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PROCESSAMENTO DE
MATERIAIS CERAMICOS
Luciana Boaventura Palhares
Caracterização de Materiais Cerâmicos
TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO
Técnicas Observações
Espectroscopia de Absorção
Atômica (AAS)
Elementos, >1 ppm
Fluorescência de Raios-X (XRF) Elementos, >10 ppm, Z>11
Espectroscopia de
Infravermelho (IRS)
Compostos orgânicos e
inorgânicos
Difração de Raios-X (XRD) Fases cristalinas, >1%
ANÁLISE QUÍMICA E DE FASES
Espectroscopia de Absorção Atômica (AAS)
• Técnica de análise elementar
• Análise ~65 elementos em solução
Espectroscopia de Absorção Atômica (AAS) - Princípios
• O princípio fundamental da espectrometria de absorção atômica
envolve a medida da absorção da intensidade da radiação
eletromagnética, proveniente de uma fonte de radiação primária, por
átomos no estado gasoso.
• Princípios básicos que tornaram possíveis a espectrometria de absorção
atômica:
▫ Todos os átomos absorvem luz
▫ O comprimento de onda no qual a luz é absorvida é específico para
cada elemento
▫ A quantidade de luz absorvida é proporcional à concentração de
átomos absorvendo ao longo do percurso óptico.
Fluorescência de Raios-X (XRF)
• Raios-X incidentes excitam a amostra e criam uma perturbação eletrônica.
• Os elétrons retornam ao estado normal e neste processo raios-X
secundários são produzidos.
• As energias dos raios-X
secundários são característicos
da composição atômica da
amostra
• As intensidades dos raios-X
secundários são utilizados para
determinar ambas a composição
elementar e as concentrações.
Fluorescência de Raios-X (XRF)
• Cada elemento possui orbitais eletrônicos de energia características.
• Após a retirada de um elétron interno por um fóton energético fornecido
por uma fonte de radiação primária, um elétron de uma camada externa
cai em seu lugar.
Fluorescência de Raios-X (XRF)
• As transições mais comuns são: L K, chamada K, transição M  K,
chamada de K e a transição M  L, chamada L.
• Cada uma dessas transições rende um fóton com uma energia
característica igual à diferença de energia orbital inicial e final.
Fluorescência de Raios-X (XRF)
Análises químicas
• O uso de um feixe de raios-X primário para excitar a radiação fluorescente de
uma amostra foi inicialmente proposto por Glocker e Schreiber em 1928.
• Em princípio, o elemento mais leve que pode ser analisado é o berílio (Z = 4),
mas devido às limitações instrumentais e o baixo rendimento de raios-X para
os elementos leves, muitas vezes é difícil de quantificar elementos mais leves
do que o Sódio (Z = 11), a menos que sejam feitas correções de background e
correções inter elementares muito abrangentes.
Radiação primária
• A fim de excitar os átomos, uma fonte de radiação é necessária, com energia
suficiente para expelir os elétrons das camadas mais internas.
• Geradores convencionais de raios-X são os mais utilizados, pois sua saída
pode ser facilmente regulada para uma determinada aplicação, e porque se
podem obter maiores energias em relação a outras técnicas.
Fluorescência de Raios-X (XRF)
Dispersão
• Na análise de energia dispersiva (EDS), a fluorescência de raios-X emitida
pela amostra é direcionada para um detector de estado sólido que produz uma
distribuição de pulsos “contínuos”, estas tensões são proporcionais à entrada
de fótons de energia.
• Este sinal é processado por um analisador multicanal (MCA), que produz um
espectro digital acumulado que pode ser processado para obtenção de dados
analíticos.
• Na análise por dispersão de comprimento de onda (WDS), a fluorescência de
raios-X emitida pela amostra é dirigida para um monocromador de grade de
difração.
• A grade de difração utilizada normalmente é um cristal único. Ao variar o
ângulo de incidência e partida do cristal, um único comprimento de onda de
raios-X pode ser selecionado. O comprimento de onda obtido é dado pela
equação de Bragg.
Fluorescência de Raios-X (XRF)
Intensidades de raios-X
• A fluorescência de raios-X é um processo ineficiente, e a radiação secundária é
muito mais fraca do que o feixe primário.
• A radiação secundária de elementos mais leves é relativamente de baixa
energia (comprimento de onda maior), tem baixo poder de penetração e é
severamente atenuada se o feixe passa através do ar em qualquer distância.
• Para análise de alto desempenho, o caminho da amostra ao detector é
mantido sob alto vácuo.
Microscopia Eletrônica Analítica (AEM)
–EDS (Energy Dispersive Spectrometer) Espectrômetro de energia dispersiva
• análise qualitativa, semiquantitativa e “quantitativa” de elementos químicos
• resolução em energia ~100eV
• fótons de Raios-X
–WDS (Wavelength Dispersive Spectrometer) Espectrômetro de comprimento de
onda
• análise qualitativa, semiquantitativa e “quantitativa” de elementos químicos
• resolução em energia ~10eV
• fótons de Raios-X
–EELS (Electron Energy Loss Spectrometer) Espectrômetro de perda de energia
• análise qualitativa, semiquantitativa e quantitativa de elementos químicos análise
da estrutura das bandas de energia, valência, plásmons
• resolução em energia depende do filamento:
E ~1-2eV (filamento termoiônico),
 E ~0,2eV (filamento de emissão por efeito de campo –FEG)
E~0,1eV (filamento FEG com monocromador)
• elétrons com perda de energia
EDS x WDS
• Quando um fóton suficientemente energético de raios-X interage com um
átomo, vários fenômenos ocorrem.
• Classificação das energias dos fótons (análise de energia dispersiva - EDS) ou
separando os comprimentos de onda da radiação (análise de comprimento de
onda dispersivo - WDS).
EDS x WDS
EDS x WDS
Linhas Analíticas
As linhas espectrais utilizadas em uma análise química são selecionadas com
base na intensidade, na acessibilidade do instrumento, e na menor sobreposição
de linha.
EDS x WDS
Microstructure of Haynes (R) 282 (R) Superalloy after Vacuum Induction Melting and Investment Casting of Thin-Walled Components, Hubert Matysiak,
Joel Andersson, Malgorzata Zagorska, K.J. Kurzydłowski, Materials 6 (11):5016-5037 · November 2013
Resolução em energia
EDS x WDS
EDS x WDS
EDS x WDS
Energia Dispersiva (EDS)
Tipos de picos (Adaptado –Willians and Carter (2009))
Pico de Fuga:
•SiKα na janela do detector de Si(Li);
•Pico com energia de 1.74KeV;
•Independente da taxa de contagem;
Picos de Soma:
•Dois fótons de mesma energia entram no detector ao
mesmo tempo;
•Ao invés de registrar duas contagens de mesma energia,
será contado como um fóton do dobro de energia;
Pico de Fluorescência interna:
•Geração indevida de picos de raiosX SiKα na camada
morta do detector de Si(Li);
•Independente da taxa de contagem;
•Geralmente em espectros com elementos de alta
energia;
Energia Dispersiva (EDS)
Sobreposição de picos
Em razão da resolução do detector de EDS ser limitada (~120 eV), existe a
possibilidade de sobreposição de picos de raios-X de alguns elementos com níveis de
energia próximos, isso atrapalha na quantificação química.
Energia Dispersiva (EDS)
Espectro pontual e multipontual (MEV-EDS)
Energia Dispersiva (EDS)
Espectro de linha –Line Scan (MEV-EDS)
Energia Dispersiva (EDS)
Mapeamento Químico raios -X –Qmap (MEV-EDS)
(Palhares, 2017)
Energia Dispersiva (EDS)
Mapeamento Químico raios -X –Qmap (MEV-EDS)
(Palhares, 2017)
• É um Sistema de caracterização mineralógica que associa análise
digital de imagens de Elétrons Retroespalhados (BSE) obtidas de um
Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) com análises químicas
pontuais via Espectrometria por Dispersão de Energia (EDS) para a
identificação de fases minerais.
• Projetado para fornecer análises quantitativas em amostras
minerais.
• Proporciona medições automatizadas para análises rápidas e
estatisticamente confiáveis.
Tipos de amostras analisadas
• Laminas delgadas polidas de rochas
• Seções polidas de partículas minerais;
• Partículas atmosféricas depositadas em filmes de policarbonato
MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER
MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER
Etapas de processamento do MLA
MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER
Principais resultados fornecidos pelo MLA
Quantificação das fases minerais presentes na amostra (Análise modal).
MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER
Associação mineral
Principais resultados fornecidos pelo MLA
Distribuição de tamanho de grão mineral.
MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER
Principais resultados fornecidos pelo MLA
Determinação do espectro de liberação mineral.
MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER
Principais resultados fornecidos pelo MLA
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
É um tipo de espectroscopia de absorção, em que a energia absorvida se
encontra na região do infravermelho do espectro eletromagnético.
A espectroscopia no infravermelho se baseia no fato de que as ligações químicas
das substâncias possuem frequências de vibração específicas, as quais
correspondem a níveis de energia da molécula (chamados nesse caso de níveis
vibracionais).
Se a molécula receber radiação eletromagnética com 'exatamente' a mesma
energia de uma dessas vibrações, então a luz será absorvida, desde que sejam
atendidas determinadas condições. Para que ocorra a vibração da ligação
química e esta apareça no espectro IV, a molécula precisa sofrer uma variação
no seu momento dipolar devido a essa vibração.
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
Tipos de Vibração
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Symmetrical_stretching.gif
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Asymmetrical_stretching.gif
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Scissoring.gif
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wagging.gif#/media/Ficheiro:Wagging.gif
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Twisting.gif#/media/Ficheiro:Twisting.gif
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Modo_rotacao.gif#/media/Ficheiro:M
odo_rotacao.gif
As ligações podem vibrar de seis modos: estiramento
simétrico, estiramento assimétrico, tesoura, torção (twist), balanço
(wag) e rotação, que se encontram representados a seguir:
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
• A fim de se fazer medidas em uma amostra, um feixe de radiação infravermelha
passa pela amostra, e a quantidade de energia transmitida é registrada.
• Pode-se registrar a quantidade de energia absorvida ou até mesmo espalhada,
mas na espectroscopia IV é mais comum utilizar a energia transmitida, ou seja, a
energia que sobra após a amostra absorver a radiação incidida.
• Repetindo-se esta operação ao longo de uma faixa de comprimentos de onda de
interesse (normalmente 4000-400 cm-1) um gráfico pode ser construído, sendo a
abscissa o valor da energia ("número de onda“ unidade cm-1) e transmitância
em % no eixo vertical.
• Nem toda molécula absorve na região do infravermelho. É necessário que o
momento de dipolo da ligação varie em função do tempo.
• Ligações químicas simétricas não absorvem no IV. (Exemplos: H2, Cl2, O2)
• Verifica-se também que moléculas simétricas, ou praticamente simétricas
também se mostrarão inativas no Infravermelho.
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
Efeito da Força de Ligação
• Em geral ligações triplas são mais fortes que ligações duplas que é mais forte
que ligação simples
• Essa força corresponde ao parâmetro “k” (constante de força em dinas/cm) da
equação
• Assim, maior o k, maior a frequência.
Ligações mais fortes têm constantes de força K maiores e vibram em frequências
mais altas do que ligações mais fracas envolvendo as mesmas massas.
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
Efeito das Massas
• A medida que o átomo ligado, por exemplo, a um átomo de carbono, aumenta
em massa, a frequência de vibração diminui
• Essas massas correspondem ao parâmetro  (massa reduzida) na equação
• Assim, quanto maior a massa reduzida , menor a frequência.
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
• O movimento de dobramento se dá em menores energias (menor frequência)
que um movimento estiramento típico, porque apresentam menores valores
para a constante de força k.
• Exemplo:
Movimento de dobramentos
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
Só o número de onda pode não ser suficiente para caracterizar uma ligação. O C=O
e C=C absorvem na mesma região do espectro de infravermelho, porém não se
confundem!
Características das Absorções
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
No que se refere à forma, esta também é importante, pois pode caracterizar
melhor uma ligação.
Neste caso as regiões das ligações N – H e O – H se sobrepõem.
Características das Absorções
OH NH2
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
Tabelas de correlação
Espectroscopia no Infravermelho (IV)
Sumário das absorções
Espectroscopia Raman
• A espectroscopia Raman é uma técnica fotônica de alta resolução que pode
proporcionar, em poucos segundos, informação química e estrutural de quase
qualquer material, composto orgânico ou inorgânico permitindo assim sua
identificação.
• Sua análise se baseia na luz, monocromática, colimada, coerente e de determinada
frequência, espalhada ao incidir sobre o material a ser estudado, cuja maior parte
da luz espalhada também apresenta a mesma frequência daquela incidente.
• Somente uma pequena porção da luz é espalhada inelasticamente frente as
rápidas mudanças de frequência, devido à interação da luz com a matéria, e é uma
característica intrínseca do material analisado e independe da frequência da luz
incidente.
• A luz que manteve a mesma frequência da incidente não revela qualquer
informação sobre o material e é chamada de espalhamento Rayleigh, mas aquela
que mudou revela a composição molecular deste mesmo e é conhecido
como espalhamento Raman.
• Esta técnica é aplicada diretamente sobre a amostra em questão, não sendo
necessário fazer uma preparação especial no material. Além do mais, não há
alteração na superfície que se faz a análise.
Espectroscopia Raman
Quando uma luz monocromática interage com uma molécula, os fótons (partículas
elementares da luz) são dispersos. A maioria dos fótons dispersos têm o mesmo
comprimento de onda λ da luz incidente, é o chamado espalhamento de Rayleigh, ou
elástico. Uma minoria dos fótons é espalhada em comprimentos de onda diferentes,
este fenômeno é chamado de espalhamento (Scattering) ou desvio Raman.
Espectroscopia Raman
Quando um elétron interage com um fóton incidente, o elétron ganha energia e passa
para um estado virtual de maior energia. Este estado virtual é instável, um fóton é
emitido e o elétron volta para o estado energético anterior. Esta é a dispersão
Rayleigh. Uma minoria dos elétrons não volta ao nível anterior ao emitir um fóton,
ficam em um estado de vibração. Se a luz na saída tiver uma frequência menor, o
desvio é chamado de Stokes. Se a frequência for maior, o desvio é anti-Stokes.
A) níveis de energia da dispersão Raman.
Stokes fica em um nível maior que o
anterior e o anti-Stokes em um nível
menor. B) saltos de energia vistos por um
analisador de espectro.
Espectroscopia Raman x IV
A espectroscopia IV se baseia na capacidade de absorção de frequências de vibração
específicas que induzem a mudanças de momento de dipolo.
A espectroscopia Raman se baseia na mudança de polarizabilidade de uma molécula
em certas frequências (deslocamento Raman) nas quais uma certa molécula pode
espalhar radiação. Em espectroscopia Raman, há maior sensibilidade para ligações
heteronucleares de grupos funcionais polares, como a ligação OH da água.
Espectroscopia Raman é mais sensível a ligações homonucleares como C-C, C=C e
C≡C.
Espectroscopia Raman x IV
Links úteis
www.webmineral.com/
http://database.iem.ac.ru/mincryst/
http://rruff.info/
http://abulafia.mt.ic.ac.uk/shannon/ptab
le.php
Difração de Raios X
Raios X – O que são?
São ondas eletromagnéticas com comprimento de onda (λ) muito pequeno da
ordem de 0,1 a 100 Å.
DRX – Princípio de funcionamento?
• Geração de elétrons em um filamento de tungstênio por efeito termoiônico;
• Os elétrons são acelerados no sentido do anodo por uma grande diferença de potencial (30 a
60kV);
• Raios X são gerados no anodo e saem do tubo por janelas de berílio que filtram o espectro
contínuo (bremsstrahlung), deixando passar apenas o espectro característico de raio X (λ
definido).
DRX – Como são produzidos?
Podem ser produzidos basicamente de duas formas:
• Se uma carga elétrica é acelerada, radiação eletromagnética é produzida; aceleração ou desaceleração
de elétrons produzem raios-X (bremsstrahlung)
• A partir de certas transições eletrônicas específicas em átomos, envolvendo camadas mais internas,
conforme apresentado abaixo:
Espectro de emissão de
radiação característica
Espectro de emissão
de radiação contínua
Princípio da Emissão de Radiação Característica
DRX
Difração de Raios X – O fenômeno
Difração de raios x é um fenômeno que consiste no espalhamento coerente resultante
da interação entre as ondas de radiação eletromagnética (raios X) com os elétrons dos átomos
de um determinado material.
Fenômeno de interferência em raios
X.
d: distância interplanar;
λ: comprimento de onda do feixe
de raios X incidente.
Fenômeno de difração de raios
X em um material cristalino.
Difratometria de Raios X
Explicação da Lei de Bragg na difração de raios X. 𝑥: distância percorrida a mais pela onda
em uma interferência construtiva.
• Difratometria de raios x é uma técnica que consiste em incidir uma radiação em uma
determinada amostra e detectar o feixe de fótons.
• Considerando um material cristalino, com átomos ordenados e periodicamente arranjados
no espaço.
Fatores a serem considerados no ensaio de DRX
PASSO: A escolha do passo em difratrometria é essencial, e varia de amostra para amostra.
Uma regra de ouro é ter entre 7 e 9 pontos próximos do pico. O ajuste é ruim para poucos
dados, e demorado para muitos. Aqui a melhor escolha está próxima do passo 0,03
Granulometria: o efeito do tamanho dos grãos é importante – pós mais grossos
apresentam difratogramas com menores intensidades dos picos.
Fatores a serem considerados no ensaio de DRX
Matéria-Prima e Produto Cerâmico
Matéria prima ao ser processada vai sofrer transformações de fases e, portanto, o
DRX do produto será diferente.
Difratogramas (Espectros) de Raios X
Esquema representativo de um material policristalino e amorfo
Identificação de fases
Estruturas do carbono Estruturas da sílica
Identificação de fases
Uma amostra desconhecida é analisada e seus picos comparados com os de materiais
conhecidos e tabelados, permitindo assim a identificação do material.
Sobreposição de picos
Considere duas fases A e B. Numa
mistura, a concentração destas fases em
peso (%p) pode ser determinada a partir
da intensidade de alguns picos que
sejam relativamente intensos em cada
fase e não se sobreponham.
Note que o pico II da fase A se sobrepõe
a picos da fase B.
Material Cristalino X Amorfo
A) tal padrão representa um material de excelente cristalinidade
B) refere-se também a um material cristalino; no entanto, sua cristalinidade é baixa,
característica evidente a partir dos picos largos e amplos; provavelmente ha uma
fase amorfa / não-cristalina presente.
C) Padrão de um material claramente não-cristalino: sem ordem de longo alcance e
periodicidade ausente
Material Metálico X Cerâmico
Aço
Argila
Material Amorfo X Cerâmico
* A sílica ativa é um subproduto da fabricação de silício metálico, das ligas de
ferrosilício e de outras ligas de silício e é composta principalmente de sílica.
Material Cerâmico – Tratamento Térmico
* Quando aquecido material teve estrutura cristalina desfeita. Moscovita e
clinocloro.
DRX da amostra HC13 em diferentes tempos de permanência à temperatura de
500oC. Com o tempo houve uma crescente organização da rede cristalina com
consequente diminuição da fase amorfa pelo tratamento térmico.
Material Cerâmico – Tratamento Térmico
X-Powder – Identificação dos picos e
análise “quantitativa”
Obrigada!

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  • 1. PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERAMICOS Luciana Boaventura Palhares Caracterização de Materiais Cerâmicos
  • 3. Técnicas Observações Espectroscopia de Absorção Atômica (AAS) Elementos, >1 ppm Fluorescência de Raios-X (XRF) Elementos, >10 ppm, Z>11 Espectroscopia de Infravermelho (IRS) Compostos orgânicos e inorgânicos Difração de Raios-X (XRD) Fases cristalinas, >1% ANÁLISE QUÍMICA E DE FASES
  • 4. Espectroscopia de Absorção Atômica (AAS) • Técnica de análise elementar • Análise ~65 elementos em solução
  • 5. Espectroscopia de Absorção Atômica (AAS) - Princípios • O princípio fundamental da espectrometria de absorção atômica envolve a medida da absorção da intensidade da radiação eletromagnética, proveniente de uma fonte de radiação primária, por átomos no estado gasoso. • Princípios básicos que tornaram possíveis a espectrometria de absorção atômica: ▫ Todos os átomos absorvem luz ▫ O comprimento de onda no qual a luz é absorvida é específico para cada elemento ▫ A quantidade de luz absorvida é proporcional à concentração de átomos absorvendo ao longo do percurso óptico.
  • 6. Fluorescência de Raios-X (XRF) • Raios-X incidentes excitam a amostra e criam uma perturbação eletrônica. • Os elétrons retornam ao estado normal e neste processo raios-X secundários são produzidos. • As energias dos raios-X secundários são característicos da composição atômica da amostra • As intensidades dos raios-X secundários são utilizados para determinar ambas a composição elementar e as concentrações.
  • 7. Fluorescência de Raios-X (XRF) • Cada elemento possui orbitais eletrônicos de energia características. • Após a retirada de um elétron interno por um fóton energético fornecido por uma fonte de radiação primária, um elétron de uma camada externa cai em seu lugar.
  • 8. Fluorescência de Raios-X (XRF) • As transições mais comuns são: L K, chamada K, transição M  K, chamada de K e a transição M  L, chamada L. • Cada uma dessas transições rende um fóton com uma energia característica igual à diferença de energia orbital inicial e final.
  • 9. Fluorescência de Raios-X (XRF) Análises químicas • O uso de um feixe de raios-X primário para excitar a radiação fluorescente de uma amostra foi inicialmente proposto por Glocker e Schreiber em 1928. • Em princípio, o elemento mais leve que pode ser analisado é o berílio (Z = 4), mas devido às limitações instrumentais e o baixo rendimento de raios-X para os elementos leves, muitas vezes é difícil de quantificar elementos mais leves do que o Sódio (Z = 11), a menos que sejam feitas correções de background e correções inter elementares muito abrangentes. Radiação primária • A fim de excitar os átomos, uma fonte de radiação é necessária, com energia suficiente para expelir os elétrons das camadas mais internas. • Geradores convencionais de raios-X são os mais utilizados, pois sua saída pode ser facilmente regulada para uma determinada aplicação, e porque se podem obter maiores energias em relação a outras técnicas.
  • 10. Fluorescência de Raios-X (XRF) Dispersão • Na análise de energia dispersiva (EDS), a fluorescência de raios-X emitida pela amostra é direcionada para um detector de estado sólido que produz uma distribuição de pulsos “contínuos”, estas tensões são proporcionais à entrada de fótons de energia. • Este sinal é processado por um analisador multicanal (MCA), que produz um espectro digital acumulado que pode ser processado para obtenção de dados analíticos. • Na análise por dispersão de comprimento de onda (WDS), a fluorescência de raios-X emitida pela amostra é dirigida para um monocromador de grade de difração. • A grade de difração utilizada normalmente é um cristal único. Ao variar o ângulo de incidência e partida do cristal, um único comprimento de onda de raios-X pode ser selecionado. O comprimento de onda obtido é dado pela equação de Bragg.
  • 11. Fluorescência de Raios-X (XRF) Intensidades de raios-X • A fluorescência de raios-X é um processo ineficiente, e a radiação secundária é muito mais fraca do que o feixe primário. • A radiação secundária de elementos mais leves é relativamente de baixa energia (comprimento de onda maior), tem baixo poder de penetração e é severamente atenuada se o feixe passa através do ar em qualquer distância. • Para análise de alto desempenho, o caminho da amostra ao detector é mantido sob alto vácuo.
  • 12. Microscopia Eletrônica Analítica (AEM) –EDS (Energy Dispersive Spectrometer) Espectrômetro de energia dispersiva • análise qualitativa, semiquantitativa e “quantitativa” de elementos químicos • resolução em energia ~100eV • fótons de Raios-X –WDS (Wavelength Dispersive Spectrometer) Espectrômetro de comprimento de onda • análise qualitativa, semiquantitativa e “quantitativa” de elementos químicos • resolução em energia ~10eV • fótons de Raios-X –EELS (Electron Energy Loss Spectrometer) Espectrômetro de perda de energia • análise qualitativa, semiquantitativa e quantitativa de elementos químicos análise da estrutura das bandas de energia, valência, plásmons • resolução em energia depende do filamento: E ~1-2eV (filamento termoiônico),  E ~0,2eV (filamento de emissão por efeito de campo –FEG) E~0,1eV (filamento FEG com monocromador) • elétrons com perda de energia
  • 13. EDS x WDS • Quando um fóton suficientemente energético de raios-X interage com um átomo, vários fenômenos ocorrem. • Classificação das energias dos fótons (análise de energia dispersiva - EDS) ou separando os comprimentos de onda da radiação (análise de comprimento de onda dispersivo - WDS).
  • 15. EDS x WDS Linhas Analíticas As linhas espectrais utilizadas em uma análise química são selecionadas com base na intensidade, na acessibilidade do instrumento, e na menor sobreposição de linha.
  • 16. EDS x WDS Microstructure of Haynes (R) 282 (R) Superalloy after Vacuum Induction Melting and Investment Casting of Thin-Walled Components, Hubert Matysiak, Joel Andersson, Malgorzata Zagorska, K.J. Kurzydłowski, Materials 6 (11):5016-5037 · November 2013 Resolução em energia
  • 20. Energia Dispersiva (EDS) Tipos de picos (Adaptado –Willians and Carter (2009)) Pico de Fuga: •SiKα na janela do detector de Si(Li); •Pico com energia de 1.74KeV; •Independente da taxa de contagem; Picos de Soma: •Dois fótons de mesma energia entram no detector ao mesmo tempo; •Ao invés de registrar duas contagens de mesma energia, será contado como um fóton do dobro de energia; Pico de Fluorescência interna: •Geração indevida de picos de raiosX SiKα na camada morta do detector de Si(Li); •Independente da taxa de contagem; •Geralmente em espectros com elementos de alta energia;
  • 21. Energia Dispersiva (EDS) Sobreposição de picos Em razão da resolução do detector de EDS ser limitada (~120 eV), existe a possibilidade de sobreposição de picos de raios-X de alguns elementos com níveis de energia próximos, isso atrapalha na quantificação química.
  • 22. Energia Dispersiva (EDS) Espectro pontual e multipontual (MEV-EDS)
  • 23. Energia Dispersiva (EDS) Espectro de linha –Line Scan (MEV-EDS)
  • 24. Energia Dispersiva (EDS) Mapeamento Químico raios -X –Qmap (MEV-EDS) (Palhares, 2017)
  • 25. Energia Dispersiva (EDS) Mapeamento Químico raios -X –Qmap (MEV-EDS) (Palhares, 2017)
  • 26. • É um Sistema de caracterização mineralógica que associa análise digital de imagens de Elétrons Retroespalhados (BSE) obtidas de um Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) com análises químicas pontuais via Espectrometria por Dispersão de Energia (EDS) para a identificação de fases minerais. • Projetado para fornecer análises quantitativas em amostras minerais. • Proporciona medições automatizadas para análises rápidas e estatisticamente confiáveis. Tipos de amostras analisadas • Laminas delgadas polidas de rochas • Seções polidas de partículas minerais; • Partículas atmosféricas depositadas em filmes de policarbonato MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER
  • 27. MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER Etapas de processamento do MLA
  • 28. MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER Principais resultados fornecidos pelo MLA Quantificação das fases minerais presentes na amostra (Análise modal).
  • 29. MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER Associação mineral Principais resultados fornecidos pelo MLA
  • 30. Distribuição de tamanho de grão mineral. MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER Principais resultados fornecidos pelo MLA
  • 31. Determinação do espectro de liberação mineral. MLA - MINERAL LIBERATION ANALYZER Principais resultados fornecidos pelo MLA
  • 32. Espectroscopia no Infravermelho (IV) É um tipo de espectroscopia de absorção, em que a energia absorvida se encontra na região do infravermelho do espectro eletromagnético. A espectroscopia no infravermelho se baseia no fato de que as ligações químicas das substâncias possuem frequências de vibração específicas, as quais correspondem a níveis de energia da molécula (chamados nesse caso de níveis vibracionais). Se a molécula receber radiação eletromagnética com 'exatamente' a mesma energia de uma dessas vibrações, então a luz será absorvida, desde que sejam atendidas determinadas condições. Para que ocorra a vibração da ligação química e esta apareça no espectro IV, a molécula precisa sofrer uma variação no seu momento dipolar devido a essa vibração.
  • 33. Espectroscopia no Infravermelho (IV) Tipos de Vibração
  • 34. Espectroscopia no Infravermelho (IV) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Symmetrical_stretching.gif https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Asymmetrical_stretching.gif https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Scissoring.gif https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wagging.gif#/media/Ficheiro:Wagging.gif https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Twisting.gif#/media/Ficheiro:Twisting.gif https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Modo_rotacao.gif#/media/Ficheiro:M odo_rotacao.gif As ligações podem vibrar de seis modos: estiramento simétrico, estiramento assimétrico, tesoura, torção (twist), balanço (wag) e rotação, que se encontram representados a seguir:
  • 35. Espectroscopia no Infravermelho (IV) • A fim de se fazer medidas em uma amostra, um feixe de radiação infravermelha passa pela amostra, e a quantidade de energia transmitida é registrada. • Pode-se registrar a quantidade de energia absorvida ou até mesmo espalhada, mas na espectroscopia IV é mais comum utilizar a energia transmitida, ou seja, a energia que sobra após a amostra absorver a radiação incidida. • Repetindo-se esta operação ao longo de uma faixa de comprimentos de onda de interesse (normalmente 4000-400 cm-1) um gráfico pode ser construído, sendo a abscissa o valor da energia ("número de onda“ unidade cm-1) e transmitância em % no eixo vertical. • Nem toda molécula absorve na região do infravermelho. É necessário que o momento de dipolo da ligação varie em função do tempo. • Ligações químicas simétricas não absorvem no IV. (Exemplos: H2, Cl2, O2) • Verifica-se também que moléculas simétricas, ou praticamente simétricas também se mostrarão inativas no Infravermelho.
  • 36. Espectroscopia no Infravermelho (IV) Efeito da Força de Ligação • Em geral ligações triplas são mais fortes que ligações duplas que é mais forte que ligação simples • Essa força corresponde ao parâmetro “k” (constante de força em dinas/cm) da equação • Assim, maior o k, maior a frequência. Ligações mais fortes têm constantes de força K maiores e vibram em frequências mais altas do que ligações mais fracas envolvendo as mesmas massas.
  • 37. Espectroscopia no Infravermelho (IV) Efeito das Massas • A medida que o átomo ligado, por exemplo, a um átomo de carbono, aumenta em massa, a frequência de vibração diminui • Essas massas correspondem ao parâmetro  (massa reduzida) na equação • Assim, quanto maior a massa reduzida , menor a frequência.
  • 38. Espectroscopia no Infravermelho (IV) • O movimento de dobramento se dá em menores energias (menor frequência) que um movimento estiramento típico, porque apresentam menores valores para a constante de força k. • Exemplo: Movimento de dobramentos
  • 39. Espectroscopia no Infravermelho (IV) Só o número de onda pode não ser suficiente para caracterizar uma ligação. O C=O e C=C absorvem na mesma região do espectro de infravermelho, porém não se confundem! Características das Absorções
  • 40. Espectroscopia no Infravermelho (IV) No que se refere à forma, esta também é importante, pois pode caracterizar melhor uma ligação. Neste caso as regiões das ligações N – H e O – H se sobrepõem. Características das Absorções OH NH2
  • 41. Espectroscopia no Infravermelho (IV) Tabelas de correlação
  • 42. Espectroscopia no Infravermelho (IV) Sumário das absorções
  • 43. Espectroscopia Raman • A espectroscopia Raman é uma técnica fotônica de alta resolução que pode proporcionar, em poucos segundos, informação química e estrutural de quase qualquer material, composto orgânico ou inorgânico permitindo assim sua identificação. • Sua análise se baseia na luz, monocromática, colimada, coerente e de determinada frequência, espalhada ao incidir sobre o material a ser estudado, cuja maior parte da luz espalhada também apresenta a mesma frequência daquela incidente. • Somente uma pequena porção da luz é espalhada inelasticamente frente as rápidas mudanças de frequência, devido à interação da luz com a matéria, e é uma característica intrínseca do material analisado e independe da frequência da luz incidente. • A luz que manteve a mesma frequência da incidente não revela qualquer informação sobre o material e é chamada de espalhamento Rayleigh, mas aquela que mudou revela a composição molecular deste mesmo e é conhecido como espalhamento Raman. • Esta técnica é aplicada diretamente sobre a amostra em questão, não sendo necessário fazer uma preparação especial no material. Além do mais, não há alteração na superfície que se faz a análise.
  • 44. Espectroscopia Raman Quando uma luz monocromática interage com uma molécula, os fótons (partículas elementares da luz) são dispersos. A maioria dos fótons dispersos têm o mesmo comprimento de onda λ da luz incidente, é o chamado espalhamento de Rayleigh, ou elástico. Uma minoria dos fótons é espalhada em comprimentos de onda diferentes, este fenômeno é chamado de espalhamento (Scattering) ou desvio Raman.
  • 45. Espectroscopia Raman Quando um elétron interage com um fóton incidente, o elétron ganha energia e passa para um estado virtual de maior energia. Este estado virtual é instável, um fóton é emitido e o elétron volta para o estado energético anterior. Esta é a dispersão Rayleigh. Uma minoria dos elétrons não volta ao nível anterior ao emitir um fóton, ficam em um estado de vibração. Se a luz na saída tiver uma frequência menor, o desvio é chamado de Stokes. Se a frequência for maior, o desvio é anti-Stokes. A) níveis de energia da dispersão Raman. Stokes fica em um nível maior que o anterior e o anti-Stokes em um nível menor. B) saltos de energia vistos por um analisador de espectro.
  • 46. Espectroscopia Raman x IV A espectroscopia IV se baseia na capacidade de absorção de frequências de vibração específicas que induzem a mudanças de momento de dipolo. A espectroscopia Raman se baseia na mudança de polarizabilidade de uma molécula em certas frequências (deslocamento Raman) nas quais uma certa molécula pode espalhar radiação. Em espectroscopia Raman, há maior sensibilidade para ligações heteronucleares de grupos funcionais polares, como a ligação OH da água. Espectroscopia Raman é mais sensível a ligações homonucleares como C-C, C=C e C≡C.
  • 49. Difração de Raios X Raios X – O que são? São ondas eletromagnéticas com comprimento de onda (λ) muito pequeno da ordem de 0,1 a 100 Å. DRX – Princípio de funcionamento? • Geração de elétrons em um filamento de tungstênio por efeito termoiônico; • Os elétrons são acelerados no sentido do anodo por uma grande diferença de potencial (30 a 60kV); • Raios X são gerados no anodo e saem do tubo por janelas de berílio que filtram o espectro contínuo (bremsstrahlung), deixando passar apenas o espectro característico de raio X (λ definido).
  • 50. DRX – Como são produzidos? Podem ser produzidos basicamente de duas formas: • Se uma carga elétrica é acelerada, radiação eletromagnética é produzida; aceleração ou desaceleração de elétrons produzem raios-X (bremsstrahlung) • A partir de certas transições eletrônicas específicas em átomos, envolvendo camadas mais internas, conforme apresentado abaixo: Espectro de emissão de radiação característica Espectro de emissão de radiação contínua
  • 51. Princípio da Emissão de Radiação Característica DRX
  • 52. Difração de Raios X – O fenômeno Difração de raios x é um fenômeno que consiste no espalhamento coerente resultante da interação entre as ondas de radiação eletromagnética (raios X) com os elétrons dos átomos de um determinado material. Fenômeno de interferência em raios X. d: distância interplanar; λ: comprimento de onda do feixe de raios X incidente. Fenômeno de difração de raios X em um material cristalino.
  • 53. Difratometria de Raios X Explicação da Lei de Bragg na difração de raios X. 𝑥: distância percorrida a mais pela onda em uma interferência construtiva. • Difratometria de raios x é uma técnica que consiste em incidir uma radiação em uma determinada amostra e detectar o feixe de fótons. • Considerando um material cristalino, com átomos ordenados e periodicamente arranjados no espaço.
  • 54. Fatores a serem considerados no ensaio de DRX PASSO: A escolha do passo em difratrometria é essencial, e varia de amostra para amostra. Uma regra de ouro é ter entre 7 e 9 pontos próximos do pico. O ajuste é ruim para poucos dados, e demorado para muitos. Aqui a melhor escolha está próxima do passo 0,03
  • 55. Granulometria: o efeito do tamanho dos grãos é importante – pós mais grossos apresentam difratogramas com menores intensidades dos picos. Fatores a serem considerados no ensaio de DRX
  • 56. Matéria-Prima e Produto Cerâmico Matéria prima ao ser processada vai sofrer transformações de fases e, portanto, o DRX do produto será diferente.
  • 57. Difratogramas (Espectros) de Raios X Esquema representativo de um material policristalino e amorfo
  • 58. Identificação de fases Estruturas do carbono Estruturas da sílica
  • 59. Identificação de fases Uma amostra desconhecida é analisada e seus picos comparados com os de materiais conhecidos e tabelados, permitindo assim a identificação do material.
  • 60. Sobreposição de picos Considere duas fases A e B. Numa mistura, a concentração destas fases em peso (%p) pode ser determinada a partir da intensidade de alguns picos que sejam relativamente intensos em cada fase e não se sobreponham. Note que o pico II da fase A se sobrepõe a picos da fase B.
  • 61. Material Cristalino X Amorfo A) tal padrão representa um material de excelente cristalinidade B) refere-se também a um material cristalino; no entanto, sua cristalinidade é baixa, característica evidente a partir dos picos largos e amplos; provavelmente ha uma fase amorfa / não-cristalina presente. C) Padrão de um material claramente não-cristalino: sem ordem de longo alcance e periodicidade ausente
  • 62. Material Metálico X Cerâmico Aço Argila
  • 63. Material Amorfo X Cerâmico * A sílica ativa é um subproduto da fabricação de silício metálico, das ligas de ferrosilício e de outras ligas de silício e é composta principalmente de sílica.
  • 64. Material Cerâmico – Tratamento Térmico * Quando aquecido material teve estrutura cristalina desfeita. Moscovita e clinocloro.
  • 65. DRX da amostra HC13 em diferentes tempos de permanência à temperatura de 500oC. Com o tempo houve uma crescente organização da rede cristalina com consequente diminuição da fase amorfa pelo tratamento térmico. Material Cerâmico – Tratamento Térmico
  • 66. X-Powder – Identificação dos picos e análise “quantitativa”