SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
MENINGITE BACTERIANA




        2009
COLETA DE LCR PARA DIAGNÓSTICO DE
           MENINGITE BACTERIANA

 MATERIAL : LCR obtido por punção lombar espinhal ;

 PROCEDIMENTO :

 Após desinfetar a pele lombar, o paciente deita de lado, com o
tronco dobrado para frente, a fim de separar as apófises espinhais
das vértebras lombares;

 Sob anestesia local, introduz-se uma agulha no canal espinhal,
entre a terceira e a quarta vértebras..
COLETA E TRANSPORTE DE LCR E SANGUE PARA
  DIAGNÓSTICO DE MENINGITE BACTERIANA

M a teria l       E xame             V olum e       M eio de c ultura      C ons erva ç ã o a té
 c línic o                                                                    entreg a no
                                                                              la bora tó rio
  LC R        Q uim ioc itoló g      1 - 2 ml       1 tubo de vodro       ¬entreg a im edia ta
               ic o +                                    es téril
              B a c terioló g ic                                          ¬a té 3 hora s ,
                      o                                                   m a nter em
                                                                          tem pera tura
                                                                          a m biente
                                                                             ¬po r m a is de 3
                                                                          hora s ,
                                                                          m a nter a 4 °C

                  C ultura         0,5 - 1,0 m l     1 tubo de a g a r   ¬s em ea r
                                                       c hoc ola te      im edia ta m ente        -
                                                                         a té 3 hora s , m a nter
                                                                         a        36 °C (nunc a
                                                                         refrig era r)
                   L á tex           0,5 m l        1 tubo de vidro      ¬m a nter a 4 °C
                                                         es téril                        ¬viá vel
                                                                         a té 5 dia s a 4 °C
S a ng ue     H em oc ultura        10 - 20 %         fra s c os de      ¬s em ea r
                                                   hem oc ultura (T B S im edia ta m ente
                                                   ou B H I c om S P S ) ¬m a nter a 36 °C
PUNÇÃO LOMBAR
COLETA E SEMEIO DO LCR
CONSERVAÇÃO DO LCR EM MICROAEROFILIA
COLETA DO SANGUE PARA HEMOCULTURA
MENINGITE BACTERIANA
                INTRODUÇÃO
Meningite bacteriana é uma infecção grave das membranas que envolvem o
sistema nervoso central, causada por diferentes agentes, destacando-se:


 Neisseria meningitidis;




 Haemophyllus influenzae tipo b(Hib);




 Streptococcus pneumoniae;
INTRODUÇÃO

 A maioria dos casos ocorre em crianças com menos de 6 anos
de idade;
 A taxa de mortalidade varia com a idade do paciente e com o
microrganismo envolvido;
 sintomas como febre alta, dor de cabeça, rigidez na nuca,
náusea, vômito e sintomas neurológicos são observados;

 A doença tem evolução rápida, levando à morte ou deixando
graves seqüelas irreversíveis, como retardo mental e surdez;

 O diagnóstico laboratorial fundamental para caracterizar o tipo
de meningite e seu agente etiológico.
INTRODUÇÃO

  Grande número das meningites notificadas, são
classificadas como “Meningites Bacterianas Não
Especificadas”( MBNE) ficando o diagnóstico baseado
 na sintomatologia e outros parâmetros clínicos

 Critério Diagnóstico : Clínico ou Quimiocitológico;

 Desafio: Entender o número elevado de MBNE;


 Quais os fatores que contribuem para a alta ocorrência?
Meningite Meningocócica

AGENTE ETIOLÓGICO: Neisseria meningitidis

 Família: Neisseriaceae

 Gênero: Neisseria

 Espécies importantes:
   N.gonorrohoeae e N.meningitidis

 Morfologia e Fisiologia
   Diplococos Gram negativos (DGN) capsulado;
   Em associação a polimorfonucleares;
   Imóveis, anaeróbios facultativos;
Meningite Meningocócica
                   Neisseria meningitidis
 Patógeno estritamente humano

 Portador assintomático:
 prevalência: 5%–10%
 <1% dos portadores se tornam
Sintomáticos;

Transmissão:
 Secreção respiratória
 Contato direto
 Período de incubação : 2–10 dias                  Coloração Gram


 Neisseria meningitidis é a única bactéria capaz
de provocar surtos e epidemias de meningite
Neisseria Meningitidis
                  Componentes da Membrana Celular
                                                             Membrana citoplasmática
                                                             Espaco periplásmico
Membrana citoplasmática                                      Membrana externa



                                                           Lipooligossacáride




                                                                   Pili


                                                     Cápsula polissacarídica
                                                          (sorogrupo)

                                        Proteínas de membrana externa
                                            (sorotipo/sorosubtipo)

                          Fosfolípede
Neisseria meningitidis
                      Classificação
Sorogrupo
 12 sorogrupos baseados no polissacáride
capsular
 5 sorogrupos - A, B, C, W135, e Y- causam
maioria da doença;

 Sorotipo e sorosubtipo
 Baseado nas proteínas de membrana externa
incluindo as proteínas de classe 2 e 3 (porB) e
proteínas de classe 1(porA);

 Imunotipo
 Baseado no lipooligossacáride
Meningite Meningocócica
           Diagnóstico laboratorial

 Amostras: Sangue (hemocultura), líquor com suspeita de
meningite, são enviadas ao LACEN para a realização da
Cultura ,Contra-Imunoeletroforese e PCR

 Exame Físico do líquor
    Aspecto – turvo
    Exame citológico
      Quantitativo – contagem total dos leucócitos
      Cito-morfológico – contagem específica das células


   Exame Bioquímico
      Determinação da proteína total – aumentada
      Determinação da glicose – diminuída
Meningite Meningocócica
           Diagnóstico laboratorial

Esfregaço do Liquor corado pelo Gram: DGN –
associados a neutrófilos
Meningite Meningocócica
             Diagnóstico laboratorial

Cultura:
  Meio Agar chocolate em atm. de CO2 e umidade;
  Fatores V(NAD) e X (hemina);
  Colônias pequenas(1,5mm), mucóides, convexas,
    brilhantes e translúcidas.




                 Cultura em meio Agar chocolate
Meningite Meningocócica
                Diagnóstico laboratorial
Identificação: Provas Bioquímicas :
 Oxidase (+)
       Reativo (Tetrametilparafenileno diamino)
Fermentação de carboidratos:
  Glicose (+)   Maltose (+) Sacarose (-) Lactose (-)

                                       N.gonorrhoea


                                       N.meningitidis
Meningite Meningocócica
                  Diagnóstico laboratorial
Identificação:
Teste de aglutinação em látex: Detecção de antígenos antígenos
capsulares no líquor;
                                                         Prova +         Prova -


Teste sorológico para determinação do sorogrupo: utilizando anti-soros
aglutinantes específicos;


Contra Imuno Eletroforese (CIE) – pesquisa de antígenos
bacterianos no liquor: o liquor é submetido a um campo
elétrico juntamente com anti-soros específicos –
para determinação do sorogrupo.                                    CIE
Meningite Pneumocócica

 Agente etiológico: Streptococcus pneumoniae;

 Gênero: Streptococcus;

 Espécie : Streptococcus pneumoniae;

 Morfologia e Fisiologia:
 Diplococos gram positivos;
 Possui mais de 80 sorotipos;
 A cápsula antifagocítica é o seu fator de virulência
 O tipo 3 é o mais virulento.

 Microbiota transitória da nasofaringe;

Transmissao: Respiratória.
Meningite Pneumocócica
        Diagnóstico laboratorial
 Esfregaço de liquor corado pelo Gram

 DGP associado a Neutrófilos
Meningite Pneumocócica
         Diagnóstico laboratorial
CULTURA

Meio Agar-sangue em atmosfera de CO2 e
umidade;

Colônias alfa-hemolíticas
Meningite Pneumocócica
           Diagnóstico laboratorial
 1967 - foram reportadas na Austrália as primeiras
cepas de S.pneumoniae Penicilina – Resistente;

1974, nos Estados Unidos;

 1992 - Hungria, 69 % dos isolados de S.pneumoniae
eram resistentes a Penicilina;

No Brasil, há relatos de surgimento de cepas
resistentes a Penicilina partir de 1993;

 27% dos pneumococo atualmente                  apresenta
resistência intermediária e alta à Penicilina,
Meningite Pneumocócica
        Diagnóstico laboratorial

LACEN - CE (2003 a 2007) foram isolados10
casos de S.pneumoniae resistentes a Penicilina:

2003 – 2 isolados;

2004 – 3 isolados;

2006 – 5 isolados.
Meningite Pneumocócica
         X Mortalidade

2006 - 4 pacientes com diagnóstico de
S.pneumoniae por cultura foram a óbito:
   Meningite Pneumocócica
 02 amostras - Hospital São José;
           e Mortalidade
 02 amostras - SVO
Meningite por Haemophilus


 AGENTE ETIOLÓGICO: Haemophilus
influenzae;

GÊNERO: Haemophilus;

 ESPÉCIE: Haemophilus inluenzae;

 MORFOLOGIA E FISIOLOGIA:
  Bacilos gram negativos pleomórficos.
Meningite por Haemophilus
    Diagnóstico Laboratorial

 ESFREGAÇO CORADO PELO GRAM:
Bacilos Gram negativos pleomórficos;

 Prova do satelitismo;

 Necessidade de fatores de crescimento V e X;

 Soro aglutinação em lâmina com soro
polivalente.
Meningite por Haemophilus
    Diagnóstico Laboratorial

 ESFREGAÇO CORADO PELO GRAM:
Bacilos Gram negativos pleomórficos;

 Prova do satelitismo;

 Necessidade de fatores de crescimento V e X;

 Soro aglutinação em lâmina com soro
polivalente.
ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO
          LACEN, 2004



                                              N.meningitides B 33
         Outros 30
                                                                    N.meningitides B
                                                                    N.meningitides C
                                                                    H.influenzae
                                               N.meningitides C 2   S.pneumoniae
                                                                    Outros
           S.pneumoniae 20
                             H.influenzae 3




453 amostras, 88 (19,4%) tiveram seu agente etiológico
identificado;
Dentre as meningites meningocócicas, a incidência maior foi do
sorogrupo B.
ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO
          LACEN, 2005

                   ISOLADOS DE CULTURA DE LCR EM 2005




                                        N.meningitides B   N.meningitides B
           Outros 17
                                              20           N.meningitides C
                                                           S.pneumoniae

                                   N.meningitides C 3      Outros
           S.pneumoniae 13




 465 amostras, 50 (11%) tiveram seu agente etiológico identificado;

 A partir deste ano não foi mais isolado H.influenzae.
ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO
          LACEN, 2006

                  ISOLADOS DE CULTURA DE LCR EM 2006




                                         N.m eningitides B
                                               15            N.meningitides B

          Outros 30                                          N.meningitides C
                                       N.m eningitides C 3
                                                             S.pneumoniae
                                                             Outros
                                 S.pneum oniae 20




  599 amostras, 68 tiveram seu agente etiológico identificado;

 O Streptococcus pneumoniae foi mais predominante que as
 meningites meningocócicas.
ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO
             LACEN, 2007


 614 amostras, 39 (6,4%) tiveram seu
agente etiológico Identificado;

O Streptococcus pneumoniae foi mais
predominante   que   as    meningites
meningocócicas
ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO
             LACEN, 2008


 Foram analisadas 816 amostras de LCR,
54 (6,6%), tiveram seu agente etiológico
identificado;

 O S.pneumoniae, 14 (29%) foi mais isolado
que N.meningitidis B, 11(20%);

 Foram isoladas, 4(7,9%) de N.meningitides
C.
CONCLUSÃO

 Os dados representam apenas os casos com diagnóstico laboratorial
com a identificação do agente etiológico;

 Não representa a totalidade dos casos ocorridos dura o ano;

 Representa um subconjunto de um conjunto maior de dados que devem
ser levantados, para se CONHECER E ANALISAR o perfil epidemiológico,
a evolução e as tendências das MB no Ceará;

 Diante da gravidade e alto índice de mortalidade, as MB representam um
grave problema de saúde pública;

 É fundamental a participação dos profissionais de saúde na
NOTIFICAÇÃO DOS CASOS, NO DIAGNÓSTICO PRECOCE, e
TRATAMENTO;

 O APOIO LABORATORIAL é muito importante para esclarecer o ag.
etiológico, para o desenvolvimento de ações de saúde, que permitam
reduzir a disseminação, a morbidade e mortalidade da doença..
Equipe do LACEN-CE

Iracema Patrício
Lucia Portela
Maria do Carmo Maciel
Maria do Carmo Vidal
Núbia Salviano
Rozzelê Ângelo




                        iracemapatricio@lacen.ce.gov.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a MaláriaAula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
 
Parasitas
ParasitasParasitas
Parasitas
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Infecções sexualmente transmissíveis
Infecções sexualmente transmissíveisInfecções sexualmente transmissíveis
Infecções sexualmente transmissíveis
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 
Histoplasmose
HistoplasmoseHistoplasmose
Histoplasmose
 
Meningite e Interpretação do LCR
Meningite e Interpretação do LCRMeningite e Interpretação do LCR
Meningite e Interpretação do LCR
 
Slide imuno
Slide imunoSlide imuno
Slide imuno
 
Aula de microbiologia ppt
Aula de microbiologia   pptAula de microbiologia   ppt
Aula de microbiologia ppt
 
Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidade
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
Sistema Complemento
Sistema ComplementoSistema Complemento
Sistema Complemento
 
Atlas de urinalise
Atlas de urinaliseAtlas de urinalise
Atlas de urinalise
 
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aidsStrongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
 
Meningite Bacteriana
Meningite BacterianaMeningite Bacteriana
Meningite Bacteriana
 
Parasitoses humanas
Parasitoses humanasParasitoses humanas
Parasitoses humanas
 
Fungos e doenças relacionadas
Fungos e doenças relacionadas Fungos e doenças relacionadas
Fungos e doenças relacionadas
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Métodos de estudo em histologia
Métodos de estudo em histologiaMétodos de estudo em histologia
Métodos de estudo em histologia
 

Destaque

Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1   Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1 Angélica Lima
 
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológA importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológDr. Rafael Higashi
 
Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2010.
Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2010.Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2010.
Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2010.Flávia Salame
 
Manifestações Neurológicas do paciente com HIV
Manifestações Neurológicas do paciente com HIVManifestações Neurológicas do paciente com HIV
Manifestações Neurológicas do paciente com HIVDr. Rafael Higashi
 
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE CCÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE CFernanda Marinho
 

Destaque (20)

Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1   Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
Proteção cruzada obtida em camundongos humanizados ceacam1
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
Meningococo C
Meningococo CMeningococo C
Meningococo C
 
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológA importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
 
Neisseria Meningitidis
Neisseria MeningitidisNeisseria Meningitidis
Neisseria Meningitidis
 
Tuberculose Aula
Tuberculose   AulaTuberculose   Aula
Tuberculose Aula
 
Apresentação artigo clínica joao xxiii
Apresentação artigo clínica joao xxiiiApresentação artigo clínica joao xxiii
Apresentação artigo clínica joao xxiii
 
Qual é o seu diagnóstico ?
Qual  é o seu diagnóstico ?Qual  é o seu diagnóstico ?
Qual é o seu diagnóstico ?
 
Meningococo C
Meningococo CMeningococo C
Meningococo C
 
500 questc3b5es-biomc3a9dicas
500 questc3b5es-biomc3a9dicas500 questc3b5es-biomc3a9dicas
500 questc3b5es-biomc3a9dicas
 
Gonorréia
GonorréiaGonorréia
Gonorréia
 
Kaio
KaioKaio
Kaio
 
Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2010.
Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2010.Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2010.
Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2010.
 
Coqueluche
CoquelucheCoqueluche
Coqueluche
 
Meningococo
MeningococoMeningococo
Meningococo
 
Métodos de biópsia no cancer de mama
Métodos de biópsia no cancer de mamaMétodos de biópsia no cancer de mama
Métodos de biópsia no cancer de mama
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Líquido cerebrospinal
Líquido cerebrospinal Líquido cerebrospinal
Líquido cerebrospinal
 
Manifestações Neurológicas do paciente com HIV
Manifestações Neurológicas do paciente com HIVManifestações Neurológicas do paciente com HIV
Manifestações Neurológicas do paciente com HIV
 
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE CCÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
CÓLERA, CAXUMBA, HEPATITE B E HEPATITE C
 

Semelhante a Diagnóstico Laboratorial Meningite Bacteriana

At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12guest9a3dc24
 
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12guest9a3dc24
 
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12guest9a3dc24
 
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12guest9a3dc24
 
Métodos de estudos das células
Métodos de estudos das célulasMétodos de estudos das células
Métodos de estudos das célulasWilliam Dutra
 
Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...
Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...
Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...mauriciocoelhomicrobio
 
Questões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso centralQuestões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso centralProfessor Robson
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziHugo Fialho
 
enfermedad de hansen y baciloscopia.....
enfermedad de hansen y baciloscopia.....enfermedad de hansen y baciloscopia.....
enfermedad de hansen y baciloscopia.....linicaza1
 
MANUAL_PATOLOGIA.pdf
MANUAL_PATOLOGIA.pdfMANUAL_PATOLOGIA.pdf
MANUAL_PATOLOGIA.pdfFabio Miranda
 
ICSA29 - Métodos de avaliação da resposta imune celular
ICSA29 - Métodos de avaliação da resposta imune celularICSA29 - Métodos de avaliação da resposta imune celular
ICSA29 - Métodos de avaliação da resposta imune celularRicardo Portela
 
Introdução à vida microbiana: Bacteriologia
Introdução à vida microbiana: BacteriologiaIntrodução à vida microbiana: Bacteriologia
Introdução à vida microbiana: BacteriologiaRodrigo Caixeta
 
Liquor e humor vitreo
Liquor e humor vitreoLiquor e humor vitreo
Liquor e humor vitreoCarla Caetano
 
Microbiologia Aula Iegran
Microbiologia Aula IegranMicrobiologia Aula Iegran
Microbiologia Aula IegranSergilainematos
 
Meningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infânciaMeningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infânciaProfessor Robson
 

Semelhante a Diagnóstico Laboratorial Meningite Bacteriana (20)

At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
 
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
 
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
 
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12At    Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
At Sepsis E InfecçõEs Intravasculares 07.12
 
Meningite bacteriana
Meningite bacterianaMeningite bacteriana
Meningite bacteriana
 
Métodos de estudos das células
Métodos de estudos das célulasMétodos de estudos das células
Métodos de estudos das células
 
Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...
Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...
Isolamento ambiental, identificação bioquímica e drogas antifúngicas suscetí...
 
Questões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso centralQuestões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso central
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
 
enfermedad de hansen y baciloscopia.....
enfermedad de hansen y baciloscopia.....enfermedad de hansen y baciloscopia.....
enfermedad de hansen y baciloscopia.....
 
MANUAL_PATOLOGIA.pdf
MANUAL_PATOLOGIA.pdfMANUAL_PATOLOGIA.pdf
MANUAL_PATOLOGIA.pdf
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
ICSA29 - Métodos de avaliação da resposta imune celular
ICSA29 - Métodos de avaliação da resposta imune celularICSA29 - Métodos de avaliação da resposta imune celular
ICSA29 - Métodos de avaliação da resposta imune celular
 
Introdução à vida microbiana: Bacteriologia
Introdução à vida microbiana: BacteriologiaIntrodução à vida microbiana: Bacteriologia
Introdução à vida microbiana: Bacteriologia
 
Liquor e humor vitreo
Liquor e humor vitreoLiquor e humor vitreo
Liquor e humor vitreo
 
Microbiologia Aula Iegran
Microbiologia Aula IegranMicrobiologia Aula Iegran
Microbiologia Aula Iegran
 
Meningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infânciaMeningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infância
 
Doenas granulomatosas -_pdf
Doenas granulomatosas -_pdfDoenas granulomatosas -_pdf
Doenas granulomatosas -_pdf
 
Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b2Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b2
 

Mais de Alinebrauna Brauna (20)

Pnab
PnabPnab
Pnab
 
Orientacoes coleta analise_dados_antropometricos
Orientacoes coleta analise_dados_antropometricosOrientacoes coleta analise_dados_antropometricos
Orientacoes coleta analise_dados_antropometricos
 
Livro completo senad5
Livro completo senad5Livro completo senad5
Livro completo senad5
 
Radis 131 web
Radis 131 webRadis 131 web
Radis 131 web
 
Copia de radis_129_23maio2013
Copia de radis_129_23maio2013Copia de radis_129_23maio2013
Copia de radis_129_23maio2013
 
O que são conferências 21.05.2012
O que são conferências 21.05.2012O que são conferências 21.05.2012
O que são conferências 21.05.2012
 
Pmaq
PmaqPmaq
Pmaq
 
Pmaq
PmaqPmaq
Pmaq
 
Violência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentesViolência sexual contra crianças e adolescentes
Violência sexual contra crianças e adolescentes
 
Todo sentimento
Todo sentimentoTodo sentimento
Todo sentimento
 
Suas os desafios da assistencia social
Suas   os desafios da assistencia socialSuas   os desafios da assistencia social
Suas os desafios da assistencia social
 
Slides infanto completo
Slides infanto completoSlides infanto completo
Slides infanto completo
 
Saúde mental
Saúde mentalSaúde mental
Saúde mental
 
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociaisO papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
O papel do cuidador e seus aspectos psicossociais
 
Mpcda
MpcdaMpcda
Mpcda
 
Histórico sobre o eca
Histórico sobre o ecaHistórico sobre o eca
Histórico sobre o eca
 
Politica de ad
Politica de adPolitica de ad
Politica de ad
 
Perguntas e-respostas-crack
Perguntas e-respostas-crackPerguntas e-respostas-crack
Perguntas e-respostas-crack
 
Palestra álcool
Palestra álcoolPalestra álcool
Palestra álcool
 
O que é violência sexual
O que é violência sexualO que é violência sexual
O que é violência sexual
 

Diagnóstico Laboratorial Meningite Bacteriana

  • 1.
  • 3. COLETA DE LCR PARA DIAGNÓSTICO DE MENINGITE BACTERIANA  MATERIAL : LCR obtido por punção lombar espinhal ;  PROCEDIMENTO :  Após desinfetar a pele lombar, o paciente deita de lado, com o tronco dobrado para frente, a fim de separar as apófises espinhais das vértebras lombares;  Sob anestesia local, introduz-se uma agulha no canal espinhal, entre a terceira e a quarta vértebras..
  • 4. COLETA E TRANSPORTE DE LCR E SANGUE PARA DIAGNÓSTICO DE MENINGITE BACTERIANA M a teria l E xame V olum e M eio de c ultura C ons erva ç ã o a té c línic o entreg a no la bora tó rio LC R Q uim ioc itoló g 1 - 2 ml 1 tubo de vodro ¬entreg a im edia ta ic o + es téril B a c terioló g ic ¬a té 3 hora s , o m a nter em tem pera tura a m biente ¬po r m a is de 3 hora s , m a nter a 4 °C C ultura 0,5 - 1,0 m l 1 tubo de a g a r ¬s em ea r c hoc ola te im edia ta m ente - a té 3 hora s , m a nter a 36 °C (nunc a refrig era r) L á tex 0,5 m l 1 tubo de vidro ¬m a nter a 4 °C es téril ¬viá vel a té 5 dia s a 4 °C S a ng ue H em oc ultura 10 - 20 % fra s c os de ¬s em ea r hem oc ultura (T B S im edia ta m ente ou B H I c om S P S ) ¬m a nter a 36 °C
  • 7. CONSERVAÇÃO DO LCR EM MICROAEROFILIA
  • 8. COLETA DO SANGUE PARA HEMOCULTURA
  • 9. MENINGITE BACTERIANA INTRODUÇÃO Meningite bacteriana é uma infecção grave das membranas que envolvem o sistema nervoso central, causada por diferentes agentes, destacando-se:  Neisseria meningitidis;  Haemophyllus influenzae tipo b(Hib);  Streptococcus pneumoniae;
  • 10. INTRODUÇÃO  A maioria dos casos ocorre em crianças com menos de 6 anos de idade;  A taxa de mortalidade varia com a idade do paciente e com o microrganismo envolvido;  sintomas como febre alta, dor de cabeça, rigidez na nuca, náusea, vômito e sintomas neurológicos são observados;  A doença tem evolução rápida, levando à morte ou deixando graves seqüelas irreversíveis, como retardo mental e surdez;  O diagnóstico laboratorial fundamental para caracterizar o tipo de meningite e seu agente etiológico.
  • 11. INTRODUÇÃO  Grande número das meningites notificadas, são classificadas como “Meningites Bacterianas Não Especificadas”( MBNE) ficando o diagnóstico baseado na sintomatologia e outros parâmetros clínicos  Critério Diagnóstico : Clínico ou Quimiocitológico;  Desafio: Entender o número elevado de MBNE;  Quais os fatores que contribuem para a alta ocorrência?
  • 12. Meningite Meningocócica AGENTE ETIOLÓGICO: Neisseria meningitidis  Família: Neisseriaceae  Gênero: Neisseria  Espécies importantes: N.gonorrohoeae e N.meningitidis  Morfologia e Fisiologia Diplococos Gram negativos (DGN) capsulado; Em associação a polimorfonucleares; Imóveis, anaeróbios facultativos;
  • 13. Meningite Meningocócica Neisseria meningitidis  Patógeno estritamente humano  Portador assintomático:  prevalência: 5%–10%  <1% dos portadores se tornam Sintomáticos; Transmissão:  Secreção respiratória  Contato direto  Período de incubação : 2–10 dias Coloração Gram  Neisseria meningitidis é a única bactéria capaz de provocar surtos e epidemias de meningite
  • 14. Neisseria Meningitidis Componentes da Membrana Celular Membrana citoplasmática Espaco periplásmico Membrana citoplasmática Membrana externa Lipooligossacáride Pili Cápsula polissacarídica (sorogrupo) Proteínas de membrana externa (sorotipo/sorosubtipo) Fosfolípede
  • 15. Neisseria meningitidis Classificação Sorogrupo  12 sorogrupos baseados no polissacáride capsular  5 sorogrupos - A, B, C, W135, e Y- causam maioria da doença;  Sorotipo e sorosubtipo  Baseado nas proteínas de membrana externa incluindo as proteínas de classe 2 e 3 (porB) e proteínas de classe 1(porA);  Imunotipo  Baseado no lipooligossacáride
  • 16. Meningite Meningocócica Diagnóstico laboratorial  Amostras: Sangue (hemocultura), líquor com suspeita de meningite, são enviadas ao LACEN para a realização da Cultura ,Contra-Imunoeletroforese e PCR  Exame Físico do líquor  Aspecto – turvo  Exame citológico Quantitativo – contagem total dos leucócitos Cito-morfológico – contagem específica das células Exame Bioquímico Determinação da proteína total – aumentada Determinação da glicose – diminuída
  • 17. Meningite Meningocócica Diagnóstico laboratorial Esfregaço do Liquor corado pelo Gram: DGN – associados a neutrófilos
  • 18. Meningite Meningocócica Diagnóstico laboratorial Cultura: Meio Agar chocolate em atm. de CO2 e umidade; Fatores V(NAD) e X (hemina); Colônias pequenas(1,5mm), mucóides, convexas, brilhantes e translúcidas. Cultura em meio Agar chocolate
  • 19. Meningite Meningocócica Diagnóstico laboratorial Identificação: Provas Bioquímicas :  Oxidase (+) Reativo (Tetrametilparafenileno diamino) Fermentação de carboidratos: Glicose (+) Maltose (+) Sacarose (-) Lactose (-) N.gonorrhoea N.meningitidis
  • 20. Meningite Meningocócica Diagnóstico laboratorial Identificação: Teste de aglutinação em látex: Detecção de antígenos antígenos capsulares no líquor; Prova + Prova - Teste sorológico para determinação do sorogrupo: utilizando anti-soros aglutinantes específicos; Contra Imuno Eletroforese (CIE) – pesquisa de antígenos bacterianos no liquor: o liquor é submetido a um campo elétrico juntamente com anti-soros específicos – para determinação do sorogrupo. CIE
  • 21. Meningite Pneumocócica  Agente etiológico: Streptococcus pneumoniae;  Gênero: Streptococcus;  Espécie : Streptococcus pneumoniae;  Morfologia e Fisiologia:  Diplococos gram positivos;  Possui mais de 80 sorotipos;  A cápsula antifagocítica é o seu fator de virulência  O tipo 3 é o mais virulento.  Microbiota transitória da nasofaringe; Transmissao: Respiratória.
  • 22. Meningite Pneumocócica Diagnóstico laboratorial  Esfregaço de liquor corado pelo Gram  DGP associado a Neutrófilos
  • 23. Meningite Pneumocócica Diagnóstico laboratorial CULTURA Meio Agar-sangue em atmosfera de CO2 e umidade; Colônias alfa-hemolíticas
  • 24. Meningite Pneumocócica Diagnóstico laboratorial  1967 - foram reportadas na Austrália as primeiras cepas de S.pneumoniae Penicilina – Resistente; 1974, nos Estados Unidos;  1992 - Hungria, 69 % dos isolados de S.pneumoniae eram resistentes a Penicilina; No Brasil, há relatos de surgimento de cepas resistentes a Penicilina partir de 1993;  27% dos pneumococo atualmente apresenta resistência intermediária e alta à Penicilina,
  • 25. Meningite Pneumocócica Diagnóstico laboratorial LACEN - CE (2003 a 2007) foram isolados10 casos de S.pneumoniae resistentes a Penicilina: 2003 – 2 isolados; 2004 – 3 isolados; 2006 – 5 isolados.
  • 26. Meningite Pneumocócica X Mortalidade 2006 - 4 pacientes com diagnóstico de S.pneumoniae por cultura foram a óbito: Meningite Pneumocócica  02 amostras - Hospital São José; e Mortalidade  02 amostras - SVO
  • 27. Meningite por Haemophilus  AGENTE ETIOLÓGICO: Haemophilus influenzae; GÊNERO: Haemophilus;  ESPÉCIE: Haemophilus inluenzae;  MORFOLOGIA E FISIOLOGIA: Bacilos gram negativos pleomórficos.
  • 28. Meningite por Haemophilus Diagnóstico Laboratorial  ESFREGAÇO CORADO PELO GRAM: Bacilos Gram negativos pleomórficos;  Prova do satelitismo;  Necessidade de fatores de crescimento V e X;  Soro aglutinação em lâmina com soro polivalente.
  • 29. Meningite por Haemophilus Diagnóstico Laboratorial  ESFREGAÇO CORADO PELO GRAM: Bacilos Gram negativos pleomórficos;  Prova do satelitismo;  Necessidade de fatores de crescimento V e X;  Soro aglutinação em lâmina com soro polivalente.
  • 30. ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO LACEN, 2004 N.meningitides B 33 Outros 30 N.meningitides B N.meningitides C H.influenzae N.meningitides C 2 S.pneumoniae Outros S.pneumoniae 20 H.influenzae 3 453 amostras, 88 (19,4%) tiveram seu agente etiológico identificado; Dentre as meningites meningocócicas, a incidência maior foi do sorogrupo B.
  • 31. ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO LACEN, 2005 ISOLADOS DE CULTURA DE LCR EM 2005 N.meningitides B N.meningitides B Outros 17 20 N.meningitides C S.pneumoniae N.meningitides C 3 Outros S.pneumoniae 13 465 amostras, 50 (11%) tiveram seu agente etiológico identificado; A partir deste ano não foi mais isolado H.influenzae.
  • 32. ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO LACEN, 2006 ISOLADOS DE CULTURA DE LCR EM 2006 N.m eningitides B 15 N.meningitides B Outros 30 N.meningitides C N.m eningitides C 3 S.pneumoniae Outros S.pneum oniae 20  599 amostras, 68 tiveram seu agente etiológico identificado; O Streptococcus pneumoniae foi mais predominante que as meningites meningocócicas.
  • 33. ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO LACEN, 2007  614 amostras, 39 (6,4%) tiveram seu agente etiológico Identificado; O Streptococcus pneumoniae foi mais predominante que as meningites meningocócicas
  • 34. ISOLADOS DE CULTURAS DE LCR NO LACEN, 2008  Foram analisadas 816 amostras de LCR, 54 (6,6%), tiveram seu agente etiológico identificado;  O S.pneumoniae, 14 (29%) foi mais isolado que N.meningitidis B, 11(20%);  Foram isoladas, 4(7,9%) de N.meningitides C.
  • 35. CONCLUSÃO  Os dados representam apenas os casos com diagnóstico laboratorial com a identificação do agente etiológico;  Não representa a totalidade dos casos ocorridos dura o ano;  Representa um subconjunto de um conjunto maior de dados que devem ser levantados, para se CONHECER E ANALISAR o perfil epidemiológico, a evolução e as tendências das MB no Ceará;  Diante da gravidade e alto índice de mortalidade, as MB representam um grave problema de saúde pública;  É fundamental a participação dos profissionais de saúde na NOTIFICAÇÃO DOS CASOS, NO DIAGNÓSTICO PRECOCE, e TRATAMENTO;  O APOIO LABORATORIAL é muito importante para esclarecer o ag. etiológico, para o desenvolvimento de ações de saúde, que permitam reduzir a disseminação, a morbidade e mortalidade da doença..
  • 36. Equipe do LACEN-CE Iracema Patrício Lucia Portela Maria do Carmo Maciel Maria do Carmo Vidal Núbia Salviano Rozzelê Ângelo iracemapatricio@lacen.ce.gov.br