1) O documento discute os desafios para gestão industrial e logística inteligente no contexto da globalização do comércio e cadeias de suprimentos globais.
2) Apresenta como a deslocalização e o investimento estrangeiro direto levaram à dispersão geográfica da produção através do trade de tarefas.
3) Discutem-se os limites do modelo de cadeia de suprimentos global devido à variância e à falta de coordenação entre os agentes.
Desafios da gestão industrial e logística inteligente
1. Operational Analytics
Forum 2015
Os Desafios para uma Gestão Industrial
e Logística Inteligente:
O Papel da Análise e do Conhecimento.
Eurico Brilhante Dias, PhD
ISCTE Business School
2. Tópicos
1. A Liberalização do Comércio e do Investimento
2. Trade of Tasks e não Trade of Goods and Services
• Outsourcing & Offshoring: A Nova Geografica
Económica
3. Global Supply Chain (os agentes e o transporte) e os
Limites do Modelo: A Energia (o Oil & Gas)
4. A Variância: o Maior Inimigo das Operações
• A fiabilidade da informação
• O Erro e o Stock de Informação
• O Planeamento e a Programação da Global Supply
Chain: a Coordenação Multi-Agente.
3. The Economist, 14th Nov. 2009
Countries 1960 1970 1980 1990 2000 2010
China 92,01$ 111,82$ 193,02$ 314,43$ 949,18$ 4.428,46$
Portugal 883,59$ 3.319,92$ 7.839,46$ 11.443,02$ 21.504,81$
Euro area 2.213,40$ 9.698,61$ 18.667,29$ 19.835,30$ 36.618,19$
GDP per capita, World
Bank
A special
report on
state
capitalism
The visible
hand
The Economist,
21st Jan. 2012
A Liberalização do Comércio e do Investimento
5. Do GATT à WTO: As Novas Perspectivas e os Acordos Bilateriais (ex. TTIT)
O GATT foi fundado em 1947: depois da II WW. Tem como missão promover o Comércio
Internacional. O objectivo, em 1947, era a promoção do comércio como método
indutivo de criação/geração de maior produtividade, de valor e de melhores salários.
A WTO (World Trade Organization) fundada em 1994, depois da
conclusão da Ronda do Uruguai. Na Conferência de Marrakech emergiu
um novo cenário. Menos barreiras tarifárias, liberalização do comércio
e integração de novos países e regiões no comércio internacional.
Alguns exemplos: Brasil (1996); China (2000); Federação Russa
(2012).Uma organização multilateral onde barreiras tarifárias e não-
tarifárias são discutidas (e acordadas).
Geneve, Switzerland – 1947;
Annecy, France – 1949;
Torquay, UK – 1952;
Geneve, Switzerland – 1956;
Geneve, Switzerland – 1960-62 – Dillon Round;
Geneve, Switzerland – 19464-67– Kennedy Round;
Tokyo, Japan – 1973-79 – Tokyo Round;
Uruguay – 1986-94 – Uruguay Round;
Conferências GATT
Raposo de Medeiros; Economia Internacional, 2007, pp. 169
Ronda de Doha
A Liberalização do Comércio e do Investimento
6. World Exports of Merchandise, 1950-2003
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
5,5
6
6,5
7
1950
1953
1956
1959
1962
1965
1968
1971
1974
1977
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998
2001
Value(Trillionsof$US)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
ShareofWorldGDP(%)
Value
Share
Rodrigue, Transport & Geography, 2008
Crescimento continuado. Interrompido em 2009. Mas onde
aproximadamente 1/3 são produtos intermádios (Krugman,
Obstefeld, 2012)
WTO, 1994
A Liberalização do Comércio e do Investimento
7. AT Kearney – Offshore Location
Attractiveness
High Quality
Low Quality
Skills dos
Recursos
Humanos
e Ambiente de
Negócios
Custos
LowHigh
Australia
Turkey Vietnam
Thailand Philippines
India
Czech Rep.
Singapore
Malaysia
ChinaBrazil
Canada
Ireland
Offshoring
WTO Film
Trade Tasks
8. 100
-20
-10
-10
-5
-5
10
5
5
70
USA & European Costs
Labour saving
Capital saving(Depreciation)
Materials saving
Increasedscale
Incentives
Additional logistics costs
Additional managment costs
Duties
LandedCosts
Costs Advantages of Offshore Sourcing
and Manufacturing – Lasserre, GSM, 2012
Location
50
20
30
Global Value Chain – Offsetting Costs
9. Evergreen Round-the-World Route, Westbound
Tokyo
Osaka
Pusan
Hakata
Kaohsiung
Hong Kong
Laem Chabang
Columbo
Le Havre
Zeebrugge
Rotterdam
HamburgThamesport
New York
Norfolk
Charleston
Colon
Los Angeles
Rodrigue, Transport & Geography, 2008
Evergreen – e outros armadores como a COSCO, a China Shipping, MSC ou a Maersk –
operam porta-contentores ligando o Far East,a Europa e os Estados Unidos.
Exemplo
Europe
Global Value Chain – a Eficiência nas Fronteiras
11. Ideia do produto
gerado e
desenvolvido
em Singapura
Design
desenvolvido
em Singapura
Conceito
aprovado
em
Houston
(USA) Engenharia de
desenvolvime
nto em Taiwan
(Formosa)
Assemblagem Final na Austrália,
China,
Índia e Singapura
HP ProLiant
ML150 server
Location - HP
Made in the Globe
Global Value Chain – a Eficiência nas Fronteiras
13. Linkage
How?
What is the role of a particular operation in the global
network and how does it link with other operations and
which degree of autonomy?
Access to
Low cost production
Access to skills
and knowledge
Proximity to
market
Site
Competence
• Global hub
• Supply global markets
• Product development
• Multi products improvement
• Process development`
• Process improvement
• Procurement and local
logistics
• Maintain process
• Production only
Different Roles for International Factories
( Source : Ferdows)
High
Low
Source: Ferdows
Location
Global Value Chain – a Eficiência nas Fronteiras
14. Global Value Chain – a Eficiência nas Fronteiras
Tempo
VolumedeProveitos
I II III IV
A procura nos mercados...
15. Global Value Chain – a Eficiência nas Fronteiras
Incertezano
abastecimento Incerteza na procura
Baixa
(Produtos funcionais)
Elevada
(Produtos inovadores)
Baixa
(Processos estáveis)
Elevada
(Processos em
desenvolvimento)
Cadeia de
abastecimento
eficiente
Cadeia de
abastecimento ágil
Cadeia de
abastecimento
de resposta rápida
Cadeia de
abastecimento
de gestão de risco
(Source: Lee, 2002)
A Cadeia de Abastecimento...
16. A amplificação da erro (e da variância):
1. No desfasamento temporal (onde o erro é saber tarde, ou
tomar decisões sem a informação update)
2. Na multiplicação das previsões
3. Na incapacidade de partilhar; e de gerir multi-agente em
territórios diferentes
4. No defeito/defeituoso: erro no processo com custos em
cadeia
5. Na dificuldade de ter plataformas interoperáveis
Exemplo de efeitos + quebras; + stocks; - vendas (rupturas); menos
produtividade; menos eficiência
Global Value Chain – a Eficiência nas Fronteiras