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Trabalho realizado por: Patrícia Morais e
Andreia Rocha
T3E

 Análise do episódio;
 A batalha de Aljubarrota;
 Estrofes 28 e 29 (Análise);
 Estrofes 30 e 31 (Análise);
 Estrofes 32 e 33 (Análise);
 Estrofes 37 e 38 (Análise);
 Estrofes 39 e 40 (Análise);
 Estrofe 41 (Análise);
 Estrofes 42 e 44 (Análise);
 Estrofe 45 (Análise);
 Conclusão
Índice
 Canto IV;
 Estrofes 28 e 29 – inicio da batalha sinalizada pela trombeta castelhana
e reação personificada da natureza e das pessoas em geral.
 Estrofe 30 – no inicio do combate desde logo se destaca a presença de
Nuno Alves Cabral.
 Estrofe 31 – descrição da movimentação e do ruído próprio do
combate.
 Estrofes 32 e 33 – traição dos dois irmãos de Nuno Alvares Pereira que
combateram pelo exército de Castelo e referência a outros traidores da
história antiga.
 Estrofes 34 até 42 – descrição da batalha propriamente dita, com
especial saliência, para as atuações decisivas de Nuno Alvares Pereira
e D. João I.
 Estrofes 43 até 45 – o desânimo e a fuga dos castelhanos perante a
vitória dos portugueses.
Análise do episódio

 O episódio da Batalha de Aljubarrota integra o plano da
história de Portugal e surge encaixado no plano narrativo
fulcral da obra – o plano da viagem de Vasco da Gama e
da armada à Índia. Tal como no episódio de Inês de
Castro, Vasco da Gama assume o papel de narrador. A
pedido do rei de Melinde, conta a história de Portugal.
 É um episódio bélico, pois o tema centra-se na batalha
entre os portugueses e os castelhanos, em 1385. Este
apresenta diferentes quadros descritivo-narrativos da
batalha, os quais apresentam a evolução que corresponde
aos diferentes momentos vivenciados no campo de
batalha.
A batalha de Aljubarrota

 O poeta assinala o terrível efeito provocado na
natureza e nas pessoas, pelo espantoso sinal lançado
pela trombeta castelhana para o começo da batalha.
Estrofes 28 e 29

 A batalha decorre com o movimento de ambas as
primeiras filas dos exércitos. Nuno Alvares Pereira
rapidamente se destaca avançando primeiro. Deste
modo, o “Grande Pereira” deixa um rasto de mortos.
A disputa permanece com a adição de
farpões, setas, e cavalaria porém nada pára os
Portugueses que seguem em frente.
Estrofes 30 e 31

 D. Nuno defronta-se com os próprios irmãos do lado
dos Castelhanos, contudo matar os seus próprios
irmãos é irrelevante porque trair a sua Pátria é pior.
 Aqui assistimos, no final do século XIV, ao
crescimento dos valores nacionalistas bem como à
afirmação do valor moral que é a traição à própria
Pátria.
Estrofes 32 e 33

 Vendo as suas tropas a desanimar, D. João I, Mestre
da Avis, decide entusiasmar e elevar o espirito das
tropas com o seu discurso. D. João apela aos
guerreiros portugueses para que defendam as suas
terras, que a liberdade está ao seu alcance. Então
para engrandecer o seu discurso D. João I decide dar
o exemplo e com uma lança só, mata vários inimigos.
Estrofes 37 e 38

 Graças ao discurso de D. João I, os guerreiros voltam
a sentir o espírito de luta. Estes homens perderam o
medo de morrer dando o seu melhor, quebram as
defesas dos castelhanos, matando-os. Morrem
muitos castelhanos incluindo os irmãos de Nuno
Álvares Pereira.
Estrofes 39 e 40

 Aqui é oficializada a derrota dos castelhanos e
refere-se que todos os que caíram em batalha irão
para o inferno onde o cérbero espera pelas suas
almas. A bandeira de Castela é derrubada pelos
portugueses e a vitória declarada.
Estrofe 41

 Os castelhanos recuam e fogem do campo de
batalha. O número de mortes é vasto e o Rei de
Castela não tem outra alternativa se não fugir vendo
o erro que cometeu. Os castelhanos que se retiram
dão graças por permanecerem vivos. Os castelhanos
culpam o seu rei por uma guerra travada com o
propósito da ganância e da cobiça. Por causa disso
muitas mães e esposas ficaram sem filhos e sem
maridos.
Estrofes 42 e 44

 D. João I, futuro rei de Portugal, festeja como é da
tradição os três dias no campo de batalha recolhendo
os despojos e contando as baixas sofridas em
combate. Todavia, D. Nuno Álvares Pereira, homem
de grande modéstia, só se afirma pela sua proeza na
arte militar e de ter servido bem a sua Pátria. Ele
retira-se para a sua terra além do Tejo, não ficando a
celebrar.
Estrofe 45

 A Batalha de Aljubarrota é um episódio bélico no canto
IV. O episódio descreve e narra o começo da batalha de
Aljubarrota em que os adversários, de nome Portugal e
Castela, se enfrentam numa batalha sangrenta. Portugal
encontra-se em desvantagem em número e recursos, no
entanto revela uma capacidade imensa para virar a
batalha a seu favor. Com a ajuda do discurso de D. João
I, a moral dos portugueses subiu levando-os à vitória. Os
castelhanos, obrigados a fugir, correm para fora de uma
terra onde nem se quer deveriam ter entrado se não fosse
pelo seu rei cobiçoso e ganancioso.
Conclusão

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A batalha de aljubarrota

  • 1. Trabalho realizado por: Patrícia Morais e Andreia Rocha T3E
  • 2.   Análise do episódio;  A batalha de Aljubarrota;  Estrofes 28 e 29 (Análise);  Estrofes 30 e 31 (Análise);  Estrofes 32 e 33 (Análise);  Estrofes 37 e 38 (Análise);  Estrofes 39 e 40 (Análise);  Estrofe 41 (Análise);  Estrofes 42 e 44 (Análise);  Estrofe 45 (Análise);  Conclusão Índice
  • 3.  Canto IV;  Estrofes 28 e 29 – inicio da batalha sinalizada pela trombeta castelhana e reação personificada da natureza e das pessoas em geral.  Estrofe 30 – no inicio do combate desde logo se destaca a presença de Nuno Alves Cabral.  Estrofe 31 – descrição da movimentação e do ruído próprio do combate.  Estrofes 32 e 33 – traição dos dois irmãos de Nuno Alvares Pereira que combateram pelo exército de Castelo e referência a outros traidores da história antiga.  Estrofes 34 até 42 – descrição da batalha propriamente dita, com especial saliência, para as atuações decisivas de Nuno Alvares Pereira e D. João I.  Estrofes 43 até 45 – o desânimo e a fuga dos castelhanos perante a vitória dos portugueses. Análise do episódio
  • 4.   O episódio da Batalha de Aljubarrota integra o plano da história de Portugal e surge encaixado no plano narrativo fulcral da obra – o plano da viagem de Vasco da Gama e da armada à Índia. Tal como no episódio de Inês de Castro, Vasco da Gama assume o papel de narrador. A pedido do rei de Melinde, conta a história de Portugal.  É um episódio bélico, pois o tema centra-se na batalha entre os portugueses e os castelhanos, em 1385. Este apresenta diferentes quadros descritivo-narrativos da batalha, os quais apresentam a evolução que corresponde aos diferentes momentos vivenciados no campo de batalha. A batalha de Aljubarrota
  • 5.   O poeta assinala o terrível efeito provocado na natureza e nas pessoas, pelo espantoso sinal lançado pela trombeta castelhana para o começo da batalha. Estrofes 28 e 29
  • 6.   A batalha decorre com o movimento de ambas as primeiras filas dos exércitos. Nuno Alvares Pereira rapidamente se destaca avançando primeiro. Deste modo, o “Grande Pereira” deixa um rasto de mortos. A disputa permanece com a adição de farpões, setas, e cavalaria porém nada pára os Portugueses que seguem em frente. Estrofes 30 e 31
  • 7.   D. Nuno defronta-se com os próprios irmãos do lado dos Castelhanos, contudo matar os seus próprios irmãos é irrelevante porque trair a sua Pátria é pior.  Aqui assistimos, no final do século XIV, ao crescimento dos valores nacionalistas bem como à afirmação do valor moral que é a traição à própria Pátria. Estrofes 32 e 33
  • 8.   Vendo as suas tropas a desanimar, D. João I, Mestre da Avis, decide entusiasmar e elevar o espirito das tropas com o seu discurso. D. João apela aos guerreiros portugueses para que defendam as suas terras, que a liberdade está ao seu alcance. Então para engrandecer o seu discurso D. João I decide dar o exemplo e com uma lança só, mata vários inimigos. Estrofes 37 e 38
  • 9.   Graças ao discurso de D. João I, os guerreiros voltam a sentir o espírito de luta. Estes homens perderam o medo de morrer dando o seu melhor, quebram as defesas dos castelhanos, matando-os. Morrem muitos castelhanos incluindo os irmãos de Nuno Álvares Pereira. Estrofes 39 e 40
  • 10.   Aqui é oficializada a derrota dos castelhanos e refere-se que todos os que caíram em batalha irão para o inferno onde o cérbero espera pelas suas almas. A bandeira de Castela é derrubada pelos portugueses e a vitória declarada. Estrofe 41
  • 11.   Os castelhanos recuam e fogem do campo de batalha. O número de mortes é vasto e o Rei de Castela não tem outra alternativa se não fugir vendo o erro que cometeu. Os castelhanos que se retiram dão graças por permanecerem vivos. Os castelhanos culpam o seu rei por uma guerra travada com o propósito da ganância e da cobiça. Por causa disso muitas mães e esposas ficaram sem filhos e sem maridos. Estrofes 42 e 44
  • 12.   D. João I, futuro rei de Portugal, festeja como é da tradição os três dias no campo de batalha recolhendo os despojos e contando as baixas sofridas em combate. Todavia, D. Nuno Álvares Pereira, homem de grande modéstia, só se afirma pela sua proeza na arte militar e de ter servido bem a sua Pátria. Ele retira-se para a sua terra além do Tejo, não ficando a celebrar. Estrofe 45
  • 13.   A Batalha de Aljubarrota é um episódio bélico no canto IV. O episódio descreve e narra o começo da batalha de Aljubarrota em que os adversários, de nome Portugal e Castela, se enfrentam numa batalha sangrenta. Portugal encontra-se em desvantagem em número e recursos, no entanto revela uma capacidade imensa para virar a batalha a seu favor. Com a ajuda do discurso de D. João I, a moral dos portugueses subiu levando-os à vitória. Os castelhanos, obrigados a fugir, correm para fora de uma terra onde nem se quer deveriam ter entrado se não fosse pelo seu rei cobiçoso e ganancioso. Conclusão