2 of 2 do primeiro módulo sobre a introdução aos métodos de exame e análise laboratorial. Quais os métodos existentes. Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra. MEAL 2018.
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
Métodos de análise laboratorial
1. Métodos de Exame e
Análise Laboratorial
CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR
ASSISTENTE DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO
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2. Exame de superfície
Utilização de determinadas radiações do espectro solar / luz
que podem ou não ser percetíveis ao olho humano.
O diferente comprimento de onda permite diferentes
na estrutura da obra.
Desde análises de superfície (olho humano, microscópio,
fotografia) passando pela penetração leve da radiação
até ao estudo da profundidade e volume das camadas pictóricas
(infravermelho e radiografia).
Cada técnica apresenta variantes de trabalho que enriquecem a
informação das mais subtis características da obra.
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Conceitos e métodos
4. Exame de superfície – exemplos de técnicas
Fotografia (incidente, rasante, transmitida)
Macro e micro fotografia
Fotografia da fluorescência provocada pela radiação
ultravioleta
Dinolite – Microscópio portátil
Refletografia de infravermelhos
Radiografia
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Conceitos e métodos
5. Exame de interior
Utilização de determinadas radiações não visíveis.
O diferente comprimento de onda permite diferentes
penetrações na estrutura da obra.
Análises que vão para além da superfície, desde a
camada pictórica até ao suporte – concentra-se na
estrutura da obra.
Cada técnica apresenta variantes de trabalho que
enriquecem a informação das mais subtis
da obra.
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Conceitos e métodos
7. Exame de interior – exemplos de técnicas
Radiografia.
Na escultura – microscópio portátil.
Cortes estratigráficos.
Colorimetria.
Fluorescência de raios-X, Espectroscopia Raman, SEM-
EDS.
Técnicas cromatográficas.
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Conceitos e métodos
8. A RETER !
7
Análise de superfície constitui a primeira
análise a realizar à obra de arte, seguindo-
se a análise de interior.
Preparação para os métodos de exame e
análise de ponto.
9. Métodos de análise sem amostragem
Técnicas não invasivas de análise material.
Após as duas primeiras análises, procura-se sempre
primeiro não realizar análises invasivas.
O diferente comprimento de onda permite diferentes
penetrações na estrutura da obra.
Análises que não necessitam de recolha de amostra,
normalmente utilizam equipamentos portáteis.
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Conceitos e métodos
10. Métodos de análise sem amostragem
– exemplos de técnicas
Macro e micro fotografia
Dinolite – Microscópio portátil
Fluorescência de raios-X
Radiografia
Obras de tamanho pequeno: SEM-EDS, Difração de
raios-X, Espectroscopia Raman.
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Conceitos e métodos
11. Métodos de análise com amostragem
Técnicas invasivas de análise material.
Após a análise por métodos sem amostragem,
se microamostras para análise material.
O diferente comprimento de onda permite diferentes
penetrações na estrutura da obra.
Análises que não necessitam de recolha de amostra,
normalmente utilizam equipamentos portáteis.
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Conceitos e métodos
12. Métodos de análise com amostragem
Passos para a recolha de microamostras:
1. Sempre que possível, coloca-se a obra numa posição
horizontal;
2. Com auxílio de uma lupa binocular, seleciona-se o
ponto de amostragem – preferencialmente em zonas
de descontinuidade da obra (junto a fissuração ou
lacuna);
3. Mediante um bisturi (ou agulha), extrai-se a
microamostras;
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Conceitos e métodos
13. Métodos de análise com amostragem
Passos para a recolha de microamostras:
4. Introduz-se a microamostras num recipiente ou
Eppendorf, devidamente identificado;
5. Deve-se escolher amostras com o maior número de
informação ou camadas pictóricas;
6. Durante o processo deve-se ter em conta o local de
trabalho (não haver correntes de ar, ex.), fotografar o
local de amostragem e manter uma base de dados
completa.
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Conceitos e métodos
15. Métodos de análise com amostragem
– exemplos de técnicas
SEM-EDS.
Cortes estratigráficos.
Fluorescência de raios-X.
Espectroscopia Raman.
Espectrometria molecular.
Espectrometria de massa.
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Conceitos e métodos
16. Métodos de análise não destrutivos
Análises invasivas (ou não) que não destroem a obra
as microamostras.
Deve-se começar sempre com análises não
O diferente comprimento de onda permite diferentes
penetrações na estrutura da amostra.
Análises podem ou não ser realizadas em laboratório.
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Conceitos e métodos
17. Métodos de análise não destrutivos
– exemplos de técnicas
Microscopia ótica. – análise estratigráfica.
Espectroscopia Raman.
Difração de raios-X.
Microfluorescência de raios-X.
Ressonância magnética nuclear.
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Conceitos e métodos
18. Métodos de análise destrutivos
Análises realizadas em microamostras removidas
anteriormente da obra.
Depois de recorrer a técnicas não destrutivas, aplicam-
se técnicas destrutivas, pois vai haver perda parcial ou
total das microamostras.
O diferente comprimento de onda permite diferentes
penetrações na estrutura da amostra.
Análises realizadas em laboratório.
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Conceitos e métodos
19. Métodos de análise destrutivos
– exemplos de técnicas
Espectrometria de massa.
Espetrometria de absorção no infravermelho ou no
ultravioleta e visível.
Microsonda electrónica e nuclear.
Termogravimetria e análise térmico-diferencial.
SEM-EDS (micro pontos)
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Conceitos e métodos
20. Métodos de exame e análise globais ou de área
Análises globais de informação completa da obra
(dimensão).
Métodos que utilizam diferentes radiações do
eletromagnético para obter diferentes informações.
Normalmente são as primeiras análises a realizar à
obra.
Informação a partir da qual se vai tomar decisões
as análises de ponto.
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Conceitos e métodos
21. Exames globais ou de área – exemplos de técnicas
Fotografia (incidente, rasante, transmitida).
Macro e Microfotografia.
Refletografia de infravermelhos.
Fotografia da fluorescência provocada pela radiação
ultravioleta.
Radiografia
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Conceitos e métodos
22. Métodos de exame e análise de ponto
Análises que procedem os exames de área.
Realizadas após estudo dos exames de área!
Realizadas para obter informação num determinado ponto
da obra em estudo – não dá informação global.
Necessita de estudo prévio para escolha de ponto a
na obra em estudo.
Normalmente correspondem a técnicas portáteis ou
necessitam de microamostragem para laboratório.
21
Conceitos e métodos
24. Definição
Distribuição energética de um conjunto de ondas
eletromagnéticas.
Cada zona do espectro tem uma denominação
específica.
É possível obter informação dos diferentes tipos de
radiação mediante equipamento especializado.
23
Espectro eletromagnético
25. A RETER !
24
Centrando a luz visível, a radiação
infravermelha está localizada em
comprimentos de onda maiores, anterior à
luz vermelha do espectro visível.
26. A RETER !
25
Centrando a luz visível, a radiação
ultravioleta está em comprimentos de
onda menores, posterior à luz de cor
ultravioleta do espectro visível, e segue-se
a radiação X, com comprimentos de onda
ainda menores.
27. Cronologia relativa e absoluta
Cronologia relativa responde à questão:
Que coisa é mais antiga que outra ou quais são mais
contemporânea?
No trabalho arqueológico é realizado através de
estratigráfico: registo material na sequência
estratigráfica.
Cronologia absoluta é realizada através do estudo por
C14 ou dendrocronologia – dá-nos informação
temporal precisa.
26
Métodos de datação de materiais
28. Carbono 14
27
Métodos de datação de materiais
http://arqueoblog.com/cronologia-
relativa-y-absoluta/
a quantidade de
carbono-14 dos
tecidos orgânicos
mortos diminui a
um ritmo
constante com o
passar do tempo
29. Dendrocronologia
Disciplinar das ciências biológicas relativamente
recente, que de entre outros objetivos, permite
determinar a idade de um objeto realizado em
As árvores desenvolvem-se formando diferentes anéis
anualmente.
Um anél = Um ano.
28
Métodos de datação de materiais
30. Dendrocronologia
29
Métodos de datação de materiais
https://www.youtube.com/watch?v=Oc51AOeKg1w
método científico de
estabelecer a idade
de
uma árvore baseado
nos padrões dos
anéis em seu tronco
31. Palinologia
Parte da botânica que estuda os grãos de pólen, esporos e
estruturas com parede orgânica ácido-resistente (palinomorfos).
Serve para caracterizar a origem botânica e geográfica.
Muito utilizado no estudo arqueológico, vestígios de pólenes e
sementes deixados pelos homens na pré-história.
Dá informação sobre a vida, ambiente e condições energéticas
que foi produzido, presença humana, sazonalidade, práticas
agrícolas, etc.
30
Métodos de datação de materiais
32. Termoluminescência
Permite datar rochas ou objetos que tenham uma idade compreendida
entre a época atual e algumas centenas de milhares de anos.
Técnica de datação baseada no facto de um mineral cristalino (quartzo,
feldspato, etc.) aquecido a 400 °C emitir luz.
A quantidade de luz emitida ser função do tempo durante o qual esse
material esteve submetido a uma radiação produzida por elementos
radioativos naturais, presentes no seu meio ambiente.
Esta técnica é utilizável em determinadas rochas e sobre terras cozidas
cerâmicas, já que tanto umas como outras contêm quartzo, feldspato,
31
Métodos de datação de materiais
33. Eletromagnetismo
Eletromagnetismo é o ramo da física que estuda a relação entre
forças da eletricidade e do magnetismo como um fenómeno
Explicado pelo campo magnético.
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Métodos de datação de materiais
A ligação de um campo
elétrico com um campo
magnético produzem um
campo eletromagnético
34. Eletromagnetismo
Determina o magnetização remanescente em
ou objetos argilosos, que contém ferro.
Baseia-se na comparação de dados obtidos e a
alteração do campo magnético terrestre ao longo do
tempo.
Desta forma, por comparação, pode-se datar um
através do seu campo magnético.
33
Métodos de datação de materiais
35. Datação de pintura
Pode ser realizada através da dendrocronologia quando realizada
em suporte de madeira ou através da composição dos
utilizados.
No segundo caso, baseia-se no conhecimento histórico de
determinados pigmentos (início e fim) e permitem obter
informação através da sua existência.
As impurezas presentes nos pigmentos também podem ajudar a
determinar (não só geograficamente, mas também)
temporalmente.
Cuidados com as intervenções anteriores! (original ou não)
34
Métodos de datação de materiais
36. Datação de pintura: pigmentos
35
Métodos de datação de materiais
http://www.webexhibits.org/pigments/intro/pigments.html
http://www.webexhibits.org/pigments/intro/history.html
Notas do Editor
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Requer microamostragem.
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