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A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS
ESE – CAPÍTULO XIX
A fé, mãe da esperança e da caridade
2
A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS
Quando se dirigia ao povo, um homem se aproximou d'Ele,
ajoelhou-se a seus pés e disse: Senhor, tende piedade de
meu filho que está lunático, sofre muito e frequentemente cai,
ora no fogo ora na água. Apresentei-o a vossos discípulos,
mas não puderam curá-lo. E Jesus respondeu dizendo: Oh,
raça incrédula e depravada! Até quando vos sofrerei? Até
quando deverei ficar convosco? Trazei-me até aqui essa
criança. E Jesus, tendo ameaçado o demônio, fez com que
ele saísse da criança, que foi curada no mesmo instante.
Então, os discípulos vieram encontrar Jesus em particular, e
Lhe disseram: Por que nós mesmos não pudemos tirar esse
demônio? Jesus lhes respondeu: É por causa de vossa pouca
fé. Pois eu vos digo em verdade que, se tivésseis fé como um
grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta te daqui
até lá, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível.
(Mateus, 17:14 a 19)
3
A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS
O episódio narrado ocorreu na manhã seguinte ao da
transfiguração. Jesus sobe ao monte para orar juntamente com
Pedro, João e Tiago. Passam lá a noite e na manhã seguinte
descem e encontram os outros 9 discípulos, cabisbaixos e confusos
por não terem conseguido atender ao pedido de um pai para que
auxiliassem seu filho. Este sofria de ataques epiléticos causados
pela presença de um espírito que o fazia ter convulsões e ficar
mudo e surdo. Muitas vezes isto ocorria em local que apresentava
risco para ele: dentro d’água ou junto a uma fogueira.
A frustração dos discípulos é por causa de já terem conseguido, em
outras ocasiões, a expulsão de espíritos, mas não neste caso.
Jesus é informado pelo pai do menino que isto vem acontecendo
desde a infância.
Mais tarde, após este acontecimento, os discípulos irão perguntar a
Jesus a razão pela qual eles não haviam conseguido expulsar
aquele espírito.
4
PODER DA FÉ
 Definição da fé pelo apóstolo Paulo de Tarso:
 A fé consiste na firme confiança (certeza) daquilo que se
espera, na convicção daquilo que não se vê. (Hebreus 11:1)
 A confiança do homem em suas próprias forças o torna capaz de
realizar coisas materiais que não se podem fazer quando se
duvida de si mesmo
 Mas, aqui, é unicamente no sentido moral que é preciso entender
estas palavras
 As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, as
resistências, a má vontade, que se encontram entre os homens,
mesmo quando se trata das melhores coisas.
 Os preconceitos rotineiros, o interesse material, o egoísmo, a
cegueira do fanatismo, as paixões orgulhosas são também
montanhas que barram o caminho de todo aquele que trabalha
pelo progresso da Humanidade
5
PODER DA FÉ
 A fé robusta dá a perseverança, a energia e os
recursos que fazem vencer os obstáculos, tanto nas
pequenas quanto nas grandes coisas.
 A fé, que é vacilante, provoca incerteza, hesitação, ...;
ela não procura os meios de vencer, porque não crê na
possibilidade de vitória.
 Noutro sentido, entende-se como fé a confiança que se
tem no cumprimento de uma coisa, na certeza de
atingir um objetivo
 Ela dá uma espécie de lucidez, que faz ver, pelo
pensamento, os fins que se tem em vista e os meios
para atingi-los, de modo que quem a possui caminha,
por assim dizer, com total segurança
6
O PODER DA FÉ
 A fé sincera e verdadeira é sempre calma, dá a paciência
que sabe esperar, porque, apoiando-se na inteligência e na
compreensão das coisas, tem a certeza de atingir o objetivo
 É preciso não confundir a fé com a presunção. A verdadeira
fé se alia à humildade; aquele que a possui confia mais em
Deus do que em si mesmo
 O poder da fé é demonstrado direta e especialmente no
magnetismo
 Aquele que, a um grande poder fluídico normal, juntar uma
fé ardente pode, unicamente pela vontade dirigida para o
bem, operar esses fenômenos especiais de cura
 Este é o motivo pelo qual Jesus disse a seus apóstolos: Se
não o curastes, é porque não tínheis fé.
7
Como Se Compreende a Fé?
 Ingênua ou infantil:
 Acreditar simplesmente sem pensar a respeito, sem pedir
provas. (Para alguns esta forma de crer é vista como uma
virtude. Procurar compreender os fatos demonstraria falta de
fé)
 Na fase do desenvolvimento das emoções:
 Passa a ser um sentimento ou uma emoção que se acende ou
apaga, aumenta e diminui, segundo o estado emocional da
criatura;
 Se conquista diante de um ato de generosidade ou se perde,
num segundo, diante de uma desilusão;
 Mais baseada nos outros, com suas qualidades e defeitos, do
que em si mesmos, em seu próprio conhecimento da verdade;
 Pode levar ao extremo da fé cega ou da descrença total
8
Como Se Compreende a Fé?
 Na fase do desenvolvimento da razão e do intelecto:
 Sinônimo das palavras convicção, certeza e confiança.
 Representa uma virtude intelectual, um fruto da experiência, e não
mais uma emoção.
 Supõe o conhecimento profundo do assunto: a certeza científica
baseada nesse conhecimento é a fé.
 Absoluta, raciocinada e experimentada, com fundamento em fatos
vividos e verificados sob controle
 Na fase mais espiritualizada:
 Representa a fidelidade aos princípios divinos;
 Conhecido o caminho e encontrado o Mestre, não haverá mais
esmorecimentos nem desvios;
 Exigirá de si mesmo o máximo, o SER, o vivenciar com fidelidade
os princípios divinos, havendo o ajustamento, a justeza, do
modelado com o modelo, do cristão com o Cristo
9
A FÉ RELIGIOSA
 No seu aspecto religioso, a fé é a crença nos dogmas
particulares que constituem as diferentes religiões, e todas as
religiões têm seus artigos de fé
 Sob esse aspecto, a fé pode ser raciocinada ou cega
 A fé cega nada examina, aceita sem verificar tanto o falso como
o verdadeiro e choca-se, a cada passo, com a evidência e a
razão
 Em excesso, leva ao fanatismo
 Aquela que tem por base a verdade é a única que tem o futuro
assegurado, pois nada tem a temer com o progresso dos
conhecimentos: o que é verdadeiro na sombra também o é à luz
do dia
 Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade, e impor
a alguém a fé cega, sobre uma questão de crença, é confessar
sua impotência para demonstrar que se está com a razão
10
CONDIÇÃO DA FÉ INABALÁVEL
 A fé não se receita, não se impõe
 Ela é adquirida, e ninguém está impedido de possuí-la, nem mesmo
entre os que mais lhe resistem
 Em certas pessoas, a fé parece ter nascido com elas, é inata, basta
uma faísca para desenvolvê-la,
 em outras, ao contrário, são assimiladas com dificuldade
 As primeiras já acreditaram e compreenderam; trazem, ao renascer, a
intuição do que sabiam
 as segundas têm de aprender tudo: sua educação está por fazer, mas
ela será feita
 A resistência do que não crê, convenhamos, se deve frequentemente
menos a ele do que à maneira pela qual se lhe apresentam as coisas
 fé necessita de uma base, e essa base é a compreensão perfeita
daquilo em que se deve acreditar
11
CONDIÇÃO DA FÉ INABALÁVEL
 Para acreditar não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender
 A fé cega não pertence mais a este tempo
 É precisamente o dogma da fé cega que produz hoje o maior
número de incrédulos, porque ela quer impor-se exigindo, ao
homem, a renúncia ao raciocínio e ao livre-arbítrio: preciosos
dons do Espírito
 Não admitindo provas, ela deixa no Espírito um vazio, em que
nasce a dúvida
 A fé raciocinada, aquela que se apoia nos fatos e na lógica, é
clara, não deixa atrás de si nenhuma dúvida.
 Acredita-se porque se tem a certeza, e só se tem a certeza
quando se compreendeu
 Somente é inabalável a fé que pode encarar a razão face a face,
em todas as épocas da Humanidade
12
Princípios Básicos da Doutrina Cristã
Eternidade da vida
Responsabilidade ilimitada de
pensamentos, palavras e atos
13
PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU
Quando saíram de Betânia, Jesus teve fome; e vendo ao
longe uma figueira, foi até ela para ver se encontrava alguma
coisa, e, ao se aproximar, encontrou apenas folhas, pois não
era época de figos. Então Jesus disse à figueira: Que
ninguém coma nenhum fruto de ti; foi o que seus discípulos
ouviram. No dia seguinte, ao passarem pela figueira,
perceberam que esta tinha se tornado seca até a raiz. E
Pedro, lembrando-se das palavras de Jesus, Lhe disse:
Mestre, vede como a figueira que amaldiçoastes tornou-se
seca. Jesus, tomando a palavra, disse: Tende fé em Deus. Eu
vos digo, em verdade, que todo aquele que disser a esta
montanha: tira-te daí e lança-te ao mar, sem que seu coração
hesite, mas acreditando firmemente que tudo aquilo que
disser acontecerá, ele o verá de fato acontecer.
(Marcos, 11:12 a 14, 20 a 23)
14
PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU
 A figueira não dava fruto porque sua organização
celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus,
conhecendo esse mal, quis dar uma lição aos seus
discípulos, não só para lhes ensinar a terem fé, mas
também para lhes fazer ver que os homens e as
instituições infrutíferas, como aquela árvore, sofreriam
as mesmas consequências.
 Pelo lado filosófico, realça da parábola a necessidade
indispensável da prática das boas obras, não só pelas
instituições, como pelos homens.
 Um indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que
seja, encaramujado no seu egoísmo, é semelhante a
uma figueira, da qual, em nos aproximando, não vemos
mais que folhas.
Extraído do livro Parábolas e Ensinos de Jesus - Caibar Schutel
15
PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU
 Uma instituição, ou uma associação religiosa, onde se faça questão de
estatuto, de culto, de dogmas, de mistérios, de ritos, de exterioridades,
mas que não pratique a caridade, não exerce a misericórdia
 não passa de uma "figueira enfolhada, mas sem frutos".
 O que precisamos da árvore são os frutos. O que precisamos da religião
são as boas obras
 A religião do Cristo não é a religião das "folhas" mas, sim, a dos frutos!
 A religião do Cristo não consiste nesse ritual usado pelas religiões
humanas.
 A religião do Cristo é a caridade, é a do Espírito, é a da verdade!
 A fé que o Cristo preconizou, não foi, portanto, a fé em dogmas ..., mas,
sim, a fé na vida eterna, a fé na existência de Deus, a fé, isto é, a
convicção da necessidade da prática da caridade!
Extraído do livro Parábolas e Ensinos de Jesus - Caibar Schutel
16
PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU
 A figueira que secou é o símbolo das pessoas que têm apenas a
aparência do bem, mas que, na realidade, não produzem nada de bom
 Oradores que têm mais brilho do que solidez, cujas palavras têm o
verniz da superfície, agradam aos ouvidos, mas quando são analisadas,
não encontramos nada de proveitoso para o coração e, após tê-las
ouvido, fica-se perguntando qual proveito que delas se tirou
 É também o símbolo de todas as pessoas que têm a oportunidade de
ser úteis e não o são; de todas as utopias, de todos os sistemas vazios
e de todas as doutrinas sem base sólida
 O que lhes falta, na maior parte das vezes, é a verdadeira fé, a fé
produtiva, a fé que comove as fibras do coração; em uma palavra, a fé
que transporta montanhas
 São árvores que têm folhas mas não têm frutos. Eis porque Jesus as
condena á esterilidade
 todos os sistemas, todas as doutrinas que não tiverem produzido
nenhum bem para a Humanidade serão reduzidos ao nada
 todos os homens deliberadamente inúteis, que não utilizaram os
recursos de que dispunham, serão tratados como a figueira que secou
17
A FÉ: MÃE DA ESPERANÇA E DA CARIDADE
 A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa
 A esperança e a caridade são resultantes da fé; essas três virtudes
formam uma trindade inseparável
 A fé, inspiração divina, desperta todos os nobres sentimentos que
conduzem o homem para o bem e é a base da sua renovação
 A fé sincera é atraente e contagiante; comunica-se àqueles que não a
têm ou, até mesmo, não fariam questão de tê-la
 Encontra palavras convenientes que chegam até a alma, enquanto a fé
aparente usa palavras sonoras que apenas produzem o frio e a
indiferença
 Pregai pelo exemplo de vossa fé para transmiti-la aos homens; pregai
pelo exemplo de vossas obras, para que vejam o mérito da fé; pregai
pela vossa esperança inabalável, para que vejam a confiança que
fortifica e, até mesmo, estimula a enfrentar todas as contrariedades da
vida
 Tende fé com o que ela tem de belo e de bom, em sua pureza e em sua
racionalidade.
 Amai a Deus, mas sabei por que O amais
18
A FÉ HUMANA E A FÉ DIVINA
 A Fé é o sentimento que nasce com o homem sobre o seu destino
futuro.
 Consciência que ele tem das suas imensas capacidades, cujo gérmen
foi nele depositado, a princípio adormecido, e que lhe cumpre no tempo
fazer germinar e crescer por força de sua vontade ativa.
 Até o presente, a fé foi apenas compreendida em seu sentido religioso
 O Cristo, ..., mostrou, ..., o quanto pode o homem quando tem fé, ou
seja, quando tem a vontade de querer e a certeza de que essa vontade
pode se realizar
 A fé é humana ou divina, conforme o homem aplique as suas
capacidades em relação às necessidades terrenas ou aos seus anseios
celestes e futuros
 Eu repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados estivessem
cientes da força que trazem em si mesmos e se quisessem por sua
vontade a serviço desta força, seriam capazes de realizar o que, até
agora, chamamos de prodígios, e que não passam de um
desenvolvimento dos dons e capacidades humanas.
Que o Pai nos abençoe
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cheia de Luz e Amor

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  • 1. A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS ESE – CAPÍTULO XIX A fé, mãe da esperança e da caridade
  • 2. 2 A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS Quando se dirigia ao povo, um homem se aproximou d'Ele, ajoelhou-se a seus pés e disse: Senhor, tende piedade de meu filho que está lunático, sofre muito e frequentemente cai, ora no fogo ora na água. Apresentei-o a vossos discípulos, mas não puderam curá-lo. E Jesus respondeu dizendo: Oh, raça incrédula e depravada! Até quando vos sofrerei? Até quando deverei ficar convosco? Trazei-me até aqui essa criança. E Jesus, tendo ameaçado o demônio, fez com que ele saísse da criança, que foi curada no mesmo instante. Então, os discípulos vieram encontrar Jesus em particular, e Lhe disseram: Por que nós mesmos não pudemos tirar esse demônio? Jesus lhes respondeu: É por causa de vossa pouca fé. Pois eu vos digo em verdade que, se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta te daqui até lá, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (Mateus, 17:14 a 19)
  • 3. 3 A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS O episódio narrado ocorreu na manhã seguinte ao da transfiguração. Jesus sobe ao monte para orar juntamente com Pedro, João e Tiago. Passam lá a noite e na manhã seguinte descem e encontram os outros 9 discípulos, cabisbaixos e confusos por não terem conseguido atender ao pedido de um pai para que auxiliassem seu filho. Este sofria de ataques epiléticos causados pela presença de um espírito que o fazia ter convulsões e ficar mudo e surdo. Muitas vezes isto ocorria em local que apresentava risco para ele: dentro d’água ou junto a uma fogueira. A frustração dos discípulos é por causa de já terem conseguido, em outras ocasiões, a expulsão de espíritos, mas não neste caso. Jesus é informado pelo pai do menino que isto vem acontecendo desde a infância. Mais tarde, após este acontecimento, os discípulos irão perguntar a Jesus a razão pela qual eles não haviam conseguido expulsar aquele espírito.
  • 4. 4 PODER DA FÉ  Definição da fé pelo apóstolo Paulo de Tarso:  A fé consiste na firme confiança (certeza) daquilo que se espera, na convicção daquilo que não se vê. (Hebreus 11:1)  A confiança do homem em suas próprias forças o torna capaz de realizar coisas materiais que não se podem fazer quando se duvida de si mesmo  Mas, aqui, é unicamente no sentido moral que é preciso entender estas palavras  As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade, que se encontram entre os homens, mesmo quando se trata das melhores coisas.  Os preconceitos rotineiros, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo, as paixões orgulhosas são também montanhas que barram o caminho de todo aquele que trabalha pelo progresso da Humanidade
  • 5. 5 PODER DA FÉ  A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem vencer os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas.  A fé, que é vacilante, provoca incerteza, hesitação, ...; ela não procura os meios de vencer, porque não crê na possibilidade de vitória.  Noutro sentido, entende-se como fé a confiança que se tem no cumprimento de uma coisa, na certeza de atingir um objetivo  Ela dá uma espécie de lucidez, que faz ver, pelo pensamento, os fins que se tem em vista e os meios para atingi-los, de modo que quem a possui caminha, por assim dizer, com total segurança
  • 6. 6 O PODER DA FÉ  A fé sincera e verdadeira é sempre calma, dá a paciência que sabe esperar, porque, apoiando-se na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de atingir o objetivo  É preciso não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se alia à humildade; aquele que a possui confia mais em Deus do que em si mesmo  O poder da fé é demonstrado direta e especialmente no magnetismo  Aquele que, a um grande poder fluídico normal, juntar uma fé ardente pode, unicamente pela vontade dirigida para o bem, operar esses fenômenos especiais de cura  Este é o motivo pelo qual Jesus disse a seus apóstolos: Se não o curastes, é porque não tínheis fé.
  • 7. 7 Como Se Compreende a Fé?  Ingênua ou infantil:  Acreditar simplesmente sem pensar a respeito, sem pedir provas. (Para alguns esta forma de crer é vista como uma virtude. Procurar compreender os fatos demonstraria falta de fé)  Na fase do desenvolvimento das emoções:  Passa a ser um sentimento ou uma emoção que se acende ou apaga, aumenta e diminui, segundo o estado emocional da criatura;  Se conquista diante de um ato de generosidade ou se perde, num segundo, diante de uma desilusão;  Mais baseada nos outros, com suas qualidades e defeitos, do que em si mesmos, em seu próprio conhecimento da verdade;  Pode levar ao extremo da fé cega ou da descrença total
  • 8. 8 Como Se Compreende a Fé?  Na fase do desenvolvimento da razão e do intelecto:  Sinônimo das palavras convicção, certeza e confiança.  Representa uma virtude intelectual, um fruto da experiência, e não mais uma emoção.  Supõe o conhecimento profundo do assunto: a certeza científica baseada nesse conhecimento é a fé.  Absoluta, raciocinada e experimentada, com fundamento em fatos vividos e verificados sob controle  Na fase mais espiritualizada:  Representa a fidelidade aos princípios divinos;  Conhecido o caminho e encontrado o Mestre, não haverá mais esmorecimentos nem desvios;  Exigirá de si mesmo o máximo, o SER, o vivenciar com fidelidade os princípios divinos, havendo o ajustamento, a justeza, do modelado com o modelo, do cristão com o Cristo
  • 9. 9 A FÉ RELIGIOSA  No seu aspecto religioso, a fé é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentes religiões, e todas as religiões têm seus artigos de fé  Sob esse aspecto, a fé pode ser raciocinada ou cega  A fé cega nada examina, aceita sem verificar tanto o falso como o verdadeiro e choca-se, a cada passo, com a evidência e a razão  Em excesso, leva ao fanatismo  Aquela que tem por base a verdade é a única que tem o futuro assegurado, pois nada tem a temer com o progresso dos conhecimentos: o que é verdadeiro na sombra também o é à luz do dia  Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade, e impor a alguém a fé cega, sobre uma questão de crença, é confessar sua impotência para demonstrar que se está com a razão
  • 10. 10 CONDIÇÃO DA FÉ INABALÁVEL  A fé não se receita, não se impõe  Ela é adquirida, e ninguém está impedido de possuí-la, nem mesmo entre os que mais lhe resistem  Em certas pessoas, a fé parece ter nascido com elas, é inata, basta uma faísca para desenvolvê-la,  em outras, ao contrário, são assimiladas com dificuldade  As primeiras já acreditaram e compreenderam; trazem, ao renascer, a intuição do que sabiam  as segundas têm de aprender tudo: sua educação está por fazer, mas ela será feita  A resistência do que não crê, convenhamos, se deve frequentemente menos a ele do que à maneira pela qual se lhe apresentam as coisas  fé necessita de uma base, e essa base é a compreensão perfeita daquilo em que se deve acreditar
  • 11. 11 CONDIÇÃO DA FÉ INABALÁVEL  Para acreditar não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender  A fé cega não pertence mais a este tempo  É precisamente o dogma da fé cega que produz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer impor-se exigindo, ao homem, a renúncia ao raciocínio e ao livre-arbítrio: preciosos dons do Espírito  Não admitindo provas, ela deixa no Espírito um vazio, em que nasce a dúvida  A fé raciocinada, aquela que se apoia nos fatos e na lógica, é clara, não deixa atrás de si nenhuma dúvida.  Acredita-se porque se tem a certeza, e só se tem a certeza quando se compreendeu  Somente é inabalável a fé que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade
  • 12. 12 Princípios Básicos da Doutrina Cristã Eternidade da vida Responsabilidade ilimitada de pensamentos, palavras e atos
  • 13. 13 PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU Quando saíram de Betânia, Jesus teve fome; e vendo ao longe uma figueira, foi até ela para ver se encontrava alguma coisa, e, ao se aproximar, encontrou apenas folhas, pois não era época de figos. Então Jesus disse à figueira: Que ninguém coma nenhum fruto de ti; foi o que seus discípulos ouviram. No dia seguinte, ao passarem pela figueira, perceberam que esta tinha se tornado seca até a raiz. E Pedro, lembrando-se das palavras de Jesus, Lhe disse: Mestre, vede como a figueira que amaldiçoastes tornou-se seca. Jesus, tomando a palavra, disse: Tende fé em Deus. Eu vos digo, em verdade, que todo aquele que disser a esta montanha: tira-te daí e lança-te ao mar, sem que seu coração hesite, mas acreditando firmemente que tudo aquilo que disser acontecerá, ele o verá de fato acontecer. (Marcos, 11:12 a 14, 20 a 23)
  • 14. 14 PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU  A figueira não dava fruto porque sua organização celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus, conhecendo esse mal, quis dar uma lição aos seus discípulos, não só para lhes ensinar a terem fé, mas também para lhes fazer ver que os homens e as instituições infrutíferas, como aquela árvore, sofreriam as mesmas consequências.  Pelo lado filosófico, realça da parábola a necessidade indispensável da prática das boas obras, não só pelas instituições, como pelos homens.  Um indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que seja, encaramujado no seu egoísmo, é semelhante a uma figueira, da qual, em nos aproximando, não vemos mais que folhas. Extraído do livro Parábolas e Ensinos de Jesus - Caibar Schutel
  • 15. 15 PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU  Uma instituição, ou uma associação religiosa, onde se faça questão de estatuto, de culto, de dogmas, de mistérios, de ritos, de exterioridades, mas que não pratique a caridade, não exerce a misericórdia  não passa de uma "figueira enfolhada, mas sem frutos".  O que precisamos da árvore são os frutos. O que precisamos da religião são as boas obras  A religião do Cristo não é a religião das "folhas" mas, sim, a dos frutos!  A religião do Cristo não consiste nesse ritual usado pelas religiões humanas.  A religião do Cristo é a caridade, é a do Espírito, é a da verdade!  A fé que o Cristo preconizou, não foi, portanto, a fé em dogmas ..., mas, sim, a fé na vida eterna, a fé na existência de Deus, a fé, isto é, a convicção da necessidade da prática da caridade! Extraído do livro Parábolas e Ensinos de Jesus - Caibar Schutel
  • 16. 16 PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU  A figueira que secou é o símbolo das pessoas que têm apenas a aparência do bem, mas que, na realidade, não produzem nada de bom  Oradores que têm mais brilho do que solidez, cujas palavras têm o verniz da superfície, agradam aos ouvidos, mas quando são analisadas, não encontramos nada de proveitoso para o coração e, após tê-las ouvido, fica-se perguntando qual proveito que delas se tirou  É também o símbolo de todas as pessoas que têm a oportunidade de ser úteis e não o são; de todas as utopias, de todos os sistemas vazios e de todas as doutrinas sem base sólida  O que lhes falta, na maior parte das vezes, é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que comove as fibras do coração; em uma palavra, a fé que transporta montanhas  São árvores que têm folhas mas não têm frutos. Eis porque Jesus as condena á esterilidade  todos os sistemas, todas as doutrinas que não tiverem produzido nenhum bem para a Humanidade serão reduzidos ao nada  todos os homens deliberadamente inúteis, que não utilizaram os recursos de que dispunham, serão tratados como a figueira que secou
  • 17. 17 A FÉ: MÃE DA ESPERANÇA E DA CARIDADE  A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa  A esperança e a caridade são resultantes da fé; essas três virtudes formam uma trindade inseparável  A fé, inspiração divina, desperta todos os nobres sentimentos que conduzem o homem para o bem e é a base da sua renovação  A fé sincera é atraente e contagiante; comunica-se àqueles que não a têm ou, até mesmo, não fariam questão de tê-la  Encontra palavras convenientes que chegam até a alma, enquanto a fé aparente usa palavras sonoras que apenas produzem o frio e a indiferença  Pregai pelo exemplo de vossa fé para transmiti-la aos homens; pregai pelo exemplo de vossas obras, para que vejam o mérito da fé; pregai pela vossa esperança inabalável, para que vejam a confiança que fortifica e, até mesmo, estimula a enfrentar todas as contrariedades da vida  Tende fé com o que ela tem de belo e de bom, em sua pureza e em sua racionalidade.  Amai a Deus, mas sabei por que O amais
  • 18. 18 A FÉ HUMANA E A FÉ DIVINA  A Fé é o sentimento que nasce com o homem sobre o seu destino futuro.  Consciência que ele tem das suas imensas capacidades, cujo gérmen foi nele depositado, a princípio adormecido, e que lhe cumpre no tempo fazer germinar e crescer por força de sua vontade ativa.  Até o presente, a fé foi apenas compreendida em seu sentido religioso  O Cristo, ..., mostrou, ..., o quanto pode o homem quando tem fé, ou seja, quando tem a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode se realizar  A fé é humana ou divina, conforme o homem aplique as suas capacidades em relação às necessidades terrenas ou aos seus anseios celestes e futuros  Eu repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados estivessem cientes da força que trazem em si mesmos e se quisessem por sua vontade a serviço desta força, seriam capazes de realizar o que, até agora, chamamos de prodígios, e que não passam de um desenvolvimento dos dons e capacidades humanas.
  • 19. Que o Pai nos abençoe E que tenhamos uma semana cheia de Luz e Amor