O documento discute vários modos como a vida das pessoas tem sido mercantilizada através da inclusão no PIB e da punção fiscal excessiva. Aponta como o PIB não inclui atividades fora do mercado e como os governos procuram constantemente novas formas de cobrar mais impostos, chegando a níveis insustentáveis que afetam negativamente a economia. Também critica a extensão da burocracia e do controle estatal sobre as vidas individuais em busca de mais receitas fiscais.
2002 Como se consolidam as desigualdades através do tempoGRAZIA TANTA
As desigualdades e o empobrecimento em 1995/2018 são evidentes e mostram-se de modo diferente entre os países da orla mediterrânica mais ou menos escrutinados e intervencionados pelas instituições do capitalismo europeu/global; mormente BCE, Eurogrupo, Comissão Europeia e FMI
Sumário
1 - Como se gere um aviário
2 - Importantes indicadores da regressão social
3 - Comparação entre as vítimas da Troika
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
O volátil domínio da riqueza financeiraGRAZIA TANTA
0 - Introdução
1 – Como se constrói a riqueza financeira
2 - A (ir)relevância da riqueza financeira por adulto
3 - Onde se acumula a riqueza financeira?
4 - As desigualdades na distribuição da riqueza financeira
O que se esconde na sombra da campanha do coronavírusGRAZIA TANTA
O documento discute como a resposta à pandemia de coronavírus está sendo usada para promover os interesses do capitalismo neoliberal e da redução populacional. O autor argumenta que as medidas de confinamento irão causar desemprego em massa e prejudicar crianças e estudantes, enquanto grandes empresas protegem seus lucros em paraísos fiscais. Também critica o tratamento dado a idosos em lares e imigrantes durante a crise.
A evolução da riqueza na Europa (2000/19)GRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução da riqueza na Europa e no mundo entre 2000 e 2019. Apresenta dados mostrando que os maiores níveis de crescimento da riqueza ocorreram entre 2000-2008, antes da crise financeira. Após 2008, observou-se uma forte redução dos níveis de crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa. Alguns países como China e Índia tiveram taxas de crescimento mais altas que a média global no período 2008-2019.
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
O sistema financeiro como elemento dominante no capitalismo atualGRAZIA TANTA
1 - O documento discute o poder global do sistema financeiro e seu domínio sobre Estados-nação, empresas e indivíduos através da coleta e uso de dados e da concessão de crédito.
2 - Apresenta estatísticas sobre o crédito total concedido ao setor não financeiro (famílias, Estados e empresas) em alguns países europeus e zonas econômicas entre 1995 e 2020.
3 - Destaca os casos de Portugal, onde o crédito chegou a 3,6 vezes o PIB em 2012, e da Alemanha, com est
2002 Como se consolidam as desigualdades através do tempoGRAZIA TANTA
As desigualdades e o empobrecimento em 1995/2018 são evidentes e mostram-se de modo diferente entre os países da orla mediterrânica mais ou menos escrutinados e intervencionados pelas instituições do capitalismo europeu/global; mormente BCE, Eurogrupo, Comissão Europeia e FMI
Sumário
1 - Como se gere um aviário
2 - Importantes indicadores da regressão social
3 - Comparação entre as vítimas da Troika
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
O volátil domínio da riqueza financeiraGRAZIA TANTA
0 - Introdução
1 – Como se constrói a riqueza financeira
2 - A (ir)relevância da riqueza financeira por adulto
3 - Onde se acumula a riqueza financeira?
4 - As desigualdades na distribuição da riqueza financeira
O que se esconde na sombra da campanha do coronavírusGRAZIA TANTA
O documento discute como a resposta à pandemia de coronavírus está sendo usada para promover os interesses do capitalismo neoliberal e da redução populacional. O autor argumenta que as medidas de confinamento irão causar desemprego em massa e prejudicar crianças e estudantes, enquanto grandes empresas protegem seus lucros em paraísos fiscais. Também critica o tratamento dado a idosos em lares e imigrantes durante a crise.
A evolução da riqueza na Europa (2000/19)GRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução da riqueza na Europa e no mundo entre 2000 e 2019. Apresenta dados mostrando que os maiores níveis de crescimento da riqueza ocorreram entre 2000-2008, antes da crise financeira. Após 2008, observou-se uma forte redução dos níveis de crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa. Alguns países como China e Índia tiveram taxas de crescimento mais altas que a média global no período 2008-2019.
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
O sistema financeiro como elemento dominante no capitalismo atualGRAZIA TANTA
1 - O documento discute o poder global do sistema financeiro e seu domínio sobre Estados-nação, empresas e indivíduos através da coleta e uso de dados e da concessão de crédito.
2 - Apresenta estatísticas sobre o crédito total concedido ao setor não financeiro (famílias, Estados e empresas) em alguns países europeus e zonas econômicas entre 1995 e 2020.
3 - Destaca os casos de Portugal, onde o crédito chegou a 3,6 vezes o PIB em 2012, e da Alemanha, com est
1 - A hierarquização e o controlo dos seres humanos em capitalismo
2 - Os deficits e a dívida banalizaram-se
3 – O aprofundamento das desigualdades na Europa
A eficácia do sistema produtivo depende mais de factores não económicos, como a corrupção do que da gestão, como rezam os manuais. Por outro lado, um sistema em que a riqueza de alguns corresponde à pobreza da maioria só se pode considerar nocivo.
A democracia de mercado incorpora escolhas, debate, como nas democracias reais, mas são truncadas e circunscritas aos defensores do regime, aos partidos que a gerem e aos que participam na sua legitimação junto da multidão, pagos para o efeito a partir do erário público. É a sua maneira de serem eficazes.
Aspectos sobre os tempos conturbados que vivemosGRAZIA TANTA
O documento discute a situação política e econômica em Portugal, expressando visões pessimistas sobre o futuro do país. Afirma que o sistema está falido e que nenhum partido representa adequadamente os trabalhadores ou empresários. Também argumenta que uma saída do Euro ou novas eleições não resolverão os problemas estruturais da economia portuguesa.
2106 - Europa – um continente que se transforma em penínsulaGRAZIA TANTA
Habituámo-nos a considerar a Europa como um continente. E se a realidade política e económica a transformarem de dependência norte-americana em península asiática?
Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo Cadaveral.
Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus representantes, de modo direto e, não os partidos .
O documento expressa solidariedade com o povo grego que desafiou a troika e o capital financeiro. Defende que os governos devem proteger os cidadãos, não os credores, e que a dívida é um instrumento de dominação. Argumenta que é necessário um movimento social para construir um sistema político democrático em Portugal e rever a constituição.
O estado isonómico e o declínio das políticas públicas, Prof. Doutor Rui Teix...A. Rui Teixeira Santos
O documento discute o declínio das políticas públicas em Portugal devido às medidas de austeridade impostas pela Troika. O ajustamento no setor público foi muito rápido e causou desestabilização, reduzindo a produtividade e aumentando a corrupção. Embora tenha havido tentativas de racionalizar serviços, elas não foram muito efetivas. O desafio agora é que a administração pública aumente sua eficiência como garantidora da igualdade dos cidadãos em meio ao desmantelamento do estado social.
A - A CRISE DO PAGAMENTO AOS PROFESSORES
B - QUERES UMA CASA PARA VIVER?
C – QUANDO UM PATETA, APANHA SOL NA CABEÇA, DÁ NISTO
D - A ESTÓRIA DO “EMBARRILADO”
União dos Povos da Europa ou o nacionalismo à soltaGRAZIA TANTA
Nunca se esteve tão perto da unificação do género humano, nem nunca aquela foi tão necessária; basta manter a globalização e enterrar o capitalismo. É urgente ir criando uma Weltanschauung, uma cosmovisão que enquadre as estratégias e as táticas adequadas.
Em 2015, teremos no Brasil o arrocho tributário representado por 90 impostos, contribuições e taxas que oneram as famílias e as empresas em todo o Brasil. O Estado brasileiro, burocrático e opressivo, de baixa eficiência e eficácia na gestão administrativa, deverá custar em 2015 cerca de 40% do PIB nacional, absorvendo e comprometendo significativa parcela da poupança privada que deveria financiar os investimentos mais essenciais e reduzindo o consumo de bens e serviços da população.
Paródia na paróquia – a eleição presidencial GRAZIA TANTA
Sumário
1 – Democracia, sim; palhaçada não!
2 - As figuras de Presidente da República (PR) no atual regime
3 - O crescente desinteresse pela eleição presidencial… e não só…
4 – A inutilidade de um cargo marcado por saudosismo monárquico
5 – Que filosofia e instrumentos para a construção da democracia?
Empreendorismo social como sistema de oportunidades, Prof. Doutor Rui Teixeir...A. Rui Teixeira Santos
Para combater a desigualdade social não basta educar - é necessário um sistema de oportunidades e emprego
(Capitulo de Livro: Empreendorismo social, Barcelona, 2014)
Dívida pública – cancro não se trata com paracetamolGRAZIA TANTA
1) A dívida pública portuguesa tem aumentado continuamente, duplicando desde 2008, devido ao esgotamento das poupanças internas e disponibilidade do financiamento externo.
2) Grande parte da dívida pública foi utilizada para resgatar bancos em dificuldades, como o BPN e BES, ao invés de ser investida em áreas como saúde, educação ou investimento público.
3) Apesar do crescimento da dívida, os serviços públicos têm vindo a ser cortados através de
O nível de desigualdade no Brasil é um obstáculo para o crescimento econômico. Piketty defende que a redução da desigualdade no país é prioritária e necessária, não devendo ser adiada para depois da retomada do crescimento. Ele também argumenta que as elites brasileiras rejeitam formas de redistribuição de renda que funcionaram bem em outros países, permitindo mais justiça social e desenvolvimento.
Bloqueio político e económico. política de esquerdaGRAZIA TANTA
1) O documento discute a situação política e económica em Portugal sob o atual sistema de democracia de mercado na UE, apontando fatores estruturais e de incompetência governamental que contribuem para o bloqueio.
2) A esquerda institucional é criticada por não reconhecer o contexto europeu e global que limita o poder dos governos, alimentando falsas esperanças em alternativas dentro do sistema existente.
3) Propõe que o crescimento de uma verdadeira esquerda depende do enraizamento de uma base social de
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Demografia na Europa – um mundo de desigualdadesGRAZIA TANTA
1. O documento discute as desigualdades demográficas na Europa entre 2015-2020, mostrando que as discrepâncias continuam grandes apesar das promessas da UE de coesão territorial e social.
2. A demografia reflete as derivas capitalistas, com algumas regiões tendo expansão populacional e outras regressão, dependendo de fatores econômicos.
3. Mapas mostram as variações demográficas por região entre 2010-2015 e 2015-2020, com algumas áreas tendo aumento populacional e outras diminuição.
O documento discute a grave crise econômica no Brasil, com altos níveis de desemprego e falência de empresas, levando o país à beira da falência. A inadimplência de empresas e consumidores atingiu recordes, com mais de 4 milhões de empresas inadimplentes devendo R$91 bilhões. Além disso, o documento critica as políticas econômicas do governo Dilma e defende a adoção de um modelo econômico desenvolvimentista.
O povo brasileiro precisa entender que não bastam pequenas mudanças ou simples reformas nas instituições políticas e legislações em vigor e em ajustes fiscais como PEC 241/55 do governo Michel Temer para a superação da crise econômica atual porque a crise brasileira é estrutural. Urge fundamentalmente a superação da gigantesca crise econômica, da profunda crise política, da crise de gestão da administração pública e da crise ética e moral que ameaçam o futuro do Brasil. É preciso entender que todas essas crises estão interligadas e que nenhuma delas será superada isoladamente sem a superação das demais. A primeira das crises a serem superadas é a crise política diante da ausência de governabilidade do presidente Michel Temer com a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva para reordenar a vida nacional em novas bases visando a superação das crises econômica, de gestão da administração pública e ética e moral.
Nacionalização da banca piada ou mistificaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute a proposta da esquerda institucional portuguesa de nacionalizar o sistema bancário e de seguros do país. Em três frases, o texto argumenta que: (1) a proposta não é viável dada a presença maciça de capitais estrangeiros nos bancos portugueses e as regras da UE; (2) as nacionalizações de 1975 beneficiaram a burguesia em vez dos trabalhadores e a proposta atual teria o mesmo resultado; (3) a esquerda institucional não define como lidaria com questões complexas como indemn
Se falta uma politica de habitação onde está a justificação para o IMI ?GRAZIA TANTA
Está a abrir a primeira época da colheita do IMI deste ano. Em dez anos a sua receita mais que duplicou enquanto os rendimentos do trabalho aumentaram 20%. Democracia ou cleptocracia?
Mais um perdâo fiscal. Peres é a sua graçaGRAZIA TANTA
As dívidas ao Fisco e à Segurança Social, bem como as esfarrapadas medidas regularizadoras que não resolvem coisa alguma, evidenciam o fracasso de um capitalismo periférico e do regime político cleptocrático que o acompanha.
1 - Trapaças e vigarices tantas vezes repetida deixam de o ser?
2 – O fracasso está garantido
3 - Uma instalada cultura de burla
1 - A hierarquização e o controlo dos seres humanos em capitalismo
2 - Os deficits e a dívida banalizaram-se
3 – O aprofundamento das desigualdades na Europa
A eficácia do sistema produtivo depende mais de factores não económicos, como a corrupção do que da gestão, como rezam os manuais. Por outro lado, um sistema em que a riqueza de alguns corresponde à pobreza da maioria só se pode considerar nocivo.
A democracia de mercado incorpora escolhas, debate, como nas democracias reais, mas são truncadas e circunscritas aos defensores do regime, aos partidos que a gerem e aos que participam na sua legitimação junto da multidão, pagos para o efeito a partir do erário público. É a sua maneira de serem eficazes.
Aspectos sobre os tempos conturbados que vivemosGRAZIA TANTA
O documento discute a situação política e econômica em Portugal, expressando visões pessimistas sobre o futuro do país. Afirma que o sistema está falido e que nenhum partido representa adequadamente os trabalhadores ou empresários. Também argumenta que uma saída do Euro ou novas eleições não resolverão os problemas estruturais da economia portuguesa.
2106 - Europa – um continente que se transforma em penínsulaGRAZIA TANTA
Habituámo-nos a considerar a Europa como um continente. E se a realidade política e económica a transformarem de dependência norte-americana em península asiática?
Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo Cadaveral.
Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus representantes, de modo direto e, não os partidos .
O documento expressa solidariedade com o povo grego que desafiou a troika e o capital financeiro. Defende que os governos devem proteger os cidadãos, não os credores, e que a dívida é um instrumento de dominação. Argumenta que é necessário um movimento social para construir um sistema político democrático em Portugal e rever a constituição.
O estado isonómico e o declínio das políticas públicas, Prof. Doutor Rui Teix...A. Rui Teixeira Santos
O documento discute o declínio das políticas públicas em Portugal devido às medidas de austeridade impostas pela Troika. O ajustamento no setor público foi muito rápido e causou desestabilização, reduzindo a produtividade e aumentando a corrupção. Embora tenha havido tentativas de racionalizar serviços, elas não foram muito efetivas. O desafio agora é que a administração pública aumente sua eficiência como garantidora da igualdade dos cidadãos em meio ao desmantelamento do estado social.
A - A CRISE DO PAGAMENTO AOS PROFESSORES
B - QUERES UMA CASA PARA VIVER?
C – QUANDO UM PATETA, APANHA SOL NA CABEÇA, DÁ NISTO
D - A ESTÓRIA DO “EMBARRILADO”
União dos Povos da Europa ou o nacionalismo à soltaGRAZIA TANTA
Nunca se esteve tão perto da unificação do género humano, nem nunca aquela foi tão necessária; basta manter a globalização e enterrar o capitalismo. É urgente ir criando uma Weltanschauung, uma cosmovisão que enquadre as estratégias e as táticas adequadas.
Em 2015, teremos no Brasil o arrocho tributário representado por 90 impostos, contribuições e taxas que oneram as famílias e as empresas em todo o Brasil. O Estado brasileiro, burocrático e opressivo, de baixa eficiência e eficácia na gestão administrativa, deverá custar em 2015 cerca de 40% do PIB nacional, absorvendo e comprometendo significativa parcela da poupança privada que deveria financiar os investimentos mais essenciais e reduzindo o consumo de bens e serviços da população.
Paródia na paróquia – a eleição presidencial GRAZIA TANTA
Sumário
1 – Democracia, sim; palhaçada não!
2 - As figuras de Presidente da República (PR) no atual regime
3 - O crescente desinteresse pela eleição presidencial… e não só…
4 – A inutilidade de um cargo marcado por saudosismo monárquico
5 – Que filosofia e instrumentos para a construção da democracia?
Empreendorismo social como sistema de oportunidades, Prof. Doutor Rui Teixeir...A. Rui Teixeira Santos
Para combater a desigualdade social não basta educar - é necessário um sistema de oportunidades e emprego
(Capitulo de Livro: Empreendorismo social, Barcelona, 2014)
Dívida pública – cancro não se trata com paracetamolGRAZIA TANTA
1) A dívida pública portuguesa tem aumentado continuamente, duplicando desde 2008, devido ao esgotamento das poupanças internas e disponibilidade do financiamento externo.
2) Grande parte da dívida pública foi utilizada para resgatar bancos em dificuldades, como o BPN e BES, ao invés de ser investida em áreas como saúde, educação ou investimento público.
3) Apesar do crescimento da dívida, os serviços públicos têm vindo a ser cortados através de
O nível de desigualdade no Brasil é um obstáculo para o crescimento econômico. Piketty defende que a redução da desigualdade no país é prioritária e necessária, não devendo ser adiada para depois da retomada do crescimento. Ele também argumenta que as elites brasileiras rejeitam formas de redistribuição de renda que funcionaram bem em outros países, permitindo mais justiça social e desenvolvimento.
Bloqueio político e económico. política de esquerdaGRAZIA TANTA
1) O documento discute a situação política e económica em Portugal sob o atual sistema de democracia de mercado na UE, apontando fatores estruturais e de incompetência governamental que contribuem para o bloqueio.
2) A esquerda institucional é criticada por não reconhecer o contexto europeu e global que limita o poder dos governos, alimentando falsas esperanças em alternativas dentro do sistema existente.
3) Propõe que o crescimento de uma verdadeira esquerda depende do enraizamento de uma base social de
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Demografia na Europa – um mundo de desigualdadesGRAZIA TANTA
1. O documento discute as desigualdades demográficas na Europa entre 2015-2020, mostrando que as discrepâncias continuam grandes apesar das promessas da UE de coesão territorial e social.
2. A demografia reflete as derivas capitalistas, com algumas regiões tendo expansão populacional e outras regressão, dependendo de fatores econômicos.
3. Mapas mostram as variações demográficas por região entre 2010-2015 e 2015-2020, com algumas áreas tendo aumento populacional e outras diminuição.
O documento discute a grave crise econômica no Brasil, com altos níveis de desemprego e falência de empresas, levando o país à beira da falência. A inadimplência de empresas e consumidores atingiu recordes, com mais de 4 milhões de empresas inadimplentes devendo R$91 bilhões. Além disso, o documento critica as políticas econômicas do governo Dilma e defende a adoção de um modelo econômico desenvolvimentista.
O povo brasileiro precisa entender que não bastam pequenas mudanças ou simples reformas nas instituições políticas e legislações em vigor e em ajustes fiscais como PEC 241/55 do governo Michel Temer para a superação da crise econômica atual porque a crise brasileira é estrutural. Urge fundamentalmente a superação da gigantesca crise econômica, da profunda crise política, da crise de gestão da administração pública e da crise ética e moral que ameaçam o futuro do Brasil. É preciso entender que todas essas crises estão interligadas e que nenhuma delas será superada isoladamente sem a superação das demais. A primeira das crises a serem superadas é a crise política diante da ausência de governabilidade do presidente Michel Temer com a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva para reordenar a vida nacional em novas bases visando a superação das crises econômica, de gestão da administração pública e ética e moral.
Nacionalização da banca piada ou mistificaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute a proposta da esquerda institucional portuguesa de nacionalizar o sistema bancário e de seguros do país. Em três frases, o texto argumenta que: (1) a proposta não é viável dada a presença maciça de capitais estrangeiros nos bancos portugueses e as regras da UE; (2) as nacionalizações de 1975 beneficiaram a burguesia em vez dos trabalhadores e a proposta atual teria o mesmo resultado; (3) a esquerda institucional não define como lidaria com questões complexas como indemn
Se falta uma politica de habitação onde está a justificação para o IMI ?GRAZIA TANTA
Está a abrir a primeira época da colheita do IMI deste ano. Em dez anos a sua receita mais que duplicou enquanto os rendimentos do trabalho aumentaram 20%. Democracia ou cleptocracia?
Mais um perdâo fiscal. Peres é a sua graçaGRAZIA TANTA
As dívidas ao Fisco e à Segurança Social, bem como as esfarrapadas medidas regularizadoras que não resolvem coisa alguma, evidenciam o fracasso de um capitalismo periférico e do regime político cleptocrático que o acompanha.
1 - Trapaças e vigarices tantas vezes repetida deixam de o ser?
2 – O fracasso está garantido
3 - Uma instalada cultura de burla
1. O documento discute como os seres humanos são vistos primariamente como instrumentos do capital sob o capitalismo, com trabalhos frequentemente inúteis e alienantes.
2. Também analisa como o capitalismo visa acumular capital infinitamente através da especulação financeira, criando crises frequentes.
3. Finalmente, aponta que a pandemia revelou a incapacidade dos governos em lidar com a crise e como as pessoas ficaram passivas diante disso.
Decrescimento, capitalismo e democracia de mercadoGRAZIA TANTA
O capitalismo é um sistema global e invasivo. E nenhuma contestação assente numa temática sectorial, localizada ou num grupo de ungidos, é suficiente para o extirpar
1 - O capitalismo é um sistema global e invasivo
2 – Como combater os grandes auxiliares da gestão capitalista
a) – Áreas para articulação na luta anticapitalista
b) - Elementos para enformar uma rede anticapitalista
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
Crescimento, vantagens competitivas e desigualdadesGRAZIA TANTA
O crescimento como objetivo é destruidor, doentio e deve ser substituído pela satisfação das necessidades; as vantagens, na realidade são para alguns, à custa da pobreza consolidada dos outros; e uma realidade dolorosa de desigualdades exige que “os de baixo” se dediquem a anular a existência “dos de cima”.
No caso português, trata-se de mais um caso de estado falhado que não conseguindo gerar verdadeiros capitalistas, definha como território desestruturado, pasto de elites predadoras de um povo que tarda em sair da passividade.
Sumário
1 – A fixação no crescimento
a) A produção de pizzas como caso prático
b) Lógica de Monsieur de la Palisse
2 - Vantagens versus desvantagens competitivas
3 - A constante recriação das desigualdades
a) A expressão recente das desigualdades no caso português
Grécia, vítima da gula dos bancos e das desigualdades dentro da ueGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da dívida global e como ela é usada pelos bancos para dominar os países.
2. Duas falsas alternativas são oferecidas pelo neoliberalismo: austeridade interna ou desvalorização da moeda. Ambas prejudicam os trabalhadores.
3. Uma verdadeira alternativa deve ir além das dicotomias políticas e desafiar o domínio do capital financeiro, em busca de maior justiça econômica e social.
Neoliberalismo e keynesianismo, dois pratos da mesma gororobaGRAZIA TANTA
Quem tenha o mau gosto ou a infinita paciência para esperar que a palavra capitalismo saia da boca de membros da classe política ou da escolástica universitária, é porque acredita que camaleões possam cantar Verdi.
Sumário
1 - A função financeira e as suas bolhas
2 - O neoliberalismo selvagem e genocida
3 - Haverá uma alternativa keynesiana anticapitalista?
3.1 – Uma moeda própria?
3.2 – O fomento do consumo privado?
3.3 - O gasto público, o choque keynesiano?
3.4 – A aceitação da dívida não será um acto de submissão?
4 - Como arquitetar uma solução anticapitalista
1) O documento discute a distinção entre capital nacional e estrangeiro no Brasil, argumentando que suas relações e efeitos variam de acordo com a estrutura socioeconômica e estágio de desenvolvimento do país.
2) O capital estrangeiro corresponde a grandes empresas multinacionais e bancos sediados nos países desenvolvidos, enquanto o capital nacional busca investimentos mais seguros e de retorno rápido no Brasil.
3) É necessário examinar criticamente os argumentos de que o capital estrangeiro é sempre benéfico,
Dívida pública beneficiários e pagadores 1ª parte-GRAZIA TANTA
1 - O carrossel da dívida ou a economia de casino
2 - Indicadores de dívida pública
3 – A dívida pública portuguesa… recente
4 – A dívida pública portuguesa… próxima
5 – Consequências devastadoras
1 - O documento discute a estratificação social no capitalismo e como o sistema capitalista divide as pessoas em classes sociais.
2 - Argumenta que o capitalismo insere ideologias que transformam os trabalhadores em "zelotas" que defendem o sistema, mesmo quando isso não beneficia suas próprias vidas.
3 - Discute como o capitalismo enxerga cada indivíduo de forma fragmentada dependendo de como podem ser explorados para extrair valor, em vez de ver todos como seres humanos iguais.
Transferências estatais para as autarquias e o controlo governamentalGRAZIA TANTA
A grande dependência das autarquias face às transferências do Estado central é uma forma de controlo. A tradição centralista, mantendo o controlo financeiro da grande maioria das autarquias, evita a regionalização e mostra a sua aversão à democracia
Sumário
1 - A distribuição do produto do saque fiscal
2 - Transferências estatais substituem receitas fiscais autárquicas
3- Receitas fiscais – grandes disparidades na evolução em 2004/15
4 - As transferências da administração central
5 – A dependência das transferências do Estado
6 – Necessidade de um novo modelo de representação
Este documento descreve um plano estratégico para uma "guerra dos mercados" com o objetivo de estabelecer uma nova ordem mundial capitalista através da conquista de capitais, bens e fontes econômicas. O plano inclui táticas como a manipulação psicológica da população, a destruição da economia real para forçar o endividamento das pessoas, e sabotagem generalizada para dominar a economia do alvo.
1. O documento discute a convergência entre capitalismo e socialismo em um novo sistema chamado sociocapitalismo.
2. Este sistema será baseado em e-democracia direta, estatização estratégica e um fundo de capital social dos trabalhadores.
3. Defensores acreditam que o sociocapitalismo trará mais igualdade e prosperidade compartilhada através da participação dos trabalhadores nos lucros.
1) O documento discute a crise fiscal brasileira, analisando as causas do desequilíbrio entre receitas e despesas do governo e questionando a PEC 241/55.
2) Aponta que o capital financeiro desvia investimentos da produção e gera pressão por juros e dívida pública altos.
3) Defende que é preciso aumentar a arrecadação tributando melhor as classes de renda mais altas e grandes fortunas e reduzir desonerações e sonegação.
Capitalismo e o espírito naif para a construção do futuroGRAZIA TANTA
O documento discute a estrutura e operação do capitalismo global. Aponta que o objetivo fundamental do capitalismo é a acumulação de capital através da produção de bens e serviços para consumo e investimento baseados no trabalho humano. Detalha os principais instrumentos da acumulação capitalista, como o consumismo, endividamento, gastos militares e a influência das corporações transnacionais. Também reconhece os efeitos colaterais do modelo de acumulação de capital, como a desigualdade crescente e danos ambientais.
O documento discute a alta carga tributária no Brasil e como os impostos são usados principalmente para pagar juros da dívida pública em vez de investimentos sociais. Também critica as políticas cambiais que contribuem para o déficit em transações correntes e aumentam a dívida pública. Defende uma reforma tributária para tornar o sistema mais justo e o fortalecimento da administração fiscal.
Como o sistema financeiro se vem apossando da humanidadeGRAZIA TANTA
1 – Estado e sistema financeiro, vigiam o povo e debicam o que podem
2 - O parasitismo dos mercados financeiros
3 - A crise do coronavírus e suas sequelas
4 - Como cresce uma bolha financeira?
5 - Quando o sistema financeiro encomenda os governos de se apropriarem das nossas contas bancárias?
O documento discute as teorias das finanças públicas, incluindo as falhas de mercado que requerem intervenção do governo, as funções do governo de alocação, distribuição e estabilização de recursos, e as teorias de tributação e gastos públicos.
Europa, periferias e desastres periféricosGRAZIA TANTA
1 – Elementos de enquadramento de um capitalismo subalterno
2 - Continuada quebra da parcela dos rendimentos do trabalho
3 - Cenários de evolução na geopolítica
a) Desagregação da UE e/ou da zona euro
b) Exclusão de um Estado da UE e/ou da zona euro
c) Uma saída portuguesa voluntária da UE/zona euro
Semelhante a O Pib, o Imi e outros modos de mercantilização da vida (20)
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
3 – O habitual verbo oco de MRS
4 - MRS e a arraia-miúda
5 – Periferia geográfica e de conhecimento
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
O documento fornece estatísticas sobre as exportações de energia da Rússia após a invasão da Ucrânia, mostrando que a Rússia continuou a vender grandes quantidades de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e carvão para países da Europa e Ásia, incluindo membros da OTAN. O autor critica os líderes da UE e da OTAN por sua incapacidade de impedir as vendas de energia russa e dependência contínua dos recursos energéticos da Rússia.
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
O Pib, o Imi e outros modos de mercantilização da vida
1. grazia.tanta@gmail.com 8/09/2016 1
O PIB, o IMI e outros modos de mercantilização da vida
1 - O mercado, o PIB e a punção fiscal
2 - O banco de ideias de extorsão fiscal
3 - A habitação própria e o ilegítimo IMI
4 - Energias renováveis. Como os Estados se apropriam do sol e do vento
5 - Os latrineiros
++++++++++++ xxx ++++++++++++
1 - O mercado, o PIB e a punção fiscal
A inclusão no mercado e a contabilização no PIB andam de mão dada com a punção fiscal.
Entre as atividades não incluídas no PIB contam-se os rendimentos encaminhados para offshores e
que vão permitindo o bom alojamento do Ricardo Salgado, por exemplo; os rendimentos do crime,
dos tráficos vários, de droga, imigrantes, órgãos e mulheres; os rendimentos de trabalhadores
pobres, de biscatos, naturalmente não revelados à máquina fiscal; e, finalmente, as economias
domésticas, os arranjos, o produto de hortas e galinheiros familiares, totalmente fora da economia
de mercado. Tudo isto, em Portugal corresponderá a cerca de 25% do PIB contabilizado.
O escândalo dos Panamá Papers não produziu efeitos nas finanças portuguesas, rapidamente
deixou de ser notícia e não cremos que burlões e campeões da evasão fiscal tenham sido
incomodados. Também não é notícia a sanha persecutória que os governos imprimem junto de
desempregados, trabalhadores precários e pobres para que entreguem parte substancial dos
seus parcos rendimentos para a Segurança Social, sem contrapartidas sensíveis, bem como o
zelo com que fiscalizam os miseráveis € 100 médios mensais atribuídos a cada beneficiário do
RSI;
A preocupação em fazer crescer o PIB aguça a criatividade dos burocratas de Bruxelas que, na
revisão de 2010 dos procedimentos estatísticos, introduziram uma estimativa das receitas da
prostituição e consideraram os gastos militares como geradores de riqueza. Ironizando, a
compra de um canhão passou a provocar um aumento do PIB e, se disparar, ainda mais pois
consome munição; nesse contexto, a Síria deve estar riquíssima!
Os governos, quanto mais cobram, mais pretendem cobrar. Não há um limite fiscal que os
satisfaça; as ladainhas do deficit, do investimento público, dos funcionários públicos
excedentários são outros tantos argumentos para acometerem sobre as remunerações do
trabalho. Assim, os gastos públicos em Portugal representavam 42.6% do PIB em 1995 e
rondam os 50% nos últimos anos;
2. grazia.tanta@gmail.com 8/09/2016 2
Se alguém for ao banco pedir um financiamento tem de justificar a finalidade e permitir a
devassa sobre o seu património, os seus rendimentos, dados pessoais e familiares. O Estado,
pelo contrário, quando decide criar ou aumentar a coleta de um imposto não o justifica que
não de modo vago, validado pelo coro par(a)lamentar; e jamais afeta essa receita adicional a
um fim específico. Por exemplo, nos vulgares leilões de dívida pública, sabe-se quando tiveram
muita ou pouca aceitação mas, não se sabe o destino do produto desse empréstimo. Vai para
o molho, como um exemplo do que não acontece com famílias ou empresas, ficando entregue
à discricionariedade do governo; e assim, sucede-se a contração de empréstimos sem que a
dívida e os seus encargos parem de crescer;
O processo de engrandecimento do Estado no contexto político actual de não-democracia tem
todas as condições para crescer, crescer e constituir com os capitalistas de topo, uma aliança1
de ferro no sentido da pressão sobre os rendimentos da população em geral. Como essa
pressão promove a estagnação do consumo, a acumulação de capital tende a concentrar-se na
área financeira, evidenciando claramente o parasitismo do capitalismo que, na ânsia de
sobreviver, vai criando crises financeiras, pobreza, guerra e desastre ambiental;
Esse processo de engrandecimento materializa-se por uma procura frenética de aumento da
receita fiscal, com uma apurada criatividade nas formas de exercício da punção fiscal sobre a
multidão. Como se isso não fosse suficientemente nefasto, cada imposto ou taxa, ou simples
alteração, exige burocracia própria, gastos de consultadoria, legislação, regulamentos e
despachos detalhados, fiscalizações, pesadas bases de dados, cruzamentos entre elas. A carga
burocrática não só exige o envolvimento de mais gente para o acompanhamento dessas
atividades para-policiais, de escrutínio da vida de cada um, como vai fazer aumentar a
cacofonia entre serviços, gabinetes, diretores, ministros, assessores, contratação de
equipamentos e serviços. Daí resulta um processo que se autoalimenta, com o constante
acréscimo de burocracia que provoca novos gastos orçamentais e consequente aumento de
impostos ou dívida.
Em situações de crise ou de euforia, com o PIB a crescer ou a patinar, a burocracia e o gasto
público não decrescem. Quando um governo anuncia uma redução de efetivos é porque a
seguir vai “externalizar” (recorrer ao mercado) as funções dos dispensados. Quando alguém na
classe política fala em desburocratização poderão ter a certeza que no seu conjunto a
burocracia vai aumentar e ficar mais pesada, consumindo maior volume de trabalho e
dinheiro. No que se refere ao trabalho, tende a ser entediante, extensivo e objeto de tensão,
como numa cadeia de montagem, sendo de estranhar a ausência de uma verdadeira
reivindicação pela redução da jornada de trabalho, como sucedia há 100 anos.
2 - O banco de ideias de extorsão fiscal
Este, trata-se de um banco bem capitalizado pela classe política, isento de crises.
1
http://www.slideshare.net/durgarrai/capitalistas-e-estado-a-mesma-luta
3. grazia.tanta@gmail.com 8/09/2016 3
O caráter invasivo do capitalismo tem uma expressão na predação que as classes políticas exercem
sobre as pessoas comuns. Tornam o trabalho escasso e precário. Limitam ou encarecem o acesso à
saúde, à educação e à reforma. A circulação é fonte de enormes lucros privados e voltou-se aos
tempos medievais com portagens em estradas, pontes e viadutos. A vida tende a assentar sobre
uma viscosa insegurança que se transforma em práticas de genocídio suave dirigidas a velhos,
doentes, desempregados ou trabalhadores pouco qualificados. Mas, considera-se inquestionável
que parte substantiva do produto de impostos e taxas favoreça2
o sistema financeiro ou a
competitividade dos chamados empresários3
, putativos investidores e criadores e postos de
trabalho (que, esclareça-se são poucos, precários e mal pagos).
Essa pulsão irreprimível para a devassa e o controlo da vida de cada um sucede com um intuito
essencial – a punção fiscal. Essa pulsão tenderá a acentuar-se à medida que o capitalismo vá
ficando mais centralizado e limitado pelo bloqueio do consumo, derivado da estagnação ou recuo
do poder de compra. Os Estados tenderão a tornar-se ainda mais os agentes viabilizadores da
acumulação de capital. Assim, é concebível caricaturar medidas governamentais futuristas como as
seguintes:
Considerar que as refeições confecionadas em casa deverão pagar IVA como num restaurante,
em nome da equidade fiscal, para que cada família seja obrigada a avaliar, a cada refeição, o
que será mais competitivo, preparar a comida em casa ou ir ao restaurante; e, de permeio, a
classe política arrecada mais imposto do que atualmente. Assim, quem tomar uma refeição em
casa, sem pagar IVA, incorre numa contraordenação grave, um crime de evasão fiscal;
Considerar que caminhar na rua provoca desgaste no empedrado merecendo uma taxa
qualquer já que se paga imposto de selo nos bilhetes de transporte público e um IUC para se
usar o automóvel. Por outro lado, como se pagam portagens aos concessionários de
autoestradas e de transportes públicos, subsidiados pelo Estado, uma taxa a cobrar a
pedestres ou ciclistas seria forma inteligente e igualitária de reduzir deficits orçamentais;
Aproveitando o anátema que os monoteísmos nunca deixaram de lançar sobre o prazer, as
classes políticas há muito aplicam-lhe impostos, onerando quem se delicia com vinho, cerveja
ou tabaco. As relações sexuais são, certamente a fonte de prazer mais procurada e… não
pagam imposto; o que constitui uma isenção fiscal intolerável! A avaliação da matéria
coletável será fácil se se incorporar uma câmara de vídeo em cada cama, sofá ou tapete ou, se
se usar uma média de actos sexuais, por pessoa e segmento etário, imputável a toda a gente.
Orwell, há oitenta anos, não conseguiu ir tão longe na sua imaginação como a criatividade que
brota da cabeça de neoliberais ou defensores do capitalismo de estado4
para controlar a vida de
todos, tornando qualquer acto dos humanos marcado pela inserção no Mercado, omnipresente,
exigente, sensível e meigo como o velho deus Moloch.
2
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/01/os-apoios-fiscais-as-empresas-favorecem.html
3
http://www.slideshare.net/durgarrai/empresrios-portugueses-incapazes-inteis-nocivos-e-batoteiros
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2011/12/afinal-qual-funcao-social-do.html
4
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/03/neoliberalismo-e-keynesianismo-dois.html
4. grazia.tanta@gmail.com 8/09/2016 4
Desenvolvamos de seguida, exemplo de uma forma admissível para as classes políticas procurarem
o controlo social com objetivos de extorsão tributária, maculando o direito básico de alimentação
para o efeito.
Podemos considerar três formas de tomada de refeições:
a) Pagamos num restaurante a comida já confecionada, em cujo preço está incluído o trabalho de
quem cozinhou ou colaborou na disponibilidade da refeição, os ingredientes e a imputação dos
custos com a instalação. Esta situação insere-se numa relação mercantil, de troca, entre nós
que pagamos o que consumimos e o restaurante que fornece a comida.
Nesta relação intromete-se um elemento estranho que se senta, invisível, à mesa e que se vai
locupletar com parte significativa do valor que pagamos no final – o parasitismo estatal,
central ou autárquico, a burocracia que lhe subjaz e a corrupção inerente às classes políticas.
Assim, no âmbito dessa refeição pagamos os sucessivos impostos que incidem sobre os
alimentos – uma cascata chamada IVA, os impostos “especiais” sobre a cerveja ou o vinho, e
indiretamente, o IRC e o IMI que o dono do restaurante irá pagar, bem como os impostos e
taxas que incidem sobre a eletricidade, os combustíveis e a água, para além das taxas
camarárias.
Esta transação entra direitinha nos cálculos do PIB, cujo crescimento é um fetiche imbecil que
serve para amenizar os burocratas de Bruxelas e animar discussões economicistas no seio da
classe política, para alimentar a hidra fiscal através dos seus agentes, a Autoridade Tributária e
a ASAE, no caso das terras lusitanas.
b) Outra hipótese é a de comprar no supermercado ou na mercearia todos os ingredientes para a
refeição e preparar esta em casa, utilizando a mão-de-obra familiar. Nas compras no exterior
estará presente o sacrossanto IVA (pelo menos) cuja enorme receita e fácil cobrança torna
aliciante para os governos a concretização de manobras que, em regra, terminam em
aumentos da carga fiscal para a plebe.
Na posse dessas compras, os seus componentes saem da esfera do ditoso mercado, passam a
ter um valor de uso (e já não de troca) para uma família e aí, o Big Brother estatal tem
dificuldades em entrar. O mesmo acontece quanto ao trabalho doméstico desenvolvido em
torno da refeição que não é objeto de preço, não constitui mercadoria, ao contrário do que foi
efetuado no restaurante.
A primeira parcela, a compra dos ingredientes, entra na lógica do PIB e do imposto; a segunda
já não, embora as classes politicas gostassem de a taxar e os capitalistas de a eliminar. Estes
últimos, mais ágeis que os mandarins, inventaram formas de invadir as refeições domésticas,
com os pronto-a-comer e os pré-cozinhados, em regra pejados de gordura, sal e açúcar,
emulsionantes, levedantes, corantes, conservantes, antioxidantes, produtos químicos que têm
como siglas E-450, E-322, E223…; elementos esses que o Estado, que se arroga ao papel de
condestável da defesa da saúde da populaça, permite, por voluntário desmazelo. Quanto aos
capitalistas, procuram, como é óbvio, aumentar o quinhão do que absorvem nos orçamentos
5. grazia.tanta@gmail.com 8/09/2016 5
familiares, aumentando a intrusão do mercado nas nossas vidas, com a massiva injeção de
elementos nocivos ou desnecessários na alimentação.
c) Uma terceira hipótese é aplicável a quem tem quintal, planta legumes e cria galinhas,
utilizando o seu próprio trabalho, no amanho da terra, nos cuidados com plantas e animais,
para seu próprio consumo; minorando assim, substancialmente o recurso ao “mercado”.
Claro que isso não agrada aos donos de supermercados nem às classes políticas e seus agentes
que ainda não descobriram (ou já descobriram e esperam oportunidade de aplicação) formas
de acabar com essa economia doméstica e aplicar-lhe um elemento do longo cardápio de
impostos e taxas. Naturalmente, não deixando exultantes as vítimas da inserção nas contas do
PIB.
As necessidades de fazer face aos crescentes custos com a burocracia, com benesses fiscais e
subsídios dados a multinacionais e empresas domésticas de regime, com o pagamento da
renda (dívida) ao sistema financeiro poderão aguçar a criatividade da classe política em
aumentar a sua presença na nossa mesa de jantar.
3 - A habitação própria e o ilegítimo IMI
Como temos afirmado, o Estado português, NUNCA teve uma política de habitação5, como
consta da Constituição, tendo em conta o seu reiterado incumprimento por parte da classe política
que até é capaz de se referir às conquistas de Abril, embora, na realidade, estas se tenham ficado
pelo direito de expressão e associação. As famílias foram forçadas a endividarem-se para terem
uma casa, vítimas do conluio entre a corrupta classe política (nacional e autárquica) com a banca e
o setor da construção/imobiliário. Desse conluio resultaram as burlas que descapitalizaram os
bancos, empurrando os custos para a enorme dívida pública6
cujos encargos, este ano, custarão
mais de € 800 a cada pessoa.
O IMI é o único imposto sobre o capital que existe em Portugal. Quem tiver um milhão de euros em
ações de empresas só paga pelo rendimento obtido e não pela posse, como acontece com as
residências familiares. O IMI foi uma invenção da reforma fiscal do Cadilhe, em tempos cavaquistas
e que se tornou a grande receita das autarquias, depois da quebra das transações imobiliárias
poucos anos atrás, tendo aumentado 41% em 2011/157
, em nada se parecendo com a evolução dos
salários ou das pensões.
As residências familiares não constituem mercadorias, destinadas a negócio mas, bens de uso
essencial; e quando eventualmente transacionadas, em caso de venda ou transmissão por herança,
as casas são oneradas por encargos (IMT – imposto municipal de transações, imposto de selo,
registos e certidões); o IMI sobre as residências surge, na realidade, como uma renda senhorial a
5
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2012/12/a-nao-politica-de-habitacao-e-o-imi-1.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/01/a-nao-politica-de-habitacao-e-o-imi.html
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http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/05/divida-publica-divida-publica-cancro.html
7
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/01/os-apoios-fiscais-as-empresas-favorecem.html
6. grazia.tanta@gmail.com 8/09/2016 6
favor de um tentacular estado feudal ou como um direito colonial, um imposto de palhota sobre os
“indígenas”.
Assim, o IMI no que se refere às casas que constituem residências familiares dos seus proprietários
é de todo ILEGÍTIMO8
, uma emanação de um regime cleptocrático que se mantém dada a anomia e
a atonia do povo. Admitimos apenas a existência de um IMI sobre imóveis de luxo (mesmo se
residências familiares), segundas residências, imóveis integrados como suporte a atividades
industriais, comerciais, de serviços ou imobiliárias e ainda no capítulo de imóveis alugados,
devolutos ou arruinados, configurando, nesses casos um imposto sobre o capital, o que nos não
repugna. Embora sejam possíveis formas mais práticas, menos onerosas e burocráticas de
arrecadação de receita fiscal, em sede de IRS ou IRC. Segundo se julga saber a comissão que a
Autoridade Tributária cobra às autarquias pela gestão técnica e burocrática do IMI, bem como com
a arrecadação da receita é de 5% do total, o que representará mais de € 80 M por ano.
Para além do endividamento para a compra das suas residências e do IMI, as famílias pagaram
encargos de urbanização faraónicos, licenças, vistorias, os custos de um urbanismo desordenado e,
a constituição de uma enorme burocracia camarária, bem representada por enormes elencos de
vereadores que, em Lisboa, chegam a 179
(!!); sendo ainda de acrescentar o volumoso painel de
assessores, secretários e familiares que as vereações contratam a expensas do erário público.
Neste contexto, os partidos políticos, tal como as confissões religiosas ISENTARAM-SE de pagar IMI.
No primeiro caso, trata-se de um privilégio que a classe política atribui a si mesma – le roi c’est moi
- como se não bastassem as subvenções públicas, o suporte da sua atividade pelos orçamentos da
AR, do governo e das autarquias, para além do pagamento de favores a empresários; no segundo,
mormente no caso da Igreja Católica, trata-se de uma subserviência política a uma instituição que
se arroga a privilégios típicos na Idade Média e que achincalham a imagem de uma república laica.
4 - Energias renováveis. Como os Estados se apropriam do sol e do vento
Reina pela Europa uma euforia resultante de se começarem a verificar dias em que todo o consumo
energético tem origem em fontes renováveis, prescindindo-se, portanto, da queima de
combustíveis fósseis. Regozijamo-nos como isso, naturalmente.
Porém, se o objetivo é virtuoso, a geminação entre grandes empresas e Estados preenche o
caminho de poluição.
As torres eólicas são colocadas por aí, sem respeito algum pela paisagem, mesmo em lugares de
procura turística. Quem conhecer a aldeia histórica de Sortelha deparará, a partir das suas
muralhas a colocação destoante e impressiva de eólicas; o que não passará desapercebido aos
turistas, que pensarão serem os responsáveis políticos em Portugal completamente dementes.
8
Como é natural a “esquerda” e os seus avatares mediáticos jamais colocam esta questão cingindo-se a uma
polémica idiota sobre as diferenças de ter janelas com sol ou vistas para um cemitério.
9
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2015/05/um-modelo-democratico-para-os-municipios.html
7. grazia.tanta@gmail.com 8/09/2016 7
Por seu turno, a barragem em construção na foz do Tua irá inundar uma grande extensão de
território e o seu enorme custo, favorecendo a indústria da obra pública, poderia ser evitado pela
descentralização local com centrais de painéis solares ou captações eólicas, com muito menos
danos na paisagem e custos inferiores.
“Já destruir um dos vales mais bonitos do país, inundar o troço de linha mais espectacular
da ferrovia nacional, cortar mais de 14 000 sobreiros e azinheiras, permitir que se
enterrem mais de 370 milhões de euros numa obra que vai produzir 0,5% de eletricidade
é totalmente racional, bom para o ambiente e para a economia. ”10
Há uns 20 anos salvou-se por pouco o vale do Coa e as suas pinturas rupestres. A EDP, para
desarmar os argumentos dos ambientalistas, encontrou quem apresentasse um “estudo” onde
constava que as pinturas rupestres eram afinal, obra de pastores do século XIX; desconhecemos se
houve sanções aos responsáveis pela tentativa de burla. Mais azar coube às pinturas rupestres
submergidas pela barragem do Fratel, no tempo do fascismo.
E, para terminar, no México, a procura de energias renováveis impediu uma comunidade de
pescadores de exercer a sua atividade porque a saída para o mar ficou bloqueada por uma
instalação de produção de energia pela ação das marés. É o “pugresso” diria o impagável Cavaco,
esse símbolo máximo do regime cleptocrático vigente.
Todos os grandes empreendimentos energéticos são largamente subsidiados pelos estados que,
assim, favorecem as grandes empresas produtoras; sem que se observem na fatura da eletricidade
impactos favoráveis aos consumidores. As competências no âmbito das renováveis e a carteira de
adjudicações obtida nos EUA foram determinantes para que a chinesa Three Gorges tenha
comprado a parte pública na EDP e posto o Mexia a falar mandarim.
O amor da classe política pelas energias renováveis passa pelo mercado, pela concentração em
grandes empresas, que se posicionam entre os consumidores, de um lado e o sol e o vento, do
outro, para garantirem lucros e rendas; e não tem de ser assim. Com o custo financeiro da acima
referida barragem no Tua seria possível instalar seis painéis solares em cada um de 123000
telhados já contabilizando o santo IVA ou, preencher o espaço de uns 40 campos de futebol com
painéis, com uma potência total de 185 MW.
É fácil comprar e instalar painéis solares para aquecimento de águas e produção energética, mesmo
com as limitações legais de um máximo de 1500 W potenciais (cerca de seis painéis) para não
prejudicar os distribuidores de eletricidade, coitados. A aquisição dos painéis é onerada com a taxa
usurária de IVA (23%) como se de um bem supérfluo ou de luxo se tratasse, o que evidencia a
consciência ambiental dos governos; em contraste evidente com os subsídios dados às grandes
empresas que, para cúmulo, são pagos com o produto dos impostos, mesmo daqueles que
recorreram a produção própria. A questão é que a produção destas contribui para o PIB e a sua
distribuição às residências é onerada com impostos, para a alegria da classe política; inversamente,
10
vergonhanacional
http://expresso.sapo.pt/economia/2016-08-30-A-debil-pouco-atrativa-e-insustentavel-linha-do-Tua-finalmente-desativada
8. grazia.tanta@gmail.com 8/09/2016 8
o aquecimento da água ou o consumo elétrico baseado em instalações domésticas não paga IVA
não contribui para o orçamento e não acrescenta nada no PIB, imagine-se!
Um dia inventarão que o sol ou o vento têm de ser utilizados com contenção, como bens…
perecíveis e aplicarão uma taxa por cada painel solar no telhado e estabelecerão uma métrica
qualquer para que cada família tenha de pagar pela energia autoproduzida. Basta para isso que
Bruxelas aperte com o valor do deficit, que as elétricas vejam a procura estagnada ou que o capital
financeiro exija maior recurso à dívida por parte do Estado português.
5 - Os latrineiros
Deixámos para o fim esta nova figura que brotou do empreendorismo ensinado nas ridículas
“business schools”.
Recentemente, vêm sendo instalados pagamentos prévios à utilização de sanitários públicos em
estações de caminho-de-ferro. A Infraestruturas de Portugal na sua arguta gestão decidiu
externalizar a gestão do mijo e contratualizar empresas para cobrar o acesso às latrinas a quantos
viajam em comboios e metropolitanos; esses inovadores empresários, por sua vez, tratam de
contratar, mulheres africanas, em regra, para desempenhar o papel de guardiãs do acesso às
latrinas. Claro que isso não deve desagradar à “esquerda” pois assim, sempre se criam postos de
trabalho, não é, Arménio?
Este é um exemplo do caráter invasivo do capitalismo. Aquilo que consideramos dejetos,
imprestáveis, pode atrair investidores, portadores da tecnologia da sua recolha em lugares
apropriados. Os ditos empresários do mijo, os latrineiros, preenchem esse nicho de mercado,
oferecendo instalações para micção e caganeira e, em breve, ornadas de publicidade a fraldas,
pensos higiénicos ou laxantes; com o tempo, algum latrineiro de sucesso será candidato a ter
cotação na bolsa, junto da CMVM!
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