SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 113
INSPEÇÃO DE SOLDAGEM
Controle de
Deformações
Prof.:M.Sc. Antonio Fernando Mota
Controle de Deformações
 Introdução
 Deformação é um dos mais sérios problemas na
fabricação de estruturas e equipamentos
soldados.
 Grande número de variáveis na soldagem
fazem com que a previsão acurada da
deformação seja difícil.
 Equipamentos são projetados para serviços,
dimensões e tolerâncias específicas. Se a
deformação não for prevista e controlada as
dimensões requeridas podem não ser obtidas,
as premissas do projeto invalidadas e a
aparência do produto afetada.
Controle de Deformações
 Analogia da barra aquecida
 Comportamento dos materiais durante o ciclo de
aquecimento e resfriamento.
 Peça sem restrição de movimento
 Quando aquecida expande em todas as direções
 Quando resfria contrai uniformemente, retornando às
dimensões originais
Controle de Deformações
 Analogia da barra aquecida
 Comportamento dos materiais durante o ciclo de
aquecimento e resfriamento
 Peça com restrição de movimento
 Quando aquecida a expansão lateral não pode ocorrer.
 A expansão do volume tem que ocorrer, por isso a barra
expande em maior quantidade na direção vertical
Controle de Deformações
 Analogia da barra aquecida
 Comportamento dos materiais durante o ciclo de
aquecimento e resfriamento.
 Peça com restrição de movimento
 Voltando a temperatura ambiente a barra contrai em todas as
direções.
 A barra será agora mais fina e com maior comprimento, ou
seja sofreu deformação permanente.
Weldment Distortion
The Procedure Handbook
Of Arc Welding.
The Lincoln Eletric Company
Controle de Deformações
 Causas da deformação
 Nas juntas soldadas as mesmas forças de dilatação e
contração atuam no metal base e zona fundida.
 Quando o metal de adição é depositado e se funde com o
metal de base, ele está no seu estado de expansão
máximo.
 No resfriamento o metal de solda tende a se contrair
para o volume que normalmente ocuparia em
temperatura mais baixas, mas como ele está ligado ao
metal base a contração fica restringida.
 Se o esforço de contração for suficiente para “puxar”
todo o metal base ocorrerá uma grande deformação.
 A restrição à contração tem influência direta na
deformação.
VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES COM A TEMPERATURA
Low temperature
High temperature
σ
ε
Controle de Deformações
 Causas da deformação
 O cálculo da deformação promovida pela soldagem torna-se
difícil tendo em vista a influência da temperatura nas
propriedades dos materiais.
Variação das propriedades mecânicas com a temperatura – aço carbono
Controle de Deformações
 Causas da deformação
 Com o aumento da temperatura
 Decresce:
 Limite de escoamento
 Módulo de elasticidade
 Condutividade térmica
 Aumenta
 Coeficiente de dilatação térmica
 As variações afetam o escoamento e a uniformidade
de distribuição de calor, tornando o difícil o cálculo
preciso da deformação.
Controle de Deformações
 Fatores que influenciam a deformação
 Energia de soldagem
 O volume de metal de base adjacente à solda que
contribui para a deformação, pode ser controlado pela
quantidade de calor (energia) introduzido na soldagem.
 Quanto maior a energia de soldagem maior a
quantidade de metal de base adjacente aquecido e maior
a deformação
Controle de Deformações
 Fatores que influenciam a deformação
 Grau de restrição
 Quanto maior o grau de restrição maior será o nível de
tensões internas e menor será a deformação.
 Importante: Maior a possibilidade de trinca
Controle de Deformações
 Fatores que influenciam a deformação
 Tensões internas
 Componentes geralmente tem tensões internas por
laminação, dobramento, corte, conformação, etc.
 Calor da soldagem tende a aliviar as tensões.
 Tensões internas são geralmente imprevisíveis podendo
aumentar ou diminuir as deformações da soldagem.
 Na prática é aconselhável aplicar medidas para
controlar os movimentos durante a soldagem.
Controle de Deformações
 Fatores que influenciam a deformação
Propriedades dos materiais
 Coeficiente de dilatação
Materiais diferentes tem expansão diferente
quando aquecidos.
Coeficientes de dilatação do metal de base e do
metal de solda têm influência importante da
deformação.
Quanto maior o coeficiente de dilatação maior a
tendência a deformação na soldagem. Exemplo:
Estrutura em aço inoxidável deforma sempre
mais que uma estrutura similar em aço carbono,
devido ao maior coeficiente de dilatação do aço
inoxidável.
Controle de Deformações (continuação)
 Condutividade térmica
 Materiais com alta condutividade térmica dissipam
o calor rapidamente (alumínio, e cobre).
 Soldagem com metais com baixa condutividade
térmica (aço inoxidável, ligas de níquel) resulta em
maior zona plastificada, o que aumenta os efeitos
de contração na solda e áreas adjacentes.
Controle de Deformações
 Fatores que influenciam a deformação
 Propriedades dos materiais
 Limite de escoamento
 As tensões de soldagem podem facilmente atingir o
limite de escoamento do material na temperatura
ambiente.
 Quanto maior for o limite de escoamento do material, na
região soldada, maior será o nível de tensões residuais
que poderá atuar deformando a estrutura soldada.
Inversamente, a deformação em metais de menor limite
de escoamento é menos provável e menos severa.
 Módulo de elasticidade
 É a medida da rigidez do material em relação às
deformações.
 Materiais com altos módulos de elasticidade resistem
mais às deformações
Controle de Deformações
 Fatores que influenciam a deformação
 Propriedades dos materiais
Uma estrutura de aço inoxidável tende a deformar
mais que uma de aço carbono, considerando-se as
mesmas dimensões e mesma energia de soldagem.
(ver condutividade térmica e coeficiente de
dilatação)
LE – Limite de Escoamento
CDL – Coef. De dilatação Térmica
CT –Condutividade Térmica
ME- Módulo de Elasticidade
deformação
Deformação
21
Controle de Deformações
 CAUSAS DA DEFORMAÇÃO
 Propriedades dos Materiais
PROPRIEDADE VALOR DEFORMAÇÃO
Coeficiente de Dilatação  
Térmica
ALTO ALTA
BAIXO BAIXA
Condutividade Térmica  
ALTO BAIXA
BAIXO ALTA
Módulo de Elasticidade  
ALTO BAIXA
BAIXO ALTA
Limite de Escoamento  
ALTO ALTA
BAIXO BAIXA
Controle de Deformações
 Tipos de deformações
As formas que a deformação pode
aparecer são:
Contração transversal
Contração longitudinal
Deformação angular
Empenamento (principalmente em
materiais finos)
Controle de Deformações
 Tipos de deformações
 Contração transversal
 É a redução de dimensão perpendicular ao eixo
do cordão de solda. Quanto maior a seção
transversal da zona fundida maior a contração
Controle de Deformações
 Tipos de deformações
 Contração transversal
 É a redução de dimensão perpendicular ao eixo do cordão de
solda. Quanto maior a seção transversal da zona fundida maior
a contração
 Cada 1 pol2 provoca ¼ pol de contração transversal
(aproximado)
 Diminui com o aumento no grau de restrição da peça
 Aumenta com o aumento da extensão da curva de repartição
térmica (energia de soldagem, temperatura de préaquecimento
e número de passes)
 Diminui com o martelamento da solda
 A ação dos fatores deve ser vista em conjunto.
 Preaquecimento x resfriamento mais regular
 Número de passes x grau de restrição
 Martelamento evita grande parte da deformação.
Martelamento excessivo é prejudicial.
Controle de Deformações
 Tipos de deformações
 Contração transversal
 Previsão para espessura maior que 25 mm, soldada sem
restrição
 O coeficiente 0,2 pode ser reduzido para 0,18 para chapas < 25
mm
 Não se aplica para espessuras < 6mm
 Arco submerso – deformação 50% menor (menor energia por
unidade de comprimento de solda)
 A contração transversal é desprezível para solda em ângulo
Controle de Deformações
 Tipos de deformações
 Contração longitudinal
 Redução do
comprimento da solda
 Depende da relação
entre a seção
transversal da zona
fundida e a seção
restante da peça
 Figura mostra
contração longitudinal
para soldas de topo.
 A contração tende a um
valor constante quando
a seção total excede
valores da linha
tracejada.
Área da seção transversal da chapa (pol2)
Controle de Deformações
 Tipos de deformações
 Contração longitudinal
 Quando em seção transversal a área das peças não
excede em 20X a área da zona fundida é válida a
relação da figura.
 A contração longitudinal está sujeita aos mesmos
fatores de influência que a contração longitudinal
Cálculo da contração longitudinal
Controle de Deformações
 Tipos de deformações
 Deformação angular
 A disposição irregular da zona
plastificada em relação à linha
neutra da peça é a principal razão
da deformação angular.
 A assimetria do chanfro determina
uma maior contração na região do
reforço da solda do que na raiz. O
mesmo raciocínio se aplica à
distribuição dos cordões de solda
em torno da linha neutra de um
perfil.
A – Durante a soldagem
B – Durante o resfriamento
C – Após o resfriamento
Controle de Deformações
 Tipos de deformações
 Deformação angular
 Peças finas
 Fórmula evidencia medidas preventivas:
Soldas de tamanhos diferentes, depositadas em distâncias
também diferentes da linha neutra: - procurar equilibrar os
esforços de contração, soldando em primeiro lugar os cordões
mais próximos da linha neutra
Cordões maiores devem ser localizados próximos da linha neutra
(projeto)
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Evitar soldagem excessiva
 Reduzir ao mínimo a quantidade de metal depositado
 Chanfros devem ter abertura e espaçamento pequenos
 Ângulo do chanfro pode ser diminuído se o espaçamento for
aumentado ou utilizado chanfro em “J” ou “U”
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Usar chanfros duplos
 Junta em “X” requer cerca da metade da quantidade de metal
depositado que junta em “V” numa mesma espessura. Possibilita
equilíbrio dos esforços de contração
 Usar soldas intermitentes
A – Solda em cadeia
B- Solda em escalão
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Usar menor número possível de passes
 É preferível usar poucos eletrodos de grande diâmetro (figuras da
esquerda)
 A contração causada por cada passe tende a ser cumulativa
quando não se aguarda o resfriamento necessário entre os passes,
aumentando a contração total.
 Quando for possível aguardar o resfriamento entre passes o ideal
é fazer passes mais finos (figuras da direita)
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Posicionar as soldas próximas à linha neutra
 A deformação é menor quando se tem o menor braço da alavanca
possível para as forças de contração puxarem o perfil fora do seu
alinhamento.
 Seqüência de soldagem pode evitar a deformação
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Balancear as soldas próximas à linha neutra
Vigas Alveolares em lugar de perfis soldados
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Utilizar a soldagem com passe a ré
 Seqüência da soldagem aumenta a restrição
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Utilizar pré-deformação
 Pré-deformação pode ser determinada experimentalmente
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Utilizar disposição dorso a dorso
 Soldagem de peças idênticas
 Forma conjuntos simétricos
 Separar as peças após tratamento térmico ou utilizar pré-
encurvamento
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Gabaritos e dispositivos auxiliares de fixação e montagem
 Em estruturas e equipamentos pesados, quando o balanceamento
natural de forças de contração não está presente, realiza-se o
balanceamento pela criação de forças opostas ou de restrição
através de gabaritos e dispositivos.
 O número de dispositivos que impedem a contração transversal
deve ser minimizado.
 Preferível dispositivos que limitam a contração angular
(embicamento) da junta soldada e que permitem a contração
transversal livre.
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Gabaritos e dispositivos auxiliares de fixação e montagem
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Planejar a seqüência de soldagem
 Seqüência de soldagem bem planejada envolve a deposição de
material em diferentes pontos de um conjunto que está sendo
soldado, assim à medida que o conjunto contrai num ponto, ele
irá interagir com forças de contração de soldas já executadas.
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Planejar a seqüência de soldagem
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Martelamento e tratamento térmico
 Martelamento
 Interação com as forças de contração
 Deforma o cordão de solda aliviando, por deformação
plástica, as tensões.
 Não pode martelar o passe de raiz e o passe de acabamento
(pode encobrir trincas e efeito indesejável do encruamento)
 Tratamento térmico
 Aquecimento controlado a uma temperatura elevada seguido
de resfriamento controlado.
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da deformação
 Minimizar o tempo de soldagem
 Geralmente é desejável terminar rapidamente a
soldagem, antes que um grande volume de metal
adjacente à solda se aqueça e se expanda.
 Grau de contração e deformação são afetados
por:
Tipo de processo de soldagem
Tipo e diâmetro dos eletrodos (com pó de
ferro: (-) deformação)
Intensidade da corrente de soldagem
Velocidade de soldagem
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da
deformação
 Planejar a seqüência de
montagem
Controle de Deformações
 Prevenção e controle da
deformação
 Planejar a seqüência de
montagem
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Nem sempre é possível controlar as deformações
principalmente em produtos novos.
 Deformações podem ocorrer de forma
inesperada.
 É possível corrigir deformações se não forem
muito grandes para atender às tolerâncias
dimensionais requeridas para a peça.
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Ressoldar
 Ex.: Junta de topo embicada
 Solução: Abrir chanfro sobre a região convexa do
embicamento e ressoldar. As forças de contração da
nova solda serão utilizadas para a correção.
 O tamanho do chanfro dependerá das dimensões da junta
e do ângulo de embicamento (experimental).
Controle de Deformações
 Correção de
deformações
 Uso de prensas e martelos
 Deformação
(geralmente) a frio
 Proteger o metal de base
das marcas da presa
e/ou martelo
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado (técnica muito difundida)
 O local aquecido tende a expandir e é contido pelo metal mais frio adjacente, deformando
plasticamente.
 No resfriamento o ponto aquecido se contrai principalmente no sentido da espessura da chapa.
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado
 Aquecimento deve ser em forma de cunha
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado
 Método experimental.
 Maior perigo é a supercontração que pode causar deformação
pior que a original.
 Supercontração pode ser causada pelo aquecimento de uma área
muito grande ou temperatura muito alta.
 Temperatura deve ficar entre 600 a 650 °C. Deve ser
rigorosamente controlada.
 Maçarico não requer altas temperaturas mas grande chama para
que o aquecimento seja rápido.
 Sucesso depende do gradiente entre o local que recebe a chama e
região circunvizinha.
 Regra GERAL: A região aquecida diminuirá de dimensão após o
aquecimento.
 Não deve ser realizado em estruturas e regiões com alta restrição
(pode elevar o nível de tensões).
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado
 Pode ser mais eficiente e sensivelmente acelerada pela utilização de
resfriamento mais rápido da região aquecida
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado
 Peça empenada
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado
 Aquecimento em linha reta – Correção de deformação angular
 Pode ser acompanhado de resfriamento pelo lado oposto
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado
Controle de Deformações
 Correção de deformações
 Uso de aquecimento localizado
a
b
a/b ≤ 0,34 para evitar
trinca a quente
Minimizar o tempo de soldagem
 Soldar com processo automático
 Quando a vel. de sold. A ZAT
 Solda manual - Solda automática (ideal)
acúmulo de deformação aquece e resfria de uma só vez
vários aquecimentos
e resfriamentos
Seqüência de montagem de uma Esfera
Fórmula adotada pelo Welding Institute: CE = C +Mn + Cr + Mo + V + Ni + Cu
6 5 15
CE < 0,4 = fácil soldagem / não é temperavel
CE > 0,4 = exige cuidados na soldagem / temperavel
30ºC
-20%
+75%
AWS E 6013
O revestimento é;
a) Celulósico
b) Rutílico
c) Básico.
Controle de Deformações - Exercícios
X
X
Obs.: a contração longitudinal é que depende da seção transversal
das chapas (peças), pág. 217, e não a contração longitudinal, pág. 216.
X
X
X
X
X
X
X
X
Obs.: para a prevenção e controle da deformação, pág. 225
outro método, além do martelamento, para remoção das forças de contração
é pelo uso de tratamento térmico de alívio de tenções, com o objetivo de
eliminar as tensões residuais oriundas da fabricação (laminação, calandragem
e até soldagens anteriores), isto é, o aquecimento controlado de um equipamento
ou estrutura soldada a uma temperatura abaixo de 650ºC, seguido por um
resfriamento controlado.
Módulo 2- terminologia de soldagem:
Tratamento térmico – qualquer tratamento subseqüente à soldagem
X
Apenas duas delas
Apenas duas delas
X
Obs.: resposta e = c + d
Quando o embicamento é grande : Ressoldar na região convexa
Chanfro aberto por goivagem com eletrodo de carvão ou oxi-corte
Existem várias respostas entretanto, deve-se ater em aplicar calor na região
Convexa da estrutura onde houve a deformação.
Gás – GLP
Maçarico – chuveiro com uso de dispositivos para auxiliar a correção de deformação
CONTROLE DE DEFORMACAO SOLDAGEM.ppt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Processos de fabricação
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricaçãoDjeison secco
 
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Nbr 7165 sb 121   simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioNbr 7165 sb 121   simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioBmarques Bruno
 
Aula3 soldagem a arco elétrico
Aula3   soldagem a arco elétricoAula3   soldagem a arco elétrico
Aula3 soldagem a arco elétricoJoão Paulo sousa
 
Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Luciano Santos
 
Tecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosTecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosRenato Nascimento
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simbRoberto Villardo
 
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CABOS
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CABOS ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CABOS
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CABOS ordenaelbass
 
Processos de conformação parte ii
Processos de conformação   parte iiProcessos de conformação   parte ii
Processos de conformação parte iiMaria Adrina Silva
 
Aços ferramenta
Aços ferramentaAços ferramenta
Aços ferramentaneomid
 
Conformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoConformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoRogger Antunes
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagemwendelrocha
 
Welding Joint Design and Welding Symbols.pptx
Welding Joint Design and Welding Symbols.pptxWelding Joint Design and Welding Symbols.pptx
Welding Joint Design and Welding Symbols.pptxGANESHMUDALIYAR3
 

Mais procurados (20)

Extrusão
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
 
Processos de fabricação
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricação
 
Furação
FuraçãoFuração
Furação
 
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Nbr 7165 sb 121   simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviarioNbr 7165 sb 121   simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
Nbr 7165 sb 121 simbolos graficos de solda para construcao naval e ferroviario
 
Solda aula 3- processos
Solda   aula 3- processosSolda   aula 3- processos
Solda aula 3- processos
 
Aula3 soldagem a arco elétrico
Aula3   soldagem a arco elétricoAula3   soldagem a arco elétrico
Aula3 soldagem a arco elétrico
 
Juntas e simbolos
Juntas e simbolosJuntas e simbolos
Juntas e simbolos
 
Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1
 
Tecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosTecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - Aços
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simb
 
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CABOS
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CABOS ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CABOS
ELEMENTOS DE MÁQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO CABOS
 
Processos de conformação parte ii
Processos de conformação   parte iiProcessos de conformação   parte ii
Processos de conformação parte ii
 
Aços ferramenta
Aços ferramentaAços ferramenta
Aços ferramenta
 
Laminação
Laminação Laminação
Laminação
 
Elementos de fixação e molas
Elementos de fixação e molasElementos de fixação e molas
Elementos de fixação e molas
 
Conformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoConformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilação
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagem
 
Manual chapa
Manual chapaManual chapa
Manual chapa
 
Welding Joint Design and Welding Symbols.pptx
Welding Joint Design and Welding Symbols.pptxWelding Joint Design and Welding Symbols.pptx
Welding Joint Design and Welding Symbols.pptx
 
Solda aula 2 - simbologia
Solda   aula 2 - simbologiaSolda   aula 2 - simbologia
Solda aula 2 - simbologia
 

Semelhante a CONTROLE DE DEFORMACAO SOLDAGEM.ppt

Aula tensões residuais
Aula tensões residuaisAula tensões residuais
Aula tensões residuaisjunio Juninho
 
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Jailson Alves da Nobrega
 
Apostila fabio martins
Apostila  fabio martinsApostila  fabio martins
Apostila fabio martinsRodrigo Santos
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoelizethalves
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformaçãoLais Figueiredo
 
Apostila soldagem 1
Apostila soldagem 1Apostila soldagem 1
Apostila soldagem 1tchuba
 
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Arthur Lyra
 
Tipos de solda e analises de tensao
Tipos de solda e analises de tensaoTipos de solda e analises de tensao
Tipos de solda e analises de tensaoAnna Karoline Maciel
 
Trabalho tensões residuais
Trabalho tensões residuaisTrabalho tensões residuais
Trabalho tensões residuaisDavid Maciel
 
03 tensões residuais e Distorções na Soldagem
03 tensões residuais e Distorções na Soldagem03 tensões residuais e Distorções na Soldagem
03 tensões residuais e Distorções na SoldagemElizia Leite
 
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptxSoldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptxengbpimenta
 
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptxSoldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptxengbpimenta
 
Nbr 8800 lig sold_04
Nbr 8800 lig sold_04Nbr 8800 lig sold_04
Nbr 8800 lig sold_04Edson Silva
 
18 pf-soldagem por resistência
18 pf-soldagem por resistência18 pf-soldagem por resistência
18 pf-soldagem por resistênciaDiassis II
 

Semelhante a CONTROLE DE DEFORMACAO SOLDAGEM.ppt (20)

Aula tensões residuais
Aula tensões residuaisAula tensões residuais
Aula tensões residuais
 
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
 
Apostila fabio martins
Apostila  fabio martinsApostila  fabio martins
Apostila fabio martins
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimento
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformação
 
Apostila soldagem 1
Apostila soldagem 1Apostila soldagem 1
Apostila soldagem 1
 
Usinagem prof daniel aula 10
Usinagem  prof daniel   aula 10Usinagem  prof daniel   aula 10
Usinagem prof daniel aula 10
 
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
 
Silva telles
Silva tellesSilva telles
Silva telles
 
Tipos de solda e analises de tensao
Tipos de solda e analises de tensaoTipos de solda e analises de tensao
Tipos de solda e analises de tensao
 
Tst aula 03
Tst   aula 03Tst   aula 03
Tst aula 03
 
Trabalho tensões residuais
Trabalho tensões residuaisTrabalho tensões residuais
Trabalho tensões residuais
 
Desempeno com Chama Caldeiraria Industrial
Desempeno com Chama  Caldeiraria Industrial Desempeno com Chama  Caldeiraria Industrial
Desempeno com Chama Caldeiraria Industrial
 
03 tensões residuais e Distorções na Soldagem
03 tensões residuais e Distorções na Soldagem03 tensões residuais e Distorções na Soldagem
03 tensões residuais e Distorções na Soldagem
 
Usinagem prof daniel aula 07
Usinagem  prof daniel   aula 07Usinagem  prof daniel   aula 07
Usinagem prof daniel aula 07
 
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptxSoldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
 
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptxSoldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
Soldageeewewedwedwedwedeeewwwwccewceem.pptx
 
Nbr 8800 lig sold_04
Nbr 8800 lig sold_04Nbr 8800 lig sold_04
Nbr 8800 lig sold_04
 
18 pf-soldagem por resistência
18 pf-soldagem por resistência18 pf-soldagem por resistência
18 pf-soldagem por resistência
 
Materiais.e.seleção.rj
Materiais.e.seleção.rjMateriais.e.seleção.rj
Materiais.e.seleção.rj
 

Último

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 

Último (6)

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 

CONTROLE DE DEFORMACAO SOLDAGEM.ppt

  • 1. INSPEÇÃO DE SOLDAGEM Controle de Deformações Prof.:M.Sc. Antonio Fernando Mota
  • 2. Controle de Deformações  Introdução  Deformação é um dos mais sérios problemas na fabricação de estruturas e equipamentos soldados.  Grande número de variáveis na soldagem fazem com que a previsão acurada da deformação seja difícil.  Equipamentos são projetados para serviços, dimensões e tolerâncias específicas. Se a deformação não for prevista e controlada as dimensões requeridas podem não ser obtidas, as premissas do projeto invalidadas e a aparência do produto afetada.
  • 3. Controle de Deformações  Analogia da barra aquecida  Comportamento dos materiais durante o ciclo de aquecimento e resfriamento.  Peça sem restrição de movimento  Quando aquecida expande em todas as direções  Quando resfria contrai uniformemente, retornando às dimensões originais
  • 4. Controle de Deformações  Analogia da barra aquecida  Comportamento dos materiais durante o ciclo de aquecimento e resfriamento  Peça com restrição de movimento  Quando aquecida a expansão lateral não pode ocorrer.  A expansão do volume tem que ocorrer, por isso a barra expande em maior quantidade na direção vertical
  • 5. Controle de Deformações  Analogia da barra aquecida  Comportamento dos materiais durante o ciclo de aquecimento e resfriamento.  Peça com restrição de movimento  Voltando a temperatura ambiente a barra contrai em todas as direções.  A barra será agora mais fina e com maior comprimento, ou seja sofreu deformação permanente.
  • 6. Weldment Distortion The Procedure Handbook Of Arc Welding. The Lincoln Eletric Company
  • 7. Controle de Deformações  Causas da deformação  Nas juntas soldadas as mesmas forças de dilatação e contração atuam no metal base e zona fundida.  Quando o metal de adição é depositado e se funde com o metal de base, ele está no seu estado de expansão máximo.  No resfriamento o metal de solda tende a se contrair para o volume que normalmente ocuparia em temperatura mais baixas, mas como ele está ligado ao metal base a contração fica restringida.  Se o esforço de contração for suficiente para “puxar” todo o metal base ocorrerá uma grande deformação.  A restrição à contração tem influência direta na deformação.
  • 8. VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES COM A TEMPERATURA Low temperature High temperature σ ε
  • 9. Controle de Deformações  Causas da deformação  O cálculo da deformação promovida pela soldagem torna-se difícil tendo em vista a influência da temperatura nas propriedades dos materiais. Variação das propriedades mecânicas com a temperatura – aço carbono
  • 10. Controle de Deformações  Causas da deformação  Com o aumento da temperatura  Decresce:  Limite de escoamento  Módulo de elasticidade  Condutividade térmica  Aumenta  Coeficiente de dilatação térmica  As variações afetam o escoamento e a uniformidade de distribuição de calor, tornando o difícil o cálculo preciso da deformação.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Controle de Deformações  Fatores que influenciam a deformação  Energia de soldagem  O volume de metal de base adjacente à solda que contribui para a deformação, pode ser controlado pela quantidade de calor (energia) introduzido na soldagem.  Quanto maior a energia de soldagem maior a quantidade de metal de base adjacente aquecido e maior a deformação
  • 14. Controle de Deformações  Fatores que influenciam a deformação  Grau de restrição  Quanto maior o grau de restrição maior será o nível de tensões internas e menor será a deformação.  Importante: Maior a possibilidade de trinca
  • 15. Controle de Deformações  Fatores que influenciam a deformação  Tensões internas  Componentes geralmente tem tensões internas por laminação, dobramento, corte, conformação, etc.  Calor da soldagem tende a aliviar as tensões.  Tensões internas são geralmente imprevisíveis podendo aumentar ou diminuir as deformações da soldagem.  Na prática é aconselhável aplicar medidas para controlar os movimentos durante a soldagem.
  • 16. Controle de Deformações  Fatores que influenciam a deformação Propriedades dos materiais  Coeficiente de dilatação Materiais diferentes tem expansão diferente quando aquecidos. Coeficientes de dilatação do metal de base e do metal de solda têm influência importante da deformação. Quanto maior o coeficiente de dilatação maior a tendência a deformação na soldagem. Exemplo: Estrutura em aço inoxidável deforma sempre mais que uma estrutura similar em aço carbono, devido ao maior coeficiente de dilatação do aço inoxidável.
  • 17. Controle de Deformações (continuação)  Condutividade térmica  Materiais com alta condutividade térmica dissipam o calor rapidamente (alumínio, e cobre).  Soldagem com metais com baixa condutividade térmica (aço inoxidável, ligas de níquel) resulta em maior zona plastificada, o que aumenta os efeitos de contração na solda e áreas adjacentes.
  • 18. Controle de Deformações  Fatores que influenciam a deformação  Propriedades dos materiais  Limite de escoamento  As tensões de soldagem podem facilmente atingir o limite de escoamento do material na temperatura ambiente.  Quanto maior for o limite de escoamento do material, na região soldada, maior será o nível de tensões residuais que poderá atuar deformando a estrutura soldada. Inversamente, a deformação em metais de menor limite de escoamento é menos provável e menos severa.  Módulo de elasticidade  É a medida da rigidez do material em relação às deformações.  Materiais com altos módulos de elasticidade resistem mais às deformações
  • 19. Controle de Deformações  Fatores que influenciam a deformação  Propriedades dos materiais Uma estrutura de aço inoxidável tende a deformar mais que uma de aço carbono, considerando-se as mesmas dimensões e mesma energia de soldagem. (ver condutividade térmica e coeficiente de dilatação)
  • 20. LE – Limite de Escoamento CDL – Coef. De dilatação Térmica CT –Condutividade Térmica ME- Módulo de Elasticidade deformação Deformação
  • 21. 21 Controle de Deformações  CAUSAS DA DEFORMAÇÃO  Propriedades dos Materiais PROPRIEDADE VALOR DEFORMAÇÃO Coeficiente de Dilatação   Térmica ALTO ALTA BAIXO BAIXA Condutividade Térmica   ALTO BAIXA BAIXO ALTA Módulo de Elasticidade   ALTO BAIXA BAIXO ALTA Limite de Escoamento   ALTO ALTA BAIXO BAIXA
  • 22. Controle de Deformações  Tipos de deformações As formas que a deformação pode aparecer são: Contração transversal Contração longitudinal Deformação angular Empenamento (principalmente em materiais finos)
  • 23.
  • 24. Controle de Deformações  Tipos de deformações  Contração transversal  É a redução de dimensão perpendicular ao eixo do cordão de solda. Quanto maior a seção transversal da zona fundida maior a contração
  • 25. Controle de Deformações  Tipos de deformações  Contração transversal  É a redução de dimensão perpendicular ao eixo do cordão de solda. Quanto maior a seção transversal da zona fundida maior a contração  Cada 1 pol2 provoca ¼ pol de contração transversal (aproximado)  Diminui com o aumento no grau de restrição da peça  Aumenta com o aumento da extensão da curva de repartição térmica (energia de soldagem, temperatura de préaquecimento e número de passes)  Diminui com o martelamento da solda  A ação dos fatores deve ser vista em conjunto.  Preaquecimento x resfriamento mais regular  Número de passes x grau de restrição  Martelamento evita grande parte da deformação. Martelamento excessivo é prejudicial.
  • 26. Controle de Deformações  Tipos de deformações  Contração transversal  Previsão para espessura maior que 25 mm, soldada sem restrição  O coeficiente 0,2 pode ser reduzido para 0,18 para chapas < 25 mm  Não se aplica para espessuras < 6mm  Arco submerso – deformação 50% menor (menor energia por unidade de comprimento de solda)  A contração transversal é desprezível para solda em ângulo
  • 27. Controle de Deformações  Tipos de deformações  Contração longitudinal  Redução do comprimento da solda  Depende da relação entre a seção transversal da zona fundida e a seção restante da peça  Figura mostra contração longitudinal para soldas de topo.  A contração tende a um valor constante quando a seção total excede valores da linha tracejada. Área da seção transversal da chapa (pol2)
  • 28. Controle de Deformações  Tipos de deformações  Contração longitudinal  Quando em seção transversal a área das peças não excede em 20X a área da zona fundida é válida a relação da figura.  A contração longitudinal está sujeita aos mesmos fatores de influência que a contração longitudinal Cálculo da contração longitudinal
  • 29. Controle de Deformações  Tipos de deformações  Deformação angular  A disposição irregular da zona plastificada em relação à linha neutra da peça é a principal razão da deformação angular.  A assimetria do chanfro determina uma maior contração na região do reforço da solda do que na raiz. O mesmo raciocínio se aplica à distribuição dos cordões de solda em torno da linha neutra de um perfil. A – Durante a soldagem B – Durante o resfriamento C – Após o resfriamento
  • 30. Controle de Deformações  Tipos de deformações  Deformação angular  Peças finas  Fórmula evidencia medidas preventivas: Soldas de tamanhos diferentes, depositadas em distâncias também diferentes da linha neutra: - procurar equilibrar os esforços de contração, soldando em primeiro lugar os cordões mais próximos da linha neutra Cordões maiores devem ser localizados próximos da linha neutra (projeto)
  • 31. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Evitar soldagem excessiva  Reduzir ao mínimo a quantidade de metal depositado  Chanfros devem ter abertura e espaçamento pequenos  Ângulo do chanfro pode ser diminuído se o espaçamento for aumentado ou utilizado chanfro em “J” ou “U”
  • 32. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Usar chanfros duplos  Junta em “X” requer cerca da metade da quantidade de metal depositado que junta em “V” numa mesma espessura. Possibilita equilíbrio dos esforços de contração  Usar soldas intermitentes A – Solda em cadeia B- Solda em escalão
  • 33. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Usar menor número possível de passes  É preferível usar poucos eletrodos de grande diâmetro (figuras da esquerda)  A contração causada por cada passe tende a ser cumulativa quando não se aguarda o resfriamento necessário entre os passes, aumentando a contração total.  Quando for possível aguardar o resfriamento entre passes o ideal é fazer passes mais finos (figuras da direita)
  • 34. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Posicionar as soldas próximas à linha neutra  A deformação é menor quando se tem o menor braço da alavanca possível para as forças de contração puxarem o perfil fora do seu alinhamento.  Seqüência de soldagem pode evitar a deformação
  • 35. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Balancear as soldas próximas à linha neutra
  • 36. Vigas Alveolares em lugar de perfis soldados
  • 37. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Utilizar a soldagem com passe a ré  Seqüência da soldagem aumenta a restrição
  • 38. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Utilizar pré-deformação  Pré-deformação pode ser determinada experimentalmente
  • 39. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Utilizar disposição dorso a dorso  Soldagem de peças idênticas  Forma conjuntos simétricos  Separar as peças após tratamento térmico ou utilizar pré- encurvamento
  • 40. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Gabaritos e dispositivos auxiliares de fixação e montagem  Em estruturas e equipamentos pesados, quando o balanceamento natural de forças de contração não está presente, realiza-se o balanceamento pela criação de forças opostas ou de restrição através de gabaritos e dispositivos.  O número de dispositivos que impedem a contração transversal deve ser minimizado.  Preferível dispositivos que limitam a contração angular (embicamento) da junta soldada e que permitem a contração transversal livre.
  • 41. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Gabaritos e dispositivos auxiliares de fixação e montagem
  • 42. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Planejar a seqüência de soldagem  Seqüência de soldagem bem planejada envolve a deposição de material em diferentes pontos de um conjunto que está sendo soldado, assim à medida que o conjunto contrai num ponto, ele irá interagir com forças de contração de soldas já executadas.
  • 43. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Planejar a seqüência de soldagem
  • 44. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Martelamento e tratamento térmico  Martelamento  Interação com as forças de contração  Deforma o cordão de solda aliviando, por deformação plástica, as tensões.  Não pode martelar o passe de raiz e o passe de acabamento (pode encobrir trincas e efeito indesejável do encruamento)  Tratamento térmico  Aquecimento controlado a uma temperatura elevada seguido de resfriamento controlado.
  • 45. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Minimizar o tempo de soldagem  Geralmente é desejável terminar rapidamente a soldagem, antes que um grande volume de metal adjacente à solda se aqueça e se expanda.  Grau de contração e deformação são afetados por: Tipo de processo de soldagem Tipo e diâmetro dos eletrodos (com pó de ferro: (-) deformação) Intensidade da corrente de soldagem Velocidade de soldagem
  • 46. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Planejar a seqüência de montagem
  • 47. Controle de Deformações  Prevenção e controle da deformação  Planejar a seqüência de montagem
  • 48. Controle de Deformações  Correção de deformações  Nem sempre é possível controlar as deformações principalmente em produtos novos.  Deformações podem ocorrer de forma inesperada.  É possível corrigir deformações se não forem muito grandes para atender às tolerâncias dimensionais requeridas para a peça.
  • 49. Controle de Deformações  Correção de deformações  Ressoldar  Ex.: Junta de topo embicada  Solução: Abrir chanfro sobre a região convexa do embicamento e ressoldar. As forças de contração da nova solda serão utilizadas para a correção.  O tamanho do chanfro dependerá das dimensões da junta e do ângulo de embicamento (experimental).
  • 50. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de prensas e martelos  Deformação (geralmente) a frio  Proteger o metal de base das marcas da presa e/ou martelo
  • 51. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado (técnica muito difundida)  O local aquecido tende a expandir e é contido pelo metal mais frio adjacente, deformando plasticamente.  No resfriamento o ponto aquecido se contrai principalmente no sentido da espessura da chapa.
  • 52. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado
  • 53. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado  Aquecimento deve ser em forma de cunha
  • 54. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado  Método experimental.  Maior perigo é a supercontração que pode causar deformação pior que a original.  Supercontração pode ser causada pelo aquecimento de uma área muito grande ou temperatura muito alta.  Temperatura deve ficar entre 600 a 650 °C. Deve ser rigorosamente controlada.  Maçarico não requer altas temperaturas mas grande chama para que o aquecimento seja rápido.  Sucesso depende do gradiente entre o local que recebe a chama e região circunvizinha.  Regra GERAL: A região aquecida diminuirá de dimensão após o aquecimento.  Não deve ser realizado em estruturas e regiões com alta restrição (pode elevar o nível de tensões).
  • 55. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado  Pode ser mais eficiente e sensivelmente acelerada pela utilização de resfriamento mais rápido da região aquecida
  • 56. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado  Peça empenada
  • 57. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado  Aquecimento em linha reta – Correção de deformação angular  Pode ser acompanhado de resfriamento pelo lado oposto
  • 58. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado
  • 59. Controle de Deformações  Correção de deformações  Uso de aquecimento localizado
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68. a b a/b ≤ 0,34 para evitar trinca a quente
  • 69.
  • 70. Minimizar o tempo de soldagem  Soldar com processo automático  Quando a vel. de sold. A ZAT  Solda manual - Solda automática (ideal) acúmulo de deformação aquece e resfria de uma só vez vários aquecimentos e resfriamentos
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75. Seqüência de montagem de uma Esfera
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82. Fórmula adotada pelo Welding Institute: CE = C +Mn + Cr + Mo + V + Ni + Cu 6 5 15 CE < 0,4 = fácil soldagem / não é temperavel CE > 0,4 = exige cuidados na soldagem / temperavel
  • 83.
  • 85.
  • 86. AWS E 6013 O revestimento é; a) Celulósico b) Rutílico c) Básico.
  • 87. Controle de Deformações - Exercícios
  • 88. X
  • 89.
  • 90. X Obs.: a contração longitudinal é que depende da seção transversal das chapas (peças), pág. 217, e não a contração longitudinal, pág. 216.
  • 91.
  • 92. X
  • 93.
  • 94. X
  • 95.
  • 96. X
  • 97.
  • 98. X
  • 99.
  • 100. X
  • 101.
  • 102. X
  • 103.
  • 104. X
  • 105.
  • 106. X Obs.: para a prevenção e controle da deformação, pág. 225 outro método, além do martelamento, para remoção das forças de contração é pelo uso de tratamento térmico de alívio de tenções, com o objetivo de eliminar as tensões residuais oriundas da fabricação (laminação, calandragem e até soldagens anteriores), isto é, o aquecimento controlado de um equipamento ou estrutura soldada a uma temperatura abaixo de 650ºC, seguido por um resfriamento controlado. Módulo 2- terminologia de soldagem: Tratamento térmico – qualquer tratamento subseqüente à soldagem
  • 107.
  • 108. X
  • 110. Apenas duas delas X Obs.: resposta e = c + d
  • 111.
  • 112. Quando o embicamento é grande : Ressoldar na região convexa Chanfro aberto por goivagem com eletrodo de carvão ou oxi-corte Existem várias respostas entretanto, deve-se ater em aplicar calor na região Convexa da estrutura onde houve a deformação. Gás – GLP Maçarico – chuveiro com uso de dispositivos para auxiliar a correção de deformação