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Radiologia em
Endodontia
Prof. MSc. Mario Leonardi
A Endodontia é a especialidade da
odontologia que mais faz o uso de
radiografias;
Mesmo com os avanços tecnológicos, como a
radiografia digital, tomografia e
localizadores foraminais, a radiografia
convencional ainda ocupa um lugar de
destaque e é imprescindível na prática
endodôntica
Radiografia em Endodontia
Diagnóstico;
Planejamento do tratamento;
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Reconhecimento da anatomia dental;
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Prova do cone;
Obturação;
Proservação
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Oferece imagem bidimensional de um objeto
tridimensional. É importante buscar
informações da terceira dimensão, isto é, a
vestibulolingual.
Muitos dentes apresentam duas raízes e/ou
canais radiculares posicionados para
vestibular e lingual. Numa imagem
radiográfica frontal eles podem estar
sobrepostos e não serem visíveis na
radiografia.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Existem alguns fatores inerentes à imagem
radiográfica, que permitem suspeitar destes
canais e/ou raízes. Tais fatores estão
relacionados à imagem radiolúcida
representativa da cavidade pulpar e são os
seguintes:
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
a) Centralização da imagem
b) Proporção entre a imagem do canal e o
diâmetro mésiodistal da raiz
c) Estreitamento uniforme e progressivo da
imagem do canal radicular;
d) Visibilidade da imagem do canal em toda
a extensão da raiz;
d 1) Presença de linhas radiolúcidas,
dispostas longitudinal e lateralmente a raiz
d 2) Imagem de dois ápices;
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Quando se observa um dente com apenas
um canal radicular, a imagem radiolúcida
deste, tanto no aspecto mésiodistal quanto
no vestíbulolingual, apresenta-se
centralizada, guarda uma proporção em
relação ao diâmetro mésiodistal da raiz,
vai-se estreitando uniformemente em
direção ao ápice e é visível em toda a sua
extensão. Além disso a imagem é apenas um
ápice.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Quando a bifurcação do canal acontece no
sentido vestibulolingual, originando um
canal vestibular e um lingual, os fatores
serão alterados. Assim, deve-se observar:
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
a) Centralização da imagem radiolúcida
O dente portador de apenas um canal exibe
a imagem deste na radiografia, bem
centralizada na imagem da raiz. Ao
ocorrer a bifurcação, a imagem, na
radiografia, mostra os canais
descentralizados, dando-se a impressão de
que se trata de um mesial e outro distal, ou
simplesmente um único canal, deslocado
para o lado mesial ou distal da raiz. No
ponto onde ocorre este deslocamento é onde
inicia a bifurcação.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
a) Centralização da imagem radiolúcida
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
b) Proporção entre a imagem do canal e o
diâmetro mesiodistal da raiz
O dente portador de apenas um canal a
imagem radiolúcida do mesmo guarda uma
proporção com o diâmetro mésiodistal da
raiz, em toda a sua extensão, até atingir o
ápice. Todavia, quando ocorre a bifurcação,
percebe-se que no terço cervical esta
proporção é respeitada, porém, a partir do
terço médio ou apical, ela já não existe. É
neste local que inicia-se a bifurcação.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
b) Proporção entre a imagem do canal e o
diâmetro mesiodistal da raiz
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
c) Estreitamento uniforme e progressivo
da imagem do canal
O dente portador de apenas um canal exibe
uma imagem radiolúcida que vai se
estreitando uniforme e progressivamente
em direção ao ápice. Quando ocorre uma
bifurcação neste nível, o canal sofre um
estreitamento marcante, que é bem visível
na radiografia. Exatamente onde a imagem
do canal mostra este estreitamento abrupto
é o ponto que esta ocorrendo a bifurcação.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
c) Estreitamento uniforme e progressivo
da imagem do canal
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
d) Visibilidade da imagem em toda a
extensão da raiz
O dente portador de apenas um canal exibe
a sua imagem é nítida em toda a sua
extensão da raíz, porém quando ocorre uma
bifurcação, principalmente nos dentes
portadores de canais naturalmente mais
atrésicos, como é o caso dos incisivos
inferiores, ele deixa de ser visualizado na
radiografia. Nesta extensão em que ele não
é mais visível, está a bifurcação.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
d) Visibilidade da imagem em toda a
extensão da raiz
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Alguns dentes podem, por exemplo,
apresentar a imagem nítida do canal
radicular, até o terço médio da raiz,
tornando-se invisível até perto do ápice e
dando a impressão de que ele encontra-se
calcificado.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Quando se faz uma radiografia ortorradial
de um dente sem achatamento de raiz e sem
bifurcação de canal, tem se a imagem do
contorno mesial e distal da raiz e a imagem
do canal.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
O achatamento da raiz em um dos dois
lados pode determinar o achatamento odo
canal, ou mesmo, a sua bifurcação. Neste
caso, em uma radiografia ortorradial, além
da imagem do contorno da raiz e do canal,
aparece uma linha radiolúcida longitudinal
no lado em que esta ocorrendo o
achatamento
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Em caso de duplo achatamento, nos lados
mesiais e distais da raiz, provavelmente
haverá a bifurcação do canal e, neste caso,
a linha radiolúcida é visível em ambos os
lados.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Presença de dois ápices: eles podem estar
sobrepostos e não serem visíveis, ou serem
confundidos com dentes portadores de três
ápices. Analisar bem o contorno do maciço
radicular, para melhor interpretar a
imagem.
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Reconhecimento da anatomia Endodôntica
por meio da radiografia
Técnicas radiográficas de interesse a
endodontia
A variação do ângulo horizontal tem a
finalidade de dissociar as imagens,
permitindo observar objetos que se
apresentam sobrepostos na incidência
ortorradial.
Variação do ângulo horizontal
Ortorradial
Mésiorradial
Distorradial
Técnica de Clark
Imprescindível quando há a necessidade de
evitar a sobreposição de objetos e quando se
deseja identificar objetos colocados para o
lado vestibular ou lingual.
Consiste em uma pequena variação no
ângulo horizontal
Técnica de Clark
O objeto que esta para o lado lingual se
apresentará sempre do lado que foi feita a
incidência dos raios X.
Num dente que tem dois canais sobrepostos,
se a incidência for mesiorradial, o canal
lingual estará no lado mesial, enquanto que
o vestibular aparecerá no lado distal.
Técnica de Clark
Técnica de Clark
Dependendo do dente a ser analisado, a
escolha da direção de incidência é
importante para a melhor interpretação.
No caso do pré-molar superior, se for feita
uma incidência distorradial, além de não
conseguir uma boa dissociação, corre-se o
risco de uma das raízes (vestibular) se
sobrepor à raiz do canino, dificultando sua
visualização.
Assim, a melhor incidência é a
mésiorradial.
Técnica de Clark
Orto Mésio Disto
Técnica de Clark
No molar superior, pela disposição das
raízes, a ortorradial é a mais indicada.
Quando houver o quarto canal, para melhor
visualiza-lo, é a incidência distorradial;
Para visualizar o canal distovestibular,
indicamos a incidência mésiovestibular.
Técnica de Clark
Orto
Mésio
Disto
Técnica de Clark
Disto
Técnica de Clark
Para o molar inferior, que geralmente tem
duas raízes e três canais, a variação do
ângulo horizontal é imprescindível.
Com a incidência distorradial, a imagem
nos permitirá uma melhor interpretação.
Técnica de Clark
Orto Mésio Disto
Técnica de Clark
Quando o molar inferior apresenta duas
raízes distais, o melhor ângulo de incidência
é o mésiorradial.
Técnica de Clark
Orto Mésio Disto
Técnica de Clark
Técnica de Clark
Além da identificação de raízes e canais,
permite localizar algumas iatrogenias como
uma perfuração que esteja no lado
vestibular ou lingual.
Técnica de Clark
Ortorradial
Qual a real localização do instrumento??
Técnica de Clark
Modificando o ângulo de incidência dos
raios X, seja para o lado mesial ou para o
distal, se o instrumento estiver desviado do
canal, ele será visualizado na imagem do
canal também desviado do canal.
Se estiver correto, ele permanecerá sempre
no interior do canal, independentemente da
incidência realizada.
Se na radiografia mesial o instrumento se
posicionar para mesial, em relação ao
canal, significa que esta desviado para
lingual.
Técnica de Clark
Disto Mésio
Onde está o instrumento??
Na radiografia distorradial, o instrumento esta desviado para mesial, em relação
ao canal, logo ele esta saindo para vestibular. Já na mésio, o instrumento
apresenta-se para distal e, portanto, saindo para vestibular.
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
A técnica de Clark, apesar de permitir
localizar a presença de perfurações,
curvaturas e reabsorções radiculares,
localizadas para vestibular ou lingual, não
permite localiza-las quando há combinações
de faces, como por exemplo mesial com
vestibular, mesial com lingual, distal com
vestibular e distal com lingual, o que é
muito comum na endodontia.
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Se considerarmos, por exemplo, uma
curvatura radicular que aparentemente
esteja para o lado distal, a real posição
poderá ser tanto distovestibular quanto
distolingual.
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Indicação:
Localização de curvaturas radiculares;
Localizar perfurações;
Localizar degraus;
Instrumentos fraturados;
Reabsorções radiculares;
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Técnica:
Tirar três radiografias:
Ortorradial, distorradial e mesiorradial.
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Circulo maior - contorno da raiz
Círculo menor - contorno do canal
Linha vertical e horizontal: divide em 4 quadrantes (face mesial, distal,
vestibular e lingual)
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Ortorradial: Curvatura para distal
Distovestibular ou Distopalatina??
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Incidência distorradial: Curvatura +
acentuada para distal
Real posição: Distal ou Distopalatina??
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Incidência mésiorradial: canal esta reto
Real posição: Distopalatina
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Incidência ortorradial: pino esta para
mesial
Real posição: Mesial, Mésiovestibular ou
mésiopalatina??
Qual a real posição do pino?
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Incidência mesiorradial: pino esta
desviando do canal
Real posição: mesial ou Distopalatina??
Qual a real posição do pino?
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Incidência distorradial: pino esta central
Real posição: Distopalatina
Qual a real posição do pino?
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Incidência ortorradial: reabsorção está no lado
mesial
Real posição: Mésiovestibular ou mésiopalatina??
Qual a real posição da reabsorção?
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Incidência distorradial: reabsorção continua na
mesial
Real posição: Mesial ou Mésiovestibular
Qual a real posição da reabsorção?
Técnica de rastreamento radiográfico tri-
angular de Bramante e Berbert
Incidência mésiorradial: reabsorção sobreposta ao
canal
Real posição: Mésiovestibular pois se fosse mesial ela
estaria fora do canal.
Qual a real posição da reabsorção?
Técnica de Heckel Almeida
Também chamada de dicotomografia, consiste em
obter, em uma mesma película, duas imagens
radiográficas com ângulo horizontal e vertical
diferentes.
Um filme radiográfico periapical é dobrado ao meio,
no sentido do seu maior comprimento, fazendo com
que a película de chumbo se localize internamente,
sendo mantida assim por uma fita adesiva.
Técnica de Heckel Almeida
Leva-se o filme à boca do paciente, utilizando um dos
lados da película e fazendo-se uma tomada
mésiorradial.
Técnica de Heckel Almeida
A seguir, a película dobrada é virada, fazendo-se
uma nova tomara radiográfica, agora com
incidência distorradial.
Técnica de Heckel Almeida
Ao desdobrar a película e processá-la, têm se as duas
imagens.
Técnica de Heckel Almeida
Cuidados:
A dobra da película deve ser bem apertada, de moda
a ficar apenas 01 linha entre as duas imagens e não
uma área;
Devido ao novo tamanho, prestar atenção a posição e
correto enquadramento;
Na tomada mésiorradial, o filme deve ficar deslocado
levemente para a distal. Já, na incidência
distorradial, o filme deve ficar levemente para a
mesial;
Técnica de Le Master
Variação do ângulo vertical
Muito útil por evitar a sobreposição do arco
zigomático com os ápices dos molares superiores.
Técnica de Le Master
Para evitar esta sobreposição, deve-se diminuir o
ângulo vertical dos raios X, o que pode distorcer a
imagem.
A técnica de Le Master permite, ao diminuir o
ângulo vertical, reposicionar o filme, ficando o
mesmo paralelo ao longo eixo do dente.
Isto é conseguido colocando o filme, na altura da
coroa, com rolete de algodão, ou com a asa do grampo
do dique de borracha. Assim, elimina-se a
sobreposição.
Técnica de Le Master
Técnica de Le Master
Visualização de ápices radiculares
Variação do ângulo vertical
Alguns dentes que possuem raízes longas e ápices
afilados, como os caninos e premolares superiores,
podem não aparecer bem nas radiografias
convencionais, dificultando a odontometria, prova do
cone e obturação.
Ao aumentar o ângulo vertical, ocorre
propositalmente o encurtamento da raiz, tornando
mais visíveis os ápices destes dentes.
Fraturas radiculares transversais
Variação do ângulo vertical
Mais utilizada em pacientes que sofreram trauma
Para melhor visualizá-la, há a necessidade da
variação do ângulo vertical, procurando aquele que
melhor mostre a linha de fratura.
A variação do ângulo vertical deve ser feita por
tentativas, uma vez que não é possível saber
previamente qual é o plano de fratura.
Fraturas radiculares transversais
Variação do ângulo vertical
Presença de pinos nos canais
Variação do ângulo vertical
Em dentes portadores de coroa e pino, dependendo do
ângulo de incidência vertical, não é possível
visualizar o pino.
Radiografia de molar inferior com grampo
Variação do ângulo vertical
Pode ocorrer sobreposição da asa do grampo com o
ápice do dente.
Para evitar esta ocorrência, deve-se buscar um
ângulo vertical, na qual a projeção dos raios X seja
paralela ao plano em que estão as asas vestibular e
lingual do grampo.
Radiografia de molar inferior com grampo
Variação do ângulo vertical
Indicação do ângulo de incidência horizontal utilizado
Caso a radiografia tenha sido tirada por outro
profissional, ou não lembramos o ângulo de
incidência, os seguintes fatores poderão ser utilizados:
Asa do grampo do dique de borracha;
Pontas das cúspides;
Sobreposição das raízes do molar superior;
Sobreposição dos pontos de contato;
Nitidez das imagens.
Asa do grampo do dique de borracha
Quando o grampo é colocado no dente e este é
radiografado, a incidência vertical faz com que a asa
palatina ou lingual se projete mais próxima ao ápice,
enquanto que a vestibular é projetada mais próxima
da coroa.
Sabendo-se pelo princípio de Clark (palatino mesmo
lado de incidência horizontal) e que a asa palatina
esta mais perto do ápice, basta apenas verificar para
qual lado se deslocou esta asa para saber a incidência
utilizada.
Asa do grampo do dique de borracha
Asa do grampo do dique de borracha
Orto
Mésio
Disto
Pontas de Cúspides
A cúspide palatina é a mais curta, ou seja, a mais
próxima ao ápice, consequentemente, a vestibular
esta mais afastada ao ápice.
Assim, basta verificar para qual lado se deslocou a
cúspide palatina, para saber qual foi o ângulo de
incidência horizontal utilizado.
Pontas de Cúspides
Pontas de Cúspides
Disto
Mésio
Orto
Sobreposição das raízes do molar superior
Na tomada orto radial, as três raízes
(mésiovestibular, distovestibular e palatina) estão
separadas.
Ao fazer uma incidência mésiorradial, a raiz
mésiovestibular estará sobreposta à palatina.
Ao fazer uma incidência distorradial, a raiz
distovestibular estará sobreposta à palatina.
Sobreposição das raízes do molar superior
Sobreposição das raízes do molar superior
Disto
Orto
Mésio
Sobreposição dos pontos de contato
Na tomada ortorradial, os pontos de contato estarão
nítidos, sem sobreposição.
Ao fazer uma incidência mésiorradial, os pontos de
contatos da coroa que estão para mesial, estarão
nítidos, sem sobreposição. Já os que estão para o lado
distal, estarão com sobreposição.
Já na incidência distorradial, os pontos de contatos
da coroa que estão para distal, estarão nítidos e sem
sobreposição. Já os que estão para o lado mesial,
estarão com sobreposição.
Sobreposição dos pontos de contato
Disto
Mésio
Orto
Sobreposição dos pontos de contato
Orto
Mésio
Disto
Nitidez das imagens
Analisando a nitidez do contorno na raiz, do espaço
periodontal e do trabeculado ósseo, é possível saber
qual o ângulo de incidência horizontal.
Quando a radiografia for obtida com incidência
mésiorradial, nos dentes que estão no lado mesial, é
possível visualizar bem todo o contorno radicular, o
espaço do ligamento periodontal e o trabeculado
ósseo.
Já os que estão para o lado distal, apresentam raiz
deformada, sem definição do espaço do ligamento
periodontal e trabeculado ósseo distorcido.
Nitidez das imagens
Resumo
Uso de contraste na Endodontia
Fundamental para o diagnóstico endodôntico.
Destacam-se os meios sólidos, líquidos e pastosos.
Contraste sólido
Usamos cone de guta-percha acessória para rastrear
fístulas e detectar bolsas periodontais.
Cone é introduzido lentamente na fístula ou bolsa
periodontal, até encontrar uma pequena resistência,
quando então se efetua uma radiografia, que
mostrará a origem da fístula ou profundidade da
bolsa.
Contraste pastoso
Representado pelo iodofórmio. Pode ser utilizado
sozinho ou em forma de pasta com veículo viscoso.
Auxilia no diagnóstico de perfurações, reabsorções
internas e externas.
A pasta é levada ao canal com lima, com o intuito de
preenche-lo completamente.
Realizar uma pressão com bolinha de algodão para
melhor preenchimento.
A radiografia ira mostrar com nitidez as ocorrências
da área.
Contraste pastoso
Contraste líquido
Líquido de grande radiopacidade, como o óleo de
papoula.
Planejamento para cirurgia parendodôntica.
Radiografia com posicionadores
Padronizar as radiografias inicial e final.
Técnica da posição supina para tomada radiográfica
Consiste em tomar a radiografia na mesma posição
em que o paciente esta sendo atendido pelo
profissional.
Manter o paciente na posição de trabalho;
Posicionar corretamente o filme;
Incidir o raio X perpendicularmente ao filme;
Técnica da posição supina para tomada radiográfica
Posição do dente
Posição do filme
Posição do Raio X
Técnica da posição supina para tomada radiográfica
Como obter boas radiografias
Enquadrar corretamente a área desejada:
O dente em tratamento precisa estar centralizado no
filme.
Posicionar corretamente o filme:
Anteriores - vertical e posteriores - horizontal;
Evitar dobras;
Caso o filme machuque o assoalho da boca ou o palato
do paciente, indica-se dobrar o filme.
Como obter boas radiografias
Acertar o ângulo vertical:
Para evitar alongamento e encurtamento.
Acertar o ângulo horizontal
Posicionar corretamente o feixe central:
Feixe central na altura do ápice do dente.
Como obter boas radiografias
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9 radiologia em endodontia pdf

  • 2. A Endodontia é a especialidade da odontologia que mais faz o uso de radiografias; Mesmo com os avanços tecnológicos, como a radiografia digital, tomografia e localizadores foraminais, a radiografia convencional ainda ocupa um lugar de destaque e é imprescindível na prática endodôntica
  • 3. Radiografia em Endodontia Diagnóstico; Planejamento do tratamento; Tratamento Endodôntico: Reconhecimento da anatomia dental; Odontometria; Instrumentação; Prova do cone; Obturação; Proservação
  • 4. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia Oferece imagem bidimensional de um objeto tridimensional. É importante buscar informações da terceira dimensão, isto é, a vestibulolingual. Muitos dentes apresentam duas raízes e/ou canais radiculares posicionados para vestibular e lingual. Numa imagem radiográfica frontal eles podem estar sobrepostos e não serem visíveis na radiografia.
  • 5. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia Existem alguns fatores inerentes à imagem radiográfica, que permitem suspeitar destes canais e/ou raízes. Tais fatores estão relacionados à imagem radiolúcida representativa da cavidade pulpar e são os seguintes:
  • 6. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia a) Centralização da imagem b) Proporção entre a imagem do canal e o diâmetro mésiodistal da raiz c) Estreitamento uniforme e progressivo da imagem do canal radicular; d) Visibilidade da imagem do canal em toda a extensão da raiz; d 1) Presença de linhas radiolúcidas, dispostas longitudinal e lateralmente a raiz d 2) Imagem de dois ápices;
  • 7. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia Quando se observa um dente com apenas um canal radicular, a imagem radiolúcida deste, tanto no aspecto mésiodistal quanto no vestíbulolingual, apresenta-se centralizada, guarda uma proporção em relação ao diâmetro mésiodistal da raiz, vai-se estreitando uniformemente em direção ao ápice e é visível em toda a sua extensão. Além disso a imagem é apenas um ápice.
  • 8. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia
  • 9. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia Quando a bifurcação do canal acontece no sentido vestibulolingual, originando um canal vestibular e um lingual, os fatores serão alterados. Assim, deve-se observar:
  • 10. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia a) Centralização da imagem radiolúcida O dente portador de apenas um canal exibe a imagem deste na radiografia, bem centralizada na imagem da raiz. Ao ocorrer a bifurcação, a imagem, na radiografia, mostra os canais descentralizados, dando-se a impressão de que se trata de um mesial e outro distal, ou simplesmente um único canal, deslocado para o lado mesial ou distal da raiz. No ponto onde ocorre este deslocamento é onde inicia a bifurcação.
  • 11. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia a) Centralização da imagem radiolúcida
  • 12. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia b) Proporção entre a imagem do canal e o diâmetro mesiodistal da raiz O dente portador de apenas um canal a imagem radiolúcida do mesmo guarda uma proporção com o diâmetro mésiodistal da raiz, em toda a sua extensão, até atingir o ápice. Todavia, quando ocorre a bifurcação, percebe-se que no terço cervical esta proporção é respeitada, porém, a partir do terço médio ou apical, ela já não existe. É neste local que inicia-se a bifurcação.
  • 13. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia b) Proporção entre a imagem do canal e o diâmetro mesiodistal da raiz
  • 14. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia c) Estreitamento uniforme e progressivo da imagem do canal O dente portador de apenas um canal exibe uma imagem radiolúcida que vai se estreitando uniforme e progressivamente em direção ao ápice. Quando ocorre uma bifurcação neste nível, o canal sofre um estreitamento marcante, que é bem visível na radiografia. Exatamente onde a imagem do canal mostra este estreitamento abrupto é o ponto que esta ocorrendo a bifurcação.
  • 15. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia c) Estreitamento uniforme e progressivo da imagem do canal
  • 16. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia d) Visibilidade da imagem em toda a extensão da raiz O dente portador de apenas um canal exibe a sua imagem é nítida em toda a sua extensão da raíz, porém quando ocorre uma bifurcação, principalmente nos dentes portadores de canais naturalmente mais atrésicos, como é o caso dos incisivos inferiores, ele deixa de ser visualizado na radiografia. Nesta extensão em que ele não é mais visível, está a bifurcação.
  • 17. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia d) Visibilidade da imagem em toda a extensão da raiz
  • 18. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia Alguns dentes podem, por exemplo, apresentar a imagem nítida do canal radicular, até o terço médio da raiz, tornando-se invisível até perto do ápice e dando a impressão de que ele encontra-se calcificado.
  • 19. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia
  • 20. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia Quando se faz uma radiografia ortorradial de um dente sem achatamento de raiz e sem bifurcação de canal, tem se a imagem do contorno mesial e distal da raiz e a imagem do canal.
  • 21. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia
  • 22. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia O achatamento da raiz em um dos dois lados pode determinar o achatamento odo canal, ou mesmo, a sua bifurcação. Neste caso, em uma radiografia ortorradial, além da imagem do contorno da raiz e do canal, aparece uma linha radiolúcida longitudinal no lado em que esta ocorrendo o achatamento
  • 23. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia
  • 24. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia Em caso de duplo achatamento, nos lados mesiais e distais da raiz, provavelmente haverá a bifurcação do canal e, neste caso, a linha radiolúcida é visível em ambos os lados.
  • 25. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia
  • 26. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia Presença de dois ápices: eles podem estar sobrepostos e não serem visíveis, ou serem confundidos com dentes portadores de três ápices. Analisar bem o contorno do maciço radicular, para melhor interpretar a imagem.
  • 27. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia
  • 28. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia
  • 29. Reconhecimento da anatomia Endodôntica por meio da radiografia
  • 30. Técnicas radiográficas de interesse a endodontia A variação do ângulo horizontal tem a finalidade de dissociar as imagens, permitindo observar objetos que se apresentam sobrepostos na incidência ortorradial.
  • 31. Variação do ângulo horizontal Ortorradial Mésiorradial Distorradial
  • 32. Técnica de Clark Imprescindível quando há a necessidade de evitar a sobreposição de objetos e quando se deseja identificar objetos colocados para o lado vestibular ou lingual. Consiste em uma pequena variação no ângulo horizontal
  • 33. Técnica de Clark O objeto que esta para o lado lingual se apresentará sempre do lado que foi feita a incidência dos raios X. Num dente que tem dois canais sobrepostos, se a incidência for mesiorradial, o canal lingual estará no lado mesial, enquanto que o vestibular aparecerá no lado distal.
  • 35. Técnica de Clark Dependendo do dente a ser analisado, a escolha da direção de incidência é importante para a melhor interpretação. No caso do pré-molar superior, se for feita uma incidência distorradial, além de não conseguir uma boa dissociação, corre-se o risco de uma das raízes (vestibular) se sobrepor à raiz do canino, dificultando sua visualização. Assim, a melhor incidência é a mésiorradial.
  • 36. Técnica de Clark Orto Mésio Disto
  • 37. Técnica de Clark No molar superior, pela disposição das raízes, a ortorradial é a mais indicada. Quando houver o quarto canal, para melhor visualiza-lo, é a incidência distorradial; Para visualizar o canal distovestibular, indicamos a incidência mésiovestibular.
  • 40. Técnica de Clark Para o molar inferior, que geralmente tem duas raízes e três canais, a variação do ângulo horizontal é imprescindível. Com a incidência distorradial, a imagem nos permitirá uma melhor interpretação.
  • 41. Técnica de Clark Orto Mésio Disto
  • 42. Técnica de Clark Quando o molar inferior apresenta duas raízes distais, o melhor ângulo de incidência é o mésiorradial.
  • 43. Técnica de Clark Orto Mésio Disto
  • 45. Técnica de Clark Além da identificação de raízes e canais, permite localizar algumas iatrogenias como uma perfuração que esteja no lado vestibular ou lingual.
  • 46. Técnica de Clark Ortorradial Qual a real localização do instrumento??
  • 47. Técnica de Clark Modificando o ângulo de incidência dos raios X, seja para o lado mesial ou para o distal, se o instrumento estiver desviado do canal, ele será visualizado na imagem do canal também desviado do canal. Se estiver correto, ele permanecerá sempre no interior do canal, independentemente da incidência realizada. Se na radiografia mesial o instrumento se posicionar para mesial, em relação ao canal, significa que esta desviado para lingual.
  • 48. Técnica de Clark Disto Mésio Onde está o instrumento?? Na radiografia distorradial, o instrumento esta desviado para mesial, em relação ao canal, logo ele esta saindo para vestibular. Já na mésio, o instrumento apresenta-se para distal e, portanto, saindo para vestibular.
  • 49. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert A técnica de Clark, apesar de permitir localizar a presença de perfurações, curvaturas e reabsorções radiculares, localizadas para vestibular ou lingual, não permite localiza-las quando há combinações de faces, como por exemplo mesial com vestibular, mesial com lingual, distal com vestibular e distal com lingual, o que é muito comum na endodontia.
  • 50. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Se considerarmos, por exemplo, uma curvatura radicular que aparentemente esteja para o lado distal, a real posição poderá ser tanto distovestibular quanto distolingual.
  • 51. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Indicação: Localização de curvaturas radiculares; Localizar perfurações; Localizar degraus; Instrumentos fraturados; Reabsorções radiculares;
  • 52. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Técnica: Tirar três radiografias: Ortorradial, distorradial e mesiorradial.
  • 53. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Circulo maior - contorno da raiz Círculo menor - contorno do canal Linha vertical e horizontal: divide em 4 quadrantes (face mesial, distal, vestibular e lingual)
  • 54. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Ortorradial: Curvatura para distal Distovestibular ou Distopalatina??
  • 55. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Incidência distorradial: Curvatura + acentuada para distal Real posição: Distal ou Distopalatina??
  • 56. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Incidência mésiorradial: canal esta reto Real posição: Distopalatina
  • 57. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Incidência ortorradial: pino esta para mesial Real posição: Mesial, Mésiovestibular ou mésiopalatina?? Qual a real posição do pino?
  • 58. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Incidência mesiorradial: pino esta desviando do canal Real posição: mesial ou Distopalatina?? Qual a real posição do pino?
  • 59. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Incidência distorradial: pino esta central Real posição: Distopalatina Qual a real posição do pino?
  • 60. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Incidência ortorradial: reabsorção está no lado mesial Real posição: Mésiovestibular ou mésiopalatina?? Qual a real posição da reabsorção?
  • 61. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Incidência distorradial: reabsorção continua na mesial Real posição: Mesial ou Mésiovestibular Qual a real posição da reabsorção?
  • 62. Técnica de rastreamento radiográfico tri- angular de Bramante e Berbert Incidência mésiorradial: reabsorção sobreposta ao canal Real posição: Mésiovestibular pois se fosse mesial ela estaria fora do canal. Qual a real posição da reabsorção?
  • 63. Técnica de Heckel Almeida Também chamada de dicotomografia, consiste em obter, em uma mesma película, duas imagens radiográficas com ângulo horizontal e vertical diferentes. Um filme radiográfico periapical é dobrado ao meio, no sentido do seu maior comprimento, fazendo com que a película de chumbo se localize internamente, sendo mantida assim por uma fita adesiva.
  • 64. Técnica de Heckel Almeida Leva-se o filme à boca do paciente, utilizando um dos lados da película e fazendo-se uma tomada mésiorradial.
  • 65. Técnica de Heckel Almeida A seguir, a película dobrada é virada, fazendo-se uma nova tomara radiográfica, agora com incidência distorradial.
  • 66. Técnica de Heckel Almeida Ao desdobrar a película e processá-la, têm se as duas imagens.
  • 67. Técnica de Heckel Almeida Cuidados: A dobra da película deve ser bem apertada, de moda a ficar apenas 01 linha entre as duas imagens e não uma área; Devido ao novo tamanho, prestar atenção a posição e correto enquadramento; Na tomada mésiorradial, o filme deve ficar deslocado levemente para a distal. Já, na incidência distorradial, o filme deve ficar levemente para a mesial;
  • 68. Técnica de Le Master Variação do ângulo vertical Muito útil por evitar a sobreposição do arco zigomático com os ápices dos molares superiores.
  • 69. Técnica de Le Master Para evitar esta sobreposição, deve-se diminuir o ângulo vertical dos raios X, o que pode distorcer a imagem. A técnica de Le Master permite, ao diminuir o ângulo vertical, reposicionar o filme, ficando o mesmo paralelo ao longo eixo do dente. Isto é conseguido colocando o filme, na altura da coroa, com rolete de algodão, ou com a asa do grampo do dique de borracha. Assim, elimina-se a sobreposição.
  • 70. Técnica de Le Master
  • 71. Técnica de Le Master
  • 72. Visualização de ápices radiculares Variação do ângulo vertical Alguns dentes que possuem raízes longas e ápices afilados, como os caninos e premolares superiores, podem não aparecer bem nas radiografias convencionais, dificultando a odontometria, prova do cone e obturação. Ao aumentar o ângulo vertical, ocorre propositalmente o encurtamento da raiz, tornando mais visíveis os ápices destes dentes.
  • 73. Fraturas radiculares transversais Variação do ângulo vertical Mais utilizada em pacientes que sofreram trauma Para melhor visualizá-la, há a necessidade da variação do ângulo vertical, procurando aquele que melhor mostre a linha de fratura. A variação do ângulo vertical deve ser feita por tentativas, uma vez que não é possível saber previamente qual é o plano de fratura.
  • 75. Presença de pinos nos canais Variação do ângulo vertical Em dentes portadores de coroa e pino, dependendo do ângulo de incidência vertical, não é possível visualizar o pino.
  • 76. Radiografia de molar inferior com grampo Variação do ângulo vertical Pode ocorrer sobreposição da asa do grampo com o ápice do dente. Para evitar esta ocorrência, deve-se buscar um ângulo vertical, na qual a projeção dos raios X seja paralela ao plano em que estão as asas vestibular e lingual do grampo.
  • 77. Radiografia de molar inferior com grampo Variação do ângulo vertical
  • 78. Indicação do ângulo de incidência horizontal utilizado Caso a radiografia tenha sido tirada por outro profissional, ou não lembramos o ângulo de incidência, os seguintes fatores poderão ser utilizados: Asa do grampo do dique de borracha; Pontas das cúspides; Sobreposição das raízes do molar superior; Sobreposição dos pontos de contato; Nitidez das imagens.
  • 79. Asa do grampo do dique de borracha Quando o grampo é colocado no dente e este é radiografado, a incidência vertical faz com que a asa palatina ou lingual se projete mais próxima ao ápice, enquanto que a vestibular é projetada mais próxima da coroa. Sabendo-se pelo princípio de Clark (palatino mesmo lado de incidência horizontal) e que a asa palatina esta mais perto do ápice, basta apenas verificar para qual lado se deslocou esta asa para saber a incidência utilizada.
  • 80. Asa do grampo do dique de borracha
  • 81. Asa do grampo do dique de borracha Orto Mésio Disto
  • 82. Pontas de Cúspides A cúspide palatina é a mais curta, ou seja, a mais próxima ao ápice, consequentemente, a vestibular esta mais afastada ao ápice. Assim, basta verificar para qual lado se deslocou a cúspide palatina, para saber qual foi o ângulo de incidência horizontal utilizado.
  • 85. Sobreposição das raízes do molar superior Na tomada orto radial, as três raízes (mésiovestibular, distovestibular e palatina) estão separadas. Ao fazer uma incidência mésiorradial, a raiz mésiovestibular estará sobreposta à palatina. Ao fazer uma incidência distorradial, a raiz distovestibular estará sobreposta à palatina.
  • 86. Sobreposição das raízes do molar superior
  • 87. Sobreposição das raízes do molar superior Disto Orto Mésio
  • 88. Sobreposição dos pontos de contato Na tomada ortorradial, os pontos de contato estarão nítidos, sem sobreposição. Ao fazer uma incidência mésiorradial, os pontos de contatos da coroa que estão para mesial, estarão nítidos, sem sobreposição. Já os que estão para o lado distal, estarão com sobreposição. Já na incidência distorradial, os pontos de contatos da coroa que estão para distal, estarão nítidos e sem sobreposição. Já os que estão para o lado mesial, estarão com sobreposição.
  • 89. Sobreposição dos pontos de contato Disto Mésio Orto
  • 90. Sobreposição dos pontos de contato Orto Mésio Disto
  • 91. Nitidez das imagens Analisando a nitidez do contorno na raiz, do espaço periodontal e do trabeculado ósseo, é possível saber qual o ângulo de incidência horizontal. Quando a radiografia for obtida com incidência mésiorradial, nos dentes que estão no lado mesial, é possível visualizar bem todo o contorno radicular, o espaço do ligamento periodontal e o trabeculado ósseo. Já os que estão para o lado distal, apresentam raiz deformada, sem definição do espaço do ligamento periodontal e trabeculado ósseo distorcido.
  • 94. Uso de contraste na Endodontia Fundamental para o diagnóstico endodôntico. Destacam-se os meios sólidos, líquidos e pastosos.
  • 95. Contraste sólido Usamos cone de guta-percha acessória para rastrear fístulas e detectar bolsas periodontais. Cone é introduzido lentamente na fístula ou bolsa periodontal, até encontrar uma pequena resistência, quando então se efetua uma radiografia, que mostrará a origem da fístula ou profundidade da bolsa.
  • 96. Contraste pastoso Representado pelo iodofórmio. Pode ser utilizado sozinho ou em forma de pasta com veículo viscoso. Auxilia no diagnóstico de perfurações, reabsorções internas e externas. A pasta é levada ao canal com lima, com o intuito de preenche-lo completamente. Realizar uma pressão com bolinha de algodão para melhor preenchimento. A radiografia ira mostrar com nitidez as ocorrências da área.
  • 98. Contraste líquido Líquido de grande radiopacidade, como o óleo de papoula. Planejamento para cirurgia parendodôntica.
  • 99. Radiografia com posicionadores Padronizar as radiografias inicial e final.
  • 100. Técnica da posição supina para tomada radiográfica Consiste em tomar a radiografia na mesma posição em que o paciente esta sendo atendido pelo profissional. Manter o paciente na posição de trabalho; Posicionar corretamente o filme; Incidir o raio X perpendicularmente ao filme;
  • 101. Técnica da posição supina para tomada radiográfica Posição do dente Posição do filme Posição do Raio X
  • 102. Técnica da posição supina para tomada radiográfica
  • 103. Como obter boas radiografias Enquadrar corretamente a área desejada: O dente em tratamento precisa estar centralizado no filme. Posicionar corretamente o filme: Anteriores - vertical e posteriores - horizontal; Evitar dobras; Caso o filme machuque o assoalho da boca ou o palato do paciente, indica-se dobrar o filme.
  • 104. Como obter boas radiografias Acertar o ângulo vertical: Para evitar alongamento e encurtamento. Acertar o ângulo horizontal Posicionar corretamente o feixe central: Feixe central na altura do ápice do dente.
  • 105. Como obter boas radiografias
  • 106. Como obter boas radiografias Tempo de exposição adequado. Revelar, fixar, lavar e armazenar corretamente.