Deus manifesta a glória do evangelho através de homens frágeis, tais como vasos de barro. O Senhor tem poder sobre o barro e sobre os vasos que Ele fabrica. Paulo usa a metáfora do vaso de barro para ilustrar a fragilidade humana contrastando com o tesouro interior do evangelho. Apesar dos sofrimentos, Paulo confia na ressurreição e no gozo eterno, causas que o sustentam a cumprir sua missão.
4. 2 Coríntios 4:1-6
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4
Paulo ainda está se defendendo de seus acusadores e, na sua
defesa, apresenta o glorioso ministério da nova aliança, o ministério
que oferece às pessoas vida, salvação, justificação e tem poder para
transformar vidas.
Em primeiro lugar, ele é concedido pela misericórdia divina, e não
pelo mérito humano.
Um Evangelho Glorioso
2Co 4:1
Paulo foi um implacável perseguidor da Igreja. Respirava ameaças
contra os discípulos de Cristo. Ele não buscava a Cristo, mas Cristo o
buscou, transformou-o, capacitou-o, comissionou e o fez ministro
da nova aliança. 1Tm 1:12-17
5. 2 Coríntios 4:1-6
02/06/2015
5
O cristão verdadeiro não usa truques para pregar a Palavra.
Os falsos mestres em Corinto estavam usando astúcias e truques
para pregar. Eles usavam atrativos enganosos para atrair as pessoas.
Esses falsos mestres estavam imitando a astúcia da serpente que
enganou Eva no Éden.
Um Evangelho Glorioso
2Co 4:2
2Co 11:3,14,15
2Co 4:3-6 O diabo não dorme, não tira férias nem descansa. Ele
age diariamente buscando obstaculizar a obra da evangelização. Ele
age não nas emoções, mas na mente. Ele cega não os olhos, mas o
entendimento. Ele torna o evangelho ininteligível para os incrédulos
e para aqueles que perecem.
6. Capítulo 4
2 Coríntios 4:7-12
02/06/2015
6
Tesouro em Vasos de Barro
• Entrega sua vida ao Oleiro (Is 64:8)
• Busca ser de Honra (Rm 9:21)
• É escolhido (At 9.15)
• Usado por Deus (2 Tm 2:20-21)
• Reconhece a Fragilidade (Is 45:9)
• Possui dentro um tesouro (2Co 4:6-7)
Vaso: Utensílio geralmente de barro, frágil e barato, muito utilizado
no século I para conter substâncias líquidas ou sólidas.
7. Capítulo 4
Tesouro em Vasos de Barro
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7
A metáfora do vaso de barro (v.7). Paulo extasia-se diante do
contraste entre o glorioso Evangelho e a indignidade e fragilidade
de seus proclamadores.
Em vez de a mensagem de salvação ser revelada mediante uma
demonstração sobrenatural, a glória do Evangelho é manifesta
através de homens frágeis - vasos de barro.
Deus tem poder sobre o barro e sobre os vasos; Ele é o Oleiro.
Por isso, Paulo sente-se fraco fisicamente, mas o Senhor toma-
lhe a fraqueza, tornando-o capaz de revelar a glória do Evangelho
aos judeus e gentios (vv.8,9) Jr 18:1-62Co 7:12
8. Capítulo 4
Tesouro em Vasos de Barro
02/06/2015
8
O paradoxo dos sofrimentos (vv.8-10). Nos versículos 8 e 9,
quatro contrastes são apresentados por Paulo para exemplificar
suas experiências (1 Co 4.11-16).
Os sofrimentos foram terríveis, entretanto, não chegaram a
abatê-lo. No versículo 10, Paulo faz uma descrição dessas
experiências, identificando-as com a morte de Jesus; um
sentimento de participação nos sofrimentos do Filho de Deus.
Contudo, o mesmo poder que ressuscitou a Jesus é o que
produziu vida no corpo mortal de Paulo (vv.10,11). Rm 8:35-39
9. Capítulo 4
Tesouro em Vasos de Barro
02/06/2015
9
Sofrer pela Igreja (vv.11,12). No sofrimento físico de Paulo, Deus
o aperfeiçoou, produzindo no apóstolo um senso de total
dependência (v.11). Se, por um lado, os sofrimentos
experimentados por Paulo fizeram-no chegar bem próximo da
morte física, por outro, serviram para beneficiar a Igreja de Cristo
(v.15). Paulo, aliás, não tinha dificuldade em enfrentar a morte
por amor à Igreja: “De maneira que em nós opera a morte, mas
em vós, a vida” (v.12). Cl 4:2-6 Jo 15:5
A verdadeira força para passar os sofrimentos reside na
dependência de Deus.
10. Capítulo 4
Tesouro em Vasos de Barro
02/06/2015
10
O poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14). Quando
falamos de “vasos de barro”, referimo-nos à fragilidade e à
pequenez de nossos corpos ilustradas pelo apóstolo Paulo.
Enquanto temos vida física, Deus dignifica-nos a sermos
guardiões de um valiosíssimo tesouro - o Evangelho. A esperança
que dominava o coração de Paulo e que não se restringe
somente a ele, mas abrange todos os crentes em Cristo - era a
glorificação do corpo mortal. Os versículos 13 e 14 indicam que o
ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como
Jesus ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão. Seus
corpos transitórios e corruptíveis serão transformados em corpos
gloriosos. 1Ts 4:13-18 Rm 8:18
11. Capítulo 4
Tesouro em Vasos de Barro
02/06/2015
11
A esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16). Paulo
reitera, no versículo 15, que todo o sofrimento experimentado
por ele era por amor aos coríntios. Sua fraqueza física
manifestaria o poder do Espírito Santo, a fim de que a obra de
Deus fosse realizada por meio dele. Ainda que tenha enfrentado
a morte muitas vezes, o coração do apóstolo não desfaleceu
(v.16). Por isso, ele diz que, exteriormente, nossos corpos físicos
se desgastam, mas a esperança da ressurreição garante a vida
eterna. 2Co 4:15-18
12. Capítulo 4
Tesouro em Vasos de Barro
02/06/2015
12
3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17,18). Quando
Paulo menciona, no versículo 17, o peso da sua aflição como
“leve e momentâneo”, queria, de fato, realçar o peso da glória
que Deus tem reservado aos fiéis. Desse modo, revela o apóstolo
as causas que o sustentaram em meio aos sofrimentos durante
seu ministério: amor à obra, confiança na ressurreição, e gozo
eterno. As mesmas causas podem sustentar a todos os crentes
que padecem por amor a Cristo. 2Co 4:17-18
13. Capítulo 4
Tesouro em Vasos de Barro
02/06/2015
13
1. O que Paulo queria indicar ao usar a figura do vaso de barro?
R. Paulo queria indicar a fragilidade e a pequenez de tal utensílio
diante de sua riqueza interior.
2. Quando Paulo fala do Diabo como deus deste século, a que ele
se refere?
R. Refere-se à ação do pecado e dos falsos profetas que obstrui
os entendimentos e impossibilita as pessoas não-crentes de
captarem o conteúdo real do evangelho que é a vida eterna e
salvação em Cristo.
14. Capítulo 4
Tesouro em Vasos de Barro
02/06/2015
14
3. De acordo com a lição, cite três causas que sustentaram Paulo
em meio aos sofrimentos.
R. O amor à obra; confiança na ressurreição e gozo eterno.
5. Que lição, para sua vida pessoal, você pode extrair dos
sofrimentos de Paulo?
R. Resposta pessoal.
15. Conclusão
Temos que nos Conscientizarmos de que mesmo sendo frágeis,
Deus nos usa para transmitir as Boas Novas e nos dá poder para
realizarmos sua obra.
Compreender as fragilidades dos vasos de barro.
Saber que no final os vasos de barro serão glorificados pelo
Senhor.
Deus manifesta a glória do evangelho através
de homens frágeis, tais como vasos de barro. O
Senhor tem poder sobre o barro e sobre os
vasos que Ele fabrica.
16. DICIONÁRIO
02/06/2015 16
Paradoxo é o oposto do que alguém pensa ser a verdade ou o contrário a uma
opinião admitida como válida. Um paradoxo consiste em uma ideia incrível,
contrária do que se espera. Também pode representar a ausência de nexo ou lógica.
Paradoxo vem do latim (paradoxum) e do grego (paradoxos). O prefixo “para” quer
dizer contrário a, ou oposto de, e o sufixo “doxa” quer dizer opinião. O paradoxo
muitas vezes depende de uma suposição da linguagem falada, visual ou matemática,
porque modela a realidade descrita.
Metáfora é uma figura de linguagem em que há o emprego de uma palavra ou uma
expressão, em um sentido que não é muito comum, em uma relação de semelhança
entre dois termos. Metáfora é um termo que no latim, "meta" significa “algo” e
“phora” significa "sem sentido". Esta palavra foi trazida do grego onde metaphorá
significa "mudança" e "transposição".
17. 02/06/2015 17
Bibliografia
Bíblia Português, Bíblia de Estudo Pentecostal, Sociedade Bíblica do
Brasil, São Paulo, 1995.
Site Estudantes da Bíblia - , acessado em 23/05/2015
http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2010/2010_01_
05.htm
Site Significados, acessado em 23/05/2015
http://www.significados.com.br/
18. OBRIGADO : : Márcio José Pereira
: : Ebenézer “Até aqui nos ajudou o Senhor.
João 13:17- Se sabeis estas coisas, bem-
aventurados sois se as fizerdes.
DEUS ABENÇOE MUITO VOCÊS!!
TAMU JUNTU!!!!
02/06/2015 18
Notas do Editor
Os seis primeiros versículos do capítulo 4 são, na verdade, uma continuação do capítulo 3, a respeito da defesa que Paulo faz de seu ministério e sua autorrecomendação. Na sequência, ele se coloca como um “vaso de barro”, pequeno e frágil, porém capaz de guardar um tesouro indestrutível. Evidentemente isso só era possível porque o poder de Deus o capacitava a ser digno de guardar o glorioso tesouro.
Um conteúdo genuíno (v.1). Nos versículos de 1 a 6, Paulo prossegue na defesa de seu ministério e, ao usar a figura do “vaso de barro”, indica a debilidade e a pequenez de tal utensílio diante de sua riqueza interior. Em síntese, Paulo apresentou, de fato, o caráter sobrenatural do seu ministério. Naqueles dias, surgiam pregadores que falavam como meros profissionais, sem nenhum compromisso com a veracidade daquilo que pregavam. Eram discursos vazios, com elementos falsos, à semelhança dos comerciantes desonestos, que adulteram as substâncias originais de seus produtos, misturando-as com algo mais barato para enganar seus clientes.
PASSAR VÍDEO E LER MARCOS 12: 41-43
Nesse contexto, o apóstolo surge com uma mensagem de esperança e, agindo como bom mestre, declara que o conteúdo de seu ensino não é falsificado (v.2).
2. Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2). O fato de Paulo utilizar, no versículo 2, o plural “rejeitamos”, indica que ele referia-se a si mesmo e aos seus companheiros de ministério. Mas o que eles rejeitavam? Qualquer coisa falsa, ou vergonhosa, que corrompesse a mensagem do Evangelho de Cristo. Seus oponentes acusavam-nos de que havia conteúdos adulterados e falsos em seus discursos, no entanto, Paulo refuta essa acusação, afirmando que a mensagem que ele e seus companheiros anunciavam era genuína e verdadeira.
3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes. Pelo menos três sinônimos aparecem nos versículos 2 e 3 como elementos do conteúdo desse tesouro guardado em “vasos de barro”: “Palavra de Deus”, “verdade” e “Evangelho”. Os cristãos judaizantes, opositores de Paulo, acusavam-no de haver distorcido a mensagem, todavia, o apóstolo defende-se com os seguintes argumentos: o que pregava era algo revelado, a Palavra de Deus, a verdade do Evangelho, as Boas Novas. Por ser algo tão glorioso, Paulo sente-se animado a seguir proclamando o Evangelho com franqueza e audácia.
No versículo 4, Paulo chama Satanás de “deus deste século”, a fim de mostrar que o opositor rege o pensamento predominante no mundo. A palavra “século” aparece no grego bíblico como aion e pode significar, dependendo do contexto, “era”, “época”, “tempo”. Neste caso, aion se traduz por “era” e pode ser entendido como “pensamento que predomina numa época”. Portanto, quando Paulo fala do Diabo como “deus deste século”, refere-se à ação entorpecente do pecado que obstrui os entendimentos dos incrédulos, impossibilitando-os de captarem o conteúdo do Evangelho. Para esses, a mensagem estava obscura, porque não podiam ver a sua luz (vv.3,4). Os que rejeitam o Evangelho põem-se sob o poder das trevas, que os impede de conhecer o Senhor Jesus Cristo.
Gasofilácio -
O QUE VOCÊS ENTENDEM NESTE TEXTO POR VASO?
NENHUM VASO É COMPRADO SE NÃO FOR UTILIZADO PARA GUARDAR ALGO BOM DENTRO DELE.
Os perfumes mais caros estão nos menores frascos”. Às vezes o recipiente é pequeno, mas o conteúdo é de grande valor. Paulo desejava mostrar essa premissa aos coríntios, por isso, ele utilizou a figura de um vaso de barro para fazer ver que o conteúdo que carregamos é muito precioso, de valor inestimável. Você sabe que conteúdo é este? A mensagem da salvação em Jesus Cristo. Deus confiou a nós, “frascos frágeis e imperfeitos”, a grande mensagem redentora. Ele habita em nós e quer nos usar para este propósito.
Quando conseguimos enxergar a grandeza de Deus as lutas ficam mais leves, possíveis de carregar.
Metáfora é uma figura de linguagem em que há o emprego de uma palavra ou uma expressão, em um sentido que não é muito comum, em uma relação de semelhança entre dois termos. Metáfora é um termo que no latim, "meta" significa “algo” e “phora” significa "sem sentido". Esta palavra foi trazida do grego onde metaphorá significa "mudança" e "transposição".
Paradoxo é o oposto do que alguém pensa ser a verdade ou o contrário a uma opinião admitida como válida. Um paradoxo consiste em uma ideia incrível, contrária do que se espera. Também pode representar a ausência de nexo ou lógica.
Paradoxo vem do latim (paradoxum) e do grego (paradoxos). O prefixo “para” quer dizer contrário a, ou oposto de, e o sufixo “doxa” quer dizer opinião. O paradoxo muitas vezes depende de uma suposição da linguagem falada, visual ou matemática, porque modela a realidade descrita.
A verdadeira força reside na dependência de Deus.
Jesus disse em João 15:5 - “ Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; sem mim nada podeis fazer.”
Na carta escrita aos Colossenses, o apóstolo Paulo, no capítulo 4, faz alguns pedidos de oração. Ele diz:
“ Perseverai na oração, velando nela com ações de graça. Orai também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou preso. Orai para que o manifeste como devo fazer.” Cl 4:2-4
Interessante observar que no verso 4, ele pede para que os irmãos Colossenses orem por ele, para que Deus lhe revele, a forma com que ele deve fazer para, uma vez aberta a porta, pregar a palavra.