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• Baseadas nas obras propostas
• Podem trazer características do período
mas cada trabalho deve remeter a uma
das obras
Jacques-Louis David, Napoleão cruzando os Alpes, 1801-5. Óleo
sobre tela – 261x221 cm
William Blake, O Ancião dos dias, 1794, água
forte com aquarela, 23,3x16,8 cm. British
Museum, Londres
Francisco Goya, Dois Velhos tomando sopa, 1821-3. Óleo em gesso, tranferido para
tela. 147x132 cm. Museu do Prado, Madrid
Gustave Courbet, A Bural at Ornans (Um enterro em Ornans), 1849-50,
Óleo sobre tela, 315 x 668 cm (Musée d'Orsay).
Fotografia
– Assim como a xilogravura, água
–forte, ponta seca, litografia...
A fotografia é um tipo de
impressão
– Dependente de um processo
mecânico
– Em 1822 Joseph Nicéphore
Niépce (inventor -1765-1833),
conseguiu fazer a primeira
fotografia permanente.
– Não se pode atribuir o invento
da fotografia a apenas uma
pessoa, vários pesquisadores
estavam envolvidos em
processos de registros, e
acabaram aperfeiçoando a
técnica de alguma forma.
Nicéphore Niépce. Vista da sua janela em Le Gras, 1826. Héliogravura,
16,5x18 cm. Coleção Gernsheim, Universidade do Texas
Fotografia
• A fotografia evoluiu rapidamente (lentes aparatos,
negativos de vidros, novos processos químicos, rapidez... )
• Retratos:
– Em 1800 grande número de burgueses já haviam mandado
pintar seus retratos
– Com a fotografia qualquer pessoa podia ser retratada de forma
simples e barata
– O homem comum se torna notável
• Mais do que revoluções nos retratos, a fotografia trouxe
novas possibilidades à pintura, ao jornalismo, as artes em
geral
Fotografia
• Não foram apenas nos retratos...
• Vistas dos campos e cidades, ilustrações para jornais..
• A pintura é deslocada para o nível de uma atividade de
elite.  público restrito  arte como cópia da
natureza deixa de ter função  não se qualifica mais
como bem de consumo normal  tende a desaparecer
•
• Duas formas de pensamento:
– Sustenta-se que a arte é uma atividade espiritual e a
fotografia é apenas um processo mecânico
– Existem diferenças entre as duas funções e essas devem
ser definidas.
• Muybridge foi
o primeiro a
provar que um
cavalo podia
“voar”
• Britânico e
morou nos
EUA em 1850
• Ficou bastante
conhecido
pelos seus
experimentos
com
fotografias
Eadweard Muybridge, Saut d'obstacle, cheval noir (salto de
obstáculo, cavalo preto), 1887. Héliogravura, 25x30 cm. Paris, musée
d'Orsay
Eadweard Muybridge, Saut d'obstacle,
cheval noir (salto de obstáculo, cavalo
preto), 1887. Héliogravura, 25x30 cm. Paris,
musée d'Orsay
Eadweard Muybridge, Sequence of a
buffalo (American bison) galloping.
Publicada em 1887.
Lanterna Magica
• 1640 que Athonasius Kircher criou a “lanterna
mágica”  BOMM no séc XVIII (Etiene gaspar robert
- Fantasmagorie)
•The Persistence of
Vision with Regard to
Moving Objects (Peter
Mark Roget, 1824) -
Surgem vários
instrumentos ópticos
“A persistência da visão relacionada aos objetos em movimento”
Lanterna mágica
´
Zootrópio
Praxinoscópio
Emile Reynaud em
1872 (patenteado em
1877)
Nos E.U.A. apareceu em 1867 e era
vendido como brinquedo
Fotografia
• Imagens estereoscópicas (inicialmente com desenhos e
depois com fotografias)
•Em 1833, Sir Charles
Wheatstone inventou o
“estereoscópio” e
comprovou a capacidade
humana de enxergar,
mais precisamente,
distâncias e volumes
devido à visão binocular
(visão dos dois olhos)
Estereoscópio de Wheatstone, 1833
Exemplo do Estereoscópio de Wheatstone
Fotografia,
Paula Poiet,
2011, Campo
Grande, MS
Fotografia
• Félix Nadar (1820-1910)
• Conseguiu atrair as maiores personalidades francesas
da época para seu estúdio
• Começou como artista e inicialmente usou da
máquina fotográfica para registrar 280 pessoas que
serviram de modelo para uma enorme caricatura
litográfica “O Panteão Nadar”
Félix Nadar, O Panteão Nadar, 1854. Litografia, 81.9 x 114.9 cm
https://www.metmuseum.org/art/collection/search/366762
Fotografia
• A atriz Sarah Bernhardt
(1844-1923) posou várias
vezes para Nadar
• Segundo Janson (1992),
essas fotografias
influenciaram nas poses
“Glamour Photography”
Expressões românticas,
correspondentes as donzelas
melancólicas que povoam muitas das
pinturas do século XIX (JANSON, 1991)
Félix Nadar, Sarah Bernhardt, 1859. George Eastman House, Rochester, Nova York
Edward Steichen, Greta Garbo, 1928 (para revista Vanity Fair). The
Museum of Modern Art, Nova York
Félix Nadar, Sarah Bernhardt, 1859. George Eastman House,
Rochester, Nova York
Honoré Daumier, Nadar elevando
a fotografia à altura da arte, 1862.
Litogravura. George Eastman
House Rochester, Nova York
Timothy
O’Sullivan. Ruínas
antigas no
Canyon de
Chelley, Num
nicho de 15
metros acima do
atual leito do
desfiladeiro (Hoje
Canyon de Chelly,
National
Monument,
Arizona), 1873.
Fotografia com
chapa de
albumina. George
Eastman House,
Rochester, Nova
York
O início do impressionismo
• Foi uma onda iniciada por Edouard Manet (1832-83)
e seus amigos
• Levaram bastante a sério o programa de Courbet
– Criação artística baseada na forma como vemos a natureza
estava errada
– A pretensão da pintura havia se tornado corriqueira e
destituída de significado
– Representação de pessoas e objetos de forma bastante
superficial
O início do impressionismo
• Os pintores pintavam em estúdio, luz manipulada, sombra
delineada para causar sensação de volume e solidez da
forma
• Estudantes das academias eram treinados para basear seus
quadros na interação entre luz e sombra.
• O público e os artistas esqueceram que, ao ar livre, em
geral, não percebemos as coisas partindo do escuro para a
luz  Existem contrastes violentos na luz solar.
– Iluminação mais brusca
– Objetos ao redor também influenciam na cor do objeto
retratado
• Confiança nos olhos, e não em nossa percepção
O início do impressionismo
• Esses ideais foram considerados absurdos na
época
• Manet e seus seguidores perceberam que cada
objeto tem sua cor definida, no entanto todos
eles se influenciam e se combinam.
• Esses conceitos não foram todos elaborados por
uma pessoa e nem de uma só vez.
• Mesmo em suas primeiras telas, onde o conceito
de luz e sombra brusca se destacava, Manet foi
bastante criticado
Édouard Manet, Olimpea, 1856. Óleo sobre tela, 130x190 cm. Musée d’Orsay, Paris
Titian, Venus de Urbino, 1538, óleo sobre tela,
119.20 x 165.50 cm . Galeria degli Uffizi, Florença
Francisco Goya. La Maja Desnuda, 1800. óleo sobre
tela, 97x190 cm, museu de Madrid
Louis David. Madame Récamier. Jean-Auguste Dominique Ingres. A grande odalisca. s/d
91x62 cm. Museu do Louvre, Paris
Édouard Manet, Olimpea, 1856. Óleo sobre tela, 130x190 cm. Musée d’Orsay, Paris
O início do impressionismo
• Com esse tipo de pintura Manet se inscreveu no salão de
arte da época e em 1863 os pintores acadêmicos
recusaram a exibir suas obras no salão oficial.
• Segundo Gombrich (2015) as autoridades artísticas da
época elaboraram o “Salão dos recusados” onde
exibiram as obras de Manet e de outros artistas
recusados no salão oficial
• Essa foi a primeira fase da batalha que duraria quase 30
anos
• No entanto, primeiramente, Manet negou com
veemência que queria ser um revolucionário
O início do impressionismo
• Uma de suas inspirações foi Goya
Édouard Manet, O balcão, 1868-9. Óleo
sobre tela, 169x125 cm. Musée d’Orsay,
Paris
Francisco Goya, Grupo num Balcão, 1805-
12. Óleo sobre tela 194x125,7 cm.
Metropolitan museum of Art, Nova York
Édouard Manet, O balcão, 1868-9. Óleo
sobre tela, 169x125 cm. Musée d’Orsay,
Paris
Francisco Goya, Grupo num Balcão, 1805-
12. Óleo sobre tela 194x125,7 cm.
Metropolitan museum of Art, Nova York
Édouard Manet, O balcão, 1868-9. Óleo
sobre tela, 169x125 cm. Musée d’Orsay,
Paris
Édouard Manet, As corridas em Longchamp, 1865. Litogravura, 36,5x51 cm.
Édouard Manet, As corridas em Longchamp,
1865. Litogravura, 36,5x51 cm.
William Powell Frith, Dia de Derby, 1856-8. Óleo
sobre tela, 101,6x223,5 cm. Tate Gallery, Londres
Édouard Manet, Le déjeuner sur l'herbe (Almoço na Relva). Óleo sobre tela, 1863, 208x264,5 cm.
(Musée d'Orsay, Paris).
Édouard Manet, Le déjeuner sur l'herbe (Almoço na Relva). Óleo sobre tela, 1863, 208x264,5 cm.
(Musée d'Orsay, Paris).
Titian, Venus de Urbino, 1538, óleo sobre tela,
119.20 x 165.50 cm . Galeria degli Uffizi, Florença
Francisco Goya. La Maja Desnuda, 1800. óleo sobre
tela, 97x190 cm, museu de Madrid
Louis David. Madame Récamier. Jean-Auguste Dominique Ingres. A grande odalisca. s/d
91x62 cm. Museu do Louvre, Paris
Édouard Manet, Le déjeuner sur l'herbe (Almoço na Relva). Óleo sobre tela, 1863, 208x264,5 cm.
(Musée d'Orsay, Paris).
Tiziano Vecellio. Concerto Pastoral,
1488/90. Óleo sobre tela,. 105x137
cm. Louvre, Paris, França
Édouard Manet, Le déjeuner sur l'herbe (Almoço na Relva).
Óleo sobre tela, 1863, 208x264,5 cm. (Musée d'Orsay, Paris).
Marcantonio Raimondi. O julgamento
de Paris, 1510/20. Gravura 29.1 x 43.7
cm. Louvre, Paris, França
O início do impressionismo
• Outros pintores acompanhavam Manet e o ajudaram a
desenvolver suas ideias, dentre eles: Claude Monet
(1840-1926).
– Monet insistiu para que os pintores saíssem de seus ateliês
e pintassem somente diante dos seus “motivos”
– Essa ideia exigia uma grande mudança de hábitos.
– E também numa mudança de métodos técnicos e dos
resultados
• As pinceladas tornam-se rápidas
• Não há tempo de misturar as cores com devido
preciosismo dos antigos mestres
• Menos detalhes e mais “efeito” produzido pela obra.
O início do impressionismo
• Manet ganhou certo reconhecimento do
público com esse tipo de pintura
• Mas os artistas mais jovens ainda tinham
dificuldades em expor suas obras no Salão
Oficial:
– Assim, em 1874, no estúdio do fotógrafo Felix
Nadar, esses artistas organizaram uma exposição
com suas obras
– O cartaz exibia a obra de Monet “impressão:
nascer do sol”
Claude Monet, Impressão: Nascer do sol, 1872. Óleo sobre tela, 50x65 cm. Paris, Musée Marmottan Monet
O início do impressionismo
• Um dos críticos achou o título da obra ridículo e
se referiu a todos os artistas que estavam
expondo como os impressionistas.
• O “apelido” pegou.
• Algum tempo depois os próprios artistas
aceitaram esse nome
• Até hoje nos referimos a esses artistas como
impressionistas
• No entanto, esse tipo de arte demorou para ser
aceito
O impressionismo
• Notícia da exposição de 1876 (semanário humorístico):
“A rua le Peletier é uma rua de desastres. Depois do incêndio
da Ópera, está acontecendo agora mais um desastre.
Acaba de ser inaugurada a exposição na Galeria Durand-
Ruel que supostamente contém pinturas. Entrei e meus
olhos horrorizados se depararam com algo terrível. Cinco
ou seis lunáticos, entre eles uma mulher, reuniram-se para
exibir suas obras. Vi pessoas sacudindo-se de riso diante
dessas pinturas, mas meu coração sangrou ao vê-las. Esses
Pretensos artistas intitulam-se revolucionários
‘impressionistas’. Tomam um pedaço de tela, tinta e pincel,
besuntam meia dúzia de manchas sobre ela ao acaso, e
assinam o nome nessa coisa. É uma manifestação
delirante da mesma espécie que leva os internos de
Bedlam a apanharem pedras do caminho imaginando que
são diamantes.”
Édouard Manet, Monet trabalhando em um barco, 1874. Óleo sobre tela, 82,7x105 cm. Neue Pinakothek, Munique
Claude Monet, Estação de St.-Lazare, 1877. Óleo sobre tela, 75,5x104 cm. Musée d’Orsay, Paris
Catedral de Rouen, França
Claude Monet, Catedral de Rouen: O
portal (luz do sol), 1894. Óleo sobre
tela, 99.7 x 65.7 cm. The
Metropolitan Museum of Art
Claude Monet, Catedral de Rouen:
Luz da manhã, 1893. Óleo sobre tela,
Claude Monet, Catedral de Rouen:
Luz do sol, 1893. Óleo sobre tela,
Claude Monet, Lírios d’agua, Exibição permanente no Musée de l'Orangerie in
Paris, óleo sobre tela.
Claude Monet, Lírios d’agua, Exibição permanente no Musée de l'Orangerie in
Paris, óleo sobre tela. Uma das salas de exposição
Claude Monet, Lírios d’agua, Exibição permanente no Musée de l'Orangerie in Paris, óleo sobre tela. Detalhe
Visita virtual: http://www.musee-orangerie.fr/en/article/water-lilies-virtual-visit
Claude Monet, Lírios d’agua, Exibição permanente no Musée de l'Orangerie in Paris, óleo sobre tela. (recorte)
Pierre Auguste Renoir, Baile no Moulin de la Galette, 1876. Óleo sobre tela, 131x175 cm. Musée d’Orsay, Paris
O impressionismo
• A pessoas descobrem que precisam recuar
alguns passos para perceber as telas
impressionistas
• Os “temas adequados a pintura” não existem
mais, qualquer coisa pode ser tema
• Monet e Renoir Tornam-se respeitados
• Nessa luta em ver o mundo com diferentes
olhos, a fotografia e a arte japonesa
O impressionismo
– A arte no Japão desenvolveu-se a partir da arte
chinesa
– No século XVIII, sob influência das estampas
européias, os artistas japoneses passaram a retratar
cenas cotidianas
– Os connoisseurs japoneses não reconhecia o valor
dessas obras
– Com o comércio crescente com a Europa e América,
essas estampas passam a ser usadas como invólucros
de produtos e vendidas em casas de chá.
– A composição dessas estampas influencia bastante na
arte impressionista: Tema retratado em diferentes
planos e espaço pouco delineado
Katsushika Hokusai, Cem vistas do Monte Fuji, 1834/5. Três livros impressos (xilogravura em papel). 22.7 ×
15.8 cm. The Metropolitan Museum of Art
Katsushika Hokusai, O Monte Fuji visto atrás de um
poço, 1835. Xilogravura da série “Cem vistas do
Monte Fuji”, 22,6x15,5 cm.
Katsushika Hokusai, A Grande Onda de kanagawa (A grande onda), 1830-32. Xilogravura da série “Trinta e
seis vistas do Monte Fuji”, 22,6x15,5 cm.
Edgar Degas (1834–1917),
Aula de dança, 1874. Óleo
sobre tela, 83.5 x 77.2 cm. The
Metropolitan Museum of Art
Edgar Degas (1834–1917), Dançarinas numa sala de ensaio com contra baixo, 1882-5. Óleo sobre tela, 39.1 x
89.5 cm. The Metropolitan Museum of Art
O impressionismo
• A escultura também teve grande destaque
nessa época: Auguste Rodin (1840-1917)
– Rodin desprezava o acabamento perfeito
– Preferia deixar algo para a imaginação
– Frequentemente era considerado como um
“rebelde impressionista”
– A influência de Rodin contribuiu muito para a
aceitação do impressionismo.
Auguste Rodin, A mão de Deus, 1898.
Mármore, altura : 92,9 cm. Museu Rodin,
Paris
Auguste Rodin, O escultor Jules Dalou,
1883. Bronze, altura 52,6 cm. Museu
Rodin, Paris
Auguste Rodin, O pensador, 1903.
Bronze, altura 180 cm. Museu Rodin,
Paris
Artistas
pós-impressionistas
e seu legado para as
vanguardas
heroicas
Prof. Me. Paula Poiet Sampedro
Pós-impressionismo
• O que é Impressionismo?
• O que são as vanguardas?
• O termo “pós-impressionismo” que se aplica aos artistas que
no final do século XIX aproveitaram as brechas do
impressionismo para trabalhar em outras direções.
• Trouxe diversas
inovações a arte.
Pós-impressionismo
As mudanças, mais do que na visualidade, eram quanto à
finalidade da arte.
Claude Monet
Regatas em Argenteuil
Tela (48x73 cm)
Musée d’Orsay, Paris
• Principais artistas:
– Paul Cézanne (Deformação geométrica)
– Paul Gauguin (Grandes massas de cores)
– Van Gogh (Pinceladas aparentes, cores alteradas)
– Henri de Toulouse-Lautrec (Poucas cores, retratos
da vida boêmia)
Pós-impressionismo
Principais artistas: Paul Cézanne
(1839-1906)
Paul Cézanne
A Casa do Enforcado em
Auvers, 1873
Tela (55x66 cm)
Paris, Musée d’Orsay, Paris.
Paul Cézanne
Monte Sainte-Victoire visto
de Bellevue, 1885
Tela (73x92cm)
Principais artistas: Paul Cézanne
(1839-1906)
• Início de sua carreira marcado pelo
impressionismo
• Tendência de geometrizar as figuras.
Paul Cézanne
Montanhas na Provença,
1886-90
Óleo sobre tela
(63,5x79,4 cm)
National Gallery, Londres
Paul Cézanne
Madame Cézanne, 1890
Óleo sobre tela (89x70 cm)
Museu de Arte, São Paulo
Influências de Cézanne
• Inspiração para o cubismo
(1907 - 1914)
– Sem ilusão de perspectiva
– Vários pontos de vista são
retratados
– Cubismo cézanneano,
analítico e sintético
Pablo Picasso
Les Demoiselles
d’Avignom, 1907
Tela (244x234 cm)
Museum of Modern Art,
Nova Iorque
Principais artistas: Paul Gauguin
(1848-1903)
• Tinta pura
• Cor bem definida
Paul Gauguin
Jacó e o Anjo, 1888
Tela (73x92 cm)
Galeria Nacional da Escócia, Edimburgo
Principais artistas: Paul Gauguin
(1848-1903)
Paul Gauguin “Te Rerioa” (Divagação), 1897
Óleo sobre tela (95,1x130,2 cm)
Courtauld Institute Galleries, Londres
Paul Gauguin “Jovens Taitianas com Flores
de Manga”, 1899
Tela(94x73 cm); Metropolitan Museum of
Art, Nova Iorque
Influências de Paul Gauguin
• Inspiração para o Fauvismo (1904 – 1907/8) e outras
vertentes primitivas
– Uso de cores puras
– Desenhos simplificados
Henri Matisse
A dança, 1910
Tela (260x390 cm)
Museu Ermitage, Leningrado.
Principais artistas: Van Gogh (1853-
1890)
• Inicialmente mostra pinturas escuras e aborda problemas
sociais
Vincent Van Gogh.
Os Comedores de Batata - 1885,
Tela: 82 x 104 cm
Rijksmuseum Vincent Van Gogh,
Amsterdam
Principais artistas: Van Gogh (1853-
1890)
• Cor como elemento fundamental
• Pinceladas fortes e visíveis
Vincent Van Gogh
Retrato do Carteiro Roulin, 1888. Tela
(79 x 63 cm); Boston, Museum of Fine
Arts
Vincent Van Gogh
Café a noite, 1888
Tela (70x89 cm)
Yale Univesity Art
Gallery, New Haven
Principais artistas: Van Gogh (1853-
1890)
“Dessa vez, é
simplesmente o meu
quarto, apenas aqui a
cor deve fazer tudo [...]
As paredes são violeta
pálido. O chão é de
ladrilhos vermelhos. A
madeira da cama e das
cadeiras é o amarelo da
manteiga fresca, o
lençol e travesseiros são
de um verde-limão
muito claro. A colcha é
vermelho-escarlate. A
janela, verde [...]”
(CHIPP, 1988, p. 37).
Vincent Van Gogh “O Quarto do Artista”
em Arles, 1889; Óleo sobre tela (57,5x74
cm); Musée d’Orsay, Paris
Influências de Van Gogh
• Inspiração para o Expressionismo (1905-1914):
– Oposto do impressionismo
– Focada nas expressões e angustias do homem do início do
século XX
Ernst Kirchner
Autoretrato, 1912
Óleo sobre tela (69,2x61
cm)
Edvard Munch
O Grito, 1893
Madeira (83x66 cm)
Munch-Museet, Oslo
Principais artistas: Henri de Toulouse-
Lautrec (1864-1901)
• Traços rápidos
• Poucas cores
Henri Toulouse-
Lautrec
Ivette Guilbert que
Saúda o Público, 1894
(48x25 cm)
Museu de Albi
Henri Toulouse-
Lautrec
A Toalete, 1896
Óleo sobre papelão
(67x54 cm)
Musée d’Orsay, Paris.
Principais artistas: Henri de Toulouse-
Lautrec (1864-1901)
• Explora a arte de cartaz
Henri Toulouse-Lautrec
Les Ambassadeurs: Aristide Bruant, 1892
Litogravura
(141x98,4 cm)
Conclusão
• As vanguardas foram influenciadas por diversos artistas,
de diversas partes do mundo.
• Os artistas do pós-impressionismo são agrupados pelo
período em que fizeram suas obras e pelo rompimento
com o impressionismo, e não por um único estilo de arte
• O pós-impressionismo se situa no final do século XIX (nas
duas últimas décadas, principalmente).
Bibliografia
• ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.
• _______, Giulio Carlo. As fontes da arte moderna. Revisa Novos Estudos -
Cebrap. n.18, v. 2, São Paulo, setembro de 1987 p. 49-56. Disponível em
<http://novosestudos.uol.com.br/produto/edicao-18/> .
• CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes,
1988.
• GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte
concreta. Rio de Janeiro: Revan, 1998.
• GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978.

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5 História da arte II: Os pormenores do século xix

  • 3. Proposta de Exercício • Criar três produtos/embalagens/Ilustrações • Baseadas nas obras propostas • Podem trazer características do período mas cada trabalho deve remeter a uma das obras
  • 4. Jacques-Louis David, Napoleão cruzando os Alpes, 1801-5. Óleo sobre tela – 261x221 cm William Blake, O Ancião dos dias, 1794, água forte com aquarela, 23,3x16,8 cm. British Museum, Londres Francisco Goya, Dois Velhos tomando sopa, 1821-3. Óleo em gesso, tranferido para tela. 147x132 cm. Museu do Prado, Madrid Gustave Courbet, A Bural at Ornans (Um enterro em Ornans), 1849-50, Óleo sobre tela, 315 x 668 cm (Musée d'Orsay).
  • 5. Fotografia – Assim como a xilogravura, água –forte, ponta seca, litografia... A fotografia é um tipo de impressão – Dependente de um processo mecânico – Em 1822 Joseph Nicéphore Niépce (inventor -1765-1833), conseguiu fazer a primeira fotografia permanente. – Não se pode atribuir o invento da fotografia a apenas uma pessoa, vários pesquisadores estavam envolvidos em processos de registros, e acabaram aperfeiçoando a técnica de alguma forma. Nicéphore Niépce. Vista da sua janela em Le Gras, 1826. Héliogravura, 16,5x18 cm. Coleção Gernsheim, Universidade do Texas
  • 6. Fotografia • A fotografia evoluiu rapidamente (lentes aparatos, negativos de vidros, novos processos químicos, rapidez... ) • Retratos: – Em 1800 grande número de burgueses já haviam mandado pintar seus retratos – Com a fotografia qualquer pessoa podia ser retratada de forma simples e barata – O homem comum se torna notável • Mais do que revoluções nos retratos, a fotografia trouxe novas possibilidades à pintura, ao jornalismo, as artes em geral
  • 7. Fotografia • Não foram apenas nos retratos... • Vistas dos campos e cidades, ilustrações para jornais.. • A pintura é deslocada para o nível de uma atividade de elite.  público restrito  arte como cópia da natureza deixa de ter função  não se qualifica mais como bem de consumo normal  tende a desaparecer • • Duas formas de pensamento: – Sustenta-se que a arte é uma atividade espiritual e a fotografia é apenas um processo mecânico – Existem diferenças entre as duas funções e essas devem ser definidas.
  • 8. • Muybridge foi o primeiro a provar que um cavalo podia “voar” • Britânico e morou nos EUA em 1850 • Ficou bastante conhecido pelos seus experimentos com fotografias Eadweard Muybridge, Saut d'obstacle, cheval noir (salto de obstáculo, cavalo preto), 1887. Héliogravura, 25x30 cm. Paris, musée d'Orsay
  • 9. Eadweard Muybridge, Saut d'obstacle, cheval noir (salto de obstáculo, cavalo preto), 1887. Héliogravura, 25x30 cm. Paris, musée d'Orsay
  • 10. Eadweard Muybridge, Sequence of a buffalo (American bison) galloping. Publicada em 1887.
  • 11. Lanterna Magica • 1640 que Athonasius Kircher criou a “lanterna mágica”  BOMM no séc XVIII (Etiene gaspar robert - Fantasmagorie) •The Persistence of Vision with Regard to Moving Objects (Peter Mark Roget, 1824) - Surgem vários instrumentos ópticos “A persistência da visão relacionada aos objetos em movimento” Lanterna mágica ´
  • 12. Zootrópio Praxinoscópio Emile Reynaud em 1872 (patenteado em 1877) Nos E.U.A. apareceu em 1867 e era vendido como brinquedo
  • 13. Fotografia • Imagens estereoscópicas (inicialmente com desenhos e depois com fotografias) •Em 1833, Sir Charles Wheatstone inventou o “estereoscópio” e comprovou a capacidade humana de enxergar, mais precisamente, distâncias e volumes devido à visão binocular (visão dos dois olhos) Estereoscópio de Wheatstone, 1833
  • 14. Exemplo do Estereoscópio de Wheatstone
  • 16. Fotografia • Félix Nadar (1820-1910) • Conseguiu atrair as maiores personalidades francesas da época para seu estúdio • Começou como artista e inicialmente usou da máquina fotográfica para registrar 280 pessoas que serviram de modelo para uma enorme caricatura litográfica “O Panteão Nadar”
  • 17. Félix Nadar, O Panteão Nadar, 1854. Litografia, 81.9 x 114.9 cm
  • 19. Fotografia • A atriz Sarah Bernhardt (1844-1923) posou várias vezes para Nadar • Segundo Janson (1992), essas fotografias influenciaram nas poses “Glamour Photography” Expressões românticas, correspondentes as donzelas melancólicas que povoam muitas das pinturas do século XIX (JANSON, 1991) Félix Nadar, Sarah Bernhardt, 1859. George Eastman House, Rochester, Nova York
  • 20. Edward Steichen, Greta Garbo, 1928 (para revista Vanity Fair). The Museum of Modern Art, Nova York Félix Nadar, Sarah Bernhardt, 1859. George Eastman House, Rochester, Nova York
  • 21. Honoré Daumier, Nadar elevando a fotografia à altura da arte, 1862. Litogravura. George Eastman House Rochester, Nova York
  • 22. Timothy O’Sullivan. Ruínas antigas no Canyon de Chelley, Num nicho de 15 metros acima do atual leito do desfiladeiro (Hoje Canyon de Chelly, National Monument, Arizona), 1873. Fotografia com chapa de albumina. George Eastman House, Rochester, Nova York
  • 23. O início do impressionismo • Foi uma onda iniciada por Edouard Manet (1832-83) e seus amigos • Levaram bastante a sério o programa de Courbet – Criação artística baseada na forma como vemos a natureza estava errada – A pretensão da pintura havia se tornado corriqueira e destituída de significado – Representação de pessoas e objetos de forma bastante superficial
  • 24. O início do impressionismo • Os pintores pintavam em estúdio, luz manipulada, sombra delineada para causar sensação de volume e solidez da forma • Estudantes das academias eram treinados para basear seus quadros na interação entre luz e sombra. • O público e os artistas esqueceram que, ao ar livre, em geral, não percebemos as coisas partindo do escuro para a luz  Existem contrastes violentos na luz solar. – Iluminação mais brusca – Objetos ao redor também influenciam na cor do objeto retratado • Confiança nos olhos, e não em nossa percepção
  • 25. O início do impressionismo • Esses ideais foram considerados absurdos na época • Manet e seus seguidores perceberam que cada objeto tem sua cor definida, no entanto todos eles se influenciam e se combinam. • Esses conceitos não foram todos elaborados por uma pessoa e nem de uma só vez. • Mesmo em suas primeiras telas, onde o conceito de luz e sombra brusca se destacava, Manet foi bastante criticado
  • 26. Édouard Manet, Olimpea, 1856. Óleo sobre tela, 130x190 cm. Musée d’Orsay, Paris
  • 27. Titian, Venus de Urbino, 1538, óleo sobre tela, 119.20 x 165.50 cm . Galeria degli Uffizi, Florença Francisco Goya. La Maja Desnuda, 1800. óleo sobre tela, 97x190 cm, museu de Madrid Louis David. Madame Récamier. Jean-Auguste Dominique Ingres. A grande odalisca. s/d 91x62 cm. Museu do Louvre, Paris
  • 28. Édouard Manet, Olimpea, 1856. Óleo sobre tela, 130x190 cm. Musée d’Orsay, Paris
  • 29. O início do impressionismo • Com esse tipo de pintura Manet se inscreveu no salão de arte da época e em 1863 os pintores acadêmicos recusaram a exibir suas obras no salão oficial. • Segundo Gombrich (2015) as autoridades artísticas da época elaboraram o “Salão dos recusados” onde exibiram as obras de Manet e de outros artistas recusados no salão oficial • Essa foi a primeira fase da batalha que duraria quase 30 anos • No entanto, primeiramente, Manet negou com veemência que queria ser um revolucionário
  • 30. O início do impressionismo • Uma de suas inspirações foi Goya
  • 31. Édouard Manet, O balcão, 1868-9. Óleo sobre tela, 169x125 cm. Musée d’Orsay, Paris
  • 32. Francisco Goya, Grupo num Balcão, 1805- 12. Óleo sobre tela 194x125,7 cm. Metropolitan museum of Art, Nova York Édouard Manet, O balcão, 1868-9. Óleo sobre tela, 169x125 cm. Musée d’Orsay, Paris
  • 33. Francisco Goya, Grupo num Balcão, 1805- 12. Óleo sobre tela 194x125,7 cm. Metropolitan museum of Art, Nova York Édouard Manet, O balcão, 1868-9. Óleo sobre tela, 169x125 cm. Musée d’Orsay, Paris
  • 34. Édouard Manet, As corridas em Longchamp, 1865. Litogravura, 36,5x51 cm.
  • 35. Édouard Manet, As corridas em Longchamp, 1865. Litogravura, 36,5x51 cm. William Powell Frith, Dia de Derby, 1856-8. Óleo sobre tela, 101,6x223,5 cm. Tate Gallery, Londres
  • 36. Édouard Manet, Le déjeuner sur l'herbe (Almoço na Relva). Óleo sobre tela, 1863, 208x264,5 cm. (Musée d'Orsay, Paris).
  • 37. Édouard Manet, Le déjeuner sur l'herbe (Almoço na Relva). Óleo sobre tela, 1863, 208x264,5 cm. (Musée d'Orsay, Paris).
  • 38. Titian, Venus de Urbino, 1538, óleo sobre tela, 119.20 x 165.50 cm . Galeria degli Uffizi, Florença Francisco Goya. La Maja Desnuda, 1800. óleo sobre tela, 97x190 cm, museu de Madrid Louis David. Madame Récamier. Jean-Auguste Dominique Ingres. A grande odalisca. s/d 91x62 cm. Museu do Louvre, Paris
  • 39. Édouard Manet, Le déjeuner sur l'herbe (Almoço na Relva). Óleo sobre tela, 1863, 208x264,5 cm. (Musée d'Orsay, Paris).
  • 40. Tiziano Vecellio. Concerto Pastoral, 1488/90. Óleo sobre tela,. 105x137 cm. Louvre, Paris, França Édouard Manet, Le déjeuner sur l'herbe (Almoço na Relva). Óleo sobre tela, 1863, 208x264,5 cm. (Musée d'Orsay, Paris). Marcantonio Raimondi. O julgamento de Paris, 1510/20. Gravura 29.1 x 43.7 cm. Louvre, Paris, França
  • 41. O início do impressionismo • Outros pintores acompanhavam Manet e o ajudaram a desenvolver suas ideias, dentre eles: Claude Monet (1840-1926). – Monet insistiu para que os pintores saíssem de seus ateliês e pintassem somente diante dos seus “motivos” – Essa ideia exigia uma grande mudança de hábitos. – E também numa mudança de métodos técnicos e dos resultados • As pinceladas tornam-se rápidas • Não há tempo de misturar as cores com devido preciosismo dos antigos mestres • Menos detalhes e mais “efeito” produzido pela obra.
  • 42. O início do impressionismo • Manet ganhou certo reconhecimento do público com esse tipo de pintura • Mas os artistas mais jovens ainda tinham dificuldades em expor suas obras no Salão Oficial: – Assim, em 1874, no estúdio do fotógrafo Felix Nadar, esses artistas organizaram uma exposição com suas obras – O cartaz exibia a obra de Monet “impressão: nascer do sol”
  • 43. Claude Monet, Impressão: Nascer do sol, 1872. Óleo sobre tela, 50x65 cm. Paris, Musée Marmottan Monet
  • 44. O início do impressionismo • Um dos críticos achou o título da obra ridículo e se referiu a todos os artistas que estavam expondo como os impressionistas. • O “apelido” pegou. • Algum tempo depois os próprios artistas aceitaram esse nome • Até hoje nos referimos a esses artistas como impressionistas • No entanto, esse tipo de arte demorou para ser aceito
  • 45. O impressionismo • Notícia da exposição de 1876 (semanário humorístico): “A rua le Peletier é uma rua de desastres. Depois do incêndio da Ópera, está acontecendo agora mais um desastre. Acaba de ser inaugurada a exposição na Galeria Durand- Ruel que supostamente contém pinturas. Entrei e meus olhos horrorizados se depararam com algo terrível. Cinco ou seis lunáticos, entre eles uma mulher, reuniram-se para exibir suas obras. Vi pessoas sacudindo-se de riso diante dessas pinturas, mas meu coração sangrou ao vê-las. Esses Pretensos artistas intitulam-se revolucionários ‘impressionistas’. Tomam um pedaço de tela, tinta e pincel, besuntam meia dúzia de manchas sobre ela ao acaso, e assinam o nome nessa coisa. É uma manifestação delirante da mesma espécie que leva os internos de Bedlam a apanharem pedras do caminho imaginando que são diamantes.”
  • 46. Édouard Manet, Monet trabalhando em um barco, 1874. Óleo sobre tela, 82,7x105 cm. Neue Pinakothek, Munique
  • 47. Claude Monet, Estação de St.-Lazare, 1877. Óleo sobre tela, 75,5x104 cm. Musée d’Orsay, Paris
  • 49. Claude Monet, Catedral de Rouen: O portal (luz do sol), 1894. Óleo sobre tela, 99.7 x 65.7 cm. The Metropolitan Museum of Art Claude Monet, Catedral de Rouen: Luz da manhã, 1893. Óleo sobre tela, Claude Monet, Catedral de Rouen: Luz do sol, 1893. Óleo sobre tela,
  • 50. Claude Monet, Lírios d’agua, Exibição permanente no Musée de l'Orangerie in Paris, óleo sobre tela.
  • 51. Claude Monet, Lírios d’agua, Exibição permanente no Musée de l'Orangerie in Paris, óleo sobre tela. Uma das salas de exposição
  • 52. Claude Monet, Lírios d’agua, Exibição permanente no Musée de l'Orangerie in Paris, óleo sobre tela. Detalhe Visita virtual: http://www.musee-orangerie.fr/en/article/water-lilies-virtual-visit
  • 53. Claude Monet, Lírios d’agua, Exibição permanente no Musée de l'Orangerie in Paris, óleo sobre tela. (recorte)
  • 54. Pierre Auguste Renoir, Baile no Moulin de la Galette, 1876. Óleo sobre tela, 131x175 cm. Musée d’Orsay, Paris
  • 55. O impressionismo • A pessoas descobrem que precisam recuar alguns passos para perceber as telas impressionistas • Os “temas adequados a pintura” não existem mais, qualquer coisa pode ser tema • Monet e Renoir Tornam-se respeitados • Nessa luta em ver o mundo com diferentes olhos, a fotografia e a arte japonesa
  • 56. O impressionismo – A arte no Japão desenvolveu-se a partir da arte chinesa – No século XVIII, sob influência das estampas européias, os artistas japoneses passaram a retratar cenas cotidianas – Os connoisseurs japoneses não reconhecia o valor dessas obras – Com o comércio crescente com a Europa e América, essas estampas passam a ser usadas como invólucros de produtos e vendidas em casas de chá. – A composição dessas estampas influencia bastante na arte impressionista: Tema retratado em diferentes planos e espaço pouco delineado
  • 57. Katsushika Hokusai, Cem vistas do Monte Fuji, 1834/5. Três livros impressos (xilogravura em papel). 22.7 × 15.8 cm. The Metropolitan Museum of Art
  • 58. Katsushika Hokusai, O Monte Fuji visto atrás de um poço, 1835. Xilogravura da série “Cem vistas do Monte Fuji”, 22,6x15,5 cm.
  • 59. Katsushika Hokusai, A Grande Onda de kanagawa (A grande onda), 1830-32. Xilogravura da série “Trinta e seis vistas do Monte Fuji”, 22,6x15,5 cm.
  • 60. Edgar Degas (1834–1917), Aula de dança, 1874. Óleo sobre tela, 83.5 x 77.2 cm. The Metropolitan Museum of Art
  • 61. Edgar Degas (1834–1917), Dançarinas numa sala de ensaio com contra baixo, 1882-5. Óleo sobre tela, 39.1 x 89.5 cm. The Metropolitan Museum of Art
  • 62. O impressionismo • A escultura também teve grande destaque nessa época: Auguste Rodin (1840-1917) – Rodin desprezava o acabamento perfeito – Preferia deixar algo para a imaginação – Frequentemente era considerado como um “rebelde impressionista” – A influência de Rodin contribuiu muito para a aceitação do impressionismo.
  • 63. Auguste Rodin, A mão de Deus, 1898. Mármore, altura : 92,9 cm. Museu Rodin, Paris
  • 64. Auguste Rodin, O escultor Jules Dalou, 1883. Bronze, altura 52,6 cm. Museu Rodin, Paris
  • 65. Auguste Rodin, O pensador, 1903. Bronze, altura 180 cm. Museu Rodin, Paris
  • 66. Artistas pós-impressionistas e seu legado para as vanguardas heroicas Prof. Me. Paula Poiet Sampedro
  • 67. Pós-impressionismo • O que é Impressionismo? • O que são as vanguardas? • O termo “pós-impressionismo” que se aplica aos artistas que no final do século XIX aproveitaram as brechas do impressionismo para trabalhar em outras direções. • Trouxe diversas inovações a arte.
  • 68. Pós-impressionismo As mudanças, mais do que na visualidade, eram quanto à finalidade da arte. Claude Monet Regatas em Argenteuil Tela (48x73 cm) Musée d’Orsay, Paris
  • 69. • Principais artistas: – Paul Cézanne (Deformação geométrica) – Paul Gauguin (Grandes massas de cores) – Van Gogh (Pinceladas aparentes, cores alteradas) – Henri de Toulouse-Lautrec (Poucas cores, retratos da vida boêmia) Pós-impressionismo
  • 70. Principais artistas: Paul Cézanne (1839-1906) Paul Cézanne A Casa do Enforcado em Auvers, 1873 Tela (55x66 cm) Paris, Musée d’Orsay, Paris.
  • 71. Paul Cézanne Monte Sainte-Victoire visto de Bellevue, 1885 Tela (73x92cm)
  • 72. Principais artistas: Paul Cézanne (1839-1906) • Início de sua carreira marcado pelo impressionismo • Tendência de geometrizar as figuras. Paul Cézanne Montanhas na Provença, 1886-90 Óleo sobre tela (63,5x79,4 cm) National Gallery, Londres Paul Cézanne Madame Cézanne, 1890 Óleo sobre tela (89x70 cm) Museu de Arte, São Paulo
  • 73. Influências de Cézanne • Inspiração para o cubismo (1907 - 1914) – Sem ilusão de perspectiva – Vários pontos de vista são retratados – Cubismo cézanneano, analítico e sintético Pablo Picasso Les Demoiselles d’Avignom, 1907 Tela (244x234 cm) Museum of Modern Art, Nova Iorque
  • 74. Principais artistas: Paul Gauguin (1848-1903) • Tinta pura • Cor bem definida Paul Gauguin Jacó e o Anjo, 1888 Tela (73x92 cm) Galeria Nacional da Escócia, Edimburgo
  • 75. Principais artistas: Paul Gauguin (1848-1903) Paul Gauguin “Te Rerioa” (Divagação), 1897 Óleo sobre tela (95,1x130,2 cm) Courtauld Institute Galleries, Londres Paul Gauguin “Jovens Taitianas com Flores de Manga”, 1899 Tela(94x73 cm); Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque
  • 76. Influências de Paul Gauguin • Inspiração para o Fauvismo (1904 – 1907/8) e outras vertentes primitivas – Uso de cores puras – Desenhos simplificados Henri Matisse A dança, 1910 Tela (260x390 cm) Museu Ermitage, Leningrado.
  • 77. Principais artistas: Van Gogh (1853- 1890) • Inicialmente mostra pinturas escuras e aborda problemas sociais Vincent Van Gogh. Os Comedores de Batata - 1885, Tela: 82 x 104 cm Rijksmuseum Vincent Van Gogh, Amsterdam
  • 78. Principais artistas: Van Gogh (1853- 1890) • Cor como elemento fundamental • Pinceladas fortes e visíveis Vincent Van Gogh Retrato do Carteiro Roulin, 1888. Tela (79 x 63 cm); Boston, Museum of Fine Arts Vincent Van Gogh Café a noite, 1888 Tela (70x89 cm) Yale Univesity Art Gallery, New Haven
  • 79. Principais artistas: Van Gogh (1853- 1890) “Dessa vez, é simplesmente o meu quarto, apenas aqui a cor deve fazer tudo [...] As paredes são violeta pálido. O chão é de ladrilhos vermelhos. A madeira da cama e das cadeiras é o amarelo da manteiga fresca, o lençol e travesseiros são de um verde-limão muito claro. A colcha é vermelho-escarlate. A janela, verde [...]” (CHIPP, 1988, p. 37). Vincent Van Gogh “O Quarto do Artista” em Arles, 1889; Óleo sobre tela (57,5x74 cm); Musée d’Orsay, Paris
  • 80. Influências de Van Gogh • Inspiração para o Expressionismo (1905-1914): – Oposto do impressionismo – Focada nas expressões e angustias do homem do início do século XX Ernst Kirchner Autoretrato, 1912 Óleo sobre tela (69,2x61 cm) Edvard Munch O Grito, 1893 Madeira (83x66 cm) Munch-Museet, Oslo
  • 81. Principais artistas: Henri de Toulouse- Lautrec (1864-1901) • Traços rápidos • Poucas cores Henri Toulouse- Lautrec Ivette Guilbert que Saúda o Público, 1894 (48x25 cm) Museu de Albi Henri Toulouse- Lautrec A Toalete, 1896 Óleo sobre papelão (67x54 cm) Musée d’Orsay, Paris.
  • 82. Principais artistas: Henri de Toulouse- Lautrec (1864-1901) • Explora a arte de cartaz Henri Toulouse-Lautrec Les Ambassadeurs: Aristide Bruant, 1892 Litogravura (141x98,4 cm)
  • 83. Conclusão • As vanguardas foram influenciadas por diversos artistas, de diversas partes do mundo. • Os artistas do pós-impressionismo são agrupados pelo período em que fizeram suas obras e pelo rompimento com o impressionismo, e não por um único estilo de arte • O pós-impressionismo se situa no final do século XIX (nas duas últimas décadas, principalmente).
  • 84. Bibliografia • ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. • _______, Giulio Carlo. As fontes da arte moderna. Revisa Novos Estudos - Cebrap. n.18, v. 2, São Paulo, setembro de 1987 p. 49-56. Disponível em <http://novosestudos.uol.com.br/produto/edicao-18/> . • CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1988. • GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte concreta. Rio de Janeiro: Revan, 1998. • GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978.

Notas do Editor

  1. Romantismo e neoclassicismo (séc. Xviii e início do XIX) Realismo ()
  2. Havia rivalidade entre os fotógrafos, para conseguir que pessoas importantes posassem para eles Fotografia como uma nova forma de retratar o mundo
  3. Pintores de ofício acabam prejudicados inicialmente Uma dessas diferenças é a possibilidade de ver várias coisas que passam despercebidas aos olhos humanos
  4. A fotografia também contribuiu para aumentar o interesse dos pintores em episódios sociais Ele viajou muito pela América do norte e central, deu várias palestras e ficou famoso pelo escandalo de tentar matar o amante de sua esposa
  5. Instrumentos ópticos
  6. Peter Mark Roget – Doutor da Universidade de londres Princípio da persistência da visão: nosso olhos retém por uma fração de segundos as imagens
  7. Reynaud foi o primeiro a criar uma sequência de animação dramática Em 1889, ele patenteou seu “teatro óptico” (praxinoscópio modificado para possibilitar a projeção de animações), onde exibiu filmes animados de aproximadamente 15 minutos, coloridos e com “trilha sonora” sincronizada (LUCENA JR. 2011, p.36; WHITEHEAD, 2004, p.22).
  8. Patentiou somente em 1838
  9. Enquanto Muybridge se dedicou mais ao experimentalismo, Nadar se dedicou ao retrato Panteão pode ser um templo ou um conjunto de deuses
  10. Cabeção: Victor Hugo   romancista, poeta, grande atuação política na França Museu metropolitano de arte (Nova York)
  11. Sarah – começou no teatro mas também fez filmes Nessa fotografia Sarah tinha 15 anos
  12. Fotografias quase escultóricas: NADAR pensava no jogo de luz e sombras, “movimento das roupas” Os primeiros anos da fotografia  visão mais romântica Séc XIX  Forte convicção de que tudo podia ser descoberto Nadar chegou a tirar fotos da França em um Balão
  13. Nome da gravura  Ceticismo acerca da linguagem fotográfica Vários lugares indicando fotografia Nadar  cópia da assinatura dele A fotografia teve grande impacto na imaginação da época  tornou o mundo acessível Amor pelo exótico  Fotógrafos levavam o equipamento a locais distantes e escolhiam cenas que os pintores haviam esquecido
  14. George eastman house é um museu
  15. Estudantes  No início baseavam-se em estátuas antigas e moldes de gesso Hábito de sombreamento aplicado a todos objetos Objetos redondos não apresentam uma gradação tão suave como eram representados, por exemplo.
  16. É difícil deixarmos nossa percepção de lado  Egípcios mostravam os ângulos mais característicos
  17. A posição não era nova, a nudes também não
  18. Não foi isso que chocou as pessoas
  19. O problema é que Monet trouxe uma interpretação diferente à uma pintura clássica Clássico da nudez feminina  sob novos moldes A Academia queria Retomar o clássico,
  20. O povo foi ao salão dos recusados para rir e debochar, principalmente dos que não haviam aceitado o veredito do salão oficial Provavelmente o que Manet queria não era revolucionar, mas tratar a pintura de uma forma um pouco diferente
  21. Por causa de Goya Manet fez essa pintura
  22. Ao contrário de Goya as cabeças não estão modeladas da maneira convencional (por mais diferentes que os estilos fossem, todos os pintores desde o renascimento, queriam criar a impressão de corpos sólidos  Jogos de luz e sombra) Cabeças parecem planas Nariz falso da dama em pé Na luz do dia as formas perdem parte da sua profundidade
  23. Seus quadros parecem mais reais do que os antigos Um dos motivos é a grave verde vivo A grade verde parece tridimensional, pois ignora a “harmonia” das cores
  24. O que ele queria representar? Representação do movimento  impressão de luz velocidade e movimento Deformava as figuras para representar movimento Quando nós vemos algo de relance, nós capturamos todos detalhes? Patas dos cavalos Até hoje é utilizado Até hoje é utilizado
  25. O quadro de Frith torna-se mais compreensível quando observamos as figuras separadamente Temos um instante congelado e podemos observar tudo daquele momento Na realidade funciona assim? Pessoas e coisas se movimentam constantemente
  26. Foi exposta no salão dos recusados (1863) Muitos artistas contestaram as escolhas, então, Napoleon III, ‘Desejando que o público julgasse a legitimidade das reclamações’ O primeiro título era “O banho” Uma das pinturas mais conhecidas de Manet  Cena após o almoço ou lanche Mesmo participando do salão dos recusados, causou grande controvérsia e alvoroço na época Mulheres nuas não eram novidade, mas a composição do quadro, sim As figuras são franceses, não deuses ou criaturas míticas Victorine Maurent (mulher nua  modelos de manet)
  27. É quase desconfortável olhar. Parece que estamos invadindo a privacidade das figuras Parece que eles não estão realmente interagindo entre si A mulher nua parece estar olhando diretamente para o observador  O comum era um olhar tímido
  28. Um olhar até sedutor
  29. A figura ao fundo é muito grande pelo local em que está A sensação de espaço é desconstruída Falta de delineamento dos corpos
  30. Manet se recusou a contar uma história Se recusou a dar o que a academia realmente queria Parece que ele desafia as autoridades da época Impõe sua vontade em sua arte (isso reflete na arte do final do século XIX e XX)
  31. . Os pintores deveriam mudar sua forma de pintar para se adequar às mudanças repentinas da natureza . Essa abordagem enfureceu os críticos
  32. . Queria dizer que os artistas eram inferiores, pegavam um momento fugaz e chamavam aqui de pintura. . O ar Zombeteiro sumiu, assim como do barroco e gótico
  33. Bedlam: uma instituição psiquiátrica Os críticos se enfureciam tanto pela forma de pintar como pela temática. Antes: a natureza era retratada quase como mágica
  34. Monet realmente tinha um barco com equipamentos de pintura que ele usava Problema: Se os artistas continuassem a se referir sempre aos mesmos assuntos, apenas se repetiriam
  35. Monet queria apresentar a incidência de luz na estação através do telhado de vidro Vapor, névoa Não é uma pintura casual: Monet equilibra e manipula seus tons como qualquer outro artista.
  36. Monet pintou mais de 30 telas da catedral de Rouen – tratando da passagem da luz e incidência da luz na catedral Pintava várias telas ao mesmo tempo  Cada uma retratava um período do dia, um clima diferente Tinha um estúdio temporário do outro lado da rua
  37. Nas catedrais góticas a luz sobressaia por si só (vitrais), as ele não estava tão interessado nisso Fazia isso pela complexidade das formas da catedral gótica Em diferentes luzes, diferentes partes da catedral sobressaem  Transforma a arquitetura
  38. Obra composta por vários painéis de vários tamanhos, alguns ocupam duas salas de museu de l'Orangerie 2x8.. 2x10 metros.. Estima-se que são cerca de 250 pinturas (lírios d’agua) Foram pintados logo após a morte de sua esposa e seu filho Expressa bastante calma, tranquilidade
  39. Pinceladas quase secas Pintura quase texturizada As cores não se misturam muito
  40. Os impressionistas aplicavam suas técnicas a todos tipos de motivos de pintura Pierre Auguste Renoir (1841-1919) Também fazia parte do grupo de artistas impressionistas Trabalho diferente de Monet, mas mesmo assim a tela ainda parece inacabada Rostos vão ganhando menos detalhes Sol sobre as folhas
  41. Manet foi um dos primeiros a colecionar essas estampas Tema: muitas vezes não estava no 1º plano Espaço: não haviam muitos indutores de profundidade
  42. O monte tabm parece que será engolido pela onda (junto com os barcos de pesca) A água tbm parece neve em cima do monte Através das trinta e seis impressões que constituem esta série, Hokusai varia sua representação da montanha. Em outras impressões, a montanha enche a composição, ou é reduzida a um pequeno detalhe no fundo da vida urbana movimentada.
  43. Degas: Interesse no corpo humano, no desenho Impressão dos espaços  usava formas sólidas Queria retratar o movimento Não há histórias Geração de Manet Temas casuais Simpatizava com o impressionismo mas não tanto
  44. Nasceu no mesmo ano que Monet . Era inegável que ele conhecia de figura e forma  verdadeiro mestre
  45. Muitas vezes deixava parte da pedra bruta  Impressão de que a figura estava imergindo de lá Para o público isso era muito excêntrico ou mesmo preguiçoso
  46. Pinceladas sem contornos
  47. Tentava trazer a profundidade sem sacrificar o brilho das cores e a composição da obra  para isso não se importava em distorcer as formas
  48. Sul da França Era bastante soberbo e ambicioso Van Gogh num acesso de Loucura agrediu Gouguin e fugiu para Paris
  49. Gauguin abandona a Europa e vai para as Ilhas dos Mares do Sul – Taiti  em busca de uma vida mais simples e pacata Acaha que a arrte corria perigo de se tornar superficial e leviana A Europa, para ele, havia privado o homem do vigor e da intensidade dos sentimentos e de um modo de expressá-los Queria uma arte que não dependesse de truques para ser aprendida Orgulhava do bárbaro, da simplicidade Estuda artífices locais
  50. Usava cores para transmitir o que sentia, e não como elas realmente se apresentavam
  51. Seguidor de Degas Pontos de vistas diferentes