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Introdução às Principais
Técnicas para Caracterização
de Partículas e suas Aplicações
Horiba Scientific
Caracterização de Partículas
Dr. Anderson Bonon
24 de Abril, 2018
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Introdução
Porque conhecer o tamanho de
partículas?
• Importância
• Diferentes técnicas medem
diferentes parâmetros
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Introdução
• Uma maneira de caracterizar e
avaliar a funcionalidade
• Responsável por até 80% das
características do produto final
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Tamanho de partícula Vs área superficial
𝐾𝑁𝑂3
2 𝑁𝑎𝑁3(𝑠)
Δ(300° 𝐶)
2𝑁𝑎(𝑠)
0
+ 3𝑁2(𝑔)
Azida de
Sódio
Sódio
metálico
Nitrogênio
(Nitrato
de potássio)
(Sílica)𝑆𝑖𝑂2
Principais
Aditivos
Airbag
𝑁𝐻4 𝐶𝑙𝑂4Oxidante:
Combustível:
Comb. de baixa energia: HTPB
𝐴𝑙
30-400 µm
2–50 µm
Propelente de compósito
de perclorato de amônio
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Fármacos e Sua Atuação
• Ingestão – uma
distribuição ótima de
tamanhos leva a uma
apropriada absorção do
medicamento pelo
organismo
• Misturas/Processamento –
constituintes com
tamanhos apropriados
geram composições mais
estáveis.
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Tamanho Vs Funcionalidade
Propriedades que dependem do tamanho
Propriedade
• Homogeneidade
• Comportamento elástico
• Resistência
• Brilho
• Opacidade
• Aglomeração
Relação com a diminuição do tamanho
• Aumenta
• Diminui
• Aumenta
• Aumenta
• Diminui
• Aumenta
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Tamanho Vs Poder de Cobertura
5040 60 70 80 90
12
14
16
18
20
22
y = 0,19396x + 4,2162
R2 = 0,980
Porcentagens de partículas menores que 0,3 µm
• O poder de cobertura
de uma dispersão de
pigmentos pode ser
determinada pela
fração de partículas
menor que 0,3 μm
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Faixas de Tamanho
10-10 10-810-9 10-610-7 10-410-5 10-210-3 10-1 10-0
metronanômetro
Angstrom
(Å)
micrômetro milímetro
µm mnm mm
1,0µm1,0 nm 1,0 mm1,0 Å 1,0 m
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Faixa de Leitura das Principais Técnicas
para Caracterização de Partículas
1 µm 1 mm1 nm1 Å
10 nm 5 mm
Difração de
Laser
Espalhamento
Dinâmico de Luz
0,3 nm 8 µm
Rastreamento
de Partículas
10 nm 15 µm
10 µm 100 µm10 nm 100 nm
Peneiramento 125 mm5 µm
~
Microscopia
Eletrônica de
Varredura (MEV)
> 14 nm
~
Análise
Dinâmica de
Imagem
0,8 µm 30 mm
~
Microscopia
Eletrônica de
Transmissão
(MET)
1 Å 100 nm
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Peneiramento – Princípio
L = largura da malha
d = diâmetro da malha
L
L
Ø d
Ød
Peneirador
Disco
Cilíndrico
Esfera
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Visualização dos Resultados
6000100050010050
20
30
40
60
70
80
4.5 g
6 g
15 g
30 g
48 g
22.5 g
15 g
6 g 3 g
45 63 140 250 2000 4000
Tamanho da partícula (µm)
Q3[%]
10
50
90
3%
4%
10%
10%
32%
15%
4% 2%
20%
Distribuição Cumulativa
150 g
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Visualização de Resultados
6000100010050
20
30
40
60
70
80
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Tamanho da partícula (µm)
Q3[%]
10
50
90
p3[%]
100045 63 140 250 2000 4000500
330 µm
Q3 ( )
Particles < 330 µm
Histograma
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Peneira – Aspectos Gerais
Amostras: Sólidos
• Baixo Custo*
• Fácil Operação
• Robusto
• Amplo material de referência
• Baixa manutenção
Faixa: 5* µm – 125 mm
• Longo tempo de análise
• Baixa resolução (limitado a quantidade
de peneiras)
• Requer grandes quantidades de amostra
• Longo tempo de limpeza
• Não permite a análise de emulsões e
suspensões
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Espalhamento Estático de Luz
(Difração de Laser)
Faixas de leitura:
• Dispersão a seco: 0,1 µm – 5 mm
• Dispersões via úmida: 10 nm – 3 mm
Tipos de Amostra:
• Amostras sólidas, em suspensão e
emulsões
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Difração de Laser - Princípio
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Difração de Laser - Princípio
Deve se conhecer o Índice de
Refração da amostra!Padrão de difração
de uma esfera
Espalhamento de Luz
Refletida
Refratada
Absorvida e/ou
redirecionada
Difratada
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Esquema de Equipamento de
Difração de Laser de Duplo Feixe
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Validação do Equipamento
Padrões de Poliestireno para a
Calibração de Tamanho de
Partículas
300 nm
1 µm
5 µm 10 µm 100 µm
Padrão
de 5 µm
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Exemplo de Resultados –
Controle de Qualidade
Fármaco para hipertensão arterial
3,53 µm
𝑆𝑝𝑎𝑛 =
𝐷90 − 𝐷10
𝐷50
𝑆𝑝𝑎𝑛 =
5,0024 − 2,3412
3,5284
𝑆𝑝𝑎𝑛 = 0,754
D10 = 1,5 – 2,5 µm
D50 = 3,0 – 4,0 µm
D90 = 4,5 – 5,5 µm
D10 = >2,5 µm
D50 = 3,0 – 4,0 µm
D90 = <5,5 µm
Definições de Especificações
𝐷10
𝐷90
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Exemplo de Resultado – Via Úmida
Avaliação de catalizador para epoxidação
Catalisador Novo Catalisador Recuperado
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Exemplo de Resultado – Via Úmida
Distribuição de amostras de montmorilonitas
c
Argila TratadaArgila Natural
c c
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Exemplo de Resultado
Dispersão em etanol
Acompanhamento de moagem de negro de fumo
2,48 µm
c
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Cela de Leitura para o LA-960
Cela Seca
Cela Úmida
ou
Cela de fluxo Cela de Fração
Cela de Pasta
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Cela Seca
Janela de
leitura Lâminas
metálicas
Ar
Pressurizado
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Cela Seca – Exemplo de Resultados
Avaliação de uma farinha de trigo
63,31 µm
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Cela Seca
Avaliação de um fármaco para Alzheimer
652,15 µm
10 µm
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Cela de Fração
Adição do dispersante Adição da amostra
Agitação
magnética
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Cela de Fração – Exemplo de Resultado
Análise de um fármaco em desenvolvimento
330,4 nm
1,69 µm
Dispersão em revelador
de filme fotográfico
1,61 µm
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Cela de Pasta
Dispersar a amostra em meio viscoso
Pressionar a segunda placa para
espalhar a dispersão
Posicionar as placas
no suporte
Fixar as placas com
os micrometros
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Resultados – Cela de Pasta
Análise de Chocolate
Dispersão em Nujol
8,94 µm
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Resultados – Cela de Pasta
Dispersão em
Óleo de Soja
424,1 nm
Emulsão de Pectina
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Validação do Equipamento
300 nm
1 µm
5 µm 10 µm 100 µm
Comparação entre a cela de fluxo e a cela de pasta
Leituras na cela de pasta
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Difração de Laser – Aspectos Gerais
Amostras: Sólidos/Suspensões
• Fácil Operação
• Ampla faixa de uso
• Curto tempo de análise
• Pouca ou nenhuma preparação de amostra
• Alta resolução
• Baixa manutenção
• Requer pequena quantidade de amostra
Faixa: 10 nm – 5 mm
• Não analisa formato das partículas
• Não analisa partículas alongadas (agulhadas)
• Requer conhecimento do índice de refração
• Pouca sensibilidade para populações de
partículas com baixa concentração na amostra
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Análise Dinâmica de Imagem
Apenas modo seco
Leitura de 20 µm – 30 mm
Faixas de leitura:
• Disp. por gravidade: 10 µm – 8 mm
• Disp. pressurizada: 0,8 µm – 5 mm
• Dispersão via úmida: 0,8 µm – 1 mm
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Análise Dinâmica de Imagem
Princípio da Técnica
Câmara Base Câmera de Zoom
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“comprimento”
xFe
max
xFe max
Análise Dinâmica de Imagem
A
A‘ = A
xárea
“diâmetro de uma
projeção de superfície”
xárea
xc min
xc min
“largura”
Resultado comparável com
os de difração de Laser*
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Análise de Formato de Partícula
xFe max
xc min
A P
r1
r2
S
A convex
A real
maxFe
minc
x
x
P
A
2
4

















2
1
r
r
min1
2
1
convex
real
A
A
largura/
comprimento =
Razão de
aspecto
Esfericidade
Simetria
Convexidade
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Comparação das Definições de
Tamanho
xc min  xÁrea  xFe max
x [mm ]0 .2 0 .4 0 .6 1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Q3 [% ]
Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xc_m in_001 .rd f
Sam p leA_Bas ic_0 .2% _x_a rea_001 .rd f
Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xFem ax_001 .rd f
G raph o fm easu rem en tresu lts :
M :...rD is tribu to ren -Mee ting CAMDAT Sam p leA Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xc_m in_001 .rd f
Task file :Sam p leA_Bas ic_0 .2% .a fg
x [mm ]0 .2 0 .4 0 .6 1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Q3 [% ]
Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xc_m in_001 .rd f
Sam p leA_Bas ic_0 .2% _x_a rea_001 .rd f
Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xFem ax_001 .rd f
G raph o fm easu rem en tresu lts :
M :...rD is tribu to ren -Mee ting CAMDAT Sam p leA Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xc_m in_001 .rd f
Task file :Sam p leA_Bas ic_0 .2% .a fg
2 x[mm]
Definições diferentes
De tamanho
Resultados Diferentes
Largura  Área  Comprimento
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Resultados por Tamanho ou Formato
b/l = Aspecto
(Quanto mais próximo
de 1, mas esférico é a
partícula)
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Resultados por Tamanho ou Formato
b /l0 .1 0 .2 0 .3 0 .4 0 .5 0 .6 0 .7 0 .8 0 .90
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Q 3 [% ]
AK_22 ,15g_0 ,3% _BZ_LB_n Ü_xc_m in_001 .rd f
IA_22 ,15g_0 ,3% _BZ_LB_n Ü_m itAe ros il_xc_m in_001 .rd f
IA + AK_ je 22 ,15g_0 ,3% _BZ_LB_n Ü_a lsM ischung_xc_m in_001 .rd f
G raph o fm easu rem en t resu lts :
C :...h -3 jhwpyax Cam da tM essungen 030603 AK_22 ,15g_0 ,3% _BZ_LB_n Ü_xc_m in_001 .rd f
Task file : RT 502 IA_BZ_LB_0 ,7% _R40 -T rocknung_ .a fg
B
A
b/l0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.90
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Q3 [%]
A
B
A + B
B A
32.8%
67.2%
xFe max
xc min
Q3 (Partículas esféricas) =
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Análise de Partículas Alongadas
x [mm]1 2 4 10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Q3 [%]
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
q3[%/mm]
Catalisador_xc_min_001.rdf
Catalisador_xFemax_001.rdf
x1 max
x2 max
x1 max x2 max
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Correlação com Peneira
x [mm]1.0 1.25 1.5 1.75 2.0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Q3 [%]
Arroz
xc min
A‘ = A
xárea
A
xc min (largura) é mais similar com a peneira do que xárea
90
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Análise de Combustível de Foguete
Perclorato de Amônio
xc_m in [mm ]0 .1 0 .2 0 .3 0 .4 0 .50
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Q3 [% ]
051 -15CAM_xc_m in_001 .rd f
raph o fm easu rem en t resu lts :
:_DADOS_BRUTOS Cam s ize rXT 2015 051 -15CAM_xc_m in_001 .rd f
ask file :m easu re0 .a fg
175 µm
400 µm
Especificações de literatura:
30-400 µm
Partículas de Alumínio
25 µm
Especificações de literatura:
2-50 µm
40 µm
12,5 µm
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Análise de Imagem Dinâmica –
Aspectos Gerais
Amostras: Sólidos, Suspensões e
líquidas.
• Análise formato
• Curto tempo de análise
• Pouca ou nenhuma preparação de amostra
• Não requer conhecimentos sobre propriedades da amostra
• Baixa manutenção
• Limite inferior de 1 µm
• Não é um contador de partículas
• Não realiza análise com dispersão em meios viscosos
Faixas de leitura:
• Disp. por gravidade: 10 µm – 8 mm
• Disp. pressurizada: 1 µm – 5 mm
• Dispersão via úmida: 1 µm – 1 mm
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Espalhamento de Luz Dinâmico
Faixas de leitura:
• Tamanho de Partículas (DLS):
0,3 nm – 8,0 µm
• Potencial Zeta:
-200 mV – +200 mV
• Peso Molecular:
1x103 –2x107 g/mol
Tipos de Amostra:
Amostras em suspensão
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Movimento Browniano
O Movimento Browniano descreve o movimento aleatório e
caótico de partículas em uma suspensão
 Aleatório
 Relativo ao tamanho
 Relativo a viscosidade
 Relativo a Temperatura
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Espalhamento de Luz Dinâmico
Laser
(532 nm)
Detector de
Fundo
(173°)
Detector de
ângulo reto
(90°)
Cela de
leitura
Partícula
Detector de
transmitância
Princípio da Técnica
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Do Interferôgrama ao Tamanho de Partícula
Tempo de decaimento (µs)
ACF
Função de
Autocorrelação
tempo (µs)
Intensidade
Flutuação do espalhamento de luz
Γ = 𝐷𝑡 𝑞2
Γ – Constante de decaimento
Dt – Coeficiente de difusão
q – Vetor de espalhamento
n – Índice de refração do meio
l – Comprimento de onda
q – Ângulo de espalhamento
η – Viscosidade
kB – Constante de Boltzmann
Dh – Diâmetro hidrodinâmico
𝐷ℎ =
𝑘 𝐵 𝑇
3πη(𝑇)𝐷𝑡
𝑞 =
4π𝑛
λ
sen
θ
2
Aplicando a equação de Stokes-Einstein
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Resultados – DLS
20 nm
Análise de uma Enzima
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Análise de Lipossomos
Fosfolipídio
Colesterol
Material
hidrofílico
Material
hidrofóbico
Camada
lipídica
150 nm
O tamanho dos lipossomos é crítico para:
 função no corpo
 estabilidade do produto
 Qual a proteína ou droga pode
encapsular
Lipossomos utilizados
para encapsular ativos
farmacêuticos
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LUDOX® HS-40 – Sílica Coloidal
Fonte: J. Kasper, et al. Particle and Fibre Toxicology, 8 (2011) 6.
37 nm
Sílica utilizada na
clarificação de sucos,
cervejas e vinhos
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Potencial Zeta - Definição
(ζ)
Potencial
Zeta
Plano de
Cisalhamento
Camada Stern
Camada Gouy
Camada Dupla
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Qual o Efeito do Potencial Zeta?
H+
H+
H+H+
Na+
K+
Ca2+
Mg2+
Cl-
𝑵𝑶 𝟑
−
𝑺𝑶 𝟒
𝟐−
Como uma Partícula
adquire carga?
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ζ Vs Propriedades das Suspenções
Potencial ZetaMenor Maior
Tempo
Boa
Dispersão
Fracamente
Agregado
Fortemente
Agregado
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Determinação de Potencial Zeta (ζ)
Detector
Frontal
(fotomultiplicadora)
Detector de
transmitância
Modulador
Laser
(532 nm)
Cela de
leitura
Eletrodos
Feixe de
Referência
Princípio da Técnica
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Cálculo do Potencial Zeta (ζ)
A frequência difere cerca de 3%
A soma das ondas facilitam a
observação da oscilação
Frequência
Potência
ωD
ω 𝐷 = 𝑞𝑥𝑉 µ 𝑒 =
𝑉
𝐸
µ 𝑒 =
ε 𝑟ε0ζ
η(𝑇)
ωD = Descolamento de Frequência
(Doppler)
q = Vetor de espalhamento
V = Velocidade da partícula
E = Força do campo elétrico
µe= Mobilidade eletroforética
εr = Constante dielétrica
ε0 = Permeabilidade no vácuo
η = Viscosidade (em função da temperatura)
ζ = Potencial Zeta
Modelo de Smoluchowski
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Aplicações do Potencial Zeta
Material ζ (mV)
Emulsão O/A >15
Estruturas Poliméricas >20
Fármacos >20
Óxidos metálicos >40
Soluções metálicas >70
Avaliação e predição da estabilidade de
suspensões
Óxidos pH
SiO2 2
MnO2 3
ZrO2 4
TiO2 6
CrO 7
Óxidos pH
Fe2O3 8
Al2O3 9
CdO 10
Pb2O3 11
MgO 12
Creme de baunilha para Café
Ponto Isoelétrico de Alguns Óxidos
Estabilidade Eletrostática
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Recobrimento de Partículas TiO2/SiO2
Adaptado de: S. Ortelli, C.A. Poland, G. Baldi, A.L. Costa, Silica matrix encapsulation as a strategy to control ROS production
while preserving photoreactivity in nano-TiO2,Environmental Science: Nano, 3 (2016) 602-610.
Amostra
Teor de
TiO2 (g/l)
Teor de
SiO2 (g/l)
Tamanho de
Partícula (nm)
ζ-pot (mV)
TiO2_6 10 0 53 ±0,9 +38 ±1,8
TiO2_18_Sil 10 40 110 ±0,9 +31 ±1,0
TiO2_19_Sil 10 60 577 ±39 +25 ±0,1
TiO2_37_Sil 2,5 10 95 ±0,9
SiO2_1 0 10 20 ±0,3 -42 ±2,2
Imagens de Microscopia Eletrônica
de Transmissão (TEM)
TiO2_6
TiO2_6
SiO2_1 SiO2_1
Recobrimento para controle de
reações oxidativas
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Determinação de Peso Molecular
lim
θ→0
𝐾. 𝑐
Δ𝑅θ
=
1
𝑀 𝑤
+ 2𝐴2. 𝑐
K – Constante de Debye
C – Concentração da amostra
Rθ – Razão de Rayleigh
A2 – Segundo coeficiente Virial
Mw – Massa Molar Média
Resultados Amostra
Massa Molecular (kDa) 105,0
Seg.Coef.Virial (mL.mol/g2) 5,7.10-4
Cálculo do Massa Molecular utilizando o espalhamento
estático e a Equação de Rayleigh
Amostras de Poliestireno
Kc/R–Poliestireno96kDa(10-5mol/g)
Kc/R–Poliestireno1kDa(10-3mol/g)
Concentração do Poliestireno 96kDa (mg/mL)
Concentração do Poliestireno 1kDa (mg/mL)
Poliestireno 1kDa
Poliestireno 96kDa
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Espalhamento de Luz Dinâmico –
Aspectos Gerais
Amostras: Suspensões
• Curto tempo de Análise
• Boa identificação de populações de agregados
• Analisa partículas pequenas com certa facilidade
• Boa Reprodutibilidade
• Determinação de Potencial Zeta
• Determinação de Peso Molecular Médio
Faixa: 0,3 nm – 8 µm
• Não analisa formato das partículas
• Não oferece dados de concentração
• Ênfase em partículas maiores
• Interferência na distribuição quando a amostra
possui muitas partículas > 1 µm
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Análise de Rastreamento de Partículas
Faixas de leitura:
10 nm – 15 µm
Tipos de Amostra:
Amostras em suspensão e
emulsões
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O Que É Rastreamento de Partículas?
Volume
Analisado
Fonte de
Luz
Luz
Espalhada
Partícula
Câmera
Espessura
do caminho
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O Que É Rastreamento de Partículas?
Tempo: 0
Tempo: 1
Tempo: 2
Assim como no espalhamento dinâmico, a análise
monitora o movimento Browniano das partículas
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Múltiplas Fontes de Luz
Laser de 450 nm em esferas de poliestireno
Diâmetro (nm)
CoeficientedeEspalhamentoAngular(m-1)
100 100010
1E-19
1E-17
1E-15
1E-13
1E-21
1E-23
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Esquema do Equipamento
Câmera
de Vídeo
Lente
Objetiva
Cubeta
Luz
Espalhada
Laser
445 nm
Laser
520 nm
Laser
635 nm
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Resultados utilizando os 3 Lasers
Diameter [nm]
50 100 200 500 1000
DensityofPSD[counts/mL/nm]
1.0e+3
1.0e+4
1.0e+5
1.0e+6
1.0e+7
Diâmetro (nm)
Densidadedepartícula(part./mL/nm)
Imagem do vídeo
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Fonte: Wittbold & Tatarkiewicz 2017, BioProcess International 15 (3)
Estudo de Cristalização de Proteína
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Cristalização
Difusão
Browniana
Dissolução
Tempo (min)
Intensidade(UA)
Sedimentação
Adição de
tampão de
fosfato
Adição de
tampão
de fosfato
Partículas livres
na suspensão
Crescimento dos
cristais
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Uso de Filtros
Filtro
longpass
de 450 nm
Filtro
longpass
de 550 nm
Filtro
longpass
de 650 nm
Laser
Azul
(445 nm)
Laser
Verde
(520 nm)
Laser
Vermelho
(635 nm)
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Filtro Longpass Vs Filtros Bandpass
Filtro de
Bandpass
Comprimento de onda
Emissão
Intensidade
Excitação
Filtro
bandpass
de 475 nm
±50 nm
Seletivo para
425 – 525 nm
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Uso e Aplicação da Fluorescência
Sem Fluorescência Fluorescência - Verde
Fluorescência - Azul Fluorescência - Vermelho
Diâmetro (nm) Diâmetro (nm)
Diâmetro (nm)Diâmetro (nm)
Densidadedepartículas(part/mL/nm)
Densidadedepartículas(part/mL/nm)
Densidadedepartículas(part/mL/nm)
Densidadedepartículas(part/mL/nm)
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Análise de Rastreamento de Partículas –
Aspectos Gerais
Amostras: Suspensões
• Concentração de partículas
• Boa representabilidade das partículas em toda
faixa de leitura
• Contador de partículas
• Determinação de cinética
• Análises de fluorescência
• Método absoluto (não requer calibração)
• Visualização de partículas
Faixa: 10 nm – 15 µm
• Tempo de análise (≈30-40 min)
• Não realiza análise de formato
• Desenvolvimento de metodologia
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PDT – Polidispersão
de Tamanho
Zeta – Potencial Zeta
Triagem de Técnicas para Análise de
Partículas
MET +
EDL
O formato é
necessário?
Não Sim
Escala
(nm)
Escala
(µm)
Zeta/
PDT?
Sim
Não
MET
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partícula?
Amorfa/
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Escala
(µm)
Zeta? Sim
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(nm)
Ø <10 nm*
Não Sim
Zeta?
Não
Sim
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RP
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(µm)
MEV+RP
Ø<1 µm* Sim
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SimNão
MEV
Não
IDD
DL – Difração de Laser
EDL – Esp. Dinâmico de Luz
MET – Microscopia Elet. de Transmissão
MEV – Microscopia Elet. de Varredura
RP – Rastreamento de Partículas
IDD – Imagem Dinâmica Digital
*Avaliar o Limite de Detecção para
cada material em relação a técnica
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Considerações Finais
• Avalie tanto a literatura acadêmica quanto a
Industrial para a sua aplicação
• Considere outras aplicações atuais e futuras
para o equipamento vislumbrado
• Avalie a necessidade de correlacionar dados
existem
• A distribuição de tamanho de partícula é
suficiente para minha aplicação?
• Procure seu fornecedor e realize testes nas
técnicas prováveis para uma avaliação de
performance
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Danke
Grazie
Σας ευχαριστούμε
감사합니다
Obrigado
谢谢
ขอบคุณครับ
ありがとうございました
धन्यवाद
நன்ற
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Thank you
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Anderson Bonon
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Técnicas de Caracterização de Partículas

  • 1. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 1
  • 2. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 2© 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 2 Introdução às Principais Técnicas para Caracterização de Partículas e suas Aplicações Horiba Scientific Caracterização de Partículas Dr. Anderson Bonon 24 de Abril, 2018
  • 3. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 3 Introdução Porque conhecer o tamanho de partículas? • Importância • Diferentes técnicas medem diferentes parâmetros
  • 4. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 4 Introdução • Uma maneira de caracterizar e avaliar a funcionalidade • Responsável por até 80% das características do produto final
  • 5. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 5 Tamanho de partícula Vs área superficial 𝐾𝑁𝑂3 2 𝑁𝑎𝑁3(𝑠) Δ(300° 𝐶) 2𝑁𝑎(𝑠) 0 + 3𝑁2(𝑔) Azida de Sódio Sódio metálico Nitrogênio (Nitrato de potássio) (Sílica)𝑆𝑖𝑂2 Principais Aditivos Airbag 𝑁𝐻4 𝐶𝑙𝑂4Oxidante: Combustível: Comb. de baixa energia: HTPB 𝐴𝑙 30-400 µm 2–50 µm Propelente de compósito de perclorato de amônio
  • 6. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 6 Fármacos e Sua Atuação • Ingestão – uma distribuição ótima de tamanhos leva a uma apropriada absorção do medicamento pelo organismo • Misturas/Processamento – constituintes com tamanhos apropriados geram composições mais estáveis.
  • 7. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 7 Tamanho Vs Funcionalidade Propriedades que dependem do tamanho Propriedade • Homogeneidade • Comportamento elástico • Resistência • Brilho • Opacidade • Aglomeração Relação com a diminuição do tamanho • Aumenta • Diminui • Aumenta • Aumenta • Diminui • Aumenta
  • 8. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 8 Tamanho Vs Poder de Cobertura 5040 60 70 80 90 12 14 16 18 20 22 y = 0,19396x + 4,2162 R2 = 0,980 Porcentagens de partículas menores que 0,3 µm • O poder de cobertura de uma dispersão de pigmentos pode ser determinada pela fração de partículas menor que 0,3 μm
  • 9. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 9 Faixas de Tamanho 10-10 10-810-9 10-610-7 10-410-5 10-210-3 10-1 10-0 metronanômetro Angstrom (Å) micrômetro milímetro µm mnm mm 1,0µm1,0 nm 1,0 mm1,0 Å 1,0 m
  • 10. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 10 Faixa de Leitura das Principais Técnicas para Caracterização de Partículas 1 µm 1 mm1 nm1 Å 10 nm 5 mm Difração de Laser Espalhamento Dinâmico de Luz 0,3 nm 8 µm Rastreamento de Partículas 10 nm 15 µm 10 µm 100 µm10 nm 100 nm Peneiramento 125 mm5 µm ~ Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) > 14 nm ~ Análise Dinâmica de Imagem 0,8 µm 30 mm ~ Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) 1 Å 100 nm
  • 11. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 11 Peneiramento – Princípio L = largura da malha d = diâmetro da malha L L Ø d Ød Peneirador Disco Cilíndrico Esfera
  • 12. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 12 Visualização dos Resultados 6000100050010050 20 30 40 60 70 80 4.5 g 6 g 15 g 30 g 48 g 22.5 g 15 g 6 g 3 g 45 63 140 250 2000 4000 Tamanho da partícula (µm) Q3[%] 10 50 90 3% 4% 10% 10% 32% 15% 4% 2% 20% Distribuição Cumulativa 150 g
  • 13. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 13 Visualização de Resultados 6000100010050 20 30 40 60 70 80 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Tamanho da partícula (µm) Q3[%] 10 50 90 p3[%] 100045 63 140 250 2000 4000500 330 µm Q3 ( ) Particles < 330 µm Histograma
  • 14. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 14 Peneira – Aspectos Gerais Amostras: Sólidos • Baixo Custo* • Fácil Operação • Robusto • Amplo material de referência • Baixa manutenção Faixa: 5* µm – 125 mm • Longo tempo de análise • Baixa resolução (limitado a quantidade de peneiras) • Requer grandes quantidades de amostra • Longo tempo de limpeza • Não permite a análise de emulsões e suspensões
  • 15. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 15 Espalhamento Estático de Luz (Difração de Laser) Faixas de leitura: • Dispersão a seco: 0,1 µm – 5 mm • Dispersões via úmida: 10 nm – 3 mm Tipos de Amostra: • Amostras sólidas, em suspensão e emulsões
  • 16. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 16 Difração de Laser - Princípio
  • 17. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 17 Difração de Laser - Princípio Deve se conhecer o Índice de Refração da amostra!Padrão de difração de uma esfera Espalhamento de Luz Refletida Refratada Absorvida e/ou redirecionada Difratada
  • 18. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 18 Esquema de Equipamento de Difração de Laser de Duplo Feixe
  • 19. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 19 Validação do Equipamento Padrões de Poliestireno para a Calibração de Tamanho de Partículas 300 nm 1 µm 5 µm 10 µm 100 µm Padrão de 5 µm
  • 20. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 20 Exemplo de Resultados – Controle de Qualidade Fármaco para hipertensão arterial 3,53 µm 𝑆𝑝𝑎𝑛 = 𝐷90 − 𝐷10 𝐷50 𝑆𝑝𝑎𝑛 = 5,0024 − 2,3412 3,5284 𝑆𝑝𝑎𝑛 = 0,754 D10 = 1,5 – 2,5 µm D50 = 3,0 – 4,0 µm D90 = 4,5 – 5,5 µm D10 = >2,5 µm D50 = 3,0 – 4,0 µm D90 = <5,5 µm Definições de Especificações 𝐷10 𝐷90
  • 21. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 21 Exemplo de Resultado – Via Úmida Avaliação de catalizador para epoxidação Catalisador Novo Catalisador Recuperado
  • 22. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 22 Exemplo de Resultado – Via Úmida Distribuição de amostras de montmorilonitas c Argila TratadaArgila Natural c c
  • 23. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 23 Exemplo de Resultado Dispersão em etanol Acompanhamento de moagem de negro de fumo 2,48 µm c
  • 24. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 24 Cela de Leitura para o LA-960 Cela Seca Cela Úmida ou Cela de fluxo Cela de Fração Cela de Pasta
  • 25. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 25 Cela Seca Janela de leitura Lâminas metálicas Ar Pressurizado
  • 26. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 26 Cela Seca – Exemplo de Resultados Avaliação de uma farinha de trigo 63,31 µm
  • 27. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 27 Cela Seca Avaliação de um fármaco para Alzheimer 652,15 µm 10 µm
  • 28. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 28 Cela de Fração Adição do dispersante Adição da amostra Agitação magnética
  • 29. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 29 Cela de Fração – Exemplo de Resultado Análise de um fármaco em desenvolvimento 330,4 nm 1,69 µm Dispersão em revelador de filme fotográfico 1,61 µm
  • 30. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 30 Cela de Pasta Dispersar a amostra em meio viscoso Pressionar a segunda placa para espalhar a dispersão Posicionar as placas no suporte Fixar as placas com os micrometros
  • 31. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 31 Resultados – Cela de Pasta Análise de Chocolate Dispersão em Nujol 8,94 µm
  • 32. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 32 Resultados – Cela de Pasta Dispersão em Óleo de Soja 424,1 nm Emulsão de Pectina
  • 33. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 33 Validação do Equipamento 300 nm 1 µm 5 µm 10 µm 100 µm Comparação entre a cela de fluxo e a cela de pasta Leituras na cela de pasta
  • 34. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 34 Difração de Laser – Aspectos Gerais Amostras: Sólidos/Suspensões • Fácil Operação • Ampla faixa de uso • Curto tempo de análise • Pouca ou nenhuma preparação de amostra • Alta resolução • Baixa manutenção • Requer pequena quantidade de amostra Faixa: 10 nm – 5 mm • Não analisa formato das partículas • Não analisa partículas alongadas (agulhadas) • Requer conhecimento do índice de refração • Pouca sensibilidade para populações de partículas com baixa concentração na amostra
  • 35. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 35 Análise Dinâmica de Imagem Apenas modo seco Leitura de 20 µm – 30 mm Faixas de leitura: • Disp. por gravidade: 10 µm – 8 mm • Disp. pressurizada: 0,8 µm – 5 mm • Dispersão via úmida: 0,8 µm – 1 mm
  • 36. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 36 Análise Dinâmica de Imagem Princípio da Técnica Câmara Base Câmera de Zoom
  • 37. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 37 “comprimento” xFe max xFe max Análise Dinâmica de Imagem A A‘ = A xárea “diâmetro de uma projeção de superfície” xárea xc min xc min “largura” Resultado comparável com os de difração de Laser*
  • 38. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 38 Análise de Formato de Partícula xFe max xc min A P r1 r2 S A convex A real maxFe minc x x P A 2 4                  2 1 r r min1 2 1 convex real A A largura/ comprimento = Razão de aspecto Esfericidade Simetria Convexidade
  • 39. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 39 Comparação das Definições de Tamanho xc min  xÁrea  xFe max x [mm ]0 .2 0 .4 0 .6 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Q3 [% ] Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xc_m in_001 .rd f Sam p leA_Bas ic_0 .2% _x_a rea_001 .rd f Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xFem ax_001 .rd f G raph o fm easu rem en tresu lts : M :...rD is tribu to ren -Mee ting CAMDAT Sam p leA Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xc_m in_001 .rd f Task file :Sam p leA_Bas ic_0 .2% .a fg x [mm ]0 .2 0 .4 0 .6 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Q3 [% ] Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xc_m in_001 .rd f Sam p leA_Bas ic_0 .2% _x_a rea_001 .rd f Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xFem ax_001 .rd f G raph o fm easu rem en tresu lts : M :...rD is tribu to ren -Mee ting CAMDAT Sam p leA Sam p leA_Bas ic_0 .2% _xc_m in_001 .rd f Task file :Sam p leA_Bas ic_0 .2% .a fg 2 x[mm] Definições diferentes De tamanho Resultados Diferentes Largura  Área  Comprimento
  • 40. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 40 Resultados por Tamanho ou Formato b/l = Aspecto (Quanto mais próximo de 1, mas esférico é a partícula)
  • 41. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 41 Resultados por Tamanho ou Formato b /l0 .1 0 .2 0 .3 0 .4 0 .5 0 .6 0 .7 0 .8 0 .90 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Q 3 [% ] AK_22 ,15g_0 ,3% _BZ_LB_n Ü_xc_m in_001 .rd f IA_22 ,15g_0 ,3% _BZ_LB_n Ü_m itAe ros il_xc_m in_001 .rd f IA + AK_ je 22 ,15g_0 ,3% _BZ_LB_n Ü_a lsM ischung_xc_m in_001 .rd f G raph o fm easu rem en t resu lts : C :...h -3 jhwpyax Cam da tM essungen 030603 AK_22 ,15g_0 ,3% _BZ_LB_n Ü_xc_m in_001 .rd f Task file : RT 502 IA_BZ_LB_0 ,7% _R40 -T rocknung_ .a fg B A b/l0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.90 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Q3 [%] A B A + B B A 32.8% 67.2% xFe max xc min Q3 (Partículas esféricas) =
  • 42. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 42 Análise de Partículas Alongadas x [mm]1 2 4 10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Q3 [%] 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 q3[%/mm] Catalisador_xc_min_001.rdf Catalisador_xFemax_001.rdf x1 max x2 max x1 max x2 max
  • 43. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 43 Correlação com Peneira x [mm]1.0 1.25 1.5 1.75 2.0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Q3 [%] Arroz xc min A‘ = A xárea A xc min (largura) é mais similar com a peneira do que xárea 90
  • 44. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 44 Análise de Combustível de Foguete Perclorato de Amônio xc_m in [mm ]0 .1 0 .2 0 .3 0 .4 0 .50 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Q3 [% ] 051 -15CAM_xc_m in_001 .rd f raph o fm easu rem en t resu lts : :_DADOS_BRUTOS Cam s ize rXT 2015 051 -15CAM_xc_m in_001 .rd f ask file :m easu re0 .a fg 175 µm 400 µm Especificações de literatura: 30-400 µm Partículas de Alumínio 25 µm Especificações de literatura: 2-50 µm 40 µm 12,5 µm
  • 45. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 45 Análise de Imagem Dinâmica – Aspectos Gerais Amostras: Sólidos, Suspensões e líquidas. • Análise formato • Curto tempo de análise • Pouca ou nenhuma preparação de amostra • Não requer conhecimentos sobre propriedades da amostra • Baixa manutenção • Limite inferior de 1 µm • Não é um contador de partículas • Não realiza análise com dispersão em meios viscosos Faixas de leitura: • Disp. por gravidade: 10 µm – 8 mm • Disp. pressurizada: 1 µm – 5 mm • Dispersão via úmida: 1 µm – 1 mm
  • 46. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 46 Espalhamento de Luz Dinâmico Faixas de leitura: • Tamanho de Partículas (DLS): 0,3 nm – 8,0 µm • Potencial Zeta: -200 mV – +200 mV • Peso Molecular: 1x103 –2x107 g/mol Tipos de Amostra: Amostras em suspensão
  • 47. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 47 Movimento Browniano O Movimento Browniano descreve o movimento aleatório e caótico de partículas em uma suspensão  Aleatório  Relativo ao tamanho  Relativo a viscosidade  Relativo a Temperatura
  • 48. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 48 Espalhamento de Luz Dinâmico Laser (532 nm) Detector de Fundo (173°) Detector de ângulo reto (90°) Cela de leitura Partícula Detector de transmitância Princípio da Técnica
  • 49. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 49 Do Interferôgrama ao Tamanho de Partícula Tempo de decaimento (µs) ACF Função de Autocorrelação tempo (µs) Intensidade Flutuação do espalhamento de luz Γ = 𝐷𝑡 𝑞2 Γ – Constante de decaimento Dt – Coeficiente de difusão q – Vetor de espalhamento n – Índice de refração do meio l – Comprimento de onda q – Ângulo de espalhamento η – Viscosidade kB – Constante de Boltzmann Dh – Diâmetro hidrodinâmico 𝐷ℎ = 𝑘 𝐵 𝑇 3πη(𝑇)𝐷𝑡 𝑞 = 4π𝑛 λ sen θ 2 Aplicando a equação de Stokes-Einstein
  • 50. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 50 Resultados – DLS 20 nm Análise de uma Enzima
  • 51. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 51 Análise de Lipossomos Fosfolipídio Colesterol Material hidrofílico Material hidrofóbico Camada lipídica 150 nm O tamanho dos lipossomos é crítico para:  função no corpo  estabilidade do produto  Qual a proteína ou droga pode encapsular Lipossomos utilizados para encapsular ativos farmacêuticos
  • 52. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 52 LUDOX® HS-40 – Sílica Coloidal Fonte: J. Kasper, et al. Particle and Fibre Toxicology, 8 (2011) 6. 37 nm Sílica utilizada na clarificação de sucos, cervejas e vinhos
  • 53. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 53 Potencial Zeta - Definição (ζ) Potencial Zeta Plano de Cisalhamento Camada Stern Camada Gouy Camada Dupla
  • 54. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 54 Qual o Efeito do Potencial Zeta? H+ H+ H+H+ Na+ K+ Ca2+ Mg2+ Cl- 𝑵𝑶 𝟑 − 𝑺𝑶 𝟒 𝟐− Como uma Partícula adquire carga?
  • 55. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 55 ζ Vs Propriedades das Suspenções Potencial ZetaMenor Maior Tempo Boa Dispersão Fracamente Agregado Fortemente Agregado
  • 56. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 56 Determinação de Potencial Zeta (ζ) Detector Frontal (fotomultiplicadora) Detector de transmitância Modulador Laser (532 nm) Cela de leitura Eletrodos Feixe de Referência Princípio da Técnica
  • 57. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 57 Cálculo do Potencial Zeta (ζ) A frequência difere cerca de 3% A soma das ondas facilitam a observação da oscilação Frequência Potência ωD ω 𝐷 = 𝑞𝑥𝑉 µ 𝑒 = 𝑉 𝐸 µ 𝑒 = ε 𝑟ε0ζ η(𝑇) ωD = Descolamento de Frequência (Doppler) q = Vetor de espalhamento V = Velocidade da partícula E = Força do campo elétrico µe= Mobilidade eletroforética εr = Constante dielétrica ε0 = Permeabilidade no vácuo η = Viscosidade (em função da temperatura) ζ = Potencial Zeta Modelo de Smoluchowski
  • 58. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 58 Aplicações do Potencial Zeta Material ζ (mV) Emulsão O/A >15 Estruturas Poliméricas >20 Fármacos >20 Óxidos metálicos >40 Soluções metálicas >70 Avaliação e predição da estabilidade de suspensões Óxidos pH SiO2 2 MnO2 3 ZrO2 4 TiO2 6 CrO 7 Óxidos pH Fe2O3 8 Al2O3 9 CdO 10 Pb2O3 11 MgO 12 Creme de baunilha para Café Ponto Isoelétrico de Alguns Óxidos Estabilidade Eletrostática
  • 59. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 59 Recobrimento de Partículas TiO2/SiO2 Adaptado de: S. Ortelli, C.A. Poland, G. Baldi, A.L. Costa, Silica matrix encapsulation as a strategy to control ROS production while preserving photoreactivity in nano-TiO2,Environmental Science: Nano, 3 (2016) 602-610. Amostra Teor de TiO2 (g/l) Teor de SiO2 (g/l) Tamanho de Partícula (nm) ζ-pot (mV) TiO2_6 10 0 53 ±0,9 +38 ±1,8 TiO2_18_Sil 10 40 110 ±0,9 +31 ±1,0 TiO2_19_Sil 10 60 577 ±39 +25 ±0,1 TiO2_37_Sil 2,5 10 95 ±0,9 SiO2_1 0 10 20 ±0,3 -42 ±2,2 Imagens de Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM) TiO2_6 TiO2_6 SiO2_1 SiO2_1 Recobrimento para controle de reações oxidativas
  • 60. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 60 Determinação de Peso Molecular lim θ→0 𝐾. 𝑐 Δ𝑅θ = 1 𝑀 𝑤 + 2𝐴2. 𝑐 K – Constante de Debye C – Concentração da amostra Rθ – Razão de Rayleigh A2 – Segundo coeficiente Virial Mw – Massa Molar Média Resultados Amostra Massa Molecular (kDa) 105,0 Seg.Coef.Virial (mL.mol/g2) 5,7.10-4 Cálculo do Massa Molecular utilizando o espalhamento estático e a Equação de Rayleigh Amostras de Poliestireno Kc/R–Poliestireno96kDa(10-5mol/g) Kc/R–Poliestireno1kDa(10-3mol/g) Concentração do Poliestireno 96kDa (mg/mL) Concentração do Poliestireno 1kDa (mg/mL) Poliestireno 1kDa Poliestireno 96kDa
  • 61. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 61 Espalhamento de Luz Dinâmico – Aspectos Gerais Amostras: Suspensões • Curto tempo de Análise • Boa identificação de populações de agregados • Analisa partículas pequenas com certa facilidade • Boa Reprodutibilidade • Determinação de Potencial Zeta • Determinação de Peso Molecular Médio Faixa: 0,3 nm – 8 µm • Não analisa formato das partículas • Não oferece dados de concentração • Ênfase em partículas maiores • Interferência na distribuição quando a amostra possui muitas partículas > 1 µm
  • 62. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 62 Análise de Rastreamento de Partículas Faixas de leitura: 10 nm – 15 µm Tipos de Amostra: Amostras em suspensão e emulsões
  • 63. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 63 O Que É Rastreamento de Partículas? Volume Analisado Fonte de Luz Luz Espalhada Partícula Câmera Espessura do caminho
  • 64. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 64 O Que É Rastreamento de Partículas? Tempo: 0 Tempo: 1 Tempo: 2 Assim como no espalhamento dinâmico, a análise monitora o movimento Browniano das partículas
  • 65. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 65 Múltiplas Fontes de Luz Laser de 450 nm em esferas de poliestireno Diâmetro (nm) CoeficientedeEspalhamentoAngular(m-1) 100 100010 1E-19 1E-17 1E-15 1E-13 1E-21 1E-23
  • 66. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 66 Esquema do Equipamento Câmera de Vídeo Lente Objetiva Cubeta Luz Espalhada Laser 445 nm Laser 520 nm Laser 635 nm
  • 67. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 67 Resultados utilizando os 3 Lasers Diameter [nm] 50 100 200 500 1000 DensityofPSD[counts/mL/nm] 1.0e+3 1.0e+4 1.0e+5 1.0e+6 1.0e+7 Diâmetro (nm) Densidadedepartícula(part./mL/nm) Imagem do vídeo
  • 68. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 68 Fonte: Wittbold & Tatarkiewicz 2017, BioProcess International 15 (3) Estudo de Cristalização de Proteína 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Cristalização Difusão Browniana Dissolução Tempo (min) Intensidade(UA) Sedimentação Adição de tampão de fosfato Adição de tampão de fosfato Partículas livres na suspensão Crescimento dos cristais
  • 69. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 69 Uso de Filtros Filtro longpass de 450 nm Filtro longpass de 550 nm Filtro longpass de 650 nm Laser Azul (445 nm) Laser Verde (520 nm) Laser Vermelho (635 nm)
  • 70. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 70 Filtro Longpass Vs Filtros Bandpass Filtro de Bandpass Comprimento de onda Emissão Intensidade Excitação Filtro bandpass de 475 nm ±50 nm Seletivo para 425 – 525 nm
  • 71. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 71 Uso e Aplicação da Fluorescência Sem Fluorescência Fluorescência - Verde Fluorescência - Azul Fluorescência - Vermelho Diâmetro (nm) Diâmetro (nm) Diâmetro (nm)Diâmetro (nm) Densidadedepartículas(part/mL/nm) Densidadedepartículas(part/mL/nm) Densidadedepartículas(part/mL/nm) Densidadedepartículas(part/mL/nm)
  • 72. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 72 Análise de Rastreamento de Partículas – Aspectos Gerais Amostras: Suspensões • Concentração de partículas • Boa representabilidade das partículas em toda faixa de leitura • Contador de partículas • Determinação de cinética • Análises de fluorescência • Método absoluto (não requer calibração) • Visualização de partículas Faixa: 10 nm – 15 µm • Tempo de análise (≈30-40 min) • Não realiza análise de formato • Desenvolvimento de metodologia
  • 73. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 73 PDT – Polidispersão de Tamanho Zeta – Potencial Zeta Triagem de Técnicas para Análise de Partículas MET + EDL O formato é necessário? Não Sim Escala (nm) Escala (µm) Zeta/ PDT? Sim Não MET Como é a partícula? Amorfa/ Esférica Alongada/ Agulhada Escala (µm) Zeta? Sim DL + EDL Não DL Escala (nm) Ø <10 nm* Não Sim Zeta? Não Sim EDL RP Escala (µm) MEV+RP Ø<1 µm* Sim PDT? SimNão MEV Não IDD DL – Difração de Laser EDL – Esp. Dinâmico de Luz MET – Microscopia Elet. de Transmissão MEV – Microscopia Elet. de Varredura RP – Rastreamento de Partículas IDD – Imagem Dinâmica Digital *Avaliar o Limite de Detecção para cada material em relação a técnica
  • 74. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 74 Considerações Finais • Avalie tanto a literatura acadêmica quanto a Industrial para a sua aplicação • Considere outras aplicações atuais e futuras para o equipamento vislumbrado • Avalie a necessidade de correlacionar dados existem • A distribuição de tamanho de partícula é suficiente para minha aplicação? • Procure seu fornecedor e realize testes nas técnicas prováveis para uma avaliação de performance
  • 75. © 2018 HORIBA, Ltd. All rights reserved. 75 Danke Grazie Σας ευχαριστούμε 감사합니다 Obrigado 谢谢 ขอบคุณครับ ありがとうございました धन्यवाद நன்ற Cảm ơn Dziękuję Tack ska ni ha Thank you Merci Gracias Большое спасибо Anderson Bonon andbonon@gmail.com

Notas do Editor

  1. Bom dia a todos, gostaria de agradecer aos participantes que nos ouvem está manhã e ao Carlos pela introdução. Estamos contando com a partição de outros países da américa latina aos quais também agradeço. >>También me gustaría agradecer a los participantes de otros países de Latinoamérica por su participación. Aunque este webinar sea en portugués, no dude en hacer su pregunta en español.<< O webinar de hoje é o primeiro de uma sequência de webinar que planejamos. Embora seja uma apresentação introdutória, eu considero esse tópico muito importante. Porque análise de tamanho de partícula não é algo ensinado nas universidades, então não estamos familiarizados com elas como estão com espectroscopia, cromatografia... A maioria de nós só descobrimos que essa análise existe quando nos deparamos com elas. Eu mesmo fui conhecer tamanho de partículas quando comecei a trabalhar com a Radchrom. Então, o nosso propósito hoje é apresentar as principais técnicas e suas particularidades, para que sejamos capaz de identificar qual a técnica atende melhor a nossa necessidade.
  2. - E porque a determinação de tamanho de partículas é tão importante? Na verdade não só a determinação do tamanho de partícula, mas também a distribuição de tamanhos de partículas é um ponto crítico para muitos processos e materiais. As consequências de um controle impróprio de partículas se refletem em produtos de baixa qualidade, altas taxas de rejeição e perdas econômicas.
  3. A análise de tamanho de partícula é muito mais do que uma caracterização, é uma forma de avaliar e controlar a funcionalidade, a aplicação de um material. >Afinal, a distribuição de partículas pode ser responsável por até 80% das propriedade do produto final.
  4. O Airbag por exemplo. O que faz o Airbag inflar é a decomposição térmica da Azida de sódio em Nitrogênio. Uma resistência elétrica aquece a Azida fazendo com que ela se decomponha quando o sensor de impacto é acionado. A velocidade que a azida se decompõe é primordial para que o Airbag infle rapidamente e proteja o motorista. Está velocidade está diretamente ligada com o tamanho de partícula, pois quando menor o tamanho da partícula, maior a área superficial e mais rápido será a reação. O mesmo ocorre com o combustível dos foguetes, que é sólido. É um compósito onde o oxidante é o perclorato de amônio, que deve ter partículas entre 30 e 400 µm e o oxidante são partículas de alumínio entre 2 e 50 µm. Está mistura deve formar uma rede em que as partículas de alumínio fiquem presas entre as partículas do oxidante para que a queima ocorra controlada e homogenia. >Com os fogos de artifício os diferentes tamanhos de partículas queimam em velocidades diferentes construindo desenhos no céu. Hydroxyl-terminated polybutadiene (HTPB) Hidroxi Polybutadieno
  5. O controle da distribuição de partículas de um fármaco é essencial para que seu efeito desejado. Partículas grandes de demais podem demorar muito para serem absorvidas não atuando com o efeito que deveria. Partículas pequenas de mais levam a uma absorção muito rápida e uma sobredose do medicamento. Um bom controle da distribuição é essencial também para o processo, além de afetar a estabilidade do produto. um baixo controle da distribuição tamanho leva a grandes perdas na compactação de comprimidos que esfarelam ao invés de se compactar. E o mesmo acontece na produção de pisos por exemplo.
  6. Algumas efeitos ligados diretamente ao tamanho de partículas são óbvias, outras nem tanto. Por muitas vezes formuladores necessitam formular produtos com diversas misturas de tamanhos de seus constituintes e avaliar seu efeito.. Aqui eu listei os efeitos que se observam em algumas propriedades quando se diminui o tamanho de partícula. Por exemplo, a homogeneidade de uma mistura aumenta com a diminuição do tamanho de partículas, o que acaba aumentando a resistência e diminuindo seu comportamento elástico. Um efeito notório que se observa com a diminuição do tamanho é o aumento do brilho de um material, e consequentemente diminuindo sua opacidade.
  7. Um exemplo muito legal de como o controle dos componentes de um mistura são as tintas. Como podemos ver nesse gráfico, existe uma relação linear com o poder de cobertura de uma tintas em função a fração de partículas menores que 0,3 µm. Isso porque os espaços entre duas partículas grandes são maiores, permitindo que se veja o que está por baixo. Entretanto, como já vimos, partículas pequenas demais possuem um alto brilho, porque difratam mais a luz, e um componente com partículas maiores deve ser adicionado para controlar razão entre o brilho e a opacidade da tinta. O mesmo acontece com as maquiagens, que devem cobrir a pele, mas não devem deixar o rosto brilhoso.
  8. As partículas e seus aglomerados e agregados existem em diversas faixas de grandeza. Nem sempre o que nos interessa é avaliar uma partícula isolada, mas sim um agregado, seja ela sólida ou líquida, na forma de partículas encapsuladas e ou emulsões.
  9. Aqui estão listadas as principais técnicas atuais para a determinação de tamanho de partículas. Destas técnicas só não vamos discutir as microscopias eletrônicas de transmissão e de varredura. Pelo tempo que temos hoje e também porque apesar de sua imensa magnitude como caso da transmissão que possibilita em alguns casos a visualização de átomos, as partículas são contadas manualmente e oferecem pouco estatística devido ao número de partículas contadas.
  10. O peneiramento foi a primeira técnica a ser utilizada para analisar a distribuição de partículas. E ainda é muito utilizadas para algumas aplicações. Entender como seus resultados são gerados nos deixam mais familiarizados com os resultados das demais técnicas. Como a peneira foi a primeira técnica, muitas de suas terminologias são utilizadas até hoje, além de uma imensa quantidade de material de referência disponível na literatura e em normas técnicas. O princípio de funcionamento da análise por peneira é muito simples. Uma amostra por ação mecânica é forçada a passar por malha com espaços bem controlados, na qual as partículas menores que esses espaços passam para a peneira seguinte. Uma das maiores distorções que observamos nos resultados de peneira está em partículas que possuem com formato de lentilha ou alongados, pois elas acabam passando pelas malhas, gerando resultados deslocados em função das partículas menores.
  11. Na Análise por peneira, uma quantidade de amostra é pesada e colocada na peneira superior. Após o término do tempo de peneiramento o conteúdo de cada peneira é pesado e a porcentagem de cada classe é calculada em função da massa inicial. Normalmente o gráfico é plotado com a escala de tamanho em base logarítmica.
  12. Além da curva cumulativa também podemos dispor os resultados na forma de histograma. Um dos principais valores que obtemos desta distribuição é o acumulado em 50%. Ou seja, é a classe de tamanho que 50% da amostra passou por uma determinada peneira. Estatisticamente esse valor é correspondente a mediana que representa o tamanho, ou classe de tamanho mais abundante em uma população. > Esse valos é comumente chamado de D50.
  13. Como uma avaliação geral, as peneiras possuem baixo custo, são fáceis de serem usadas e robustas. No entanto possuem um longo tempo de análise mais o tempo para limpar as peneiras. O tempo de limpeza aumenta consideravelmente com a diminuição do diâmetro da malha. > A quantidade de amostra é um fator limitante. Imagem peneirar o principio ativo de um fármaco que além do valor agregado, os lotes possuem volumes baixo de produção quando comparados com outras industrias.
  14. A técnica de Espalhamento estático de luz mais conhecida como difração de laser é uma das técnicas mais utilizadas atualmente na análise de partícula. É uma técnica muito reprodutível, com uma ampla faixa de aplicação, lendo de 10 nm a 5 mm em uma única leitura. Permitindo a análise de qualquer tipo de amostra.
  15. Nessa técnica um feixe de laser atinge uma partícula a qual difrata parte do laser que incide sobre ela. A análise dos ângulos de difração levam a obtenção de um padrão de difração único pra cada tamanho.
  16. Então o padrão de difração da amostra é comparado com um banco de dados do software que identifica o tamanho das partículas da amostra. Esses padrões são modelos matemáticos que assumem que a partículas são esféricas. O que é a principio soa estranho, pois sabemos que a grande maioria das amostras não são esféricas. Mas como as partículas ficam em circulação, elas são analisadas em todas as projeções possíveis o que acaba gerando o que chamamos de volume da esfera equivalente. O único caso em que a esfera equivalente é falho, é no caso de partículas onde uma das dimensões é muito discrepantes, como partículas agulhadas ou alongadas. Outro ponto importante é que Instrumentos mais antigos utilizam para os cálculos a Aproximação de Fraunhofer, que limita a análise entorno de 40-50µm. Para que seja possível a análise até 10 nm, é necessário utilizar a teoria de Mie, e ela implica que seja informada o índice de refração da amostra. Isso pode gerar uma grande discrepância de resultados quando comparamos analisadores de difração que usam modelos diferentes. Por isso é importante que as configurações do equipamento sejam descritas nas no método a fim de comprar resultados de especificações de produtos.
  17. Aqui temos um esquema de um analisador moderno que funciona com duplo feixe capaz de analisar com grande resolução tanto partículas grandes, quanto partículas pequenas. Embora a leitura seja feita com as duas fontes de luz para todas as partículas, o Laser é principalmente espalhado pela partículas grandes e o LED pelas partículas pequenas.
  18. Aqui podemos ver resultados de validação deste equipamento com padrões de poliestirenos. Podemos ver grande reprodutibilidade, desta técnica, todas os padrões foram analisados em triplicata. E ao lado temos algumas fotos de um padrão de 5 µm no qual vemos que as partículas são esféricas.
  19. Aqui temo um exemplo de resultado de um fármaco. Vamos aproveitar esse resultado para explorar melhor os dados. Já vimos que o D50 representa o tamanho mediano da amostra neste caso 3,53 µm. Outros dados muito importante é determinar a largura da distribuição. Pois é possível obter matérias com o mesmo valor mediano com larguras de distribuição muito diferente. Existem várias formas que isso pode ser feito. Primeiro vamos avaliar os estremos da distribuição, os chamadas D10 e D90. Neste caso o D10 é 2,34 µm, e o D90 é 5,00 µm. Embora seja um número bem representativo, dificilmente um método estabelece o Span como um parâmetro de especificação. O Span é a diferença do D90 e o D10 em razão do D50, e pode ser calculado automaticamente pelo software. A acredito que muitas pessoas não o utilizam por não saber da existência dele. Outra forma de se avaliar a largura de uma distribuição é estabelecer faixas de aceitabilidade para o D10, 50 e 90. Mas o que normalmente se vê em controle de qualidade é uma faixa para o D50 e limites estabelecidos para o D10 e D90.
  20. Aqui vemos uma avaliação de um catalisar em um processo após a recuperação, onde foi observado uma redução drástica no tamanho das partículas. Podemos ver pelas imagens de microscopia que as partículas não são esféricas e resultados similares foram encontrados em ambas as técnicas.
  21. Aqui vemos duas amostras de argilas. A argila natural apresenta uma distribuição que chamamos de bimodal. Onde temos 2 populações distintas, uma com medianas de 11,2 µm e 66,3 µm. Na argila tratada vemos uma distribuição monomodal com uma mediana de 11,5 µm. Podemos deduzir que está empresa separou a fração maior do material. Mais uma vez vemos que as partículas não são esféricas e ainda sim temos uma boa reprodutibilidade das amostras e correlação com a microscopia.
  22. Aqui temos uma análise com um propósito diferente, embora fabricantes de negro de fumo façam essa análise, está em específica é de um fabricante de moinhos, que utiliza o negro de fumo como material padrão para avaliar a performance do moinho e certificar-se de que ele está funcionando dentro das especificações.
  23. O equipamento de difração a Laser possui 4 tipos de cela de leituras, a seguir vamos ver exemplos de cada uma delas. Todo os resultados apresentados até agora foram obtidos com cela de fluxo.
  24. Na cela Seca, a amostra não é dispersa em um líquido, mas sim com ar. Um sistema de vibração faz com que a amostra caia dentro do funil da cela, onde um fluxo de ar pressurizado empurra as partículas que são desagregadas com a ajuda de laminas de metal. As partículas passam na frente do Laser e lidas da mesma forma como na cela de fluxo.
  25. Aqui temos uma análise em triplicada de uma farinha de trigo com mediana de 65,31 µm e um Span de 2,64. Também é possível pedir um relatório utilizando a classificação de peneiras da Mesh da ASTM, embora o laser não seja a melhor técnica para comparação de resultados com a peneira.
  26. Aqui temos a análise de um fármaco antes de ser compactado. A distribuição que percebemos entorno de 10 µm, provavelmente é o ativo do remédio, a maior população entorno de 650 µm são os excipientes.
  27. A priori, a dispersão da amostra pode ser realizada em qualquer meio, desde que a amostra não se dissolva e forme uma dispersão estável. A configuração padrão da cela de fluxo pode ser utilizada com água, etanol e iso-propanol. Para outros dispersantes como tolueno por exemplo, é necessário requisitar na compra que o equipamento seja resistente a solventes. Mesmo com essa possibilidade, existe o inconveniente de utilizar grandes quantidades de solventes tóxicos e mesmo o custo, já que normalmente se utiliza 250 mL para a leitura na cela de fluxo. Para isto existe a opção da Cela de Fração. Que se utiliza como uma cubeta, onde a cela é preenchida com o meio desejado e a agitação é feita por uma barrinha magnética.
  28. Aqui temos um exemplo de um fármaco que é analisado em revelador de filme fotográfico. Esta amostra é mais um exemplo de uma amostra bimodal, podemos ter a distribuição da amostra geral, onde a mediana é de 1,61µm. Que claramente não representa a distribuição da amostra. Então podemos tratar os picos de distribuição separadas, com sua respectiva mediana e a proporção das populações, que neste caso é de 1:5,1.
  29. Ainda há caso de amostra que não dispersão em meios convencionais são complicadas, principalmente para alguns fármacos e alimentos, e neste caso podemos dispersar a amostra em um meio viscoso como Glicerina, Nujol e usar a Cela de Pasta. Nesta análise dispersamos a amostra e colocamos 1 ou 2 gotas sobre um das placas e pressionamos a outra placa para espalhar a dispersão e prensemos as placas no suporte de leitura.
  30. Aqui temos a análise de uma amostra de chocolate em Nujol
  31. Já nessa outra temos uma emulsão de pectina em óleo de soja. Vejam que ela apresenta uma ótima reprodutibilidade.
  32. Assim como a cela de fluxo, todas as celas podem ser validadas. Na parte superior vemos os resultados dos padrões na cela de pasta em triplicata, e na figura inferior uma comparação das leituras realizadas em ambas as celas.
  33. Em resumo a técnica de Difração de Laser possui grande aplicação devido a sua ampla faixa de leitura e sua versatilidade. Suas maiores limitações são em relação as partículas alongadas e a impossibilidade de realizar análise de formato.
  34. A análise dinâmica digital, é uma técnica relativamente nova que vem ganhando muito destaque e por sua simplicidade, precisão e aplicações únicas. Assim como na Difração a Laser o, está técnica também possui acessórios para leituras via seca e úmida. No entanto há mais acessórios para a leitura em dispersão seca, as quais compreende a maioria das aplicações desta técnica.
  35. O princípio desta técnica é simples. Um amostrador vibratório leva a amostra até a entrada da área de leitura onde as partículas são fotografadas a uma taxa de 310 quadros por segundo. A área iluminada é fotografado por 2 câmeras, uma Câmera Base, que tira foto da área total, e uma Câmera de Zoom que fotografa uma área menos, mas no entanto com uma alta resolução para determinação das partículas pequenas.
  36. Como o equipamento tira uma foto das partículas, ele possui todos os recursos de uma análise de microscopia. A principal delas é a análise formato. Para está partícula por exemplo, é possível ao mesmo tempo realizar várias medias em uma mesma partícula, como largura, comprimento, área projetava, a qual é equivalente a medida do Difração de Laser.
  37. Além das medidas mais convencionais, existem uma grande lista de relações de medidas parâmetros de formato como aspecto, esfericidade, simetria dentre muitas outros que fazem com que está técnica forneça uma quantidade imensa de dados para uma única amostra.
  38. Neste gráfico por exemplo, temos o resultados de uma mesmas amostra disposto em relação 3 medidas diferente. Para isso é importante estabelecer qual parâmetro oferece a melhor informação para a sua aplicação. Essa é uma decisão que deve ser tomada com cuida, frente ao grande número de informações e recursos que está técnica oferece.
  39. Aqui vemos um foto de duas partículas pertencentes a mesma amostra, ambas possuem larguras muito similares, no entanto quando observamos o aspecto. Quando mais próximo de 1 a razão de aspecto de uma partícula, mais esférica é uma partícula. Uma vez identificado essa diferença vem a pergunto sobre o que fazer com essa informação.
  40. E isso vai depender de cada aplicação. Caso seja uma amostra de esferas de vidros, as partículas que não são esféricas são partículas quebradas. Então podemos estabelecer parâmetros para separa as partículas e determinar a porcentagens de partículas inteiras das quebradas. Neste caso espero que não seja um fabricante de esferas de vidro, pois somente 33% das amostras estão inteiras. Um exemplo oposto a este é a classificação de grãos como o arroz. Onde as partículas inteiras possuem uma baixa esfericidades, e as partículas mais próximas de uma esferas são grãos de arroz quebrados.
  41. Este catalisador é um bom exemplo de partículas alongada. A leitura em azul, Xmin que é a largura, mostra uma distribuição bimodal, muito parecida com o resultados que se obteria na difração de laser. No entanto pela análise de imagem podemos utilizar o resultado do comprimento, que é mais representativo e adequado para esta amostra.
  42. Uma das grandes vantagens da análise imagem é a possibilidade de comparação dos resultados com as peneiras. Uma vez que a dimensão que mais importa para a peneira não é nem o comprimento, nem o diâmetro, mas sim largura da partícula, plotasse o resultado em função deste valor. E aqui podemos ver em preto e vermelho os resultados a equivalência dos resultados.
  43. Aqui temos vendo uma análise do nosso combustível de foguete, onde vemos que o D50 é 175 µm e o D90 400 µm, dentro das especificações encontradas na literatura, o que não significa que seja essa exatamente os parâmetros que o fabricante segue, só estou usando como forma de exemplo. Da mesma forma, podemos avaliar está amostra de micropartículas de alumínio que se encontra dentro das espeficicações.
  44. A Análise de Imagem possui todas as vantagens de uma análise de microscopia somada a quanta representatividade e praticidade de uma análise automatizada. Sendo sua maior desvantagem sei limite inferior de detecção que é limitado pela resolução da câmera.
  45. Partindo para uma outra escala de partículas, encontramos o Espalhamento de Luz Dinâmico, comumente referida pela sigla em inglês DLS. Está técnica permite também a determinação de outras propriedades como potencial Zeta e peso molecular.
  46. O Principio técnica vem do espalhamento causado pela movimentação aleatória das partículas em suspensão, e por isso espalhamento dinâmico. Esse movimento é conhecido como movimento Browniano, e está ligado a fatores como viscosidade e temperatura do meio, e também o tamanho da partícula que influencia diretamente na sua cinética. Embora seja possível detectar partículas com alguns microns, a sua presença interfere na leitura devido ao fato de que partículas maiores que 1 µm começam a sedimentar, o que foge da cinética do movimento Browniano. Isso faz desta técnica um analisador essencialmente manométrico.
  47. Embora tenha que se ter cuidados com a preparação da amostras a leitura é muito simples. A amostra é colocada em uma cubeta, que é irradiada por um laser verde. Um detector determina a transmitância do meio enquanto uma fotomultiplicadora detecta o espalhamento dinâmico. O espalhamento pode ser detectado tanto a 90° ou a 173°, dependendo da concentração da amostra.
  48. O sinal coletado então é convertido a uma função de correlação, dendê é obtida uma constante de decaimento e aplicada na equação de Stokes para calcular o diâmetro hidrodinâmico. Que é uma esfera que se move como sua partícula.
  49. Aqui vemos um exemplos da determinação de uma enzima com 20 nm.
  50. Neste outro exemplo vemos a análise um lipossomo utilizado para encapsulamento de fármacos para o tratamento de câncer com D50 de 150 nm.
  51. Neste exemplo vemos uma sílica coloidal utilizada para classificação de bebidas. Sua mediana é de 37 nm, imagino que o nome HS-40 se refere a mediana das partículas do produto.
  52. O potencial Zeta é uma medida da magnitude da repulsão ou da atração eletrostática entre partículas. E é teorizada pela existência de uma camada dupla, onde a primeira camada, imóvel, composta por cargas opostas a carga da partícula, e uma cama externa mais maleável.
  53. Mas como uma partículas adquire carga. Vamos considerar uma partícula que possua ácidos carboxílicos em sua superfície. A ionização desses ácidos vão fazer com que eles adquiram uma carga negativa. O que irá atrair partículas com carga +, como os próprios H+ e outros íons positivos da presentes na solução, formando uma camada + fortemente ligada a partícula. Então outros íons presentes no meio são atraídos mais fracamente e formam uma segunda camada. Quanto maior a carga dessas partículas, mas forte será a repulsão entre elas, diminuindo a taxa de aglomeração.
  54. Então, sistemas com maior potencial Zeta, tendem a serem mais estáveis, sejam esses sistemas suspensões ou emulsões. Sistemas com baixo potencial Zeta mesmo que estáveis a priori, tendem com o tempo aglomerar e decantar, diminuindo o tempo de prateleira dos produtos.
  55. Aqui vemos um esquema que representa como o potencial Zeta é medido. A amostra pe colocada num cubeta com eletrodos, o feixe de luz incidente é divido para a obtenção de um feixe de referência que é medido simultaneamente com o deixe de luz espalhado pela movimentação das partículas causadas pela aplicação de cargas pelos eletrodos.
  56. Como a variação da frequência do feixe espalhada é muito pequena em relação ao feixe de referência, os dois são lidos simultaneamente, assim as interações entre os dois feixes se tornam mias visíveis. Dessas interações são determinadas as frequências de deslocamentos e aplicadas no Modelo de Smoluchowski para a determinação do Potencial Zeta.
  57. Normalmente os estudos de potencial Zeta são realizados em função do pH, para afim de se encontrar o ponto iso elétrico. pHs onde o potencial Zeta está muito próximo de zeros são instáveis e tendem a agregar e flocular rapidamente. A não ser que esse seja o seu objetivo, cristalizar uma proteína, ou efetuar uma floculação no caso de tratamento de água, o ponto isoelétrico deve ser evitado. Nessa tabela encontramos alguns ponto isolétricos e potenciais de estabilidades eletrostática para alguns sistemas. Podemos ver que as emulsões óleo/água se precisão de menos potencial para estabilizarem, quanto ´suspensões com metais requerem um potencial Zeta maior.
  58. Neste exemplo vemos a alteração do potencial Zeta de partículas de TiO2 que foram recobertas por Sílica para prevenir as catálise invejada pelas partículas de TIO2. Na coluna do lado vemos o aumento do tamanho das partículas de TiO2 com o recobrimento, saindo de 53 m, para 577 nm.
  59. O espalhamento dinâmico ainda permite a determinação de massa molecular de polímeros pera utilização da Equação de Rayleigh. Algumas soluções do polímero com concentrações diferentes são preparadas e lidas no equipamento. Pela determinação do segundo coeficiente Virial, a Massa Molar média é calculada. Neste exemplo temos um Poliestireno com uma massa de 105 kDa.
  60. O Espalhamento Dinâmico é uma excelente técnica para a determinação de nanopartículas. Muitos amostras requerem um bom método de preparo, mas uma vez a metodologia estabelecida, os resultados de tamanho médio possuem grande confiabilidade. Além da possibilidade da determinação do potencial Zeta.
  61. A análise de rastreamento de partículas é umas das técnicas mas recentes e mais promissoras na área de nanotecnologia.
  62. O princípio desta análise se baseia do espalhamento dinâmico luz, como na técnica que vimos anteriormente, mas ao invés de um detector de transmitância, é uma câmera de vídeo que regista a luz espalhada.
  63. Assim como no espalhamento dinâmico, a análise também monitora o movimento Browniano das partículas, mas pelo monitoramento das partículas, dai o nome da técnica. Ao invés de tirar uma, como na Imagem dinâmica, a câmera grava um vídeo. Esse vídeo é depois analisado quadro a quadro para a obtenção dos dados a serem utilizados para os cálculos de tamanho e outras propriedades.
  64. Para garantir um monitoramento de com máxima resolução em e sensibilidade em toda a faixa de operação da técnica, o equipamento utiliza três lasers diferentes para realizar as leituras.
  65. Os laser podem ser utilizados separadamente ou em conjunto dependendo da aplicação, ou para a investigação de um comportamento da amostra.
  66. Aqui vemos uma análise onde os 3 lasers foram utilizados e partículas de tamanhos muito diferentes foram determinas com equivalência a sua concentração real. Isso é algo que não pode ser atingido com o Espalhamento Dinâmico.
  67. Além das análises de determinação de tamanho de partículas e dispersão feitas por outras técnicas, eu gostaria de focar nas aplicações que está técnica possui que não outra capaz de fazer. Como é o caso do estudo da cristalização de uma proteína em tempo real. Neste experimento, a proteína for monitorar em relação ao tempo. Podemos ver que até 180 min as proteínas estavam livres em solução, então as proteínas começaram a sedimentar e em 350 min os cristais começaram a crescer. Em 430 min foi adicionado um tampão fosfato para interromper o crescimento dos cristais. Após 100 da adição do tampão a proteína já tinha se dissolvido completamente. O mesmo estudo pode ser feito com medicamentos e avaliar seu comportamento em vários sistemas. Monitoring detector intensity over time; crystal particles remained submicron in size for the first five hours. Size determination was determined by sinking speed for larger particles after about six hours. Addition of PBS at two time points stopped crystallization reaction and began dissolving the crystals, respectively.
  68. Uma outra possibilidade fantástica, é a utilização de filtros. Existem dois tipos de filtros. Os longpass, que bloqueiam toda a luz abaixo de um determinado comprimento de onda.
  69. E temos os filtros Bandpass, que permitem que apenas uma faixa de comprimento de ondas passe. O uso desses filtros criam uma detecção com enorme seletividade. Principalmente para o uso de fluorescência.
  70. Aqui vemos um exemplo de uma mesma amostras lidas com filtros diferentes. Isso abre caminho para uma investigação profundo no desenvolvimento de muitas produtos, principalmente farmacêuticos, pois células fluorassem diferente dependo do seu estado. Isso serve para avaliar a cinética da ação de medicamentos a nível celular de uma forma nunca antes feita.
  71. O Rastreamento de Partículas, embora seja uma análise que não é tão rápida como as demais, e não ofereça análise de forma, é uma tecnologia nova que permite a realizam de experimentos sem paralelo, com um alto de precisão e automação que fará certamente um grande impacto no desenvolvimento de muitos materiais.