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FLUORESCENCIA DE RAIO X
O raio x usado será os característicos do alvo. Assim a fluorescência usará os raios x
característicospara detectar,por meiode análise química,oselementospresentesnaamostra.
O princípio se baseiana Lei de Monseley, onde
2
)( 



Z
B
.A cada comprimentode onda
um número atômico característico. Excita-se a amostra, pode ser com elétrons ou com fótons
(raio x), provocando transições eletrônicas (interessa-se, principalmente, por transições da
camadak,que é de radiaçãomaisintensa,temmaiorprobabilidadede sairde dentrodaamostra
e serdetectada). A partirdessastransiçõesemite-seraiox característicose contínuos.Comesse
raio x identifica-se a amostra por análise química.
Elementos muito pesados, núcleo tem muitos prótons, tem kalfa e Lalfa bastante
intensos.
Quanto menor o Z, menor o rendimento, pois a frequência dos K dos elementos
menores é pequena e eles são facilmente absorvidos, ou seja, eles não saem da amostra.
O maior rendimento, quantidade de energia que sai da amostra é, em ordem: K>L>M
Usam-se as camadas L para analise, pois, a faixa de rendimento dessas camadas dos
elementosmaispesadosestánafaixade rendimentode detecçãodascamadaskdoselementos
mais leves.
Os detectores podem ser em função da energia ou em função dos comprimentos de
onda.
XAlfatemmenosenergiaque Xbeta,mais são mais intensos. Émais fácil detectar uma
radiação mais intensa do que uma mais energética.
Existem dois tipos de detectores: WDS (comprimentos de onda) e EDS (energia
dispersiva).
WDS: mais preciso, mais caro
EDS: simples, rápido, mas erro elevado
Tem uma fonte de excitação, de raio x de alta intensidade (com metal pesado kalfa
intenso) ouelétrons.Excitaaamostra. Sinal vai para o detector. Analisaintensidade emfunção
de 2teta ou da energia.
Fonte de ródio, ouro, prata, pois não são comuns, assim é mais difícil de as amostras
conteremessesmateriais.Ofeixeentranumacâmarade vácuo, passapor janelinhasde berílio,
que mantem o vácuo, mas deixa o raio x passar. No WDS passa por colimadores para deixar p
feixe paralelo,o ângulo de incidência deve ser bem definido em um cristal que difrata o feixe
em ângulos específicos, esses ângulos estão associados 30:00
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  • 1. FLUORESCENCIA DE RAIO X O raio x usado será os característicos do alvo. Assim a fluorescência usará os raios x característicospara detectar,por meiode análise química,oselementospresentesnaamostra. O princípio se baseiana Lei de Monseley, onde 2 )(     Z B .A cada comprimentode onda um número atômico característico. Excita-se a amostra, pode ser com elétrons ou com fótons (raio x), provocando transições eletrônicas (interessa-se, principalmente, por transições da camadak,que é de radiaçãomaisintensa,temmaiorprobabilidadede sairde dentrodaamostra e serdetectada). A partirdessastransiçõesemite-seraiox característicose contínuos.Comesse raio x identifica-se a amostra por análise química. Elementos muito pesados, núcleo tem muitos prótons, tem kalfa e Lalfa bastante intensos. Quanto menor o Z, menor o rendimento, pois a frequência dos K dos elementos menores é pequena e eles são facilmente absorvidos, ou seja, eles não saem da amostra. O maior rendimento, quantidade de energia que sai da amostra é, em ordem: K>L>M Usam-se as camadas L para analise, pois, a faixa de rendimento dessas camadas dos elementosmaispesadosestánafaixade rendimentode detecçãodascamadaskdoselementos mais leves. Os detectores podem ser em função da energia ou em função dos comprimentos de onda. XAlfatemmenosenergiaque Xbeta,mais são mais intensos. Émais fácil detectar uma radiação mais intensa do que uma mais energética. Existem dois tipos de detectores: WDS (comprimentos de onda) e EDS (energia dispersiva). WDS: mais preciso, mais caro EDS: simples, rápido, mas erro elevado Tem uma fonte de excitação, de raio x de alta intensidade (com metal pesado kalfa intenso) ouelétrons.Excitaaamostra. Sinal vai para o detector. Analisaintensidade emfunção de 2teta ou da energia. Fonte de ródio, ouro, prata, pois não são comuns, assim é mais difícil de as amostras conteremessesmateriais.Ofeixeentranumacâmarade vácuo, passapor janelinhasde berílio, que mantem o vácuo, mas deixa o raio x passar. No WDS passa por colimadores para deixar p feixe paralelo,o ângulo de incidência deve ser bem definido em um cristal que difrata o feixe em ângulos específicos, esses ângulos estão associados 30:00