. São Paulo: Futura, 1999.

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A Influência da Internet na Educação e no Consumo dos Jovens da Rede Particular e Rede Pública de Ensino

  • 1. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 A Influência da Internet na Educação e no Consumo dos Jovens da Rede Particular e Rede Pública de Ensino1 Bruno Martins CABRAL2 Carlos Alberto Alves LIMA3 Ingrid Hellen Andrade de Souza RIBEIRO4 Jamilly Ribeiro VILELA5 Lúcio Tadeu Santos FREIRE6 Matheus Pereira Matos FELIZOLA7 Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE Resumo O objetivo da pesquisa, foi fazer uma análise comparativa de um grupo de alunos da rede particular e da rede pública de ensino, com relação ao uso da internet, objetivou-se também entender as diferenças em relação ao consumo e a aprendizagem entre alunos das duas redes, baseando nas publicações de especialistas sobre marketing, comércio eletrônico e desenvolvimento das tecnologias. Dessa forma buscam se perceber qual a média de uso diário da internet, de onde acessam e geralmente com qual finalidade, e ainda se a internet auxilia diretamente em questões relacionadas à educação e a questões mercadológicas como a realização de compras online. Deste modo, temos como base pesquisas em materiais secundários e materiais primários oriundos de uma pesquisa de campo. Palavras-chave : educação, internet, consumo 1. Introdução A praticidade que os jovens utilizam a internet modifica os hábitos de consumo e no ensino e cada vez mais conquista um espaço no nosso cotidiano com a popularização dos computadores. Criada na década de 70 e 80, inicialmente para objetivos militares, não se podia imaginar a grandiosidade do meio que surgia naquela 1 Trabalho apresentado na Divisão Temática Interfaces Comunicacionais , da Intercom Júnior – Jornada de Iniciação Científica em Comunicação, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2 Graduando do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email: br2004m@hotmail.com 3 Graduando do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email: albertocomunica@gmail.com 4 Graduanda do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email: ingrid_ribeiro_06@hotmail.com 5 Graduanda do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email: vilelamil@gmail.com 6 Graduando do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Sergipe, email: lucio1202@hotmail.com 7 7 Orientador do trabalho. Doutorando em ciências sociais -UFRN Mestre em Meio Ambiente pela UFS e professor do curso de Comunicação Social na mesma instituição, e-mail: ecologia@infonet.com.br
  • 2. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 época. A rede mundial de computadores, atualmente, tomou proporções a nível internacional, popular e comercial, tornando-se ícone da globalização. Dessa forma, mesmo não tendo computador, nem conhecendo exatamente o que é, nem como usar, hoje a maioria das pessoas já ouviram falar em internet. Os jovens consumidores quando vão às compras são mais fiéis às opiniões dos amigos do que nas marcas ou em redes de varejo. Apesar dessa proximidade desses novos consumidores com a tecnologia, as empresas precisam tomar cuidado pois há perfis diferentes que se relacionam de forma diversa com o mundo digital, talvez por uma questão de confiança e de falta de garantia do recebimento da compra ainda é bastante comum encontrar resistência na hora de fazer uma compra on line. O desafio da internet na educação foi de que a tecnologia introduz um paradigma e interfere na produção do conhecimento, mas o conservadorismo do modelo de educação ainda não permite que isso aconteça, uma prova disso é o crescente cuidado com o acesso às informações por parte das crianças chegando até a criação de programas advertindo ou mesmo censurando o acesso de algumas informações através de amparo legal. Segundo dados da Ibope/NetRatings, o número de pessoas na web, com idade entre 2 e 11 anos, aumentou 77% de agosto de 2005 a agosto de 2007. Alinhado a essa inclusão precoce, está a valorização que as crianças dão à tecnologia, como apontado na pesquisa do Cartoon Network, onde questiona-se: "Ao que você dá mais valor em si mesmo?", para pessoas de 7 a 15 anos, as quais cerca de 40% responderam “Ser bom com a tecnologia”. Nota-se a grande influência da rede virtual nessa nova população. Há quem parta de um outro ponto de vista, que defende que se usada de forma correta ela apresenta importantes avanços, como por exemplo a imediaticidade na troca de informações, onde permite que pessoas que nunca se conheceram troquem e ampliem seus conhecimentos. Essa relação Aluno X Internet cada vez mais estreita e também ressalta uma outra questão: a instituição escolar nos moldes em que ela se encontra agora. Já que o universo de informações disponíveis na internet é muito maior do que as que se tem acesso à partir da sala de aula tradicional. É com base nas vantagens e desvantagens proporcionadas na internet referente ao ensino e ao consumo do jovens que esse artigo vem apresentar e analisar dados que possam ajudar a compreender melhor qual cenário é vivido atualmente, questionando se esse meio além de romper fonteiras territorias foi capaz de romper fronteiras no ensino e no consumo dessa geração.
  • 3. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 2. Era do e-commerce: O retrato do jovem consumidor O desenvolvimento das tecnologias é extremamente evidente observando o decorrer dos séculos. A ascensão da internet como ferramenta de informação, entretenimento e trabalho transformou os conceitos de sociedade e comunicação de massa, edificando-os na juventude atual. O surgimento do comércio eletrônico (e-commerce) foi para facilitar e atender cada vez mais o consumismo da população. Não deixaria de atingir os jovens de maneira alguma, principalmente porque estão constantemente em contato com o mundo virtual. “Quando vão às compras, são mais fiéis à indicação dos amigos do que a marcas ou redes de varejo.” [CRUZ, 2008] A influência do grupo de alunos baseada na da mídia conduz o perfil de consumo do adolescente do século XXI. A chamada personalidade, por exemplo, quanto ao vestuário, sempre está relacionada a alguma personalidade admirada e a identificação do usuário e seu grupo de influenciadores constantemente variam. O consumidor eletrônico está mais ativo, mais aberto às negociações, porém, este também possui os seus direitos. O Código de Defesa do Consumidor atua em frente aos vendedores nacionais, pois, a internacionalização da compra já acarreta em diversos fatores, como a incerteza da originalidade do produto, a inexistência de uma empresa física no país e o risco de não receber o produto solicitado. O mercado consumidor está cada vez mais exposto às propagandas eficientes e as empresas passam a investir mais na Internet. O acesso abrange um maior público e o preço extremamente mais baixo. “Se um banco gasta 1,08 dólares para efetuar uma simples transação numa agência e na Web, a mesma transação custa algo entre 0,02 e 0,10 dólar.” [TURBAN/KING, 2004], a Web é viável para ambas as partes relacionadas, consolidando a influência futura que crescerá esse tipo de transação. Apesar de adequar-se facilmente as novidades, os jovens ficam temerosos quanto à compra online. Mas, com a garantia da confiabilidade do vendedor e a ânsia em receber seu produto, introduz-se no e-commerce. “Quanto mais experiência as pessoas têm com a compra pela Internet, maior a probabilidade de gastar dinheiro on- line” [TURBAN/KING, 2004] Reforçando essa afirmação, é notável que apenas uma pequena parcela dos pré-vestibulandos aracajuanos entrevistados de escolas particulares e públicas, utiliza do comércio eletrônico. No entanto, essa parcela de compradores em sua maioria já fez 3 compras ou mais em média. A facilidade e o custo inferior contribuem para o
  • 4. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 crescimento das vendas, porém, a maioria das pessoas prefere não arriscar por insegurança ou talvez falta de conhecimento. É perceptível a transformação do comportamento de compra do „e- consummer‟, segundo Kotler [1999], o fácil alcance aos fornecedores de bens, serviços e produtos são propiciados pela instalação de equipamentos na sua casa e no local de trabalho. A geração consumista deste século tem seu ápice na evolução do comércio digital, a constatação da eficácia e maior influência sobre o jovem consumidor retratam um futuro tecnológico, de certa forma ociosa, onde todos têm a vida completamente ligada à rede e todas as ações são feitas através do computador principalmente as compras. De fato, muito ainda deve se desenvolver nessa vertente da modernização, diversos aspectos superados, a evolução da simples compra e venda, renovando a cada dia. Aos poucos mais pessoas vão aderindo à compra pela Internet e assim este ciclo de crescente ascensão vai fortalecendo o mercado online. 3. A inclusão digital intelectual e consumista É inestimável a importância da educação de qualidade com a constante modernização da sociedade. A internet é uma ferramenta essencial no ensino, considerando que é praticamente indispensável nos dias atuais. A comunicação, pesquisa e a sociedade online são alguns dos exemplos que propiciam inúmeros conhecimentos o que instiga o jovem a aderir cada vez mais às redes sociais e facilidades deste meio. A utilização das novas tecnologias nas escolas contribui para melhorar tanto no aprendizado como no interesse do aluno, visto que já é comprovado que os alunos se sentem atraídos pela internet. No entanto, investir apenas nesse setor não é válido sem a total qualificação da educação básica. A expansão do conhecimento online se defronta com as constantes mudanças que a Internet pode ser, já que qualquer pessoa pode publicar sua opinião sem haver um „filtro‟ para verificação da veracidade das informações. Essa falta de “filtros” para comprovar a veracidade é um fator que afeta a credibilidade dos conteúdos da rede, mas por possuir um acesso rápido e fácil e por poder ser acessada de qualquer lugar com comodidade, é o meio de pesquisa mais utilizado pelos jovens, relevando a real importância dos dados.
  • 5. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 Anexada à grande quantidade de acessos por parte desse público, há também a pesquisa de compra. Apesar da grande maioria nunca ter feito compras online, é considerável o desejo de adquirir produtos eletrônicos. Talvez isso se dê ao fato do baixo custo e do mercado globalizado, mais opções de aparelhos de última geração. Ou seja, vão em busca do que não se encontra no comércio local devido à restrição de mercado que certos produtos têm, até mesmo pelo preço geralmente excessivo devido aos adicionais como frete, taxa de importação, entre outros. A inclusão digital transformou o universo escolar, mercadológico, enfim, facilitou um mundo rebuscado e introduziu a juventude em um meio de inovações constantes e realizações de objetivos tanto materiais, quanto intelectuais. 4. Metodologia da pesquisa Foi feito um levantamento e análise bibliográfica buscando referências e estudos já aplicados na área da educação com foco na influência da internet para fins estudantis e científicos, além do estudo mercadológico. Logo após uma coleta de dados em dois colégios da rede pública e dois colégios da rede particular da grande Aracaju. Utilizando-se de 100 questionários para cada rede de ensino com 16 perguntas fechadas que foram aplicadas nos seguintes colégios: Escola Estadual Dr. Leandro Maciel e Colégio de Aplicação, na rede pública e Colégio Graccho Cardoso e Salesiano, na rede particular. O questionário tem como objetivo levantar características e particularidades dos alunos desses colégios que usam a internet para seu estudo e para o uso mercadológico. A importância dessa pesquisa se dá em mostrar a óptica do aluno da rede pública com a da rede particular em relação à internet e como influência no aprendizado e na nova forma de consumo. 5. Estudo de caso: O cenário da Internet nas escolas em Sergipe. A média dos alunos entrevistados foi de 17 anos, tanto para os colégios públicos quanto para os particulares. Os alunos de colégios públicos usam mais lan-houses que os de colégios particulares (35% dos alunos de colégio público utilizam esses locais, contra apenas 9% dos alunos da escola particular), mesmo assim, tanto o aluno de
  • 6. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 escola pública como o de escola particular utilizam principalmente a internet em suas residências. O acesso por meio de lan-houses é mais freqüente nos alunos de ensino público, mesmo até possuindo um computador em casa, essa forma de informatização engrandece o meio. Ainda que nem todos tenham completa relação com o computador, a tendência é a popularização e que fiquem mais acessíveis, alcançando até as mais humildes residências que desejem informatizar-se. Segundo informações do Portal G1 de março de 2009, no Brasil existem cerca de 60 milhões de computadores em uso, um aumento de 17% em relação a 2007. Pode se perceber que enquanto os alunos de escola particular utilizam a internet principalmente com a finalidade da diversão (85,8%), já os de escola pública com fins de pesquisa escolar (77%), mostrando que os alunos de escola pública ainda buscam outra forma de lazer fora do mundo virtual pelo fato de possuir dificuldade para acesso á rede mundial de computadores. Apenas 58% dos alunos de escola pública utilizam a internet há mais de 3 anos, contra 87% dos alunos da escola particular. Isso ocorre devido ao fato de que os computadores, em uma média de 3 anos, terem sidos mais caros do que são hoje, levando-se em conta que os atuais estão cada vez mais baratos. Os alunos, de ambos os setores de ensino, confiam nos fatos contidos na internet, mostrando que as pesquisas na internet se tornaram uma boa fonte de conteúdo e informações verídicas, concluindo que cerca de 97% utilizam esse meio para trabalhos escolares. Com os dados da pesquisa, pode-se notar que a principal fonte de informação para os estudantes sergipanos é a internet. Esse dado não se repete em todo o território nacional aonde ainda se utiliza como principal meio informativo a televisão. De acordo com dados do Comitê Gestor de Internet no Brasil, em pesquisa realizada no ano de 2009, a diferença entre vendas de televisão e vendas de computadores é de quase 70%. Porém, essa facilidade de compra não está relativamente ligada à qualidade do acesso às informações. A popularização da televisão a tornou fácil meio de informação, sem muita pesquisa, o conteúdo absorvido é baseado somente no exposto, sem filtros maiores. De fato, dificilmente uma população inteira irá se propor a adquirir a cada nova tecnologia de acordo com a demanda evolutiva. Com isso, analisa-se que Sergipe está acima da média de usuários da internet. Nota-se também, que nessa geração há uma mudança de hábito, é notório a troca do uso dos livros e o crescente uso da internet para trabalhos escolares. Já que o
  • 7. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 percentual do uso de jovens para esses trabalhos é tão grande e também por haver tamanha confiabilidade nas informações ali colhidas. No lado mercadológico, a internet não estabelece o mesmo sucesso que nos estudos em relação aos jovens sergipanos. Isso é notado pelo pequeno percentual apresentado de compras feitas pelos mesmos, rede particular e rede pública respectivamente de 32,3% e 22%. Analisa-se que a impopularidade da compra online, surpreendentemente, entre os jovens é justamente pelo fator confiabilidade. Contrariando a opinião pública, segundo dados da pesquisa o jovem ainda não confia nas compras via internet, o dado se repete nas duas redes de ensino, 31% dos alunos da escola pública, junto com 39% dos alunos da escola particular que também não confiam nas compras feitas pela internet. Diante de pequeno número de alunos que fazem compras online e o grande numero que desconfia da segurança dessas compras, o principal site usado pela maioria dos compradores virtuais é o Mercado Livre ( 45% do entrevistados), provavelmente por ter interface simples e possuir um contato mais direto entre vendedor e comprador, além de que os compradores podem avaliar a confiabilidade do vendedor através dos comentários e notas dadas por outros compradores. O principal setor de compras visado pelos alunos é o de eletrônicos, com cerca de 36% dos alunos entrevistados. Isso ocorre devido à dificuldade de chegar ao comércio local aparelhos com tecnologia de ponta, tecnologias novas que acabam de sair dos seus países de criação. Com a internet, é possível haver importação de produtos e a globalização desses de forma simples e fácil, a partir de um clique. Em seguida da falta de confiança nas compras executadas pela internet, vem o tempo para a entrega. Certamente a junção desses dois pontos é determinante para o perfil de compra dos estudantes sergipanos, que ainda preferem ter o contato pessoal com o vendedor e produto. Dado importante que pode estimular as lojas sergipanas a investirem e focalizar esse público com maior intensidade e objetividade, porém, o comércio virtual ainda é recente no Brasil, e a tendência é que com a maior popularização da internet, venha também uma maior aceitação do comércio virtual em todo o país. Dailton Felipine mostra esse fato em seu artigo para o e-commerce: “O Comércio Eletrônico mundial está completando pouco mais de seis anos de vida, e no Brasil metade disso. É portanto, um setor ainda em formação, se fosse gente seria apenas um garotinho entrando no primeiro ano primário para aprender as primeiras letras. Muitos analistas simplesmente ignoram
  • 8. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 esse fato e, talvez como uma vingança contra os profetas do lucro fácil que já quebraram a cara e estão fora do jogo, cobram do e-commerce, desempenho nunca antes alcançado por nenhum outro setor em tão curto prazo.” A ascensão das inovações leva certo tempo até que os consumidores estejam dispostos a utilizá-la. A destreza observada no uso do e-commerce recai sobre a exigência do mercado em obter lucros. Todavia, o desempenho deste tipo de comércio progride ininterruptamente, de certo modo amedrontando as antigas lojas que já não mais atraem o consumidor. O e-commerce é a saída para um novo progresso. 6. Conclusão De acordo com a análise do caso apresentada através do estudo dos dados obtidos, pode se concluir que, apesar da constante dificuldade da compra de computadores pessoais, Aracaju encontra-se em um nível de uso da internet acima do nacional, aonde a Internet assumiu para os estudantes, uma forma eficaz de obtenção de informações confiáveis de forma simples e fácil, onde a maioria das escolas mostram-se equipadas e dispostas a oferecer essa tecnologia aos alunos com fins educacionais. Sem dúvida, a rede mundial de computadores é o meio de comunicação mais utilizado pelos jovens pela sua comodidade e rapidez. Quase todos os estudantes utilizam a internet. Tendo em vista nisso, seria viável que houvesse um plano de divulgação para estabilizar em Sergipe o comércio virtual, mas por conta da falta de confiabilidade nessa ferramenta de compra e pelo tempo de espera, o comércio eletrônico ainda não é uma realidade econômica constante no estado. Porém, a tendência desse processo é cada vez mais que os estudantes aracajuanos utilizem essa forma de compra, pois o acesso a internet está tornando-se mais popular e freqüente, e com isso a popularização da compra virtual. Referências bibliográficas AGÊNCIA ESTADO, Número de crianças na internet cresce 77%, aponta estudo. 2008. (Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo_virtual/2007/10/10/internet_233_palco_de_inva s227o_infantil_1039238.html )
  • 9. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009 Acesso 02/07/09 COMITÊ GESTOR DE INTERNET NO BRASIL, Pesquisa sobre o Uso de Tecnologias de Informação e Comunicação no Brasil. 2009. (Disponível em: http://www.nic.br/imprensa/coletivas/2009/tic-domicilios-2008.pdf) Acesso 22/05/09 CRUZ, Renato. A geração digital e o consumo. 2008. (Disponível em: http://blog.estadao.com.br/blog/cruz/?title=a_geracao_digital_e_o_consumo&more=1&c=1&tb =1&pb=1 ) Acesso 22/05/09. FELLIPINI, Dailton, O que o futuro reserva para o e-commerce no Brasil?, 2006. (Disponível em: http://www.e-commerce.org.br/artigos/ecommerce_brasil1.php) Acesso 20/05/09 GLOBO.COM, Brasil atinge marca de 60 milhões de computadores em uso. 2009 (Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1167875-6174,00.html)Acesso20/05/09. TURBAN, Efraim; KING, David. Comércio eletrônico – estratégia e gestão. São Paulo: Pearson Brasil, 2004. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados [Tradução Bazán Tecnologia e Lingüística]. São Paulo: Futura, 1999.