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INDICADORES AMBIENTAIS PARA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO
  DE ÁREAS DEGRADADAS COM SISTEMAS AGROFLORESTAIS

               Graduanda: Caetana Coevas
               Orientador: Rafael J. Navas

                     Capão Bonito
                     2º Sem./2012
USO DE INDICADORES AMBIENTAIS PARA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE
         ÁREAS DEGRADADAS COM SISTEMAS AGROFLORESTAIS


 INTRODUÇÃO


• A preocupação com a reparação de danos
  provocados pelo homem aos ecossistemas não é
  recente.
• Entretanto, somente na década de 1980, com o
  desenvolvimento da ecologia da restauração
  como ciência, o termo restauração ecológica
  passou a ser mais claramente definido, com
  objetivos mais amplos, passando a ser o mais
  utilizado no mundo nos últimos anos (Engel &
  Parrotta 2003).
• A       degradação      de      uma    área,
  independentemente da atividade implantada
  verifica-se quando: a vegetação e por
  consequência, a fauna são destruídos,
  removidos ou expulsas; a camada de solo fértil
  é perdida, removida ou coberta, afetando a
  vazão e qualidade ambiental dos corpos
  superficiais e/ou subterrâneos d’água
• A Legislação ambiental fixa orientações para o
  reflorestamento de áreas degradadas.
• Resolução SMA - 8, de 31-1-2008, em seu
  artigo 2º elenca alguns conceitos importantes
  para o processo de recuperação florestal
  como:
• Diversidade, espécie florestal, estádios
  sucessionais, modo de propagação entre
  outros.
• O Código Florestal dá possibilidades de
  implantação de sistemas agroflorestais em
  pequenas propriedades e manejo sustentável
  na área da reserva legal.
• No Estado de São Paulo, a Resolução SMA/44
  de 30 de junho de 2008, define critérios e
  procedimentos para a expedição de
  autorizações para a implantação e exploração
  de Sistemas agroflorestais.
• O termo “Sistema Agroflorestal” (SAF)
  corresponde a uma forma de uso da terra e
  manejo dos recursos naturais, nos quais
  espécies    lenhosas    (árvores,   arbustos,
  palmeiras) são utilizadas em associação com
  cultivos agrícolas ou animais, na mesma
  área, de maneira simultânea ou em uma
  sequência temporal (Montagnini, 1992).
• A SMA 44/2008 dispõe sobre os princípios que
  devem ser observados na implantação de
  Sistemas Agroflorestais.
• Dentre as vantagens biológicas, físicas e
  ambientais dos SAFs podemos citar melhor
  ocupação     do    ambiente;    melhoria     das
  propriedades químicas, físicas e biológicas do
  solo; aumento da produtividade; controle da
  erosão do solo; redução de variáveis
  microclimáticas; redução do risco de perda de
  produção; tutor ou suporte para trepadeiras; uso
  adequado do sombreamento.
• O uso de indicadores ecológicos para
  acompanhar e avaliar a recuperação de áreas
  de preservação permanente com SAFs é de
  extrema importância. Assim, os indicadores
  precisam ser avaliados para verificar sua
  eficácia na avaliação da recuperação
  ambiental de APPs.
OBJETIVOS


• Uso de indicadores ecológicos na avaliação de
  recuperação de áreas degradadas com o
  sistema de SAF’s.
• Analisar os aspectos das características do
  sistema implantado e os possíveis benefícios
  característicos.
HIPÓTESE


• Os SAF’s podem apresentam funções
  ambientais compatíveis com outras técnicas
  de recuperação, porém apresentando
  características de manejo sustentável, com a
  implantação de espécies de cultivo agrícola.
METODOLOGIA

• O presente trabalho foi realizado na
  Propriedade Nossa Senhora Aparecida,
  localizada no Bairro Lagoa em Ribeirão
  Grande/SP, com coordenadas geográficas sul
  24º6’55.5”, oeste 43º19’52,6” e elevação de
  676 metros. A área de APP é adjacente ao Rio
  das Almas e possui uma nascente que deságua
  no mesmo.
• Foram alocadas 3 parcelas na área, distantes
  aproximadamente 20 metros entre si, com
  dimensões de 15 m x 15 m.

• Foram analisados os seguintes parâmetros:
  altura, CAB, área da copa, sombreamento e
  cobertura de solo, espessura de serrapilheira.
Vista da área do estudo.
Parcela 1




                        Parcela 2




            Parcela 3
RESULTADOS
 • Os resultados indicam que houve variação
   entre as parcelas amostradas, principalmente
   em função da densidade de plantas.

 Tabela de resultado Estatístico dos Indicadores analisados
                                                                      Sombreamento na Linha                                Espessura da Serrapilheira
            Tratamentos                 Altura (m)     CAB (cm)                                       Cobertura do Solo
                                                                              (cm)                                                   (cm)
                 0,04                        2,97         29,3              1,60              b                   3,5           1,6            b
                 0,05                        3,86         37,3              2,47              ab                  3,8           2,5            ab
                 0,08                        3,70         29,1              4,10              a                   4,0           4,0            a
              F tratamentos                 0,858 ns    0,401 ns                4,360*                          1,287 ns              6,756*
                CV (%)                        46,1        73,2                     45                            11,76                34,12
                d.m.s                        1,79         25,9                     2,42                          0,87                  1,82
   Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey (P<0,05);
   *- Significativo ao nível de 5% de probabilidade;
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   CV (%) - Coeficiente de variação
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Conclusão
• Pode-se concluir que os indicadores utilizados
  para recuperação de áreas degradadas podem
  também      ser   utilizados    para   Sistemas
  Agroflorestais.
• Os indicadores exigidos pelos órgãos ambientais
  devem contemplar outras variáveis, além de
  altura, CAB e espécies, já que estes podem não
  representar o estado real da área, pois
  normalmente as espécies utilizadas são as
  mesmas.
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Indicadores ambientais para avaliação de SAFs

  • 1. INDICADORES AMBIENTAIS PARA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS COM SISTEMAS AGROFLORESTAIS Graduanda: Caetana Coevas Orientador: Rafael J. Navas Capão Bonito 2º Sem./2012
  • 2. USO DE INDICADORES AMBIENTAIS PARA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS COM SISTEMAS AGROFLORESTAIS INTRODUÇÃO • A preocupação com a reparação de danos provocados pelo homem aos ecossistemas não é recente. • Entretanto, somente na década de 1980, com o desenvolvimento da ecologia da restauração como ciência, o termo restauração ecológica passou a ser mais claramente definido, com objetivos mais amplos, passando a ser o mais utilizado no mundo nos últimos anos (Engel & Parrotta 2003).
  • 3. • A degradação de uma área, independentemente da atividade implantada verifica-se quando: a vegetação e por consequência, a fauna são destruídos, removidos ou expulsas; a camada de solo fértil é perdida, removida ou coberta, afetando a vazão e qualidade ambiental dos corpos superficiais e/ou subterrâneos d’água
  • 4. • A Legislação ambiental fixa orientações para o reflorestamento de áreas degradadas. • Resolução SMA - 8, de 31-1-2008, em seu artigo 2º elenca alguns conceitos importantes para o processo de recuperação florestal como: • Diversidade, espécie florestal, estádios sucessionais, modo de propagação entre outros.
  • 5. • O Código Florestal dá possibilidades de implantação de sistemas agroflorestais em pequenas propriedades e manejo sustentável na área da reserva legal. • No Estado de São Paulo, a Resolução SMA/44 de 30 de junho de 2008, define critérios e procedimentos para a expedição de autorizações para a implantação e exploração de Sistemas agroflorestais.
  • 6. • O termo “Sistema Agroflorestal” (SAF) corresponde a uma forma de uso da terra e manejo dos recursos naturais, nos quais espécies lenhosas (árvores, arbustos, palmeiras) são utilizadas em associação com cultivos agrícolas ou animais, na mesma área, de maneira simultânea ou em uma sequência temporal (Montagnini, 1992).
  • 7. • A SMA 44/2008 dispõe sobre os princípios que devem ser observados na implantação de Sistemas Agroflorestais. • Dentre as vantagens biológicas, físicas e ambientais dos SAFs podemos citar melhor ocupação do ambiente; melhoria das propriedades químicas, físicas e biológicas do solo; aumento da produtividade; controle da erosão do solo; redução de variáveis microclimáticas; redução do risco de perda de produção; tutor ou suporte para trepadeiras; uso adequado do sombreamento.
  • 8. • O uso de indicadores ecológicos para acompanhar e avaliar a recuperação de áreas de preservação permanente com SAFs é de extrema importância. Assim, os indicadores precisam ser avaliados para verificar sua eficácia na avaliação da recuperação ambiental de APPs.
  • 9. OBJETIVOS • Uso de indicadores ecológicos na avaliação de recuperação de áreas degradadas com o sistema de SAF’s. • Analisar os aspectos das características do sistema implantado e os possíveis benefícios característicos.
  • 10. HIPÓTESE • Os SAF’s podem apresentam funções ambientais compatíveis com outras técnicas de recuperação, porém apresentando características de manejo sustentável, com a implantação de espécies de cultivo agrícola.
  • 11. METODOLOGIA • O presente trabalho foi realizado na Propriedade Nossa Senhora Aparecida, localizada no Bairro Lagoa em Ribeirão Grande/SP, com coordenadas geográficas sul 24º6’55.5”, oeste 43º19’52,6” e elevação de 676 metros. A área de APP é adjacente ao Rio das Almas e possui uma nascente que deságua no mesmo.
  • 12. • Foram alocadas 3 parcelas na área, distantes aproximadamente 20 metros entre si, com dimensões de 15 m x 15 m. • Foram analisados os seguintes parâmetros: altura, CAB, área da copa, sombreamento e cobertura de solo, espessura de serrapilheira.
  • 13. Vista da área do estudo.
  • 14. Parcela 1 Parcela 2 Parcela 3
  • 15.
  • 16. RESULTADOS • Os resultados indicam que houve variação entre as parcelas amostradas, principalmente em função da densidade de plantas. Tabela de resultado Estatístico dos Indicadores analisados Sombreamento na Linha Espessura da Serrapilheira Tratamentos Altura (m) CAB (cm) Cobertura do Solo (cm) (cm) 0,04 2,97 29,3 1,60 b 3,5 1,6 b 0,05 3,86 37,3 2,47 ab 3,8 2,5 ab 0,08 3,70 29,1 4,10 a 4,0 4,0 a F tratamentos 0,858 ns 0,401 ns 4,360* 1,287 ns 6,756* CV (%) 46,1 73,2 45 11,76 34,12 d.m.s 1,79 25,9 2,42 0,87 1,82 Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey (P<0,05); *- Significativo ao nível de 5% de probabilidade; ns - não significativo CV (%) - Coeficiente de variação d.m.s - diferença mínima significativa
  • 17. Conclusão • Pode-se concluir que os indicadores utilizados para recuperação de áreas degradadas podem também ser utilizados para Sistemas Agroflorestais. • Os indicadores exigidos pelos órgãos ambientais devem contemplar outras variáveis, além de altura, CAB e espécies, já que estes podem não representar o estado real da área, pois normalmente as espécies utilizadas são as mesmas.