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28/03/2012 1
Fé
TÍTULO DA PALESTRA
Sérgio Biagi Gregório
Fé
Introdução
28/03/2012 Fé 2
O objetivo deste estudo é
buscar uma compreensão
mais ampla da fé, esse
sentimento inato que nos
pertence e que precisa ser
exercitado.
Fé
Conceito
28/03/2012 Fé 3
Do latim fides. O termo é empregado em muitas
acepções que poderiam ser divididas em profanas
e religiosas.
No sentido profano, significa dar crédito na
existência do fato, fazer bom juízo sobre alguém,
expressar sinceridade no modo de agir etc.
No sentido religioso, a fé não é um ato
irracional. Com efeito, o espírito humano só pode
aderir incondicionalmente a um objeto quando
possui a certeza de que é verdadeiro (Pequena
Enciclopédia de Moral e Civismo).
• Fé
Fé
Fundamento da Fé
28/03/2012 Fé 4
A fé não é nem anti-racional e nem a-racional, não
desconhece nem renega o saber.
"Não se prova que se deve ser amado expondo por
ordem as causas do amor; seria ridículo" como
observou Pascal.
Mas este amor, fundado na razão, ainda que não
sobre raciocínios, é o único que pode realizar em
nós a realidade concreta de um ser espiritual, de
um ser ele próprio capaz de conhecer e de amar.
Eis porque a fé desemboca no mais realista dos
saberes (Lalande, 1993).
Fé
Fideísmo
28/03/2012 Fé 5
O homem dispõe de um só princípio de conhecimento para as
verdades da religião natural: a revelação divina manifestada
ao homem através da Tradição; fora desta, a razão humana é
apenas fraqueza e erro.
• Teologal
Os filósofos fideístas são os que fundamentam todo o
conhecimento humano numa “fé” mais ou menos sentimental.
Só a fé pode apreender a essência das coisas
(JERPHAGNON, 1982).
• Filosófico
Fé
O Poder da Fé
28/03/2012 Fé 6
"O poder da Fé recebe uma aplicação direta e especial na
ação magnética; por ela o homem age sobre o fluido, agente
universal, lhe modifica as qualidades e lhe dá uma impulsão,
por assim dizer, irresistível.
Por isso aquele que, a um grande poder fluídico normal junta
uma Fé ardente pode, apenas pela vontade dirigida para o
bem, operar esses fenômenos estranhos de cura e outros
que, outrora, passariam por prodígios e que não são, todavia,
senão as conseqüências de uma lei natural.
Tal o motivo pelo qual Jesus disse aos apóstolos: se não
haveis curado é que não tínheis fé" (Kardec, 1984, cap. 19, it.
5, p. 245).
Fé
Fé Cega ou Fé Raciocinada
28/03/2012 Fé 7
A Fé é um sentimento inato no indivíduo.
A direção desse sentimento pode ser cego ou
raciocinado.
A Fé cega, não examinando nada, aceita sem
controle o falso como o verdadeiro.
A Fé raciocinada, a que se apoia sobre os fatos e a
lógica, não deixa atrás de si nenhuma obscuridade.
Não há Fé inabalável senão aquela que pode
encarar a razão face a face, em todas as épocas
da humanidade (Kardec, 1984, cap. 19, it. 6, p.
246).
Fé
Fé Divina e Humana
28/03/2012 Fé 8
A Fé é humana e divina.
É o sentimento inato, no homem, de sua
destinação futura, cujo germe foi depositado
nele, primeiro em estado latente, o qual
deve crescer por sua vontade ativa.
Assim, unindo sua força humana à Vontade
Divina poderá realizar os "prodígios" e que
não é senão o desenvolvimento das
faculdades humanas (Kardec, 1984, cap.
19, it. 12, p. 250).
Fé
Fé e Incerteza
28/03/2012 Fé 9
A dificuldade maior na questão da fé é esperar algo
que é incerto.
Temos a intuição de que este é o caminho, mas a
demora na obtenção do necessário incrusta-nos o
desespero.
A intuição afirma que devemos perseverar, contudo
a espera é difícil.
De qualquer forma, temos de continuar, pois
desistir no meio do combate, é ficar sem ponto de
apoio e sem perspectiva de um futuro mais
promissor.
Fé
Conclusão
28/03/2012 Fé 10
Não nos esmoreçamos ante a dor do
caminho.
Se Deus é por nós quem será contra nós?
Perseveremos um pouco mais.
Quem sabe, se naquele momento em que
nos achamos abatidos e desiludidos, não
seria o momento oportuno que a divindade
escolheu para a mudança de nossa rota na
vida?
Fé
Bibliografia Consultada
28/03/2012 Fé 11
ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio
de Janeiro, M.E.C., 1967.
JERPHAGNON, L. Dicionário das Grandes Filosofias. Lisboa,
Edições 70, 1982.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São
Paulo, IDE, 1984.
LALANDE, A. Vocabulário Técnico e Crítico de Filosofia. [tradução
de Fátima Sá Correia ... et al.]. São Paulo, Martins Fontes, 1993.
PIRES, J. H. Introdução à Filosofia Espírita. São Paulo, Paidéia,
1983.
XAVIER, F. C. O Consolador, pelo Espírito Emmanuel. 7. ed., Rio de
Janeiro, FEB, 1977.
Texto em HTML
http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/fe.htm

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Compreendendo a Fé

  • 1. 28/03/2012 1 Fé TÍTULO DA PALESTRA Sérgio Biagi Gregório
  • 2. Fé Introdução 28/03/2012 Fé 2 O objetivo deste estudo é buscar uma compreensão mais ampla da fé, esse sentimento inato que nos pertence e que precisa ser exercitado.
  • 3. Fé Conceito 28/03/2012 Fé 3 Do latim fides. O termo é empregado em muitas acepções que poderiam ser divididas em profanas e religiosas. No sentido profano, significa dar crédito na existência do fato, fazer bom juízo sobre alguém, expressar sinceridade no modo de agir etc. No sentido religioso, a fé não é um ato irracional. Com efeito, o espírito humano só pode aderir incondicionalmente a um objeto quando possui a certeza de que é verdadeiro (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo). • Fé
  • 4. Fé Fundamento da Fé 28/03/2012 Fé 4 A fé não é nem anti-racional e nem a-racional, não desconhece nem renega o saber. "Não se prova que se deve ser amado expondo por ordem as causas do amor; seria ridículo" como observou Pascal. Mas este amor, fundado na razão, ainda que não sobre raciocínios, é o único que pode realizar em nós a realidade concreta de um ser espiritual, de um ser ele próprio capaz de conhecer e de amar. Eis porque a fé desemboca no mais realista dos saberes (Lalande, 1993).
  • 5. Fé Fideísmo 28/03/2012 Fé 5 O homem dispõe de um só princípio de conhecimento para as verdades da religião natural: a revelação divina manifestada ao homem através da Tradição; fora desta, a razão humana é apenas fraqueza e erro. • Teologal Os filósofos fideístas são os que fundamentam todo o conhecimento humano numa “fé” mais ou menos sentimental. Só a fé pode apreender a essência das coisas (JERPHAGNON, 1982). • Filosófico
  • 6. Fé O Poder da Fé 28/03/2012 Fé 6 "O poder da Fé recebe uma aplicação direta e especial na ação magnética; por ela o homem age sobre o fluido, agente universal, lhe modifica as qualidades e lhe dá uma impulsão, por assim dizer, irresistível. Por isso aquele que, a um grande poder fluídico normal junta uma Fé ardente pode, apenas pela vontade dirigida para o bem, operar esses fenômenos estranhos de cura e outros que, outrora, passariam por prodígios e que não são, todavia, senão as conseqüências de uma lei natural. Tal o motivo pelo qual Jesus disse aos apóstolos: se não haveis curado é que não tínheis fé" (Kardec, 1984, cap. 19, it. 5, p. 245).
  • 7. Fé Fé Cega ou Fé Raciocinada 28/03/2012 Fé 7 A Fé é um sentimento inato no indivíduo. A direção desse sentimento pode ser cego ou raciocinado. A Fé cega, não examinando nada, aceita sem controle o falso como o verdadeiro. A Fé raciocinada, a que se apoia sobre os fatos e a lógica, não deixa atrás de si nenhuma obscuridade. Não há Fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade (Kardec, 1984, cap. 19, it. 6, p. 246).
  • 8. Fé Fé Divina e Humana 28/03/2012 Fé 8 A Fé é humana e divina. É o sentimento inato, no homem, de sua destinação futura, cujo germe foi depositado nele, primeiro em estado latente, o qual deve crescer por sua vontade ativa. Assim, unindo sua força humana à Vontade Divina poderá realizar os "prodígios" e que não é senão o desenvolvimento das faculdades humanas (Kardec, 1984, cap. 19, it. 12, p. 250).
  • 9. Fé Fé e Incerteza 28/03/2012 Fé 9 A dificuldade maior na questão da fé é esperar algo que é incerto. Temos a intuição de que este é o caminho, mas a demora na obtenção do necessário incrusta-nos o desespero. A intuição afirma que devemos perseverar, contudo a espera é difícil. De qualquer forma, temos de continuar, pois desistir no meio do combate, é ficar sem ponto de apoio e sem perspectiva de um futuro mais promissor.
  • 10. Fé Conclusão 28/03/2012 Fé 10 Não nos esmoreçamos ante a dor do caminho. Se Deus é por nós quem será contra nós? Perseveremos um pouco mais. Quem sabe, se naquele momento em que nos achamos abatidos e desiludidos, não seria o momento oportuno que a divindade escolheu para a mudança de nossa rota na vida?
  • 11. Fé Bibliografia Consultada 28/03/2012 Fé 11 ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro, M.E.C., 1967. JERPHAGNON, L. Dicionário das Grandes Filosofias. Lisboa, Edições 70, 1982. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984. LALANDE, A. Vocabulário Técnico e Crítico de Filosofia. [tradução de Fátima Sá Correia ... et al.]. São Paulo, Martins Fontes, 1993. PIRES, J. H. Introdução à Filosofia Espírita. São Paulo, Paidéia, 1983. XAVIER, F. C. O Consolador, pelo Espírito Emmanuel. 7. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977. Texto em HTML http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/fe.htm