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Biologia – 1 Ano – Professora Torrezan
Atividade 2 - ALIMENTOS
Existem diferentes tipos de alimentos e, segundo a ORIGEM, podem ser divididos em vegetal, animal e
mineral. Os alimentos de origem vegetal são todos aqueles que se originam de plantas tais como:
- Cereais (que são grãos que nascem em espigas). Exs: arroz, milho, aveia e trigo;
- Todos os tipos de frutas, verduras (incluindo “legumes”, termo vulgar que se refere aos
vegetais que se come cozidos) e feijões.
- Os alimentos de origem animal são todos aqueles que têm como origem qualquer tipo de animal. Exs.:
todos os tipos de carnes (frango, boi, peixe, etc.), leite, iogurte, queijo, ovo, etc.
Os alimentos de origem mineral são aqueles que se originam naturalmente da camada da Terra e são a
água e o sal.
Quanto às FUNÇÕES, os alimentos são divididos em construtores, reguladores e energéticos.
Os construtores são os alimentos ricos em uma substância chamada proteína, responsável pela
“construção” dos músculos. Exemplos de alimentos construtores são: carne de vaca, frango, peixe, ovo,
leite e derivados.
Os alimentos reguladores são ricos em minerais, vitaminas e fibras, substâncias que “regulam” ou
controlam tudo o que acontece no organismo (reações). Exemplos de alimentos reguladores: verduras e
frutas.
Os alimentos energéticos são aqueles ricos em substâncias denominadas carboidratos e gorduras, que
fornecem energia ao organismo. Exemplos: massas, pães, doces, cereais (arroz,milho, aveia), etc.
É importante comer alimentos de todos os tipos uma vez que possuem funções diferentes.
Mas devemos saber fazer boas escolhas, Ter bons hábitos e seguir algumas orientações que podem ser
resumidas em variedade, moderação e equilíbrio:
- Variedade: comer diferentes tipos de alimentos;
- Moderação (controle): comer a quantidade de alimentos adequada para você (de acordo com o seu
tamanho, idade, atividade física, etc.);
Equilíbrio: reúne as duas características citadas anteriormente, ou seja, comer alimentos variados, tendo
cuidado com as quantidades (“comer de tudo um pouco”).
Outras recomendações:
- Variar as frutas e verduras não apenas quanto ao tipo mas também quanto às cores (presença de
diferentes tipos de substâncias, quanto mais colorido mais bonito e mais saudável!)
Consumo controlado de alimentos gordurosos, frituras, doces e sal;
- A água não está incluída nos grupos mas é também muito importante. O consumo de água deve ser, no
mínimo, de 8 copos cheios
A Importância de uma alimentação saudável
Todos os alimentos são compostos de nutrientes. Qual a diferença entre nutriente e alimento?
Quando dizemos que a abóbora faz bem para os olhos, na verdade estamos dizendo que existe um
nutriente chamado vitamina A que está presente na abóbora e faz bem para a nossa visão. Mas existem
outros ALIMENTOS ricos neste nutriente.
Mas o que é nutriente?
Nutrientes são os compostos que formam os alimentos. Em um alimento temos muitos nutrientes, mas
não todos.
É por isso, que temos que comer muitos tipos de alimentos para que assim nosso corpo tenha todos os
nutrientes.
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Quando o bebê nasce ele deve tomar só leite materno até completar 6 meses. É a única situação na
nossa vida que devemos nos alimentar de um só tipo de alimento.
Devemos ter uma alimentação equilibrada para termos todos os nutrientes no nosso corpo.
Mas o que é uma alimentação equilibrada?
É uma alimentação com todos os alimentos, nas quantidades certas. Isto é, podemos comer todos os
tipos de alimentos, mas na quantidade certa. Para determinarmos qual a quantidade de alimentos que
devemos comer, temos que separar os alimentos em 6 grupos:
Grupo 1:
Neste grupo estão os pães, macarrão, mandioca cozida, batata cozida, farinhas. responsáveis por
fornecer a energia para o nosso organismo e por isso devem ser consumidos em maior quantidade. São
também conhecidos como alimentos energéticos;
Grupo 2:
Neste grupo estão, os legumes e vegetais de folha como: cenoura, tomate, alface, vagem, brócolis,
couve, couve-flor. Fornecem todas as vitaminas, minerais e fibras de que precisamos para que o
organismo funcione bem. Esses alimentos são chamados de reguladores, pois ajudam a controlar as
reações que ocorrem no nosso corpo;
Grupo 3
Neste grupo estão as frutas, fornecem todas as vitaminas, minerais e fibras de que precisamos para que
o organismo funcione bem. Esses alimentos são chamados de reguladores, pois ajudam a controlar as
reações que ocorrem no nosso corpo;
Grupo 4
Neste grupo estão as carnes, ovos, nozes e leguminosas (como feijão, ervilha, lentilha). prefira as
carnes magras, o frango sem pele, o peixe sem o couro e, de preferência, coma-os assados, cozidos ou
grelhados. Esses alimentos são chamados de construtores pois são ricos em uma substância denominada
proteína, responsável pela “construção dos músculos”
Grupo 5
Neste grupo estão o leite, iogurte e queijos. são importantes fontes de cálcio, um mineral responsável
pela formação de ossos e dentes. Além disso, também são alimentos construtores, ou seja, também
ajudam na construção dos músculos;
Grupo 6
Neste grupo estão os doces, chocolate, chicletes, salgadinhos, açúcar, manteiga, óleo. Todos os
alimentos deste grupo devem ser consumidos com moderação. encontram-se na parte superior da
pirâmide, que é a mais estreita, pois são o grupo de alimentos que deve ser consumido em menor
quantidade.
Como ler os rótulos e entender as informações nutricionais dos alimentos
Todo mundo já sabe que ler os rótulos dos alimentos é muito importante para garantirmos a qualidade do produto
comprado, não é mesmo?
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Porém, a maioria das pessoas ainda se liga somente na quantidade de calorias descrita na embalagem. Já sabemos que
não são apenas as calorias que ditam uma dieta balanceada. Diversos outros componentes determinam o resultado da
sua saúde e emagrecimento.
Então galera, o lance é ler tudinho! E comparar!
Hoje vou mostrar como checar direitinho o que está escrito nas informações nutricionais dos alimentos.
No nosso país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o orgão que controla os rótulos dos alimentos.
No Brasil todo produto precisa apresentar as informações nutricionais como valor energético, porção, medida caseira
e quantidade por porção de carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e sódio do alimento.
Porção: É a quantidade média do alimento que deve ser consumida, considerando uma dieta saudável e baseada
no para consumo daquele alimento. Essas quantidades estipuladas foram definidas por especialistas, levando em
consideração o hábito do brasileiro e alimentação saudável. Geralmente, aparece em gramas ou mililitros. Preste bem
atenção nesse item, porque os dados presentes no rótulo são sempre para uma porção, que pode ser, por exemplo, duas
fatias de pão de forma, ou 50 gramas. Se você tem o hábito de consumir apenas uma fatia, divida os valores da tabela
pela metade. Tem mais! Quando for comparar produtos similares, veja se as porções são a mesma e considere sempre
o mesmo referencial. Por exemplo: vai comparar o requeijão light com o queijo cottage mas as porções são diferentes?
Compare, calculando sempre a mesma porção.
% VD : A sigla significa percentual de valores diários e uma média de consumo calórico para a população brasileira
adulta saudável, que é de 2000 kcal. Essa média foi utilizada como referência para os valores diários. É importante
saber que as necessidades diárias variam de acordo com alguns parâmetros como a idade a pratica de atividade física
e estado de saúde de cada pessoa, ou seja, não é regra e deve ser considerada individualmente.
Cada nutriente apresenta um valor diferente para se calcular o VD (valor diário). Veja os valores de referência:
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Atenção: o %VD vai variar conforme a prescrição da dieta
também. Como sempre falo, dieta é algo indivualizado que
deve ser respeitado. E o %VD foi pesquisado em cima de uma
média da população.
Medida caseira: indica a medida normalmente utilizada pelo
consumidor para medir alimentos. É uma quantidade padrão
que ajuda bastante a entender e comparar as informações
nutricionais, pois a maioria das pessoas não tem balança em
casa para pesar os alimentos. Por exemplo: fatias, unidades,
pote, xícaras, copos, colheres de sopa.
Valor energético: é a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos carboidratos, proteínas e gorduras
totais presentes em uma determinada porção de alimento. Nos rótulos, o valor energético é expresso na forma de
quilocalorias (kcal) e quilojoules (kJ).
Agora vamos falar sobre os macronutrientes: carboidratos, proteinas e gorduras. Esse post AQUI é
muito importante e você deve ler. Já falei que são eles que determinam o valor energético do alimento. E já sabemos
que todas as calorias consumidas além das nossas necessidades diárias, farão que o peso corporal aumente.
Carboidratos: Os carboidratos, que muitas vezes aparecem como vilões nas dietas de redução de peso, possuem
função energética, permitindo ao corpo manter suas atividades vitais. Portanto, não são tão vilões assim. Fazem parte
desse grupo os pães, massas, farinhas, frutas, etc.
Proteínas: As proteínas são importantes na construção e reconstrução de nossas células e tecidos. Podem também
desempenhar função hormonal e de defesa. As proteínas podem ainda desempenhar papel energético, mas essa nao é
sua principal função. Elas estão presentes no leite e derivados, ovos, carnes, entre outros.
Gorduras totais: São excelentes fontes de energia e ainda ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. Esse valor
apresentado na tabela nos mostra o somatório de todos os tipos de gorduras encontradas no alimento, boas e ruins. É
um item importantíssimo a ser observado para quem visa saúde e boa forma.
Gorduras saturadas: São as encontradas em alimentos de origem animal, como carne, pele de frango, queijos,
toucinho, leite integral e manteiga, entre outros. Devemos cuidar muito com o consumo desse tipo de gordura, pois em
grandes quantidades pode trazer riscos à saúde.
Gorduras trans: Atenção! Atenção! Fique longe desse tipo de gordura! Ela é encontrada em grandes quantidades em
alimentos industrializados, como as margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, salgadinhos prontos, produtos de
panificação, alimentos fritos e lanches salgados que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas na sua preparação.
Nosso corpo não precisa desse tipo de gordura e quando consumido em grandes quantidades pode aumentar o risco de
doenças do coração. A Anvisa recomenda que não se consumam mais de 2 gramas desse componente em dia. Mas
fique ligado! A legislação só exige que sejam registrados valores acima de 0,2 g por porção de gordura trans no
alimento, ou seja, qualquer valor abaixo disso pode ser declarado como zero.
Fibra alimentar: Isso sim é coisa boa! A ingestão de fibras é fundamental para o organismo. Elas ajudam a
controlar as taxas de glicemia e de colesterol, melhoram a função intestina e ainda aumentam a nossa saciedade.
Então, quanto mais fibras o alimento tiver, melhor para nosso corpo! Elas estão em vários tipos de alimentos de
origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e cereais integrais. A ingestão diária de 25 gramas de fibras já trazem
benefícios à saúde.
Sódio: Presente no sal de cozinha e em grande quantidade nos alimentos industrializados — salgadinhos de pacote,
molhos prontos, embutidos. Quando utilizado em excesso, é bastante prejudicial ao nosso corpo, provocando retenção
de líquidos e aumento da pressão arterial. Devemos estar atentos às altas quantidades de sódio embutidas nos
alimentos que compramos. Eu faço assim: quando opto por usar alguma coisa rica em sódio, como sardinha enlatada
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por exemplo, eu passo uma água para retirar o excesso (quando possível) e não coloco mais sal no resto do preparo da
refeição. Assim garanto um equilíbrio.
O que deve conter em uma embalagem?
Rótulo de Alimentos - Os rótulos devem conter informações obrigatórias tais como: prazo de validade,
ingredientes, conteúdo líquido, identificação da origem, lote e instruções sobre o uso e preparo do
alimento. Além disso os rótulos devem especificar a quantidade e a composição química dos alimentos.
Rótulo: Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), rótulo é toda inscrição, legenda e
imagem ou, toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada ou colada
sobre a embalagem do alimento.
14 Malefícios Ligados Ao Consumo Excessivo de Sódio (Sal)
O Sal faz mal? Na verdade não – O popular sal de cozinha ou “refinado” é formado por dois elementos
completamente fundamentais para o funcionamento do nosso organismo – O Sódio (40%) e Cloro (60%)
(Cloreto de Sódio). O problema surge apenas quando há sal em excesso na dieta.
O Sódio é um electrólito crucial no nosso organismo – Muitos alimentos contêm naturalmente pequenas quantidades
de sódio, mas a maioria do sódio na nossa dieta vem do sal que ingerimos, uma vez que 40% do peso do sal é sódio. O
sódio ajuda os músculos a funcionar, permite que os nervos enviem impulsos através do corpo e ajuda a regular o
equilíbrio de fluidos das células e tecidos corporais, entre outros.
A importância do sal para a saúde é inquestionável, no entanto, quando o consumo de sódio se torna excessivo os
níveis desse mineral na corrente sanguínea vão aumentar demasiado e provocar desequilíbrios. Com o passar dos anos
esses desequilíbrios vão forçando nosso sistema e pode originar sérios problemas de saúde. Aqui ficam 14
potenciais “males do sal” :
Problemas e Doenças causadas pelo excesso de sódio (Sal)
1 ‣ Retenção de água no corpo – O seu corpo tenta manter os níveis de sódio e água numa proporção ideal. Quando
você consome sal os níveis de sódio no corpo aumentam em relação aos níveis de água e como compensação o
organismo usa um mecanismo de defesa que retém água dentro do corpo de forma a tentar equilibrar e manter essa
proporção ideal de água/sódio.
Leia Também: Dicas para Diminuir a Retenção de Água
2 ‣ Sede excessiva – A sede é (em sentido figurado) o corpo pedindo uma reposição dos níveis de água. Beber mais
água ajuda a excretar e dissolver o sódio em excesso e repor os níveis normais de sódio/água. Essa é uma das razões
pelas quais sentimos sede quando comemos alimentos salgados – Quando os níveis de sódio estão permanente
elevados devido a uma dieta alta em sal você pode sentir sede mais frequentemente.
3 ‣ Pressão arterial elevada – A pressão alta é uma das consequências dos elevados níveis de água que fica
acumulada por causa do sódio. Uma dieta rica em sódio implica mais água retida no sangue para diluir o mineral. Isso
significa que o volume de fluidos circulando dentro dos vasos sanguíneos é maior que o normal e provoca mais
pressão nas paredes das artérias e vasos. É por essa razão que os diuréticos são usados para tratar a hipertensão – eles
ajudam a eliminar o excesso de sódio e líquido aumentando a frequência urinária (fazendo você urinar mais).
4 ‣ Inchaço ou Edema – A grande quantidade de água que circula na corrente sanguínea para diluir as quantidades
excessivas de sal começa a exercer demasiada pressão nas paredes dos vasos e capilares e acaba por haver um
“vazamento” de líquidos para os tecidos circundantes. Quando os fluidos se começam a acumular no espaço
intersticial (entre tecidos e células) e não conseguem retornar para a corrente sanguínea o edema ou inchaço aparece.
Leia Também: Massagens Para Inchaço nas Pernas
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5 ‣ Aumento do Risco de AVC (derrame) e Infarto (ataque cardíaco) – Apesar de não ser o responsável direto dos
acidentes vasculares mais comuns da nossa sociedade o sal contribui para a hipertensão que está diretamente associada
ao infarto e AVC.
6 ‣ Aumento do risco de Insuficiência Cardíaca – É um problema que ocorre quando o coração perde a capacidade
de bombear sangue em quantidades suficientes para todas as partes do corpo. Tal como nos outros problemas
cardíacos o sal não está diretamente ligado à insuficiência cardíaca mas sim à hipertensão – A hipertensão é um fator
de risco para a insuficiência cardíaca.
7 ‣ Insuficiência Renal (perda ou diminuição das funções dos rins) – Os rins filtram o sangue e removem todo o
tipo de substâncias que são tóxicas ou estão em excesso através da urina, incluindo o sódio e a água. Uma dieta rica
em sal altera os níveis de sódio e obriga o corpo a reter água o que leva a um aumento da pressão arterial. Quando o
rim trabalha nessas condições fica sobrecarregado e com o passar do tempo pode conduzir a uma insuficiência renal.
A elevada ingestão de sal também está associada a um aumento da quantidade de proteína na urina o que constitui um
importante fator de risco para o declínio da função renal.
8 ‣ Pedras nos rins (Cálculos renais) – As pedras nos rins estão associadas ao consumo de sal em excesso – A
percentagem de cálcio urinário (principal constituinte das pedras renais) aumenta com uma dieta alta em sal. Quanto
mais sal ingerir maiores são as possibilidades de formação de pedras renais. Apesar das pedras nos rins ser um
problema relativamente comum (ocorre em 12% dos homens e 6% das mulheres ao longo da vida) elas provocam
muita dor e até náuseas.
9 ‣ Sal e Osteoporose – A osteoporose é uma condição que se caracteriza pelo enfraquecimento e perda de densidade
óssea, tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fratura. Cerca de 99% do cálcio no nosso corpo está armazenado
nos ossos e por essa razão quantidades suficientes de cálcio são importantes para manter ou alcançar o pico de massa
óssea. Alguns estudos mostram que o consumo de grandes quantidades de sal aumenta a eliminação de cálcio através
da urina sendo que uma parte do cálcio sai diretamente dos ossos – Isso acontece especialmente em pessoas
hipertensas e por isso têm maior risco de desenvolver osteoporose.
10 ‣ Efeitos nocivos em vários órgãos – Há pessoas que têm maior resistência aos efeitos negativos do excesso de
sódio – nem todos apresentam pressão arterial elevada mesmo mantendo uma dieta com grandes quantidades se sal.
No entanto, isso não significa que o sódio faça menos mal e não provoque danos. Segundo revela um estudo do
“Journal of the American College of Cardiology” consumir demasiado sal pode danificar os vasos sanguíneos, o
coração, cérebro e rins mesmo em pessoas não hipertensas.
11 ‣ Sal e Câncer de Estômago – Alguns estudos sugerem a possibilidade de que o consumo de sal e alimentos
salgados possam aumentar o risco de câncer de estômago. Os pesquisadores ainda não sabem se o sal é um fator de
risco direto e independente para o desenvolvimento da doença ou se aumenta o risco quando é combinado com outros
fatores de risco como por exemplo a bateria “Helicobacter pylori”.
12 ‣ Diabetes – Além de causar danos ao sistema cardiovascular, a hipertensão arterial não tratada tem sido associada
à diabetes. É apenas uma possibilidade – os pesquisadores não confirmam a hipertensão como uma das causas de
diabetes, no entanto, parece haver uma ligação entre as duas condições, até porque a pressão alta é muitas vezes
associada à obesidade que é um dos maiores fatores de risco da diabetes tipo 2.
13 ‣ Dor de cabeça – Um estudo mostrou que o consumo de sódio pode estar diretamente associado à dor de cabeça,
mesmo em pessoas não hipertensas. Os pesquisadores não têm total certeza de como o sódio provoca as dores de
cabeça, mas segundo o autor do estudo, Lawrence Appel, quando consumimos demasiado esse nutriente há um
aumento do volume do sangue que vai ocupar mais espaço nos vasos sanguíneos e como consequência têm que se
expandir para acomodar o maior volume. Essa expansão – e consequente contração- dos vasos é o que pode acionar a
dor de cabeça.
14 ‣ Obesidade e Aumento de peso – Até recentemente, as pesquisas indicaram algumas associações indiretas entre
o sal e a obesidade, sugerindo que a sede progressiva provocada pelo consumo de sal levava as pessoas a consumirem
mais bebidas ricas em açúcar e como consequência a um aumento do consumo de calorias. Já um estudo mais recente
publicado no “jornal da hipertensão” faz uma associação direta – o incremento de 1 grama diária de sal correspondia a
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um aumento de 28 % do risco das crianças se tornarem obesas e a 26% nos adultos. No entanto, os pesquisadores não
conseguem identificar o mecanismo que explique porque isso acontece – eles sugerem que possa ser o aumento do
volume de água extracelular que leva a um aumento de peso ou que o sódio possa alterar o metabolismo de gordura no
corpo resultando na criação de mais depósitos de gordura.
Considerações Finais
Muitos desses problemas e doenças causadas pelo excesso de sal podem demorar longos anos a desenvolver – muitas
pessoas podem até manter resistência a esses efeitos negativos do consumo desenfreado do sal – mas a verdade é que
mais vale prevenir do que esperar por consequências sérias.
Quantidade de Sal recomendada diariamente – É muito importante controlar a ingestão de sódio para manter a sua
saúde e bem-estar – As principais organizações de saúde aconselham que a quantidade de sódio diária não ultrapasse
2300 mg (2.3g) e que esteja preferencialmente abaixo de 1500mg (1.5g).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece o limite até 2g diárias de sódio – ou seja, menos de 5 gramas de
sal por dia (cada grama de sal tem 0.4 gramas de sódio) – isso equivale a uma colher (sobremesa) rasa de sal ou 5
pacotinhos de sal iguais aos que servem nos restaurantes (cada um tem 1 grama).
ATIVIDADE
1 No seu caderno faça 2 tabelas e responda de acordo com cada rótulo.
COMPARE O SEU RÓTULO com o rótulo recomendado diário em CLASSIFIQUE em:
alimento DE ALTO VALOR NUTRITIVO, MÉDIO VALOR NUTRITIVO E BAIXO VALOR
NUTRITIVO.
ROTULO 1
Carboidratos
Proteínas
Gorduras saturadas
Gorduras trans
Fibra
Sódio
3 – Quais nutrientes presentes na informação nutricional do rótulo que você recortou e colou,
fornece mais energia para os seres vivos?
4 – As gorduras são maléficas para nossa saúde. Você concorda com essa afirmação? Justifique
5 – Você costuma fazer a leitura das informações nutricionais dos rótulos de alimentos? Justifique
6-Calcule seu IMC(Índice de Massa Corporal) = Peso atual (kg) / altura2 (m2 ).
Depois analisamos o IMC de cada aluno, segundo tabela da OMS.
7-Porque é importante ter uma dieta balanceada?
8-O alimento que você analisou o rótulo é rico em que nutriente? Justifique.
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9-Construa uma Pirâmide Alimentar de acordo com os grupos alimentares, observando que a
base da cadeia alimentar devem estar os alimentos que mais devemos consumir diariamente.
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10- Com suas palavras, expliquem o que significam os seguintes termos:
a- Porção:
b- Quantidade por porção:
c- Valor energético:
d-% VD (vida diária)
11- Qual a diferença entre alimento, nutriente e ingrediente?
12 - Um adolescente durante o jantar, além de suas refeições normais comeu um pacote de 75 g
de salgadinho, cuja porção de 25 g contém: 196 mg de sódio, equivalente à 8% VD (vida diária) e
um pacote de macarrão instantâneo com 1607 mg de sódio –67%VD,por pacote de 80g.16.
Quanto sódio ele
ingeriu nesta refeição? O que você conclui em relação à quantidade de sódio consumida por esse
adolescente?
13-Imaginem as suas refeições diárias, mais as guloseimas e salgados que vocês consomem
durante o dia. Vocês acham que a quantidade de sódio está dentro do recomendado?
14-Qual a quantidade recomendada de sal por dia?
15-Quais os principais problemas causados ao organismo pelo excesso de sódio?
16-É possível eliminarmos totalmente o sódio da nossa alimentação? Porquê?
17-Além de ser usado para dar sabor aos alimentos, você conhece outra utilidade do sal?
18- Quais são os primeiros nutrientes utilizados pelo organismo, quando precisamos de energia?