O estudo avaliou critérios para admissão de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) em um hospital terciário. Os pacientes foram classificados em quatro prioridades de acordo com critérios da Sociedade Americana de Terapia Intensiva. Pacientes classificados como prioridade 1, instáveis e com chances de recuperação, tiveram maior probabilidade de admissão na UTI e melhores resultados, enquanto pacientes classificados como prioridades 3 e 4, com menor chance de recuperação, tiveram maior probabilidade de recusa e piores resultados mesmo
Este estudo avaliou a adequação de 72 admissões hospitalares num serviço de medicina interna em Portugal utilizando o Protocolo de Avaliação da Apropriação (AEP). 20,8% das admissões foram consideradas inadequadas, principalmente para exames ou tratamentos que poderiam ter sido realizados em ambulatório. O AEP é uma ferramenta útil para avaliar a utilização de recursos e melhorar a eficiência dos hospitais.
01 princípios de epidemiologia clínica aplicada à cardiologia 1998gisa_legal
O documento apresenta os principais conceitos da epidemiologia clínica, como o uso de probabilidades e estatística para avaliar riscos e resultados de pesquisas clínicas. Destaca a importância de se basear evidências científicas sólidas para a prática médica, evitando viés, e de priorizar desfechos clinicamente relevantes nos estudos. A epidemiologia clínica auxilia médicos a tomarem decisões com base na melhor evidência disponível.
O documento descreve um estudo que identificou as necessidades de informação de 55 candidatos à transplante de fígado em uma lista de espera no Brasil. Os resultados mostraram que as necessidades de informação sobre o período pré-operatório receberam as maiores pontuações médias. Identificar as necessidades de informação desses candidatos é importante para planejar o processo de ensino-aprendizagem.
O documento introduz conceitos fundamentais do método epidemiológico, incluindo: (1) a epidemiologia como uma variação da metodologia científica aplicada à saúde de populações humanas; (2) o problema epidemiológico como surgindo quando doenças acometem grupos humanos, exigindo a remoção de fatores ambientais, culturais ou sociais nocivos; (3) as variáveis epidemiológicas como categorias que descrevem mudanças nos fenômenos de saúde, podendo ser qualitativas ou quantitativas
Este documento descreve uma pesquisa que entrevistou pacientes transplantados hepáticos identificados como não aderentes ao tratamento para compreender o significado que eles atribuem à adesão. A análise de conteúdo das entrevistas mostrou que os pacientes veem a adesão como dependente de fatores como apoio familiar e relacionamento com profissionais de saúde, mas também da "natureza de cada um". O documento discute estratégias para promover a adesão entre os pacientes.
Adequaçao do Internamento num Serviço de Medicina INterna Utilizando o AEP. A...Javier Rodriguez-Vera
Este artigo avalia a adequação das admissões e estadias hospitalares de pacientes internados em uma enfermaria de medicina interna utilizando a versão concorrente do Appropriateness Evaluation Protocol (AEP). Os resultados mostraram que todas as admissões foram consideradas adequadas, com a necessidade de terapia endovenosa sendo o critério mais comum. No entanto, 27,3% das estadias foram consideradas inadequadas de acordo com o AEP.
09 avaliação do risco de viés de ensaios pela cochranegisa_legal
O documento descreve a ferramenta utilizada pela Colaboração Cochrane para avaliar o risco de viés em ensaios clínicos randomizados. A ferramenta avalia sete domínios relacionados ao risco de viés, como a geração da sequência aleatória e o cegamento dos participantes. Fornece critérios para classificar cada domínio como baixo, alto ou incerto risco de viés com base nas informações relatadas no estudo. A ferramenta tem como objetivo fornecer uma avaliação transparente e detalh
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológicoRicardo Alexandre
O documento discute os objetivos e métodos da pesquisa epidemiológica. Ele explica que os objetivos incluem descrever, explicar, prever e controlar eventos relacionados à saúde em populações. Também descreve os tipos de estudos epidemiológicos, como estudos transversais, de coorte, casos e controles, além de discutir o método científico e conceitos como mensuração, estimação e teste de hipóteses.
Este estudo avaliou a adequação de 72 admissões hospitalares num serviço de medicina interna em Portugal utilizando o Protocolo de Avaliação da Apropriação (AEP). 20,8% das admissões foram consideradas inadequadas, principalmente para exames ou tratamentos que poderiam ter sido realizados em ambulatório. O AEP é uma ferramenta útil para avaliar a utilização de recursos e melhorar a eficiência dos hospitais.
01 princípios de epidemiologia clínica aplicada à cardiologia 1998gisa_legal
O documento apresenta os principais conceitos da epidemiologia clínica, como o uso de probabilidades e estatística para avaliar riscos e resultados de pesquisas clínicas. Destaca a importância de se basear evidências científicas sólidas para a prática médica, evitando viés, e de priorizar desfechos clinicamente relevantes nos estudos. A epidemiologia clínica auxilia médicos a tomarem decisões com base na melhor evidência disponível.
O documento descreve um estudo que identificou as necessidades de informação de 55 candidatos à transplante de fígado em uma lista de espera no Brasil. Os resultados mostraram que as necessidades de informação sobre o período pré-operatório receberam as maiores pontuações médias. Identificar as necessidades de informação desses candidatos é importante para planejar o processo de ensino-aprendizagem.
O documento introduz conceitos fundamentais do método epidemiológico, incluindo: (1) a epidemiologia como uma variação da metodologia científica aplicada à saúde de populações humanas; (2) o problema epidemiológico como surgindo quando doenças acometem grupos humanos, exigindo a remoção de fatores ambientais, culturais ou sociais nocivos; (3) as variáveis epidemiológicas como categorias que descrevem mudanças nos fenômenos de saúde, podendo ser qualitativas ou quantitativas
Este documento descreve uma pesquisa que entrevistou pacientes transplantados hepáticos identificados como não aderentes ao tratamento para compreender o significado que eles atribuem à adesão. A análise de conteúdo das entrevistas mostrou que os pacientes veem a adesão como dependente de fatores como apoio familiar e relacionamento com profissionais de saúde, mas também da "natureza de cada um". O documento discute estratégias para promover a adesão entre os pacientes.
Adequaçao do Internamento num Serviço de Medicina INterna Utilizando o AEP. A...Javier Rodriguez-Vera
Este artigo avalia a adequação das admissões e estadias hospitalares de pacientes internados em uma enfermaria de medicina interna utilizando a versão concorrente do Appropriateness Evaluation Protocol (AEP). Os resultados mostraram que todas as admissões foram consideradas adequadas, com a necessidade de terapia endovenosa sendo o critério mais comum. No entanto, 27,3% das estadias foram consideradas inadequadas de acordo com o AEP.
09 avaliação do risco de viés de ensaios pela cochranegisa_legal
O documento descreve a ferramenta utilizada pela Colaboração Cochrane para avaliar o risco de viés em ensaios clínicos randomizados. A ferramenta avalia sete domínios relacionados ao risco de viés, como a geração da sequência aleatória e o cegamento dos participantes. Fornece critérios para classificar cada domínio como baixo, alto ou incerto risco de viés com base nas informações relatadas no estudo. A ferramenta tem como objetivo fornecer uma avaliação transparente e detalh
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológicoRicardo Alexandre
O documento discute os objetivos e métodos da pesquisa epidemiológica. Ele explica que os objetivos incluem descrever, explicar, prever e controlar eventos relacionados à saúde em populações. Também descreve os tipos de estudos epidemiológicos, como estudos transversais, de coorte, casos e controles, além de discutir o método científico e conceitos como mensuração, estimação e teste de hipóteses.
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453Wilson Guedes
O documento descreve os principais métodos empregados em epidemiologia, incluindo estudos observacionais descritivos e analíticos e estudos experimentais como ensaios clínicos randomizados, de campo e comunitários. Estudos observacionais como estudos de coorte, casos e controles e transversais são discutidos.
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...gisa_legal
1) O documento discute conceitos importantes para a análise crítica de artigos científicos, focando em ensaios clínicos controlados aleatórios.
2) Conceitos como incidência, prevalência, eficácia, efetividade, desfecho clínico e viés são explicados para melhor avaliação de estudos epidemiológicos.
3) Estudos observacionais como de coorte, casos e controles e transversais são comparados a estudos experimentais como ensaios clínicos.
Revista Ciência Equatorial (ISSN 2179-9563), foi uma publicação semestral do Colegiado de Farmácia, da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP. Foi publicada de 2011 à 2013 e teve por objetivo divulgar a produção científica resultante das atividades de estudos, pesquisas, trabalhos técnicos e outros, dos professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação desta e de outras instituições de ensino e de pesquisa, tanto no Brasil como no exterior. Publicava artigos originais, notas prévias e trabalhos de revisão que cobriam todos os aspectos da ciência em suas diversas áreas.
02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012gisa_legal
O documento descreve a pesquisa clínica no Brasil nos últimos 10 anos. Ele explica que a pesquisa clínica tem crescido no país devido a fatores como a população diversificada e o sistema público de saúde. A pesquisa clínica é realizada em fases para testar a segurança e eficácia de novos tratamentos. As principais cidades brasileiras que conduzem pesquisas clínicas são São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
[1] O documento descreve um guia de métodos de investigação epidemiológica em doenças transmissíveis, dividido em 6 módulos que cobrem estudos de prevalência, avaliação de testes diagnósticos, estudos de caso-controle, estudos de coorte e ensaios clínicos. [2] O guia inclui exercícios práticos com dados reais de pesquisas sobre doenças como malária, doença de Chagas e hepatite B. [3] O objetivo é capacitar profissionais de saúde e estud
Curso "Delineamento de um projeto de pesquisa", ministrado por Sandra do Lago Moraes (sands@usp.br), Instituto de Medicina Tropical, Universidade de São Paulo, maio de 2012
Avaliação Fisioterapêutica na Unidade de Terapia Intensiva Uma Revisão Biblio...Luana Cabral
Yonnara D´Angelo de Oliveira Lopes1
yonnara@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Terapia Intensiva – Faculdade Ávila
Obs: este artigo pertence a essas pessoas
O documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia como risco, fator de risco, prognóstico, validade de testes diagnósticos e medidas de ocorrência de doenças. Explica termos como incidência, prevalência, sensibilidade e especificidade em relação à avaliação de testes diagnósticos.
1) O documento apresenta novas recomendações para o início do tratamento antirretroviral em adultos infectados pelo HIV.
2) Estudos recentes mostram que o tratamento precoce pode beneficiar pacientes assintomáticos, reduzindo riscos de doenças não relacionadas à AIDS.
3) Um grande estudo observacional (NA-ACCORD) encontrou aumento de 69-94% na taxa de mortalidade quando o tratamento foi iniciado tardiamente, apoiando o tratamento precoce.
[1] O documento discute estudos de coorte, que envolvem o acompanhamento prospectivo de grupos de pessoas para investigar fatores de risco e incidência de doenças. [2] Estudos de coorte podem envolver populações gerais ou grupos específicos e podem ser concorrentes ou retrospectivos. [3] Exemplos incluem a coorte de nascidos em Pelotas no Brasil e o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto.
Este documento descreve um ensaio clínico randomizado de fase 3 de uma vacina tetravalente contra a dengue em crianças na América Latina. A vacina mostrou ser 60,8% eficaz contra casos sintomáticos confirmados de dengue e 95,5% eficaz contra casos graves, com um perfil de segurança semelhante ao placebo.
1) O documento discute diferentes modelos de estudos científicos, incluindo relatos de caso, estudos transversais, estudos caso-controle, estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados.
2) Exemplos de cada modelo são dados de estudos publicados no periódico Jornal de Pediatria.
3) Cada modelo tem suas vantagens e indicações para determinados objetivos de pesquisa.
A relação médico paciente em rio brancoac sob a ótica dos pacientesNikarovitch
Este estudo avaliou a satisfação de 50 pacientes com a relação médico-paciente em um hospital no Acre, Brasil. Os resultados mostraram que 70% dos pacientes estavam satisfeitos com a relação, porém a maioria sentiu que os médicos não forneceram informações suficientes e o tempo médio de visita foi curto. A satisfação esteve associada a visitas mais longas, melhor comunicação e assiduidade dos médicos.
O documento discute conceitos fundamentais da epidemiologia clínica e da gestão da clínica, incluindo: (1) a definição de epidemiologia clínica como a ciência de fazer predições sobre pacientes individualmente levando em conta eventos em grupos; (2) os conceitos de gestão de patologias, gestão de casos e diretrizes clínicas para melhorar a qualidade da atenção à saúde; (3) a importância do prontuário clínico e da auditoria clínica para a gestão.
O documento descreve um estudo realizado em um hospital no Brasil para avaliar a prevalência de desnutrição em pacientes adultos internados e a frequência de registro de medidas antropométricas e diagnóstico nutricional. O estudo encontrou que aproximadamente 51% dos pacientes estavam desnutridos, porém apenas 5% tinham a desnutrição diagnosticada por um médico. Apesar de 70% dos pacientes terem registros de peso, altura e avaliação nutricional, os registros nem sempre se baseavam em medidas, e ações para melhorar
1. O fortalecimento da pesquisa clínica no Brasil requer a criação de novos centros de pesquisa e a recuperação dos hospitais universitários.
2. A pesquisa clínica deve interagir com a pesquisa básica e biomédica para gerar conhecimento sobre questões específicas de saúde e apoiar o desenvolvimento do setor de biotecnologia.
3. As mudanças demográficas e epidemiológicas no Brasil exigem que a pesquisa clínica foque em
O documento descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos descritivos, analíticos, transversais, de coorte, casos-controles e clínicos randomizados. Estes estudos variam em termos de temporalidade da exposição e efeito, e se o pesquisador controla ou observa variáveis. O documento fornece quadros comparando os tipos de estudos.
Eventos adversos em endoscopia gastrointestinalJlioAlmeida21
Este estudo analisou os eventos adversos relacionados a 62.088 procedimentos endoscópicos realizados entre 2016-2018. A incidência total de eventos adversos foi de 0,100%, com bacteremias, lacerações de mucosa, dor e distensão abdominal sendo os mais comuns. A taxa de eventos adversos foi menor do que dados internacionais, indicando controle de riscos no serviço estudado.
O documento discute os principais tipos de delineamentos de pesquisa na área da saúde, incluindo estudos observacionais (transversais, caso-controle, longitudinais) e experimentais (randomizados, não-randomizados, controlados, não-controlados, cegos e duplo-cegos). Ele fornece exemplos de cada tipo de estudo para ilustrar como são aplicados na pesquisa odontológica.
O documento discute os desafios enfrentados por pacientes com câncer no acesso a exames e tratamento no SUS, como longas filas de espera e falta de equipamentos diagnósticos nas unidades de saúde. Isso faz com que muitos só sejam diagnosticados em estágio avançado, dificultando o tratamento. Defende que o Estado deve garantir exames de qualidade e acesso rápido ao sistema, conforme manda a Constituição.
1) O documento descreve um estudo que elaborou um protocolo para consultas de enfermagem a pacientes em pré-transplante de fígado.
2) O estudo foi realizado por um grupo composto por professoras e enfermeiras e incluiu revisão de literatura, discussão da prática clínica e acompanhamento de consultas.
3) O protocolo resultante aborda tópicos como candidatos ao transplante, exames realizados, acompanhantes, hábitos de vida após o transplante e complicações.
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453Wilson Guedes
O documento descreve os principais métodos empregados em epidemiologia, incluindo estudos observacionais descritivos e analíticos e estudos experimentais como ensaios clínicos randomizados, de campo e comunitários. Estudos observacionais como estudos de coorte, casos e controles e transversais são discutidos.
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...gisa_legal
1) O documento discute conceitos importantes para a análise crítica de artigos científicos, focando em ensaios clínicos controlados aleatórios.
2) Conceitos como incidência, prevalência, eficácia, efetividade, desfecho clínico e viés são explicados para melhor avaliação de estudos epidemiológicos.
3) Estudos observacionais como de coorte, casos e controles e transversais são comparados a estudos experimentais como ensaios clínicos.
Revista Ciência Equatorial (ISSN 2179-9563), foi uma publicação semestral do Colegiado de Farmácia, da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP. Foi publicada de 2011 à 2013 e teve por objetivo divulgar a produção científica resultante das atividades de estudos, pesquisas, trabalhos técnicos e outros, dos professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação desta e de outras instituições de ensino e de pesquisa, tanto no Brasil como no exterior. Publicava artigos originais, notas prévias e trabalhos de revisão que cobriam todos os aspectos da ciência em suas diversas áreas.
02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012gisa_legal
O documento descreve a pesquisa clínica no Brasil nos últimos 10 anos. Ele explica que a pesquisa clínica tem crescido no país devido a fatores como a população diversificada e o sistema público de saúde. A pesquisa clínica é realizada em fases para testar a segurança e eficácia de novos tratamentos. As principais cidades brasileiras que conduzem pesquisas clínicas são São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
[1] O documento descreve um guia de métodos de investigação epidemiológica em doenças transmissíveis, dividido em 6 módulos que cobrem estudos de prevalência, avaliação de testes diagnósticos, estudos de caso-controle, estudos de coorte e ensaios clínicos. [2] O guia inclui exercícios práticos com dados reais de pesquisas sobre doenças como malária, doença de Chagas e hepatite B. [3] O objetivo é capacitar profissionais de saúde e estud
Curso "Delineamento de um projeto de pesquisa", ministrado por Sandra do Lago Moraes (sands@usp.br), Instituto de Medicina Tropical, Universidade de São Paulo, maio de 2012
Avaliação Fisioterapêutica na Unidade de Terapia Intensiva Uma Revisão Biblio...Luana Cabral
Yonnara D´Angelo de Oliveira Lopes1
yonnara@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Terapia Intensiva – Faculdade Ávila
Obs: este artigo pertence a essas pessoas
O documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia como risco, fator de risco, prognóstico, validade de testes diagnósticos e medidas de ocorrência de doenças. Explica termos como incidência, prevalência, sensibilidade e especificidade em relação à avaliação de testes diagnósticos.
1) O documento apresenta novas recomendações para o início do tratamento antirretroviral em adultos infectados pelo HIV.
2) Estudos recentes mostram que o tratamento precoce pode beneficiar pacientes assintomáticos, reduzindo riscos de doenças não relacionadas à AIDS.
3) Um grande estudo observacional (NA-ACCORD) encontrou aumento de 69-94% na taxa de mortalidade quando o tratamento foi iniciado tardiamente, apoiando o tratamento precoce.
[1] O documento discute estudos de coorte, que envolvem o acompanhamento prospectivo de grupos de pessoas para investigar fatores de risco e incidência de doenças. [2] Estudos de coorte podem envolver populações gerais ou grupos específicos e podem ser concorrentes ou retrospectivos. [3] Exemplos incluem a coorte de nascidos em Pelotas no Brasil e o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto.
Este documento descreve um ensaio clínico randomizado de fase 3 de uma vacina tetravalente contra a dengue em crianças na América Latina. A vacina mostrou ser 60,8% eficaz contra casos sintomáticos confirmados de dengue e 95,5% eficaz contra casos graves, com um perfil de segurança semelhante ao placebo.
1) O documento discute diferentes modelos de estudos científicos, incluindo relatos de caso, estudos transversais, estudos caso-controle, estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados.
2) Exemplos de cada modelo são dados de estudos publicados no periódico Jornal de Pediatria.
3) Cada modelo tem suas vantagens e indicações para determinados objetivos de pesquisa.
A relação médico paciente em rio brancoac sob a ótica dos pacientesNikarovitch
Este estudo avaliou a satisfação de 50 pacientes com a relação médico-paciente em um hospital no Acre, Brasil. Os resultados mostraram que 70% dos pacientes estavam satisfeitos com a relação, porém a maioria sentiu que os médicos não forneceram informações suficientes e o tempo médio de visita foi curto. A satisfação esteve associada a visitas mais longas, melhor comunicação e assiduidade dos médicos.
O documento discute conceitos fundamentais da epidemiologia clínica e da gestão da clínica, incluindo: (1) a definição de epidemiologia clínica como a ciência de fazer predições sobre pacientes individualmente levando em conta eventos em grupos; (2) os conceitos de gestão de patologias, gestão de casos e diretrizes clínicas para melhorar a qualidade da atenção à saúde; (3) a importância do prontuário clínico e da auditoria clínica para a gestão.
O documento descreve um estudo realizado em um hospital no Brasil para avaliar a prevalência de desnutrição em pacientes adultos internados e a frequência de registro de medidas antropométricas e diagnóstico nutricional. O estudo encontrou que aproximadamente 51% dos pacientes estavam desnutridos, porém apenas 5% tinham a desnutrição diagnosticada por um médico. Apesar de 70% dos pacientes terem registros de peso, altura e avaliação nutricional, os registros nem sempre se baseavam em medidas, e ações para melhorar
1. O fortalecimento da pesquisa clínica no Brasil requer a criação de novos centros de pesquisa e a recuperação dos hospitais universitários.
2. A pesquisa clínica deve interagir com a pesquisa básica e biomédica para gerar conhecimento sobre questões específicas de saúde e apoiar o desenvolvimento do setor de biotecnologia.
3. As mudanças demográficas e epidemiológicas no Brasil exigem que a pesquisa clínica foque em
O documento descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos descritivos, analíticos, transversais, de coorte, casos-controles e clínicos randomizados. Estes estudos variam em termos de temporalidade da exposição e efeito, e se o pesquisador controla ou observa variáveis. O documento fornece quadros comparando os tipos de estudos.
Eventos adversos em endoscopia gastrointestinalJlioAlmeida21
Este estudo analisou os eventos adversos relacionados a 62.088 procedimentos endoscópicos realizados entre 2016-2018. A incidência total de eventos adversos foi de 0,100%, com bacteremias, lacerações de mucosa, dor e distensão abdominal sendo os mais comuns. A taxa de eventos adversos foi menor do que dados internacionais, indicando controle de riscos no serviço estudado.
O documento discute os principais tipos de delineamentos de pesquisa na área da saúde, incluindo estudos observacionais (transversais, caso-controle, longitudinais) e experimentais (randomizados, não-randomizados, controlados, não-controlados, cegos e duplo-cegos). Ele fornece exemplos de cada tipo de estudo para ilustrar como são aplicados na pesquisa odontológica.
O documento discute os desafios enfrentados por pacientes com câncer no acesso a exames e tratamento no SUS, como longas filas de espera e falta de equipamentos diagnósticos nas unidades de saúde. Isso faz com que muitos só sejam diagnosticados em estágio avançado, dificultando o tratamento. Defende que o Estado deve garantir exames de qualidade e acesso rápido ao sistema, conforme manda a Constituição.
1) O documento descreve um estudo que elaborou um protocolo para consultas de enfermagem a pacientes em pré-transplante de fígado.
2) O estudo foi realizado por um grupo composto por professoras e enfermeiras e incluiu revisão de literatura, discussão da prática clínica e acompanhamento de consultas.
3) O protocolo resultante aborda tópicos como candidatos ao transplante, exames realizados, acompanhantes, hábitos de vida após o transplante e complicações.
1) O estudo avaliou os resultados de aprendizagem de 13 pacientes que aguardavam transplante de fígado após receberem orientações por meio de um manual e questionário.
2) Os pacientes acertaram em média 80,6% das questões, demonstrando um bom nível de compreensão sobre os aspectos mais importantes da cirurgia.
3) A aplicação do questionário após a leitura do manual permitiu esclarecer dúvidas dos pacientes e familiares sobre o transplante de fígado.
1) O transporte intra-hospitalar de pacientes críticos é necessário para exames, cirurgias e internação em UTIs, mas representa riscos, como instabilidade fisiológica.
2) O transporte inter-hospitalar só deve ocorrer quando os benefícios excederem os riscos e se recursos necessários não estiverem disponíveis no hospital de origem.
3) A equipe responsável pelo transporte deve monitorar cuidadosamente os pacientes e ter equipamentos para suporte avançado, a fim de minimizar riscos durante o processo.
Cr no po de cc e complicações respiratóriasgisa_legal
Este estudo analisou o perfil de 55 crianças submetidas à cirurgia cardíaca em um hospital universitário brasileiro. A idade média foi de 37,5 meses, sendo 49% meninos. As cardiopatias mais comuns foram cardiopatia complexa (29,1%) e tetralogia de Fallot (16,4%). 31% desenvolveram complicações respiratórias pós-operatórias, como atelectasia e derrame pleural, que resultaram em maior tempo de ventilação mecânica e permanência hospitalar.
Este documento fornece diretrizes sobre como interpretar artigos científicos em fisioterapia de forma concisa e objetiva. Explica os tipos de estudos, recomendações para a estrutura de artigos, como avaliar a qualidade metodológica e viés, e fornece exemplos de análise de artigos usando o método PICOS.
Aspectos relacionados à preferência pela via de partoadrianomedico
O estudo avaliou as preferências de 400 mulheres sobre a via de parto em um hospital universitário. A maioria (72,8%) preferia o parto vaginal. Ter companheiro, maior nível de educação, menor renda familiar e menor tempo de ruptura de membranas influenciaram na escolha pela via vaginal. Houve discordância entre as causas alegadas pelas mulheres e as indicações médicas para cesárea.
Aspectos relacionados à preferência pela via de partoadrianomedico
O estudo avaliou as preferências de 400 mulheres sobre a via de parto em um hospital universitário. A maioria (72,8%) preferia o parto vaginal. Ter companheiro, maior nível de educação, menor renda familiar e menor tempo de ruptura de membranas influenciaram na escolha pelo parto vaginal. Houve discordância entre as causas alegadas pelas mulheres e as indicações médicas para cesárea.
O documento discute os critérios de admissão em unidades de terapia intensiva (UTI). Ele explica que pacientes devem necessitar de intervenções que não estão disponíveis fora da UTI e estar clinicamente instáveis, colocando-os em risco de morte ou deterioração. A prioridade máxima é dada a pacientes que precisam de suporte à vida e têm alta probabilidade de recuperação. Pacientes com doenças terminais geralmente não são adequados para UTI, a menos que sejam potenciais doadores de órgãos.
Prevalência das síndromes inflamatórias em unidade de tratamento intensivo pe...Níris Stéfany
1) O estudo avaliou a prevalência de síndromes inflamatórias sistêmicas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica, encontrando uma prevalência de 68%, sendo 2/3 de origem infecciosa.
2) Os pacientes com síndromes inflamatórias sistêmicas infecciosas tiveram maior risco de mortalidade, permanência mais longa na UTI e maior taxa de mortalidade do que aqueles com síndromes não-infecciosas.
3) A alta prevalência de síndromes infl
Este documento apresenta 7 trabalhos acadêmicos sobre gestão em enfermagem. O primeiro trata da padronização
de carros de emergência hospitalares. O segundo avalia o conhecimento de profissionais sobre preços de insumos.
O terceiro mede a carga de trabalho em UTI coronariana. O quarto descreve a movimentação de pacientes em UTI
cardiológica. Os últimos três apresentam programas de saúde para gestantes, mapeamento de saúde de empresas
e gerenciamento de portadores de doen
Este documento apresenta 7 trabalhos acadêmicos sobre gestão em enfermagem. O primeiro trata da padronização
de carros de emergência hospitalares. O segundo avalia o conhecimento de profissionais sobre preços de insumos.
O terceiro mede a carga de trabalho em UTI coronariana. O quarto descreve a movimentação de pacientes em UTI
cardiológica. Os demais apresentam programas de acompanhamento pré-natal e mapeamento de saúde de
funcionários.
Este documento apresenta 7 trabalhos acadêmicos sobre gestão em enfermagem. O primeiro trata da padronização
de carros de emergência hospitalares. O segundo avalia o conhecimento de profissionais sobre preços de insumos.
O terceiro mede a carga de trabalho em UTI coronariana. O quarto descreve a movimentação de pacientes em UTI
cardiológica. Os últimos três apresentam programas de saúde: um para gestantes, outro para mapear a saúde de
funcionários e o último sobre port
Este documento relata a experiência de acadêmicos de enfermagem no uso da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para cuidar de um paciente em situação de rua. Os acadêmicos realizaram o histórico de enfermagem do paciente, identificaram diagnósticos de enfermagem, planejaram intervenções e avaliaram os resultados. A SAE mostrou-se eficaz para fornecer atendimento holístico ao paciente e melhorar seu acesso aos cuidados de saúde.
O documento discute os desafios enfrentados pelos serviços de urgência no Brasil e possíveis soluções. Os principais problemas apontados são a superlotação crônica dos pronto-socorros devido ao aumento da procura e falta de leitos para internação. As soluções propostas incluem a estruturação de uma rede regional de atenção à saúde, com coordenação e protocolos unificados, para melhor gerenciar os fluxos de pacientes.
Este estudo investigou o uso de práticas alternativas e complementares (PACs) entre pacientes com câncer de mama no Ambulatório de Mama do CAISM/Unicamp. A maioria das pacientes eram mulheres entre 50-60 anos, casadas e de baixa renda. Embora 90% negassem usar PACs, 96% mencionaram usar pelo menos uma prática, principalmente oração. A oração foi a PAC mais comum. Pacientes esperavam que as práticas aliviassem efeitos colaterais do tratamento convencional, mas não como cura
Transplante fígado/pediátrico
Marta Celeste de Oliveira Mesquita
Transplante hepático pediátrico: experiência do Hospital das Clínicas da UFMG
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
área de concentração em Saúde da Criança e do Adolescente como requisito parcial à obtenção do grau de mestre
Orientador: Prof. Alexandre Rodrigues Ferreira
Co-orientadora: Mariza Leitão Valadadres Roquete
Belo Horizonte
2007
O estudo avaliou 19.222 pacientes internados no Brasil e encontrou que 24% apresentavam desnutrição segundo a Avaliação Subjetiva Global, sendo 18,3% moderadamente desnutridos e 5,7% gravemente desnutridos. Pela Mini Avaliação Nutricional, 69,2% dos idosos apresentavam risco nutricional ou desnutrição, sendo 38,4% em risco e 30,8% desnutridos.
Semelhante a 3. artigo critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitura e análise com tarjetas) (20)
3. artigo critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia (leitura e análise com tarjetas)
1. Caldeira VMH et al.
528 Rev Assoc Med Bras 2010; 56(5): 528-34
Introdução
A escassez de leitos especializados em cuidados intensivos
para atender a demanda de pacientes elegíveis em todo o
mundo 1,2
é um dos principais limitantes para admissões em
unidades de terapia intensiva (UTI). Devido aos elevados custos
despendidos com recursos de alta tecnologia, deve-se atentar
para a necessidade de se ocupar tais leitos com pacientes em
reais probabilidades de recuperação 3-6
.
A Sociedade Americana de Terapia Intensiva (SCCM)
elaborou critérios para admissão da UTI3
, com a finalidade de
priorizar, no processo de triagem, a internação dos pacientes
que mais se beneficiarão do tratamento intensivo e para
melhorar alocação dos recursos disponíveis. Sendo assim, os
pacientes são divididos em quatro prioridades para internação,
ou seja, prioridade 1 - pacientes graves, instáveis, que neces-
sitam de tratamento intensivo e monitorização em UTI, até
prioridade 4 - pacientes sem indicação de admissão em UTI,
por estarem muito bem ou muito mal para se beneficiarem do
tratamento na terapia intensiva.
Dessa forma, faz-se necessário racionalizar uma conduta
para admissão de pacientes em UTI, principalmente quando
os leitos são escassos. Isso torna muitas vezes a escolha de
pacientes direcionada aos mais graves com múltiplas disfun-
ções e poucas possibilidades de tratamento, fato que limita a
monitorização em pacientes com potenciais riscos que acabam
sendo atendidos tardiamente em piores condições7
. Portanto, os
critérios sugeridos pela SSCM 3
podem auxiliar neste problema,
pois são de fácil implementação e tem caráter mais objetivo aos
utilizados na prática clínica, que habitualmente seguem o modelo
por gravidade, estes muitas vezes se baseiam em cálculos mate-
máticos complexos ou em avaliações muito subjetivas.
Então, o objetivo do presente estudo foi correlacionar o
processo de triagem de pacientes para admissão em UTI com
*Correspondência:
Rua Pedro de Toledo, 1800
6º andar - Vila Clementino
São Paulo - SP
CEP: 04039-901
Fone/Fax (11) 5088-8146
Resumo
Objetivo. O objetivo do estudo foi avaliar os critérios utilizados na prática clínica, no processo de
triagem de pacientes para admissão em UTI.
Métodos. Estudo de coorte prospectivo, em hospital terciário. Foram comparados quatro grupos dife-
rentes de pacientes em relação à necessidade para admissão na UTI e divididos em prioridades 1, 2,
3 e 4, ou seja, prioridade 1 mais necessária até prioridade 4, menos necessária.
Resultados. Incluiu-se 359 pacientes, idade 66 (53,2-75,0) anos. APACHE II foi 23 (18-30). Obteve-
se 70,4% de vagas cedidas na UTI. A idade foi maior nos pacientes para os quais foram recusadas
vagas em UTI 66,2±16,1 vs 61,9±15,2 anos (p= 0,02) e a prioridade 1 apresentou mais vagas
cedidas 39,1% vs 23,8% vagas recusadas (p=0,01), o contrário ocorreu com prioridades 3 e 4.
Pacientes com prioridades 3 e 4 apresentaram maiores idade, escores prognósticos e mais disfunções
orgânicas, assim como maiores taxas de recusas. Ocorreram altas mortalidades destes grupos na UTI,
86,7% vs 31,3% no grupo de prioridades 1 e 2 (p<0,001).
Conclusão. A idade, o escore prognóstico e a disfunção orgânica são maiores nas categorias 3 e 4,
sendo estas relacionadas com a recusa na UTI. Os pacientes recusados para admissão na UTI apre-
sentam taxa de mortalidade elevada, que permanece alta entre pacientes prioridades 3 e 4, mesmo
quando estes são admitidos na UTI.
Unitermos: Admissão do paciente. Unidades de terapia intensiva. Prognóstico. Seleção de pacientes.
Mortalidade.
critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia
intensiva e mortalidade
Vanessa Maria Horta Caldeira1
, João Manoel Silva Júnior2
, Amanda Maria Ribas Rosa de Oliveira1*
, Seyna Rezende3
, Leonardo Atem Golçalves de Araújo4
, Marcus
Ribeiro de Oliveira Santana4
, Cristina Prata Amendola1
, Ederlon Rezende5
Trabalho realizado no Serviço de Terapia Intensiva do Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira - HSPE - FMO, São Paulo, SP
1. Residentes em Terapia Intensiva do Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP
2. Coordenador da Unidade Crítica de Paciente Cirúrgico do Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP
3. Interna do Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP
4. Residentes em Clínica Médica do Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP
5. Diretor do Serviço de Terapia Intensiva do Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP
Artigo Original
2. Critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia intensiva e mortalidade
529Rev Assoc Med Bras 2010; 56(5): 528-34
os critérios sugeridos pela SCCM 3
e definir quais os fatores
relacionados com a recusa para admissão na terapia intensiva
de um hospital público terciário.
Métodos
Após aprovação pelo Comitê Institucional de Ética e pesquisa
da instituição, que dispensou o termo de consentimento livre e
esclarecido, realizou-se estudo de coorte prospectivo observa-
cional, do período de 1º de julho a 30 de setembro de 2005,
em Serviço de Terapia Intensiva de um hospital público terciário,
constituído de 28 leitos.
A equipe da terapia intensiva é coordenada diariamente por
um médico e uma enfermeira especializados, médicos residentes
prestam assistência aos pacientes supervisionados por médicos
assistentes. A relação entre pacientes/médicos é 8, pacientes/
enfermeiro é 5, e entre pacientes/técnico auxiliar de enfermagem
é 2, exceto para os pacientes em suporte dialítico, cuja relação
restringe-se a 1. A UTI possui próteses ventilatórias micropro-
cessadas, monitorização hemodinâmica invasiva e não-invasiva,
hemodiálise, endoscopia e broncoscopia que podem ser ofere-
cidas para todos os pacientes nas 24 horas do dia.
Os critérios de inclusão no estudo foram idade maior que
18 anos e solicitação de vaga na UTI; sendo eles, clínicos (da
emergência ou enfermaria), cirúrgicos (eletivos ou de urgência)
e cirúrgicos com complicações clínicas.
Portanto,todosospacientesacimade18anoscomsolicitação
de vaga em UTI foram classificados em quatro grupos distintos,
de acordo com critérios de prioridades de admissão em UTI 3
.
No grupo 1 foram incluídos os pacientes gravemente doentes,
que se apresentassem instáveis, necessitando de monitorização e
tratamento intensivo, com chances significativas de recuperação;
no grupo 2 foram classificados pacientes sem instabilidade, mas
que necessitassem de monitorização intensiva pela possibilidade
de descompensação; pacientes do grupo 3 apresentavam-se
instáveis, mas com baixa probabilidade de recuperação por conta
da gravidade da doença aguda ou presença de comorbidades;
pacientes do grupo 4 apresentavam antecipadamente pouco ou
nenhum benefício com a internação na UTI.
Para a realização dos índices prognósticos APACHE II
(Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II) 8
e MODS
(Multiple Organ Dysfunction Score) 9
que contemplam variáveis
fisiológicas, laboratoriais, idade e comorbidades prévias; os
piores valores utilizados nos escores, das primeiras 24 horas
a partir da solicitação de vaga em UTI foram coletados. Outras
informações como dados demográficos, procedência e serviço
solicitante, diagnóstico(s), necessidade de ventilação mecânica,
droga vasoativa, terapia renal, estado de coma, prioridade na
solicitação de vagas, presença ou não de vagas em UTI, tempo
de permanência em UTI e hospitalar, se houve admissão poste-
rior na UTI, presença de doença crônica, foram coletados no
decorrer do estudo.
Os pacientes foram acompanhados até alta ou óbito hospi-
talar e o pesquisador não exercia qualquer influência nas deci-
sões dos médicos que cederam as vagas em UTI ou assistiram
os pacientes.
Durante a vigência do estudo não existia nenhuma diretriz
institucional quanto ao preenchimento das vagas de UTI. A
avaliação quanto ao mérito da internação na UTI era feita com
base na disponibilidade de leitos, além de conhecimentos e
experiência do médico coordenador, que é especialista em terapia
intensiva e com maior tempo de trabalho na instituição.
Os dados foram expressos como média ± desvio padrão,
mediana (intervalo interquartis) ou porcentagens. Para análise
estatística, variáveis sem distribuição normal foi utilizado o teste
de Mann-Whitney assim como variáveis ordinais. Estas variáveis
foram descritas utilizando mediana e intervalo interquartil. Vari-
áveis categóricas foram analisadas pelo teste do Qui quadrado.
Para análise de mais do que duas variáveis contínuas foi utilizado
o teste ANOVA.
Foi realizada ainda análise multivariada através de análise
em “enter”, com o objetivo de identificar fatores de risco inde-
pendentes e controlar efeitos confundidores (variáveis mutua-
mente ajustadas). Variáveis que apresentaram probabilidade de
significância (valor-p) menor que 0,05 na análise univariada
foram consideradas como candidatas ao modelo de regressão
múltipla. Todas as probabilidades de significância (valores de p)
apresentadas são do tipo bicaudal e valores menores que 0,05
foram considerados estatisticamente significantes. Odds ratios e
seus respectivos intervalos de confiança 95% foram estimados
pela regressão logística. Análises de sobrevida foram realizadas
pelo método de Kaplan-Meier e comparadas pelo log rank test.
A análise estatística dos dados foi efetuada através do programa
SPSS 13.0.
Resultados
Foram envolvidos no estudo 359 pacientes que preenchiam
os critérios de inclusão. A idade mediana foi de 66 (53,2-75)
anos, sendo 52,6% do sexo feminino. A mediana dos escores
APACHE II e MODS foram respectivamente de 23 (18-30) e 5
(3-8). A mortalidade na UTI foi 34,8% e hospitalar foi 42,9%.
Apresentaram maior prevalência os pacientes cirúrgicos
(56,9%). Houve 66,6% de admissões na UTI e 70,4% de vagas
cedidas, pois alguns pacientes evoluíram a óbito ou apresen-
taram melhora antes da internação na terapia intensiva, sendo
que a maior causa de admissão na UTI foi por choque séptico
com 5,5 % dos casos.
O tempo até a admissão na UTI foi elevado, mediana de 12
(5-26) dias.
Dos pacientes incluídos, 34,6% apresentaram classificação
como prioridade 1, 52,4% prioridade 2 e 14% somaram as
prioridades 3 e 4.
A idade foi maior nos pacientes prioridade 4 (média de 71,5
anos), assim como os escores APACHE II e MODS (média de 34,9
e 7,8 respectivamente) foram maiores nos pacientes prioridade
3. Houve prevalência de pacientes cirúrgicos no grupo prioridade
2 (90,2%) e de pacientes clínicos no grupo prioridade 4 (89,5%)
provenientes da enfermaria (Tabela 1).
O choque séptico foi o diagnóstico mais presente nos grupos
prioridades 3 e 4 (25,9% e 21,2% respectivamente). Em adição,
os pacientes prioridades 3 e 4 estavam mais em uso de ventilação
mecânica (76,9% e 64,7%) e mais em coma induzido ou não
por sedativos (30,8% e 35,3%) do que os pacientes prioridade
1 e 2 (Tabela 1).
A ausência de doenças prévias foi maior nos pacientes prio-
ridades 1 e 2 (20,5% e 16,9%) em comparação com os grupos
3 e 4 (8,3% e 6,3%) (Tabela 1).
3. Caldeira VMH et al.
530 Rev Assoc Med Bras 2010; 56(5): 528-34
O tempo de internação na UTI e hospital foi maior nos
pacientes prioridade 4, respectivamente, média de 28,8 e 38,3
dias (Tabela 1).
A análise entre vagas recusadas e cedidas observou que a
idade, a procedência dos pacientes e as prioridades 1, 3 e 4
foram os fatores determinantes entre recusar vagas de UTI ou
não (p ≤ 0,05). O óbito hospitalar foi maior nos pacientes com
vagas recusadas na UTI 52,8% (Tabela 2).
Dessa forma, as variáveis com maior risco na análise univa-
riada foram submetidas à análise multivariada com a finalidade
de evitar fatores confundidores. Apenas pacientes com prioridade
1 foi fator protetor independente para recusa de vagas na UTI
(Tabela 3).
A classificação dos pacientes em prioridades mostrou que
pacientes prioridades 1 e 2 apresentaram maiores benefícios
na internação à UTI do que pacientes prioridades 3 e 4, pois a
mortalidade foi maior nos pacientes prioridades 3 e 4, quando
este são internados na UTI (Figura 1).
Na curva de Kaplan Meier, a sobrevida dos pacientes dos
grupos prioridades 1 e 2 foi maior aos grupos prioridades 3 e
4 (Figura 2).
Discussão
Os resultados mostram que os critérios utilizados na seleção
de vagas de UTI pelos médicos responsáveis - coordenadores de
plantão - recaíam nos pacientes com prioridades 1 e 2, os quais
realmente tiveram mais benefícios com o tratamento em UTI. Na
análise univariada, a comparação entre as vagas cedidas e as vagas
recusadas mostrou uma maior porcentagem de vagas cedidas para
pacientes prioridade 1 e recusadas para pacientes prioridades 3 e
4. Por outro lado, a análise multivariada mostrou que prioridade 1
foi fator protetor independente para recusa de vagas na UTI.
Pacientes com prioridades 3 e 4, quando são internados na
UTI, tem mortalidade maior que pacientes prioridades 1 e 2,
além de maior permanência hospitalar e na UTI, o que sugere
que os grupos prioridades 1 e 2 têm maiores benefícios na
internação de UTI que os prioridades 3 e 4, e categorizar os
pacientes para triagem de admissão é uma maneira eficiente de
usar os recursos disponíveis.
O uso apropriado dos recursos de terapia intensiva faz-se
fundamental, dada à escassez de leitos no Brasil e no mundo1,2
,
e ao elevado investimento empregado nestes centros especiali-
zados no atendimento de pacientes graves. Na tentativa de se
uniformizar condutas de triagem a pacientes candidatos à inter-
nação em terapia intensiva, a Sociedade Americana de Terapia
Intensiva (SCCM) elaborou critérios de prioridades de vagas para
admissão em UTI3
, dentre os quais foram divididos em quatro
prioridades conforme a gravidade do caso.
Desta maneira, foi observado neste estudo que os pacientes
categorizados como prioridades 3 e 4 eram mais idosos, com
mais comorbidades e com escores prognósticos e de disfunções
orgânicas maiores, além de apresentarem-se mais em uso de
ventilação mecânica, coma, choque séptico e maior recusa na
UTI. O que está de acordo com a literatura que mostra como
fatores independentes para admissão em UTI, idade menos
avançada, escores prognósticos menos elevados e a presença
de menos doenças crônicas (especialmente cardiovasculares)
presentes, sobretudo, nos pacientes clínicos10
.
A taxa de recusa de vagas para internação em UTI esteve
aproximadamente em 30% das solicitações das mesmas, dentro
do percentual esperado na literatura que é de 16% a 51,2%11-15
,
mais elevado quanto maior a presença de pacientes clínicos em
relação aos cirúrgicos 16-17
.
Griner identificou duas condições nas quais a UTI não
oferece maior benefício do que o cuidado convencional, que
são os extremos da condição de risco de morte: muito baixo
risco e muito alto risco3,18
. Categorizar estes dois grupos se torna
mais difícil se utilizamos apenas o diagnóstico, por exemplo,
pacientes com intoxicação exógena são comumente admitidos
em UTI. Entretanto, Brett et al.19
demonstraram que pacientes
sem determinados critérios clínicos de alto risco nunca utilizarão
procedimentos de UTI, mesmo assim, 70% destes são admitidos
em UTI para observação.
Existe também critério específico de “benefício substancial” da
admissão do paciente na UTI, que está sujeita a interpretações3
.
Paz et al. examinaram admissões em UTI de pacientes pós-trans-
plantes de medula óssea, aqueles que necessitaram de ventilação
mecânica tiveram uma taxa de alta da UTI de 3,8% comparado
com 81,3% daqueles que não precisaram deste suporte20
. Outras
publicações apontam taxas de sobrevivência baixas (2,5% a
7,0%) para pacientes submetidos a transplante de medula óssea
que necessitam de suporte ventilatório21-23
. Portanto, admitir estes
pacientes na UTI tem “benefício substancial”? Esta pergunta teria
respostas discrepantes entre médicos e instituições.
Em virtude disso, a seleção de pacientes para ocupação dos
leitos de UTI tem se tornado um assunto relevante; sobretudo, no
que se refere a critérios de admissão, pela perspectiva de asse-
gurar vagas a pacientes com elevadas chances de recuperação3
.
Apesar da aparente praticidade deste assunto, existe um
caráter subjetivo que o envolve, porque infelizmente poucos
estudos avaliaram as indicações e os resultados de internação
na UTI, mostrando a incapacidade de categorizar pacientes com
precisão3,18,24-26
. Alguns estudos mostraram que existe impre-
cisão na previsão de mortalidade e morbidade em pacientes de
UTI27
, principalmente em pacientes oncológicos28-29
. Além disso,
escores prognósticos nem sempre são precisos para determinar
o desfecho dos pacientes, o escore APACHE II8
, por exemplo,
foi desenvolvido em população geral de terapia intensiva e não
em populações especificas, e ele é implementado para avaliação
global da UTI e não em pacientes individualmente. Por outro
lado, o escore MODS9
avalia apenas disfunções orgânicas e foi
desenvovido para avaliações diárias, determinando a tendência
evolutiva dos pacientes, portanto não é capaz com única
avaliação determinar prognóstico hospitalar.
Em adição, no estudo atual o tempo de internação hospitalar
antes da admissão na UTI foi de 12 dias. Este dado pode sugerir
evolução desfavorável de uma doença que inicialmente não tinha
indicação de cuidados de terapia intensiva, ou pode demonstrar
um atraso na admissão da UTI, o que certamente contribui
com o agravamento do quadro clínico, surgimento de sepse
e o acúmulo de disfunções de múltiplos órgãos e sistemas30
,
tornando menor a probabilidade de reversão do quadro, mesmo
com todo o tratamento em UTI.
Goldhill et al. mostram que o tempo de internação hospitalar
antes da admissão na UTI é um preditor independente de morta-
lidade e quanto maior este tempo maior a mortalidade31
. Em
4. Critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia intensiva e mortalidade
531Rev Assoc Med Bras 2010; 56(5): 528-34
Tabela 1 - Características dos pacientes conforme a classificação de prioridades
Variáveis
Características
Prioridade
1
Prioridade
2
Prioridade
3
Prioridade
4
p
Idade* 63,6±13,9 61,3±16,1 69,0±13,3 71,5±16,5 0,014
APACHE* 27,3±8,6 20,8±7,4 34,9±10,5 23,5±0,7 <0,001
MODS* 6,8±3,6 3,9±2,9 7,8±2,4 5,0±4,2 <0,001
Sexo- feminino % 54,1 51,9 51,9 47,4 0,949
Pacientes % <0,001
Clínico 72,9 9,3 100 89,5
Cirúrgico eletivo 2,5 90,2 0,0 10,5
Cirúrgico urgência 24,6 0,5 0,0 0,0
Procedência % <0,001
Pronto Socorro 33,1 2,2 19,0 3,3
Centro Cirúrgico 28,1 81 3,8 5,6
Enfermaria 38,0 16,8 73,1 55,6
Outrosa
0,8 0 3,8 0
Doença prévia (%) 0,005
Cardiovascular 51,3 65,7 45,8 56,3
Renal 9,4 4,1 8,3 6,3
Imunossuprimidos 3,4 2,3 12,5 18,8
Respiratório 10,3 10,5 16,7 12,5
Hepático 5,1 0,6 8,3 6,3
Ausente 20,5 16,9 8,3 6,3
Choque séptico % 6,4 0 25,9 21,2 0,010
Ventilação Mecânica invasiva % 66,7 29,1 76,9 64,7 <0,001
Uso de droga vasoativa % 46,2 16,7 42,3 35,3 <0,001
Necessidade de Diálise% 14,3 2,9 11,5 0,0 0,002
Coma % 25,4 3,5 30,8 35,3 <0,001
Permanência
em UTI*
7,6±10,8 4,4±7,6 6,7±4,2 28,8±24,3 <0,001
Permanência hospitalar* 28,3±35,5 21,5±18,6 26,8±26,7 38,3±59,0 0,044
Permanência
hospitalar antes da
admissão em UTI*
22,4±37,0 20,4±17,5 21,2±30,0 11,0±10,0 0,817
* média, a= outra unidade de terapia intensiva ou outro hospital, o Coma poderia ser induzido ou não por sedativos.
6. Critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia intensiva e mortalidade
533Rev Assoc Med Bras 2010; 56(5): 528-34
um estudo realizado em cinco hospitais israelenses1
, os pesqui-
sadores observaram que a sobrevida foi maior nos pacientes
internados na terapia intensiva nos três primeiros dias seguintes
à deterioração do quadro clínico. Este atraso na admissão reflete
tanto a escassez de leitos especializados em cuidados intensivos
quanto o atraso no diagnóstico de patologias que necessitam
de UTI, como num estudo onde apenas 31% dos pacientes
com sepse grave e choque séptico tiveram este diagnóstico pela
equipe do departamento de emergência7
.
A idade na análise univariada foi maior nos pacientes recu-
sados quando comparada com pacientes admitidos (66,2±16,1
vs 61,9±15,2; p=0,02), mas esta diferença não se manteve na
análise multivariada. Em pacientes idosos, os estudos apontam
que melhor do que a idade per si para predizer mortalidade na
UTI seria o status funcional prévio e a gravidade da doença aguda.
Em contrapartida não podemos desconsiderar que existe piora da
qualidade de vida destes pacientes após admissão na UTI32-35
.
Uma limitação não apenas deste estudo, como de outros
relacionados a este assunto, é o fato de avaliarmos ferramentas
aplicadas a pacientes já admitidos na terapia intensiva. Não
testamos uma ferramenta de triagem antes da sua admissão na
UTI. Outra limitação é o desenho observacional com as restrições
inerentes a este tipo de estudo.
Conclusão
Decisões acerca de recusa de vagas para admissão de
pacientes em UTI são, além de complexas, desafiadoras. A
idade, a presença de comorbidades e o escore prognóstico e de
disfunção orgânica são maiores nas categorias 3 e 4, sendo estas
relacionadas com a recusa do paciente na UTI. Os pacientes
recusados para admissão na UTI apresentam taxa de mortalidade
elevada e esta taxa permanece alta entre pacientes prioridades
3 e 4, mesmo quando estes são admitidos na UTI. Então, crité-
rios objetivos, pautados em níveis de prioridades, parecem ser
eficientes na triagem de pacientes que terão maiores benefícios
do suporte de terapia intensiva, melhorando a utilização dos
recursos disponíveis.
Os estudos que examinam critérios objetivos para admissão
e benefício da admissão na UTI devem ser incentivados a fim de
melhor definir a utilização adequada dos recursos.
Conflito de interesse: não há
Summary
Criteria for patient admissiwwon in the intensive care unit
and mortality rate
Objective. The aim of the study was to evaluate criteria used
in clinical practice, for screening of patients for ICU admission.
Sobrevida%
Dias
Tabela 3 - Análise multivariada para vagas recusadas em UTI
Variáveis p OR IC95%
Prioridade 1 0,031 0,292 0,096 0,891
Prioridade 3 0,153 2,616 0,700 9,780
Prioridade 4 0,993 1,007 0,234 4,337
Idade 0,250 1,010 0,993 1,029
Procedência 0,131
Clínico 0,526 1,365 0,522 3,568
Cirurgia Eletiva 0,118 0,431 0,150 1,237
Cirurgia urgência 0,391 0,519 0,116 2,324
Figura 2 - Curva de sobrevida hospitalar dos grupos internados
na UTI, log rank teste p<0,001
Figura 1 - Evolução dos pacientes internados na UTI em relação às
prioridades para admissão. Houve maior mortalidade dos pacientes
prioridades 3 e 4 (p<0,001)
%
100
80
60
40
20
0
p<0,001
Prioridade <3
Prioridade ≥3
Não sobreviventes sobreviventes
7. Caldeira VMH et al.
534 Rev Assoc Med Bras 2010; 56(5): 528-34
Methods. Cohort prospective study in a tertiary hospital.
Four groups were compared in relation to ICU admission by
ranking priorities into groups 1, 2, 3 and 4; highest priority
1, lowest priority 4.
Results. Enrolled were 359 patients, 66 (53.2-75.0) years
old. APACHE II was 23 (18-30). The ICU made available 70.4%
of beds. Patients who were refused beds in the ICU were older,
66.2±16.1 versus 61.9±15.2 years of age (p= 0.02) and
the priority 1 group had less refusal of beds, which means,
39.1% versus 23.8% had beds refused (p=0.01). The opposite
occurred with priorities 3 and 4. Patients in priority 3 and 4
showed older ages, score system and more organ dysfunctions
as well as more refusals of beds. ICU mortality rates were higher
for priority groups 3 and 4 when compared to 1 and 2 priority
groups, 86.7% versus 31.3% (p<0.001).
Conclusion. Age, score system and organ dysfunctions were
greater in priority groups 3 and 4 and these were related with
refusal from the ICU. Patients refused admission to the ICU
showed higher mortality rates and these remained higher among
priority groups 3 and 4 even when patients were admitted to the
ICU. [Rev Assoc Med Bras 2010; 56(5): 528-34]
Key words: Patient admission. Intensive care units. Prognosis.
Patient selection. Mortality.
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Artigo recebido: 23/10/09
Aceito para publicação: 31/05/10