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Filtros e Smart City

CONVERGÊNCIAS QUE AFASTAM
DIFERENÇAS QUE APROXIMAM
O código é a lei. A lei è a personalização

O objetivo é o de chegar ao algoritmo perfeito e
“inteligente” que faculta a busca das informações em
automático e independentemente da vontade dos
sujeitos
“Se gostares deste, também gostarás daquilo!”
Procurar a relevância dos conteúdos através das
“bases de dados das intenções” (John Battelle)
Transformar as intenções em ações, o mar aberto da
Net em bairros residenciais, mas fechados pelas
bolhas de filtro
O utente é o conteúdo

A economia da atenção mudou de identidade
Das editoras de qualidade aos utentes; das noticias
“importantes” às “relevantes”
Informações e notícias por medida
Custo de produção mais baixo; excesso de conteúdos
oferecidos que entregará a nossa competência de
seleção na triagem operada pelos gestores
informáticos (com ou sem rosto); softwares que
mais rapidamente irão desempenhar tarefas
redaccionais
Fragmentos personalizados

Se a comunicação de massa abrange o grande
publico é porque há consciência que existem
problemas e bens comuns na sociedade
A passagem entre a cultura da oralidade e a da
escrita remeteu para a identificação de duas
audiências distintas: a dos grupos particulares e a
dos grupos indefinidos
Os filtros são novos intermediários automatizados,
exclusivos e que não precisam justificar a origem
da própria fonte
News on-line individualizadas

Google News: Quais os leitores ideais para um
artigo? Quais os artigos ideais para os leitores? A
personalização (Krishna Bharat)
Yahoo News: cada link remete a um site com news.
A informação personalizada permite não dar
importância à diferença entre blogue ou grande
jornal
A TV ligada a Internet proporcionará também os
anúncios individualizados: o mesmo programa
com publicidade diferenciada
Atenção Interpassiva

“No fundo, a gente quer olhar a TV quando quer
apagar o cérebro e trabalha no PC quando o quer
ligar” (S. Jobs)
O programa Lean Back do YouTube tem o intuito de
combinar e proporcionar vídeo através da
computação das preferências registadas no histórico
do utilizador
Como um canal TV personalizado que passa da
pressuposta interatividade para passividade
Web Design Morphing: sites que mudam interface
consoante aos perfis dos utilizadores
Gawker Media - Associated Content – Yahoo Upshot –
               Las Ultimas Noticias

 Empresas, blogues, jornais que contam o número de click
 recebidos por cada artigo. As primeiras detetam os post mais
 lidos entre todos os sites da sociedade: (media, gadget,
 pornografia etc.); os outros correm atrás dos resultados
 Quanto um artigo for mais lido, mais as oportunidades de o
 relançar e reproduzir. No caso contrário será apagado
 Concorrência entre repórter, editoras, blogues para entrar na
 lista dos links mais populares
 Grupos de analistas que procuram as palavras mais
 procuradas nos motores de busca para sugerirem artigos
 correspondentes às curiosidades e assim acrescentar o tráfego
 informacional
 O que é importante mas complicado terá um destino de curta
 duração
Que se lixe a estatística

Os media tradicionais prometem uma representatividade
geral da atualidade. Nós decidimos o que ler/ver e o que
descuidar. Mas na mesma ficamos a saber que existe algo
que não quisemos aprofundar
Os algoritmos personalizados nos habituam a não termos
noção do que não nos interessa. O que é remetido pelos
links é uma amostra auto-representativa, uma ilha sem
mar à volta: sem critérios de comparação não
entendemos quanto são parciais
Texto sem contexto, interatividade sem dialética
Que se lixe a inovação e a criatividade
      A bolha de filtros é o nosso frame

O que reforça as nossas convicções e convenções nos leva a
um erro de projeção. Vemos o que esperamos confirmar
(Philip Tetlock e o inquérito sobre as previsões do futuro
social, económico e político)
A curiosidade surge dum vazio informacional, duma
necessidade de significação.
A aprendizagem vem duma aproximação com o que não
sabemos ou com o que nunca pensámos.
A criatividade vem do cruzamento entre matrizes de
pensamentos alheias; vem da serendipity, dos contextos ricos
de diferenças
Os filtros limitam os horizontes do conhecimento, das
perguntas e das respostas, encorajando uma abordagem
conservadora à informação e à inovação
A desintermediação cibernética e o Curto-circuito
                  identitário


Os algoritmos da personalização desafiam um círculo
vicioso onde o que o código sabe acerca de nós vira a
ser a fonte do nosso ambiente mediático
E o nosso ambiente mediático condiciona as nossas
preferências e escolhas futuras.
A inovação, a criatividade, o encontro com o
imprevisto ficam impedidos. Sempre mais
improvável conhecer pessoas muitos diferentes de
nós, com outras ideias e valores
O ecrã torna-se um espelho óbvio, um déjà-vu
Atitudes para Habitus não personalizáveis

Proporcionar uma saída da cultura dos guetos
digitais
Baralhar o código computacional da nossa vida
on-line complexificando os interesses e a
curiosidade
Apagar com regularidade os cookie que o nosso
browser utiliza para identificar-nos
Frequentar sites que oferecem a possibilidade
de verificar como funcionam os filtros e como
utilizam as informações privadas
Desafios Sociotécnicos Entre Twitter e
                  Facebook
Twitter: poucas regras, simples e transparentes
Facebook: regras que constantemente mudam e
sem explicar porquê (irregularidade na visibilidade
das atualizações de estado, nas condições de
privacidade e dos conteúdos diferentes).
Tirania do default: esclarecer as opções de default
é fundamental para decidir quais informações
queremos partilhar. Facebook aproveita da
opacidade das suas regras sobre a privacy para
tornar públicos os dados pessoais
Ter um controle sobre o funcionamento dos filtros
significa compreender as regras. Twitter ajuda,
Facebook não
Dar a conhecer os sistemas de filtro

Tornar público um algoritmo é uma
garantia de responsabilidade
São mais seguros os sistemas operativos
open que os fechados: porque todos têm
interesse na melhoria do sistema
Esconder um algoritmo torna arbitrária a
política de tratamento dos dados
Ombudsman independente no Google?
Reapropriação dos dados

Informar sobre os dados que ficam
registados
Sobre as informações que são
personalizadas
Sobre o uso destas informações
Comunicar quando o utente está a ler
conteúdos personalizados ao seu perfil
Algoritmo rizomatico

Criar algoritmos que engendram situações
de Serendipidade
Criar algoritmos que testam e proporcionam
a falsificabilidade dos dados sintetizados
Criar opções de escolha e interesse ligados
ao que se acha “importante”
História natural da inovação

A Web originária, como as cidades, era um lugar que
facultava aventura, encontros inesperados e a
descoberta
A cidade é uma plataforma sempre mais repletas de
dados digitais
Os bens e as necessidades comuns nos obrigam a
atuar e responder em comum. Ruas e Clouds
 A tecnologia digital e a vida urbana podem
multiplicar as possibilidades de criarem novas
plataformas urbanas para desenvolverem novas
experiências e oportunidades nas comunidades
Referências filtradas, mas ponderadas

http://www.thefilterbubble.com/
http://www.wook.pt/ficha/the-search/a/id/180227
http://www.wook.pt/ficha/networks-without-a-
cause/a/id/11572031
http://manovich.net/books.html
http://www.wook.pt/ficha/as-ideias-que-mudaram-
o-mundo/a/id/10996934
http://www.economist.com/news/special-
report/21564998-cities-are-turning-vast-data-
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Obrigado pela atenção




     Vania Baldi
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  • 1. Filtros e Smart City CONVERGÊNCIAS QUE AFASTAM DIFERENÇAS QUE APROXIMAM
  • 2. O código é a lei. A lei è a personalização O objetivo é o de chegar ao algoritmo perfeito e “inteligente” que faculta a busca das informações em automático e independentemente da vontade dos sujeitos “Se gostares deste, também gostarás daquilo!” Procurar a relevância dos conteúdos através das “bases de dados das intenções” (John Battelle) Transformar as intenções em ações, o mar aberto da Net em bairros residenciais, mas fechados pelas bolhas de filtro
  • 3. O utente é o conteúdo A economia da atenção mudou de identidade Das editoras de qualidade aos utentes; das noticias “importantes” às “relevantes” Informações e notícias por medida Custo de produção mais baixo; excesso de conteúdos oferecidos que entregará a nossa competência de seleção na triagem operada pelos gestores informáticos (com ou sem rosto); softwares que mais rapidamente irão desempenhar tarefas redaccionais
  • 4. Fragmentos personalizados Se a comunicação de massa abrange o grande publico é porque há consciência que existem problemas e bens comuns na sociedade A passagem entre a cultura da oralidade e a da escrita remeteu para a identificação de duas audiências distintas: a dos grupos particulares e a dos grupos indefinidos Os filtros são novos intermediários automatizados, exclusivos e que não precisam justificar a origem da própria fonte
  • 5. News on-line individualizadas Google News: Quais os leitores ideais para um artigo? Quais os artigos ideais para os leitores? A personalização (Krishna Bharat) Yahoo News: cada link remete a um site com news. A informação personalizada permite não dar importância à diferença entre blogue ou grande jornal A TV ligada a Internet proporcionará também os anúncios individualizados: o mesmo programa com publicidade diferenciada
  • 6. Atenção Interpassiva “No fundo, a gente quer olhar a TV quando quer apagar o cérebro e trabalha no PC quando o quer ligar” (S. Jobs) O programa Lean Back do YouTube tem o intuito de combinar e proporcionar vídeo através da computação das preferências registadas no histórico do utilizador Como um canal TV personalizado que passa da pressuposta interatividade para passividade Web Design Morphing: sites que mudam interface consoante aos perfis dos utilizadores
  • 7. Gawker Media - Associated Content – Yahoo Upshot – Las Ultimas Noticias Empresas, blogues, jornais que contam o número de click recebidos por cada artigo. As primeiras detetam os post mais lidos entre todos os sites da sociedade: (media, gadget, pornografia etc.); os outros correm atrás dos resultados Quanto um artigo for mais lido, mais as oportunidades de o relançar e reproduzir. No caso contrário será apagado Concorrência entre repórter, editoras, blogues para entrar na lista dos links mais populares Grupos de analistas que procuram as palavras mais procuradas nos motores de busca para sugerirem artigos correspondentes às curiosidades e assim acrescentar o tráfego informacional O que é importante mas complicado terá um destino de curta duração
  • 8. Que se lixe a estatística Os media tradicionais prometem uma representatividade geral da atualidade. Nós decidimos o que ler/ver e o que descuidar. Mas na mesma ficamos a saber que existe algo que não quisemos aprofundar Os algoritmos personalizados nos habituam a não termos noção do que não nos interessa. O que é remetido pelos links é uma amostra auto-representativa, uma ilha sem mar à volta: sem critérios de comparação não entendemos quanto são parciais Texto sem contexto, interatividade sem dialética
  • 9. Que se lixe a inovação e a criatividade A bolha de filtros é o nosso frame O que reforça as nossas convicções e convenções nos leva a um erro de projeção. Vemos o que esperamos confirmar (Philip Tetlock e o inquérito sobre as previsões do futuro social, económico e político) A curiosidade surge dum vazio informacional, duma necessidade de significação. A aprendizagem vem duma aproximação com o que não sabemos ou com o que nunca pensámos. A criatividade vem do cruzamento entre matrizes de pensamentos alheias; vem da serendipity, dos contextos ricos de diferenças Os filtros limitam os horizontes do conhecimento, das perguntas e das respostas, encorajando uma abordagem conservadora à informação e à inovação
  • 10. A desintermediação cibernética e o Curto-circuito identitário Os algoritmos da personalização desafiam um círculo vicioso onde o que o código sabe acerca de nós vira a ser a fonte do nosso ambiente mediático E o nosso ambiente mediático condiciona as nossas preferências e escolhas futuras. A inovação, a criatividade, o encontro com o imprevisto ficam impedidos. Sempre mais improvável conhecer pessoas muitos diferentes de nós, com outras ideias e valores O ecrã torna-se um espelho óbvio, um déjà-vu
  • 11. Atitudes para Habitus não personalizáveis Proporcionar uma saída da cultura dos guetos digitais Baralhar o código computacional da nossa vida on-line complexificando os interesses e a curiosidade Apagar com regularidade os cookie que o nosso browser utiliza para identificar-nos Frequentar sites que oferecem a possibilidade de verificar como funcionam os filtros e como utilizam as informações privadas
  • 12. Desafios Sociotécnicos Entre Twitter e Facebook Twitter: poucas regras, simples e transparentes Facebook: regras que constantemente mudam e sem explicar porquê (irregularidade na visibilidade das atualizações de estado, nas condições de privacidade e dos conteúdos diferentes). Tirania do default: esclarecer as opções de default é fundamental para decidir quais informações queremos partilhar. Facebook aproveita da opacidade das suas regras sobre a privacy para tornar públicos os dados pessoais Ter um controle sobre o funcionamento dos filtros significa compreender as regras. Twitter ajuda, Facebook não
  • 13. Dar a conhecer os sistemas de filtro Tornar público um algoritmo é uma garantia de responsabilidade São mais seguros os sistemas operativos open que os fechados: porque todos têm interesse na melhoria do sistema Esconder um algoritmo torna arbitrária a política de tratamento dos dados Ombudsman independente no Google?
  • 14. Reapropriação dos dados Informar sobre os dados que ficam registados Sobre as informações que são personalizadas Sobre o uso destas informações Comunicar quando o utente está a ler conteúdos personalizados ao seu perfil
  • 15. Algoritmo rizomatico Criar algoritmos que engendram situações de Serendipidade Criar algoritmos que testam e proporcionam a falsificabilidade dos dados sintetizados Criar opções de escolha e interesse ligados ao que se acha “importante”
  • 16. História natural da inovação A Web originária, como as cidades, era um lugar que facultava aventura, encontros inesperados e a descoberta A cidade é uma plataforma sempre mais repletas de dados digitais Os bens e as necessidades comuns nos obrigam a atuar e responder em comum. Ruas e Clouds A tecnologia digital e a vida urbana podem multiplicar as possibilidades de criarem novas plataformas urbanas para desenvolverem novas experiências e oportunidades nas comunidades
  • 17. Referências filtradas, mas ponderadas http://www.thefilterbubble.com/ http://www.wook.pt/ficha/the-search/a/id/180227 http://www.wook.pt/ficha/networks-without-a- cause/a/id/11572031 http://manovich.net/books.html http://www.wook.pt/ficha/as-ideias-que-mudaram- o-mundo/a/id/10996934 http://www.economist.com/news/special- report/21564998-cities-are-turning-vast-data- factories-open-air-computers
  • 18. Obrigado pela atenção Vania Baldi vbaldi@ua.pt