Este documento resume a vida e obra de São Leão Magno no 15o centenário de sua morte. São Leão foi um servo fiel da Sé Apostólica, um vigário de Cristo que defendeu a unidade da Igreja em questões doutrinárias e disciplinares, e um luminar da doutrina que defendeu a fé católica contra heresias.
A institucionalização da dogmática jurídico-canônica medieval_ppt.Eduardo Severo
A Igreja Católica se consolidou como a única instituição sólida da Idade Média, despontando como um grande senhor feudal dono de terras e do poder espiritual e temporal na Europa. O direito canônico representou a legitimação da autoridade da Igreja ao determinar a interpretação correta dos litígios e a resolução de conflitos, monopolizando a produção jurídica e controlando o que era considerado verdade. O papa personificou o carisma de Cristo e da Igreja, representando a figura paterna pro
O documento descreve vários Padres da Igreja que atuaram entre os Concílios de Nicéia (325) e Calcedônia (451), incluindo João Crisóstomo, Teodoro de Mopsuéstia, Eusébio de Cesareia e Jerônimo. Também menciona brevemente a vida e obras de Ambrósio de Milão.
O documento discute a literatura produzida pela Igreja Primitiva nos primeiros 100 anos do cristianismo, incluindo o Novo Testamento e obras de alguns dos primeiros Pais da Igreja, como Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e Policarpo de Esmirna.
O documento discute a origem da Igreja Católica Romana, afirmando que ela não teve origem nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos registrados no Novo Testamento, mas sim na mistura do cristianismo primitivo com religiões pagãs do Império Romano promovida pelo imperador Constantino no século 4 d.C. para unificar o império. Isso levou à absorção de crenças e práticas pagãs pela igreja católica, como o culto à Maria e aos santos substituindo deuses pag
1) O documento discute a doutrina e história do Catolicismo Romano, comparando-a com a Bíblia.
2) Apresenta a origem do papado e do Estado do Vaticano, desde Constantino no século IV até os dias atuais.
3) Critica rendas obtidas pelo Vaticano através de indulgências, relíquias, missas pagas e o dogma do purgatório.
O documento descreve como a Igreja se organizou entre 100-313 d.C. para enfrentar a perseguição romana e heresias, desenvolvendo o cânon do Novo Testamento, credos e reconhecendo a autoridade dos bispos monárquicos, especialmente o bispo de Roma.
1) O documento descreve a história da Igreja cristã desde o século I até o século IV, quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
2) Nos primeiros séculos, a Igreja enfrentou perseguições por parte do Império Romano, mas continuou a se expandir.
3) No século IV, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e deu liberdade religiosa à Igreja, que passou então a ser apoiada pelo Estado.
O documento descreve a vida e obra de Santo Agostinho, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Ele passou por uma busca espiritual que o levou do maniqueísmo ao cristianismo, tornando-se bispo de Hipona. Suas obras fundamentais, como Confissões e Cidade de Deus, tiveram grande influência no desenvolvimento do pensamento cristão ocidental.
A institucionalização da dogmática jurídico-canônica medieval_ppt.Eduardo Severo
A Igreja Católica se consolidou como a única instituição sólida da Idade Média, despontando como um grande senhor feudal dono de terras e do poder espiritual e temporal na Europa. O direito canônico representou a legitimação da autoridade da Igreja ao determinar a interpretação correta dos litígios e a resolução de conflitos, monopolizando a produção jurídica e controlando o que era considerado verdade. O papa personificou o carisma de Cristo e da Igreja, representando a figura paterna pro
O documento descreve vários Padres da Igreja que atuaram entre os Concílios de Nicéia (325) e Calcedônia (451), incluindo João Crisóstomo, Teodoro de Mopsuéstia, Eusébio de Cesareia e Jerônimo. Também menciona brevemente a vida e obras de Ambrósio de Milão.
O documento discute a literatura produzida pela Igreja Primitiva nos primeiros 100 anos do cristianismo, incluindo o Novo Testamento e obras de alguns dos primeiros Pais da Igreja, como Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e Policarpo de Esmirna.
O documento discute a origem da Igreja Católica Romana, afirmando que ela não teve origem nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos registrados no Novo Testamento, mas sim na mistura do cristianismo primitivo com religiões pagãs do Império Romano promovida pelo imperador Constantino no século 4 d.C. para unificar o império. Isso levou à absorção de crenças e práticas pagãs pela igreja católica, como o culto à Maria e aos santos substituindo deuses pag
1) O documento discute a doutrina e história do Catolicismo Romano, comparando-a com a Bíblia.
2) Apresenta a origem do papado e do Estado do Vaticano, desde Constantino no século IV até os dias atuais.
3) Critica rendas obtidas pelo Vaticano através de indulgências, relíquias, missas pagas e o dogma do purgatório.
O documento descreve como a Igreja se organizou entre 100-313 d.C. para enfrentar a perseguição romana e heresias, desenvolvendo o cânon do Novo Testamento, credos e reconhecendo a autoridade dos bispos monárquicos, especialmente o bispo de Roma.
1) O documento descreve a história da Igreja cristã desde o século I até o século IV, quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
2) Nos primeiros séculos, a Igreja enfrentou perseguições por parte do Império Romano, mas continuou a se expandir.
3) No século IV, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e deu liberdade religiosa à Igreja, que passou então a ser apoiada pelo Estado.
O documento descreve a vida e obra de Santo Agostinho, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Ele passou por uma busca espiritual que o levou do maniqueísmo ao cristianismo, tornando-se bispo de Hipona. Suas obras fundamentais, como Confissões e Cidade de Deus, tiveram grande influência no desenvolvimento do pensamento cristão ocidental.
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internasAndre Nascimento
O documento descreve tentativas de reforma interna na Igreja Católica entre os séculos XIV e XV, mencionando místicos, pré-reformadores e conciliares. Apresenta o declínio do papado nesse período devido a fatores como a vida luxuosa do clero e a divisão de lealdades entre papa e senhores feudais. Também destaca figuras como João Wycliffe e João Huss, que defendiam uma volta aos padrões do Novo Testamento e criticavam os abusos da Igreja, antecip
1) O período corresponde à consolidação dos âmbitos locais e centrais da Igreja, com a expansão do cristianismo. 2) Constantinopla e Roma encarnaram formas distintas de cristianismo, denominadas de "grego" e "latino". 3) No Ocidente, o papado se ergueu como potência religiosa soberana, criando uma teocracia com dois direitos coexistindo.
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasAndre Nascimento
Aula ministrada no curso de História Eclesiástica II no Seminário Teológico Shalom, em 2013. A presente aula visa apresentar os teóricos racionalistas, que buscaram vislumbrar a fé cristã de forma mais cética. A aula apresenta teóricos e filósofos como Descartes, Hume, Kant, Marx e Sartre, além de apresentar teorias como a da Crítica das Fontes e da Redação.
O documento apresenta um resumo do contexto histórico e teológico das epístolas paulinas de I e II Coríntios. Aborda o contexto da cidade de Corinto no século I, a autoria e data das cartas, os motivos para Paulo escrevê-las e os principais tópicos tratados, como as divisões na igreja, a imoralidade e a defesa do ministério apostólico de Paulo.
O documento discute como o Catolicismo incorporou elementos do paganismo ao longo de sua história, permitindo que povos pagãos continuassem adorando seus deuses sob novos nomes. Imagens como a Virgem Maria e símbolos litúrgicos como a hóstia são apontados como exemplos de sincretismo religioso. O autor argumenta que o crescimento da Igreja Católica se deu à custa da venda de sua fé original em troca da aceitação de práticas e deuses pagãos.
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosAndre Nascimento
O documento descreve a obra de Paulo e a literatura produzida pela igreja primitiva. Resume a vida e obra missionária de Paulo, destacando sua dedicação em pregar o evangelho no Império Romano. Também aborda os principais Pais da Igreja como Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e Policarpo de Esmirna, ressaltando suas contribuições à igreja primitiva.
O culto cristão se expressa principalmente na forma como eu trato o meu semelhante! Cultuar é servir e Deus é, principalmente servido, quando eu, movido por obediência a Ele, sirvo ao meu próximo por amor! Daí a liturgia extrapola as raias do ritualismo e se transforma em vida plena!
1) O documento descreve a história da Igreja Católica desde a Reforma Protestante até o Iluminismo, período de grandes mudanças políticas e religiosas na Europa.
2) A Reforma Protestante levou a uma fragmentação do cristianismo e ao questionamento das instituições e costumes católicos.
3) No século XVII, o absolutismo enfraqueceu o poder externo da Igreja e levou a um questionamento crítico da razão sobre a fé e a soberania do Estado.
O documento descreve a história da Igreja Católica nos séculos XIX e XX, período de grandes transformações. A Igreja viu-se obrigada a uma permanente adaptação diante da sociedade industrial em transformação e das novas ideologias como o liberalismo e o socialismo. Importantes eventos como a perda dos Estados Pontifícios e o Concílio Vaticano II representaram esforços da Igreja para se abrir ao mundo moderno.
O documento descreve a origem do termo "protestante" e os motivos que levaram à Reforma Protestante. Em três frases:
1) O termo "protestante" surgiu quando príncipes luteranos leram um "Protesto" contra a decisão da Dieta de Speyer de que só a fé católica romana poderia ser praticada.
2) Martinho Lutero protestou publicamente contra a venda de indulgências pela Igreja Católica em 1517, questionando a doutrina da justificação pelas obras
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX.
O documento discute a história da Igreja e sua natureza e origem. A Igreja é chamada de "convocação" e reconhece-se como herdeira da assembleia do povo de Deus no Antigo Testamento. Ela é simultaneamente humana e divina, visível e invisível. O Espírito Santo faz da Igreja o templo de Deus.
História da Igreja Nascente: a Igreja livreRafael Guedes
O documento descreve a transição da Igreja Cristã de perseguida a oficial do Império Romano entre os séculos III e VI: (1) Constantino legalizou o cristianismo em 313 através do Édito de Milão; (2) Ele convocou o Primeiro Concílio de Niceia em 325 para unificar a doutrina cristã; (3) Teodósio declarou o cristianismo como a religião oficial do Império Romano em 380 através do Édito de Tessalônica.
O documento discute as diferenças entre o catolicismo romano e o cristianismo bíblico. Afirma que o catolicismo romano se distanciou da igreja primitiva ao longo dos séculos, adotando doutrinas como a veneração a Maria e os santos que não têm base bíblica. Também questiona a visão católica romana de que a tradição e o magistério têm a mesma autoridade que as Escrituras.
O documento descreve a evolução histórica do governo da igreja, desde a igreja primitiva liderada pelos apóstolos até o sistema presbiteriano. Inicialmente, a igreja era governada pelos apóstolos e depois por bispos e presbíteros. A Reforma Protestante questionou o governo episcopal, com Calvino estabelecendo um sistema presbiteriano em Genebra baseado nos ofícios de pastor, mestre, presbítero e diácono. Isso influenciou o desenvolvimento do presbiterianismo na
História da Igreja I: Aula 2 - Cristo e a Plenitude dos TemposAndre Nascimento
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX. Esta aula apresenta a vida de Jesus e desenvolvimento de seu ministério terreno.
1) O documento discute o período histórico da Igreja entre 313-500 d.C, quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
2) Neste período, a Igreja estabeleceu o Credo dos Apóstolos e definiu o Cânon bíblico para defender a doutrina cristã das heresias.
3) O édito de Milão, em 313 d.C, concedeu tolerância religiosa ao cristianismo no Império Romano, iniciando
O documento descreve a história da igreja desde seu início no período apostólico, passando pelas grandes perseguições sofridas sob o Império Romano, até os dias atuais. Detalha a expansão da igreja após Pentecostes, o crescimento dos primeiros cristãos e as cartas de Jesus às sete igrejas de Apocalipse.
This short document appears to be instructions for entering a chat named "tc". It does not provide much other context or information to summarize in 3 sentences or less.
Este documento descreve as tecnologias disponíveis na Escola Especial "Estrela da Esperança" e como elas são usadas, incluindo aparelhos de som, DVD, televisão, câmera digital, kit multimídia e computadores. Apesar de várias tecnologias estarem disponíveis, os professores ainda sentem receio e insegurança em usá-las, principalmente os computadores.
História da Igreja I: Aula 12: Tentativas de mudanças internasAndre Nascimento
O documento descreve tentativas de reforma interna na Igreja Católica entre os séculos XIV e XV, mencionando místicos, pré-reformadores e conciliares. Apresenta o declínio do papado nesse período devido a fatores como a vida luxuosa do clero e a divisão de lealdades entre papa e senhores feudais. Também destaca figuras como João Wycliffe e João Huss, que defendiam uma volta aos padrões do Novo Testamento e criticavam os abusos da Igreja, antecip
1) O período corresponde à consolidação dos âmbitos locais e centrais da Igreja, com a expansão do cristianismo. 2) Constantinopla e Roma encarnaram formas distintas de cristianismo, denominadas de "grego" e "latino". 3) No Ocidente, o papado se ergueu como potência religiosa soberana, criando uma teocracia com dois direitos coexistindo.
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasAndre Nascimento
Aula ministrada no curso de História Eclesiástica II no Seminário Teológico Shalom, em 2013. A presente aula visa apresentar os teóricos racionalistas, que buscaram vislumbrar a fé cristã de forma mais cética. A aula apresenta teóricos e filósofos como Descartes, Hume, Kant, Marx e Sartre, além de apresentar teorias como a da Crítica das Fontes e da Redação.
O documento apresenta um resumo do contexto histórico e teológico das epístolas paulinas de I e II Coríntios. Aborda o contexto da cidade de Corinto no século I, a autoria e data das cartas, os motivos para Paulo escrevê-las e os principais tópicos tratados, como as divisões na igreja, a imoralidade e a defesa do ministério apostólico de Paulo.
O documento discute como o Catolicismo incorporou elementos do paganismo ao longo de sua história, permitindo que povos pagãos continuassem adorando seus deuses sob novos nomes. Imagens como a Virgem Maria e símbolos litúrgicos como a hóstia são apontados como exemplos de sincretismo religioso. O autor argumenta que o crescimento da Igreja Católica se deu à custa da venda de sua fé original em troca da aceitação de práticas e deuses pagãos.
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosAndre Nascimento
O documento descreve a obra de Paulo e a literatura produzida pela igreja primitiva. Resume a vida e obra missionária de Paulo, destacando sua dedicação em pregar o evangelho no Império Romano. Também aborda os principais Pais da Igreja como Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e Policarpo de Esmirna, ressaltando suas contribuições à igreja primitiva.
O culto cristão se expressa principalmente na forma como eu trato o meu semelhante! Cultuar é servir e Deus é, principalmente servido, quando eu, movido por obediência a Ele, sirvo ao meu próximo por amor! Daí a liturgia extrapola as raias do ritualismo e se transforma em vida plena!
1) O documento descreve a história da Igreja Católica desde a Reforma Protestante até o Iluminismo, período de grandes mudanças políticas e religiosas na Europa.
2) A Reforma Protestante levou a uma fragmentação do cristianismo e ao questionamento das instituições e costumes católicos.
3) No século XVII, o absolutismo enfraqueceu o poder externo da Igreja e levou a um questionamento crítico da razão sobre a fé e a soberania do Estado.
O documento descreve a história da Igreja Católica nos séculos XIX e XX, período de grandes transformações. A Igreja viu-se obrigada a uma permanente adaptação diante da sociedade industrial em transformação e das novas ideologias como o liberalismo e o socialismo. Importantes eventos como a perda dos Estados Pontifícios e o Concílio Vaticano II representaram esforços da Igreja para se abrir ao mundo moderno.
O documento descreve a origem do termo "protestante" e os motivos que levaram à Reforma Protestante. Em três frases:
1) O termo "protestante" surgiu quando príncipes luteranos leram um "Protesto" contra a decisão da Dieta de Speyer de que só a fé católica romana poderia ser praticada.
2) Martinho Lutero protestou publicamente contra a venda de indulgências pela Igreja Católica em 1517, questionando a doutrina da justificação pelas obras
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX.
O documento discute a história da Igreja e sua natureza e origem. A Igreja é chamada de "convocação" e reconhece-se como herdeira da assembleia do povo de Deus no Antigo Testamento. Ela é simultaneamente humana e divina, visível e invisível. O Espírito Santo faz da Igreja o templo de Deus.
História da Igreja Nascente: a Igreja livreRafael Guedes
O documento descreve a transição da Igreja Cristã de perseguida a oficial do Império Romano entre os séculos III e VI: (1) Constantino legalizou o cristianismo em 313 através do Édito de Milão; (2) Ele convocou o Primeiro Concílio de Niceia em 325 para unificar a doutrina cristã; (3) Teodósio declarou o cristianismo como a religião oficial do Império Romano em 380 através do Édito de Tessalônica.
O documento discute as diferenças entre o catolicismo romano e o cristianismo bíblico. Afirma que o catolicismo romano se distanciou da igreja primitiva ao longo dos séculos, adotando doutrinas como a veneração a Maria e os santos que não têm base bíblica. Também questiona a visão católica romana de que a tradição e o magistério têm a mesma autoridade que as Escrituras.
O documento descreve a evolução histórica do governo da igreja, desde a igreja primitiva liderada pelos apóstolos até o sistema presbiteriano. Inicialmente, a igreja era governada pelos apóstolos e depois por bispos e presbíteros. A Reforma Protestante questionou o governo episcopal, com Calvino estabelecendo um sistema presbiteriano em Genebra baseado nos ofícios de pastor, mestre, presbítero e diácono. Isso influenciou o desenvolvimento do presbiterianismo na
História da Igreja I: Aula 2 - Cristo e a Plenitude dos TemposAndre Nascimento
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX. Esta aula apresenta a vida de Jesus e desenvolvimento de seu ministério terreno.
1) O documento discute o período histórico da Igreja entre 313-500 d.C, quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
2) Neste período, a Igreja estabeleceu o Credo dos Apóstolos e definiu o Cânon bíblico para defender a doutrina cristã das heresias.
3) O édito de Milão, em 313 d.C, concedeu tolerância religiosa ao cristianismo no Império Romano, iniciando
O documento descreve a história da igreja desde seu início no período apostólico, passando pelas grandes perseguições sofridas sob o Império Romano, até os dias atuais. Detalha a expansão da igreja após Pentecostes, o crescimento dos primeiros cristãos e as cartas de Jesus às sete igrejas de Apocalipse.
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Este documento descreve as tecnologias disponíveis na Escola Especial "Estrela da Esperança" e como elas são usadas, incluindo aparelhos de som, DVD, televisão, câmera digital, kit multimídia e computadores. Apesar de várias tecnologias estarem disponíveis, os professores ainda sentem receio e insegurança em usá-las, principalmente os computadores.
Este documento fornece sugestões de cinco livros infantis para o Dia Mundial do Livro, incluindo os títulos "Leonardo, o Monstro Terrível", "Quando eu nasci", "Migrando", "A Casa" e "Contos dos Subúrbios".
A Jeknowledge é uma júnior empresa fundada em 2008 na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra que desenvolve projetos internos e externos para empresas. Seu objetivo é formar talentos em áreas como Design, Web e Empreendedorismo através da aprendizagem prática. A empresa é composta por estudantes multidisciplinares e oferece oportunidades para aprender programação, criação de startups e gestão empresarial.
Este documento presenta los fundamentos de la teoría conductista del aprendizaje. Explica que el conductismo surgió en el siglo XX y fue influenciado por estudios sobre el condicionamiento animal. Describe las diferencias entre el conductismo de Watson y Skinner, y señala que el conductismo se basa en presentar estímulos para producir resultados observables en el aprendizaje. Finalmente, menciona diversos tipos de condicionamiento y fuentes bibliográficas.
Este documento conta a história de uma senhora chamada Tia Joana, que vendia verduras e rezava o terço diariamente. Um dia, um protestante questionou por que ela rezava o terço ao invés de ler a Bíblia. Ela explicou que o terço a ajuda a meditar sobre a Palavra de Deus e os mistérios da fé católica. Impressionado com sua explicação, o homem pediu que ela o ensinasse a rezar o terço também. O texto encoraja os leitores a retomarem a oração do terço no m
Este documento descreve um plano de negócios para uma empresa chamada Drinks Academy que fabrica e aluga máquinas de coquetéis. A empresa visa vender uma variedade criativa de coquetéis quentes e frios com e sem álcool para vários clientes como hotéis, eventos, empresas e escolas. O plano detalha os objetivos, produtos, fornecedores, concorrentes, mercados-alvo e missão da empresa.
El documento presenta el plan de mejora del clima escolar y el aula para 2012-2015, con el objetivo de reducir situaciones de conflicto y discriminación, disminuir sanciones disciplinarias, y completar la implementación de un programa de afectividad. También busca fortalecer el sentido de comunidad a través de encuentros docentes con temáticas pedagógicas, espirituales y psicológicas; e integrar proyectos de arte en diferentes áreas académicas.
Este documento proporciona instrucciones paso a paso sobre cómo crear y personalizar una presentación en Prezi. Explica cómo empezar un nuevo Prezi o cargar uno existente, agregar y editar texto e imágenes, modificar el formato y colores, girar y ampliar objetos, e insertar diferentes elementos multimedia desde varias fuentes. Finalmente, invita al lector a probar las funciones de Prezi descritas.
Este documento resume un proyecto de hermanamiento escolar entre el CEIP Blas Infante en Málaga, España y la St Stephens CP School en Cornualles, Inglaterra. El proyecto tiene como objetivo promover la equidad de género y la educación global a través del intercambio cultural entre los estudiantes. Los centros han colaborado durante más de tres años a través de visitas, correspondencia en diferentes idiomas, y el intercambio de producciones estudiantiles. El contacto directo entre las culturas ha resultado en una mayor comprensión y apreciación
El surrealismo fue un movimiento artístico y literario que surgió en Francia en la década de 1920. Se caracterizó por explorar los sueños, el subconsciente y el azar para crear obras que rompían con las convenciones establecidas. Algunos de los principales exponentes del surrealismo fueron Salvador Dalí, René Magritte y André Breton.
Este documento propone la creación de un Comité de Calidad y un Grupo Técnico Asesor en Autoevaluación y Acreditación para el periodo 2008-2010. El objetivo general del Grupo Técnico sería apoyar el proceso de autoevaluación y acreditación, mientras que el Comité de Calidad se enfocaría en garantizar la calidad a través de objetivos específicos y una estructura organizacional definida.
Gisele Freire é uma fotógrafa de arquitetura apaixonada por espaços harmônicos. Seu pai e irmão são arquitetos e a ensinaram a ver perspectivas e detalhes estéticos. Ela fotografa projetos arquitetônicos para publicações e realiza trabalhos em todo o estado de São Paulo.
O documento discute a importância da comunicação face a face entre líderes e equipes e seus resultados na cooperação e engajamento. Ele anuncia um ciclo de workshops sobre gestão de pessoas 2.0 com foco em inteligência social, colaboração, transparência, propósito e líderes inspiradores.
Humanização através da música/REPORTAGEM REVISTA REGINAL Leilianne Camargo
Wilson Fabro e Leilianne Camargo levam música para humanizar hospitais da região de Itu através do projeto "Músicos do Elo", pioneiro no Brasil. Eles usam instrumentos musicais e brinquedos para levar alegria a pacientes e funcionários, colocando a doença em segundo plano. Após treinamento na França, eles desenvolvem o projeto no Hospital São Camilo de Itu, levando música para diversos setores.
1. Este documento é uma apostila sobre o BrOffice Writer 3.3 destinada a estudantes do Projeto de Inclusão Digital da Universidade Federal de Sergipe.
2. A apostila introduz o que é um processador de texto e apresenta o BrOffice Writer, descrevendo a interface gráfica do programa.
3. O documento ensina como formatar texto, criar e salvar arquivos, inserir cabeçalhos e rodapés, além de trabalhar com tabelas no BrOffice Writer.
Prosegur Alarmas España se define como un anunciante enfocado en mejorar el coste por conversión. El departamento de marketing trabaja en áreas como creatividad, medios, procesos y marketing digital para optimizar el embudo de conversión y los resultados. Analizan métricas como modelos de atribución para entender mejor el recorrido de los clientes antes de la conversión y mejorar la eficacia de las campañas offline y online.
The document discusses biogeochemical cycles. Biogeochemical cycles describe the movement of chemical elements between living organisms and their inorganic environment. Key cycles include the carbon, nitrogen, phosphorus, and water cycles which are critical for life and involve the exchange of elements between biotic and abiotic components of the biosphere over time.
O documento resume as lições aprendidas pelo autor quando verdadeiramente se amou. Ele descobriu a autoestima, autenticidade e amadurecimento ao perceber que estava sempre no lugar certo. Também aprendeu sobre respeito, amor próprio, simplicidade e humildade ao se libertar do que o prejudicava e viver no presente. A sabedoria é colocar a mente a serviço do coração.
O documento discute a origem e evolução do catolicismo romano, comparando-o com a igreja primitiva descrita no Novo Testamento. Afirma que o catolicismo se distanciou de suas raízes bíblicas ao longo dos séculos, adotando doutrinas e práticas como a veneração a Maria, o purgatório e o celibato clerical. Também questiona a noção do papa como chefe da igreja e sucessor de Pedro, argumentando que Cristo, e não Pedro, é a pedra fundamental sobre a qual a igreja
Este documento resume o contexto histórico e teológico das epístolas de Paulo aos Coríntios. Corinto era uma cidade comercial influenciada pela cultura grega e práticas pagãs. Paulo escreveu as cartas para lidar com problemas como divisões e imoralidade na igreja. Ele defende seu ministério apostólico e exorta os coríntios a permanecerem unidos em Cristo e agirem de modo a agradar a Deus.
O documento fornece um panorama bíblico-teológico das epístolas de I e II Coríntios. Resume o contexto histórico de Corinto, os autores e datas das epístolas, os motivos para Paulo escrevê-las e os principais tópicos abordados, como a situação da igreja em Corinto e os ensinamentos de Paulo sobre a unidade, sabedoria, ministério e autoridade apostólica.
Este documento contém três artigos sobre espiritualidade franciscana. O primeiro artigo discute a centralidade de Jesus Cristo na vida e espiritualidade de Santa Clara, destacando seu amor esponsal por Cristo. O segundo artigo analisa a figura da "irmã morte" nos escritos de Santa Clara. O terceiro artigo discute o que significa ser franciscano hoje.
1) Corinto era uma importante cidade comercial na Grécia antiga, conhecida por sua riqueza e costumes pagãos.
2) Paulo escreveu duas cartas para a igreja em Corinto para ensiná-los e corrigir problemas como desunião e comportamentos imorais.
3) Nas cartas, Paulo saúda os cristãos de Corinto, chamando-os de santos, e ensina sobre a importância da unidade na igreja e da pregação do evangelho.
1) O documento fornece detalhes históricos sobre Antioquia, onde São Inácio foi bispo, e sobre a vida e martírio de São Inácio.
2) São Inácio escreveu cartas para diferentes igrejas para exortá-las e ensiná-las sobre a fé cristã. Essas cartas destacam a importância de Cristo, da Eucaristia e da supremacia da Igreja de Roma.
3) As cartas de São Inácio são consideradas um valioso documento histórico-teol
Estudo 12 as cartas de paulo III - gl-ef-fp-clJUERP
Paulo escreve aos colossenses sobre as características de uma igreja cristã primitiva que devem ser seguidas hoje: fé em Cristo, amor entre os membros da igreja, e esperança no que Deus reservou para os crentes. Ele também desafia a igreja a crescer cada vez mais em Cristo e a se manter firme doutrinariamente.
O documento resume a origem e evolução do Vaticano e do papado. Começou com a Igreja de Roma no século IV e foi se fortalecendo ao longo dos séculos com alianças políticas e fraudes como as Falsas Decretais de Isidoro no século IX. O papado moderno surgiu no século XX com o Estado do Vaticano reconhecido internacionalmente.
-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA/AGROPECUÁRIA E ESTUDANTE DE DIR...ANTONIO INACIO FERRAZ
O documento descreve a vida e obra de São Lucas, um médico e evangelista do século I d.C. que escreveu o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos. São Lucas acompanhou São Paulo em suas viagens missionárias e registrou os ensinamentos e milagres de Jesus. Seu trabalho deu um importante contributo para a compreensão da mensagem cristã.
1) No século XV, a Igreja saiu fortalecida de uma crise de cismas, mas os Papas subsequentes negligenciaram a reforma interna em favor de projetos seculares e políticos.
2) Grandes famílias italianas como os Médici usaram seu poder para eleger parentes como Papas e controlar a Igreja, gerando dinastias papais e nepotismo.
3) As disputas entre essas famílias papais e potências estrangeiras interessadas em território italiano levaram a constantes guerras na
1) O documento apresenta escritos de São Máximo, o Confessor, incluindo suas Centúrias sobre o Amor e Centúrias sobre a Teologia. São Máximo viveu no século VII e foi um importante defensor do dogma cristão contra heresias.
2) O texto fornece um resumo biográfico de São Máximo, destacando seu papel de destaque na corte imperial antes de se tornar monge e seu trabalho em defender a fé cristã ortodoxa, o que lhe custou perseguições e exílios
O documento descreve a Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero na Alemanha no século XVI. Lutero questionou a venda de indulgências e ensinamentos da Igreja Católica sobre salvação. Isso levou a um rompimento com Roma e ao desenvolvimento do Protestantismo. A Reforma teve grandes consequências culturais, sociais e políticas na Europa.
O documento descreve os principais eventos e ideias que levaram ao surgimento da Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero na Alemanha no século XVI. A corrupção e o afastamento dos ensinamentos bíblicos da Igreja Católica Romana levaram a questionamentos e pedidos de reforma. Lutero publicou suas 95 Teses contra a venda de indulgências em 1517, dando início à ruptura com Roma. Sua tradução da Bíblia para o alemão ajudou a difundir as novas ideias
O documento resume o Credo de Calcedônia, definindo a doutrina das duas naturezas de Cristo - divina e humana. Ele descreve o contexto do Concílio de Calcedônia, incluindo a heresia monofisista e o Latrocínio de Éfeso. Finalmente, resume os 21 pontos da definição dogmática de Calcedônia sobre a união hipostática das duas naturezas em uma só pessoa, Jesus Cristo.
João Batista pregou no deserto da Judéia, convocando as pessoas a se arrependerem pois o Reino de Deus havia chegado. Ele pregava contra a corrupção dos líderes religiosos da época e atraía grandes multidões, apesar de não ter apoio de nenhuma organização religiosa. Sua mensagem incomodava os poderosos, mas era um poder dado por Deus, não por técnicas de comunicação.
“Deus pelas mãos de Paulo fazia milagres extraordinários”JUERP
1. Paulo pregou o evangelho nas cidades da Galácia, Éfeso, Filipos e Colossos durante suas viagens missionárias descritas no livro de Atos.
2. Deus realizou milagres extraordinários por meio de Paulo para confirmar o evangelho.
3. Foi estabelecida igrejas nessas cidades que receberiam cartas de Paulo e continuariam espalhando a mensagem cristã.
1) O documento discute as diferenças entre paganismo e cristianismo, afirmando que o cristianismo assimilou o paganismo mas depois o atacou.
2) Argumenta que o materialismo sempre foi uma maldição do cristianismo desde os primeiros discípulos pobres.
3) Defende que só a completa destruição do cristianismo na Inglaterra poderia levar a achar alguns verdadeiros cristãos.
O documento discute a epístola de Paulo aos Filipenses, onde ele exorta os cristãos a permanecerem firmes na fé e a imitarem seu exemplo e de outros obreiros fiéis. Paulo alerta sobre falsos cristãos que se infiltram na igreja e vivem apenas para satisfazer desejos carnais. No final, ele fala sobre a esperança da transformação dos corpos na ressurreição e da cidade celestial como patria dos que amam a cruz de Cristo.
O documento descreve a vida e obra de Tomás Moro. Moro foi um humanista cristão que se opôs à supremacia religiosa do Rei Henrique VIII da Inglaterra, o que levou à sua execução. Sua obra mais famosa, "Utopia", faz uma crítica à sociedade inglesa da época e propõe uma sociedade ideal baseada em princípios como justiça social, liberdade religiosa e curta jornada de trabalho.
Esta apresentação não tem a finalidade de banalizar o tesouro que se revela em cada escrito deste livro, mas tem como objetivo levar ao conhecimento das almas o que realmente se perpetua em cada Santa Missa
1) O Papa Bento XVI declara o ano de 2012-2013 como o Ano da Fé para redescobrir e revigorar a fé na Igreja Católica.
2) O ano da fé comemora o 50o aniversário do Concílio Vaticano II e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica.
3) O objetivo é encorajar os católicos a aprofundar sua compreensão e testemunho da fé através da oração, liturgia e profissão pública de
1) O Papa João Paulo II está escrevendo uma encíclica para comemorar o centenário da Rerum Novarum de Leão XIII.
2) A Rerum Novarum abordou a "questão operária" em um contexto de conflito entre capital e trabalho no final do século XIX.
3) João Paulo II irá reexaminar os princípios fundamentais da Rerum Novarum à luz dos desafios atuais e do futuro.
Este documento resume a vida e obra de São Leão Magno no 15o centenário de sua morte. São Leão foi um servo fiel da Sé Apostólica, um vigário de Cristo que defendeu a unidade da Igreja em questões doutrinárias e disciplinares, e um luminar da doutrina que defendeu a fé católica contra heresias.
1) O documento apresenta o Catecismo da Igreja Católica, destinado a servir como referência para catecismos locais.
2) Ele tem como objetivo apresentar de forma orgânica os conteúdos essenciais da doutrina católica sobre a fé e a moral, à luz do Concílio Vaticano II.
3) O Catecismo é destinado principalmente aos bispos e responsáveis pela catequese para auxiliá-los no ensino da fé ao Povo de Deus.
Este documento apresenta o Catecismo da Igreja Católica. Resume a constituição apostólica do Papa João Paulo II que aprova o Catecismo, fruto de um trabalho de seis anos envolvendo bispos de todo o mundo. O Catecismo é apresentado como um instrumento para renovar o ensino da fé católica de forma fiel às fontes bíblicas, à tradição e ao magistério da Igreja.
1. A carta apostólica discute o sentido cristão do sofrimento humano no contexto do Ano Santo da Redenção.
2. O documento introduz o tema do sofrimento, que acompanha a humanidade em todos os lugares. Embora o sofrimento seja uma experiência pessoal, requer reflexão sobre seu significado.
3. A Bíblia mostra diversas formas de sofrimento físico e moral experimentadas pelos homens ao longo da história. O sofrimento é parte integral da condição humana.
Este documento é uma carta encíclica do Papa Paulo VI sobre o celibato sacerdotal. Nele, o Papa resume as principais objeções levantadas contra o celibato, como a ausência de exigência no Novo Testamento e a escassez de clero que poderia ser aliviada permitindo o casamento de padres. Entretanto, o Papa defende a manutenção do celibato, apontando o testemunho de santos ao longo da história e a conveniência do celibato para a dedicação total de padres a Cristo e à
1) O documento discute a importância do desenvolvimento de uma hierarquia e clero local nas terras de missão para que as novas Igrejas possam se sustentar.
2) Nos últimos 40 anos houve progressos significativos nessa área, com o aumento do número de bispos e sacerdotes locais.
3) A formação espiritual e sacerdotal desse clero local é essencial para o futuro das Igrejas, e deve ser a prioridade na educação dos seminaristas.
A carta encíclica Populorum Progressio do Papa Paulo VI discute o desenvolvimento dos povos. Ele reconhece que o colonialismo teve aspectos positivos e negativos, mas que as estruturas existentes são insuficientes para o progresso dos povos. A Igreja sempre promoveu o desenvolvimento humano através de suas obras de caridade, mas agora é necessária uma ação coordenada global para promover o desenvolvimento integral dos povos.
1) O Papa João XXIII pede aos bispos que convidem os fiéis à penitência antes do Concílio Vaticano II, seguindo o exemplo de concílios anteriores.
2) A penitência é necessária para purificar os pecados e preparar-se dignamente para o encontro com Deus no Concílio.
3) Os bispos devem promover uma novena ao Espírito Santo e uma função penitencial nas paróquias para implorar graças divinas sobre o Concílio.
1) A carta encíclica trata da necessidade de ordem na convivência humana, baseada nos direitos e deveres naturais de cada pessoa.
2) Ela descreve os principais direitos humanos, como o direito à vida, propriedade, trabalho e liberdade religiosa.
3) A encíclica também discute os deveres correspondentes a esses direitos, como o dever de respeitar a vida e propriedade dos outros.
Esta carta encíclica do Papa João Paulo II discute as relações entre fé e razão. O Papa argumenta que a fé e a razão são como duas asas que permitem ao espírito humano elevar-se para contemplar a verdade. Ele expressa preocupação de que a razão moderna tenha se concentrado demais no homem como objeto de estudo e esquecido de orientar a pesquisa para o ser. Isso levou a formas de agnosticismo, relativismo e ceticismo que minam a busca pela verdade. O Papa deseja reafirm
1. O documento apresenta a introdução de uma carta encíclica do Papa Paulo VI sobre o culto da Sagrada Eucaristia.
2. Ele destaca a importância da Eucaristia como o coração da liturgia sagrada e como um mistério de fé, não sujeito à razão humana.
3. O Papa expressa preocupação com opiniões divulgadas que perturbam a fé dos fiéis em relação aos dogmas da transubstanciação e presença real, e enfatiza que a Igreja deve seguir a dout
Este documento resume os ensinamentos da encíclica "Rerum Novarum" do Papa Leão XIII sobre a questão social e seu desenvolvimento posterior pelos Papas Pio XI e Pio XII. A encíclica de Leão XIII estabeleceu princípios cristãos para resolver a questão operária em um momento de transformações radicais e conflitos. Ela defendeu os direitos legítimos dos trabalhadores e o papel do Estado em promover o bem comum.
João XXIII pede aos fiéis que recitem o Terço durante o mês de outubro para três intenções: 1) pelos missionários e pelo Colégio Americano do Norte, 2) pela paz entre os povos e pela superação das causas de conflito, 3) pelo Sínodo de Roma e pelo próximo Concílio Ecumênico para fortalecer a Igreja e unir os cristãos.
O documento é uma carta encíclica do Papa João Paulo II sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana. Nele, o Papa condena ataques à vida como aborto, eutanásia e suicídio assistido. Ele também critica novas ameaças à vida humana permitidas por progressos científicos e mudanças culturais, e pede que a Igreja defenda firmemente a dignidade de toda pessoa.
1) O documento discute a revelação da misericórdia divina por Jesus Cristo, que mostrou a Deus como Pai rico em misericórdia.
2) Cristo encarnou a misericórdia divina, revelando Deus particularmente como Pai rico em misericórdia ao se compadecer dos pobres e sofredores.
3) Jesus iniciou seu ministério anunciando a boa-nova aos necessitados, revelando a Deus como amor operante no mundo.
1) O documento discute a importância da Igreja refletir sobre si mesma, seu mistério e missão, para se renovar e melhorar seus contatos com o mundo.
2) Ele também destaca a necessidade da Igreja estabelecer melhores relações com o mundo moderno, um problema complexo que o Concílio Ecumênico ajudará a resolver.
3) Por fim, enfatiza o zelo contínuo da Igreja pela paz entre os povos.
1) O documento é uma carta encíclica do Papa João Paulo II sobre o Espírito Santo na vida da Igreja e do mundo.
2) A Igreja professa sua fé no Espírito Santo como aquele "que é Senhor e dá vida", conforme o Credo Niceno-Constantinopolitano.
3) A encíclica visa reavivar e aprofundar a compreensão dos fiéis sobre o Espírito Santo, destacando seu papel vital na Igreja e na missão de salvação.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxCelso Napoleon
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
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Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
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Comentarista: Pr. Osiel Gomes
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Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
1. CARTA ENCÍCLICA DE JOÃO XXIII
AETERNA DEI SAPIENTIA
SÃO LEÃO I MAGNO NO XV CENTENÁRIO DA MORTE
Aos veneráveis irmãos patriarcas,
primazes, arcebispos, bispos e outros ordinários
do lugar em paz e comunhão com a Sé Apostólica.
1. A eterna sabedoria de Deus, que "alcança com vigor de um extremo ao outro e governa o
universo retamente" (Sb 8,1), parece haver impresso com singular esplendor a sua imagem no
espírito de s. Leão I, Sumo Pontífice. Este, com efeito, "grandíssimo entre os grandes",(1) como
justamente lhe chamou o nosso predecessor Pio XII, de venerável memória, apareceu dotado, em
medida extraordinária, de intrépida fortaleza e de paternal bondade.
2. Por este motivo, nós, chamados pela divina Providência a sentar-nos na cátedra de Pedro, que s.
Leão Magno tanto ilustrou com a sabedoria do governo, com a riqueza de doutrina, com a sua
magnanimidade e com a sua inexaurível caridade, sentimos o dever, veneráveis irmãos, na
circunstância do décimo quinto centenário do seu bem-aventurado trânsito, de lhe evocar as virtudes
e os méritos imortais, certos como estamos de que isto contribuirá notavelmente para a vantagem
comum das almas e para a exaltação da religião católica. Com efeito, a grandeza desse pontífice não
está ligada principalmente ao gesto de intrépida coragem com que, inerme, revestido somente da
majestade de sumo sacerdote, no ano de 452 enfrentou o feroz Átila, rei dos Hunos, nas margens do
Míncio, e persuadiu-o a se retirar para além do Danúbio. Este foi, indubitavelmente, um gesto
nobilíssimo, digno, tanto quanto possível, da missão pacificadora do pontificado romano; mas, na
realidade, representa apenas um episódio e um indício de uma vida toda inteira despendida em favor
do bem religioso e social, não só de Roma e da Itália, como também da Igreja universal.
SÃO LEÃO MAGNO, PONTÍFICE, PASTOR E DOUTOR DA IGREJA UNIVERSAL
3. À vida e à operosidade de S. Leão bem se podem aplicar as palavras da Sagrada Escritura: "A
senda dos justos brilha como a aurora, e vai alumiando até que se faça o dia" (Pr 4,18), bastando
que se considerem os três aspectos distintivos e característicos da sua personalidade: o fiel servo da
Sé Apostólica, o vigário de Cristo na terra, o doutor da Igreja universal.
Servo fiel da Sé Apostólica
4. "Leão, toscano de nascimento, filho de Quinciano", como nos informa o Liber Pontificalis, (2)
nasceu em fins do século IV. Tendo, porém, vivido em Roma desde a primeira juventude, pode
justamente chamar a Roma sua pátria, (3) ali onde, ainda jovem, foi agregado ao clero romano,
2. chegando até ao grau de diácono. No período que vai de 430 a 439, exerceu influência considerável
nos negócios eclesiásticos, prestando seus serviços ao pontífice Xisto III. Teve relações de amizade
com s. Próspero daAquitânia e com Cassiano, fundador da célebre Abadia de s. Vitor, em Marselha;
deste, que ele exortara a escrever o De incarnatione Domini (4) contra os Nestorianos, recebeu
Leão este elogio verdadeiramente singular para um simples diácono: "Honra da Igreja e do sacro
ministério".(5) Enquanto se achava na Gália, ali enviado pelo Papa por sugestão da corte de Ravena,
para solucionar o conflito entre o patrício Écio e o prefeito Albino, morreu Xisto III. Foi então que a
Igreja de Roma pensou que não se podia confiar o poder de vigário de Cristo a homem melhor do
que o diácono Leão, que já se revelara tanto um seguro teólogo como um fino diplomata. Recebeu,
pois, ele a sagração episcopal a 29 de setembro de 440, e o seu pontificado foi um dos mais longos
da antiguidade cristã, e indubitavelmente um dos mais gloriosos. Morreu em novembro de 461, e foi
sepultado no pórtico da basílica de s. Pedro. O Papa s. Sérgio I, no ano 688, mandou transferir os
despojos do santo pontífice "para a rocha de Pedro"; depois da construção da nova basílica, foram
colocados debaixo do altar que é a ele dedicado.
5. E agora, querendo simplesmente indicar o caráter saliente da sua vida, não podemos deixar de
proclamar que bem raramente o triunfo da Igreja de Cristo sobre os seus inimigos espirituais foi tão
glorioso como durante o pontificado de s. Leão Magno. Este, em verdade, no correr do século V,
brilha no céu da cristandade como um astro resplendente. E nem pode tal afirmação ser, de modo
algum, desmentida, especialmente se se considera o campo doutrinário da fé católica; nele, com
efeito, o seu nome está ligado simplesmente aos de santo Agostinho de Hipona e de s. Cirilo de
Alexandria. Efetivamente, se santo Agostinho, como todos sabem, reivindicou, contra a heresia
pelagiana, a absoluta necessidade da graça para viver honestamente e conseguir a salvação eterna,
se s. Cirilo de Alexandria, contra as erradas afirmações de Nestório, defendeu a divindade de Jesus
Cristo e a divina maternidade de Maria Virgem, de sua parte s. Leão, herdeiro da doutrina dos dois
insignes luzeiros da Igreja do Ocidente e do Oriente, domina sobre todos os seus contemporâneos
na clara afirmação dessas fundamentais verdades da fé católica. E, assim como santo Agostinho é
aclamado na Igreja como doutor da graça, e s. Cirilo como doutor da encarnação, assim também s.
Leão é celebrado, sobre todos, como o doutor da unidade da Igreja.
Pastor da Igreja universal
6. Com efeito, basta deitar um rápido olhar à prodigiosa atividade de pastor e de escritor
desenvolvida por s. Leão no longo período do seu pontificado, para daí tirar a convicção de haver
ele sido o asseverador e o defensor da unidade da Igreja tanto no campo doutrinário como no campo
disciplinar. Se, depois, se passa ao campo litúrgico, fácil é notar que o piedosíssimo pontífice
promoveu a unidade de culto, compondo, ou ao menos inspirando, algumas das mais elevadas
orações, que se acham contidas no chamado Sacramentário Leoniano.(6)
7. Com presteza e autoridade interveio ainda na controvérsia sobre a unidade ou duplicidade de
natureza em Jesus Cristo, obtendo o triunfo da verdadeira doutrina relativa à encarnação do Verbo
de Deus: fato este que lhe imortalizou seu nome na lembrança dos pósteros. Seja lembrada, a tal
respeito, a famosa Carta a Flaviano, bispo de Constantinopla, na qual, com admirável clareza e
propriedade, s. Leão expõe a doutrina sobre o mistério da encarnação do Filho de Deus, em
conformidade com o ensino dos profetas, do evangelho, dos escritos apostólicos e do "Símbolo da
fé".' Carta essa da qual parece oportuno salientarmos as seguintes expressões verdadeiramente
escultóricas: "Permanecendo, portanto, íntegras as propriedades de uma e de outra natureza,
confluentes na pessoa única, pela majestade divina foi assumida a pouquidão humana, pelo poder a
franqueza, pela eternidade a mortalidade; e, com o fim de satisfazer a dívida da nossa condição, a
natureza inviolável uniu-se a uma natureza passível, de maneira tal que, como justamente convinha
à nossa salvação, o único e insubstituível mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem,
3. pudesse, sim, morrer segundo uma natureza, mas não segundo a outra. Portanto, o Verbo, mesmo
assumindo a natureza íntegra e perfeita de verdadeiro homem, nasceu verdadeiro Deus, completo
nas suas divinas propriedades, completo outrossim nas nossas". (8)
8. Nem a isso se limitou s. Leão. Com efeito, à carta a Flaviano, na qual mais difusamente expusera
"tudo o que a Igreja católica universalmente acreditava e ensinava acerca do mistério da encarnação
do Senhor", (9) s. Leão fez seguir a condenação do concílio de Éfeso de 449. Nele, recorrendo à
ilegalidade e à violência, procurara-se fazer triunfar a errada doutrina de Eutiques, o qual, "muito
inconsiderado e muito ignorante",(10) obstinava-se em querer reconhecer em Jesus Cristo só uma
única natureza, a divina. Com todo direito o papa denominou tal concílio um "latrocínio",(11) visto
que, contravindo às claras disposições da sé apostólica, ousara por todos os meios "atacar a fé
católica"(12) e "reforçar uma execrável heresia".(13)
9. O nome de s. Leão está ligado sobretudo ao célebre concílio de Calcedônia de 451, cuja
convocação, conquanto solicitada pelo imperador Marciano, só foi aceita pelo pontífice com a
condição de ser o concílio presidido pelos seus enviados.(14) Esse concílio, veneráveis irmãos,
constitui uma das páginas mais gloriosas na história da Igreja católica. Mas não julgamos necessário
fazer dele aqui evocação particularizada, de vez que, a essa grandiosa assembléia, no correr da qual
triunfaram com igual esplendor a verdadeira fé nas duas naturezas do Verbo encarnado e no
primado do magistério do pontífice romano, o nosso predecessor Pio XII dedicou uma das suas
mais celebradas encíclicas, no décimo quinto centenário do memorável acontecimento.(15)
10. Não menos evidente apareceu a solicitude de s. Leão pela unidade e pela paz da Igreja quando
ele demorou a dar sua aprovação aos atos do concílio. Essa demora, na realidade, não deve ser
atribuída nem a negligência nem a qualquer razão de caráter doutrinário, senão que, - como ele
próprio depois declarou - com isso pretendeu ele opor-se ao cânone 28, no qual, não obstante o
protesto dos legados pontifícios, e no evidente desejo de granjearem a benevolência do imperador
de Bizâncio, os padres conciliares haviam reconhecido à Sé de Constantinopla o primado sobre
todas as Igrejas do oriente. Esta disposição aparecia a s. Leão como uma aberta afronta aos
privilégios de outras Igrejas mais antigas e mais ilustres, reconhecidas mesmo pelos padres do
concílio de Nicéia; e, além disto, constituía um prejuízo para o prestígio da própria Sé Apostólica.
Este perigo, mais do que nas palavras do cânone 28, fora agudamente entrevisto por s. Leão no
espírito que o ditara, como claramente resulta de duas cartas, uma das quais foi a ele dirigida pelos
bispos do concílio,(16) e a outra por ele dirigida ao imperador. Nesta última, repelindo as
argumentações dos padres conciliares, ela assim adverte: "Uma coisa é a ordenação das coisas do
mundo, outra é a ordenação das coisas de Deus; não se terá nenhuma estrutura estável fora dessa
pedra que o Senhor colocou como fundamento (Mt 16,18). Prejudica seus próprios direitos aquele
que deseja o que lhe não é devido".(17) A dolorosa história do cisma que em seguida separou da Sé
Apostólica tantas ilustres Igrejas do oriente cristão está a mostrar claramente, como se deduz da
passagem citada, o fundamento dos temores de s. Leão a respeito de futuras divisões no seio da
cristandade.
11. Incompleta seria a nossa exposição acerca do zelo pastoral de s. Leão pela unidade da Igreja
católica, se não recordássemos também, mesmo rapidamente, a sua intervenção na questão relativa
à data da festa de páscoa, como também a sua vigilante solicitude afim de que as relações entre a Sé
Apostólica e os príncipes cristãos fossem marcadas de recíproca estima, confiança e cordialidade.
Sempre visando à paz da Igreja, ele exortou freqüentemente os próprios príncipes a cooperarem
com o episcopado "para a plena unidade católica",(18) de modo a merecerem de Deus, "além da
coroa real, também a palma do sacerdócio".(19)
Luzeiro de doutrina
4. 12. Além de pastor vigilantíssimo do rebanho de Cristo e corajoso defensor da fé ortodoxa, s. Leão
é celebrado nos séculos como doutor da Igreja, isto é, como expositor e campeão excelentíssimo
daquelas verdades divinas de que todo pontífice romano é guardião e intérprete. Isto é confirmado
pelas palavras do nosso imortal predecessor Bento XIV, que, na sua bula Militantis Ecclesiae, com
a qual proclama s. Leão doutor da Igreja, tece dele este esplêndido elogio: "Pela sua eminente
virtude, pela sua sabedoria, pelo seu zelo incansável, mereceu ele dos antigos o apelativo de Magno.
A superioridade da sua doutrina, seja em ilustrar os mais altos mistérios da nossa fé e em defendê-
los contra a insurreição dos erros, seja em formular normas disciplinares e morais, juntamente com
uma singular majestade e riqueza de elocução sacerdotal, a tal ponto ressalta e se distingue, graças
aos louvores de tantos homens e à exaltação entusiástica dos concílios, dos padres e dos escritores
eclesiásticos, que um pontífice tão sábio absolutamente não deve ser, por fama ou por estima,
posposto a nenhum dos santos doutores que floresceram na Igreja".(20)
13. Sua fama de doutor é garantida por suas Homilias e Cartas, que a posteridade nos conservou em
número bem relevante. A coletânea das Homilias abrange vários assumos, quase todos ligados ao
ciclo da sagrada liturgia. Nesses escritos ele se revela não tanto um exegeta, aplicado à exposição de
um determinado livro inspirado, nem um teólogo, amante de profundas especulações em torno das
verdades divinas, quanto, mais propriamente, um expositor, fiel, perspícuo e copioso, dos mistérios
cristãos, aderente à interpretação transmitida pelos concílios, pelos Padres e sobretudo pelos
pontífices seus antecessores. O seu estilo é simples e grave, elevado e persuasivo, digno,
simplesmente, de ser julgado um modelo perfeito da eloqüência clássica. Todavia, ele nunca
sacrifica à elegância do dizer a exatidão da verdade por exprimir; não fala nem escreve para se fazer
admirar, e sim para iluminar as mentes e inflamar os corações à perfeita conformidade da vida
prática com as verdades professadas.
14. Nas Cartas, que com base no seu ofício de pastor supremo, endereçou a bispos, príncipes,
sacerdotes, diáconos, monges da Igreja universal, s. Leão manifesta dotes excepcionais de homem
de governo, isto é, um espírito perspicaz e sumamente prático, uma vontade pronta à ação, firme nas
suas bem amadurecidas decisões, um coração aberto à compreensão paternal, repleto daquela
caridade que s. Paulo aponta a todos os cristãos como "o caminho melhor" (lCor 12,31). Como não
reconhecermos que tais sentimentos de justiça e de misericórdia, de fortaleza unida à clemência, lhe
nasciam no coração justamente daquela mesma caridade que o Senhor reclamou de Pedro antes de
lhe confiar a guarda dos seus cordeiros e das suas ovelhas? (cf. Jo 21,15-17). Com efeito, ele
sempre se esforçou por fazer de si mesmo uma cópia fiel do Bom Pastor, Cristo Jesus, como se
deduz da passagem seguinte: "Temos de um lado mansidão e clemência, e, do outro, rigor e justiça.
E, já que todos os caminhos do Senhor resultam de misericórdia e de verdade [fidelidade] (Sl 24,10),
pela bondade que é própria da Sé Apostólica somos forçados a regular de tal modo as nossas
decisões, que, bem ponderada a natureza dos delitos, cuja medida é vária, julgamos que alguns
devam ser absolvidos e outros extirpados".(21) Assim, tanto as Homilias como as Cartas
constituem um documento eloqüentíssimo do pensamento e dos sentimentos, das palavras e da ação
de s. Leão, sempre preocupado em assegurar o bem da Igreja, na verdade, na concórdia e na paz.
O XV CENTENÁRIO LEONIANO E O CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II
15. Veneráveis Irmãos, na iminência do concilio ecumênico Vaticano II, no qual os bispos, unidos
em torno do romano pontífice e com ele em íntima comunhão, darão ao mundo inteiro um mais
esplêndido espetáculo da unidade católica, é grandemente instrutivo e confortador trazer ao espírito,
ainda que rapidamente, a alta idéia que s. Leão teve da unidade da Igreja. Esta evocação será, a um
5. tempo, um ato de homenagem à memória do sapientíssimo pontífice, e, na iminência desse grande
acontecimento, um pábulo espiritual para as almas dos fiéis.
A unidade da Igreja no pensamento do santo
16. Antes de tudo s. Leão nos ensina que a Igreja é una, porque um é o seu esposo, Jesus Cristo:
"Tal é, com efeito, a Igreja virgem, unida a um só esposo, Cristo, a ponto de não admitir erro algum;
de modo que, em todo o mundo, nós gozamos de uma só união, casta, integra".(22) O santo acha,
outrossim, que essa admirável unidade da Igreja teve início com o nascimento do Verbo encarnado,
como resulta destas expressões: "É, com efeito, o nascimento de Cristo que determina a origem do
povo cristão: o natal da Cabeça é também o natal do corpo. Mesmo se cada um dos chamados [à fé]
tem a sua vez, se todos os filhos da Igreja estão distribuídos na sucessão dos tempos, todavia o
conjunto dos fiéis, nascidos da fonte batismal, assim como com Cristo são crucificados na sua
paixão, são ressuscitados na sua ressurreição, são postos à destra do Pai na sua ascensão, assim
também com ele são congerados neste nascimento".(23) Desse misterioso nascimento do "corpo da
Igreja" (Cl 1,18) participou intimamente Maria, graças à sua virgindade, tornada fecunda por obra
do Espírito santo. Com efeito, s. Leão exalta Maria como "Virgem, serva e mãe do Senhor"; (24)
"Genitora de Deus" (25) e Virgem perpétua".(26)
17. Além disto, observa ainda s. Leão, o sacramento do batismo não só torna cada cristão membro
de Cristo, mas o faz também participante da sua realeza e do seu sacerdócio espiritual: "Com efeito,
todos aqueles que foram regenerados em Cristo foram também feitos reis com o sinal da cruz, e
sagrados sacerdotes com a unção do Espírito Santo".(27) O sacramento da Confirmação, chamado
"santificação dos crismas",(28) corrobora tal assimilação a Cristo Cabeça, enquanto na eucaristia
ela acha o seu remate: "Com efeito, a participação no Corpo e no Sangue de Cristo não faz senão
transformar-nos naquilo que tomamos; e em tudo, tanto na carne como no espírito, trazemos aquele
mesmo no qual fomos mortos, sepultados e ressuscitados".(29)
18. Mas, note-se bem, para s. Leão não pode haver perfeita união dos fiéis com Cristo Cabeça e
entre si, como membros de um mesmo organismo vivo e visível, se aos vínculos espirituais das
virtudes, do culto e dos sacramentos não se juntar a profissão externa da mesma fé: "Grande
sustentáculo é a fé íntegra, a fé verdadeira, à qual nada pode ser acrescentado ou tirado por quem
quer que seja; pois que a fé, se não é única, então absolutamente não existe".(30) Entretanto, à
unidade da fé é indispensável a união entre os mestres das verdades divinas, isto é, a concórdia dos
bispos entre si em comunhão com o pontífice romano e em submissão a ele. "A compacidade de
todo o corpo é que dá origem à sua sanidade e à sua beleza; e essa mesma compacidade, se reclama
a unanimidade, exige entretanto sobretudo a concórdia dos sacerdotes. Estes têm em comum a
dignidade sacerdotal, mas não o mesmo grau de poder; já que, mesmo entre os apóstolos, houve
igualdade de honra, mas diferença de poder, enquanto a todos foi comum a graça da eleição, mas a
um só foi concedido o direito de preeminência sobre os outros".(31)
O bispo de Roma, centro da unidade visível
19. Centro, pois, e sustentáculo de toda a unidade visível da Igreja católica é o bispo de Roma,
como sucessor de s. Pedro e vigário de Jesus Cristo. As afirmações de s. Leão outra coisa não são
senão o eco fidelíssimo dos textos evangélicos e da perene tradição católica, como ressalta do passo
seguinte: "Em todo o mundo só Pedro é eleito, para ser preposto à evangelização de todas as nações,
a todos os apóstolos e a todos os Padres da Igreja; de modo que, embora no meio do povo de Deus
haja muitos pastores e muitos sacerdotes, todos porém são governados propriamente por Pedro,
como principalmente são governados por Cristo. De maneira grande e admirável, ó diletíssimos,
Deus se dignou fazer este homem participante do seu poder; e, se quis que também os outros chefes
6. tivessem algo de comum com ele, tudo o que concedeu aos outros sempre o concedeu por meio
dele".(32) Sobre esta verdade, que é fundamental para a unidade católica, isto é, a verdade do
vínculo divino, indissolúvel entre o poder de Pedro e o dos outros apóstolos, s. Leão julga oportuno
insistir: "Certamente também aos outros apóstolos estendeu-se esse poder (isto é, de desligar e ligar]
e foi transmitido a todos os chefes da Igreja; mas não é em vão que se recomenda a uma só pessoa
aquilo que a todos os outros deve ser comunicado. Com efeito, este poder é confiado singularmente
a Pedro, justamente porque a figura de Pedro está acima de todos aqueles que governam a
Igreja".(33)
Prerrogativas do Magistério de s. Pedro e de seus sucessores
20. Mas o santo pontífice não esquece o outro vínculo essencial da unidade visível da Igreja, isto é,
o magistério supremo e infalível, reservado pelo Senhor pessoalmente a Pedro e aos seus sucessores:
"O Senhor toma cuidado, de modo especial, de Pedro, e roga em particular pela fé de Pedro, como
que se a perseverança dos outros estivesse mais garantida se o ânimo do chefe não fosse vencido.
Em Pedro, por isso, a fortaleza de todos é protegida, e o auxílio da graça divina segue esta ordem: a
firmeza que a Pedro é dada por meio de Cristo é conferida aos apóstolos através de Pedro".(34)
21. Tudo o que com tanta clareza e insistência s. Leão afirma a respeito de s. Pedro assevera-o
também de si mesmo, não por estímulo de ambição humana, mas pela íntima persuasão que ele tem
de si não menos que o príncipe dos apóstolos, ser o vigário do próprio Jesus Cristo, como se
depreende deste trecho dos seus sermões: "Não é para nós motivo de orgulho a solenidade com que,
cheio da gratidão a Deus pelo seu dom, festejamos o aniversário do nosso sacerdócio; porquanto
com toda sinceridade confessamos que todo o bem por nós praticado no desenvolvimento do nosso
ministério é obra de Cristo; e não de nós, que nada podemos sem ele, mas que dele nos gloriamos,
de quem deriva toda a eficácia do nosso operar".(35) Com isto, longe de pensar que já agora s.
Pedro seja estranho ao governo da Igreja, s. Leão, pelo contrário, gosta de associar à confiança na
perene assistência do seu divino Fundador a confiança na proteção de s. Pedro, de quem se professa
herdeiro e sucessor, "substituindo-o no encargo". (36) Por isto, aos méritos do apóstolo, mais do
que aos seus, atribui ele os frutos do seu ministério universal. O que, entre outras coisas, é
claramente provado pela seguinte expressão: "Portanto, se algo de bom operamos ou vemos, se algo
obtemos da misericórdia de Deus com as nossas orações cotidianas, isto se deve às obras e aos
méritos dele; na sua Sé perdura ainda o seu poder, domina a sua autoridade".(37) Na realidade, s.
Leão não ensina nada de novo. Igualmente aos seus predecessores santo Inocêncio I (38) e s.
Bonifácio I, (39) e em perfeita harmonia com os bem conhecidos textos evangélicos, por ele mesmo
comentados (Mt 16,17-18; Lc 22,31-32; Jo 21,15-17), ele está convencido de haver recebido do
próprio Cristo o mandato do supremo ministério pastoral. Afirma, com efeito: "A solicitude que
devemos ter para com todas as Igrejas tem origem principalmente num mandato divino".(40)
Grandeza espiritual da Urbe
22. Não devemos, pois, admirar-nos se à exaltação do príncipe dos apóstolos s. Leão gosta de
associar a da cidade de Roma. Eis como ele se exprime a respeito dela no seu sermão em honra de s.
Pedro e s. Paulo: "São estes, deveras, os heróis por obra dos quais em ti refulgiu, ó Roma, o
evangelho de Cristo...; foram eles que te alçaram a esta glória de cidade santa, de povo eleito, de
cidade sacerdotal e régia; de modo que, tornada, em virtude da sagrada sede do bem-aventurado
Pedro, verdadeiramente cabeça do mundo, estendes o teu império com a religião divina mais do que
o estendeste com a dominação humana. Se bem que, realmente, tornada poderosa pelas muitas
vitórias, afirmasses por terra e por mar o direito do império, todavia aquilo que as fadigas guerreiras
te sujeitaram é menos do que aquilo que a ti submeteu a paz cristã". (41) Lembrando, depois, aos
seus ouvintes o esplêndido testemunho prestado por s. Paulo à fé dos primeiros cristãos de Roma,
7. com a seguinte exortação o grande pontífice estimula-os a conservarem isenta de toda mácula de
erro a sua fé católica: "Vós, pois, caros a Deus e feitos dignos da aprovaçâo apostólica, vós a quem
o beato apóstolo Paulo, doutor das gentes, diz: "A vossa fé é celebrada em todo o mundo", guardai
em vós aquilo que sabeis ter sido pensado a vosso respeito por ele, que tão autorizadamente vos
exaltou. Nenhum de vós se torne imerecedor deste louvor; de modo que nem mesmo pelo contágio
da impiedade de Êutiques possam ser contaminados aqueles que, sob a guia do Espírito Santo, em
tantos séculos não conheceram nenhuma heresia".(42)
Vasta ressonância de obra admirável
23. A obra verdadeiramente insigne desenvolvida por s. Leão para salvaguarda dos direitos da
Igreja de Roma não foi vã . De fato, graças ao prestígio da sua pessoa, a "cidadela do Apóstolo
Pedro" foi louvada e venerada não só pelos bispos do ocidente, presentes nos concílios reunidos em
Roma, como também por mais de quinhentos membros do episcopado oriental reunido em
Calcedônia, (43) e pelos imperadores de Constantinopla.(44) Até mesmo antes do célebre concílio,
Teodoreto, bispo de Ciro, tributara, em 449, ao bispo de Roma e à sua grei privilegiada, estes altos
elogios: "A vós cabe o primeiro lugar em tudo, em razão das prerrogativas que honram a vossa Sé.
As outras cidades, com efeito, gloriam-se ou da sua grandeza ou do número dos seus habitantes... O
Doador de todo bem concedeu-o em superabundância à vossa cidade, já que ela é a maior e a mais
ilustre de todas as cidades, governa o mundo, é rica de população... Além disto, possui os sepulcros
de Pedro e Paulo, pais comuns e mestres da verdade, que iluminam as almas dos fiéis. Estes dois
santíssimos luzeiros tiveram, sim, origem no oriente, e difundiram os seus raios de luz por toda
parte; mas, por sua espontânea vontade, sofreram no ocidente o ocaso de sua vida, e daí iluminam
agora o mundo. Esses tornaram nobilíssima a vossa Sé; aqui está a culminância dos vossos bens.
Porém o Deus deles também agora torna ilustre a sua Sé, fazendo jorrar nela, da vossa santidade, os
raios de luz da verdadeira fé". (45)
24. Os exímios louvores que os representantes das Igrejas do oriente tributaram a Leão não faltaram
depois da sua morte. De feito, a liturgia bizantina, na festa de 18 de fevereiro, a ele dedicada,
exalta-o como "condutor da ortodoxia, doutor exornado de piedade e de majestade, astro do
universo, ornamento dos ortodoxos, lira do Espírito Santo". (46) Igualmente significativos são os
elogios que ao grande pontífïce tributa o Menológio Gelasiano: "Este nosso pai Leão, admirável
pelas suas muitas virtudes, pela sua continência e pureza, sagrado bispo da grande Roma, fez muitas
outras coisas dignas das suas virtudes; porém a sua obra refulgiu sobretudo no que diz respeito à
verdadeira fé".(47)
Votos pelo retorno dos irmãos separados
25. Apraz-nos, veneráveis irmãos, repetir que o coro de louvores que na antiguidade exalta a
santidade do sumo pontífice s. Leão Magno foi concorde tanto no oriente como no ocidente. Oh!
torne ele a receber o aplauso de todos os representantes da ciência eclesiástica das Igrejas que não
estão em comunhão com Roma. Superado, assim, o doloroso contraste de opiniões acerca da
doutrina e da ação pastoral do imortal pontífice, resplandecerá em amplíssima luz a doutrina que
eles também professam crer: "Não há senão um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens,
o homem Cristo Jesus" (1Tm 2,5).
26. Pois bem: nós, que sucedemos a s. Leão na Sé episcopal de s. Pedro, assim como com ele
professamos a fé na origem divina do mandato de universal evangelização e de salvação confiado
por Jesus Cristo aos Apóstolos e aos seus sucessores, assim também, igualmente a ele, alimentamos
o vivo desejo de ver todas as nações enveredarem pelo caminho da verdade, da caridade e da paz. E,
justamente com o fito de tornar a Igreja mais idônea para cumprir nos nossos tempos essa excelsa
8. missão, é que nos propusemos convocar o segundo concílio ecumênico Vaticano, com a confiança
de que a imponente reunião da hierarquia católica não só reforçará os vínculos de unidade na fé, no
culto e no regime, que são prerrogativas da verdadeira Igreja, (48) como também atrairá o olhar de
inúmeros crentes em Cristo, e convidá-los-á a reunir-se em torno do "grande Pastor do rebanho"
(Hb 13,20), que a Pedro e aos seus sucessores confiou a perene guarda dele (cf. Jo 21,15-17).
27. O nosso cálido apelo à unidade quer ser, portanto, o eco daquele outro muitas vezes lançado por
s. Leão no século V, evocando aquele outro já dirigido aos féis de todas as Igrejas por santo Ireneu,
que a Providência divina chamara da Ásia para reger a sé de Leão e para ilustrá-la com seu martírio.
De fato, depois de haver reconhecido a ininterrupta sucessão dos bispos de Roma, herdeiros do
próprio poder dos dois príncipes dos apóstolos, (49) concluía ele exortando: "É com esta Igreja, por
causa da sua preeminente superioridade, que deve estar de acordo cada Igreja, isto é, todos os fiéis
que estão no universo; e pela comunhão com ela é que esses féis (ou então: todos os chefes das
Igrejas) têm conservado a tradição apostólica".(50)
28. Porém o nosso apelo à unidade quer ser sobretudo o eco da prece dirigida pelo nosso Salvador a
seu divino Pai na última ceia: "A fim de que todos sejam um; como tu, Pai, estás em mim e eu em ti,
que eles estejam em nós" (Jo 17,21). Nenhuma dúvida acerca do deferimento desta prece, tal como
foi atendido o sacrifício cruento do Gólgota. Acaso o Senhor não afirmou que seu Pai sempre o
escuta? (Jo 11,42). Nós, portanto, cremos que a Igreja, pela qual ele rogou e se imolou na Cruz, e à
qual prometeu a sua presença perene, sempre foi e continua a ser "una, santa, católica e apostólica",
tal como foi instituída.
29. Infelizmente, como no passado, assim também agora devemos, com dor, verificar que a unidade
da Igreja não corresponde de fato à comunhão de todos os crentes numa só profissão de fé e numa
mesma prática de culto e de obediência. Todavia, é para nós motivo de conforto e de doce
esperança o espetáculo dos generosos e crescentes esforços que de várias partes se fazem com o fim
de reconstituir aquela unidade, mesmo visível, de todos os cristãos, que dignamente corresponda às
intenções, aos mandos e aos votos do Salvador divino. Cônscio de que a unidade, que é sopro do
Espírito Santo em tantas almas de boa vontade, só poderá plena e solidamente efetuar-se quando,
conforme a própria profecia de Jesus Cristo, "houver um só redil e um só pastor" (Jo 10,16),
suplicamos ao nosso mediador e advogado junto ao Pai (cf.1Tm 2,5;1Jo 2,1) que impetre para todos
os cristãos a graça de reconhecerem as notas da sua verdadeira Igreja, para que dela se tornem filhos
devotos. Oh! digne-se o Senhor de fazer surgir em breve a aurora desse dia bendito de universal
reconciliação, quando um imenso coro de amor jubilaste se elevar da única família dos remidos, e
estes, entoando hinos à misericórdia divina, cantarem com o Salmista o "Vede: como é bom, como
é agradável habitar todos juntos, como irmãos!" (Sl 132,1).
30. O amplexo de paz entre os filhos do mesmo Pai celeste, igualmente co-herdeiros do mesmo
reino de glória, assinalará a celebração do triunfo do corpo místico de Cristo.
EXORTAÇÃO FINAL
31. Veneráveis Irmãos, o décimo quinto centenário da morte de s. Leão Magno encontra a Igreja
católica em dolorosas condições, semelhantes, em parte, às que ela conheceu no século V. Com
efeito, quantos sofrimentos nestes tempos afligem a Igreja e repercutem no nosso ânimo paterno,
como claramente predissera o divino Redentor!
9. Vemos que em muitas regiões a "fé do Evangelho" (Fl 1,27) está em perigo, e não faltam tentativas,
graças a Deus destinadas, as mais das vezes, a falharem, de desligar do centro da unidade católica,
isto é, da Sé romana, bispos, sacerdotes e fiéis. Pois bem: com o fim de conjurar tão graves perigos,
confiante invocamos sobre a Igreja militante o patrocínio do santo pontífice que tanto operou,
escreveu e sofreu pela causa da unidade católica. E a todos os que pacientemente gemem por amor
da verdade e da justiça dirigimos as confortadoras palavras que s. Leão dirigiu ao clero, às
autoridades e ao povo de Constantinopla: "Perseverai, pois, no espírito da verdade católica, e por
meio de nós recebei a exortação apostólica: `Já que a vós por Cristo foi feita a graça não só de
crerdes nele, mas também de por ele padecerdes' (Fl 29)".(51) Finalmente, para todos aqueles que
vivem na unidade católica, nós, que, embora indignamente, fazemos na terra as vezes do Salvador
divino, fazemos nossa a sua prece pelos seus caros discípulos e por quantos cressem nele: "Pai
santo... rogo-te a fim de que eles cheguem à perfeita unidade" (cf. Jo 17,11.20.23). Quer dizer, para
todos os filhos da Igreja pedimos a perfeição da unidade, essa perfeição que só a caridade, "que é o
vínculo de perfeição" (Cl 3,14), pode dar. Com efeito, pela acesa caridade para com Deus e pelo
exercício sempre mais pronto, alegre e generoso de todas as obras de misericórdia para com o
próximo é que a Igreja, "templo de Deus vivo" (cf. 2Cor 6,16), se veste, em todos e em cada um de
seus filhos, de beleza sobrenatural. Portanto, com s. Leão vos exortamos: "Visto, pois, que todos os
fiéis juntos e cada um em particular constituem um só e mesmo templo de Deus, mister se faz que
este seja perfeito em cada um como perfeito deve ser no conjunto; porquanto, mesmo se a beleza
não é igual em todos os membros, nem os méritos iguais em tão grande variedade de partes, o
vínculo da caridade produz, todavia, a comunhão na beleza. Aqueles que um santo amor une,
mesmo se não participam dos mesmos dons da graça, gozam, todavia, reciprocamente dos seus bens,
e aquilo que eles amam não lhes pode ser estranho, visto ser aumento das próprias riquezas o achar
a alegria no progresso dos outros". (52)
32. No término desta nossa carta encíclica, consentido nos seja renovarmos o ardentíssimo voto que
irrompia da alma de s. Leão, isto é, de ver todos os remidos pelo Sangue preciosíssimo de Jesus
Cristo, reunidos na mesma Igreja militante, resistirem compactos e intrépidos às potências do mal,
que de tantas partes continuam a ameaçar a fé cristã. Porque "então se torna poderosíssimo o povo
de Deus, quando na união da santa obediência os corações de todos os fiéis se acham de acordo, e
nos acampamentos das hostes cristãs a preparação é semelhante em todas as partes, e as
fortificações em toda parte são as mesmas".(53) O príncipe das trevas não prevalecerá quando na
Igreja de Cristo reinar o amor: "Visto que as obras do demônio são destruídas com maior poder
quando os corações dos homens ardem de caridade para com Deus e para com o próximo".
33. Confortadora das nossas esperanças e auspício das graças divinas seja a bênção apostólica que a
todos vós, veneráveis irmãos, e ao rebanho comado ao zelo ardentíssimo de cada um, com grande
coração vos concedemos.
Dado em Roma, junto a s. Pedro, a 11 de novembro de 1961, quarto ano do nosso pontificado.
JOÃO PP. XXIII
Notas
10. 1. Cf. Sermão, do dia 12 de outubro de 1952: AAS 44(1952), p. 831.
2. Cf. Ed. Duchesne, I, 238.
3. Cf. Ep. 31, 4, PL 54, 794.
4. PL 59, 9-272.
5. De Incarn. Domini, contra Nestorium libr. VII, PL 50, 9.
6. PL 55, 21-156.
7. Cf. PL 54, 757.
8. PL 54, 759.
9. Cf. Ep. 29, ad Theodosium august.: PL 54, 783.
10. Cf. Ep. 28: PL 54, 756.
11. Cf. Ep. 95, ad Pulcheriam august., 2: PL 54, 943.
12. Cf. Ibid.
13. Cf. Ibid.
14. Cf. Ep. 89, ad Marcianum imper. 2: PL 54, 931; Ep. 103, ad Episcopos Galliarum: PL 54, 988-
991.
15. Carta Encicl. Sempiternus Rex, de 8 setembro de 1951: AAS 43(1951), pp. 625-644.
16. Cf. C. Kirch. Enchir. Fontium hist. eccl. antiquae, Friburgi in Br., 4° ed. 1923, n. 943.
17. Ep.104, ad Marcianum imper. 3, PL 54, 995; cf. Ep.106, ad Anatolium, episc. Constant.: PL 54,
995.
18. Ep.114, ad Marcianum imper. 3, PL 54,1022.
19. Ibid.
20. Bento XIV, Const. apost. Militantis Ecclesiae, de 12 de outubro de 1754: Benedicti Pp. XIV
Bullarium, t. III, parte II, p. 205 (Opera omnia, vol.18, Prato 1847).
21. Ep.12, ad Episcopos Africanos, 5: PL 54, 652.
22. Ep, 80, ad Anatolium, episc. Constant. 1, PL 54, 213.
23. Serm. 26, in Nativ. Domini, 2, PL 54, 213.
24. Ep. 165, ad Leonem imper. 2, PL 54,1157.
11. 25. Cf. Ibid.
26. Serm. 22, in Nativ. Domini, 2, PL 54,195.
27. Serm. 4, in Nativ.. Domini, l, PL 54,149; cf. Serm. 64, de Passione Domini, 6, PL 54, 357; Ep.
69, 4, PL 54, 870.
28. Serm. 66, de Passione Domini, 2, PL 54, 365-366.
29. Serm. 64, de Passione Domini, 7, PL 54, 357.
30. Serm. 24, in Nativ. Domini, 6, PL 54, 207.
31. Ep.14, ad Anastasium, episc. Thessal., 11, PL 54, 676.
32. Serm. 4, de natali ipsius, 2, PL 54,149-150.
33. Serm. 4, de natali ipsius, 2, PL 54; cf. Serm. 83, in natali S. Petri Apostoli, 2, PL 54, 430.
34. Serm. 4, 3, PL 54,151-152; cf. Serm. 83, PL 54, 451.
35. Serm. 5, de natali ipsius, 4, PL 54,154.
36. Cf. Serm. 3, de nat. ipsius, 4, PL 54,147.
37. Serm. 3, de nat. ipsius, 3, PL 54,146; cf. Serm. 83, in nat. S. Petri Apost. 3, PL 54, 432.
38. Ep. 30, ad Concil. Milev. PL 20, 590.
39. Ep, 13, ad Rufum episc. Thessaliae, de 11 de março de 422, in C. Silva-Tarouca, S.J.,
Epistolarum Romanorum Pontificum collect. Thessal., Roma 1937, p. 27.
40. Ep. 14, ad Anastasium episc. Thessal., l; PL 54, 668.
41. Serm. 82, in nat. Apost. Petri et Pauli, 1, PL 54, 422-423.
42. Serm. 86, tract. contra haer. Eutychis, 3, PL 54, 468.
43. Mansi, Concil. ampliss. collect. VI, p. 913.
44. Ep. 100, Marciani imper. ad Leonem, episc. Romae, 3, PL 54, 972; Ep. 77, Pulcheriae aug. ad
Leonem, episc. Romae, 1, PL 54, 907.
45. Ep. 52, Theodoreti episc. ad Leonem episc. Romae, l, PL 54, 847.
46. Menaia tou ólou eniautou, III, Roma,1896, p. 612.
47. PG 117, 319.
48. Cf. conc. Vat. I, sess. III, cap. 3 de fide: COD 807.
12. 49. Cf. Advers. haeres. 1. III, c. 2, n. 2, PG 7, 848.
50. Ibid.
51. Ep. 50, ad Constantinopolitanos, 2, PL 54, 843.
52. Serm. 48, de Quadrag. 1, PL 54, 298-299.
53. Ep. 88, 2; PL 54, 441-442
54. Ep. 95, ad Pulcheriam august., 2: PL 54, 943.