Este capítulo descreve a influência que a avó do autor teve em sua decisão de se tornar médica. A avó sofria de uma doença vascular dolorosa e foi cuidada por um médico, Dr. Aranha, que o autor via como uma figura angelical. As cenas do Dr. Aranha cuidando e consolando a avó despertaram no autor desde cedo o desejo de se tornar médico para poder ajudar outros que sofrem.
O documento discute os mecanismos de defesa do ego, que são processos psíquicos inconscientes que aliviam a tensão entre o id, o superego e a realidade externa. Alguns mecanismos incluem negação, repressão, regressão, deslocamento, racionalização, projeção, sublimação, compensação, identificação, formação reativa e isolamento. Estes mecanismos permitem soluções de compromisso para problemas que o ego não pode resolver diretamente.
Inteligencia emocional - A chave para o sucesso e felicidadeThiago-Carvalho
O documento discute a importância da inteligência emocional para o sucesso e felicidade, destacando a necessidade de ter autocontrole, criar motivação própria, respeitar os sentimentos dos outros, assumir responsabilidades e focar em atividades gratificantes.
O documento discute o suicídio, incluindo suas principais causas como transtornos mentais e uso de álcool/drogas, e como é visto por diferentes religiões. Também fornece estatísticas sobre suicídio no Brasil e no mundo, fatores de risco, sinais de alerta, e a importância dos Centros de Atenção Psicossocial na prevenção.
O documento discute como cuidar da saúde mental, mencionando a importância de equilíbrio entre os aspectos físico, mental, social e espiritual. Também recomenda práticas como exercícios físicos, alimentação saudável, identificar hábitos não saudáveis, criar redes de apoio e buscar ajuda profissional quando necessário.
Este documento fornece dicas para lidar com a ansiedade em três frases ou menos. Ele define ansiedade, discute suas possíveis causas e sintomas, e oferece várias estratégias simples para reduzi-la, como perceber seus sentimentos, expressá-los, focar no momento presente e valorizar a si mesmo.
Diagnóstico psicológico e terapia cognitiva considerações atuaisCenira Marcelo
O documento discute a importância da avaliação psicológica no processo terapêutico da terapia cognitivo-comportamental. A avaliação psicológica fornece elementos importantes para o desenvolvimento do tratamento nesta abordagem. Classificações como CID-10 e DSM-IV facilitam o diagnóstico e a comunicação entre profissionais de diferentes campos. A terapia cognitivo-comportamental tem se desenvolvido com diversos modelos comprovadamente eficazes.
O documento discute pontos importantes sobre intervenção na área da Saúde Mental e Trabalho (SMT), incluindo modelos teóricos, efeitos do estresse no indivíduo e organização, dinâmica do reconhecimento no trabalho, limites do corpo sob pressão no ambiente de trabalho, e exemplos de possíveis intervenções focadas no indivíduo, grupo ou ambiente de trabalho.
O documento discute os mecanismos de defesa do ego, que são processos psíquicos inconscientes que aliviam a tensão entre o id, o superego e a realidade externa. Alguns mecanismos incluem negação, repressão, regressão, deslocamento, racionalização, projeção, sublimação, compensação, identificação, formação reativa e isolamento. Estes mecanismos permitem soluções de compromisso para problemas que o ego não pode resolver diretamente.
Inteligencia emocional - A chave para o sucesso e felicidadeThiago-Carvalho
O documento discute a importância da inteligência emocional para o sucesso e felicidade, destacando a necessidade de ter autocontrole, criar motivação própria, respeitar os sentimentos dos outros, assumir responsabilidades e focar em atividades gratificantes.
O documento discute o suicídio, incluindo suas principais causas como transtornos mentais e uso de álcool/drogas, e como é visto por diferentes religiões. Também fornece estatísticas sobre suicídio no Brasil e no mundo, fatores de risco, sinais de alerta, e a importância dos Centros de Atenção Psicossocial na prevenção.
O documento discute como cuidar da saúde mental, mencionando a importância de equilíbrio entre os aspectos físico, mental, social e espiritual. Também recomenda práticas como exercícios físicos, alimentação saudável, identificar hábitos não saudáveis, criar redes de apoio e buscar ajuda profissional quando necessário.
Este documento fornece dicas para lidar com a ansiedade em três frases ou menos. Ele define ansiedade, discute suas possíveis causas e sintomas, e oferece várias estratégias simples para reduzi-la, como perceber seus sentimentos, expressá-los, focar no momento presente e valorizar a si mesmo.
Diagnóstico psicológico e terapia cognitiva considerações atuaisCenira Marcelo
O documento discute a importância da avaliação psicológica no processo terapêutico da terapia cognitivo-comportamental. A avaliação psicológica fornece elementos importantes para o desenvolvimento do tratamento nesta abordagem. Classificações como CID-10 e DSM-IV facilitam o diagnóstico e a comunicação entre profissionais de diferentes campos. A terapia cognitivo-comportamental tem se desenvolvido com diversos modelos comprovadamente eficazes.
O documento discute pontos importantes sobre intervenção na área da Saúde Mental e Trabalho (SMT), incluindo modelos teóricos, efeitos do estresse no indivíduo e organização, dinâmica do reconhecimento no trabalho, limites do corpo sob pressão no ambiente de trabalho, e exemplos de possíveis intervenções focadas no indivíduo, grupo ou ambiente de trabalho.
O documento discute ansiedade, definindo-a como uma sensação desagradável de tensão e apreensão sobre um perigo futuro potencial. Ele lista sintomas físicos da ansiedade e explica que quando a ansiedade está fora de controle, pode ser prejudicial, diminuindo a capacidade de pensamento claro. O documento fornece oito dicas para controlar a ansiedade, como respirar fundo, ter fé, fazer exercícios e se alimentar bem.
O documento discute a saúde mental, definindo-a como o nível de qualidade de vida cognitiva e emocional de um indivíduo. Detalha a história do tratamento da saúde mental e da doença mental, desde a Antiguidade até os dias atuais, quando há uma ênfase na atenção básica comunitária e nos direitos dos pacientes. Também descreve as ações que profissionais de saúde podem tomar para promover a saúde mental.
O documento descreve o que é burnout, seus sintomas e causas. Define grupos de profissões em maior risco e formas de prevenção, como definir prioridades, fazer pausas, delegar tarefas, não trazer trabalho para casa, procurar ajuda quando necessário.
O documento discute as terapias cognitivas e sua origem na filosofia estoica e budista, que enfatizavam o controle emocional. Também apresenta os modelos de Terapia Racional Emotiva de Ellis e Terapia Cognitiva de Beck, focando nas crenças irracionais que levam a distúrbios emocionais e como modificá-las para promover a saúde mental.
O medo é uma reação no cérebro causada por estímulos de estresse que prepara o corpo para a luta ou fuga através da liberação de compostos químicos que aumentam a frequência cardíaca, respiração e energia muscular. Estudos mostram que o medo pode estimular a atração sexual e que somos atraídos por situações perigosas devido à conexão entre medo e excitação segundo teorias de Freud sobre os impulsos de Eros e Thânatos.
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevençãoWashington Costa
O documento discute o suicídio como o problema filosófico fundamental sobre se a vida vale a pena ser vivida. Apresenta brevemente as visões sobre suicídio ao longo da história em culturas como a grega, romana, idade média e renascimento. Também aborda fatores de risco, classificações e abordagens para prevenção do comportamento suicida.
O documento discute assédio moral no ambiente de trabalho, definindo-o e apresentando suas principais características e consequências. Estudos mostram prevalência elevada de assédio no Brasil e em outros países. As formas mais comuns incluem ataques pessoais, isolamento e disseminação de rumores. O assédio pode levar a problemas de saúde física e mental dos trabalhadores.
A pesquisa avaliou a saúde mental de 11 professores em uma escola estadual através de questionários. Os dados indicaram que, apesar de algumas dificuldades relacionadas ao estresse e conflitos, a maioria dos professores relataram boa qualidade de vida e saúde mental, não sendo significativamente afetados pela profissão.
Efeitos da falta de foco e de atenção
O que é Mindfulness ou a Atenção Plena?
Por que praticar Mindfulness?
Por que está sendo utilizada nas maiores universidades e empresas do mundo?
O que acontece no cérebro quando se pratica Mindfulness?
Exercícios práticos ao longo da oficina
O documento discute a importância do exame do estado mental do paciente para diagnóstico e tratamento. Ele fornece uma estrutura metodológica para avaliar áreas como atenção, percepção, memória, orientação, pensamento, linguagem, inteligência, afetividade e conduta, identificando possíveis transtornos em cada área.
Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substância psicoativaAroldo Gavioli
A aula aborda os conceitos de adicção/dependência; traz uma relação dos diagnósticos CID 10 para os transtornos e aprofunda um pouco a questão do alcoolismo.
O documento discute os conceitos fundamentais de ergonomia, definindo-a como uma disciplina científica que aborda aspectos das atividades humanas de maneira sistêmica, baseando-se em diversas áreas como antropometria, biomecânica e psicologia. Também apresenta a origem da ergonomia nos estudos sobre fadiga no trabalho e distingue ergonomia de correção e ergonomia de concepção. Por fim, explica alguns conceitos da antropometria como medidas estáticas e dinâmicas do corpo humano
O documento discute transtornos mentais orgânicos em idosos, incluindo demências degenerativas como Alzheimer. Apresenta dados sobre a prevalência crescente desses transtornos e seu impacto na saúde pública. Também descreve sinais, sintomas, tratamento e o papel fundamental da enfermagem no cuidado de pacientes com esses transtornos.
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Cleanto Santos Vieira
O documento resume os principais pontos discutidos no Capítulo 1 de Neurofisiologia sobre a organização e função do sistema nervoso, incluindo a estrutura do neurônio, sinapses, receptores sensoriais, efetores motores, processamento da informação e memória.
Em relação à inteligência emocional: mulheres tem mais IE do que homens? Para falar sobre isso, resumimos aqui as principais pesquisas de IE e gênero. Falamos também sobre os desafios de manter IE em um mundo com tantas desconexões e sobre as lentes que as mulheres utilizam para avaliarem suas carreiras. Quer saber mais? Fale com a gente: contato@conexaoie.com.br. :-)
O documento discute o stress. Define stress como uma resposta do organismo a eventos que causam desequilíbrio no bem-estar, provocada por fatores físicos, psicológicos ou ambientais. Explora a evolução do conceito de stress ao longo do tempo e suas consequências, como influenciar a evolução e desfecho de doenças. Conclui que o stress é típico do mundo moderno e da vida agitada.
O documento descreve os principais conceitos e técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A TCC integra abordagens cognitiva e comportamental, focando em identificar e modificar pensamentos, crenças e comportamentos disfuncionais. O terapeuta trabalha com o paciente para reestruturar cognições através de técnicas como registro de pensamentos automáticos e questionamento socrático.
Dia mundial de combate às drogas e alcoolismoThiago Gacciona
1) O documento discute drogas lícitas e ilícitas, dependência química e seus sintomas, e os efeitos do álcool, tabaco e fumo passivo na saúde.
2) É destacado que o consumo de álcool, tabaco e outras drogas atinge metade da população mundial e que a maconha é a droga ilícita mais consumida.
3) A dependência química é caracterizada pela perda de controle sobre o uso da substância e apresenta sintomas como tolerância, abstinência
Lidando Com O Estresse No Ambiente De Trabalho Resumo Da ApresentaçãOThiago de Almeida
O documento discute as causas e sintomas do estresse no ambiente de trabalho e estratégias para lidar com ele, incluindo práticas de relaxamento, reestruturação da vida pessoal e dicas para controlar o estresse no trabalho e nos momentos de lazer.
O que é a terapia de casal? Quais as dificuldades dos casais que vão à terapia de casal? O que faz um terapeuta de casal? Como escolher um terapeuta de casal?
http://luanacunhaferreira.com/2014/01/20/terapiadecasal/
A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdfPauloCesarSilva45
Este documento é uma ficha técnica de um livro sobre cuidar de pessoas que estão morrendo. Ele descreve os direitos autorais, edição, revisão e dados de catalogação do livro. A introdução resume uma história da autora falando sobre morte em uma festa e como esse tema está se tornando mais aceito para discussão.
MINHA HISTÓRIA: CORAÇÃO (duas vezes), CÂNCER (esposa), DEPRESSÃO, AVC (duas vezes), MARCA-PASSO e IAT (pré-AVC). VENCI! E você? Livro de graça! Arquivo PDF.
A história é linda demais!
E-mail: rodrigoovieira@yahoo.com.br
O documento discute ansiedade, definindo-a como uma sensação desagradável de tensão e apreensão sobre um perigo futuro potencial. Ele lista sintomas físicos da ansiedade e explica que quando a ansiedade está fora de controle, pode ser prejudicial, diminuindo a capacidade de pensamento claro. O documento fornece oito dicas para controlar a ansiedade, como respirar fundo, ter fé, fazer exercícios e se alimentar bem.
O documento discute a saúde mental, definindo-a como o nível de qualidade de vida cognitiva e emocional de um indivíduo. Detalha a história do tratamento da saúde mental e da doença mental, desde a Antiguidade até os dias atuais, quando há uma ênfase na atenção básica comunitária e nos direitos dos pacientes. Também descreve as ações que profissionais de saúde podem tomar para promover a saúde mental.
O documento descreve o que é burnout, seus sintomas e causas. Define grupos de profissões em maior risco e formas de prevenção, como definir prioridades, fazer pausas, delegar tarefas, não trazer trabalho para casa, procurar ajuda quando necessário.
O documento discute as terapias cognitivas e sua origem na filosofia estoica e budista, que enfatizavam o controle emocional. Também apresenta os modelos de Terapia Racional Emotiva de Ellis e Terapia Cognitiva de Beck, focando nas crenças irracionais que levam a distúrbios emocionais e como modificá-las para promover a saúde mental.
O medo é uma reação no cérebro causada por estímulos de estresse que prepara o corpo para a luta ou fuga através da liberação de compostos químicos que aumentam a frequência cardíaca, respiração e energia muscular. Estudos mostram que o medo pode estimular a atração sexual e que somos atraídos por situações perigosas devido à conexão entre medo e excitação segundo teorias de Freud sobre os impulsos de Eros e Thânatos.
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevençãoWashington Costa
O documento discute o suicídio como o problema filosófico fundamental sobre se a vida vale a pena ser vivida. Apresenta brevemente as visões sobre suicídio ao longo da história em culturas como a grega, romana, idade média e renascimento. Também aborda fatores de risco, classificações e abordagens para prevenção do comportamento suicida.
O documento discute assédio moral no ambiente de trabalho, definindo-o e apresentando suas principais características e consequências. Estudos mostram prevalência elevada de assédio no Brasil e em outros países. As formas mais comuns incluem ataques pessoais, isolamento e disseminação de rumores. O assédio pode levar a problemas de saúde física e mental dos trabalhadores.
A pesquisa avaliou a saúde mental de 11 professores em uma escola estadual através de questionários. Os dados indicaram que, apesar de algumas dificuldades relacionadas ao estresse e conflitos, a maioria dos professores relataram boa qualidade de vida e saúde mental, não sendo significativamente afetados pela profissão.
Efeitos da falta de foco e de atenção
O que é Mindfulness ou a Atenção Plena?
Por que praticar Mindfulness?
Por que está sendo utilizada nas maiores universidades e empresas do mundo?
O que acontece no cérebro quando se pratica Mindfulness?
Exercícios práticos ao longo da oficina
O documento discute a importância do exame do estado mental do paciente para diagnóstico e tratamento. Ele fornece uma estrutura metodológica para avaliar áreas como atenção, percepção, memória, orientação, pensamento, linguagem, inteligência, afetividade e conduta, identificando possíveis transtornos em cada área.
Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substância psicoativaAroldo Gavioli
A aula aborda os conceitos de adicção/dependência; traz uma relação dos diagnósticos CID 10 para os transtornos e aprofunda um pouco a questão do alcoolismo.
O documento discute os conceitos fundamentais de ergonomia, definindo-a como uma disciplina científica que aborda aspectos das atividades humanas de maneira sistêmica, baseando-se em diversas áreas como antropometria, biomecânica e psicologia. Também apresenta a origem da ergonomia nos estudos sobre fadiga no trabalho e distingue ergonomia de correção e ergonomia de concepção. Por fim, explica alguns conceitos da antropometria como medidas estáticas e dinâmicas do corpo humano
O documento discute transtornos mentais orgânicos em idosos, incluindo demências degenerativas como Alzheimer. Apresenta dados sobre a prevalência crescente desses transtornos e seu impacto na saúde pública. Também descreve sinais, sintomas, tratamento e o papel fundamental da enfermagem no cuidado de pacientes com esses transtornos.
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Cleanto Santos Vieira
O documento resume os principais pontos discutidos no Capítulo 1 de Neurofisiologia sobre a organização e função do sistema nervoso, incluindo a estrutura do neurônio, sinapses, receptores sensoriais, efetores motores, processamento da informação e memória.
Em relação à inteligência emocional: mulheres tem mais IE do que homens? Para falar sobre isso, resumimos aqui as principais pesquisas de IE e gênero. Falamos também sobre os desafios de manter IE em um mundo com tantas desconexões e sobre as lentes que as mulheres utilizam para avaliarem suas carreiras. Quer saber mais? Fale com a gente: contato@conexaoie.com.br. :-)
O documento discute o stress. Define stress como uma resposta do organismo a eventos que causam desequilíbrio no bem-estar, provocada por fatores físicos, psicológicos ou ambientais. Explora a evolução do conceito de stress ao longo do tempo e suas consequências, como influenciar a evolução e desfecho de doenças. Conclui que o stress é típico do mundo moderno e da vida agitada.
O documento descreve os principais conceitos e técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A TCC integra abordagens cognitiva e comportamental, focando em identificar e modificar pensamentos, crenças e comportamentos disfuncionais. O terapeuta trabalha com o paciente para reestruturar cognições através de técnicas como registro de pensamentos automáticos e questionamento socrático.
Dia mundial de combate às drogas e alcoolismoThiago Gacciona
1) O documento discute drogas lícitas e ilícitas, dependência química e seus sintomas, e os efeitos do álcool, tabaco e fumo passivo na saúde.
2) É destacado que o consumo de álcool, tabaco e outras drogas atinge metade da população mundial e que a maconha é a droga ilícita mais consumida.
3) A dependência química é caracterizada pela perda de controle sobre o uso da substância e apresenta sintomas como tolerância, abstinência
Lidando Com O Estresse No Ambiente De Trabalho Resumo Da ApresentaçãOThiago de Almeida
O documento discute as causas e sintomas do estresse no ambiente de trabalho e estratégias para lidar com ele, incluindo práticas de relaxamento, reestruturação da vida pessoal e dicas para controlar o estresse no trabalho e nos momentos de lazer.
O que é a terapia de casal? Quais as dificuldades dos casais que vão à terapia de casal? O que faz um terapeuta de casal? Como escolher um terapeuta de casal?
http://luanacunhaferreira.com/2014/01/20/terapiadecasal/
A Morte É Um Dia que Vale a Pena Viver - Ana Claudia.pdfPauloCesarSilva45
Este documento é uma ficha técnica de um livro sobre cuidar de pessoas que estão morrendo. Ele descreve os direitos autorais, edição, revisão e dados de catalogação do livro. A introdução resume uma história da autora falando sobre morte em uma festa e como esse tema está se tornando mais aceito para discussão.
MINHA HISTÓRIA: CORAÇÃO (duas vezes), CÂNCER (esposa), DEPRESSÃO, AVC (duas vezes), MARCA-PASSO e IAT (pré-AVC). VENCI! E você? Livro de graça! Arquivo PDF.
A história é linda demais!
E-mail: rodrigoovieira@yahoo.com.br
I. O documento discute como a medicina moderna aumentou a expectativa de vida, mas também aumentou o medo da morte.
II. Explica que, no inconsciente, a morte é vista como um ato maligno de outra pessoa, não como algo natural, levando a sentimentos de culpa.
III. Discutem como rituais antigos em torno da morte, como chorar e se autoflagelar, podem ser formas primitivas de lidar com a culpa e raiva inconscientes sobre a morte de entes queridos.
1) O documento apresenta uma receita de alegria com 16 itens sugeridos por Pablo Picasso para viver de forma mais leve e feliz, como aprender sempre, rir muito, agradecer cada dia e contagiar os outros com alegria.
2) Comentários humorísticos sobre como seria um papa brasileiro em comparação com o papa argentino Francisco, destacando características típicas da cultura e política brasileira.
3) Breves exemplos de cantadas e respostas entre pessoas, de forma humorada.
O documento discute o tema da morte e porque não devemos temê-la. Apresenta histórias que ilustram como o medo da morte é irracional e como o Espiritismo fornece respostas sobre a vida após a morte, mostrando que ela não é o fim.
O narrador acorda após sua morte, mas ainda capaz de ouvir e sentir. Ele ouve seu irmão confirmar sua morte com um médico e os preparativos para seu funeral. No velório, ele ouve pessoas comentando sobre ele e a ex-amante que o culpava por sua morte. Ele reflete sobre a solidão de sua vida após perceber que poucos foram ao seu funeral.
O documento discute como diferentes culturas e religiões lidam com a morte e como podemos nos preparar para ela. Zenidarci argumenta que precisamos falar sobre a morte abertamente e nos preparar espiritual e emocionalmente para quando ela vier. A tradição budista ensina que contemplar a morte nos ajuda a viver melhor e sem medo. Quando alguém morre, devemos chorar nossas perdas mas também perdoar e seguir em frente.
O documento discute o convite eterno de Jesus para que venham a Ele todos os aflitos e sobrecarregados, prometendo alívio. Também analisa as características da doença de Alzheimer e como pode refletir o isolamento espiritual.
O documento apresenta uma revista com vários artigos discutindo diversos temas como: a sociedade e o medo do descontrole; a experiência de uma médica que foi paciente da UTI no dia de sua formatura; e uma viagem à Patagônia entre focas, gelo e pinguins.
1) O documento discute o suicídio de uma perspectiva espírita, explicando que as consequências dependem das causas que levaram ao ato e que o suicida não escapa do arrependimento;
2) Aborda os motivos comuns para o suicídio como perdas e sentimento de incapacidade, quando na verdade a causa é a perda do sentido da vida;
3) Defende que o Espiritismo ajuda a compreender o suicídio ao mostrar que a dor é parte da evolução e nada dura para sempre.
O documento discute a figura de São Marcos Evangelista, incluindo que ele era discípulo de São Pedro e autor do Evangelho de Marcos. Também menciona que São Marcos fundou a Igreja de Alexandria e acompanhou São Pedro e São Paulo em suas pregações e missões apostólicas.
O documento discute como abordar o luto com crianças que perderam alguém querido. Ele fornece informações sobre como explicar a morte de forma apropriada para a idade da criança e sugere atividades como desenhar, escrever cartas e visitar o cemitério para ajudar no processo de elaboração do luto.
O documento discute a morte sob diferentes perspectivas - física, moral e espiritual - e descreve os cinco estágios comuns de aceitação da morte: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Ele também enfatiza que a vida eterna só pode ser alcançada através da fé em Jesus Cristo.
O documento discute os conceitos de autenticidade e sinceridade. Apresenta dois textos que refletem sobre quem somos em meio aos diferentes papéis que representamos e sobre como lidar com dias bons e ruins. Defende a importância de seguir princípios internos e ter delicadeza ao falar sobre realidades difíceis.
O documento discute os estágios do processo de morte e morrer propostos por Elisabeth Kübler-Ross. O primeiro estágio é a negação e isolamento, onde o paciente não aceita o diagnóstico de morte iminente. O segundo estágio é a raiva, onde o paciente questiona "por que eu?". O texto também discute como a sociedade vê a morte como castigo e como isso dificulta a aceitação do próprio fim.
Este documento apresenta a introdução de um livro sobre como alcançar a quarta dimensão. Conta a história do autor, Paul Yonggi Cho, que contraiu tuberculose incurável aos 19 anos e foi dado apenas 3 meses de vida. Uma jovem cristã o visitou frequentemente para falar sobre Jesus, o que o levou a se converter. Ao ler a Bíblia, sentiu a presença de Deus e foi curado, vivendo por mais de 50 anos para pregar o evangelho.
Depressão - O silêncio da alma
Autor: Cláudio Silva
Tamanho: 14x21 cm 72 pgs.
A depressão é um dos males mais perturbadores que assolam a alma. Ela rouba nossa força de vida, isola, debilita nossa capacidade de reagir e coloca um gosto amargo em nossa boca e coração.
Um pessoa deprimida se torna pessimista, medrosa e fechada para um balanço onde só consegue contabilizar as perdas.
O mundo nos reservas as mais variadas formas de aflições, mas Deus coloca em nossos corações a capacidade de enfrentar e escapar ilesos destas criativas armadilhas emocionais.
Quando li este livro pela primeira vez, disse comigo mesmo: Estava mais do que na hora de recebermos orientação segura para escapar desta terrível arapuca.
Cláudio, depois de ver sua família escapar desta prisão, tem autoridade para falar sobre o assunto, como alguém que colocou este inimigo debaixo de seus pés.
Lançamento da Editora Naós
Mais informações : www.editoranaos.com.br
O documento discute a possibilidade de morrer de amor, descrevendo o caso de um homem que faleceu após a morte de sua esposa. Explica a Síndrome do Coração Partido, onde estresse emocional intenso pode causar danos físicos ao coração. Também aborda como a depressão pode ser um fator de risco quando alguém sofre uma perda significativa. Finalmente, inclui depoimentos de casais de longa data que provam ser possível manter o amor vivo por décadas.
O documento discute a inevitabilidade da morte e a importância de se preparar para ela. Sugere que as pessoas devem resolver pendências, perdoar mágoas e expressar afeto aos outros para não terem remorsos quando chegar a hora da morte, que devemos viver cada dia como se fosse o último.
O documento discute a inevitabilidade da morte e a importância de se preparar para esse momento. Sugere que devemos resolver pendências e viver cada dia como se fosse o último, expressando amor às pessoas queridas.
Semelhante a 28 páginas - Morte e um dia que vale a pena viver (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
3. Ana Claudia
Quintana Arantes
A morte é
um dia
que vale
a pena vive
que vale
vive
que vale
olho+rosto_a_morte_e_um_dia_que_vale_a_pena_viver.indd 3 7/5/16 1:58 PM
Morte_DiaValePenaViver_FINAL.indd 3 08/07/16 11:07
4. Dedico a sabedoria deste livro aos
meus maiores mestres: as pessoas
que cuidei e os seus familiares.
Morte_DiaValePenaViver_FINAL.indd 4 08/07/16 11:07
5. Sumário
Introdução 7
Quem sou eu 11
Por que eu faço o que faço 13
A vida é feita de histórias – o que eu fiz com
a minha? 17
Cuidar de quem cuida 29
Cuidados Paliativos – o que são? 43
Empatia ou compaixão 55
Medo da morte, medo da vida 59
Conversas sobre a morte 61
Considerações sobre o tempo 65
Como ajudar alguém a morrer 73
Permissão para a Morte natural 83
O processo ativo de morrer e a dissolução
dos quatro elementos 87
A verdade pode matar? 95
Morte_DiaValePenaViver_FINAL.indd 5 08/07/16 11:07
6. A contemplação da morte 99
Zumbis existenciais 107
Todos chegaremos ao fim. Qual caminho é o
mais difícil até esse dia? 111
A dimensão espiritual do sofrimento
humano 117
Arrependimentos 131
Sentimentos sem máscaras 137
Trabalhar para viver, viver para
trabalhar 143
Afinidades eletivas 149
Fazer-se feliz 153
As nossas mortes de cada dia 161
Podemos escolher como morrer:
considerações sobre testamento vital 173
A vida depois da morte: o tempo do luto 181
Morte_DiaValePenaViver_FINAL.indd 6 08/07/16 11:07
7. Introdução
“Se você expressar o que habita em você, isso irá salvá-lo.
Mas se você não expressar o que habita em você, isso irá
lhe destruir.”
Jesus – Evangelho de São Tomé
Morte_DiaValePenaViver_FINAL.indd 7 08/07/16 11:07
8. 8
A morte é um dia que vale a pena viver
Um convite, uma festa. Chego sem conhecer ninguém
além da anfitriã. Pela recepção calorosa dela, percebo que
alguns convidados estão interessados em saber quem sou.
Aproximam-se. Fico meio tímida nessas ocasiões e tenho
dificuldade para começar a conversar. Mais uns instantes
e a roda se amplia; a conversa flui. Cada um fala quem é e
o que faz da vida. Observo gestos e olhares. Um instinto
misteriosamente provocador brota em mim. Sorrio. Fi-
nalmente alguém pergunta:
– E você? Trabalha com a Fernanda?
– Sou médica.
– Mesmo? Que máximo! Qual é a sua especialidade?
Segundos de dúvida. O que vou responder? Posso di-
zer que sou geriatra, e a conversa vai enveredar para o
rumo mais óbvio. Três ou quatro dúvidas sobre proble-
mas de cabelo e unhas. O que eu, com minha experiên-
cia, recomendo para retardar o envelhecimento? Talvez
alguma pergunta sobre um familiar que parece “esclero-
sado”. Dessa vez, porém, quero responder algo diferente.
Quero dizer o que faço; dizer ainda que o faço com muito
prazer, e que me realiza muito. Não quero fugir. Essa de-
cisão interna me traz uma inquietude e, ao mesmo tem-
po, uma sensação agradável de libertação.
– Eu cuido de pessoas que morrem.
Segue-se um profundo silêncio. Falar de morte em uma
festa é algo impensável. O clima fica tenso, e mesmo a dis-
tância percebo olhares e pensamentos. Posso escutar a res-
piração das pessoas que me cercam. Algumas desviam o
olhar para o chão, buscando o buraco onde gostariam de
Morte_DiaValePenaViver_FINAL.indd 8 08/07/16 11:07
9. 9
Introdução
se esconder. Outras continuam me olhando com aquela
expressão de “Oi?”, esperando que eu rapidamente possa
consertar a frase e explicar que não me expressei bem.
Já fazia algum tempo que eu tinha vontade de fazer
isso, mas me faltava coragem para enfrentar o abominá-
vel silêncio que, eu já imaginava, precederia qualquer co-
mentário. Ainda assim, não me arrependi. Internamente,
eu me consolava e perguntava a mim mesma: “Algum dia
as pessoas escolherão falar da vida por esse caminho. Será
que vai ser hoje?”
Então, em meio ao silêncio constrangedor, alguém
toma coragem, se esconde atrás de uma bolha sorridente
e consegue fazer um comentário:
– Nossa! Deve ser bem difícil!
Sorrisos forçados, novo silêncio. Em dois minutos, o
grupo se dispersou. Um afastou-se para conversar com
um amigo recém-chegado, outro foi buscar um drinque
e nunca mais voltou. Uma terceira pessoa saiu para ir ao
banheiro, outra pediu licença simplesmente e se foi. Deve
ter sido um alívio quando me despedi e fui embora antes
de completar duas horas de festa. Eu também senti alívio
e, ao mesmo tempo, pesar. Será que algum dia as pesso-
as serão capazes de desenvolver uma conversa simples e
transformadora sobre a morte?
Mais de quinze anos se passaram desde esse dia em
que saí do armário. Assumi minha versão “cuido de pes-
soas que morrem” e, à revelia de quase todos os prognós-
ticos da época, a conversa sobre a morte está ganhando
espaço na vida. A prova disso? Estou escrevendo este li-
vro, e tem quem acredite que muita gente vai ler.
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11. Quem sou eu
“Eu tive uma namorada que via errado. O que ela
via não era uma garça na beira do rio. O que ela
via era um rio na beira de uma garça. Ela despraticava
as normas. Dizia que seu avesso era mais visível
do que um poste. Com ela as coisas tinham que mudar
de comportamento. Aliás, a moça me contou uma vez
que tinha encontros diários com suas contradições.”
Manoel de Barros
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12. 12
A morte é um dia que vale a pena viver
Eu vejo as coisas de um jeito que a maioria não se permi-
te ver. Mas tenho tido várias oportunidades de capturar
a atenção de pessoas interessadas em mudar de posição,
de ponto de vista. Algumas apenas podem mudar, outras
precisam; o que nos une é o querer. Desejar ver a vida de
outra forma, seguir outro caminho, pois a vida é breve
e precisa de valor, sentido e significado. E a morte é um
excelente motivo para buscar um novo olhar para a vida.
Por meio deste livro, você e eu começamos uma con-
vivência na qual espero compartilhar parte do tanto que
tenho aprendido, a cada dia, com meu trabalho como
médica, e também como ser humano que cuida de seres
humanos, intensamente humanos. De cara, preciso já di-
zer que saber da morte de alguém não faz necessariamen-
te com que nos tornemos parte da história dessa pessoa.
Nem mesmo assistir à morte de alguém é suficiente para
nos incluir no processo. Cada um de nós está presente na
própria vida e na vida de quem amamos. Presente não
apenas fisicamente, mas presente com nosso tempo, nosso
movimento. Só nessa presença é que a morte não é o fim.
Quase todo mundo pensa que a norma é fugir da reali-
dade da morte. Mas a verdade é que a morte é uma ponte
para a vida. Despratique as normas.
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13. Por que eu faço o que faço
“Queres ser médico, meu filho?
Essa é a aspiração de uma alma generosa,
De um espírito ávido de ciência.
Tens pensado bem no que há de ser tua vida?”
Esculápio
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14. 14
A morte é um dia que vale a pena viver
Enquanto escrevo este livro, provavelmente já passei da
metade da minha vida aqui nesta Terra, e venho há mais
de duas décadas praticando medicina. Muitas escolhas
profissionais podem levar a questionamentos, e a medi-
cina está entre os mistérios. Por que a medicina? Por que
escolhi ser médica? Uma das razões mais mencionadas
pelos que seguem esse caminho é a existência de médicos
na família, alguém a quem admiram, mas não, não há
nenhum na minha. No entanto, sempre houve doença e
sofrimento, desde que eu era muito pequena.
Minha avó, a quem atribuo o primeiro passo em dire-
ção a essa escolha profissional, tinha doença arterial peri-
férica e se submeteu a duas amputações. Perdeu as pernas
por causa de úlceras mortalmente dolorosas e gangrena.
Expressava suas dores com gritos e lágrimas. Suplicava a
Deus piedade, pedindo que a levasse. Apesar de toda a li-
mitação que a doença lhe causou, ela me educou e cuidou
de mim.
Nos piores dias, havia a visita de um médico, o doutor
Aranha, cirurgião vascular. Lembro-me dele como uma
visão quase sobrenatural, angelical. Um homem grande,
de cabelos grisalhos penteados para trás cuidadosamente
com Gumex, um poderoso fixador. Ele cheirava bem. Era
muito alto (não sei se era alto de fato ou se assim me pa-
recia por eu ter apenas 5 anos) e vestia-se sempre de bran-
co. Camisa engomada, cinto de couro gasto, mas com a
fivela sempre brilhando. Suas mãos grandes e muito ver-
melhas carregavam sempre uma maleta preta pequenina.
Eu acompanhava com os olhos os movimentos daquelas
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Por que eu faço o que faço
mãos e desejava ver tudo o que se passava no quarto de
minha avó. Mas me mandavam embora sempre. Mesmo
assim, vez por outra esqueciam a porta entreaberta, e eu
assistia a toda a consulta pela fresta. Ela contava a ele so-
bre as dores, sobre as feridas. Ela chorava. Ele a consolava
e segurava suas mãos. Cabia todo o sofrimento dela den-
tro daquelas mãos. Abria os curativos e explicava os no-
vos cuidados para minha mãe. Deixava a receita, passava
a mão na minha cabeça e sorria.
– O que você vai ser quando crescer?
– Médica.
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17. A vida é feita de histórias -
o que eu fiz com a minha?
“Chegou o instante de aceitar em cheio a misteriosa vida
dos que um dia vão morrer.”
Clarice Lispector
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18. 18
A morte é um dia que vale a pena viver
Dr. Aranha era para mim o ser mais poderoso e mis-
terioso do mundo. Depois de atender minha avó, ele
sempre ficava um pouco mais. Entre cafés, biscoitos de
polvilho e bolo de laranja, seguia com algumas conver-
sas mais amenas, gesticulando suas mãos imensas dian-
te de meus pequenos olhos atentos. Na hora de sair, me
beijava a testa e fazia crescer em mim a vontade de beijar
testas também. Quando ia embora, deixava um rastro de
paz. Era impressionante como minha avó melhorava só
de vê-lo. Minha mãe voltava a sorrir, cheia de esperança
na nova receita.
A vida seguia, mas, entre altos e baixos, o curso natural
da doença levou à amputação das pernas. A esperança de a
dor passar com a amputação também acabou rapidamente:
ela persistia. Diagnóstico aterrorizante para uma criança:
minha avó tinha uma dor fantasma. Dor fantasma... Teria
sido possível exorcizá-la? Mandar a dor fantasma seguir seu
caminho evolutivo? Tirá-la do purgatório e libertá-la rumo
ao céu das dores? Ou poderíamos condená-la ao inferno,
onde ficaria por toda a eternidade e nunca mais amedron-
taria ninguém por aqui?
O que faço eu, ainda viva, para combater uma dor
fantasma?
Rezar não adiantou.
Amputei as pernas finas ou gordas de todas as minhas
bonecas. Nenhuma escapou ao destino cruel da seme-
lhança. Só a Rosinha, que viera de fábrica com as pernas
cruzadas, como um Buda, ficou inteira. Hoje ainda me
pergunto: a escolha de se manter sentada nos protege de
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A vida é feita de histórias
andar e de perder as pernas no caminho? Mas a Rosinha
ganhou marcas “cirúrgicas” de canetinha, só para me
lembrar de que, mesmo se eu quiser me manter senta-
da, a vida deixará suas marcas. Então, aos 7 anos, eu já
tinha uma enfermaria que cuidava da dor das bonecas.
No meu hospital ninguém tinha dor. Entre um remédio e
outro, eu as colocava sentadinhas e ensinava a elas o que
aprendia na escola. Minha avó se divertia com as cenas
e sempre perguntava:
– Mudou de ideia? Vai ser professora?
– Vou ser os dois, vó! Quando a dor delas passa, elas
querem aprender!
Minha avó ria e dizia que queria ser cuidada no meu
hospital. E eu prometia que cuidaria dela e que nunca
mais teria nenhuma dor. Perguntava também se, de-
pois que a dor passasse, ela ia querer ter aulas. Ela res-
pondia que sim.
– Você me ensina a ler?
– Claro que sim, vó!
Ela sorria. Devia achar bonita a minha certeza de
criança.
Aos 18 anos entrei na USP. No início era difícil acredi-
tar que eu estava cursando medicina, pois as primeiras
disciplinas são muito ásperas. Bioquímica, biofísica, his-
tologia, embriologia. De vida humana, só a morte, nas
aulas de anatomia. Lembro direitinho da primeira: na
sala imensa, muitas mesas com pedaços de gente morta.
Cadáveres. Achei que teria medo, mas eram tão diferen-
tes e estranhos que ignorei os gritinhos e cochichos de
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A morte é um dia que vale a pena viver
pequenos pavores das minhas colegas de turma. Busquei
um rosto e achei o cadáver de alguém que parecia jovem.
A expressão era de puro êxtase. Comentei com uma co-
lega ao lado:
– Olha a cara dele! Deve ter morrido vendo algo lindo.
A menina se encolheu e me olhou como quem olha
um ET:
– Você é muito estranha.
Naquela sala, tentava contar a mim mesma as histó-
rias possíveis de cada rosto das “peças” de estudo. Cada
vez mais gente me olhava como se eu fosse um ET, e eu
seguia o curso cada vez mais “estranha”. No final do ter-
ceiro ano, aprendi a fazer anamnese, termo que descre-
ve o momento em que o médico entrevista o paciente.
Achei que o guia detalhado que ensinava os estudantes
a conversar com uma pessoa doente me conduziria por
caminhos seguros.
Rústico engano, como descobri logo na primeira vez.
Em um sorteio de casos na enfermaria de clínica médica
do hospital universitário, conheci o senhor Antonio. O
professor já havia me relatado os principais fatos a respei-
to do paciente que eu entrevistaria: homem, casado, alco-
ólatra, tabagista, dois filhos, com cirrose hepática, câncer
no fígado e hepatite B; estava em fase terminal. Naquele
tempo, as portas dos quartos tinham um quadradinho
de vidro e podíamos espiar por ele sem precisar abri-las.
Lembro que fiquei um bom tempo ali, diante da jane-
linha. Meu coração quase saía pela boca por causa da
emoção de conversar pela primeira vez com um paciente
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A vida é feita de histórias
de história tão complexa. O que eu não poderia imaginar
era o que esse encontro iria desencadear de descobertas,
medos, culpas e tormentas insondáveis dentro de mim.
Entrei no quarto sentindo um profundo respeito e
temor. O senhor Antonio estava sentado em uma cadei-
ra de ferro esmaltada e descascada, em frente à janela,
olhando lá fora. Era uma imagem de assustar: muito ma-
gro, mas com uma barriga imensa. Uma grande aranha
de quatro membros. Tinha a pele amarelo-escura, o rosto
sulcado de rugas profundas. Havia hematomas em todo
o corpo, como se tivesse apanhado muito. Recebeu-me
com um aceno de cabeça e um sorriso educado de dentes
faltantes. Apresentei-me e perguntei se podíamos conver-
sar um pouco.
Ele foi para a cama. Com muita dificuldade subiu os
degraus da escadinha e se deitou lentamente. Comecei a
penosa entrevista em busca de detalhes do passado: quan-
do andou, quando falou, as doenças da infância, os antece-
dentes familiares. A história da moléstia atual. Sua queixa
principal era a dor na barriga, do lado direito, bem abaixo
das costelas. Falou que a barriga estava muito grande e
isso dificultava a respiração. À noite sentia muito medo e
a dor piorava. E, com a piora da dor, o medo aumentava.
Tinha medo de ficar sozinho, de estar sozinho na hora da
morte. E ainda tinha o medo de não acordar de manhã.
Com os olhos vazando lágrimas, disse que merecia tudo
isso. Tinha sido um homem muito ruim na vida, e sua
mulher dizia que Deus o estava castigando. Achava que
ela tinha razão. E o abismo entre o que ele dizia e o
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A morte é um dia que vale a pena viver
que eu queria dizer só crescia. A cada instante eu me dava
conta, mais e mais, do quanto era impossível dizer qual-
quer coisa diante de tanto sofrimento. Fui ficando enros-
cada em um silêncio imenso e decidi que era chegado o
momento de examiná-lo, mas não pude continuar. Não
conseguia tocar naquele corpo; naquele instante, quem
tinha medo era eu. Me veio uma fantasia: se eu o tocasse,
poderia sentir a dor dele. Ao mesmo tempo, havia o medo
de lhe causar mais dor. Fui buscar ajuda.
Primeiro tentei o posto de enfermagem. A enfermei-
ra do andar mal levantou os olhos das suas anotações
quando perguntei se poderia dar mais remédio para
acalmar a dor do senhor Antonio.
– Ele acabou de tomar dipirona. Tem que esperar fa-
zer efeito.
– Mas ele ainda está com dor! E já tem mais de uma
hora que deram a medicação – respondi.
– Não tem mais nada a fazer a não ser esperar a próxi-
ma dose, daqui a cinco horas – disse ela.
– Mas e agora? Ele vai ficar com dor esse tempo todo?
Como assim, não tem nada a fazer?
– Minha querida – seu tom era muito irônico –, no dia
em que você for médica, vai poder dar mais remédio. Já
falei com o médico de plantão e tentei convencê-lo a sedar
o paciente. O senhor Antonio precisa morrer logo.
– Morrer? Mas por que ele não pode ter menos dor an-
tes de morrer?
A enfermeira baixou os olhos e sua atenção desapa-
receu no meio da papelada a sua frente. Percebi que não
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A vida é feita de histórias
adiantava mais insistir com ela e fui atrás do professor. Eu
o encontrei na sala dos médicos, tomando café com ou-
tros professores. Disse a ele que precisava dar analgésico
para o paciente antes de continuar o exame, pois ele sen-
tia muita dor. Fui repreendida; afinal, eu já fora informa-
da de que se tratava de um paciente terminal, e não havia
nada a fazer por ele. Entendi então o que era morrer de
uma doença incurável em um hospital: todo o sofrimento
do mundo em uma pessoa só, e todas as vozes terríveis
ecoando: “Não há nada a fazer... Não há nada a fazer.”
Até o primeiro semestre do quarto ano, deparei com
muitas mortes, previstas ou imprevistas. Crianças com
doenças graves e mortes violentas, jovens com AIDS e
câncer, e muitos idosos consumidos por anos e anos de
sofrimento causado por doenças crônicas e debilitan-
tes. Muitos eu vi morrer sozinhos na maca da porta do
pronto-socorro. Cada vez que isso acontecia fortalecia-se
a minha certeza de que não ia dar para continuar. Parei
a faculdade na metade do quarto ano do curso médico.
A crise foi grave, pois em casa também enfrentava
muitos problemas de saúde com meus familiares e sérias
dificuldades financeiras. A situação doméstica me ofere-
ceu uma boa desculpa para parar a faculdade: teria que
trabalhar. Porém, fiquei dois meses em casa, sem sair
para nada, sem saber o que ia fazer da vida. Tive uma
pneumonia bem séria, mas recusei a internação. Foi a pri-
meira vez que desejei realmente morrer.
Passada a fase mais difícil, fui trabalhar como fun-
cionária de uma loja de departamentos. A cada dia, no
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A morte é um dia que vale a pena viver
entanto, eu ficava mais ansiosa em relação à minha
vocação. Havia o chamado da medicina, mas eu não sa-
bia como acolhê-lo. O tempo foi passando e fui me dis-
tanciando de todo aquele mundo de horrores das vidas
abandonadas que esperavam a morte no hospital. Mas o
chamado persistia no meu coração e não pude mais silen-
ciá-lo. Talvez eu não tivesse talento, mas decidi que de-
veria insistir. Quem sabe eu não me acostumaria a tudo
aquilo, como todos os outros se acostumam?
Decidi voltar para a faculdade e trabalhar como vo-
luntária em uma maternidade da periferia. Passava ma-
drugadas massageando as costas das parturientes que
urravam de dor e não tinham escolha: naquele tempo,
o governo não autorizava anestesia para parto normal,
então o jeito era sofrer. Cheguei a pensar que, finalmente,
tinha encontrado uma forma de ser médica sem ter que
lidar com tanto sofrimento desnecessário. Eu sabia que a
dor daquelas mulheres iria passar, e a alegria de conhecer
seus filhos traria muito sentido para aqueles momentos
difíceis. Como Nietzsche, eu também acreditava que o
Homem tolera qualquer “como” se tiver um “porquê”.
Um ano depois, terminei o quarto ano sem grandes so-
frimentos com os pacientes vivos. O encanto veio de algo
jamais cogitado por mim antes: adorei o curso de medici-
na legal. Naquele tempo, acompanhávamos as autópsias
no Serviço de Verificação de Óbitos e no IML. Havia as
reuniões anatomoclínicas, nas quais se apresentava o caso
de um paciente e vários médicos discutiam as hipóteses
diagnósticas. No final, vinha o patologista, que expunha
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A vida é feita de histórias
os achados da autópsia; estes, por sua vez, esclareciam o
motivo da morte. No quinto ano, comecei a fazer plantão,
e meu primeiro estágio foi na obstetrícia. Como já fazia
partos na outra maternidade, aproveitei muito. Tive cer-
teza de que era mesmo a medicina que eu amava tanto.
Durante a faculdade, quando via alguém morrendo
em grande sofrimento (e, num hospital, isso acontece
quase sempre), eu perguntava o que era possível fazer, e
todos diziam: nada. Isso não descia. Esse “nada” ficava en-
gasgado no meu peito, doía de doer fisicamente, sabe? Eu
chorava quase sempre. Chorava de raiva, de frustração,
de compaixão. Como assim, “nada”? Não me conformava
que os médicos pudessem não se importar com tamanha
incompetência. Não em relação a evitar a morte, porque
ninguém vive eternamente. Mas por que abandonavam
o paciente e a família? Por que o sedavam, deixando-o
incomunicável? Havia uma distância muito grande entre
o que eu precisava aprender e o que aprendia.
Logo começou a gozação comigo, a médica que não
aguentava ver paciente doente. Pode isso? Não, não pode.
Me escondi do mundo no departamento fotográfico da
faculdade. Atrás da câmera ninguém vê lágrimas. Nin-
guém percebe o coração do fotógrafo até que mostre suas
fotos. Do lugar onde eu estava, podia enxergar coisas que
os outros não viam, mas ainda era muito cedo para dizer
o que era verdade para mim. Me calei e prossegui.
Em seu livro, Mortais, Atul Gawande, cirurgião e es-
critor americano, escreve: “Aprendi muitas coisas na fa-
culdade de medicina. Mortalidade não foi uma delas.” Na
faculdade não se fala sobre a morte, sobre como é morrer.
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A morte é um dia que vale a pena viver
Não se discute como cuidar de uma pessoa na fase final
de doença grave e incurável. Os professores fugiam das
minhas perguntas, e alguns chegaram a dizer que eu de-
veria fazer alguma especialidade que envolvesse pouco
ou nenhum contato com pacientes. Diziam que eu era
sensível demais e não seria capaz de cuidar de ninguém
sem sofrer tanto quanto meus pacientes, ou mais. A gra-
duação foi o tempo mais difícil da minha vida, sem dúvi-
da alguma. Ao final dela, escolhi a geriatria. Pensei que,
se cuidasse de pessoas mais velhas, talvez viesse a encarar
a morte de uma maneira mais fisiológica e natural. Mas
as primeiras respostas só vieram quando uma enfermei-
ra me deu de presente o livro Sobre a morte e o morrer, da
psiquiatra suíça radicada nos Estados Unidos Elisabeth
Kübbler-Ross. Nele, a autora transcreve as experiências
de seus pacientes diante do fim da vida e seu desejo de
aproximar-se deles para ajudá-los em seus momentos fi-
nais. Devorei-o em uma noite e, no dia seguinte, aque-
la dor engasgada no peito aliviou, sabe? Consegui sorrir.
Prometi a mim mesma: “Eu vou saber o que fazer.”
Depois começaram os plantões de pronto-socorro,
mas eu tinha mais autonomia para pensar e agir. Era mais
fácil, pois eu já compreendia o processo das doenças, sen-
tia mais tranquilidade para conversar com os doentes e
percebia que dar atenção a eles fazia com que melhoras-
sem mais rápido. Eu gostava demais de conversar com os
pacientes e saber de suas vidas além de suas doenças.
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27. GOSTO DE CAVAR AS HISTÓRIAS
COMO QUEM PROCURA TESOUROS.
E EU SEMPRE OS ENCONTRO.
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