2. • É a inspeção, palpação, medida e ausculta do corpo
e suas partes.
• É o passo que se segue á tomada da história de um
paciente, precedendo a solicitação de testes
laboratoriais no processo diagnóstico.
Gross, Jeffrey
3. • 1º Localizar uma queixa, ou seja, associar a queixa a uma
região específica e, se possível, a uma estrutura anatômica
específica.
• 2º Qualificar as queixas de um paciente. Todavia, qualificar
a queixar envolve descrever seu caráter (p. ex., vaga, em
pontada, etc.), quantificar sua gravidade (p. ex. escala visual
analógica; graus I, II, III) e definir sua relação com o
movimento e com a função.
Gross, Jeffrey
4. • Relacionando as queixas de um paciente a uma
estrutura anatômica, o exame físico torna
compreensível a história e os sintomas de um
paciente.
Gross, Jeffrey
5.
6. Flexionar ambos os punhos e
encostá-los, mantendo por 60
segundos.
Se o paciente sentir queimação,
dor , ou parestesia nos 3 primeiros
dedos, o terapeuta suspeitará de
uma compressão do nervo mediano
( síndrome do túnel do carpo).
7. das artérias e observe se a mão se
torna rósea. Isso indica circulação
normal.
Repita o teste, soltando a pressão da
outra artéria. Verifique ambas as
artérias e mãos para comparar.
8. O paciente deve estender o punho; o
terapeuta deve fazer uma
compressão sobre o túnel do carpo.
Formigamento nos dedos (polegar,
indicador, médio e metade lateral do
anular) pode indicar uma
compressão do nervo medial do
túnel do carpo pela inflamação do
retináculo flexor, luxação do osso
semilunar artríticas ou tenossinovite
dos tendões flexores dos dedos.
9. Testa o tendão abdutor longo do
polegar e extensor curto do
polegar.
Fechar o punho e forçá-lo
medialmente.
Dor distal ao processo estilóide
do rádio é indicativo de
tenossinovite estenosante do
tendão do polegar (doença de
Quervain).
10.
11. • Serve para testar a mobilidade do
deslizamento ventral e dorsal da cabeça do
rádio. (Fig 1)
• Paciente sentado de forma que o braço dele
esteja apoiado na mesa de exames.
• Posicionar o braço dele na posição de
repouso.
• O examinador fica de frente para ele, coloca
uma mão sob a parte distal dorsal da ulna
para estabilizá-la.
•Coloque o dedo indicador e o polegar da
outra mão ao redor da extremidade distal do
rádio, logo proximalmente á artic. do punho.
• Mova o rádio em direção ventral e dorsal, até
que toda a frouxidão em ambas as direções
tenha sido eliminada. Isso irá testar a
mobilidade da artic. Radioulnar distal. (Fig 2)
Fig. 2
Fig. 1
12. • Fixar o antebraço em pronação, e
pedir para o paciente para fechar e
estender o punho.
• A seguir, forçar o punho estendido
para flexão contra a resistência do
terapeuta. Se for provocado dor no
epicôndilo lateral ( origem comum
dos extensores), deverá suspeitar
de epicondilite.
13. • É produzido no nervo ulnar,
percutindo-o no sulco entre o
epicôndilo medial do úmero e a
ulna.
• Similarmente, a dor pode ser
sentida nas áreas mediais da mão e
antebraço.
• Se positivo indica dor irradiante
seguindo a percussão do nervo, ou
seja irritação do nervo testado.
14. • Paciente sentado, estende o cotovelo e supina a mão; paciente vai
flexionar o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o
punho estão fixados ao epicondilo medial.
• Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-se suspeitar de sua
inflamação (epicondilite).
15.
16. O examinador posiciona o
paciente em supino com o ombro
abduzido a 90º e roda externamente
o ombro do paciente.
A presença de dor só por si não
indica instabilidade.
Para o teste ser considerado
positivo, tem de estar associada
uma reação de apreensão na face e
resistência para prosseguir o
movimento de rotação externa.
20. O paciente faz elevação ativa do
membro superior (no plano da
escápula) em extensão e rotação
interna contra a resistência oposta
pelo examinador, posição que
sensibiliza a tensão exercida no
tendão do supra-espinhal; a resposta
poderá ser apenas dor na face
antero-lateral do acompanhada ou
não de diminuição de força ou
mesmo da incapacidade de elevar o
membro superior indicando desde
tendinites até roturas completas do
tendão.
23. •Serve para avaliar a piora das lesões
nervosas lombares, adesões, irritação do
psoas ou disfunção do quadril.
•Paciente em prono, o examinador flexiona
o joelho do paciente trazendo o tornozelo
até a nádega contralateral
•se puder faça a hiperextensão do quadril,
ao cruzar o membro ocorre o estiramento
adicional do íliopsoas.
• O teste é positivo se houver incapacidade
de realizar o movimento
24. • Utiliza-se para observar
se há compressão de raiz
nervosa.
• O Fisioterapeuta realizará
passivamente uma flexão
de coxo-femural e aos
30/45 graus desta
posição o paciente pode
referir dor/parestesia,
caracterizando uma
compressão radicular.
25. • Este teste aumenta a PIC.
• Se o canal cervical estiver tomado por
alguma lesão que ocupe espaço, como
os tumores e hérnia de disco cervical,
mo aumento da pressão fará com que o
paciente se queixe de dor.
• A dor poderá se irradiar pela
distribuição do dermátomo
correspondente a nível neurológico da
patologia da coluna cervical.
• Peça ao paciente para prender a
respiração e fazer força como se
quisesse evacuar em seguida, pergunta-
se se houve agravamento da dor, e em
caso afirmativo peça-lhe para descrever
a localização. É um teste subjetivo, que
requer do paciente respostas precisas.
26. • serve para determinar a permeabilidade da artéria subclávia, que
pode estar comprimida ou por contratura dos músculos
escalenos. Não pode fazer tração.
27. • Esse teste é realizado
com a cabeça inclinada
para a frente e para os
lados enquanto se aplica
pressão no topo da
cabeça.
• Um aumento da dor ou
um entorpecimento
durante esse teste
normalmente indica a
radiculopatia cervical.
28.
29. • Serve para detectar contraturas da banda iliotibial.
• Paciente em DL, o membro inferior em contato com a mesa é fletido.
O outro membro inferior, o qual está sendo testado, é abduzido e
estendido.
• O joelho desse membro é fletido a 90º.
• O examinador então solta o membro para que volte para mesa; se o
membro não voltar, o teste é positivo.
30. Paciente em decúbito dorsal.
O examinador isola esse
músculo como uma causa de
dor na nádega.
A reprodução dos sintomas de
ciática, como formigamento
ou dor irradiada inferiormente
para a parte póstero-lateral da
coxa e para a perna, confirma
o diagnóstico de síndrome do
piriforme.
31. • Identifica a presença de um quadril
instável, desnivelado (fraqueza no
glúteo médio).
• O paciente fica em pé sobre a perna
a ser testada. O teste é positivo se o
lado não sustentador de peso não
se eleva quando o paciente fica em
pé sobre um apoio (somente em um
membro inferior D ou E).
• O teste positivo pode ser provocado
por um deslocamento do quadril,
fraqueza dos abdutores do quadril
ou coxa vara.
32. • Usado para detectar artrite/ bursite
no quadril.
37. Paciente deitado em DD com o joelho
fletido a 90º.
O examinador senta-se sobre o ante-
pé do paciente. Com o pé do paciente
em rotação neutra, o examinador puxa
para frente segurando na parte
proximal da panturrilha.
Ambos os membros inferiores são
testados. O teste é positivo se houver
movimento anterior excessivo da tíbia
em relação ao fêmur.
38. • Identifica lesão no ligamento
cruzado anterior (LCA).
• O paciente deita-se em DD e o
examinador estabiliza o fêmur distal
com uma mão e segura a tíbia
proximal com a outra mão. Com o
joelho mantido em flexão leve, a
tíbia é movimentada para frente
sobre o fêmur.
• O teste é positivo quando há uma
sensação final macia e um
movimento excessivo da tíbia
39.
40. Serve para identificar ruptura do Ligamento
Cruzado Anterior
Pode ser explorado com o paciente em inclinação de 45º. Com
uma das mãos segura-se o pé pela face anterior do tornozelo
passando por trás dele e provocando uma rotação interna com a
extensão do punho, a mão livre empurra o joelho anteriormente
para esboçar a flexão e para baixo para aumentar o valgo. Durante
este movimento de flexão para os 25-30º, após ter experimentado
uma resistência, se percebe de repente um desbloqueio, enquanto
se observa o côndilo femoral lateral pular, literalmente, para diante
do platô tibial lateral.
41.
42.
43.
44.
45. Identifica instabilidade rotatória ântero-lateral do joelho. Com o paciente
em DD e relaxado, o examinador apóia o pé do paciente de modo que o
joelho fique fletido a 30º e a perna externamente rodada e encostada no
abdômen do examinador. Mão na fíbula + extensão da perna + rot.
int.(inversão) + apoio em valgo no joelho.
46. • Identifica a presença de condromalácia
patelar.
• O paciente deita-se relaxado com os joelhos
estendidos enquanto o examinador pressiona
proximalmente à base da patela com a mão.
• O paciente então solicitado a contrair o
quadríceps enquanto o examinador aplica
mais força.
• O teste é positivo se o paciente não
consegue completar a contração sem dor.
47. É realizado com o paciente em decúbito ventral, com o joelho a 90º de
flexão, o pé e a perna tracionados e rodados, provocando dor no caso
de haver lesões de estruturas capsulares e ligamentares. Na mesma
posição, realiza compressão no eixo longitudinal da perna enquanto se
realiza rotação e flexo-extensão do joelho. O teste é positivo para lesão
meniscal quando leva a dor ou estalido na interlinha.
48.
49.
50. Paciente deitado em posição supina. Realiza-se
flexão forçada do joelho. Com uma das mãos
colocadas na face posterior do joelho, palpa-se
a interlinha articular, enquanto o joelho é
estendido e rodado internamente ou
externamente. Durante a extensão com rotação
interna, palpa-se a interlinha postero-lateral
para se pesquisar lesão do menisco lateral. Já
na extensão com rotação externa, palpa-se a
interlinha postero-medial para se ver lesões do
menisco medial. O teste será positivo quando
se sente um click a palpação da interlinha
durante a extensão do joelho, geralmente entre
a flexão máxima e 90 graus (corno posterior).
51.
52.
53.
54.
55.
56. • Detecta rupturas no tendão de
Aquiles.
• O paciente é colocado em DV
ou de joelhos com os pés
estendidos sobre a borda da
cama.
• O terço médio da panturrilha é
comprimido pelo examinador,
e em caso de ausência de
uma flexão plantar normal,
deve-se suspeitar de ruptura
do tendão de Aquiles.
57. • O paciente deita-se em DD e o examinador estabiliza a parte distal
da tíbia e fíbula com uma mão enquanto segura o pé em 20º de
flexão plantar com a outra mão.
• O teste é positivo se, ao trazer o tálus para frente no encaixe do
tornozelo, a translação anterior for maior do que a do lado não
afetado.
58. • Esse teste indica se há lesão no lig. Calcâneofibular, que é
responsável pela prevenção da inversão excessiva. O paciente é
posicionado sentado na borda da mesa ou em posição supina.
Segure o calcanhar do paciente na mão e tente inverter o calcâneo
e o tálus. Um movimento excessivo de inversão do tálus dentro da
mortalha do tornozelo é positivo do teste.
59. • Detecta lesões no ligamento
deltóide.
• O paciente está sentado com
os joelhos em 90º.
• O examinador segura o pé do
paciente e tenta abduzir o
ante-pé.
• O teste é positivo se o paciente
se queixar de dor medial e
lateralmente.
• O examinador pode sentir o
talus se deslocar levemente do
maléolo medial.