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AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO - CONCEITOS BÁSICOS
PROBLEMAS CAUSADOS PELO HOMEM NA NATUREZA
1. Explosão demográfica (grande aumento da população)
2. Energia (escassez de recursos naturais)
3. Poluição do ar
4. Espécies em extinção
5. Alterações Climáticas
BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO AMBIENTE
☺ Utilize lâmpadas de baixo
consumo
 Evite utilizar mais do que
uma lâmpada
Duas lâmpadas de 50 W
produzem menos luz e
consomem mais 25% de
eletricidade do que uma de
100 W.
BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO AMBIENTE
☺ Utilize papel reciclado, sempre
que possível
Cada tonelada deste papel evita o
corte de 15 a 20 árvores, poupa
400 m3 de água e 500 KWh de
eletricidade.
 Evite desperdiçar papel
As suas fibras são esgotáveis,
podendo apenas ser recicladas
um número limitado de vezes
BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO AMBIENTE
Quando manusear óleos utilize:
➢ Aparadeiras
➢ Mantas absorventes
Nunca:
➢ Deitar estes efluentes pelo esgoto
➢ Misturar com produtos químicos
BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO AMBIENTE
☺ Verifique se os equipamentos e máquinas a utilizar não
ultrapassam os níveis de ruído permitidos por lei (marcação CE
por parte do fornecedor)
SEGURANÇA E HIGIENE
❑ Segurança
Visa a luta contra os acidentes de trabalho , quer
eliminando as condições inseguras de trabalho, quer
sensibilizando os trabalhadores à utilização de medidas
preventivas
❑ Higiene
Visa a luta contra as doenças profissionais, identificando
os fatores que podem afetar o ambiente de trabalho e os
trabalhadores, procurando eliminar ou reduzir os riscos
existentes
CONCEITOS
❖ A Segurança como sinónimo de Prevenção evoluiu de uma
forma crescente, englobando um número cada vez maior
de fatores e atividades.
❖ A Segurança dos locais de trabalho constitui a primeira
preocupação social que impulsionou a criação de
legislação laboral.
❖ A focagem da Prevenção do ponto de vista de proteção dos
trabalhadores, deve-se a atuação da OIT – Organização
Internacional do Trabalho.
CONCEITOS
Segundo artigo 4º do Lei 102/2009 de 10 de Setembro, define:
Trabalho - Exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir
fazer alguma coisa. Aplicação das forças e faculdades do Homem à
produção.
Trabalhador - Pessoa Singular que, mediante retribuição se obriga a
prestar serviço a um empregador , incluindo a administração pública, os
institutos públicos e demais pessoas colectivas de direito público, e,…,
os que estejam na dependência económica do empregador em razão
dos meios de trabalho e do resultado da sua actividade
CONCEITOS
Empregador - Pessoa singular ou colectiva com um ou mais
trabalhadores ao seu serviço e responsável pela empresa ou pelo
estabelecimento ou, quando se trate de organismos sem fins lucrativos,
que detenha competência para contratação de trabalhadores.
Representante dos Trabalhadores - Pessoa eleita nos termos
definidos na lei para exercer funções de representação dos
trabalhadores nos domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho
CONCEITOS
❑ Perigo – Fonte ou situação com potencial para o dano, em termos de lesões ou
ferimentos para o corpo humano ou de danos para a saúde, para o património,
para o ambiente do local de trabalho, ou uma combinação destes (NP 4397).
❑ Risco – Materialização do perigo
❑ Saúde – Estado de pessoa cujas funções estão no estado normal ou se não
acham perturbadas por doença alguma. A OMS define como bem-estar físico,
mental e social.
❑ Acidente – Acontecimento não planeado que resulta em lesão, afectação da
saúde, dano ou perda de propriedade, instalação, materiais ou perda do ambiente
ou perda da oportunidade de negócio.
CONCEITOS
 Incidente – Acontecimento não planeado que possui o potencial para levar a um
acidente.
 Acidente de Trabalho – Um acidente que se verifique no “local” e “tempo” de
trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional
ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a
morte (DL 100/97) (Revogado pela Lei 99/2003 de 27-08)
DESCARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE
Não dá reparação o acidente:
➢ Que for dolosamente provocado pelo sinistrado ou provier de seu
acto ou omissão
➢ Que provier exclusivamente de negligência grosseira do sinistrado
(ex: retirar os equipamentos de protecção individual)
➢ Que provier de caso de força maior, como por exemplo acidentes
naturais.
ESTATÍSTICA DOS ACIDENTES DE TRABALHO - 2008
ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS - 2007
O ACIDENTE DE TRABALHO
NÃO ACONTECE POR ACASO!
EFEITO DOMINÓ – OS 5 FATORES
Segundo Heinrich, no seu livro “Prevenção do Acidente
Industrial”, sugere que a lesão sofrida por um trabalhador,
no exercício de suas atividades profissionais, obedece a uma
sequência de cinco fatores:
EFEITO DOMINÓ – O ACIDENTE
Ambiente Social: características hereditárias
Causa Pessoal: conhecimentos do trabalhador (boa ou má
preparação), questões pessoais (depressões, má conduta)
Causa Mecânica: relacionado com o local trabalho (má
iluminação, falta de condições, falta equipamentos).
EFEITO DOMINÓ – OS 5 FATORES
Sem a causa mecânica o acidente não ocorre
CAUSAS DOS ACIDENTES
 Materiais
Instalações e equipamentos
Utensílios e ferramentas
Produtos e substâncias
 Ambientais
Agentes físicos, químicos e
biológicos
 Organizacionais
Método e procedimento de
trabalho
Organização do trabalho
 Humanas
Comportamento (atitude e
aptidão, fadiga, carga
mental, ambiente
psicossocial)
Acidentes
CAUSAS DOS ACIDENTES
Causas Humanas - ocorrem em 80% dos casos
Hábitos de trabalho
Falta de experiência
Falta ou deficiente formação profissional
Cansaço
Stress
CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
❖ Custos Diretos - diretamente associados à ocorrência do
acidente, são tradicionalmente designados como custos
seguros. Encontram-se cobertos por uma apólice de um
seguro de acidentes de trabalho.
❖ Custos Indiretos - são custos não seguráveis, cobrem
uma multiplicidade de situações que em virtude da sua
natureza não podem ser objetivamente traduzidas em
valores económicos.
CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Exemplos de Custos Diretos
 Dias de trabalho perdidos
 Despesas com assistência médica
 Indemnizações
 Pensões por invalidez
 Despesas com deslocações
 Custos de reabilitação
 Aumento do prémio de seguro
CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Exemplos de Custos Indiretos
 Socorrer o acidentado
 Tratar dos aspetos legais
 Retomar o ritmo normal de trabalho
 Preparar equipamentos avariados
 Baixa de produtividade
 Perdas de produtos
 Reintegração do acidentado
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 Substituição do acidentado
 Reparação do equipamento, máquinas
ou outros equipamentos
 Formação do substituto
 Mau clima social
 Tempo de espera para substituição de
equipamentos
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físicas e psicológicas do acidentado
ACIDENTES DE TRABALHO
COMO PREVENIR?
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REGRAS DE SEGURANÇA GERAIS
 Não fumar, comer, mascar pastilha elástica durante a jornada de trabalho
 Utilizar sempre a farda ou bata
 Deixar sempre arrumado o local de trabalho
 Tornar o local de trabalho confortável
 Saber os riscos e cuidados que deve ter na atividade que se desenvolve e quais as formas
de proteção
 Participar sempre nas ações ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa lhe
proporcionar
PROTEÇÃO COLETIVA
VERSUS
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL
 Equipamentos de proteção individual apenas minimizam as
consequências mas nunca eliminam o risco
 A proteção coletiva é concebida e aplicada com o fim de evitar ou
reduzir a situação de risco, protegendo várias pessoas ao mesmo
tempo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
São considerados equipamentos de proteção individual todos os
dispositivos de uso pessoal destinados a proteger a integridade física e
a saúde do trabalhador.
Os EPIs não evitam os acidentes, como acontece de forma eficaz
com a proteção coletiva. Apenas diminuem ou evitam lesões que
podem decorrer de acidentes.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Têm de ser adotadas uma série de precauções para a utilização e a manutenção dos
Equipamentos de Proteção Individual:
❑ Devem ser limpos com regularidade
❑ Devem ser guardados num local limpo e seco após cada utilização
❑ Seguir as instruções do fabricante
ROTULAGEM
ROTULAGEM
Informação que deve conter um rótulo
a. Nome da substância ou designação comercial
b. Nome do distribuidor/ importador/ fabricante
c. Símbolos e indicações de perigo
d. Frases-tipo de riscos (frases R…)
e. Frases-tipo de segurança/ conselhos (frases S…)
f. N. CE (quando atribuído)
ROTULAGEM
Sustâncias Perigosas
ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Tóxica (T) Nociva (Xn)
Muito Tóxica (T+)
Se a gravidade do efeito sobre a
saúde se manifestar com
quantidades muito pequenas, o
produto é assinalado pelo símbolo
tóxico.
Estes produtos penetram
no organismo por
inalação, por ingestão ou
através da pele.
ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Facilmente Inflamável (F)
Extremamente Inflamável (F+)
(F) – Os produtos facilmente inflamáveis incendeiam-se
em presença de uma chama, de uma fonte de calor
(superfície quente) ou de uma faúlha.
(F+) – Os produtos extremamente inflamáveis
incendeiam-se sob a ação de uma fonte de energia
(chama, faúlha, etc.) mesmo abaixo de 0°C.
ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Comburente (o)
Oxidante
A combustão tem necessidade de substância
combustível, de oxigénio e de uma fonte de inflamação
ou é consideravelmente acelerada em presença de um
produto comburente (substância rica em oxigénio)
originando uma reação fortemente exotérmica.
ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Corrosiva (C)
As substâncias corrosivas danificam gravemente os
tecidos da pele e atacam igualmente outras matérias.
A reação pode ser devida à presença de água ou de
humidade.
ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Irritante (Xi)
O contacto repetido com os produtos irritantes provocam
reações inflamatórias da pele e das mucosas.
ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Explosiva (E)
A explosão é uma combustão extremamente rápida, depende
das características do produto, da temperatura (fonte de
calor), do contacto com os outros produtos (reações), dos
choques, das fricções, etc.
ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
Regras de utilização de Produtos Químicos
 Não misturar produtos químicos
 Armazenar os produtos químicos em local seco, arejado, identificado e
separado de produtos alimentares e fora do alcance das crianças
 Os produtos antes e após a sua utilização devem permanecer fechados
 Rotular ou identificar as embalagens sem identificação do seu conteúdo
 Ser manuseado por pessoal com conhecimento suficiente para uma
utilização segura
RISCOS ERGONÓMICOS
POSTURAS INCORRETAS – SITUAÇÕES DE RISCO
Localização das patologias no organismo humano de acordo com as diferentes
posturas inadequadas adotadas
POSTURAS INCORRETAS
Prevenção
➢ Fortalecimento da musculatura abdominal e dorsal através do exercício físico
➢ Exercícios posturais
➢ Adequação do peso atendendo ao índice de massa corporal recomendado para os
diferentes indivíduos
➢ Formação e informação dos trabalhadores relativamente à movimentação manual de
cargas e tipos de movimentos adequados ao seu trabalho
➢ Se necessário utilizar acessórios, como por exemplo, uma cinta de proteção lombar
MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
Qualquer operação de movimentação ou deslocamento voluntário de
cargas, compreendendo as operações fundamentais de elevação,
transporte e descarga.
MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
Posição Correta de Trabalho
❑ Separar bem os pés e distribuir bem o peso do corpo.
❑ Fletir os joelhos.
❑ Aproximar o corpo do objeto.
❑ Manter as costas e o pescoço alinhados.
❑ As pernas vão-se fletindo lentamente.
❑ Apoiar as carga nas mãos e não nos dedos.
❑ O objeto deve permanecer sempre próximo do corpo.
❑ Deve ser substituído por meios mecânicos (sempre que possível).
❑ Deve ser realizado com auxilio das pernas e não das costas.
RISCOS ELÉTRICOS
RISCOS ELÉTRICOS
Perceção
É definida como o valor mínimo de corrente que é sentida por um indivíduo quando
fica sujeito a uma passagem elétrica.
▪ Corrente alternada (0,5 miliamperes; 15 a 100 Hz) - sensação de formigueiro
▪ Corrente contínua (2 miliamperes) - sensação de calor
A sensibilidade à corrente elétrica é maior nas crianças e nas mulheres que nos
homens.
Voltagem: sensação de choque elétrico a partir de 50 volts
RISCOS ELÉTRICOS
Consequências de um Choque Elétrico
➢ Tetanização (pode levar à electrocução)
➢ Paragem Respiratória
➢ FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (principal causa de Morte)
➢ Queimaduras
INCÊNDIOS E
PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA
ORIGEM DOS INCÊNDIOS
PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO
Combustível - qualquer substância na forma gasosa,
líquida ou sólida, que seja capaz de se “consumir” quando
submetida a aquecimento
Comburente - atmosfera ou corpo gasoso em cuja
presença o combustível pode arder. O melhor exemplo de
comburente, responsável pela grande maioria das
combustões é o oxigénio puro ou o contido no ar. Outro
gás, no seio do qual o combustível pode também arder, é,
por exemplo, o hidrogénio.
PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO
Energia de Ativação - entre outras condições, é
necessário a existência de uma energia para o início da
combustão, a qual se designa por energia de ativação e
se manifesta sobre a forma de calor.
Reação em cadeia - uma vez iniciada a combustão, pela
ação conjunta do combustível, comburente e energia de
ativação, desenvolvem-se radicais livres que levam ao
aparecimento da reação em cadeia, a qual sustenta a
continuidade da combustão.
CLASSES DE FOGOS
MEIOS E RECURSOS
Equipamentos de intervenção em caso
de incêndio e respetiva sinalização
Extintores - deve encontrar-se em perfeito estado de funcionamento e
em locais acessíveis
Sinalização dos extintores - está associado a uma indicação da
direção a seguir para chegar ao extintor.
MEIOS E RECURSOS
Equipamentos de intervenção em caso
de incêndio e respetiva sinalização
Bocas de incêndio - podem ser de parede ou passeio, onde
normalmente estão incorporadas.
Sinalização de boca de incêndio - Indica a direção a seguir para
chegar a uma boca de incêndio ou a uma agulheta.
MEIOS E RECURSOS
Sistemas de Deteção
S.A.D.I. – Sistemas Automáticos de Deteção de Incêndios
Detetores automáticos - são aparelhos de deteção que registam
automaticamente a presença e variações dos fenómenos da combustão
(fumo, calor, chamas). Transmitem seguidamente estas informações a
uma central que as analisa.
MEIOS E RECURSOS
Sistemas de Deteção
Detetores manuais - permitem a intervenção humana para sinalização
de incêndio em antecipação ao sistema automático.
MEIOS E RECURSOS
Sistemas de Deteção
S.E.A. - Sistemas Fixos de Extinção Automática
O objetivo de um SEA é o de manter, face ao risco de incêndio, uma
vigilância permanente e, no caso da sua ocorrência, projetar
automaticamente um agente extintor, de modo a extingui-lo ou, em
última análise, evitar a sua propagação e desenvolvimento.
MEIOS E RECURSOS
Sistemas de Deteção
S.E.A. - Sistemas Fixos de Extinção Automática
Os sistemas designam-se em função do agente extintor que utilizam, podendo ser de:
▪ Água (sprinklers)
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▪ Pó químico seco
▪ Gases limpos (CO2)
MEIOS E RECURSOS
Sistemas de Alerta
Telefones de Emergência
Telefones Internos de Emergência:
➢ do Diretor de Emergência
➢ do Responsável da Intervenção
➢ do Responsável da Evacuação
Telefones de Emergência Externos
➢ Bombeiros
➢ Proteção civil
MEIOS E RECURSOS
Vias de Evacuação Devidamente Sinalizadas
MEIOS E RECURSOS
Sinais de abertura de portas, saídas de emergência e compartimentação
Aplicar nas portas de compartimentação, que delimitam os caminhos de evacuação,
juntamente com os sinais que se seguem
ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA
Plantas de Evacuação
Devem existir distribuídas pela instalações, colocadas em locais estratégicos e
claramente visíveis.
ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA
Formação
Os elementos das Equipas de Intervenção deverão ter formação e treino, no mínimo,
uma vez por ano.
A Equipa de Evacuação deverá ter formação em Primeiros Socorros.
O Diretor de Emergência e os Responsáveis das Equipas de Emergência deverão ter
formação nas duas áreas referidas.
ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA
Simulacros
▪ Servem para programar exercícios de treino e aplica-los para testar
a eficácia do Plano, atualizando-o, se necessário.
Consultas Médicas
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OBRIGADO
PELA
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0349 ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho - conceitos básicos - apresentação

  • 1. AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO - CONCEITOS BÁSICOS
  • 2. PROBLEMAS CAUSADOS PELO HOMEM NA NATUREZA 1. Explosão demográfica (grande aumento da população) 2. Energia (escassez de recursos naturais) 3. Poluição do ar 4. Espécies em extinção 5. Alterações Climáticas
  • 3. BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO AMBIENTE ☺ Utilize lâmpadas de baixo consumo  Evite utilizar mais do que uma lâmpada Duas lâmpadas de 50 W produzem menos luz e consomem mais 25% de eletricidade do que uma de 100 W.
  • 4. BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO AMBIENTE ☺ Utilize papel reciclado, sempre que possível Cada tonelada deste papel evita o corte de 15 a 20 árvores, poupa 400 m3 de água e 500 KWh de eletricidade.  Evite desperdiçar papel As suas fibras são esgotáveis, podendo apenas ser recicladas um número limitado de vezes
  • 5. BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO AMBIENTE Quando manusear óleos utilize: ➢ Aparadeiras ➢ Mantas absorventes Nunca: ➢ Deitar estes efluentes pelo esgoto ➢ Misturar com produtos químicos
  • 6. BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO AMBIENTE ☺ Verifique se os equipamentos e máquinas a utilizar não ultrapassam os níveis de ruído permitidos por lei (marcação CE por parte do fornecedor)
  • 7. SEGURANÇA E HIGIENE ❑ Segurança Visa a luta contra os acidentes de trabalho , quer eliminando as condições inseguras de trabalho, quer sensibilizando os trabalhadores à utilização de medidas preventivas ❑ Higiene Visa a luta contra as doenças profissionais, identificando os fatores que podem afetar o ambiente de trabalho e os trabalhadores, procurando eliminar ou reduzir os riscos existentes
  • 8. CONCEITOS ❖ A Segurança como sinónimo de Prevenção evoluiu de uma forma crescente, englobando um número cada vez maior de fatores e atividades. ❖ A Segurança dos locais de trabalho constitui a primeira preocupação social que impulsionou a criação de legislação laboral. ❖ A focagem da Prevenção do ponto de vista de proteção dos trabalhadores, deve-se a atuação da OIT – Organização Internacional do Trabalho.
  • 9. CONCEITOS Segundo artigo 4º do Lei 102/2009 de 10 de Setembro, define: Trabalho - Exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir fazer alguma coisa. Aplicação das forças e faculdades do Homem à produção. Trabalhador - Pessoa Singular que, mediante retribuição se obriga a prestar serviço a um empregador , incluindo a administração pública, os institutos públicos e demais pessoas colectivas de direito público, e,…, os que estejam na dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho e do resultado da sua actividade
  • 10. CONCEITOS Empregador - Pessoa singular ou colectiva com um ou mais trabalhadores ao seu serviço e responsável pela empresa ou pelo estabelecimento ou, quando se trate de organismos sem fins lucrativos, que detenha competência para contratação de trabalhadores. Representante dos Trabalhadores - Pessoa eleita nos termos definidos na lei para exercer funções de representação dos trabalhadores nos domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho
  • 11. CONCEITOS ❑ Perigo – Fonte ou situação com potencial para o dano, em termos de lesões ou ferimentos para o corpo humano ou de danos para a saúde, para o património, para o ambiente do local de trabalho, ou uma combinação destes (NP 4397). ❑ Risco – Materialização do perigo ❑ Saúde – Estado de pessoa cujas funções estão no estado normal ou se não acham perturbadas por doença alguma. A OMS define como bem-estar físico, mental e social. ❑ Acidente – Acontecimento não planeado que resulta em lesão, afectação da saúde, dano ou perda de propriedade, instalação, materiais ou perda do ambiente ou perda da oportunidade de negócio.
  • 12. CONCEITOS  Incidente – Acontecimento não planeado que possui o potencial para levar a um acidente.  Acidente de Trabalho – Um acidente que se verifique no “local” e “tempo” de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte (DL 100/97) (Revogado pela Lei 99/2003 de 27-08)
  • 13. DESCARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE Não dá reparação o acidente: ➢ Que for dolosamente provocado pelo sinistrado ou provier de seu acto ou omissão ➢ Que provier exclusivamente de negligência grosseira do sinistrado (ex: retirar os equipamentos de protecção individual) ➢ Que provier de caso de força maior, como por exemplo acidentes naturais.
  • 14. ESTATÍSTICA DOS ACIDENTES DE TRABALHO - 2008
  • 15. ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS - 2007
  • 16. O ACIDENTE DE TRABALHO NÃO ACONTECE POR ACASO!
  • 17. EFEITO DOMINÓ – OS 5 FATORES Segundo Heinrich, no seu livro “Prevenção do Acidente Industrial”, sugere que a lesão sofrida por um trabalhador, no exercício de suas atividades profissionais, obedece a uma sequência de cinco fatores:
  • 18. EFEITO DOMINÓ – O ACIDENTE Ambiente Social: características hereditárias Causa Pessoal: conhecimentos do trabalhador (boa ou má preparação), questões pessoais (depressões, má conduta) Causa Mecânica: relacionado com o local trabalho (má iluminação, falta de condições, falta equipamentos).
  • 19. EFEITO DOMINÓ – OS 5 FATORES Sem a causa mecânica o acidente não ocorre
  • 20. CAUSAS DOS ACIDENTES  Materiais Instalações e equipamentos Utensílios e ferramentas Produtos e substâncias  Ambientais Agentes físicos, químicos e biológicos  Organizacionais Método e procedimento de trabalho Organização do trabalho  Humanas Comportamento (atitude e aptidão, fadiga, carga mental, ambiente psicossocial) Acidentes
  • 21. CAUSAS DOS ACIDENTES Causas Humanas - ocorrem em 80% dos casos Hábitos de trabalho Falta de experiência Falta ou deficiente formação profissional Cansaço Stress
  • 22. CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO ❖ Custos Diretos - diretamente associados à ocorrência do acidente, são tradicionalmente designados como custos seguros. Encontram-se cobertos por uma apólice de um seguro de acidentes de trabalho. ❖ Custos Indiretos - são custos não seguráveis, cobrem uma multiplicidade de situações que em virtude da sua natureza não podem ser objetivamente traduzidas em valores económicos.
  • 23. CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO Exemplos de Custos Diretos  Dias de trabalho perdidos  Despesas com assistência médica  Indemnizações  Pensões por invalidez  Despesas com deslocações  Custos de reabilitação  Aumento do prémio de seguro
  • 24. CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO Exemplos de Custos Indiretos  Socorrer o acidentado  Tratar dos aspetos legais  Retomar o ritmo normal de trabalho  Preparar equipamentos avariados  Baixa de produtividade  Perdas de produtos  Reintegração do acidentado  Prejuízo para a imagem da empresa  Substituição do acidentado  Reparação do equipamento, máquinas ou outros equipamentos  Formação do substituto  Mau clima social  Tempo de espera para substituição de equipamentos  Não cumprimento de prazos  Prejuízos relacionados com afeções físicas e psicológicas do acidentado
  • 27. REGRAS DE SEGURANÇA GERAIS  Não fumar, comer, mascar pastilha elástica durante a jornada de trabalho  Utilizar sempre a farda ou bata  Deixar sempre arrumado o local de trabalho  Tornar o local de trabalho confortável  Saber os riscos e cuidados que deve ter na atividade que se desenvolve e quais as formas de proteção  Participar sempre nas ações ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa lhe proporcionar
  • 29. PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL  Equipamentos de proteção individual apenas minimizam as consequências mas nunca eliminam o risco  A proteção coletiva é concebida e aplicada com o fim de evitar ou reduzir a situação de risco, protegendo várias pessoas ao mesmo tempo
  • 31. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL São considerados equipamentos de proteção individual todos os dispositivos de uso pessoal destinados a proteger a integridade física e a saúde do trabalhador. Os EPIs não evitam os acidentes, como acontece de forma eficaz com a proteção coletiva. Apenas diminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes.
  • 32. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Têm de ser adotadas uma série de precauções para a utilização e a manutenção dos Equipamentos de Proteção Individual: ❑ Devem ser limpos com regularidade ❑ Devem ser guardados num local limpo e seco após cada utilização ❑ Seguir as instruções do fabricante
  • 34. ROTULAGEM Informação que deve conter um rótulo a. Nome da substância ou designação comercial b. Nome do distribuidor/ importador/ fabricante c. Símbolos e indicações de perigo d. Frases-tipo de riscos (frases R…) e. Frases-tipo de segurança/ conselhos (frases S…) f. N. CE (quando atribuído)
  • 36. ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Tóxica (T) Nociva (Xn) Muito Tóxica (T+) Se a gravidade do efeito sobre a saúde se manifestar com quantidades muito pequenas, o produto é assinalado pelo símbolo tóxico. Estes produtos penetram no organismo por inalação, por ingestão ou através da pele.
  • 37. ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Facilmente Inflamável (F) Extremamente Inflamável (F+) (F) – Os produtos facilmente inflamáveis incendeiam-se em presença de uma chama, de uma fonte de calor (superfície quente) ou de uma faúlha. (F+) – Os produtos extremamente inflamáveis incendeiam-se sob a ação de uma fonte de energia (chama, faúlha, etc.) mesmo abaixo de 0°C.
  • 38. ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Comburente (o) Oxidante A combustão tem necessidade de substância combustível, de oxigénio e de uma fonte de inflamação ou é consideravelmente acelerada em presença de um produto comburente (substância rica em oxigénio) originando uma reação fortemente exotérmica.
  • 39. ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Corrosiva (C) As substâncias corrosivas danificam gravemente os tecidos da pele e atacam igualmente outras matérias. A reação pode ser devida à presença de água ou de humidade.
  • 40. ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Irritante (Xi) O contacto repetido com os produtos irritantes provocam reações inflamatórias da pele e das mucosas.
  • 41. ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Explosiva (E) A explosão é uma combustão extremamente rápida, depende das características do produto, da temperatura (fonte de calor), do contacto com os outros produtos (reações), dos choques, das fricções, etc.
  • 42. ROTULAGEM – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Regras de utilização de Produtos Químicos  Não misturar produtos químicos  Armazenar os produtos químicos em local seco, arejado, identificado e separado de produtos alimentares e fora do alcance das crianças  Os produtos antes e após a sua utilização devem permanecer fechados  Rotular ou identificar as embalagens sem identificação do seu conteúdo  Ser manuseado por pessoal com conhecimento suficiente para uma utilização segura
  • 44. POSTURAS INCORRETAS – SITUAÇÕES DE RISCO Localização das patologias no organismo humano de acordo com as diferentes posturas inadequadas adotadas
  • 45. POSTURAS INCORRETAS Prevenção ➢ Fortalecimento da musculatura abdominal e dorsal através do exercício físico ➢ Exercícios posturais ➢ Adequação do peso atendendo ao índice de massa corporal recomendado para os diferentes indivíduos ➢ Formação e informação dos trabalhadores relativamente à movimentação manual de cargas e tipos de movimentos adequados ao seu trabalho ➢ Se necessário utilizar acessórios, como por exemplo, uma cinta de proteção lombar
  • 46. MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS Qualquer operação de movimentação ou deslocamento voluntário de cargas, compreendendo as operações fundamentais de elevação, transporte e descarga.
  • 47. MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS Posição Correta de Trabalho ❑ Separar bem os pés e distribuir bem o peso do corpo. ❑ Fletir os joelhos. ❑ Aproximar o corpo do objeto. ❑ Manter as costas e o pescoço alinhados. ❑ As pernas vão-se fletindo lentamente. ❑ Apoiar as carga nas mãos e não nos dedos. ❑ O objeto deve permanecer sempre próximo do corpo. ❑ Deve ser substituído por meios mecânicos (sempre que possível). ❑ Deve ser realizado com auxilio das pernas e não das costas.
  • 49. RISCOS ELÉTRICOS Perceção É definida como o valor mínimo de corrente que é sentida por um indivíduo quando fica sujeito a uma passagem elétrica. ▪ Corrente alternada (0,5 miliamperes; 15 a 100 Hz) - sensação de formigueiro ▪ Corrente contínua (2 miliamperes) - sensação de calor A sensibilidade à corrente elétrica é maior nas crianças e nas mulheres que nos homens. Voltagem: sensação de choque elétrico a partir de 50 volts
  • 50. RISCOS ELÉTRICOS Consequências de um Choque Elétrico ➢ Tetanização (pode levar à electrocução) ➢ Paragem Respiratória ➢ FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (principal causa de Morte) ➢ Queimaduras
  • 53. PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO Combustível - qualquer substância na forma gasosa, líquida ou sólida, que seja capaz de se “consumir” quando submetida a aquecimento Comburente - atmosfera ou corpo gasoso em cuja presença o combustível pode arder. O melhor exemplo de comburente, responsável pela grande maioria das combustões é o oxigénio puro ou o contido no ar. Outro gás, no seio do qual o combustível pode também arder, é, por exemplo, o hidrogénio.
  • 54. PRINCÍPIOS DA COMBUSTÃO Energia de Ativação - entre outras condições, é necessário a existência de uma energia para o início da combustão, a qual se designa por energia de ativação e se manifesta sobre a forma de calor. Reação em cadeia - uma vez iniciada a combustão, pela ação conjunta do combustível, comburente e energia de ativação, desenvolvem-se radicais livres que levam ao aparecimento da reação em cadeia, a qual sustenta a continuidade da combustão.
  • 56. MEIOS E RECURSOS Equipamentos de intervenção em caso de incêndio e respetiva sinalização Extintores - deve encontrar-se em perfeito estado de funcionamento e em locais acessíveis Sinalização dos extintores - está associado a uma indicação da direção a seguir para chegar ao extintor.
  • 57. MEIOS E RECURSOS Equipamentos de intervenção em caso de incêndio e respetiva sinalização Bocas de incêndio - podem ser de parede ou passeio, onde normalmente estão incorporadas. Sinalização de boca de incêndio - Indica a direção a seguir para chegar a uma boca de incêndio ou a uma agulheta.
  • 58. MEIOS E RECURSOS Sistemas de Deteção S.A.D.I. – Sistemas Automáticos de Deteção de Incêndios Detetores automáticos - são aparelhos de deteção que registam automaticamente a presença e variações dos fenómenos da combustão (fumo, calor, chamas). Transmitem seguidamente estas informações a uma central que as analisa.
  • 59. MEIOS E RECURSOS Sistemas de Deteção Detetores manuais - permitem a intervenção humana para sinalização de incêndio em antecipação ao sistema automático.
  • 60. MEIOS E RECURSOS Sistemas de Deteção S.E.A. - Sistemas Fixos de Extinção Automática O objetivo de um SEA é o de manter, face ao risco de incêndio, uma vigilância permanente e, no caso da sua ocorrência, projetar automaticamente um agente extintor, de modo a extingui-lo ou, em última análise, evitar a sua propagação e desenvolvimento.
  • 61. MEIOS E RECURSOS Sistemas de Deteção S.E.A. - Sistemas Fixos de Extinção Automática Os sistemas designam-se em função do agente extintor que utilizam, podendo ser de: ▪ Água (sprinklers) ▪ Espuma ▪ Pó químico seco ▪ Gases limpos (CO2)
  • 62. MEIOS E RECURSOS Sistemas de Alerta Telefones de Emergência Telefones Internos de Emergência: ➢ do Diretor de Emergência ➢ do Responsável da Intervenção ➢ do Responsável da Evacuação Telefones de Emergência Externos ➢ Bombeiros ➢ Proteção civil
  • 63. MEIOS E RECURSOS Vias de Evacuação Devidamente Sinalizadas
  • 64. MEIOS E RECURSOS Sinais de abertura de portas, saídas de emergência e compartimentação Aplicar nas portas de compartimentação, que delimitam os caminhos de evacuação, juntamente com os sinais que se seguem
  • 65. ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA Plantas de Evacuação Devem existir distribuídas pela instalações, colocadas em locais estratégicos e claramente visíveis.
  • 66. ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA Formação Os elementos das Equipas de Intervenção deverão ter formação e treino, no mínimo, uma vez por ano. A Equipa de Evacuação deverá ter formação em Primeiros Socorros. O Diretor de Emergência e os Responsáveis das Equipas de Emergência deverão ter formação nas duas áreas referidas.
  • 67. ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA Simulacros ▪ Servem para programar exercícios de treino e aplica-los para testar a eficácia do Plano, atualizando-o, se necessário. Consultas Médicas ▪ Todos os elementos das Equipas de Emergência deverão ser submetidos anualmente a exames médicos periódicos.