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Espectro de raios XEspectro de raios X
Os raios X foram descobertos acidentalmente
por W. C. Roentgen em 1895 quando ele
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Devido a natureza desconhecida desses
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História do raio XHistória do raio X
O primeiro raio-X foi
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é aquecido pela passagemé aquecido pela passagem
de corrente ( I< 80de corrente ( I< 80 µµA) eA) e
emite elétronsemite elétrons
Elétrons são acelerados porElétrons são acelerados por
uma diferença de potencialuma diferença de potencial
((∆∆V=20 kV ou 30 kV) entreV=20 kV ou 30 kV) entre
o filamento (catodo) e umo filamento (catodo) e um
eletrôdo de Cobre (anôdo).eletrôdo de Cobre (anôdo).
Válvula - produção de raio-X
 Ao atingirem o ânodo de cobre os elétrons são
freados bruscamente, emitindo radiação e
ionizando os átomos de cobre.
 O processo é como um efeito foto-elétrico
invertido.
 Radiação eletromagnética emitida tem vários
cumprimentos de onda.
Valdir Guimarães - laboratório de4
Espectro de raio-X doEspectro de raio-X do
CobreCobre
 Componente continua – bremsstrahlung.Componente continua – bremsstrahlung.
 Componente discreta – ionização do átomoComponente discreta – ionização do átomo
de Cobre (fenômeno de fluorescência).de Cobre (fenômeno de fluorescência).
 Mínimo bem definido para uma dada energiaMínimo bem definido para uma dada energia
dos elétronsdos elétrons,, λmin..
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 O fóton de menor comprimento de onda,O fóton de menor comprimento de onda,
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BremssstrahlungBremssstrahlung
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determinando λmin constante. de Planck
h = eVλmin/c
Valdir Guimarães - laboratório de6
Parte discreta doParte discreta do
espectro de raio Xespectro de raio X
Elétrons do catodo (filamento) se chocam com
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A energia do
fóton é dada
pela
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Valdir Guimarães - laboratório de7
Postulado de BohrPostulado de Bohr
• elétrons se movem em órbitas
circulares em torno do núcleo.
• apenas certas órbitas discretas de
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órbitas não emitem radiação.
• o momento angular L associado a essa
órbita é um múltiplo inteiro de h, L=nh.
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Valdir Guimarães - laboratório de8
Os números quânticos
Na notação espectroscópica usamos as letras
s,p,d,f,h...para especifificar os valores de
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Conventionalmente, as camadas são
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Valdir Guimarães - laboratório de11
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Valdir Guimarães - laboratório de16
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Valdir Guimarães - laboratório de17
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Valdir Guimarães - laboratório de18
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refletido
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Valdir Guimarães - laboratório de19
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Valdir Guimarães - laboratório de20
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função da energiafunção da energia
λmin
 Medir número de fótons com o escalímetroMedir número de fótons com o escalímetro
e com o detector Geiger em função dee com o detector Geiger em função de θθ..
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Valdir Guimarães - laboratório de21
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Medir a absorção de raio-X de um material
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Espectro Raio X

  • 1. Valdir Guimarães - laboratório de1 Espectro de raios XEspectro de raios X Os raios X foram descobertos acidentalmente por W. C. Roentgen em 1895 quando ele estava trabalhando com tubos de raios catódicos. Devido a natureza desconhecida desses raios penetrantes foi denominado raio X. raios X corresponde a radiação eletromagnética de comprimentos de onda ao redor de 0.1 a 10 A
  • 2. Valdir Guimarães - laboratório de2 História do raio XHistória do raio X O primeiro raio-X foi tirado da mão de sua esposa mas um ano depois, em 1986, já era amplamente aplicado em medicina tornando-se uma das grandes descobertas do século XX. Em 1916 raios-X já eram usados para inspecionar cargas de navios.
  • 3. Valdir Guimarães - laboratório de3 Produção de raio XProdução de raio X O filamento de tungstênioO filamento de tungstênio é aquecido pela passagemé aquecido pela passagem de corrente ( I< 80de corrente ( I< 80 µµA) eA) e emite elétronsemite elétrons Elétrons são acelerados porElétrons são acelerados por uma diferença de potencialuma diferença de potencial ((∆∆V=20 kV ou 30 kV) entreV=20 kV ou 30 kV) entre o filamento (catodo) e umo filamento (catodo) e um eletrôdo de Cobre (anôdo).eletrôdo de Cobre (anôdo). Válvula - produção de raio-X  Ao atingirem o ânodo de cobre os elétrons são freados bruscamente, emitindo radiação e ionizando os átomos de cobre.  O processo é como um efeito foto-elétrico invertido.  Radiação eletromagnética emitida tem vários cumprimentos de onda.
  • 4. Valdir Guimarães - laboratório de4 Espectro de raio-X doEspectro de raio-X do CobreCobre  Componente continua – bremsstrahlung.Componente continua – bremsstrahlung.  Componente discreta – ionização do átomoComponente discreta – ionização do átomo de Cobre (fenômeno de fluorescência).de Cobre (fenômeno de fluorescência).  Mínimo bem definido para uma dada energiaMínimo bem definido para uma dada energia dos elétronsdos elétrons,, λmin.. λmin
  • 5. Valdir Guimarães - laboratório de5  O fóton de menor comprimento de onda,O fóton de menor comprimento de onda, λmin, seria emitido quando o elétron, seria emitido quando o elétron perdesse o máximoperdesse o máximo (toda) de suade sua energia cinética durante a colisão (K´=0).energia cinética durante a colisão (K´=0). Parte continua do espectro -Parte continua do espectro - BremssstrahlungBremssstrahlung K K elétron K´ núcleo Fóton de bremsstrahlung Efóton = hυ = K – K´ Efóton = hc/λ = K – K´ energia inicial do eletron K = eV = hc/λmin determinando λmin constante. de Planck h = eVλmin/c
  • 6. Valdir Guimarães - laboratório de6 Parte discreta doParte discreta do espectro de raio Xespectro de raio X Elétrons do catodo (filamento) se chocam com os elétrons dos átomos arrancando-os. A energia do fóton é dada pela diferença de energia das órbitas. No processo de recombinação Emissão de fótonEmissão de fóton Idéia de órbitasIdéia de órbitas Niels BohrNiels Bohr e-
  • 7. Valdir Guimarães - laboratório de7 Postulado de BohrPostulado de Bohr • elétrons se movem em órbitas circulares em torno do núcleo. • apenas certas órbitas discretas de energia são permitidas (estados estacionários). • os elétrons que se movem numa dessas órbitas não emitem radiação. • o momento angular L associado a essa órbita é um múltiplo inteiro de h, L=nh. • ao saltar de uma órbita para outra o elétron solta uma energia E=hv Mais detalhes experiência do átomo de hidrogênio
  • 8. Valdir Guimarães - laboratório de8 Os números quânticos Na notação espectroscópica usamos as letras s,p,d,f,h...para especifificar os valores de l = 0, 1, 2, 3, 4, 5…., respectivamente. Conventionalmente, as camadas são designadas pelas letras K,L,M... K , n =1 L , n =2 M , n =3 As sub-camadas correspondem aos valores de l . n=4, N n=3, M n=2, L n=1, K
  • 9. Valdir Guimarães - laboratório de9 notação espectroscópica.notação espectroscópica. De acordo com a mecânica quântica uma descrição completa de um estado dos elétrons requerem 4 números quânticos, n, l, ml e ms. Símbolo Nome n número quântico principal l número quântico orbital ml número quântico magnetico ms número quântico de spin
  • 10. Valdir Guimarães - laboratório de10 Átomos com muitos elétrons Devido ao Princípio de Exclusão de Pauli dois elétrons não podem ter um mesmo conjundo de números quânticos (n,l,ml,ms).’ (Wolfgang Pauli, 1929). Por exemplo a órbita n =1 (camada K) pode ter no máximo 2 elétrons. n l ml ms 1 0 0 +1/2 1 0 0 -1/2Símbolo Valores permitidos n n=1,2,3,4,… l l=0,1,2,3,…,(n-1) ml -l, -l+1,…..,(l-1),+l projeção de L ms +1/2 and -1/2 projeção de s.
  • 11. Valdir Guimarães - laboratório de11 preenchimento
  • 12. Valdir Guimarães - laboratório de12
  • 13. Valdir Guimarães - laboratório de13 Ionização e De-excitaçãoIonização e De-excitação e- n=4, N n=3, M n=2, L n=1, K K series L series M series Kα K series Lα L series
  • 14. Valdir Guimarães - laboratório de14 λmin
  • 15. Valdir Guimarães - laboratório de15 Como medirComo medir Equipamento para medidas de espectro de raio-X Lei de Bragg para selecionar os comprimentos de onda. Contador Geiger para medir quantidade de fótons (raio-X) Medir quantidade de fótons em função de 2θ LiF
  • 16. Valdir Guimarães - laboratório de16 Cristal de LiF Funciona como uma rede de difração Raio-X incidente Raio-X refletido θ θ θ Lei de Bragg para determinar λ
  • 17. Valdir Guimarães - laboratório de17 Conversão deConversão de θθ emem λλ λ = 2d sen(θ) Para que haja interferência construtiva Para n=1
  • 18. Valdir Guimarães - laboratório de18 Contador GeigerContador Geiger Raio-X refletido θ θ θgás Fenda 3mm Geiger Raio X de comprimento de onda dado pela lei de Bragg escalímetro
  • 19. Valdir Guimarães - laboratório de19 Detector GeigerDetector Geiger O feixe de raios X interage com a janela de entrada e com o gás do contador Geiger predominantemente através do efeito foto- elétrico. A energia depositada no detector provoca uma descarga de avalanche e o pulso elétrico produzido é contado num escalímetro.
  • 20. Valdir Guimarães - laboratório de20 Espectro de raio – X emEspectro de raio – X em função da energiafunção da energia λmin  Medir número de fótons com o escalímetroMedir número de fótons com o escalímetro e com o detector Geiger em função dee com o detector Geiger em função de θθ..  TransformarTransformar θθ emem λ ,λ , λ = 2d sen(θ)  TransformarTransformar λλ em E,em E, Efóton = hc/λ  Obter espectro de raio – X em termos deObter espectro de raio – X em termos de energia.energia.
  • 21. Valdir Guimarães - laboratório de21 Experiência de AbsorçãoExperiência de Absorção e Fluorescênciae Fluorescência Medir a absorção de raio-X de um material em função da energia do raio-X incidente.
  • 22. Valdir Guimarães - laboratório de22 absorçãoabsorção O processo de interação predominante dos raios-X com a matéria de um absorvedor é o efeito fotoelétrico. I0 = intensidade inicial IT = intensidade transmitida Raio-X incidente A = I0/IT = absortância A assortância decresce com o aumento da energia do fóton. Mas existem descontinuidades de salto correspondentes ao aumento da absorção quando a energia do fóton ultrapassa a energia de ligação de cada camada eletrônica do elemento absorvedor. absorvedor
  • 23. Valdir Guimarães - laboratório de23 0 -5 -8 Energia de ligação (keV) Emissão Absorção Fluorescência absorção e re-emissão de raio-X
  • 24. Valdir Guimarães - laboratório de24
  • 25. Valdir Guimarães - laboratório de25