SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Escola SENAI 
Humberto Reis Costa 
Autor: Danilo Teixeira Garbin, Nº 03, M4A. 
Brunimento
São Paulo, 01 de Dezembro de 2014. 
Introdução 
O processo de Brunimento é usado na indústria mecânica geralmente para dar a um furo 
usinado, uma geometria plana e um bom acabamento. É um processo simples que não 
gera muitos resíduos e que pode ser usado em diversas peças. 
O que é Brunimento 
O Brunimento é um processo de usinagem por abrasão feita após mandrilhamento, 
torneamento, fresamento, retificação interna e etc., proporcionando uma geometria precisa 
do furo e bom acabamento superficial. É um processo mecânico de baixa velocidade de 
corte onde a ferramenta gira e se desloca axialmente¹ descrevendo uma trajetória 
helicoidal. Estes movimentos formam um desenho característico de hachuras. 
* Marcas e movimentos dos brunidores no processo de Brunimento 
A operação de Brunimento é realizada na usinagem cilindros de motores, êmbolos 
hidráulicos, canos de canhão, eixos e etc. Esta operação é mais rápida e de maior 
precisão que os outros processos. 
Utilizações do Brunimento 
Além da correção dimensional das peças uma característica deste processo é formar 
sulcos onde se retém óleo diminuindo o atrito e melhorando o deslizamento das peças. É 
um processo de usinagem utilizado para melhorar a precisão de superfícies internas. O 
processo não só melhora o acabamento superficial, como também garante que os furos 
estejam cilíndricos e na dimensão correta. 
O Brunimento é necessário para a correção de erros provenientes de outras operações. 
Alguns erros comuns corrigidos no processo são: 
- Ovalização; 
- Ondulação; 
- Abaulado; 
- Conicidade;
- Marcas provenientes de operações anteriores; 
- Vibrado. 
Tipos de Brunimento 
Brunimento de reforço: Permite aumentar a resistência à fadiga das peças de construção 
sujeitas a esforços elevados. 
Ultrapassando localmente o limite de elasticidade, produzem-se pré-esforços de 
compressão que têm uma influência favorável na resistência do material nas zonas 
sujeitas à fadiga, nomeadamente alternada (exemplo: Brunimento de encaixes de conexão 
entre uma parte cilíndrica e um ressalto numa árvore sujeita a flexões alternadas). 
Brunimento dimensional ou de forma: O objetivo é modificar a forma inicial da peça, para 
introduzir correções voluntárias destinadas a um uso específico; para restabelecer a forma 
inicial na tolerância. 
Brunimento de superfície ou de superacabamento: Em todos os casos, o Brunimento 
melhora o estado de superfície. É possível atingir um nível de superacabamento (sem 
modificar a forma) por meio de ferramentas cuja superfície é polida ou vidrada. 
Brunidores 
Na maioria dos casos, o Brunimento é feito com uma ferramenta especial de retificação, 
constituída de segmentos de material abrasivo, montados em grupo. Essa ferramenta é 
denominada brunidor. 
Ao girar, o brunidor faz um movimento vertical oscilante de subir e descer. A diferença 
entre retificação e Brunimento consiste na velocidade de rotação. No Brunimento ela já é 
bem menor e o trabalho é feito com pressão maior, de 3 a 8 kgf/cm3, ou seja, de 30 a 
80N/cm2. 
* Brunimento interno 
A operação de Brunimento é realizada em cilindros de motores, alojamento de êmbolos 
hidráulicos, canos de canhão etc. Durante o giro e avanço, o brunidor é sempre guiado 
pela peça. O Brunimento externo é aplicado na usinagem de eixos e árvores.
* Brunimento externo 
Os brunidores podem ser fabricados em: 
* Abrasivos convencionais; 
* Superabrasivos. 
Superabrasivos: 
Tipos de liga: Resina, metálica, galvânica. 
CBN: Aplicação em aço temperado, tubos hidráulicos, etc. 
Diamante: Aplicação em aços, Ferro fundido, metal duro, cerâmica,etc. 
Abrasivos convencionais: 
Tipo de liga: Os brunidores com abrasivos convencionais normalmente são fabricados com 
liga vitrificada 
Oxido de alumínio: Aplicação em aço, Tubos hidráulicos. 
Carboneto de silício: Aplicação Ferro fundido, materiais não ferrosos, camisas e blocos de 
motores; 
Os tipos de Brunimento mais recomendados são os superabrasivos, que são especiais 
graças à resistência, faz durar por muito mais tempo e tem condutividade térmica superior 
ao abrasivo convencional, proporcionando assim, uma maior qualidade e produtividade. 
Vantagens do Brunimento 
 Melhoria da superfície da peça usinada; 
 Maior produtividade; 
 Operações precisas constantes na geometria e diâmetro do furo (repetitividade); 
 Tolerâncias precisas; 
 Melhor concentricidade; 
 Redução no consumo de óleo; 
 Correção da ovalização; 
 Ganho no setup de ferramenta; 
 Melhor custo-benefício;
 Maior poder de remoção, eliminando possíveis sobrecargas na máquina. 
Óleos para Brunimento 
Os líquidos refrigerantes utilizados para o brunimento são importantes na vida útil da 
ferramenta e na remoção de material, devendo ser abundante e bem dirigido para o ponto 
de contato régua x peça. O óleo de Brunimento é responsável por 30% da produtividade 
do processo total de brunimento e é responsável apenas por 5% do custo, portanto nunca 
se deve fazer economia com óleo a ser usado. 
Conclusão 
Brunir é um processo muito útil para uma empresa, uma vez que pode corrigir erros nos 
furos causados por outros processos de fabricação, e, além disso, dar um bom 
acabamento à peça. Para contar com essa operação, usa se os brunidores, ferramentas 
que são fabricadas com segmentos de materiais abrasivos, que podem ser superabrasivos 
ou abrasivos convencionais. As vantagens desse processo são muitas e que pode gerar 
um bom custo benefício para quem necessita de tal recurso. 
Bibliografia 
http://www.fdbdiamantados.com.br/brunimento.php 
http://www.brunitec.com.br/brunimento.php 
http://www.metalizacao.net/servicos/brunimento/ 
http://www.guiametal.com.br/uploads/pdf/apostila-Brunimento-Lapidacao-%20e-polimento. 
pdf 
http://awamaq.com.br/site/ 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brunimento

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânicoPedro Veiga
 
Fabricação mecânica i limas
Fabricação mecânica i   limasFabricação mecânica i   limas
Fabricação mecânica i limasLevi Oliveira
 
Cominuição: Moagem
Cominuição: MoagemCominuição: Moagem
Cominuição: MoagemThiago Meira
 
Processo de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - TorneamentoProcesso de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - TorneamentoMiguel Gut Seara
 
Produção mecânica
Produção mecânicaProdução mecânica
Produção mecânica3r1clu12
 
Processos de conformação parte ii
Processos de conformação   parte iiProcessos de conformação   parte ii
Processos de conformação parte iiMaria Adrina Silva
 
Brochamento e rosqueamento
Brochamento e rosqueamentoBrochamento e rosqueamento
Brochamento e rosqueamentorbgalvao
 
Roll Pass Designing in Continuous Bar Mills
Roll Pass Designing in Continuous Bar MillsRoll Pass Designing in Continuous Bar Mills
Roll Pass Designing in Continuous Bar MillsAnsar Rizvi
 
Afiação de ferramentas
Afiação de ferramentasAfiação de ferramentas
Afiação de ferramentassuperleco
 
19.parâmetros de rugosidade
19.parâmetros de rugosidade19.parâmetros de rugosidade
19.parâmetros de rugosidadeEdvaldo Viana
 
Roll pass design in continuous bar mills
Roll pass design in continuous bar millsRoll pass design in continuous bar mills
Roll pass design in continuous bar millsrahul kishore
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMordenaelbass
 
20.representação de rugosidade
20.representação de rugosidade20.representação de rugosidade
20.representação de rugosidadeEdvaldo Viana
 

Mais procurados (20)

Torno Mecânico- Acessórios
Torno Mecânico- Acessórios Torno Mecânico- Acessórios
Torno Mecânico- Acessórios
 
04 -cavacos
04  -cavacos04  -cavacos
04 -cavacos
 
Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânico
 
Fabricação mecânica i limas
Fabricação mecânica i   limasFabricação mecânica i   limas
Fabricação mecânica i limas
 
Cominuição: Moagem
Cominuição: MoagemCominuição: Moagem
Cominuição: Moagem
 
Usinagem prof daniel aula 07
Usinagem  prof daniel   aula 07Usinagem  prof daniel   aula 07
Usinagem prof daniel aula 07
 
Processo de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - TorneamentoProcesso de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - Torneamento
 
Produção mecânica
Produção mecânicaProdução mecânica
Produção mecânica
 
Processos de conformação parte ii
Processos de conformação   parte iiProcessos de conformação   parte ii
Processos de conformação parte ii
 
Brochamento e rosqueamento
Brochamento e rosqueamentoBrochamento e rosqueamento
Brochamento e rosqueamento
 
Fundição
FundiçãoFundição
Fundição
 
Roll Pass Designing in Continuous Bar Mills
Roll Pass Designing in Continuous Bar MillsRoll Pass Designing in Continuous Bar Mills
Roll Pass Designing in Continuous Bar Mills
 
Slide laminacao
Slide laminacaoSlide laminacao
Slide laminacao
 
Afiação de ferramentas
Afiação de ferramentasAfiação de ferramentas
Afiação de ferramentas
 
19.parâmetros de rugosidade
19.parâmetros de rugosidade19.parâmetros de rugosidade
19.parâmetros de rugosidade
 
06 - fresagem
06  - fresagem06  - fresagem
06 - fresagem
 
Roll pass design in continuous bar mills
Roll pass design in continuous bar millsRoll pass design in continuous bar mills
Roll pass design in continuous bar mills
 
Ajustagem mecânica
Ajustagem mecânicaAjustagem mecânica
Ajustagem mecânica
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
 
20.representação de rugosidade
20.representação de rugosidade20.representação de rugosidade
20.representação de rugosidade
 

Destaque

PREVALENCIA DEL USO DE ANTIBIÓTICOS
PREVALENCIA DEL USO DE ANTIBIÓTICOSPREVALENCIA DEL USO DE ANTIBIÓTICOS
PREVALENCIA DEL USO DE ANTIBIÓTICOSRoy Guerra
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderCurso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderDouglas Lício
 
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueAntibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueBarbara Queiroz
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoSafia Naser
 

Destaque (10)

PREVALENCIA DEL USO DE ANTIBIÓTICOS
PREVALENCIA DEL USO DE ANTIBIÓTICOSPREVALENCIA DEL USO DE ANTIBIÓTICOS
PREVALENCIA DEL USO DE ANTIBIÓTICOS
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
Antibióticos Antibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderCurso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
 
Antibioticos
AntibioticosAntibioticos
Antibioticos
 
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueAntibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
 
Antibióticos 2
Antibióticos 2Antibióticos 2
Antibióticos 2
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de ação
 
Aula antimicrobianos
Aula antimicrobianosAula antimicrobianos
Aula antimicrobianos
 

Semelhante a Brunimento de peças em furos

USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMUSINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMCarlos Dias
 
Retificacao_de_alta_velocidade.ppt
Retificacao_de_alta_velocidade.pptRetificacao_de_alta_velocidade.ppt
Retificacao_de_alta_velocidade.pptAndré Braga
 
Estampagem - Processo
Estampagem - ProcessoEstampagem - Processo
Estampagem - ProcessoWalter Santos
 
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfaula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfComprasVariedades
 
Apostila parte ii_cap_2_blocos_padrao
Apostila parte ii_cap_2_blocos_padraoApostila parte ii_cap_2_blocos_padrao
Apostila parte ii_cap_2_blocos_padraoXXgreiceXX
 

Semelhante a Brunimento de peças em furos (10)

Brochamento
BrochamentoBrochamento
Brochamento
 
03 torneamento
03 torneamento03 torneamento
03 torneamento
 
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMUSINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
 
Maquinas rotativas
Maquinas rotativasMaquinas rotativas
Maquinas rotativas
 
Rebites
RebitesRebites
Rebites
 
Retificacao_de_alta_velocidade.ppt
Retificacao_de_alta_velocidade.pptRetificacao_de_alta_velocidade.ppt
Retificacao_de_alta_velocidade.ppt
 
Retifica.pdf
Retifica.pdfRetifica.pdf
Retifica.pdf
 
Estampagem - Processo
Estampagem - ProcessoEstampagem - Processo
Estampagem - Processo
 
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfaula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
 
Apostila parte ii_cap_2_blocos_padrao
Apostila parte ii_cap_2_blocos_padraoApostila parte ii_cap_2_blocos_padrao
Apostila parte ii_cap_2_blocos_padrao
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 

Brunimento de peças em furos

  • 1. Escola SENAI Humberto Reis Costa Autor: Danilo Teixeira Garbin, Nº 03, M4A. Brunimento
  • 2. São Paulo, 01 de Dezembro de 2014. Introdução O processo de Brunimento é usado na indústria mecânica geralmente para dar a um furo usinado, uma geometria plana e um bom acabamento. É um processo simples que não gera muitos resíduos e que pode ser usado em diversas peças. O que é Brunimento O Brunimento é um processo de usinagem por abrasão feita após mandrilhamento, torneamento, fresamento, retificação interna e etc., proporcionando uma geometria precisa do furo e bom acabamento superficial. É um processo mecânico de baixa velocidade de corte onde a ferramenta gira e se desloca axialmente¹ descrevendo uma trajetória helicoidal. Estes movimentos formam um desenho característico de hachuras. * Marcas e movimentos dos brunidores no processo de Brunimento A operação de Brunimento é realizada na usinagem cilindros de motores, êmbolos hidráulicos, canos de canhão, eixos e etc. Esta operação é mais rápida e de maior precisão que os outros processos. Utilizações do Brunimento Além da correção dimensional das peças uma característica deste processo é formar sulcos onde se retém óleo diminuindo o atrito e melhorando o deslizamento das peças. É um processo de usinagem utilizado para melhorar a precisão de superfícies internas. O processo não só melhora o acabamento superficial, como também garante que os furos estejam cilíndricos e na dimensão correta. O Brunimento é necessário para a correção de erros provenientes de outras operações. Alguns erros comuns corrigidos no processo são: - Ovalização; - Ondulação; - Abaulado; - Conicidade;
  • 3. - Marcas provenientes de operações anteriores; - Vibrado. Tipos de Brunimento Brunimento de reforço: Permite aumentar a resistência à fadiga das peças de construção sujeitas a esforços elevados. Ultrapassando localmente o limite de elasticidade, produzem-se pré-esforços de compressão que têm uma influência favorável na resistência do material nas zonas sujeitas à fadiga, nomeadamente alternada (exemplo: Brunimento de encaixes de conexão entre uma parte cilíndrica e um ressalto numa árvore sujeita a flexões alternadas). Brunimento dimensional ou de forma: O objetivo é modificar a forma inicial da peça, para introduzir correções voluntárias destinadas a um uso específico; para restabelecer a forma inicial na tolerância. Brunimento de superfície ou de superacabamento: Em todos os casos, o Brunimento melhora o estado de superfície. É possível atingir um nível de superacabamento (sem modificar a forma) por meio de ferramentas cuja superfície é polida ou vidrada. Brunidores Na maioria dos casos, o Brunimento é feito com uma ferramenta especial de retificação, constituída de segmentos de material abrasivo, montados em grupo. Essa ferramenta é denominada brunidor. Ao girar, o brunidor faz um movimento vertical oscilante de subir e descer. A diferença entre retificação e Brunimento consiste na velocidade de rotação. No Brunimento ela já é bem menor e o trabalho é feito com pressão maior, de 3 a 8 kgf/cm3, ou seja, de 30 a 80N/cm2. * Brunimento interno A operação de Brunimento é realizada em cilindros de motores, alojamento de êmbolos hidráulicos, canos de canhão etc. Durante o giro e avanço, o brunidor é sempre guiado pela peça. O Brunimento externo é aplicado na usinagem de eixos e árvores.
  • 4. * Brunimento externo Os brunidores podem ser fabricados em: * Abrasivos convencionais; * Superabrasivos. Superabrasivos: Tipos de liga: Resina, metálica, galvânica. CBN: Aplicação em aço temperado, tubos hidráulicos, etc. Diamante: Aplicação em aços, Ferro fundido, metal duro, cerâmica,etc. Abrasivos convencionais: Tipo de liga: Os brunidores com abrasivos convencionais normalmente são fabricados com liga vitrificada Oxido de alumínio: Aplicação em aço, Tubos hidráulicos. Carboneto de silício: Aplicação Ferro fundido, materiais não ferrosos, camisas e blocos de motores; Os tipos de Brunimento mais recomendados são os superabrasivos, que são especiais graças à resistência, faz durar por muito mais tempo e tem condutividade térmica superior ao abrasivo convencional, proporcionando assim, uma maior qualidade e produtividade. Vantagens do Brunimento  Melhoria da superfície da peça usinada;  Maior produtividade;  Operações precisas constantes na geometria e diâmetro do furo (repetitividade);  Tolerâncias precisas;  Melhor concentricidade;  Redução no consumo de óleo;  Correção da ovalização;  Ganho no setup de ferramenta;  Melhor custo-benefício;
  • 5.  Maior poder de remoção, eliminando possíveis sobrecargas na máquina. Óleos para Brunimento Os líquidos refrigerantes utilizados para o brunimento são importantes na vida útil da ferramenta e na remoção de material, devendo ser abundante e bem dirigido para o ponto de contato régua x peça. O óleo de Brunimento é responsável por 30% da produtividade do processo total de brunimento e é responsável apenas por 5% do custo, portanto nunca se deve fazer economia com óleo a ser usado. Conclusão Brunir é um processo muito útil para uma empresa, uma vez que pode corrigir erros nos furos causados por outros processos de fabricação, e, além disso, dar um bom acabamento à peça. Para contar com essa operação, usa se os brunidores, ferramentas que são fabricadas com segmentos de materiais abrasivos, que podem ser superabrasivos ou abrasivos convencionais. As vantagens desse processo são muitas e que pode gerar um bom custo benefício para quem necessita de tal recurso. Bibliografia http://www.fdbdiamantados.com.br/brunimento.php http://www.brunitec.com.br/brunimento.php http://www.metalizacao.net/servicos/brunimento/ http://www.guiametal.com.br/uploads/pdf/apostila-Brunimento-Lapidacao-%20e-polimento. pdf http://awamaq.com.br/site/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Brunimento