1 - A hierarquização e o controlo dos seres humanos em capitalismo
2 - Os deficits e a dívida banalizaram-se
3 – O aprofundamento das desigualdades na Europa
As últimas eleições autárquicas. observações e comparaçõesGRAZIA TANTA
Sumário
1 – Rotina eleitoral típica em democracia de mercado
2 - Os campeonatos autárquicos recentes
3 - Generalidades sobre o último campeonato autárquico
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Paródia na paróquia – a eleição presidencial GRAZIA TANTA
Sumário
1 – Democracia, sim; palhaçada não!
2 - As figuras de Presidente da República (PR) no atual regime
3 - O crescente desinteresse pela eleição presidencial… e não só…
4 – A inutilidade de um cargo marcado por saudosismo monárquico
5 – Que filosofia e instrumentos para a construção da democracia?
O sistema financeiro como elemento dominante no capitalismo atualGRAZIA TANTA
1 - O documento discute o poder global do sistema financeiro e seu domínio sobre Estados-nação, empresas e indivíduos através da coleta e uso de dados e da concessão de crédito.
2 - Apresenta estatísticas sobre o crédito total concedido ao setor não financeiro (famílias, Estados e empresas) em alguns países europeus e zonas econômicas entre 1995 e 2020.
3 - Destaca os casos de Portugal, onde o crédito chegou a 3,6 vezes o PIB em 2012, e da Alemanha, com est
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
O volátil domínio da riqueza financeiraGRAZIA TANTA
0 - Introdução
1 – Como se constrói a riqueza financeira
2 - A (ir)relevância da riqueza financeira por adulto
3 - Onde se acumula a riqueza financeira?
4 - As desigualdades na distribuição da riqueza financeira
As últimas eleições autárquicas. observações e comparaçõesGRAZIA TANTA
Sumário
1 – Rotina eleitoral típica em democracia de mercado
2 - Os campeonatos autárquicos recentes
3 - Generalidades sobre o último campeonato autárquico
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Paródia na paróquia – a eleição presidencial GRAZIA TANTA
Sumário
1 – Democracia, sim; palhaçada não!
2 - As figuras de Presidente da República (PR) no atual regime
3 - O crescente desinteresse pela eleição presidencial… e não só…
4 – A inutilidade de um cargo marcado por saudosismo monárquico
5 – Que filosofia e instrumentos para a construção da democracia?
O sistema financeiro como elemento dominante no capitalismo atualGRAZIA TANTA
1 - O documento discute o poder global do sistema financeiro e seu domínio sobre Estados-nação, empresas e indivíduos através da coleta e uso de dados e da concessão de crédito.
2 - Apresenta estatísticas sobre o crédito total concedido ao setor não financeiro (famílias, Estados e empresas) em alguns países europeus e zonas econômicas entre 1995 e 2020.
3 - Destaca os casos de Portugal, onde o crédito chegou a 3,6 vezes o PIB em 2012, e da Alemanha, com est
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
O volátil domínio da riqueza financeiraGRAZIA TANTA
0 - Introdução
1 – Como se constrói a riqueza financeira
2 - A (ir)relevância da riqueza financeira por adulto
3 - Onde se acumula a riqueza financeira?
4 - As desigualdades na distribuição da riqueza financeira
A evolução da riqueza na Europa (2000/19)GRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução da riqueza na Europa e no mundo entre 2000 e 2019. Apresenta dados mostrando que os maiores níveis de crescimento da riqueza ocorreram entre 2000-2008, antes da crise financeira. Após 2008, observou-se uma forte redução dos níveis de crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa. Alguns países como China e Índia tiveram taxas de crescimento mais altas que a média global no período 2008-2019.
União dos Povos da Europa ou o nacionalismo à soltaGRAZIA TANTA
Nunca se esteve tão perto da unificação do género humano, nem nunca aquela foi tão necessária; basta manter a globalização e enterrar o capitalismo. É urgente ir criando uma Weltanschauung, uma cosmovisão que enquadre as estratégias e as táticas adequadas.
1. O mundo moderno é produto de grandes migrações ao longo da história que contribuíram para o enriquecimento genético e cultural da espécie humana.
2. Atualmente, imigrantes enfrentam distanciamento e marginalização, sendo destinados a trabalhos menos qualificados e piores condições.
3. Ao longo da história, quase todos os povos experimentaram em algum momento o status de imigrantes ou emigrantes, o que desmente a ideia de fronteiras nacionais rígidas.
Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo Cadaveral.
Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus representantes, de modo direto e, não os partidos .
Decrescimento, capitalismo e democracia de mercadoGRAZIA TANTA
O capitalismo é um sistema global e invasivo. E nenhuma contestação assente numa temática sectorial, localizada ou num grupo de ungidos, é suficiente para o extirpar
1 - O capitalismo é um sistema global e invasivo
2 – Como combater os grandes auxiliares da gestão capitalista
a) – Áreas para articulação na luta anticapitalista
b) - Elementos para enformar uma rede anticapitalista
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
2106 - Europa – um continente que se transforma em penínsulaGRAZIA TANTA
Habituámo-nos a considerar a Europa como um continente. E se a realidade política e económica a transformarem de dependência norte-americana em península asiática?
Quando a dívida aumenta a democracia encolhe 1-GRAZIA TANTA
1) A dívida pública é usada como instrumento para empobrecer as pessoas e reduzir a democracia.
2) Existem desequilíbrios geopolíticos e econômicos na Europa que beneficiam os países do norte em detrimento dos do sul.
3) O capital financeiro global domina a economia e torna as pessoas e empresas dependentes do crédito, priorizando a especulação em vez do bem-estar da população.
O grande problema chama se capitalismo e não globalizaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute como o capitalismo, e não a globalização, é o principal problema. A globalização é um processo histórico que precede o capitalismo, mas este último o aprofundou e estendeu de forma prejudicial. Uma alternativa é superar o capitalismo através de narrativas e redes internacionais anticapitalistas que promovam a unidade entre os trabalhadores.
Centro e periferias na europa – a dinâmica das desigualdades desde 1990 (1)GRAZIA TANTA
1. O documento discute a dinâmica das desigualdades na Europa desde 1990, resultante da interação de fatores econômicos, sociais e geopolíticos no contexto da globalização capitalista.
2. Analisa a evolução recente do capitalismo e como gerou desigualdades entre centros e periferias na Europa através da deslocalização industrial e financeirização.
3. Discutem-se as alternativas para os estados periféricos europeus no atual sistema, como inserção competitiva, protecionismo ou satelitização.
Capitalismo de mercado e capitalismo de estadoGRAZIA TANTA
No capitalismo comum, das economias ditas de mercado, as oligarquias estatais constituem um funcionalismo ao serviço do engrandecimento do capital privado, que decide sobre a redistribuição; No capitalismo de Estado esse funcionalismo assume o poder, apropria-se do rendimento gerado e decide e subalterniza o capital privado.
Dívida pública – cancro não se trata com paracetamolGRAZIA TANTA
1) A dívida pública portuguesa tem aumentado continuamente, duplicando desde 2008, devido ao esgotamento das poupanças internas e disponibilidade do financiamento externo.
2) Grande parte da dívida pública foi utilizada para resgatar bancos em dificuldades, como o BPN e BES, ao invés de ser investida em áreas como saúde, educação ou investimento público.
3) Apesar do crescimento da dívida, os serviços públicos têm vindo a ser cortados através de
O Pib, o Imi e outros modos de mercantilização da vidaGRAZIA TANTA
O documento discute vários modos como a vida das pessoas tem sido mercantilizada através da inclusão no PIB e da punção fiscal excessiva. Aponta como o PIB não inclui atividades fora do mercado e como os governos procuram constantemente novas formas de cobrar mais impostos, chegando a níveis insustentáveis que afetam negativamente a economia. Também critica a extensão da burocracia e do controle estatal sobre as vidas individuais em busca de mais receitas fiscais.
O documento discute as medidas de austeridade impostas pelo governo e como elas direcionam o país para uma situação insustentável semelhante à Grécia. Apresenta argumentos de que as receitas do FMI para lidar com crises econômicas não deram certo em outros países e acabaram em desastre social. Questiona que tipo de democracia permite que atos de rendição sejam apresentados como coragem e defende uma democracia mais participativa para proteger os cidadãos.
O nível de desigualdade no Brasil é um obstáculo para o crescimento econômico. Piketty defende que a redução da desigualdade no país é prioritária e necessária, não devendo ser adiada para depois da retomada do crescimento. Ele também argumenta que as elites brasileiras rejeitam formas de redistribuição de renda que funcionaram bem em outros países, permitindo mais justiça social e desenvolvimento.
Nacionalização da banca piada ou mistificaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute a proposta da esquerda institucional portuguesa de nacionalizar o sistema bancário e de seguros do país. Em três frases, o texto argumenta que: (1) a proposta não é viável dada a presença maciça de capitais estrangeiros nos bancos portugueses e as regras da UE; (2) as nacionalizações de 1975 beneficiaram a burguesia em vez dos trabalhadores e a proposta atual teria o mesmo resultado; (3) a esquerda institucional não define como lidaria com questões complexas como indemn
Este documento discute como os governos têm gerido mal as finanças públicas em Portugal, priorizando os interesses dos capitalistas em detrimento do povo. A dívida pública portuguesa está aumentando rapidamente, colocando um fardo pesado nos cidadãos. Além disso, os serviços em Portugal são mais caros do que em outros países da UE, tornando a situação financeira do país ainda mais difícil.
Grécia, vítima da gula dos bancos e das desigualdades dentro da ueGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da dívida global e como ela é usada pelos bancos para dominar os países.
2. Duas falsas alternativas são oferecidas pelo neoliberalismo: austeridade interna ou desvalorização da moeda. Ambas prejudicam os trabalhadores.
3. Uma verdadeira alternativa deve ir além das dicotomias políticas e desafiar o domínio do capital financeiro, em busca de maior justiça econômica e social.
A evolução da riqueza na Europa (2000/19)GRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução da riqueza na Europa e no mundo entre 2000 e 2019. Apresenta dados mostrando que os maiores níveis de crescimento da riqueza ocorreram entre 2000-2008, antes da crise financeira. Após 2008, observou-se uma forte redução dos níveis de crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa. Alguns países como China e Índia tiveram taxas de crescimento mais altas que a média global no período 2008-2019.
União dos Povos da Europa ou o nacionalismo à soltaGRAZIA TANTA
Nunca se esteve tão perto da unificação do género humano, nem nunca aquela foi tão necessária; basta manter a globalização e enterrar o capitalismo. É urgente ir criando uma Weltanschauung, uma cosmovisão que enquadre as estratégias e as táticas adequadas.
1. O mundo moderno é produto de grandes migrações ao longo da história que contribuíram para o enriquecimento genético e cultural da espécie humana.
2. Atualmente, imigrantes enfrentam distanciamento e marginalização, sendo destinados a trabalhos menos qualificados e piores condições.
3. Ao longo da história, quase todos os povos experimentaram em algum momento o status de imigrantes ou emigrantes, o que desmente a ideia de fronteiras nacionais rígidas.
Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo Cadaveral.
Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus representantes, de modo direto e, não os partidos .
Decrescimento, capitalismo e democracia de mercadoGRAZIA TANTA
O capitalismo é um sistema global e invasivo. E nenhuma contestação assente numa temática sectorial, localizada ou num grupo de ungidos, é suficiente para o extirpar
1 - O capitalismo é um sistema global e invasivo
2 – Como combater os grandes auxiliares da gestão capitalista
a) – Áreas para articulação na luta anticapitalista
b) - Elementos para enformar uma rede anticapitalista
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
2106 - Europa – um continente que se transforma em penínsulaGRAZIA TANTA
Habituámo-nos a considerar a Europa como um continente. E se a realidade política e económica a transformarem de dependência norte-americana em península asiática?
Quando a dívida aumenta a democracia encolhe 1-GRAZIA TANTA
1) A dívida pública é usada como instrumento para empobrecer as pessoas e reduzir a democracia.
2) Existem desequilíbrios geopolíticos e econômicos na Europa que beneficiam os países do norte em detrimento dos do sul.
3) O capital financeiro global domina a economia e torna as pessoas e empresas dependentes do crédito, priorizando a especulação em vez do bem-estar da população.
O grande problema chama se capitalismo e não globalizaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute como o capitalismo, e não a globalização, é o principal problema. A globalização é um processo histórico que precede o capitalismo, mas este último o aprofundou e estendeu de forma prejudicial. Uma alternativa é superar o capitalismo através de narrativas e redes internacionais anticapitalistas que promovam a unidade entre os trabalhadores.
Centro e periferias na europa – a dinâmica das desigualdades desde 1990 (1)GRAZIA TANTA
1. O documento discute a dinâmica das desigualdades na Europa desde 1990, resultante da interação de fatores econômicos, sociais e geopolíticos no contexto da globalização capitalista.
2. Analisa a evolução recente do capitalismo e como gerou desigualdades entre centros e periferias na Europa através da deslocalização industrial e financeirização.
3. Discutem-se as alternativas para os estados periféricos europeus no atual sistema, como inserção competitiva, protecionismo ou satelitização.
Capitalismo de mercado e capitalismo de estadoGRAZIA TANTA
No capitalismo comum, das economias ditas de mercado, as oligarquias estatais constituem um funcionalismo ao serviço do engrandecimento do capital privado, que decide sobre a redistribuição; No capitalismo de Estado esse funcionalismo assume o poder, apropria-se do rendimento gerado e decide e subalterniza o capital privado.
Dívida pública – cancro não se trata com paracetamolGRAZIA TANTA
1) A dívida pública portuguesa tem aumentado continuamente, duplicando desde 2008, devido ao esgotamento das poupanças internas e disponibilidade do financiamento externo.
2) Grande parte da dívida pública foi utilizada para resgatar bancos em dificuldades, como o BPN e BES, ao invés de ser investida em áreas como saúde, educação ou investimento público.
3) Apesar do crescimento da dívida, os serviços públicos têm vindo a ser cortados através de
O Pib, o Imi e outros modos de mercantilização da vidaGRAZIA TANTA
O documento discute vários modos como a vida das pessoas tem sido mercantilizada através da inclusão no PIB e da punção fiscal excessiva. Aponta como o PIB não inclui atividades fora do mercado e como os governos procuram constantemente novas formas de cobrar mais impostos, chegando a níveis insustentáveis que afetam negativamente a economia. Também critica a extensão da burocracia e do controle estatal sobre as vidas individuais em busca de mais receitas fiscais.
O documento discute as medidas de austeridade impostas pelo governo e como elas direcionam o país para uma situação insustentável semelhante à Grécia. Apresenta argumentos de que as receitas do FMI para lidar com crises econômicas não deram certo em outros países e acabaram em desastre social. Questiona que tipo de democracia permite que atos de rendição sejam apresentados como coragem e defende uma democracia mais participativa para proteger os cidadãos.
O nível de desigualdade no Brasil é um obstáculo para o crescimento econômico. Piketty defende que a redução da desigualdade no país é prioritária e necessária, não devendo ser adiada para depois da retomada do crescimento. Ele também argumenta que as elites brasileiras rejeitam formas de redistribuição de renda que funcionaram bem em outros países, permitindo mais justiça social e desenvolvimento.
Nacionalização da banca piada ou mistificaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute a proposta da esquerda institucional portuguesa de nacionalizar o sistema bancário e de seguros do país. Em três frases, o texto argumenta que: (1) a proposta não é viável dada a presença maciça de capitais estrangeiros nos bancos portugueses e as regras da UE; (2) as nacionalizações de 1975 beneficiaram a burguesia em vez dos trabalhadores e a proposta atual teria o mesmo resultado; (3) a esquerda institucional não define como lidaria com questões complexas como indemn
Este documento discute como os governos têm gerido mal as finanças públicas em Portugal, priorizando os interesses dos capitalistas em detrimento do povo. A dívida pública portuguesa está aumentando rapidamente, colocando um fardo pesado nos cidadãos. Além disso, os serviços em Portugal são mais caros do que em outros países da UE, tornando a situação financeira do país ainda mais difícil.
Grécia, vítima da gula dos bancos e das desigualdades dentro da ueGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da dívida global e como ela é usada pelos bancos para dominar os países.
2. Duas falsas alternativas são oferecidas pelo neoliberalismo: austeridade interna ou desvalorização da moeda. Ambas prejudicam os trabalhadores.
3. Uma verdadeira alternativa deve ir além das dicotomias políticas e desafiar o domínio do capital financeiro, em busca de maior justiça econômica e social.
Como o sistema financeiro captura a humanidade através da dívida 3GRAZIA TANTA
1. O documento discute a insustentabilidade da dívida pública portuguesa, argumentando que seu crescimento contínuo supera o crescimento da economia e que não há perspectivas credíveis de pagamento a longo prazo.
2. A dívida pública portuguesa atualmente representa mais de 120% do PIB e os encargos com juros consomem cerca de 4-4,5% do PIB anualmente.
3. O documento argumenta que a reestruturação da dívida portuguesa depend
Reflexões sobre a intervenção do estado na actual crise do capitalismoGRAZIA TANTA
1. O documento reflete sobre o papel do Estado na crise capitalista atual, notando que há convergência entre direita e esquerda no apoio à intervenção estatal para apoiar os capitais privados, embora possa não beneficiar os trabalhadores.
2. A capacidade de previsão das instituições do capitalismo tem sido hilariamente ineficaz, forçando medidas "socialistas" de nacionalização e apoios sociais para evitar agitação social.
3. Projeções demográficas para Portugal em 2060 mostram uma população resident
O bes bom, o bes mau e a má gestão dos dinheiros públicosGRAZIA TANTA
A situação do BES piorou recentemente com a fuga de capitais do banco para beneficiar os negócios da família Espírito Santo, causando danos à economia e depositantes. O governo e Banco de Portugal lidaram com o processo de forma leviana. Grande parte do empréstimo da troika foi usado para recapitalizar bancos com taxas de juro altas, enquanto os bancos pagam menos. O dinheiro dado ao Fundo de Resolução beneficia o capital financeiro com riscos para os contribuintes. Os cidadãos não aceit
Os dez anos de crise – ganhadores e perdedoresGRAZIA TANTA
Dez anos depois, as medidas neoliberais, a única coisa que apresentam é um sistema financeiro frágil e uma nova bolha especulativa em crescimento; e o aumento do consagrado PIB mantém-se anémico baseado em salários baixos e no desempenho chinês. Os keynesianos também não brilham como alternativa....
1 - Quem mantém o sistema financeiro à tona?
2 - Um sistema bloqueado e politicamente sem oposição
3 - A lógica neoliberal dominante
4 - O que diz a escolástica economicista?
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
A dívida de pessoas e empresas – a dependência eternaGRAZIA TANTA
1. O documento discute o modelo de dependência causado pela dívida de pessoas, empresas e Estados, controlados pelo sistema financeiro global.
2. A dívida cresceu drasticamente em Portugal desde 1995, ultrapassando 2,5 vezes o PIB atualmente, enquanto o PIB, investimento e rendimentos aumentaram muito menos.
3. A dívida é usada para transferir renda continuamente para o sistema financeiro e criar uma nova forma de servidão, controlando devedores através de bases de dados.
A longa marcha das desigualdades – 3 Portugal, desastre periférico e pasto...GRAZIA TANTA
1 - O documento descreve a situação econômica e política de Portugal no período entre 1995-2017, marcado por crises sucessivas, aumento da dívida pública e privatizações falhadas.
2 - O país ficou mais pobre e dependente de capitais externos, com o sistema político dominado por políticos corruptos.
3 - A população enfrentou maior carga tributária e redução nos serviços públicos em meio à intervenção da "Troika" para estabilizar as finanças.
Porque não é pagável a dívida pública portuguesaGRAZIA TANTA
1. A dívida é um instrumento de domínio que incute culpa no devedor e submissão através da humilhação;
2. O Estado atua como departamento do sistema financeiro, cobrando impostos e mantendo a ordem para beneficiar os capitalistas;
3. O sistema financeiro precisa constantemente colocar e reproduzir capital através do endividamento das pessoas e empresas, mesmo que isto destrua a economia real e gere instabilidade.
Reestruturar a dívida pública nada resolve na nossa vidaGRAZIA TANTA
O documento discute como a reestruturação da dívida pública em Portugal não resolveria os problemas fundamentais e como a dívida é uma armadilha imposta pelo sistema financeiro global para gerar rendimentos permanentes a seu favor, capturando parte crescente dos rendimentos dos povos. A dívida pública portuguesa é de €240 bilhões e qualquer alívio temporário de encargos seria insignificante, enquanto a dívida continua a crescer a cada ano. A única solução é política, não econômica, e requer
Porque não se fala na enorme e crescente dívida pública?GRAZIA TANTA
A dívida pública, com a geringonça, entrou no esquecimento, apesar de nunca ter parado de aumentar, desde o início do século; e, a carga de juros desde 2012 anda em torno dos 800€ por habitante. Os números estão aí, neste texto onde também constam comparações com os outros países da UE
Se falta uma politica de habitação onde está a justificação para o IMI ?GRAZIA TANTA
Está a abrir a primeira época da colheita do IMI deste ano. Em dez anos a sua receita mais que duplicou enquanto os rendimentos do trabalho aumentaram 20%. Democracia ou cleptocracia?
Dívida & deficit – estratégia de empobrecimentoGRAZIA TANTA
1. A dívida pública portuguesa e os juros continuam a aumentar apesar da redução do défice, levantando questões sobre os limites dos cortes nos serviços públicos e aumentos de impostos.
2. Na UE, a situação é semelhante, embora atenuada na região central da Europa, revelando-se problemas políticos como a falta de democracia e aproximação dos limites do capitalismo.
3. A redução do défice em Portugal não tem nada de virtuosa, baseando-se na perda de direitos e cort
A dívida à segurança social o longo conluio entre empresários manhosos e o ...GRAZIA TANTA
Por cada minuto que passa, a Segurança Social e o conjunto dos trabalhadores e aposentados são lesados em € 1903, a favor dos capitalistas mais inúteis.
O acréscimo da dívida entre 2010 e 2011 daria para aumentar em € 10.9 por cada cem euros, as pensões de velhice.
Sumário
0 – Resumo das conclusões
1 - Uma questão elementar e urgente de política e ética
2 - A história da gestão ruinosa do PS/PSD e do apêndice CDS
a. O final do cavaquismo (1988/95)
b. Os tempos da “tralha guterrista” (1996/2001)
c. O dealbar do século XXI e a operação titularização (2002/2005)
d. O saque a céu aberto (2006/…)
3 - Cálculos emblemáticos do roubo sistémico através da dívida
Nota:
Referência a outros textos sobre a dívida, elaborados por Grazia Tanta
Notas sobre a Economia Portuguesa 2012, prof. doutor Rui Teixeira SantosA. Rui Teixeira Santos
1) O documento discute a crise de Portugal no contexto europeu, com foco nas dívidas soberanas e na consolidação orçamental.
2) Há preocupações com a economia francesa devido ao desemprego e dívida excessiva.
3) A Comissão Europeia reviu em baixa as previsões de crescimento da zona euro para 2013, esperando estagnação.
1) O documento discute a crise de Portugal no contexto europeu, incluindo as principais ameaças como a sustentabilidade da dívida pública japonesa e o "Fiscal Cliff" americano.
2) A consolidação orçamental na Europa levou a quedas significativas do PIB em países como a Grécia e Portugal.
3) Há preocupações com a economia francesa devido ao alto desemprego e dívida pública.
Mais um perdâo fiscal. Peres é a sua graçaGRAZIA TANTA
As dívidas ao Fisco e à Segurança Social, bem como as esfarrapadas medidas regularizadoras que não resolvem coisa alguma, evidenciam o fracasso de um capitalismo periférico e do regime político cleptocrático que o acompanha.
1 - Trapaças e vigarices tantas vezes repetida deixam de o ser?
2 – O fracasso está garantido
3 - Uma instalada cultura de burla
Segurança social dispensa pechisbeque intelectualGRAZIA TANTA
Observando as notícias de um livro sobre a Segurança Social (SS) coordenado pelo conselheiro de estado Francisco Louçã; recordando um debate promovido em Lisboa, em 2015; e tendo em memória publicações da (também) comentadora da TV Raquel Varela, anos atrás, demonstra-se que a silly season é altura para vulgaridades e superficialidades. O que é pena, pois a grei teria beneficiado mais se a equipa tivesse aproveitado o seu tempo na praia.
Como o sistema financeiro se vem apossando da humanidadeGRAZIA TANTA
1 – Estado e sistema financeiro, vigiam o povo e debicam o que podem
2 - O parasitismo dos mercados financeiros
3 - A crise do coronavírus e suas sequelas
4 - Como cresce uma bolha financeira?
5 - Quando o sistema financeiro encomenda os governos de se apropriarem das nossas contas bancárias?
Semelhante a 3 D deficits, dívida, desigualdades (20)
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
3 – O habitual verbo oco de MRS
4 - MRS e a arraia-miúda
5 – Periferia geográfica e de conhecimento
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
O documento fornece estatísticas sobre as exportações de energia da Rússia após a invasão da Ucrânia, mostrando que a Rússia continuou a vender grandes quantidades de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e carvão para países da Europa e Ásia, incluindo membros da OTAN. O autor critica os líderes da UE e da OTAN por sua incapacidade de impedir as vendas de energia russa e dependência contínua dos recursos energéticos da Rússia.
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
2110 - As últimas eleições autárquicas. Detalhe de um campeonato (2)GRAZIA TANTA
O documento analisa os resultados das últimas eleições autárquicas em Portugal. Mostra que o PS e o PSD dominam os concelhos mais ricos de cada distrito, enquanto o PS é dominante nos concelhos mais pobres. Também distribui os deputados eleitos por partido em cada distrito, com o PS mantendo-se como o maior detentor de câmaras municipais.
Structure and evolution of the various levels of education in the euGRAZIA TANTA
This document analyzes changes in educational levels across the EU population from 2011-2020. It finds:
1) The percentage of people with the lowest qualifications (levels 0-2) decreased while those with the highest (levels 5-8) increased.
2) Women saw a larger increase in higher qualifications and decrease in lower qualifications compared to men.
3) Countries like Portugal, Malta, and Turkey saw the largest reductions in people with the lowest qualifications (0-2).
4) Intermediate qualifications (levels 3-4) remained the largest segment and increased more in southern countries like Portugal and Greece.
5) By 2020, more countries had populations where the highest qualifications (5
Structure and evolution of the various levels of education in the eu
3 D deficits, dívida, desigualdades
1. Grazia.tanta@gmail.com 2/10/2021 1
3D - Deficits, dívida, desigualdades
1 - A hierarquização e o controlo dos seres humanos em capitalismo
2 - Os deficits e a dívida banalizaram-se
3 – O aprofundamento das desigualdades na Europa
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1 - A hierarquização e o controlo dos seres humanos em capitalismo
A hierarquização dos seres humanos pode ser feita com base em elementos factuais,
biológicos – por escalão etário, por estatura, por sexo – elementos que, dada a sua
objetividade, pouco acrescentariam no capítulo da vida social, não fora a intrusão dos poderes
políticos e económicos para o seu oportunista aproveitamento. A hierarquização mais danosa
contudo, resulta precisamente da segmentação da posse do espaço, dos bens de capital, dos
canais de distribuição, das desigualdades de direitos e rendimentos, inerentes às sociedades
marcadas por estruturas rígidas de poder político e económico.
Essas estruturas enquadram os seres humanos e resultam de uma estratificação hierarquizada
com base em elementos construídos, precisamente para estabelecer e reproduzir relações de
poder, desiguais e destrutivas. Essas desigualdades reconstroem a todo o momento relações
de poder e de subordinação, hoje inseridas no modelo capitalista, por herança histórica ou,
como inerências, produtos daquele sistema; ou ainda, como estruturas essenciais à
continuidade do modelo.
Com o capitalismo, o Estado assume-se como o grande regulador, zelador mais próximo ou
mais distanciado, por vezes dominado por uma personalidade, em regra detestável; e também
como pronto-socorro para situações de particular melindre para o sistema capitalista. Foi isso
que se viu na crise financeira de 2008, com o desemprego, as privatizações, a acumulação de
dívida, a rapina dos rendimentos do trabalho, a tomada do deficit como o elemento central da
vida coletiva. É isso que se vem observando com a gestão do covid, com o Estado a aumentar o
seu autoritarismo, apresentando-se como um mecenas, adiando o pagamento dos custos para
mais tarde, quando acabarem as moratórias dos bancos às pequenas empresas, muitas das
quais forçosamente sucumbirão; o mesmo sucedendo às famílias com dificuldades no
pagamento das prestações relativas à habitação.
2. Grazia.tanta@gmail.com 2/10/2022 2
Curiosamente, com a crise do covid, o desemprego, os confinamentos, as escolas fechadas e,
os pais encerrados em casa beneficiando das alegrias (?) do teletrabalho; apesar das bolhas
turísticas encolhidas, os deficits e a dívida pública desapareceram do cenário mediático.
Entrou-se na era da máscara, com sorrisos ocultos ou denunciados apenas por um leve
enrugar das pálpebras; uma era de polícias em exposição frequente da sua autoridade, saídos
das esquadras e dos jogos de computador onde passavam muitas horas de “serviço”.
Como se observa atualmente na gestão do vírus, os Estados não recuaram quanto ao
confinamento das populações, à obrigatoriedade das vacinas, a intrusões policiais excessivas,
às limitações na mobilidade, perante uma moléstia temporária que matou apenas 2.1% dos
atingidos, isto é, 0.065% da Humanidade; ou ainda, cuja mortalidade (3.2 M/ano), não se
compara aos 10 M de pessoas, que morrem, anualmente de cancro ou, das vítimas de doença
cardiovascular (19 M) todos os anos. O jornal Expresso publicou, tempos atrás estes cálculos
que, mesmo no caso dos mais velhos (> 80 anos) revelou uma taxa de sobrevivência ao
contágio de 83.8%; e, que poderia ter sido superior se as condições nos lares de idosos em
Portugal tivessem sido, alguma vez, objeto de uma adequada (e não corrupta) fiscalização e
objeto de lucro fácil.
2 - Os deficits e a dívida banalizaram-se
Em geral, o dinheiro cria-se do nada. Os especuladores precisam de garantir a próxima
transação que pode vir a ser efetuada, segundos depois da anterior. A dívida global (famílias,
governos, empresas, finança) corresponde a $ 252,6*10^12); isto é, 322% do PIB global; e isso,
para além das cadeias de valor correspondentes aos voláteis e obscuros “produtos derivados”
($ 558 a 1000 *10^12).
Os deficits e a dívida deixaram de ser problema, ao contrário do acontecido num recente
tempo dos cortes salariais, de austeridade, de desemprego massivo, de dívida pública
insustentável, da ladainha do “vivemos acima das nossas posses”; e que mereceu, claro, a
intervenção saneadora e disciplinadora da troika, anos atrás. Em julho recente a dívida pública
portuguesa reduziu-se em € 2900 M, o desemprego baixou para 6.4%, num conjunto de boas
notícias reveladas pelo INE. Nesta narrativa de boas notícias não foi incluída a continuidade da
3. Grazia.tanta@gmail.com 2/10/2023 3
taxa máxima (23%) de IVA em algo supérfluo como a energia elétrica nas habitações; uma
prenda deixada pela troika há alguns anos.
O endividamento é menosprezado porque foi finalmente assumido que o dinheiro se tornou
algo tão superabundante como os grãos de areia da praia e brota, em avalancha, dos
servidores dos bancos centrais, para a especulação financeira ou, sob a designação imbecil e
militarista de “bazuca”, emanada da amálgama política constituída na Europa, cujo nome
oficial é de PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
O PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, no caso português, envolve €16600 M dos quais €
14000 a fundo perdido; constitui uma parcela do total de € 750000 contemplados no
designado plano "Next Generation EU" - destinado a todos os estados-membros e, obtidos
junto do BNP Paribas, DZ Bank, HSBC, IMI-Intesa Sanpaolo, Morgan Stanley, Danske Bank e
Santander, em operações que decorrerão até 2026. Na emissão do empréstimo a taxa de juro
situou-se ligeiramente acima dos 0% e a procura foi sete vezes superior à procura!
Os subscritores do empréstimo não se importam minimamente com uma taxa de juro quase
nula ou mesmo negativa. Os títulos emitidos pelo BCE – uma entidade pouco susceptível de
falência - serão rapidamente envolvidos nas operações do mercado de capitais, transacionados
em sucessivas operações de muito curto prazo, fornecendo pequenas margens que,
sucedendo-se através do tempo culminam, no final de um ano, suponhamos, numa saborosa
valorização. Basta, para o efeito, acompanhar o “mercado” e a sua volatilidade com poderosos
meios informáticos e agir instantaneamente, no sentido da compra ou da venda. O BCE,
entretanto, irá mantendo a taxa de juro original, próxima de zero, facilitando o financiamento
dos países da zona euro. A referência às pirâmides de Ponzi caiu no esquecimento no pos-
troika; porém, o infinito parece estar ao alcance de qualquer um, num processo iniciado nos
anos 70 quando os dólares em circulação deixaram de corresponder ao ouro depositado em
Fort Knox. O doping só é penalizado no desporto… e, só às vezes.
Mais concretamente, o BCE emite títulos de dívida no valor de € 2,018 biliões e estes são
comprados pelo “mercado”, isto é pelos especuladores; o dinheiro irá transitar para os
estados-membros que o aplicarão em investimentos pesados, nomeadamente infraestruturas
de transporte e, por uns tantos “empresários” nas boas graças do governamental PS, no caso
português.
Por outro lado, os especuladores, não estando nada interessados em manter aqueles títulos,
com taxas de juro irrisórias ou mesmo negativas, irão entregá-los como colaterais (garantias)
nas suas transações e compromissos, uma vez que emitidos por um banco central, como o
BCE, com insignificante risco de falência.
Essa regulação, normalmente procura sanar as crises do capital que, cada vez mais globalizado,
deixa para segundo plano os estados-nação de menor gabarito económico, político ou
4. Grazia.tanta@gmail.com 2/10/2024 4
demográfico, para se concentrar na gestão coletiva de áreas político-económicas, como a UE, a
NATO, a ASEAN, a OMS, a ONU, a OMC, a OCX, etc. Essa integração, menorizando o papel das
fronteiras gera grande margem de atuação para as grandes empresas globais ou regionais,
como para o sistema financeiro, desmaterializado e agente do crescimento incontrolado dos
“activos financeiros”.
O Estado, no âmbito do capitalismo, cresce quanto à sua dimensão, medida em termos dos
recursos gerados pela sociedade; pela amplitude e complexidade do poder legislativo, cujos
textos são, muitas vezes, determinados pelos poderes económicos, junto dos partidos
dominantes e/ou de advogados mafiosos; pelo caráter impositivo, autoritário e rapace face à
esmagadora maioria da população; pela sua interligação a outros Estados e conluios comuns
contra as populações; pela acumulação de meios repressivos de que se munem para a
imposição à população, mesmo quando se dizem democráticos, organizadores de eleições
“livres”, etc.
3 – O aprofundamento das desigualdades na Europa
A crise das dívidas que ocorreu entre 2008/2015 conduziu a uma reestruturação das
instituições financeiras, em âmbitos nacionais, à redução do poder de compra das populações
e do peso dos rendimentos do trabalho, além de mudanças na titularidade de muitas e
relevantes empresas, envolvendo ainda, como contrapartida, uma elevação da carga fiscal
para fazer face ao serviço de dívida.
As chamadas esquerdas mostraram toda a sua incapacidade, a sua dedicada atenção e apoio à
redução dos problemas dos capitalistas, dando como inevitável um sacrifício da população
perante o aumento da carga fiscal sobre o consumo de bens essenciais e sobre o trabalho, com
a vulgarização do trabalho precário, aceitando onerar as classes trabalhadoras com um ónus
de insegurança que teve como efeito uma evidente decadência do papel dos sindicatos,
curiosamente ligados, por tradição, aos partidos de “esquerda”.
A chegada da crise do covid veio também a onerar a vida do povo mas, desta vez, a UE e o BCE,
entenderam resolver a crise, através das contas públicas, sem modificações gravosas dos
parâmetros fiscais, através da utilização da já referida bazuca; desta vez, ao contrário do
acontecido em 2008/15, quando a subida dos deficits públicos e da dívida era tomada como
algo de insuportável para a lógica neoliberal de então. Desta vez, por consequência, e ao
contrário do tempo da crise de 2011/15, não surgiram siglas de grupos mais ou menos
provocatórios (Geração à Rasca, por exemplo) nem disfarces de movimentos populares
orquestrados pela “esquerda” portuguesa, como o “Que Se Lixe a Troika” que se finou
rapidamente sem que, em caso algum, tivesse apresentado algo que se pudesse aproximar de
um projeto alternativo ao gravoso statu quo de então. A crise do covid foi aceite como
fatalidade do destino, com a resignação própria de uma população de perfil católico, deixando
Costa e o seu gang a gerir a situação, sem incómodos políticos, sindicais ou populares,
5. Grazia.tanta@gmail.com 2/10/2025 5
assistindo, pacientemente, aos desabafos inócuos da “esquerda”. Daí que, recentemente,
tenhamos referido Portugal, por Cabo Cadaveral.
Tomámos para alguns países da UE uma avaliação da variação anual, para os últimos dez anos,
do rendimento de um agregado familiar médio e ainda para alguns elementos, claramente
geridos pelos governos – despesa, receita e dívida pública.
Comecemos por referir as enormes diferenças entre os rendimentos médios por agregado
familiar, em termos numéricos para alguns países selecionados. Daí se podem aferir ideias
mais claras sobre as diferenças entre si e os reais níveis de vida no seio da UE, um espaço
económico e político gerador das profundas desigualdades tão caras ao capitalismo. É
perfeitamente discernível o impacto da crise financeira sobre os países forçados a um
“downsizing” devido a viverem “acima das suas possibilidades”.
euros
2008 2018
UE-27 16635 19121
Alemanha 21466 25871
Bélgica 21376 25084
Espanha 16924 16939
França 23426 25446
Grécia 13955 9049
Itália 18221 19208
Portugal 10546 11063
Fonte: Eurostat
Em regra, como mais abaixo se observará, os rendimentos familiares têm uma evolução anual
média mais desfavorável do que a observada para a despesa pública, com a excepção de
Portugal. Neste campo, é bem visível o torniquete aplicado aos gregos para os quais a redução
dos gastos públicos é superada por uma quebra muito elevada dos rendimentos familiares
durante o período. É evidente a diferença, na evolução dos rendimentos familiares, entre o
conjunto dos países submetidos a intervenções mais ou menos formais, no sentido de um
aperto sobre o bem-estar das populações – Espanha, Grécia, Itália e Portugal – e os restantes,
onde o gasto público cresce acima dos rendimentos familiares (ou decresce menos no caso
grego).
Variação anual (%)
Rendimento * Despesa pública Receita Pública Dívida Pública
(2018/10) 2019/10 2019/10 2019/10
UE-27 1,87 1,94 3,52 2,52
Alemanha 2,57 2,91 4,83 -0,30
Bélgica 2,17 2,98 3,58 3,14
6. Grazia.tanta@gmail.com 2/10/2026 6
Espanha 0,01 0,67 2,73 9,24
França 1,08 2,10 3,09 4,43
Grécia -4,39 -2,90 -0,42 0,02
Itália 0,68 0,92 1,61 2,83
Portugal 0,61 -0,27 2,81 4,32
* por agregado doméstico
Quanto à despesa pública é evidente a diferença entre os países a norte dos Pirinéus e os
países sob aperto financeiro, a sul, entre os quais Grécia e Portugal que apresentam uma
quebra dos gastos públicos em 2010/19. Essa diferença vislumbra-se também quanto às
receitas públicas que apresentam uma quebra no caso grego, sendo evidente alguma
diferenciação entre os países a norte e os restantes, mais a sul.
Finalmente, quanto à dívida pública observam-se várias situações. A Alemanha reduz a sua
dívida ainda que marginalmente. França e Portugal aumentam em mais de 4% anuais os seus
endividamentos mas claramente superados pela Espanha cuja dívida cresce 9.2% no período.
Bélgica e Itália apresentam um crescimento modesto da dívida enquanto a Grécia mostra uma
variação quase nula, na sequência do violentíssimo aperto financeiro orquestrado pela troika.
Este e outros documentos em:
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