O documento discute o Núcleo de Comércio Exterior de Londrina e Região e sugere expandir o projeto para Maringá. Também fala sobre o Comitê Regional de Articulação do Trem Pé-Vermelho e a instalação de empresas alemãs e holandesas na região para a construção de casas pré-fabricadas.
1. Dezembro / 2010
Núcleo de Comércio Exterior em atividade
Diante da bem sucedida experiência do Núcleo de Comércio Exterior de Londrina e Região, o mesmo trabalho deverá ser sugeridoà Região de
Maringá no próximo ano. O Núcleo de Londrina foi criado pela Agência de Desenvolvimento Terra Roxa, que hoje é a representante do setor de
comércio exterior da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil).
Entre os objetivos do núcleo estão o fomento ao comércio exterior, com ênfase nas exportações, através de oportunidades de negócios;
garantir o comprometimento das organizações que o compõem; e prospectar ações de incentivo governamentais às atividades de comércio
exterior que beneficiem o Núcleo de Comércio Exterior e as empresas exportadoras.
Em Londrina, o Núcleo é composto pela Acil, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Associação Paranaense de Logística (Aspal), Codel,
Correios, Peiex, OAB, PUC-PR, Sebrae, UEL e Agência de Desenvolvimento Terra Roxa.
“A organização dessas instituições em um Núcleo é bastante positiva, porque todos buscam trabalhar numa mesma direção, em sinergia, com
troca de informações importantes que ajudam a otimizar resultados”, avalia o diretor-executivo da Terra Roxa, Alexandre Farina.
Comitê Regional de articulação vai acompanhar instalação do Trem Pé-Vermelho
Todos os passos para instalação do trem ligando Paiçandu a Ibiporã, na região Norte do Paraná, serão acompanhados de perto por um Comitê
Regional de Articulação do Trem Pé-Vermelho, que envolve prefeituras e instituições ligadas ao projeto. A criação do comitê foi uma das
decisões da reunião realizada na Associação Comercial e de Serviços de Apucarana (Acia), dia 22 de novembro, para dar continuidade ao
debate sobre o andamento do projeto. O papel do comitê será dar encaminhamento a todas as medidas necessárias até que o primeiro trem
comece a circular.
Instalada na região a primeira casa pré-fabricada de padrão europeu
A empresa alemã Weinmann, que recentemente se instalou na Região Metropolitana de Curitiba, após uma análise do mercado paranaense,
estuda a instalação de uma planta industrial no Norte do Paraná.
Recentemente, a empresa montou uma casa em Londrina para visitação. Dependendo da aceitação do mercado local, uma planta industrial
poderá ser montada na região. A Weinmann é uma empresa líder do mercado mundial na fabricação de máquinas para construção moderna de
casas à base de madeira, a tecnologia chamada woodframe, com alta qualidade e sistema eficiente. O processo de montagem da casa leva em
torno de 48 horas e as casas são de alto padrão
Um ano atrás a empresa começou a prospectar negócios no Brasil, procurando um
local ideal para montar sua fábrica, um showroom e um centro de treinamento
profissional. A Terra Roxa Investimentos - Agência de Desenvolvimento do Norte do
Paraná mostrou as várias opções junto com as prefeituras e instituições da região. O
contato foi feito pela consultora internacional da Terra Roxa, Sandy Schöler.
Devido a diversas razões, a fábrica acabou se instalando em Curitiba, mas o contato
foi mantido com o Norte do Paraná, que é um mercado altamente interessante
também.Junto com investidores particulares foi fundada a empresa “EcosHaus
tecnologia alemã", que iniciou suas instalações em maio deste ano na RMC (Região
Metropolitana de Curitiba).
Reunião com municípios
Ainda no mês de dezembro, será realizada uma reunião do Comitê com o Labtrans
(Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), órgão responsável pelo estudo de viabilidade do trem na região),
prefeituras das 13 cidades por onde passará o Trem Pé-Vermelho e o Dnit
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
O objetivo da reunião, segundo esclarece Paulo Thimóteo, coordenador-executivo
do Projeto Trem Pé-Vermelho, é permitir a compatibilização do projeto do trem
regional com os planos diretores e de transportes de cada município envolvido,
além de informações socioeconômicas, de natureza complementar. “A inserção do
transporte ferroviário tem impacto forte sobre as cidades. Ele vai, possivelmente, reestruturar o sistema de transporte de cada uma delas. O
estudo precisa ser submetido e discutido com os municípios para que eles se manifestem e os projetos se compatibilizem”, informa Thimóteo.
2. Casas com estrutura de alumínio
Um outro grupo, desta vez vindo da Holanda, e que atua no setor de construção com base em alumínio
para casas e outras estruturas, estuda a possibilidade de se instalar na região. O nome do grupo ainda
está sendo mantido em sigilo por questões comerciais.
Já foram realizadas algumas reuniões na região. A empresa tem foco no setor que atende o mercado
popular, com residências de 40 a 70 metros quadrados. A Terra Roxa, juntamente com o Esporte Clube
Laranja Mecânica, da cidade de Arapongas, intermediou encontros dos empresários com o setor de
construção da região Norte e Noroeste do Paraná, além de representantes da Caixa Econômica Federal,
que lhes forneceram informações sobre certificações para financiamento no mercado imobiliário
brasileiro.
Segundo o diretor da Terra Roxa, Alexandre Farina, na ocasião já surgiram oportunidades de parcerias entre empresários holandeses e
brasileiros. “As chances de atrairmos essa empresa são grandes no médio prazo. Além do potencial de negócio envolvido, temos na região
empresas que processam alumínio e que podem ser potenciais fornecedoras e parceiras da empresa holandesa”, comenta Farina.
Terra Roxa apoia Encontro Internacional de Energias Inteligentes
Em novembro, Londrina sediou importante encontro sobre energias inteligentes, realizado pela ADETEC – Associação do Desenvolvimento
Tecnológico de Londrina, em parceria com a COPEL – Companhia Paranaense de Energia, EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa
Agroécuária e C2i – Centro Internacional de Inovação da FIEP, com apoio da Terra Roxa.
O tema central do Encontro de Energias Inteligentes foi o o Uso Sustentável da Energia como Diferencial Competitivo para os Negócios.
“Acredito que o 1º Encontro de Energias Inteligentes cumpriu o papel proposto pelos organizadores que foi esclarecer, sensibilizar e estimular a
comunidade empresarial sobre qualidade de sistemas produtivos e administrativos, oportunidades na área energética e legislação. O evento
gerou uma oportunidade real de constituição de um cluster de bioenergia na região de Londrina fundamentado na qualidade, na tecnologia na
pesquisa e no desenvolvimento”, avalia Rosi Sabino, executiva da ADETEC.