3. Salvador Dalí i Domènech- biografia
1º Marquês de Dalí de Púbol
(Figueres (é um munícipio
comarca da Espanha),
11 de maio de 1904-
Nascimento
23 de janeiro de 1989-
Falecimento
Foi um importante pintor
espanhol, conhecido pelo
seu trabalho surrealista.
Também uso outros
movimentos: cubismo,
dadaísmo estéticos como o
surrelismo.
Estudo na Escola de Belas-
Artes de San Fernando,
Madrid.
O trabalho de Dalí chama a
atenção pela incrível
combinação de imagens
bizarras, oníricas, com
excelente qualidade plástica.
4. Salvador Dalí i
Domènech- biografia
◦ Foi influenciado pelos mestres do classicismo,
o seu trabalho mais conhecido, A Persistência
da Memória, foi concluído em 1931.
◦ Teve também trabalhos artísticos no cinema,
escultura, e fotografia.
◦ Colaborou com a Walt Disney no curta de
animação Destino, que foi Lançado
postumamente em 2003 e, ao lado de Alfred
Hitchcock, no filme Spellbound, 1945.
◦ Também foi autor de poemas dentro da
mesma linha surrealista.
5. Salvador Dalí i Domènech- biografia
Insistiu na sua "linhagem árabe",
alegando que os seus antepassados
eram descendentes de mouros que
ocuparam o sul da Espanha por quase
800 anos (711 a 1492), e atribui a isso o
seu amor de tudo o que é excessivo e
dourado, sua paixão pelo luxo e seu
amor oriental por roupas.
Tinha uma reconhecida tendência a
atitudes e realizações extravagantes
destinadas a chamar a atenção, o que
por vezes aborrecia aqueles que
apreciavam a sua arte, ao mesmo tempo
que incomodava os seus críticos, já que
sua forma de estar teatral e excêntrica
tendia a eclipsar o seu trabalho artístico.
6. Análise da
obra-
A persistência
da Memória
(1931)
O tema surrealismo (O resultado de uma arte simbólica, cheia de elementos que
saem da racionalidade, despindo objetos cotidianos da sua lógica convencional)
A interpretação há obra é temporalidade e a memória.
Os relógios que se derretem representam um tempo que passa de forma diferente.
Ao contrário dos relógios normais, que marcam com precisão a passagem dos
segundos, estes relógios de Dalí possuem marcações distintas, pois os seus
ponteiros estão derretidos e trazem uma noção distorcida dos segundos.
Muitos acreditavam que a arte representativa estava decadente e que a fotografia
havia tomado o lugar de uma pintura realista.
Dalí transfigura o relógio, ele nos faz perceber como esse pequeno objeto tem uma
importância tão grande em nossa vida.
7. Análise da obra- A persistência
da Memória (1931)
O inseto simboliza a passagem dos ciclos e nos lembra que “o tempo voa”, ainda que de
forma variável para cada indivíduo.
A árvore exibida na tela surge como uma estrutura de sustentação de um dos relógios
escorridos. Esse elemento simboliza uma oliveira, árvore muito comum na Catalunha,
terra natal de Salvador Dalí.
O fato do tronco estar ressecado, sem uma folha verde sequer, nos faz pensar mais
uma vez nos ciclos da natureza, e por consequência no tempo e na vida.
A noção subjetiva do tempo é explorada por Dalí neste quadro. A própria figura do
pintor aparece dormindo em baixo de um relógio derretido. O lugar do sonho, da
vigília, é também um lugar onde a temporalidade assume outras realidades.
8. Análise da obra-
A persistência da Memória (1931)
◦ "O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente". (Significado da obra)
◦ A busca de Dalí pelo inconsciente está refletida no quadro pela sua caricatura que dorme e a
temporalidade está em outro plano.
◦ Nessa figura podemos ver também que o artista é retratado de maneira disforme, como um
corpo amorfo com grandes cílios.
◦ Nota-se ainda um elemento orgânico próximo ao nariz, o que pode ser interpretado como
uma língua, trazendo a sensação de que o próprio corpo está reconfigurado, como é próprio
do universo dos sonhos.
◦ Este horizonte era a vista de sua casa em Barcelona.
9. Análise da obra-
A persistência da Memória (1931)
O que resta da realidade neste quadro
que retrata o ambiente onírico, ou seja,
aquele que experimentamos enquanto
sonhamos.
A paleta de cores utilizada foi escolhida de
forma a nos levar a uma paisagem árida.
Com tons de ocre e marrons na maior
parte da tela, somos transportados a uma
natureza seca e infértil.
A obra também leva ao questionamento
metalinguístico. Como a arte pode fazer
parte da memória e não ser esquecida? E
como isso leva o sujeito que produz a obra
a procurar um pouco da imortalidade em
seus quadros? É também uma
homenagem ao tempo interior e
inconsciente, que tem sua própria forma
de ser contado e que foge à racionalidade.
O inconsciente é matéria essencial para
Salvador Dalí e sua a temporalidade está
expressa na obra com o uso de relógios
que derretem ao serem expostos à
persistência da memória.
Com cores claras e escuras.
11. Frank Lloyd Wright- Biografia
Richland Center, 8 de junho de
1867- Nascimento
Phoenix, 9 de abril de 1959-
Falecimento
Nacionalidade: norte-americana
Obras notáveis:
Robie House
Casa da Cascata
Johnson Wax Building
Solomon R. Guggenheim
Museum
Westcott House
Florida Southern College
12. Frank Lloyd Wright- Biografia
Foi um arquiteto, escritor e educador americano.
Um dos conceitos centrais em sua obra é o projeto deve ser individual, de acordo com
sua localização e finalidade.
No início de sua carreira, trabalhou com Louis Sullivan, um dos pioneiros em arranha-
céus da Escola de Chicago.
Responsável por mais de mil projetos, dos quais mais de quinhentos construídos,
Wright influenciou os rumos da arquitetura moderna com suas ideias e obras e é
considerado um dos arquitetos mais importantes do século XX.
13. Frank Lloyd Wright- Biografia
◦ Antes de se tornar um dos maiores arquitetos de todos os
tempos, ele estudou engenharia por apenas dois
semestres, abandonou o curso e foi trabalhar em Chicago
como desenhista no escritório de Silsbee, um arquiteto de
renome.
◦ Tornou-se a figura chave da arquitetura orgânica,
exemplificada pela Casa da Cascata, um desdobramento da
arquitetura moderna que se contrapunha ao International
style europeu.
◦ Foi o líder da Prairie School, movimento da arquitetura ao
qual pertencem os projetos da Robie House e a Westcott
House, e também desenvolveu o conceito de Usonian
home, do qual a Rosenbaum House é um exemplo.
14. Frank
Lloyd Wright-
Biografia
◦ Sua obra inclui exemplos originais e
inovadores de edifícios dos mais diferentes
tipos, incluindo escritórios, templos,
escolas, hotéis e museus. Frequentemente
detalhava também os elementos a serem
empregados no interior de suas
construções, tais como mobília e vitrais.
16. Análise da obra- A Casa da Cascata (1930)
Está localizado na Pennsylvania, nos Estados Unidos e o projeto levou três anos para ser totalmente
concluído.
Os principais materiais que foram utilizados tanto para a construção quanto para os acabamentos
são concreto e pedra, e sua estrutura é maioritariamente de concreto armado.
Uma sala de estar ampla com um cozinha compacta no nível terreno, uma enorme suíte principal no
segundo andar e o terceiro nível era o lugar de estudo e dormitório.
Apresenta uma escada que conduz diretamente ao riacho e as circulações dentro da casa são
escuras, os corredores são estreitos, para que os habitantes tenham a sensação de fechamento, em
comparação com a abertura proporcionada à medida que se aproximam aos ambientes principais.
17. Análise da obra- A Casa da Cascata (1930)
A beleza desses espaços se
encontra em suas extensões à
natureza, feita com grandes
varandas em balanço. Projetadas
em ângulos retos, são elementos
esculturais da casa, além de sua
função.
Para a estrutura das varandas,
Wright trabalhou com dois
engenheiros.
A solução estava nos materiais e,
casa tomou uma forma de
alvenaria definitiva, para se
relacionar com o sítio e as
varandas são de concreto
armado.
O exterior da casa impõe certa
horizontalidade, que se destaca
pela presença das pedras e
tijolos, e principalmente das
varandas.
As janelas apresentam um
condição especial: se abrem
também nas esquinas da casa,
procurar romper a configuração
da caixa, e permitir a
incorporação da natureza.
18. Análise da obra- A Casa da Cascata (1930)
A perfeição de todos os detalhes leva esta obra a uma consistência de alto grau.
É uma obra que vai muito além de sua forma, onde a presença física e espiritual do homem se
faz mais transparente, em sincronia com a relação harmônica entre arquitetura e natureza.
Além do apelo estético e sustentável do projeto, o riacho também contribui com efeitos
sonoros que podem ser ouvidos ao longo de toda a construção.
A casa foi construída em cima das rochas, então além de servir como base para o piso, muitas
vezes também aparece como vedação e meia parede.
19. Análise da obra- A Casa da Cascata (1930)
Para a viabilização da construção
desses balanços, Wright
trabalhou em conjunto com
outros dois profissionais da
engenharia, Mendel Glickman e
William Wesley Peters, até
chegarem na melhor solução.
Para viabilizar a construção das
varandas em balanço foi
escolhido o concreto armado
como principal material, que
contrasta com os revestimentos
em pedra e tijolo do restante da
construção.
21. Auguste Rodin- Biografia
◦ Nascido em 12 de novembro 1840, em Paris, foi dos mais
importantes escultores franceses.
◦ Aos 13 anos, demonstrando já um interesse profundo pelas artes,
entrou na escola de desenho.
◦ O escultor tinha interesse em fazer um curso de ensino formal e,
por isso, se candidatou a Escola de Belas Artes, em Paris.
◦ Foi recusado por três vezes e acabou por desistir do emprego
académico.
◦ Tornou-se um autodidata trabalhar por conta própria e ganhou a
vida nos primeiros anos fazer peças decorativas.
◦ Rodin começou a carreira profissional ao lado do escultor Albert
Carrier-Belleuse.
◦ A sua primeira tentativa de participar de uma exposição oficial
aconteceu em 1864, quando teve rejeitada a sua peça intitulada O
homem com o nariz partido.
22. Auguste Rodin-
Biografia
Sete anos mais tarde, ao lado de Albert, Rodin
começou a trabalhar na decoração de
monumentos públicos em Bruxelas.
Rodin viveu durante um período de forte
ebulição artística, o artista teve como
contemporâneos Monet e Edgar Degas.
Em termos de materiais, o escultor foi um
entusiasta da diversidade: trabalhou com bronze,
argila, mármore e gesso.
Morreu em 17 de novembro de 1917, em
Meudon, aos setenta e sete anos.
23. Auguste Rodin- Biografia
◦ Em meados dos anos 1870, aquando de uma viagem a
Itália, onde conheceu a obra de outro mestre:
Michelangelo.
◦ Depois da viagem, não demorou muito a completar a sua
primeira grande obra a sério, A Idade do Bronze.
◦ O reconhecimento também não tardou, assim como as
primeiras encomendas para esculturas públicas e
monumentos.
24. Auguste Rodin- Biografia
◦ Dez anos depois da viagem a Itália, em 1880, Rodin recebeu
a solicitação que acabaria por elevar definitivamente a sua
carreira: uma enorme porta para o futuro museu de artes
decorativas em Paris que acabaria por nunca ver a luz do dia
naquele local, atualmente ocupado pelo Musée d’Orsay.
25. Auguste Rodin-
Biografia
◦ O artista francês decidiu então fazer o seu
contraponto ao famoso portal do Batistério de
São João, em Florença que Michelangelo
apelidou de Portas do Paraíso.
◦ Inspirada na Divina Comédia, de Dante, a Porta
do Inferno, que Rodin esculpiu durante 37 anos
(até à sua morte, em 1917) era constituída por
diversos episódios da Divina Comédia, tendo,
ao centro, uma estatueta de um homem com
um semblante pensativo.
◦ Na altura, Rodin chamou-lhe O Poeta, numa
referência a Dante foi este o primeiro nome
oficial de O Pensador.
26. Auguste Rodin- Biografia
◦ Apesar de o projeto inicial para o qual fora imaginado nunca ter sido
construído, as primeiras versões das esculturas desenhadas para
integrarem a Porta do Inferno começaram desde cedo a receber muita
atenção, tanto dos críticos como dos colecionadores.
◦ Foi o que aconteceu a O Poeta, que a princípio Rodin imaginara com
um robe e um chapéu ao estilo florentino para o encontro da imagem
de Dante, ideia que rapidamente abandonou.
27. Auguste Rodin- Biografia
◦ “Magro, asceta no seu robe reto, o meu Dante, separado do conjunto, não teria qualquer
significado.
◦ Eu concebi outro pensador, um homem nu agachado numa rocha contra a qual firma os seus
pés.
◦ Punho pressionado contra os seus dentes, ele pensa.
◦ O pensamento fértil desenvolve-se lentamente no seu cérebro.
◦ Ele já não é um sonhador, é um criador”, explicou Rodin.
◦ O Poeta desse o seu lugar a O Pensador.
◦ A sua nova visão da estátua que já não personificava a postura de um poeta mas antes captava
um momento de introspeção de um homem anónimo demorou ainda alguns anos a ganhar
corpo e só em 1888, em Copenhaga, Rodin permitiu que o público visse finalmente a obra
acabada, numa versão em gesso com cerca de 70 centímetros.
28. Auguste Rodin- Biografia
◦ Finalmente, todos podiam percecionar a mensagem que Rodin
queria passar com o seu homem Pensador:
◦ “O que faz o meu pensador pensar é que ele não pensa
apenas com o cérebro, com a testa franzida, com as narinas
dilatadas e com os lábios comprimidos, mas com cada
músculo do corpo, costas e pernas, com o punho cerrado e os
seus firmes.”
◦ Depois da exultante reação que a estátua de Copenhaga
recebeu, Rodin percebeu que o potencial da obra seria
maximizado numa escala substancialmente maior.
◦ Não se enganou, quando, em 1904, a sua nova versão, em
bronze e com cerca de 1,8 metros, foi revelada no Salão de
Primavera, em Paris, o impacto foi de tal forma estrondoso
que a venda a um comprador privado instou o crítico de arte
francês Gabriel Mourey a iniciar uma campanha para devolver
a estátua ao povo francês.
29. Auguste Rodin- Biografia
◦ Nesse mesmo ano, O Pensador foi erigido em frente ao Panteão, em Paris, mas no ano
seguinte acabaria por ser destruído por um homem com distúrbios mentais. Uma nova versão
foi fundada em 1906, numa altura em que Rodin tinha já uma ideia diferente do simbolismo
da obra:
◦ “Amplia o pensamento das pessoas humildes da terra que são, no entanto, produtoras de
energias poderosas. É, em si mesmo, um símbolo social”, ideia essa que acabaria por motivar
a retirada da estátua daquele local em 1922, por motivos políticos.
◦ Durante a sua vida, Rodin aprovou 10 estátuas de O Pensador em bronze, que foram exibidas
em locais tão díspares como Londres, Leipzig, Berlim, Dresden, Estocolmo ou Poznan, mas, já
depois da sua morte, a estátua já conheceu mais de 20 novas versões, tornando-se um
verdadeiro símbolo da cultura popular.
30. Auguste Rodin-
Biografia
◦ NO TEMPO DE RODIN
◦ Numa exposição inédita que reúne três
dezenas de esculturas das coleções do
Museu Calouste Gulbenkian e da Ny
Carlsberg Glyptotek, de Copenhaga, a galeria
de exposições temporárias do Museu
Calouste Gulbenkian, em Lisboa, recebe, de
26 de outubro a 4 de fevereiro de 2019, pose
e variações escultura em Paris.
◦ A mostra, que reúne trabalhos de artistas
conceituados como Jean-Antoine Houdon,
Paul Dubois, Edgar Degas, Jean-Baptiste
Carpeaux e, claro, Auguste Rodin, explora as
poses-padrão das esculturas produzidas em
França entre o fim do século XVIII e o início
do século XX.
31. Análise da obra-
ESCULTURA-
"O PENSADOR"
(1880)
◦ Pensador, escultura criada por Auguste
Rodin nos estágios mais avançados do
século XIX, é uma das obras de arte
mais presentes no imaginário popular,
quase ao nível de quadros como O
Grito, de Edvard Munch, ou de Mona
Lisa, de Leonardo Da Vinci.
32. Análise da obra- ESCULTURA-
"O PENSADOR" (1880)
Retrata um homem nu, sentado e apoiado com a cabeça em uma das mãos, enquanto a outra descansa sobre
o joelho.
A pose da figura do Pensador leva à ideia de uma meditação profunda ao mesmo tempo que o corpo forte
do homem retratado passa a noção que ele pode vir a tomar uma grande ação.
Há quem diga que O Pensador não procurava representar propriamente Dante Alighieri.
Existem diversas teorias em torno da criação: a peça poderia representar o próprio Rodin refletindo sobre
o seu trabalho ou até mesmo Adão duvidoso em relação às decisões que tomaria no paraíso.
O fato do Pensador estar posicionado na parte superior do portal faz com que se suscite a dúvida se seria
ele uma espécie de juiz a espiar o que se passava no inferno ou se seria também um condenado, assim
como os outros, as trevas.
33. Análise da obra- ESCULTURA-
"O PENSADOR" (1880)
Chama a atenção a riqueza de detalhes da obra.
Convém reparar, por exemplo, no formato das sobrancelhas e na contração dos pés.
O próprio Rodin alertou na ocasião da criação para os detalhes da escultura:
O que faz meu Pensador pensar é que ele pensa não só com o cérebro, mas também com suas
sobrancelhas tensas, suas narinas distendidas e seus lábios comprimidos.
Ele pensa com cada músculo de seus braços e pernas, com seus punhos fechados e com seus tornozelos
curvados
34. Análise da obra- ESCULTURA-
"O PENSADOR" (1880)
É interessante observar também
o fato do Pensador estar nu.
Uma das explicações possíveis
para a nudez da escultura é o
fato do artista admirar
profundamente o estilo de
Michelângelo e dos
renascentistas que compunham
nus heroicos.
O Pensador é uma obra de arte
Moderna. Rodin é considerado
pioneiro, um dos pais da
escultura moderna.
As suas peças fundaram a
modernidade apesar de nunca
terem se rebelgado contra os
grandes mestres clássicos. Nesse
sentido, Rodin contraria a
definição de Magit Rowell:
Falar da escultura moderna
significa portanto evocar uma
escultura que rompeu com as
tradições anteriores para se ligar
resolutamente a um 'presente'
que escolhemos situar entre
1900 e 1970.
35. Análise da obra-
ESCULTURA-
"O PENSADOR"
(1880)
◦ Rodin assumiu ter bebido em fontes do
passado para construir as suas obras.
◦ Já em relação ao método de trabalho, o
artista demonstrou ter uma atitude
profundamente moderna ao deixar
transparecer o processo de como realizou as
suas peças, permitindo que o público tivesse
acesso, por exemplo, aos vestígios do
processo de moldagem.
36. Análise da obra-
ESCULTURA-
"O PENSADOR"
(1880)
◦ A sua arte testemunhou o mundo moderno
e procurou o reproduzir, dando notícia do
que foi viver num período tão importante da
história francesa.
◦ Críticos e historiadores da arte também
afirmam que o escultor teve uma postura
um tanto naturalista para a sua época, no
sentido em que a natureza foi a sua maior
fonte de inspiração e as suas obras
procuravam reproduzi-la com o maior grau
de rigor possível.
37. Análise da obra- ESCULTURA-
"O PENSADOR" (1880)
◦ Rodin era fascinado pelo movimento do corpo humano e, por isso, pedia que os seus modelos
agissem com vitalidade e se movimentassem.
◦ Ele procurava transpor esses gestos para dentro das esculturas e achava que as emoções
podiam ser lidas pela expressão dos corpos.
◦ Uma das principais inovações do artista francês reside nas técnicas usadas para a escultura.
◦ Ao contrário do tradicional, ele pedia a seus modelos para andarem pelo atelier, dessa forma
ele conseguia captar movimentos, mesmo a sua obra sendo estática.
◦ Num primeiro momento Rodin fazia um esboço em argila, quando o esboço estava pronto ele
passava a escultura para gesso ou bronze, mudando as suas medidas conforme o plano para a
obra final.
38. Análise da
obra-
ESCULTURA-
"O PENSADOR
" (1880)
◦ Rodin continuava a trabalhar nas suas
obras mesmo quando o molde de gesso
estava pronto, uma prática incomum para a
época.
◦ O molde de gesso era geralmente
transformado numa escultura de bronze ou
mármore.
◦ Movimento estético
◦ Realismo impressionismo