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Manifestações Clínicas
 A FESTA é característica principal da TB–pulmonar que
quer dizer:
 Febre,
 Emagrecimento,
 Sudorese nocturna
 Tosse produtiva há mais de 2 semanas que pode ser com
expectoração hemoptóica ou não
 Astenia.
 Dor torácica e Anorexia
Ao exame físico
 À auscultação, pode se encontrar fervores crepitantes, roncos ou sopro
anfórico (numa grande cavidade).
 Com a evolução da doença, podemos encontrar anemia, dispneia…
 Expansibilidade torácica diminuída
 Frémito toraco vocal diminuído e macicez a percussão sobre a área do
derrame.
 Diminuição ou abolição dos murmúrios vesiculares sobre a área do
derrame.
2-DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
 A-Exame directo (baciloscopia): O exame directo da expectoração
(baciloscopia) é o meio de diagnóstico mais usado nos casos de TB
pulmonar. A sua técnica é simples, rápida e barata. Pode ser também
utilizado no diagnóstico da TB extrapulmonar(em qualquer líquido
corporal ou material de biópsia) embora a rentabilidade seja baixa.
Contudo, o exame directo do aspirado ganglionar (punção aspirativa
com agulha fina ) dos gânglios periféricos tem uma alta
rentabilidade. O exame directo usando a coloração de Zielh- Neelsen
é o meio de diagnóstico utilizado em todo o país e a sua realização é
obrigatória para o diagnóstico da tuberculose pulmonar nos adultos
mesmo se o doente não conseguir expectorar (entrega a saliva). A
coloração com auramina (microscópio de fluorescência) tem uma
rentabilidade maior, mas só se justifica nos locais em que são feitas
pelo menos 50 amostras por dia.
 A sensibilidade do exame directo da expectoração é apenas de 50-
60% pois é necessário que hajam 10 mil bacilos/ml de expectoração
para que o resultado seja positivo.
Como pedir a baciloscopia
 Todos os doentes com queixas de tosse há mais de 2-3 semanas, devem fazer
baciloscopia de expectoração –2 amostras - da seguinte forma:
 1ª amostra (imediata)– no momento do 1º contacto (consulta ou triagem ) –
doente encaminhado ao laboratório para entrega da 1ª amostra e do
escarrador para levar para casa.
 2ª amostra (matinal)- produto colhido no dia seguinte demanhã ao acordar
em casa e entregue nessa manhã ao laboratório.
 Ambas amostras são requisitadas no mesmo formulário do PNCT . Os
resultados são entregues no mesmo dia ou o mais tardar 24 horas depois. Em
caso de urgência os resultados podem ser entregues 2 a 3 horas depois de
entrarem no laboratório. Todos os laboratórios recebem os produtos para
análise de BK todos os dias em que funcionam.
 O tempo entre a colheita da expectoração e o processamento da amostra não
deve ultrapassar 7 dias e o produto deve ser guardado num local fresco e sem
exposição ao sol. Se houver necessidade de enviar a amostra para o
laboratório, e esse processo levar mais de 1 semana, deve ser feita a fixação
do esfregaço na lâmina, e esta enviada então com segurança para o
laboratório para coloração e observação.
Cultura
Tratamento
 O tratamento da tuberculose, deve ser iniciado o mais precoce possível
após o seu diagnóstico
 Objectivos do Tratamento da Tuberculose
 Curar o paciente com TB, evitando a morte e transmissão da doença
 Prevenir as recaídas ou doença recorrente
 Prevenir o surgimento de resistência
 Para iniciar o tratamento da tuberculose, primeiro devemos ter em conta a
classificação (caso novo, recaída, falência, etc).
Os medicamentos usados são, preferencialmente em Doses Fixas
Combinadas (DFC).
Assim, conforme os medicamentos, existem 4 tipos de DFC disponíveis
 2 DFC – Isoniazida e Rifampicina (HR)
 3 DFC pediátrico – Isoniazida, Rifampicina e Pirazinamida (HRZ)
 3 DFC pediatrico-Isoniazida, Rifampicina e Etambutol (HRE)
 4 DFC – Isoniazida, Rifampicina, Etambutol e Pirazinamida (HREZ)
 O tratamento da TB é feito em duas fases:
 A fase intensiva dura pelo menos 2 meses: adultos (4DFC)e crianças
(3DFC).
 A fase de manutenção dura pelo menos 4 meses. Adultos e crianças
usam (2DFC)
Controlo do Tratamento
O controlo do tratamento é efectuado através do seguinte:
 Avaliação da baciloscopia
 Avaliação dos sinais e sintomas
 Medição do peso e reajuste da dosagem em função do peso actual
 Avaliação da adesão ao tratamento
 Avaliação dos efeitos secundários
Cont:
o No 2º 5º meses de tratamento nos casos novos
o No 3º, 5º e 7º meses de tratamento nos casos em retratamento.
o Por critérios clínicos- melhoria do estado geral, sobretudo o aumento do
peso em casos tuberculose pulmonar com BK inicial negativo e TBE
Complicações
 Disseminação a outros órgãos: (TB meníngea, vertebral,
pericárdica, renal, miliar, etc)
 Complicações parenquimatosas: cavitação, atelectasia,
“destruição do pulmão”, entre outras
 Complicações nas vias aéreas: estenoses, bronquiectasias,
entre outras
 Complicações pleurais: derrame, fibrose, empiema,
pneumotórax, entre outras.
 Morte
Medidas preventivas
 A informação, educação e comunicação com as comunidades
e os pacientes deve ser encarada como a primeira medida de
controlo e prevenção da TB. Outras medidas são:
 Diagnóstico e tratamento precoce e adequado dos casos
 Tratamento preventivo com isoniazida
 Controlo da infecção ao nível das unidades sanitárias
 Todo o paciente com tosse tem prioridade no atendimento nas
consultas
 Todo paciente com tosse há mais de 2 semanas deve ser
rastreado para TBP.
 Ensinar o paciente a cobrir a boca ao tossir (etiqueta da tosse)
 Pacientes internados devem estar em locais arejados e
separados de outros doentes.

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  • 12.
  • 13. Manifestações Clínicas  A FESTA é característica principal da TB–pulmonar que quer dizer:  Febre,  Emagrecimento,  Sudorese nocturna  Tosse produtiva há mais de 2 semanas que pode ser com expectoração hemoptóica ou não  Astenia.  Dor torácica e Anorexia
  • 14. Ao exame físico  À auscultação, pode se encontrar fervores crepitantes, roncos ou sopro anfórico (numa grande cavidade).  Com a evolução da doença, podemos encontrar anemia, dispneia…  Expansibilidade torácica diminuída  Frémito toraco vocal diminuído e macicez a percussão sobre a área do derrame.  Diminuição ou abolição dos murmúrios vesiculares sobre a área do derrame.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. 2-DIAGNÓSTICO LABORATORIAL  A-Exame directo (baciloscopia): O exame directo da expectoração (baciloscopia) é o meio de diagnóstico mais usado nos casos de TB pulmonar. A sua técnica é simples, rápida e barata. Pode ser também utilizado no diagnóstico da TB extrapulmonar(em qualquer líquido corporal ou material de biópsia) embora a rentabilidade seja baixa. Contudo, o exame directo do aspirado ganglionar (punção aspirativa com agulha fina ) dos gânglios periféricos tem uma alta rentabilidade. O exame directo usando a coloração de Zielh- Neelsen é o meio de diagnóstico utilizado em todo o país e a sua realização é obrigatória para o diagnóstico da tuberculose pulmonar nos adultos mesmo se o doente não conseguir expectorar (entrega a saliva). A coloração com auramina (microscópio de fluorescência) tem uma rentabilidade maior, mas só se justifica nos locais em que são feitas pelo menos 50 amostras por dia.  A sensibilidade do exame directo da expectoração é apenas de 50- 60% pois é necessário que hajam 10 mil bacilos/ml de expectoração para que o resultado seja positivo.
  • 21. Como pedir a baciloscopia  Todos os doentes com queixas de tosse há mais de 2-3 semanas, devem fazer baciloscopia de expectoração –2 amostras - da seguinte forma:  1ª amostra (imediata)– no momento do 1º contacto (consulta ou triagem ) – doente encaminhado ao laboratório para entrega da 1ª amostra e do escarrador para levar para casa.  2ª amostra (matinal)- produto colhido no dia seguinte demanhã ao acordar em casa e entregue nessa manhã ao laboratório.  Ambas amostras são requisitadas no mesmo formulário do PNCT . Os resultados são entregues no mesmo dia ou o mais tardar 24 horas depois. Em caso de urgência os resultados podem ser entregues 2 a 3 horas depois de entrarem no laboratório. Todos os laboratórios recebem os produtos para análise de BK todos os dias em que funcionam.  O tempo entre a colheita da expectoração e o processamento da amostra não deve ultrapassar 7 dias e o produto deve ser guardado num local fresco e sem exposição ao sol. Se houver necessidade de enviar a amostra para o laboratório, e esse processo levar mais de 1 semana, deve ser feita a fixação do esfregaço na lâmina, e esta enviada então com segurança para o laboratório para coloração e observação.
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  • 32. Tratamento  O tratamento da tuberculose, deve ser iniciado o mais precoce possível após o seu diagnóstico  Objectivos do Tratamento da Tuberculose  Curar o paciente com TB, evitando a morte e transmissão da doença  Prevenir as recaídas ou doença recorrente  Prevenir o surgimento de resistência  Para iniciar o tratamento da tuberculose, primeiro devemos ter em conta a classificação (caso novo, recaída, falência, etc). Os medicamentos usados são, preferencialmente em Doses Fixas Combinadas (DFC).
  • 33.
  • 34. Assim, conforme os medicamentos, existem 4 tipos de DFC disponíveis  2 DFC – Isoniazida e Rifampicina (HR)  3 DFC pediátrico – Isoniazida, Rifampicina e Pirazinamida (HRZ)  3 DFC pediatrico-Isoniazida, Rifampicina e Etambutol (HRE)  4 DFC – Isoniazida, Rifampicina, Etambutol e Pirazinamida (HREZ)  O tratamento da TB é feito em duas fases:  A fase intensiva dura pelo menos 2 meses: adultos (4DFC)e crianças (3DFC).  A fase de manutenção dura pelo menos 4 meses. Adultos e crianças usam (2DFC)
  • 35.
  • 36.
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  • 38.
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  • 43. Controlo do Tratamento O controlo do tratamento é efectuado através do seguinte:  Avaliação da baciloscopia  Avaliação dos sinais e sintomas  Medição do peso e reajuste da dosagem em função do peso actual  Avaliação da adesão ao tratamento  Avaliação dos efeitos secundários
  • 44. Cont: o No 2º 5º meses de tratamento nos casos novos o No 3º, 5º e 7º meses de tratamento nos casos em retratamento. o Por critérios clínicos- melhoria do estado geral, sobretudo o aumento do peso em casos tuberculose pulmonar com BK inicial negativo e TBE
  • 45. Complicações  Disseminação a outros órgãos: (TB meníngea, vertebral, pericárdica, renal, miliar, etc)  Complicações parenquimatosas: cavitação, atelectasia, “destruição do pulmão”, entre outras  Complicações nas vias aéreas: estenoses, bronquiectasias, entre outras  Complicações pleurais: derrame, fibrose, empiema, pneumotórax, entre outras.  Morte
  • 46. Medidas preventivas  A informação, educação e comunicação com as comunidades e os pacientes deve ser encarada como a primeira medida de controlo e prevenção da TB. Outras medidas são:  Diagnóstico e tratamento precoce e adequado dos casos  Tratamento preventivo com isoniazida  Controlo da infecção ao nível das unidades sanitárias  Todo o paciente com tosse tem prioridade no atendimento nas consultas  Todo paciente com tosse há mais de 2 semanas deve ser rastreado para TBP.  Ensinar o paciente a cobrir a boca ao tossir (etiqueta da tosse)  Pacientes internados devem estar em locais arejados e separados de outros doentes.