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Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Licenciatura em História
Grazieli Fernandes Gonçalves
Jean Augusto Azevedo Rodine
“Web quest - História do Vale do Paraíba”
Lorena - 2017
Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Licenciatura em História
Grazieli Fernandes Gonçalves
Jean Augusto Azevedo Rodine
“Web quest - História do Vale do Paraíba”
Lorena 2017
Web Quest para avaliação da disciplina de
História do Vale do Paraíba realizada sob a
orientação do Professor Me. Francisco Sodero
Toledo.
1- Selecionem três textos sobre o assunto em foco e façam resumo e comentários (artigos,
estudos, resenhas e livros). Citem as fontes dos textos.
Texto I
“O “ouro verde” representava um novo ciclo econômico no Brasil, criando novas
possibilidades de acumulação de capital. Depois dos senhores de engenho que foram os
“barões do açúcar”, os fazendeiros ou “barões do café” tornaram-se a camada dirigente
brasileira.”.
“Em 1906, ocorreu uma superprodução de café. A fim de evitar uma crise grave, os estados
produtores decidiram tomar medidas em comum para a defesa dos preços do produto. O
convênio de Taubaté marca o início da política de valorização cafeeira. O encargo do
convênio recaiu sobre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, vigorando até
1929.”.
Fonte: Enciclopédia Barsa.
Neste excerto podemos observar o impacto que a cultura do café tinha sobre toda a economia
brasileira, guiando até mesmo decisões políticas sobre a economia brasileira para favorecê-la
e favorecer os cultores do café no Brasil.
Texto II
“Entre 1830 e 1880 o café do Vale do Paraíba era exportado para Europa sem nenhuma
concorrência. O velho continente se tornou o grande mercado comprador, e os recursos
adquiridos com a comercialização do café ajudaram a estabilizar a economia do Império, e
lançar as bases da sua modernização com estradas de ferro, cidades iluminadas com energia
elétrica, etc.”.
“Devido a uma exploração predatória, a fertilidade do solo do Vale do Paraíba se esgotou e
em consequência disso as lavouras de café entraram em declínio. Entretanto, a riqueza
produzida pelo café não modificou a disparidade social existente no Brasil herdada do período
colonial, apenas serviu como base para o surgimento de uma nova elite, os chamados barões
do café, que seriam importantíssimos na política nacional.”.
Fonte: link disponível em < https://cafelittera.wordpress.com/2009/02/17/150/ >
Neste excerto há também outra explicação breve sobre a história do café no Vale do Paraíba,
mas aqui é importante observar que uma das explicações mais recorrentes sobre a
modernização do Brasil ao final do século XIX deve-se ao café, que para tornar o processo da
cafeicultura mais rentável foram implantadas estradas de ferro, máquinas de beneficiamento
do café e etc.
“Entre as Serras do Mar e da Mantiqueira, o Vale do Paraíba, em seu trecho mais alto, teve
importância econômica fundamental para o Estado do Rio de Janeiro no século XIX, com o
cultivo do café, produto que foi a base da economia imperial e da República Velha (1889-
1930). A riqueza fluía pelos cafezais, evidenciada nas elegantes mansões dos fazendeiros.”
“Este tempo passou, mas o ciclo de ouro do café deixou no Vale do Paraíba, um legado
arquitetônico e cultural magnífico: as fazendas de café.”
“O “Ciclo do Café” pode ser vivenciado nessa região, formada, principalmente, pelos
municípios de Vassouras, Valença e seu distrito Conservatória, Barra do Piraí e Miguel
Pereira. Nessas cidades ainda restam mais de cem casas antigas, sedes das fazendas cafeeiras
e algumas delas hoje podem ser visitadas.”
“Muitas destas fazendas estão em perfeito estado de conservação. Algumas, inclusive,
serviram de cenário para filmes e novelas de época, como a famosa “A Escrava Isaura”. As
opções de hospedagens rurais que existem na região do Vale têm a preocupação de manter as
características da vida simples das cidades do interior e preservar a história através de suas
peças decorativas, mobiliários, costumes e tradições, testemunhas dos tempos áureos da
prosperidade econômica do café.”
Fonte: link disponível em < http://www.michelin.com.br/guia-michelin/As-Fazendas-do-
Cafe-do-Vale-do-Paraiba.html >
Este pequeno texto fala sobre a influência do café na área fluminense que também faz parte
geograficamente ao Vale do Paraíba. Normalmente esquecemos-nos da importância que o
café teve para o estado do Rio de Janeiro, mas, sem dúvida, constituiu importante produto
para a economia fluminense. As fazendas de café mais bem preservadas se encontram na
região sul do Rio de Janeiro.
2- Relacionem imagens (3) e vídeos (3) sobre o assunto proposto com indicação e
comentário crítico sobre o conteúdo.
Imagem I
Dada a influência e popularidade do café no mundo o mapa mundi está coberto de grãos de
café. É interessante observamos o foco na imagem do Brasil, que foi por muito tempo o maior
produtor de café no mundo. A bússola, por sua vez, aponta da direção do continente africano
para o Brasil, o que é uma alusão às origens do café.
Imagem II
Montagem com a bandeira brasileira e o recorte geográfico do Brasil que nos mostra a força
política e cultural do café em nosso imaginário.
Imagem III
Quadro de Cândido Portinari retratando imigrantes trabalhando na lavoura do café. Esta foi a
atividade mais importante à qual as principais imigrantes se submeteram quando chegaram ao
Brasil.
Fonte das imagens: link disponível em <
https://www.google.com.br/search?q=caf%C3%A9+no+brasil&safe=active&source=ln
ms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjVnqLHwKXWAhUEfZAKHTCPDYkQ_AUICig
B&biw=1366&bih=662 >
4- Caracterizem: fazendas de café; comissário do café; arquitetura do café; catolicismo
popular.
Fazendas de Café: “A história do café no Vale do rio Paraíba do Sul, no século XIX — das
fazendas cafeeiras, das famílias que eram suas proprietárias, dos escravos que constituíam a
mão-de-obra empregada na produção, tratamento e beneficiamento dos grãos e de tudo o mais
que se observava nos complexos agrícolas de então — seguiu um modelo bem definido,
criando um cenário uniforme, que caracterizou o “Ciclo” nas suas mais diversas formas de
manifestação.”
Comissário do Café: “respondia pelos interesses do fazendeiro na negociação / venda do café,
mediante comissão nas vendas, além de outros serviços que a ele prestava; os exportadores e
outros.”
Arquitetura do Café: “O conjunto de edificações, notadamente a casa-sede, a senzala, o
engenho de café e a tulha, formavam usualmente um “quadrado funcional”, denominação
dada à forma de implantação das mesmas no sítio natural, tendo o terreiro de café, ao centro,
como referência. Esta disposição por vezes era modificada ou se ajustava ao porte da
propriedade quando, por exemplo, existiam mais de um terreiro ou a topografia do sítio
apresentava desníveis.”
Catolicismo popular: “Assim, o cultivo do café, que teve como área geográfica todo o Vale do
rio Paraíba do Sul, ao longo dos seus quase cem anos de vida —- do nascimento à derrocada
com a “gota d’água” da Abolição — cristalizou uma cultura própria que, por sua vez, se
sustentava em antigas variáveis culturais e sociológicas, dentre as quais se destacavam: o
patriarcado; o uso do escravo negro que, por transferência ou similaridade com as funções
anteriores que exercia, era visto como a mão-de-obra perfeita para o plantio do café; o poder
da religião católica, a sua atuação como parceira do Estado, protetora do capital e
legitimadora do modelo escravocrata de trabalho;”
5- Como ocorreu a gestação da economia cafeeira?
“A ocupação do solo com as plantações de café se deu de forma rápida e intensa, daí a
expressão “avalanche cafeeira”. Isto se tornou particularmente possível com o crescente
volume de café consumido no mundo, quando a característica de produto elegante, refinado e
de luxo cedeu espaço ao hábito de tomar café como estimulante. O hábito difundiu-se e a
expansão do consumo foi viabilizada pelo persistente desenvolvimento dos mercados da
Europa e, sobretudo, dos Estados Unidos, baseados em uma crescente classe operária — fruto
da geração e da movimentação da riqueza proveniente da Revolução Industrial — que criou
milhares de novos consumidores urbanos de café”
6- Como transcorria o cotidiano em uma fazenda de café?
“Dois personagens foram, realmente, as maiores e mais representativas figuras deste período e
fizeram o Ciclo do Café no Vale acontecer. Os fazendeiros de café, genericamente chamados
de “barões do café”, tenham ou não sido nobilitados como tal pelo Império, responsáveis pelo
capital, pela abertura, consolidação, crescimento e administração das “Empresas Agrícolas do
Café”, muitas delas verdadeiros feudos autônomos e fechados em si mesmos, e que só não
produziam, latu senso, o ferro, o sal e o vinho; e o negro, mão-de-obra feita escrava na sua
África natal que, verdadeiramente, produziu a riqueza verde (ouro verde) e tantos benefícios
trouxe à cultura e à vida do país, a ele se incorporando definitivamente na sua formação racial
e histórico cultural.”
7- Qual o significado político, econômico e social da abolição da escravatura?
“A Abolição, reduzindo fortemente de um dia para o outro o patrimônio do fazendeiro — no
geral, a escravaria representava cerca de 40 a 50% dele — tornou a derrocada inevitável.
Além disso, a Abolição ocorreu exatamente no início da colheita, gerando perda de grande
parte da produção, que apodreceu nos cafezais22. É bom lembrar que, independente de
algumas poucas e, na maioria delas, fracassadas tentativas de introdução de imigrantes nos
cafezais do Vale, o fazendeiro da região, em geral, era refratário a isso e tinha cristalizado a
convicção, também altamente conservadora, de que café se plantava com escravos. Ao
contrário, no “Oeste” paulista, em um primeiro momento concomitantemente a utilização de
escravos, foi sendo introduzida na lavoura a mão-de-obra livre de imigrantes, em especial
italianos.”
8- Quais foram os principais fatores da decadência do café no Vale do Paraíba?
“As principais causas da decadência do café no Vale foram: a utilização de técnicas
inadequadas de plantio e cultivo e o mau uso da terra.” “Para prosseguir produzindo
dentro desse contexto, era despendido tempo, esforço e dinheiro na compra de novas e caras
terras, com matas virgens para prepará-las à lavoura — iniciando novo ciclo de
impropriedades — cujo retorno só iria ocorrer, no mínimo, seis anos depois do início do
plantio. Tais fatores, negativos, foram acrescidos de outros: o alto preço do escravo, após a
proibição do tráfego em 1850; pragas que volta e meia atacavam os cafezais; gastos
excessivos com luxos, títulos de nobreza e demonstrações de status que permearam a vida dos
“barões do café”; concorrência dos cafezais do “Oeste” paulista, que, com maior
produtividade e custos mais baixos, aos poucos conquistavam o mercado.”
Fonte: excertos do artigo “Café & Família no Vale do Paraíba”. Trabalho publicado no
Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, IHGRJ, ano 12, no 12, 2003, páginas
237 a 262. Autor: Roberto Guião de Souza Lima, *Administrador de empresas,
historiador e genealogista, membro titular da Academia Barramansense de História, do
Colégio Brasileiro de Genealogia e do Instituto PRESERVALE.

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Grupo 4

  • 1. Centro Universitário Salesiano de São Paulo Licenciatura em História Grazieli Fernandes Gonçalves Jean Augusto Azevedo Rodine “Web quest - História do Vale do Paraíba” Lorena - 2017
  • 2. Centro Universitário Salesiano de São Paulo Licenciatura em História Grazieli Fernandes Gonçalves Jean Augusto Azevedo Rodine “Web quest - História do Vale do Paraíba” Lorena 2017 Web Quest para avaliação da disciplina de História do Vale do Paraíba realizada sob a orientação do Professor Me. Francisco Sodero Toledo.
  • 3. 1- Selecionem três textos sobre o assunto em foco e façam resumo e comentários (artigos, estudos, resenhas e livros). Citem as fontes dos textos. Texto I “O “ouro verde” representava um novo ciclo econômico no Brasil, criando novas possibilidades de acumulação de capital. Depois dos senhores de engenho que foram os “barões do açúcar”, os fazendeiros ou “barões do café” tornaram-se a camada dirigente brasileira.”. “Em 1906, ocorreu uma superprodução de café. A fim de evitar uma crise grave, os estados produtores decidiram tomar medidas em comum para a defesa dos preços do produto. O convênio de Taubaté marca o início da política de valorização cafeeira. O encargo do convênio recaiu sobre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, vigorando até 1929.”. Fonte: Enciclopédia Barsa. Neste excerto podemos observar o impacto que a cultura do café tinha sobre toda a economia brasileira, guiando até mesmo decisões políticas sobre a economia brasileira para favorecê-la e favorecer os cultores do café no Brasil. Texto II “Entre 1830 e 1880 o café do Vale do Paraíba era exportado para Europa sem nenhuma concorrência. O velho continente se tornou o grande mercado comprador, e os recursos adquiridos com a comercialização do café ajudaram a estabilizar a economia do Império, e lançar as bases da sua modernização com estradas de ferro, cidades iluminadas com energia elétrica, etc.”. “Devido a uma exploração predatória, a fertilidade do solo do Vale do Paraíba se esgotou e em consequência disso as lavouras de café entraram em declínio. Entretanto, a riqueza produzida pelo café não modificou a disparidade social existente no Brasil herdada do período colonial, apenas serviu como base para o surgimento de uma nova elite, os chamados barões do café, que seriam importantíssimos na política nacional.”. Fonte: link disponível em < https://cafelittera.wordpress.com/2009/02/17/150/ >
  • 4. Neste excerto há também outra explicação breve sobre a história do café no Vale do Paraíba, mas aqui é importante observar que uma das explicações mais recorrentes sobre a modernização do Brasil ao final do século XIX deve-se ao café, que para tornar o processo da cafeicultura mais rentável foram implantadas estradas de ferro, máquinas de beneficiamento do café e etc. “Entre as Serras do Mar e da Mantiqueira, o Vale do Paraíba, em seu trecho mais alto, teve importância econômica fundamental para o Estado do Rio de Janeiro no século XIX, com o cultivo do café, produto que foi a base da economia imperial e da República Velha (1889- 1930). A riqueza fluía pelos cafezais, evidenciada nas elegantes mansões dos fazendeiros.” “Este tempo passou, mas o ciclo de ouro do café deixou no Vale do Paraíba, um legado arquitetônico e cultural magnífico: as fazendas de café.” “O “Ciclo do Café” pode ser vivenciado nessa região, formada, principalmente, pelos municípios de Vassouras, Valença e seu distrito Conservatória, Barra do Piraí e Miguel Pereira. Nessas cidades ainda restam mais de cem casas antigas, sedes das fazendas cafeeiras e algumas delas hoje podem ser visitadas.” “Muitas destas fazendas estão em perfeito estado de conservação. Algumas, inclusive, serviram de cenário para filmes e novelas de época, como a famosa “A Escrava Isaura”. As opções de hospedagens rurais que existem na região do Vale têm a preocupação de manter as características da vida simples das cidades do interior e preservar a história através de suas peças decorativas, mobiliários, costumes e tradições, testemunhas dos tempos áureos da prosperidade econômica do café.” Fonte: link disponível em < http://www.michelin.com.br/guia-michelin/As-Fazendas-do- Cafe-do-Vale-do-Paraiba.html > Este pequeno texto fala sobre a influência do café na área fluminense que também faz parte geograficamente ao Vale do Paraíba. Normalmente esquecemos-nos da importância que o café teve para o estado do Rio de Janeiro, mas, sem dúvida, constituiu importante produto para a economia fluminense. As fazendas de café mais bem preservadas se encontram na região sul do Rio de Janeiro. 2- Relacionem imagens (3) e vídeos (3) sobre o assunto proposto com indicação e comentário crítico sobre o conteúdo.
  • 5. Imagem I Dada a influência e popularidade do café no mundo o mapa mundi está coberto de grãos de café. É interessante observamos o foco na imagem do Brasil, que foi por muito tempo o maior produtor de café no mundo. A bússola, por sua vez, aponta da direção do continente africano para o Brasil, o que é uma alusão às origens do café. Imagem II
  • 6. Montagem com a bandeira brasileira e o recorte geográfico do Brasil que nos mostra a força política e cultural do café em nosso imaginário. Imagem III Quadro de Cândido Portinari retratando imigrantes trabalhando na lavoura do café. Esta foi a atividade mais importante à qual as principais imigrantes se submeteram quando chegaram ao Brasil. Fonte das imagens: link disponível em < https://www.google.com.br/search?q=caf%C3%A9+no+brasil&safe=active&source=ln ms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjVnqLHwKXWAhUEfZAKHTCPDYkQ_AUICig B&biw=1366&bih=662 > 4- Caracterizem: fazendas de café; comissário do café; arquitetura do café; catolicismo popular. Fazendas de Café: “A história do café no Vale do rio Paraíba do Sul, no século XIX — das fazendas cafeeiras, das famílias que eram suas proprietárias, dos escravos que constituíam a mão-de-obra empregada na produção, tratamento e beneficiamento dos grãos e de tudo o mais que se observava nos complexos agrícolas de então — seguiu um modelo bem definido, criando um cenário uniforme, que caracterizou o “Ciclo” nas suas mais diversas formas de manifestação.”
  • 7. Comissário do Café: “respondia pelos interesses do fazendeiro na negociação / venda do café, mediante comissão nas vendas, além de outros serviços que a ele prestava; os exportadores e outros.” Arquitetura do Café: “O conjunto de edificações, notadamente a casa-sede, a senzala, o engenho de café e a tulha, formavam usualmente um “quadrado funcional”, denominação dada à forma de implantação das mesmas no sítio natural, tendo o terreiro de café, ao centro, como referência. Esta disposição por vezes era modificada ou se ajustava ao porte da propriedade quando, por exemplo, existiam mais de um terreiro ou a topografia do sítio apresentava desníveis.” Catolicismo popular: “Assim, o cultivo do café, que teve como área geográfica todo o Vale do rio Paraíba do Sul, ao longo dos seus quase cem anos de vida —- do nascimento à derrocada com a “gota d’água” da Abolição — cristalizou uma cultura própria que, por sua vez, se sustentava em antigas variáveis culturais e sociológicas, dentre as quais se destacavam: o patriarcado; o uso do escravo negro que, por transferência ou similaridade com as funções anteriores que exercia, era visto como a mão-de-obra perfeita para o plantio do café; o poder da religião católica, a sua atuação como parceira do Estado, protetora do capital e legitimadora do modelo escravocrata de trabalho;” 5- Como ocorreu a gestação da economia cafeeira? “A ocupação do solo com as plantações de café se deu de forma rápida e intensa, daí a expressão “avalanche cafeeira”. Isto se tornou particularmente possível com o crescente volume de café consumido no mundo, quando a característica de produto elegante, refinado e de luxo cedeu espaço ao hábito de tomar café como estimulante. O hábito difundiu-se e a expansão do consumo foi viabilizada pelo persistente desenvolvimento dos mercados da Europa e, sobretudo, dos Estados Unidos, baseados em uma crescente classe operária — fruto da geração e da movimentação da riqueza proveniente da Revolução Industrial — que criou milhares de novos consumidores urbanos de café” 6- Como transcorria o cotidiano em uma fazenda de café?
  • 8. “Dois personagens foram, realmente, as maiores e mais representativas figuras deste período e fizeram o Ciclo do Café no Vale acontecer. Os fazendeiros de café, genericamente chamados de “barões do café”, tenham ou não sido nobilitados como tal pelo Império, responsáveis pelo capital, pela abertura, consolidação, crescimento e administração das “Empresas Agrícolas do Café”, muitas delas verdadeiros feudos autônomos e fechados em si mesmos, e que só não produziam, latu senso, o ferro, o sal e o vinho; e o negro, mão-de-obra feita escrava na sua África natal que, verdadeiramente, produziu a riqueza verde (ouro verde) e tantos benefícios trouxe à cultura e à vida do país, a ele se incorporando definitivamente na sua formação racial e histórico cultural.” 7- Qual o significado político, econômico e social da abolição da escravatura? “A Abolição, reduzindo fortemente de um dia para o outro o patrimônio do fazendeiro — no geral, a escravaria representava cerca de 40 a 50% dele — tornou a derrocada inevitável. Além disso, a Abolição ocorreu exatamente no início da colheita, gerando perda de grande parte da produção, que apodreceu nos cafezais22. É bom lembrar que, independente de algumas poucas e, na maioria delas, fracassadas tentativas de introdução de imigrantes nos cafezais do Vale, o fazendeiro da região, em geral, era refratário a isso e tinha cristalizado a convicção, também altamente conservadora, de que café se plantava com escravos. Ao contrário, no “Oeste” paulista, em um primeiro momento concomitantemente a utilização de escravos, foi sendo introduzida na lavoura a mão-de-obra livre de imigrantes, em especial italianos.” 8- Quais foram os principais fatores da decadência do café no Vale do Paraíba? “As principais causas da decadência do café no Vale foram: a utilização de técnicas inadequadas de plantio e cultivo e o mau uso da terra.” “Para prosseguir produzindo dentro desse contexto, era despendido tempo, esforço e dinheiro na compra de novas e caras terras, com matas virgens para prepará-las à lavoura — iniciando novo ciclo de impropriedades — cujo retorno só iria ocorrer, no mínimo, seis anos depois do início do plantio. Tais fatores, negativos, foram acrescidos de outros: o alto preço do escravo, após a proibição do tráfego em 1850; pragas que volta e meia atacavam os cafezais; gastos excessivos com luxos, títulos de nobreza e demonstrações de status que permearam a vida dos
  • 9. “barões do café”; concorrência dos cafezais do “Oeste” paulista, que, com maior produtividade e custos mais baixos, aos poucos conquistavam o mercado.” Fonte: excertos do artigo “Café & Família no Vale do Paraíba”. Trabalho publicado no Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, IHGRJ, ano 12, no 12, 2003, páginas 237 a 262. Autor: Roberto Guião de Souza Lima, *Administrador de empresas, historiador e genealogista, membro titular da Academia Barramansense de História, do Colégio Brasileiro de Genealogia e do Instituto PRESERVALE.