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Higiene e segurança no
trabalho – Princípios Básicos
Pedro Nunes
O que eu sei sobre:
-O que é Higiene e Segurança no Trabalho?
-Riscos a que estou exposto no meu local de
trabalho?
-Como me proteger no meu local de trabalho?
-Qual a importância de me proteger?
-Para que serve a sinalização de Segurança?
-Qual a importância da interpretação de um rótulo?
-O que é um acidente de trabalho?
-Quais são os meus direitos e deveres no meu local
de trabalho?
-Quais são as Boas práticas de laboração no âmbito
da restauração?
Porquê HST
• Milhares de acidentes de trabalho por ano
• Milhares de doenças profissionais diagnosticadas
anualmente
• Milhões de euro perdidos por ano
• Último lugar no Ranking da EU
• Milhares de dias de trabalho perdidos anualmente
• Prejuízos sociais e psíquicos incompatibilizáveis para o
Porquê HST
• A SHST é um critério de qualidade
• A SHST é um critério de humanização
A HST É UM INVESTIMENTO E NÃO
UM CUSTO
1. Prevenir acidentes e doenças profissionais
2. Melhorar as condições de trabalho
3. Fomentar a motivação dos trabalhadores
4. Promover a qualidade de vida no posto de
trabalho
5. Aumento da produtividade e qualidade dos bens
produzidos
Objetivos
Conceitos gerais de SHST:
PREVENÇÃO
Conjunto das medidas, previstas ou tomadas em
todas as fases da atividade de uma organização,
tendo em vista evitar acidentes e doenças
profissionais, ou diminuir riscos profissionais.
A prevenção numa organização é tanto maior quanto
assim seja a participação de todos os intervenientes
nesse processo.
ACIDENTE
Todo o acontecimento do qual resultam lesões para um ou
mais trabalhadores, ou ainda para a comunidade, em
resultado do trabalho.
QUASE ACIDENTE
Acontecimentos que independentemente de originarem ou
não uma doença ou acidente, resultam da manifestação
de um risco.
COMO EVITAR OS
ACIDENTES DE TRABALHO ?
PREVENÇÃO
Acção de evitar ou minimizar os riscos profissionais
através da criação de condições de trabalho que
permitam o desenvolvimento em segurança das
atividades do trabalhador.
“Um Homem inteligente resolve os seus problemas, um
Homem sábio evita que eles aconteçam”
Einstein
COMO EVITAR OS
ACIDENTES DE TRABALHO ?
 Identificação dos perigos
Avaliação dos riscos
Controlo dos riscos
Alteração dos postos de trabalho
Adaptação das pessoas aos EPI’s
Normas Internas / Instruções de trabalho
Avaliação da eficácia das medidas
Considera-se também acidente de trabalho, o
ocorrido:
No trajecto, normalmente utilizado e durante o
período interrupto habitualmente gasto, de ida e de
regresso entre:
O local de residência e o local de trabalho;
 O local de trabalho e o de refeição;
 O local onde, por determinação da entidade
empregadora, o trabalhador presta qualquer serviço
relacionado com o seu trabalho.
Acidente de trabalho
Acidente que se verifica:
No local
No tempo do trabalho
Produz direta ou indiretamente:
Lesão corporal
Perturbação funcional
Redução na capacidade de trabalho
Morte (art.6ºda Lei n.º100/97, 13 de Setembro)
DOENÇA PROFISSIONAL
As doenças diretamente resultantes do trabalho
constantes da lista oficial de doenças profissionais.
DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO
São doenças adquiridas por causa do trabalho, mas que
não constam da lista oficial das doenças profissionais.
Doenças patologias ou outras lesões sofridas
pelo trabalhador. Durante e por motivo de
trabalho.
DANO
Classificação das doenças
Doenças provocadas por agentes químicos
Doenças do aparelho respiratório
Doenças cutâneas
Doenças infecciosas
Tumores
Manifestações alérgicas das mucosas
Factores que determinam
uma doença profissional
Concentração de agente contaminante –
Existem valores máximos estabelecidos para
cada agente contaminante.
Tempo de exposição – Limite de referencial
para dia normal de trabalho e média de vida
anual
Características individuais
Simultaneidade dos agentes – lesões
diminuem defesas dos trabalhadores, permitindo
a influência de outros agentes contaminantes
RISCO PROFISSIONAL
São todas as situações que podem a curto, médio ou longo
prazo, causar lesões aos trabalhadores ou à comunidade em
resultado do trabalho.
R = Probabilidade de ocorrência X Gravidade
de um acontecimento indesejável
PERIGO
Fonte ou situação com um potencial para o dano em termos
de lesões ou ferimentos para a saúde ou o ambiente de
trabalho.
O perigo é o fator constante, que permanece, pelo que, o que
pode ser alterado é o risco, nomeadamente através da
aplicação de medidas de prevenção e proteção
Noção de perigo e risco
Noção de perigo e risco
Noção de perigo e risco
Ausência de andaime
Noção de perigo e risco
Passadiço inadequado
Ausência de EPC’s
Noção de perigo e risco
Sem quaisquer condições de
segurança
Andaime sem quaisquer condições de
segurança
Noção de perigo e risco
Entulho e lixo acumulado
LOCAL DE TRABALHO
Local geográfico onde se situam os vários postos de
trabalho de uma empresa ou estabelecimento.
POSTO DE TRABALHO
Local onde um trabalhador desenvolve uma atividade
específica, inserido numa determinada unidade produtiva,
integrada num determinado local de trabalho.
PROTECÇÃO COLECTIVA
Sistema de prevenção assente na tomada de medidas de
carácter infra-estrutural que combatem os riscos
profissionais na origem, anulando ou limitando
substancialmente os seus efeitos.
PROTECÇÃO INDIVIDUAL
Sistema de prevenção assente na tomada de medidas de
carácter individual que se limitam a limitar as consequências
dos riscos profissionais sobre a saúde dos trabalhadores,
individualmente considerados.
SEGURANÇA E HIGIENE
A segurança e higiene são duas atividades que
estão intimamente relacionadas com o objetivo de
garantir condições de trabalho capazes de manter
um nível de saúde dos trabalhadores.
SAÚDE
“Completo bem-estar físico, mental e social e não
apenas a ausência de doença”
Organização Mundial de saúde
Enquadramento Legal da
SST
2009: Marca a adoção de nova legislação
enquadradora da SST:
Novo Código do Trabalho (Lei 7/2009, de 12 de
Fevereiro);
Lei 102/2009, de 10 de Setembro (enquadramento
SST);
Direitos e deveres dos
trabalhadores
A cada direito do trabalhador esta
sempre implícito um dever
Trabalhador
Pessoa singular que, mediante retribuição, se
obriga a prestar serviço a um empregador,
incluindo a administração pública, os institutos
públicos e demais pessoas colectivas de direito
público.
Trabalhador independente
Pessoa singular que exerce uma atividade por
contra própria
Representante dos
trabalhadores
Pessoa eleita nos termos definidos na lei para
exercer funções de representação dos
trabalhadores nos domínios da segurança
higiene e saúde no trabalho.
Empregador ou entidade
empregadora
Pessoa singular ou coletiva com um ou mais
trabalhadores ao seu serviço e responsável pela
empresa ou pelo estabelecimento ou quando se
trate de organismos sem fins lucrativos, que
detenha competências para contratação de
trabalhadores.
Enquadramento SST- L
102/2009, 10 Setembro Obrigações
do Empregador (art. 15º)
Assegurar ao trabalhador condições de SST
(segurança e saúde no trabalho);
Abordagem preventiva baseada nos princípios
gerais de prevenção;
Coerência entre a avaliação dos riscos e a escolha
das medidas preventivas;
Enquadramento SST- L 102/2009,
10 Setembro Obrigações do
Empregador (art. 15º)
Adequação entre a qualificação do trabalhador e a
natureza das tarefas;
Restrição do acesso a zonas de risco elevado;
Medidas adequadas a situações de perigo grave e
iminente;
Meios de prevenção adequados à proteção não só
de trabalhadores, mas também de terceiros
expostos (nas instalações e no exterior);
Enquadramento SST- L
102/2009, 10 Setembro
Obrigações do Empregador (art. 15º)
Vigilância da saúde dos trabalhadores;
Medidas de primeiros socorros, combate a
incêndios e evacuação (meios materiais e
organizacionais, trabalhadores designados e
relacionamento com as entidades externas de
socorro);
Enquadramento SST- L 102/2009,
10 Setembro Obrigações do
Empregador (art. 15º)
Organização de serviços de SHST (segurança,
higiene e saúde no trabalho);
Disponibilização de meios adequados à prevenção,
formação, informação, e equipamentos de proteção;
O Empregador suporta os encargos com a SHST
(proibição de serem transferidos para o
Trabalhador);
Direitos e deveres gerais dos
trabalhadores:
Trabalhar em condições de segurança e saúde;
 Receber informação sobre os riscos existentes no
local de trabalho e medidas de proteção adequadas;
Ser informado das medidas a adoptar em caso de
perigo grave e eminente , primeiros socorros,
combate a incêndios e evacuação de trabalhadores;
 Receber formação adequada em matéria de SST
aquando da contratação ou sempre que exista
mudança das condições de trabalho;
Direitos e deveres gerais dos
trabalhadores
Ser consultado e participar em todas as questões
relativas à SST;
 Ter acesso gratuito a equipamentos de protecção
individual (EPI);
 Realizar exames médicos antes da sua
contratação e depois periodicamente;
Direitos e deveres gerais dos
trabalhadores
Possuir o mesmo nível de protecção em matéria de
SST independentemente de ter um contrato sem
termo ou com carácter temporário;
 Recorrer às autoridades competentes (ACT e
Tribunais de Trabalho).
Direitos e deveres gerais dos
trabalhadores (deveres)
Cumprir as regras de SST e as instruções dadas
pelo empregador;
Zelar pela sua segurança e saúde e por todos
aqueles que podem ser afectados pelo seu trabalho
(constitui contra -ordenação muito grave a violação
do disposto desta alínea);
Direitos e deveres gerais dos
trabalhadores
Utilizar corretamente máquinas aparelhos,
instrumentos, substâncias perigosas e equipamentos
e meios colocados à sua disposição;
Respeitar a sinalização de segurança;
Cumprir as regras de segurança estabelecidas e
utilizar corretamente EPC e EPI;
Quais os riscos que estão
presentes no nosso local de
trabalho?
Categorias de riscos de
trabalho
Ligados aos microclimas de trabalho
Ligados aos contaminantes do ambiente
Ligados à sobrecarga muscular
Ligados à sobrecarga psíquica
Ligados a fatores de insegurança
Microclima de trabalho
Temperatura efectiva
Temperatura do ar
Humidade relativa do ar
Microclima de trabalho
Iluminação
Tipo de luz
Intensidade luminosa
Uniformidade da iluminação
Direção da luz e efeitos de sombra
Distribuição e aproveitamento da luz
Cor da luz
Contaminantes do Ambiente
Contaminantes físicos que contemplam o
ruído, as vibrações mecânicas e as radiações de
todos os tipos. Em todos estes fatores de risco
dever-se-ão considerar a sua intensidade e a
duração de exposição
Contaminantes químicos como as poeiras, os
gases e todos as substâncias químicas de risco
Contaminantes biológicos como fungos,
bactérias e vírus detetáveis no solo, na água e
em suspensão no ar
Sobrecarga Muscular
Posturas incorrectas
Movimentos de pesos excessivos que obrigam
a um esforço muscular susceptível de provocar
lesões ao trabalhador
Movimentos forçados resultantes de forças mal
aplicadas, intensidade exagerada e de duração
excessiva
Sobrecarga Psíquica
Falta de informação e treino
Ritmos de trabalho excessivos – falta de
pausas
Trabalho monótono e repetitivo
Desmotivação para a tarefa
Excesso de supervisão e de controlo
Não reconhecimento do trabalho individual
Baixo salário
Factores de Insegurança
Ausência de exames médicos regulares,
rastreios específicos, vacinação e outros
procedimentos preventivos ligados às doenças
profissionais.
Ausência de meios de proteção colectiva
destinados à prevenção de riscos ligados a
todos os trabalhadores
Ausência de meios de proteção individual
específicos
Factores de Insegurança
Utilização de meios de trabalho inseguros
Realização de tarefas em condições difíceis,
como trabalhar em grandes alturas ou em locais
herméticos
Restauração em segurança?
 Quedas devidas a escorregadelas e tropeções
 Equipamento cortante e facas
 Queimaduras e escaldões
 Movimentação manual de cargas e lesões
músculo-esqueléticas
 Ruído
 Substâncias perigosas
 Gás comprimido utilizado em bebidas
 Trabalho em ambientes aquecidos
 Riscos de incêndio
 Riscos Elétricos
Quedas devidas a
escorregadelas e tropeções
 Escorregadelas e tropeções que resultam em
quedas são a causa mais comum de acidentes
no sector da hotelaria e restauração,
especialmente nas cozinhas. São causadas,
principalmente, por superfícies molhadas, com
resíduos alimentares ou óleo.
 O uso de calçado inadequado agrava o risco,
assim como caminhar demasiado depressa ou
correr, a distração e a ausência de corrimões
em escadas.
Que pode ser feito?
 Avaliar o risco da situação concreta, executar
um plano tendente a eliminá-lo ou a reduzi-lo e
informar o pessoal.
 Manter as zonas de trabalho e de trânsito
devidamente limpas e livres de obstáculos.
 Usar calçado adequado.
 Iluminar convenientemente estes locais.
 Manter as portas dos fornos, das máquinas de
lavar louça e dos armários fechadas.
 Andar – não correr.
Equipamento cortante e facas
 Cortadoras, picadoras, misturadoras e facas
são muito utilizadas em cozinhas profissionais.
A maior parte das lesões sofridas na cozinha
são cortes, que ocorrem quando se utilizam os
equipamentos ou quando se procede à sua
limpeza.
Que pode ser feito?
 Avaliar o risco da situação concreta, executar um
plano tendente a eliminá-lo ou reduzi-lo e informar o
pessoal.
 As facas devem estar afiadas e ser mantidas em
boas condições. Lave-as separadamente.
 Utilize uma faca adequada à tarefa que vai executar.
 Utilize uma placa de corte adequada e não
escorregadia.
 As facas devem ser guardadas num bloco para facas,
numa prateleira para facas adequada ou numa banda
magnética fixada à parede.
 Formar os trabalhadores para utilizarem
equipamentos e utensílios de forma segura.
 Certifique-se de que todas as máquinas têm
proteções integradas e de que todos os
trabalhadores as usam quando se servem do
equipamento. As cortadoras devem ter
protetores de polegares.
 Os botões para desligar deverão estar muito
acessíveis.
Queimaduras e escaldões
 Use um tabuleiro ou um carrinho para servir
líquidos quentes, travessas ou utensílios.
 Advirta os empregados de mesa e os clientes da
presença de pratos quentes.
 Coloque janelas na porta da cozinha, para
garantir a circulação em segurança dos
empregados de mesa.
 Forme os trabalhadores sobre boas técnicas
no manuseamento de peças quentes, como,
por exemplo, a de levantar as tampas dos
tachos a alguma distância do corpo.
O que deve ser feito para
uma utilização segura das
fritadeiras?
 Usar dispositivos de imersão automática dos
alimentos.
 Deixar o óleo e a gordura arrefecerem durante
a noite antes de os escoar.
 Certificar-se de que os recipientes são
suficientemente grandes e resistem a
temperaturas elevadas.
 Usar equipamento de proteção individual
adequado.
Riscos Elétricos
Choque Elétricos
O que é?
Um choque elétrico, ocorre quando uma
pessoa toca numa peça pela qual passa a
corrente eléctrica.
Riscos Elétricos
 Os efeitos da corrente eléctrica no corpo
humano dependem:
- da intensidade da corrente.
- da tensão.
- do trajecto da corrente através do
corpo humano.
- da resistência.
- do tempo de exposição.
- da frequência da corrente.
Riscos Elétricos
Quanto maior for a intensidade da corrente,
tanto maiores serão os efeitos resultantes;
igualmente, quanto maior for o tempo de
exposição, maiores serão os efeitos obtidos
Riscos Elétricos
Os acidentes com eletricidade são
frequentemente causados por:
Inconsciência ou Falta de cuidado
Desrespeito ou desconhecimento das regras
de segurança;
Consequências dos
choques Elétricos
 contrações musculares;
 comprometimento do sistema nervoso
central, podendo levar à paragem
respiratória;
 comprometimento cardiovascular
provocando a fibrilação ventricular –
"paragem cardíaca";
 queimaduras de grau e extensão
variáveis.
Como agir?
Desligar imediatamente a corrente;
Desligue o aparelho da tomada ou o quadro
geral.
Se tiver que usar as mãos para remover uma
pessoa, envolva-as em jornal ou num saco
de papel.
Empurre a vítima para longe da fonte de
eletricidade com um objeto seco, não
condutor de corrente, como um cabo de
vassoura, tábua, corda seca, cadeira de
Cuidados a ter com
Materiais Elétricos:
 Verifique se a instalação elétrica está
executada de acordo com as normas
vigentes;
 Evite sempre sobrecargas nos circuitos;
 Não ligue muitos aparelhos na mesma
ficha;
Cuidados a ter com
Materiais Elétricos:
Quando tiver necessidade de ligar um
aparelho a uma extensão certifique-se que a
potência do aparelho não excede a da
extensão;
 Nunca passe fios elétricos por debaixo de
portas, alcatifas, carpetes ou tapetes;
Cuidados a ter com
Materiais Elétricos:
Verifique se os vários componentes elétricos
estão em bom estado
(não existência de fios descarnados, tomadas
ou interruptores partidos, etc.);
 Nunca reparar um aparelho elétrico sem antes
o desligar a corrente.
 Em caso de avaria que ultrapasse a sua
competência, chame um eletricista;
 Evite a «bricolage»;
Riscos Elétricos
Exemplos, do que não deve fazer:
Riscos Elétricos
Exemplos, do que não deve fazer:
Incêndios
Incêndios
Para que o fogo surja é necessário que
estejam presentes 3 condições: combustível,
calor e oxigénio (ar).Estes 3 elementos
constituem o triângulo do fogo. Para extinguir
um fogo temos de lhe retirar um destes
elementos.
Incêndios
Para prevenir fogos indesejados é
necessário manter o combustível ou
substâncias combustíveis afastadas de
fontes de calor, já que o oxigénio (ar) está
quase sempre presente. Assim, se
pensarmos no fogo como um triângulo, ao
removermos um dos lados do triângulo
contribuímos para a sua extinção.
Incêndios
Incêndios - Classes
Classe "A" Fogos de Sólidos (ou Fogos
Secos) Fogos que resultam da combustão de
materiais sólidos, geralmente à base de
celulose, os quais dão normalmente origem a
brasas. Combustíveis: Madeira, Papel,
Tecidos, Carvão
Incêndios - Classes
Classe "B" Fogos de Líquidos (ou Fogos
Gordos) Fogos que resultam da combustão
de líquidos ou de sólidos liquidificáveis.
Combustíveis: Álcoois, Acetonas, Éteres,
Gasolinas, Vernizes, Ceras, Óleos ,
Plásticos, etc
Incêndios - Classes
Classes "C" Fogos que resultam da
combustão de gases.
Combustíveis: Hidrogénio, Butano, Propano,
Acetileno, etc
Incêndios
Classe "D" Fogos de Metais (ou Fogos
Especiais) Fogos que resultam da
combustão de metais. Combustíveis: Metais
em pó (alumínio, cálcio, titânio), Sódio,
Potássio, Magnésio, Urânio, etc.
Material Elétrico (Quadro
Eléctrico, Computadores…)
 Cortar a corrente elétrica
 Atacar o incêndio com Extintor de Dióxido
de Carbono (CO2),
sem correr riscos
 Nunca utilizar água ou outros agentes à
base de água (espumas)
Matérias Sólidos (Madeiras,
Papel, Tecidos…)
 Atacar o incêndio com Extintor de Pó
Químico Seco ABC,
 sem correr riscos
 Pode utilizar água ou outros gentes à base
de água (espumas)
As mantas são utilizadas
para cobrir a roupa,
equipamento e líquidos a
arder.
A sua utilização é a seguinte:
Retirar a manta, puxando cada uma das
pegas para baixo e para fora.
Cobrir as chamas com a manta da melhor
maneira possível.
Manter a manta aplicada até ao
arrefecimento final.
As mantas são utilizadas para
cobrir a roupa, equipamento e
líquidos a arder.
Se o vestuário estiver em chamas faça a
vítima estender-se no chão e envolva-a com
a manta, de modo a evitar que as chamas
lhe cheguem à cara.
Peça assistência médica para aplicar
tratamento contra o choque.
Utilização do extintor
Incêndio
1. Transporte-o na posição vertical, segurando no manípulo
2. Retire o selo ou cavilha de segurança
3. Pressione a alavanca
4. Aproxime-se do foco de incêndio progressiva e
cautelosamente.
5. Não avançar enquanto não estiver seguro de que o fogo
não o atingirá pelas costas.
6. Dirigir o jacto para a base das chamas.
7. Varrer, devagar, toda a superfície das chamas.
Incêndio
8. Actuar sempre no sentido do vento.
9. Cobrir lentamente toda a superfície das chamas.
10. Dirija o jacto para a base das chamas .
11. Em combustíveis líquidos não lançar o jacto com
demasiada pressão para evitar que o combustível se
espalhe.
12. Terminar apenas depois de se assegurar de que o
incêndio não se reacenderá.
Incêndio
Causas de incêndio mais comuns:
 Comportamentos inadequados como
fumar ou foguear em locais em que tal é
proibido;
 Fogo posto com ou sem intenção;
 Electricidade estática;
 Corrente eléctrica (curto – circuito);
Incêndio
 Equipamentos eléctricos deixados ligados,
podendo sobreaquecer;
 Sobrecarga em tomadas;
 Improvisações nas instalações
eléctricas;
 Manipulação de produtos químicos
(inflamáveis) sem os cuidados necessários
 Fugas e propagação de gás;
Incêndio
Caso não consiga dominar a situação:
 Não perder tempo com a salvaguarda
de bens;
 Abandonar o local, fechando as portas
e janelas, de modo a retardar a propagação
do fogo;
 Se houver muito fumo, é aconselhável
caminhar de gatas, pois junto do chão o ar é
mais fresco e o fumo menos denso
Incêndio
 Se necessário, proteger o rosto com um
pano húmido respirando através dele;
 Se alguém estiver a arder, ajude-o,
abafando o fogo
 Comunicar imediatamente o acidente
ligue 112
Incêndio
Se estiver só
Para evitar os riscos
 Cumprir as normas de Higiene e
Segurança no seu local de Trabalho.
 Informar-se sobre os riscos do seu posto
de trabalho.
 Seguir as indicações da sinalização de
segurança.
 Utilizar os equipamentos de segurança e
mantê-los em bom estado.
Para evitar os riscos
 Cuidar da Higiene, limpeza e arrumação
do seu local de trabalho.
 Informar a chefia de qualquer anomalia
verificada.
Causas dos acidentes de
trabalho
Humanas
Ambientais
Materiais
Causas humanas -
Fisiológicas
 Idade
 Maus hábitos de trabalho
 Falta de experiência
 Diminuição física para as funções
 Cansaço
 Stress
 Fadiga,
 Falta ou deficiente formação profissional
Causas humanas -
psicológicas
 Negligência ou distracções
 Falta de motivação
 Rotina
 Zelo excessivo
Causas materiais
 Trabalho de risco evidente e perigosidade
elevada
 Instalações mal concebidas
 Ferramentas inadequadas à função
 Dispositivos técnicos ou mecânicos são
complexos
 Inexistência de protecção das maquinas
Causas ambientais
Iluminação insuficiente
Elevada sobrecarga de ruído
Ventilação não adequada
Stress térmico
Nunca deve facilitar o
acidente, pois a sua vida vale
mais….
HIGIENE E SEGURANÇA DOS
ALIMENTOS
“É a qualidade ou garantia de que os alimentos são
inócuos, ou seja, não provoca doença ou mal-estar
a quem os consome”.
O QUE É SEGURANÇA ALIMENTAR ?
Todos os anos, milhares de pessoas em toda a
Europa sofrem de doença de origem alimentar, como
resultado da ingestão de alimentos aparentemente
com sabor e cheiro perfeitamente normais, mas que
na realidade se encontram contaminados por um
grande número de bactérias perigosas ou pelas suas
toxinas.
PORQUÊ ????
IMPORTÂNCIA DA HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR
Nos tempos modernos, a distribuição dos
alimentos é global, por isso, se um alimento se
torna perigoso para a saúde, o risco de
disseminação é elevado.
Promover à produção de produtos seguros.
Preservar a saúde pública.
EFEITOS NA SAÚDE PÚBLICA
Infeções/intoxicações alimentares
As infeções são doenças que resultam da ingestão de
alimentos contaminados com micro-organismos
patogênicos.
DOENÇAS
Salmonelose
Taxoplasmose
Hepatite A
BACTÉRIAS INFECIOSAS
Salmonella spp
Campylobacter spp
Escherichia coli
Listeria
As intoxicações alimentares são causadas
pela ingestão de géneros alimentícios que
contêm toxinas, as substâncias tóxicas
produzidas pelos microrganismos.
Intoxicações alimentares
DOENÇAS
Botulismo
Aflatoxicose
BACTERIAS INTOXICANTES
Staphylococcus aureus
Clostridium botulinum
SINTOMAS
Dores
abdominais
Gastroenterites
agudas
Febre
Dores de
cabeça
Diarreias
Como se previnem as
intoxicações alimentares?
Cozinhar bem os alimentos
• Separar alimentos crus de
cozinhados
• Limpeza
• Utilizar água e matérias primas seguras
• Manter os alimentos a temperaturas seguras
• BOAS PRÁTICAS DE LABORAÇÃO
MICROBIOLOGIA- NOÇÕES BASICAS
É o ramo e especialidade da BIOLOGIA
que estuda os micro-organismos
O que é um microrganismo?
Os microrganismos são os menores seres vivos da
natureza e só podem ser vistos com o auxílio de
microscópio. São encontrados na água, no solo, nos
vegetais, no corpo humano.
Microorganismos bons –fermentação
Microorganismos maus-patogénicos
BACTÉRIAS
• Trata-se de um microrganismo unicelular procarionte que
pode provocar doenças, fermentações ou putrefacção nos
seres vivos ou matérias orgânicas.
VIRÚS
• Os vírus são seres muito simples e pequenos, a palavra
vírus vem do Latim e significa fluído venenoso ou toxina,
que se auto-multiplica quando entra no organismo
humano.
FUNGOS
• Os fungos são uma forma de vida simples, que pertencem
ao Reino Fungi. Eles não são nem animais e nem
vegetais, embora por muito tempo tenham sido
confundidos com plantas.
• Exemplos: Bolores e leveduras
Tipos de bactérias
Salmonella
E. Coli Listeria
Estafilococo
s
Medidas Preventivas:
 Evitar o contacto direto das mãos com os alimentos;
 Separar alimentos crus dos alimentos cozinhados;
 Separar os alimentos de origem animal dos vegetais;
 Lavar as mãos frequentemente;
 Não utilizar a mesma faca ou mesma tábua de corte para a
preparação de alimentos crus e cozinhados, nem para manipulação
de carnes provenientes de animais diferentes;
 Cozinhar adequadamente os alimentos;
 Evitar o contacto dos alimentos com os equipamentos, utensílios ou
superfícies de trabalho que se encontrem sujas;
 Limpar e desinfetar o equipamento, utensílios e superfícies de
trabalho após a sua utilização;
BOAS PRÁTICAS DE LABORAÇÃO
A Segurança Alimentar constitui uma
preocupação crescente para os
consumidores, sendo imperativo para os
operadores do sector alimentar o controlo
da cadeia alimentar.
Higiene Pessoal
De acordo com o disposto no Capitulo VIII do Anexo II do
Regulamento (CE) nº 852/2004, relativo à higiene dos Géneros
Alimentícios:
• Os trabalhadores que manipulam alimentos devem manter um
elevado grau de higiene pessoal e usar vestuário adequado e limpo.
• Será proibida de manipular géneros alimentícios e entrar em locais
onde se manuseiem alimentos a pessoa que sofra ou seja portadora
de uma doença facilmente transmissível através dos alimentos ou
que esteja afetada, por exemplo, por feridas infetadas, infeções
cutâneas, inflamações ou diarreia, seja a que título for, se houver
probabilidades de contaminação direta ou indireta.
•Qualquer pessoa afetada deste modo e empregada no setor alimentar e
que possa entrar em contacto com géneros alimentícios deverá informar
imediatamente as chefias de tal doença ou sintomas e, se possível, das
suas causas.
Podem ainda ser adotadas, entre outras consideradas pertinentes, as
seguintes Boas Práticas de Higiene Pessoal:
•Manter uma higiene pessoal cuidada ao nível do corpo, da roupa e do
vestuário.
•Guardar a roupa e outro material utilizado fora do local de laboração, num
armário/cacifo.
•Utilizar equipamento pessoal (vestuário) exclusivamente nas instalações
de trabalho.
•Procurar manter o vestuário limpo e em bom estado de conservação.
Sempre que necessário proceda à sua substituição.
•Utilizar calçado apropriado e exclusivo do local de trabalho.
•Cobrir por completo o cabelo, utilizando touca ou barretes, não
deixando pontas de fora.
•Manter as unhas curtas, limpas e sem verniz.
•Não utilizar adornos pessoais (relógios, pulseiras, brincos, anéis,
piercings, entre outros)
•Lavar corretamente as mãos, sempre que necessário.
•Não comer, não beber, nem mascar pastilha elástica em locais onde
se manuseie os alimentos.
Higiene das mãos
Higiene das instalações e utensílios
Os requisitos gerais e específicos aplicáveis às instalações do setor
alimentar e aos locais em que os géneros alimentícios são preparados,
tratados ou transformados, respetivamente, estão dispostos nos
capítulos I e II do Anexo II do Regulamento (CE) nº 852/2004 de 29 de
abril.
De acordo com as boas práticas de higiene, as instalações,
utensílios, aparelhos e equipamentos devem ser sujeitos a
operações de lavagem e, se necessário, de desinfeção de forma
a garantir a segurança dos alimentos. Essas operações devem
estar contempladas no programa de higienização da unidade.
As superfícies do solo devem ser mantidas em boas condições
e poder ser facilmente limpas e sempre que necessário
desinfetadas, devendo ser utilizados materiais impermeáveis, não
absorventes, laváveis e não tóxicos.
O pavimento deverá ser revestido de material impermeável, não
absorvente e que permita fácil higienização e desinfeção. Se for
caso disso, o pavimento deverá permitir um escoamento
adequado.
O tipo de produtos utilizados, a periodicidade, a metodologia e
o desenvolvimento dos processos de vigilância dessas
operações são da responsabilidade do operador.
O processo de higienização compreende as seguintes fases:
1. Limpeza prévia (força física e remoção de detritos);
2. Limpeza profunda (aplicação de detergente para remover matéria
orgânica e inorgânica, respeitando as dosagens e o tempo de ação
prescrito);
3. Enxaguamento;
4. Desinfeção (quando aplicável e respeitando sempre as indicações
de dosagens, tempo de contacto e modo de aplicação);
5. Enxaguamento;
6. Secagem.
Processo de Higienização
1. Antes de iniciar as operações de limpeza, proteger todos os alimentos
(incluindo os colocados em expositores e vitrines);
2. Separar os lixos de acordo com as práticas da autarquia local e
efetuar a sua remoção diariamente, no final do serviço de limpeza das
instalações, evitando a coincidência com o horário de receção de
matéria-prima ou período de laboração. Utilizar recipientes apropriados,
acionados por pedal, devidamente tapados e ensacados;
3. Utilizar preferencialmente, para limpeza de bancadas e
equipamentos, material descartável para evitar focos de contaminação;
4. Não varrer a seco os pavimentos das áreas de manipulação de
alimentos e toda a zona de exposição/ zona de venda;
Regras Básicas:
5. As operações de limpeza devem ser feitas sempre de cima para
baixo;
6. Quando efetuar a limpeza, cobrir todas as partes eléctricas dos
equipamentos;
7. Desmontar, quando possível, os equipamentos, de modo a remover
todos os resíduos, lavar com água corrente, aplicar o detergente
adequado e enxaguar. Quando previsto aplicar o desinfetante.
BOAS PRÁTICAS
Contaminação cruzada
Forma de evitar
Cores das facas e placas de Corte
Carne
Peixe
Legumes e Frutas
Aves
Produtos Confecionados
Sobremesas
Controlo de pragas
Implementação do sistema de gestão e segurança alimentar
O HACCP é um sistema preventivo de controlo da segurança alimentar, que
identifica os perigos específicos e as medidas preventivas para o seu
controlo em todas as etapas de produção. Baseia-se numa abordagem
sistemática, documentada e verificável.
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC)
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
As medidas de protecção coletiva, através dos
equipamentos de proteção coletiva (EPC), devem ter
prioridade, conforme determina a legislação . Uma
vez que beneficiam todos os trabalhadores,
indistintamente.
Os EPC’s devem ser mantidos nas condições que os
especialistas em segurança estabelecerem, devendo
ser reparados sempre que apresentarem qualquer
deficiência.
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
Corrimãos:
São fabricados com materiais rígidos e resistentes e
têm uma altura mínima de 90 cm.
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
Escadas
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
Passarela
Ligação entre dois ambientes de trabalho
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
Guarda corpos
Proteção com o objectivo de proteger os trabalhadores
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
Proteção elastica
Utilizadas na construção civil
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
Protetores fixos:
Os mais vulgarmente utilizados são as guardas. São
estruturas metálicas aparafusadas à estrutura da
máquina e devem impedir o acesso aos órgãos de
transmissão. O acesso só para acções de
manutenção.
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC`S)
Isolamento de máquinas ruidosas:
É uma medida de proteção coletiva complexa e que,
na medida do possível, deve ser concebida de modo
a que o trabalhador não fique no interior do
compartimento.
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
O Decreto-Lei n.º 348/93, de 1 de Outubro, no seu
artigo 3.º define o EPI como:
Todo o equipamento, bem como qualquer
complemento ou acessório, destinado a ser utilizado
pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a
sua segurança e para a sua saúde.
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
Quando devem ser utilizados:
Os EPI’s , devem ser utilizados quando os
riscos existentes não puderem ser evitados
ou suficientemente limitados por meios
técnicos de proteção coletiva ou por
medidas, métodos ou processos de
organização do trabalho
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
Condições
Proporcionarão uma proteção eficaz
Não ocasionarão riscos adicionais nem
danos desnecessários
Ser compativeis entre si, no caso de uma
utilização simultánea de vários equipamentos
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
O equipamento de proteção individual, de acordo com a
referenciada legislação, deve obedecer aos seguintes
requisitos :
1. Estar conforme com as normas aplicáveis
à sua conceção e fabrico em matéria de
segurança e saúde;
2. Ser adequado aos riscos a prevenir e ás
condições existentes no local de trabalho,
sem implicar por si próprio um aumento
de risco;
3. Atender às exigências ergonómicas e de
saúde do trabalhador;
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
São obrigações do empregador:
1. Fornecer equipamento de proteção
individual e garantir o seu bom
funcionamento;
2. Fornecer e manter disponível nos locais
de trabalho informação adequada sobre
cada EPI;
3. Informar os trabalhadores dos riscos
contra os quais o EPI os visa proteger;
4. Assegurar a formação sobre a utilização
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
São obrigações do trabalhador:
1. Utilizar correctamente o EPI, de acordo com
as instruções que lhe forem fornecidas;
2. Conservar e manter em bom estado o EPI
que lhe foi distribuído;
3. Participar de imediato todas as avarias e
deficiências do EPI de que tenham
conhecimento
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
Tipos de EPI’s
Proteções para:
 Cabeça;
 Ouvidos;
 Olhos e cara;
 Vias respiratórias;
 Mãos e braços;
 Pés e pernas;
 Pele;
 Tronco e abdómen;
 Contra quedas.
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) - Cabeça
Capacete: deve-se utilizar sempre que as condições de
trabalho o obriguem quer pela existência de perigo de queda
do trabalhador ou de materiais sobre ele. O seu uso é pessoal
e obrigatório e deve ser trocado ao sofrer algum impacto
violento. No geral o trabalhador protege-se de:
 Quedas de objetos;
 Cortes na cabeça;
 Projeção violenta de objetos;
 Choques elétricos;
 Choques térmicos;
 Etc.
Capuz : proteção do crânio contra riscos de origem térmica , salpicos
de produtos químicos e contato com partes móveis de máquinas.
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) - ouvidos
Protetores de concha: envolvem todo o pavilhão
auditivo externo no seu conjunto.
Tampões auditivos: são inseridos no canal auditivo
externo.
Em geral os primeiros são mais eficazes nas altas
frequências, os segundos usam-se quando se trata
de baixas frequências.
Ambos devem ser usados a partir dos 85 dB
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) - ouvidos
Usar proteção de ouvidos, quando existirem
elevados ruídos, porque além de danificarem
a audição, podem ser bastante
incomodativos.
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)- olhos e
cara
Óculos: Proteção contra partículas , luz
intensa , radiação , salpicos de produtos
químicos;
Protetor facial: Proteção do rosto
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) – vias
respiratórias
 Proteção do sistema respiratório contra gases ,
vapores , névoas , poeiras.
 Máscaras de proteção respiratória.
 Filtros físicos, químicos
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) – vias
respiratórias
Filtros
 Existem muitos tipos de filtros, utilizáveis de
acordo com contaminantes a reter.
 Genericamente podem classificar-se em:
- filtros de partículas;
- filtros de gases e vapores;
- filtros de partículas, de gases e de vapores
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) – mãos e
braços
 Luvas de proteção
 Mangas
 Mangotes
 Dedeiras
Proteção de mãos , dedos e braços de
riscos mecânicos , térmicos e químicos
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) – pés e pernas
 Calçados de segurança
 Botas e botinas
Proteção de pés , dedos dos pés e pernas
contra riscos de origem térmica , humidade ,
produtos químicos , quedas
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) – tronco
 Calças
 Conjuntos de calça e blusão
 Aventais
 Capas
Proteção contra calor , frio , produtos
químicos , humidade , intempéries
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S) – contra
quedas
 Cintos de segurança
Tipo páraquedista e com talabarte;
 Trava quedas;
 Cadeiras suspensas.
 Uso em trabalhos acima de 2 metros
Arnês de segurança Linhas de segurança
Equipamentos de proteção
Individual (EPI`S)
Nunca se esqueça que o perigo espreita a
cada canto, mais vale prevenir que remediar.
Utilize sempre equipamentos de protecção
Para que não seja o
próximo
Uniformes
 O pessoal que manipule alimentos deverá
utilizar vestuário adequado, ou seja,
bata/avental e touca/barrete bem colocado
(este último dispensável nos estabelecimentos
de bebidas).
 Os funcionários com cabelos compridos
deverão tê-los sempre apanhados, de modo a
evitar que caiam para cima dos alimentos.
 A roupa e outro material de uso pessoal, que
se utiliza fora do local de laboração, devem ser
deixados no vestiário.
Sinalização
de
Segurança
Sinalização de Segurança
Decreto-Lei nº141/95 de 14 de Junho – Estabelece
as prescrições mínimas para a sinalização de
segurança e de saúde no trabalho ;
PORTARIA Nº 1456-A/95, de 11 de Dezembro
Esta portaria regulamenta as prescrições mínimas
de colocação e utilização da sinalização de
segurança e de saúde no trabalho.
Os sinais apresentados nos slides seguintes
encontram-se referenciados na referida portaria.
Sinalização de Segurança
Objectivo da Sinalização
“aplicação de técnicas e normas de prevenção no sentido de prevenir os
acidentes profissionais, bem como os riscos a eles associados.”
Sinalização de Segurança
A sinalização pretende condicionar e orientar
a atuação do indivíduo perante situações de
risco para as quais se pretende chamar a
atenção
A sinalização adequada dos riscos
profissionais constitui uma efetiva medida de
prevenção dos riscos profissionais a que os
trabalhadores estão expostos.
Sinalização de Segurança
O empregador deve implementar a
sinalização de segurança e saúde na
empresa como componente essencial de
prevenção dos riscos profissionais,
associada a processos e métodos de
organização do trabalho
A sinalização deve ter caráter permanente
excepto quando as situações a identificar
forem de carácter acidental.
Sinalização de Segurança
A eficácia da sinalização de segurança
depende da sua localização correcta, do
número suficiente e do bom estado de
conservação ou funcionamento.
Sinalização de Segurança
Os meios e dispositivos de sinalização devem:
• atrair a atenção dos trabalhadores;
• dar a conhecer o perigo com antecedência
suficiente, para que o trabalhador possa atuar;
• ter uma única e clara interpretação, não se
prestando a confusões de interpretação;
• estar instalados em local bem iluminado, a
uma altura e posição apropriadas;
• ser de materiais resistentes a choques,
intempéries e agressões do meio ambiente;
• ser retirados sempre que a situação que os
justificava deixe de se verificar.
Sinal Definição/”Utilização”
Proibição Proíbe um comportamento
Aviso Adverte de um perigo ou de um risco
Obrigação Imposição de certo comportamento
Salvamento ou
de socorro
Fornece indicações sobre saídas de emergência
ou meios de socorro ou salvamento
Sinais relativos
ao material
de combate a
incêndios
Fornece indicações sobre a localização dos
equipamentos e/ou material de combate a
incêndios
Sinais de
obstáculos e
locais
perigosos
Fornece indicações sobre a localização de
obstáculos e/ou locais perigosos
Cor Significado ou finalidade
Indicações e
precisões
VERMELHO
Sinal de proibição Atitudes perigosas
Perigo – Alarme
Stop, pausa,
dispositivos de corte
de emergência
Evacuação
Material e equipamento de
combate a incêndios
Identificação e
localização
AMARELO OU
AMARELO-
ALARANJADO
Sinal de aviso
Atenção, precaução
Verificação
Azul Sinal de obrigação
Comportamento ou
acção específicos
Obrigação de utilizar
EPI
VERDE
Sinal de salvamento ou de
Portas, saídas, vias,
material, postos, locais
Sinalização de Segurança -
obrigação
Sinalização de Segurança –
proibição
Sinalização de Segurança -
Aviso
Sinalização de Segurança –
emergência / Aviso
Sinalização de Segurança –
combate a Incêndios
Sinalização de Segurança
SINAIS DE OBSTÁCULOS E LOCAIS PERIGOSOS
Sinalização dos riscos de choque contra
obstáculos ou queda de objectos ou pessoas
TEMPORARIA PERMANENTE
Sinais Gestuais
Descer
Subir
Início Stop Fim das
Operações
Perigo
(paragem de emergência)
Sinais Gestuais
Distância
Horizontal
Avançar Recuar Para a Direita
(relativamente ao sinaleiro)
Para a Esquerda
(relativamente ao sinaleiro)
Distância
Vertical
Contaminações Químicos
Contaminantes químicos, são todos os agentes
químicos presentes no local de trabalho,
susceptíveis de provocar efeitos adversos
(doenças profissionais) nos trabalhadores
expostos.
 No sector da hotelaria e restauração, muitas
substâncias representam um risco sério para os
trabalhadores, incluindo líquidos de limpeza,
detergentes para a máquina de lavar louça,
produtos de limpeza de canos, limpa-fornos,
desinfetantes, produtos de limpeza das casas
de banho, lixívia, esterilizadores de água e
descalcificadores. Os riscos mais comuns são o
contacto com a pele ou com os olhos, inalação
ou a ingestão.
 Muitos produtos de limpeza químicos
são perigosos por serem corrosivos e poderem
provocar queimaduras da pele e dos olhos se
os seus salpicos entrarem em contacto com o
corpo.
 Sem controlo adequado, alguns podem causar
dermatite (pele seca, ulcerada, com escamas)
ou outras irritações da pele, asma e problemas
respiratórios.
Que pode ser feito?
 Os agentes de limpeza devem ser mantidos,
exclusivamente, em recipientes cuja forma ou
designação não permita qualquer confusão
com alimentos. Os recipientes que contêm
agentes de limpeza devem ser marcados para
que o risco possa ser reconhecido por todos os
utilizadores.
Classificação das
substâncias - Símbolos de
Perigo
F - Facilmente inflamável
F+ - Extremamente inflamável
O - Comburente
T - Tóxico
T+ - Muito Tóxico
Xi - Irritante
Xn - Nocivo
C - Corrosivo
E - Explosivo
N – Perigoso
para o ambiente
Classificação das
substâncias - Símbolos de
Perigo
A nova classificação de símbolos de perigo
desenvolvida para que exista um Sistema
Mundial Harmonizado de Classificação e
Rotulagem, pode já constar de alguns rótulos.
Manipulação de substâncias
perigosas
As substâncias tóxicas, nocivas e irritantes
exigem proteção pessoal a nível cutâneo e
de vias respiratórias.
Manipulação de substâncias
perigosas
As substâncias corrosivas exigem proteção a
nível cutâneo, a qual poderá ir da proteção
das mãos e antebraço até à proteção
ocular. Estas danificam gravemente os
tecidos vivos.
Manipulação de substâncias
perigosas
As substâncias tóxicas para o ambiente
deverão ser destruídas ou neutralizadas,
segundo os processos previamente
determinados, antes de descarga no
ambiente.
Manipulação de substâncias
perigosas
As substâncias inflamáveis e explosivas
devem ser manipuladas longe das fontes de
ignição e calor.
Manipulação de substâncias
perigosas
As substâncias comburentes devem ser
manipuladas longe das substâncias
inflamáveis e explosivas, uma vez que
reagem com estas violentamente
Rótulo
 Informa o tipo de produto que se encontra na
embalagem;
Permite evitar confusões e erros de manipulação
 Ajuda a organizar a prevenção;
É um auxiliar no armazenamento de produtos;
Rótulo
 É precioso em caso de acidente;
Alerta para a gestão de resíduos e a proteção do
ambiente
Rótulo
O Rótulo, além de outras informações,
indica os RISCOS que o produto apresenta
para o utilizador e para o ambiente, bem
como as PRECAUÇÕES a tomar na sua
utilização e armazenagem.
O Rótulo é a primeira fonte de identificação
relativa ao produto e na qual se encontram
os símbolos químicos de informação do risco
existente.
Rótulo
O Rótulo deve figurar quer na embalagem
de origem, quer em cada uma das
sucessivas embalagens no caso de
transvasamento.
O Rótulo deve ser visível e redigido na
língua do utilizador.
Frases e Riscos
de Segurança
Para indicar o riscos potenciais de produtos
químicos e os cuidados a ter na sua
manipulação, armazenamento e eliminação
é absolutamente necessário fornecer a
informação necessária através do rótulo.
Essa informação é dada por códigos e
símbolos de segurança e ainda pelas frases
de risco e pelas frases de segurança.
Frases e Riscos
As frases de Risco indicam a natureza dos
riscos específicos que a substância em
causa comporta. São representadas pela
letra R seguida de números. Os números
serão separados por um hífen (-):
R 10-35 que significa "Inflamável. Provoca queimaduras
graves"
pôr um traço oblíquo (/) quando se trate de uma indicação
combinada, reunido numa só frase vários riscos específicos.
R 23/24/25 que significa "Tóxico por inalação, por
ingestão e em contacto com a pele "
Frases e Riscos
As Frases de Segurança indicam precauções
a tomar na utilização. Representam-se pela
letra S seguida números. Os números serão
separadas por um hífen(-):
S 7-16 que significa "Manter o recipiente bem
fechado. Conservar longe de fontes de ignição - Não fumar"
por um traço oblíquo (/) quando se trate de uma indicação
combinada, reunido numa só frase vários riscos
específicos.
S 3/9/49 que significa " Conservar unicamente no
recipiente original, em lugar fresco e bem ventilado"
Rótulo
Fichas de produtos
Porque é que é importante conhecer o
conteúdo das fichas de segurança?
Ajudam-nos a conhecer os perigos do produto
A saber atuar no caso de uma
emergência
Armazenar e manusear o produto
corretamente
Conhecer o equipamento de proteção
necessário, durante o manuseamento
A saber atuar em caso de 1ºs socorros
 Identificação da substância através rótulo;
 Identificação do tipo de substância perigosa;
 Avaliação da segurança da embalagem em
que a substância está contida, no que respeita
à possibilidade de derrame ou lenta
evaporação e consequente contaminação do
ar;
Medidas de proteção e
Prevenção
Medidas de proteção e
Prevenção
 Definição dos cuidados necessários para a
sua manipulação;
 Condições de armazenagem no que respeita
ao local e definição das condições adequadas
de ventilação e temperatura
Regras de armazenamento
 A armazenagem prolongada de produtos
químicos deverá obedecer a condições de
ventilação, temperatura e humidade
adequadas.
 A armazenagem deve ser feita em
recipientes adequados e em bom estado de
conservação e nunca abertos.
Regras de armazenamento
 Os rótulos das substâncias armazenadas
devem estar em bom estado de conservação
e legíveis.
 Na zona de armazenagem não devem existir
garrafas ou embalagens de comida.
 
Movimentação manual de
cargas
O que é uma carga
demasiado pesada?
Superior a 30 Kg em operações ocasionais;
Ou
Superior a 20 Kg em operações frequentes;
Carga muito volumosa ou difícil de agarrar;
Carga em equilíbrio instável ou com conteúdo
sujeito a deslocações;
Carga colocada de tal modo que deve ser
mantida ou manipulada à distância do tronco, ou
com flexão ou torção do tronco;
Movimentação manual de
cargas - Definição
É qualquer operação de transporte e
sustentação de uma carga por um ou mais
trabalhadores, e inclui as operações de:
Levantar;
Segurar;
Baixar ;
Empurrar;
Puxar;
Transportar ou deslocar uma carga.
Movimentação manual de
cargas
Esforços excessivos
Posturas incorrectas
Movimentação repetitiva
principais fatores
de lesões na coluna
(ex: lombalgias,
hérnias discais e
ciática)
Movimentação manual de
cargas
A movimentação manual de cargas em
segurança, exige a adoção de posturas
corretas:
Movimentação manual de
cargas
Movimentação manual de
cargas
A coluna vertebral deve ser usada como
suporte e nunca como uma articulação.
Movimentação manual de
cargas
TÉCNICAS DE ELEVAÇÃO
O trabalhador deve efetuar a elevação de cargas
com as costas direitas, servindo-se dos
músculos das pernas e das nádegas para a
realização do esforço
Quando a carga é levantada com as costas
encurvadas, o esforço é realizado pelas
vértebras
Movimentação manual de
cargas
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Trabalhos com
computadores
?
Trabalho com maquinas e
equipamentos
As posturas incorretas, infelizmente tão
frequentes no nosso dia a dia, sobrecarregam a
coluna cervical e lombar, tornando-a mais
vulnerável a lesões mais ou menos graves.
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Quais os Possíveis Efeitos da Má Postura ?
Dor no Pescoço
Dor nas costas
Dor nos braços ou ante-braço
Dor nas mãos
Sensação de cansaço
Desconforto
Outros problemas de saúde
Trabalho com maquinas e
equipamentos
A melhor coisa é prevenir estes problemas:
A postura neutra
pode significar um
dia mais produtivo e
mais confortável
para si.
Mantenha – se
sempre na postura
neutra.
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Torcer o pescoço
Monitor muito
baixo
Monitor
muito alto
Errado !
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Antebraço,
punhos e mãos
em uma linha
reta (posição
neutra do
punho)
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Região lombar
apoiada no encosto
da cadeira ou em um
suporte para
as costas
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Trabalho com maquinas e
equipamentos
Os equipamentos de trabalho devem
satisfazer todos os requisitos de segurança e
possuir certificado de
conformidade e estarem munidos de
marcação (CE), e: Decreto-Lei n.º 50/2005
de 25 de Fevereiro.
devem ser submetidos a verificações e
ensaios periódicos;
Obrigado pela
vossa atenção

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  • 1. Higiene e segurança no trabalho – Princípios Básicos Pedro Nunes
  • 2. O que eu sei sobre: -O que é Higiene e Segurança no Trabalho? -Riscos a que estou exposto no meu local de trabalho? -Como me proteger no meu local de trabalho? -Qual a importância de me proteger? -Para que serve a sinalização de Segurança? -Qual a importância da interpretação de um rótulo? -O que é um acidente de trabalho? -Quais são os meus direitos e deveres no meu local de trabalho? -Quais são as Boas práticas de laboração no âmbito da restauração?
  • 3. Porquê HST • Milhares de acidentes de trabalho por ano • Milhares de doenças profissionais diagnosticadas anualmente • Milhões de euro perdidos por ano • Último lugar no Ranking da EU • Milhares de dias de trabalho perdidos anualmente • Prejuízos sociais e psíquicos incompatibilizáveis para o
  • 4. Porquê HST • A SHST é um critério de qualidade • A SHST é um critério de humanização A HST É UM INVESTIMENTO E NÃO UM CUSTO
  • 5. 1. Prevenir acidentes e doenças profissionais 2. Melhorar as condições de trabalho 3. Fomentar a motivação dos trabalhadores 4. Promover a qualidade de vida no posto de trabalho 5. Aumento da produtividade e qualidade dos bens produzidos Objetivos
  • 7. PREVENÇÃO Conjunto das medidas, previstas ou tomadas em todas as fases da atividade de uma organização, tendo em vista evitar acidentes e doenças profissionais, ou diminuir riscos profissionais. A prevenção numa organização é tanto maior quanto assim seja a participação de todos os intervenientes nesse processo.
  • 8. ACIDENTE Todo o acontecimento do qual resultam lesões para um ou mais trabalhadores, ou ainda para a comunidade, em resultado do trabalho. QUASE ACIDENTE Acontecimentos que independentemente de originarem ou não uma doença ou acidente, resultam da manifestação de um risco.
  • 9. COMO EVITAR OS ACIDENTES DE TRABALHO ? PREVENÇÃO Acção de evitar ou minimizar os riscos profissionais através da criação de condições de trabalho que permitam o desenvolvimento em segurança das atividades do trabalhador. “Um Homem inteligente resolve os seus problemas, um Homem sábio evita que eles aconteçam” Einstein
  • 10. COMO EVITAR OS ACIDENTES DE TRABALHO ?  Identificação dos perigos Avaliação dos riscos Controlo dos riscos Alteração dos postos de trabalho Adaptação das pessoas aos EPI’s Normas Internas / Instruções de trabalho Avaliação da eficácia das medidas
  • 11. Considera-se também acidente de trabalho, o ocorrido: No trajecto, normalmente utilizado e durante o período interrupto habitualmente gasto, de ida e de regresso entre: O local de residência e o local de trabalho;  O local de trabalho e o de refeição;  O local onde, por determinação da entidade empregadora, o trabalhador presta qualquer serviço relacionado com o seu trabalho.
  • 12. Acidente de trabalho Acidente que se verifica: No local No tempo do trabalho Produz direta ou indiretamente: Lesão corporal Perturbação funcional Redução na capacidade de trabalho Morte (art.6ºda Lei n.º100/97, 13 de Setembro)
  • 13. DOENÇA PROFISSIONAL As doenças diretamente resultantes do trabalho constantes da lista oficial de doenças profissionais. DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO São doenças adquiridas por causa do trabalho, mas que não constam da lista oficial das doenças profissionais. Doenças patologias ou outras lesões sofridas pelo trabalhador. Durante e por motivo de trabalho. DANO
  • 14. Classificação das doenças Doenças provocadas por agentes químicos Doenças do aparelho respiratório Doenças cutâneas Doenças infecciosas Tumores Manifestações alérgicas das mucosas
  • 15. Factores que determinam uma doença profissional Concentração de agente contaminante – Existem valores máximos estabelecidos para cada agente contaminante. Tempo de exposição – Limite de referencial para dia normal de trabalho e média de vida anual Características individuais Simultaneidade dos agentes – lesões diminuem defesas dos trabalhadores, permitindo a influência de outros agentes contaminantes
  • 16. RISCO PROFISSIONAL São todas as situações que podem a curto, médio ou longo prazo, causar lesões aos trabalhadores ou à comunidade em resultado do trabalho. R = Probabilidade de ocorrência X Gravidade de um acontecimento indesejável PERIGO Fonte ou situação com um potencial para o dano em termos de lesões ou ferimentos para a saúde ou o ambiente de trabalho. O perigo é o fator constante, que permanece, pelo que, o que pode ser alterado é o risco, nomeadamente através da aplicação de medidas de prevenção e proteção
  • 17. Noção de perigo e risco
  • 18. Noção de perigo e risco
  • 19. Noção de perigo e risco Ausência de andaime
  • 20. Noção de perigo e risco Passadiço inadequado Ausência de EPC’s
  • 21. Noção de perigo e risco Sem quaisquer condições de segurança Andaime sem quaisquer condições de segurança
  • 22. Noção de perigo e risco Entulho e lixo acumulado
  • 23. LOCAL DE TRABALHO Local geográfico onde se situam os vários postos de trabalho de uma empresa ou estabelecimento. POSTO DE TRABALHO Local onde um trabalhador desenvolve uma atividade específica, inserido numa determinada unidade produtiva, integrada num determinado local de trabalho.
  • 24. PROTECÇÃO COLECTIVA Sistema de prevenção assente na tomada de medidas de carácter infra-estrutural que combatem os riscos profissionais na origem, anulando ou limitando substancialmente os seus efeitos. PROTECÇÃO INDIVIDUAL Sistema de prevenção assente na tomada de medidas de carácter individual que se limitam a limitar as consequências dos riscos profissionais sobre a saúde dos trabalhadores, individualmente considerados.
  • 25. SEGURANÇA E HIGIENE A segurança e higiene são duas atividades que estão intimamente relacionadas com o objetivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de saúde dos trabalhadores.
  • 26. SAÚDE “Completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença” Organização Mundial de saúde
  • 27. Enquadramento Legal da SST 2009: Marca a adoção de nova legislação enquadradora da SST: Novo Código do Trabalho (Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro); Lei 102/2009, de 10 de Setembro (enquadramento SST);
  • 28. Direitos e deveres dos trabalhadores A cada direito do trabalhador esta sempre implícito um dever
  • 29. Trabalhador Pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar serviço a um empregador, incluindo a administração pública, os institutos públicos e demais pessoas colectivas de direito público.
  • 30. Trabalhador independente Pessoa singular que exerce uma atividade por contra própria
  • 31. Representante dos trabalhadores Pessoa eleita nos termos definidos na lei para exercer funções de representação dos trabalhadores nos domínios da segurança higiene e saúde no trabalho.
  • 32. Empregador ou entidade empregadora Pessoa singular ou coletiva com um ou mais trabalhadores ao seu serviço e responsável pela empresa ou pelo estabelecimento ou quando se trate de organismos sem fins lucrativos, que detenha competências para contratação de trabalhadores.
  • 33. Enquadramento SST- L 102/2009, 10 Setembro Obrigações do Empregador (art. 15º) Assegurar ao trabalhador condições de SST (segurança e saúde no trabalho); Abordagem preventiva baseada nos princípios gerais de prevenção; Coerência entre a avaliação dos riscos e a escolha das medidas preventivas;
  • 34. Enquadramento SST- L 102/2009, 10 Setembro Obrigações do Empregador (art. 15º) Adequação entre a qualificação do trabalhador e a natureza das tarefas; Restrição do acesso a zonas de risco elevado; Medidas adequadas a situações de perigo grave e iminente; Meios de prevenção adequados à proteção não só de trabalhadores, mas também de terceiros expostos (nas instalações e no exterior);
  • 35. Enquadramento SST- L 102/2009, 10 Setembro Obrigações do Empregador (art. 15º) Vigilância da saúde dos trabalhadores; Medidas de primeiros socorros, combate a incêndios e evacuação (meios materiais e organizacionais, trabalhadores designados e relacionamento com as entidades externas de socorro);
  • 36. Enquadramento SST- L 102/2009, 10 Setembro Obrigações do Empregador (art. 15º) Organização de serviços de SHST (segurança, higiene e saúde no trabalho); Disponibilização de meios adequados à prevenção, formação, informação, e equipamentos de proteção; O Empregador suporta os encargos com a SHST (proibição de serem transferidos para o Trabalhador);
  • 37. Direitos e deveres gerais dos trabalhadores: Trabalhar em condições de segurança e saúde;  Receber informação sobre os riscos existentes no local de trabalho e medidas de proteção adequadas; Ser informado das medidas a adoptar em caso de perigo grave e eminente , primeiros socorros, combate a incêndios e evacuação de trabalhadores;  Receber formação adequada em matéria de SST aquando da contratação ou sempre que exista mudança das condições de trabalho;
  • 38. Direitos e deveres gerais dos trabalhadores Ser consultado e participar em todas as questões relativas à SST;  Ter acesso gratuito a equipamentos de protecção individual (EPI);  Realizar exames médicos antes da sua contratação e depois periodicamente;
  • 39. Direitos e deveres gerais dos trabalhadores Possuir o mesmo nível de protecção em matéria de SST independentemente de ter um contrato sem termo ou com carácter temporário;  Recorrer às autoridades competentes (ACT e Tribunais de Trabalho).
  • 40. Direitos e deveres gerais dos trabalhadores (deveres) Cumprir as regras de SST e as instruções dadas pelo empregador; Zelar pela sua segurança e saúde e por todos aqueles que podem ser afectados pelo seu trabalho (constitui contra -ordenação muito grave a violação do disposto desta alínea);
  • 41. Direitos e deveres gerais dos trabalhadores Utilizar corretamente máquinas aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e equipamentos e meios colocados à sua disposição; Respeitar a sinalização de segurança; Cumprir as regras de segurança estabelecidas e utilizar corretamente EPC e EPI;
  • 42. Quais os riscos que estão presentes no nosso local de trabalho?
  • 43. Categorias de riscos de trabalho Ligados aos microclimas de trabalho Ligados aos contaminantes do ambiente Ligados à sobrecarga muscular Ligados à sobrecarga psíquica Ligados a fatores de insegurança
  • 44. Microclima de trabalho Temperatura efectiva Temperatura do ar Humidade relativa do ar
  • 45. Microclima de trabalho Iluminação Tipo de luz Intensidade luminosa Uniformidade da iluminação Direção da luz e efeitos de sombra Distribuição e aproveitamento da luz Cor da luz
  • 46. Contaminantes do Ambiente Contaminantes físicos que contemplam o ruído, as vibrações mecânicas e as radiações de todos os tipos. Em todos estes fatores de risco dever-se-ão considerar a sua intensidade e a duração de exposição Contaminantes químicos como as poeiras, os gases e todos as substâncias químicas de risco Contaminantes biológicos como fungos, bactérias e vírus detetáveis no solo, na água e em suspensão no ar
  • 47. Sobrecarga Muscular Posturas incorrectas Movimentos de pesos excessivos que obrigam a um esforço muscular susceptível de provocar lesões ao trabalhador Movimentos forçados resultantes de forças mal aplicadas, intensidade exagerada e de duração excessiva
  • 48. Sobrecarga Psíquica Falta de informação e treino Ritmos de trabalho excessivos – falta de pausas Trabalho monótono e repetitivo Desmotivação para a tarefa Excesso de supervisão e de controlo Não reconhecimento do trabalho individual Baixo salário
  • 49. Factores de Insegurança Ausência de exames médicos regulares, rastreios específicos, vacinação e outros procedimentos preventivos ligados às doenças profissionais. Ausência de meios de proteção colectiva destinados à prevenção de riscos ligados a todos os trabalhadores Ausência de meios de proteção individual específicos
  • 50. Factores de Insegurança Utilização de meios de trabalho inseguros Realização de tarefas em condições difíceis, como trabalhar em grandes alturas ou em locais herméticos
  • 51. Restauração em segurança?  Quedas devidas a escorregadelas e tropeções  Equipamento cortante e facas  Queimaduras e escaldões  Movimentação manual de cargas e lesões músculo-esqueléticas  Ruído  Substâncias perigosas  Gás comprimido utilizado em bebidas  Trabalho em ambientes aquecidos  Riscos de incêndio  Riscos Elétricos
  • 52. Quedas devidas a escorregadelas e tropeções  Escorregadelas e tropeções que resultam em quedas são a causa mais comum de acidentes no sector da hotelaria e restauração, especialmente nas cozinhas. São causadas, principalmente, por superfícies molhadas, com resíduos alimentares ou óleo.
  • 53.  O uso de calçado inadequado agrava o risco, assim como caminhar demasiado depressa ou correr, a distração e a ausência de corrimões em escadas.
  • 54. Que pode ser feito?  Avaliar o risco da situação concreta, executar um plano tendente a eliminá-lo ou a reduzi-lo e informar o pessoal.  Manter as zonas de trabalho e de trânsito devidamente limpas e livres de obstáculos.  Usar calçado adequado.  Iluminar convenientemente estes locais.  Manter as portas dos fornos, das máquinas de lavar louça e dos armários fechadas.  Andar – não correr.
  • 55. Equipamento cortante e facas  Cortadoras, picadoras, misturadoras e facas são muito utilizadas em cozinhas profissionais. A maior parte das lesões sofridas na cozinha são cortes, que ocorrem quando se utilizam os equipamentos ou quando se procede à sua limpeza.
  • 56. Que pode ser feito?  Avaliar o risco da situação concreta, executar um plano tendente a eliminá-lo ou reduzi-lo e informar o pessoal.  As facas devem estar afiadas e ser mantidas em boas condições. Lave-as separadamente.  Utilize uma faca adequada à tarefa que vai executar.  Utilize uma placa de corte adequada e não escorregadia.  As facas devem ser guardadas num bloco para facas, numa prateleira para facas adequada ou numa banda magnética fixada à parede.
  • 57.  Formar os trabalhadores para utilizarem equipamentos e utensílios de forma segura.  Certifique-se de que todas as máquinas têm proteções integradas e de que todos os trabalhadores as usam quando se servem do equipamento. As cortadoras devem ter protetores de polegares.  Os botões para desligar deverão estar muito acessíveis.
  • 58. Queimaduras e escaldões  Use um tabuleiro ou um carrinho para servir líquidos quentes, travessas ou utensílios.  Advirta os empregados de mesa e os clientes da presença de pratos quentes.
  • 59.  Coloque janelas na porta da cozinha, para garantir a circulação em segurança dos empregados de mesa.  Forme os trabalhadores sobre boas técnicas no manuseamento de peças quentes, como, por exemplo, a de levantar as tampas dos tachos a alguma distância do corpo.
  • 60. O que deve ser feito para uma utilização segura das fritadeiras?  Usar dispositivos de imersão automática dos alimentos.  Deixar o óleo e a gordura arrefecerem durante a noite antes de os escoar.  Certificar-se de que os recipientes são suficientemente grandes e resistem a temperaturas elevadas.  Usar equipamento de proteção individual adequado.
  • 62. Choque Elétricos O que é? Um choque elétrico, ocorre quando uma pessoa toca numa peça pela qual passa a corrente eléctrica.
  • 63. Riscos Elétricos  Os efeitos da corrente eléctrica no corpo humano dependem: - da intensidade da corrente. - da tensão. - do trajecto da corrente através do corpo humano. - da resistência. - do tempo de exposição. - da frequência da corrente.
  • 64. Riscos Elétricos Quanto maior for a intensidade da corrente, tanto maiores serão os efeitos resultantes; igualmente, quanto maior for o tempo de exposição, maiores serão os efeitos obtidos
  • 65. Riscos Elétricos Os acidentes com eletricidade são frequentemente causados por: Inconsciência ou Falta de cuidado Desrespeito ou desconhecimento das regras de segurança;
  • 66. Consequências dos choques Elétricos  contrações musculares;  comprometimento do sistema nervoso central, podendo levar à paragem respiratória;  comprometimento cardiovascular provocando a fibrilação ventricular – "paragem cardíaca";  queimaduras de grau e extensão variáveis.
  • 67. Como agir? Desligar imediatamente a corrente; Desligue o aparelho da tomada ou o quadro geral. Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou num saco de papel. Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de
  • 68. Cuidados a ter com Materiais Elétricos:  Verifique se a instalação elétrica está executada de acordo com as normas vigentes;  Evite sempre sobrecargas nos circuitos;  Não ligue muitos aparelhos na mesma ficha;
  • 69. Cuidados a ter com Materiais Elétricos: Quando tiver necessidade de ligar um aparelho a uma extensão certifique-se que a potência do aparelho não excede a da extensão;  Nunca passe fios elétricos por debaixo de portas, alcatifas, carpetes ou tapetes;
  • 70. Cuidados a ter com Materiais Elétricos: Verifique se os vários componentes elétricos estão em bom estado (não existência de fios descarnados, tomadas ou interruptores partidos, etc.);  Nunca reparar um aparelho elétrico sem antes o desligar a corrente.  Em caso de avaria que ultrapasse a sua competência, chame um eletricista;  Evite a «bricolage»;
  • 71. Riscos Elétricos Exemplos, do que não deve fazer:
  • 72. Riscos Elétricos Exemplos, do que não deve fazer:
  • 74. Incêndios Para que o fogo surja é necessário que estejam presentes 3 condições: combustível, calor e oxigénio (ar).Estes 3 elementos constituem o triângulo do fogo. Para extinguir um fogo temos de lhe retirar um destes elementos.
  • 75. Incêndios Para prevenir fogos indesejados é necessário manter o combustível ou substâncias combustíveis afastadas de fontes de calor, já que o oxigénio (ar) está quase sempre presente. Assim, se pensarmos no fogo como um triângulo, ao removermos um dos lados do triângulo contribuímos para a sua extinção.
  • 77. Incêndios - Classes Classe "A" Fogos de Sólidos (ou Fogos Secos) Fogos que resultam da combustão de materiais sólidos, geralmente à base de celulose, os quais dão normalmente origem a brasas. Combustíveis: Madeira, Papel, Tecidos, Carvão
  • 78. Incêndios - Classes Classe "B" Fogos de Líquidos (ou Fogos Gordos) Fogos que resultam da combustão de líquidos ou de sólidos liquidificáveis. Combustíveis: Álcoois, Acetonas, Éteres, Gasolinas, Vernizes, Ceras, Óleos , Plásticos, etc
  • 79. Incêndios - Classes Classes "C" Fogos que resultam da combustão de gases. Combustíveis: Hidrogénio, Butano, Propano, Acetileno, etc
  • 80. Incêndios Classe "D" Fogos de Metais (ou Fogos Especiais) Fogos que resultam da combustão de metais. Combustíveis: Metais em pó (alumínio, cálcio, titânio), Sódio, Potássio, Magnésio, Urânio, etc.
  • 81. Material Elétrico (Quadro Eléctrico, Computadores…)  Cortar a corrente elétrica  Atacar o incêndio com Extintor de Dióxido de Carbono (CO2), sem correr riscos  Nunca utilizar água ou outros agentes à base de água (espumas)
  • 82. Matérias Sólidos (Madeiras, Papel, Tecidos…)  Atacar o incêndio com Extintor de Pó Químico Seco ABC,  sem correr riscos  Pode utilizar água ou outros gentes à base de água (espumas)
  • 83. As mantas são utilizadas para cobrir a roupa, equipamento e líquidos a arder. A sua utilização é a seguinte: Retirar a manta, puxando cada uma das pegas para baixo e para fora. Cobrir as chamas com a manta da melhor maneira possível. Manter a manta aplicada até ao arrefecimento final.
  • 84. As mantas são utilizadas para cobrir a roupa, equipamento e líquidos a arder. Se o vestuário estiver em chamas faça a vítima estender-se no chão e envolva-a com a manta, de modo a evitar que as chamas lhe cheguem à cara. Peça assistência médica para aplicar tratamento contra o choque.
  • 86. Incêndio 1. Transporte-o na posição vertical, segurando no manípulo 2. Retire o selo ou cavilha de segurança 3. Pressione a alavanca 4. Aproxime-se do foco de incêndio progressiva e cautelosamente. 5. Não avançar enquanto não estiver seguro de que o fogo não o atingirá pelas costas. 6. Dirigir o jacto para a base das chamas. 7. Varrer, devagar, toda a superfície das chamas.
  • 87. Incêndio 8. Actuar sempre no sentido do vento. 9. Cobrir lentamente toda a superfície das chamas. 10. Dirija o jacto para a base das chamas . 11. Em combustíveis líquidos não lançar o jacto com demasiada pressão para evitar que o combustível se espalhe. 12. Terminar apenas depois de se assegurar de que o incêndio não se reacenderá.
  • 88. Incêndio Causas de incêndio mais comuns:  Comportamentos inadequados como fumar ou foguear em locais em que tal é proibido;  Fogo posto com ou sem intenção;  Electricidade estática;  Corrente eléctrica (curto – circuito);
  • 89. Incêndio  Equipamentos eléctricos deixados ligados, podendo sobreaquecer;  Sobrecarga em tomadas;  Improvisações nas instalações eléctricas;  Manipulação de produtos químicos (inflamáveis) sem os cuidados necessários  Fugas e propagação de gás;
  • 90. Incêndio Caso não consiga dominar a situação:  Não perder tempo com a salvaguarda de bens;  Abandonar o local, fechando as portas e janelas, de modo a retardar a propagação do fogo;  Se houver muito fumo, é aconselhável caminhar de gatas, pois junto do chão o ar é mais fresco e o fumo menos denso
  • 91. Incêndio  Se necessário, proteger o rosto com um pano húmido respirando através dele;  Se alguém estiver a arder, ajude-o, abafando o fogo  Comunicar imediatamente o acidente ligue 112
  • 93. Para evitar os riscos  Cumprir as normas de Higiene e Segurança no seu local de Trabalho.  Informar-se sobre os riscos do seu posto de trabalho.  Seguir as indicações da sinalização de segurança.  Utilizar os equipamentos de segurança e mantê-los em bom estado.
  • 94. Para evitar os riscos  Cuidar da Higiene, limpeza e arrumação do seu local de trabalho.  Informar a chefia de qualquer anomalia verificada.
  • 95. Causas dos acidentes de trabalho Humanas Ambientais Materiais
  • 96. Causas humanas - Fisiológicas  Idade  Maus hábitos de trabalho  Falta de experiência  Diminuição física para as funções  Cansaço  Stress  Fadiga,  Falta ou deficiente formação profissional
  • 97. Causas humanas - psicológicas  Negligência ou distracções  Falta de motivação  Rotina  Zelo excessivo
  • 98. Causas materiais  Trabalho de risco evidente e perigosidade elevada  Instalações mal concebidas  Ferramentas inadequadas à função  Dispositivos técnicos ou mecânicos são complexos  Inexistência de protecção das maquinas
  • 99. Causas ambientais Iluminação insuficiente Elevada sobrecarga de ruído Ventilação não adequada Stress térmico
  • 100. Nunca deve facilitar o acidente, pois a sua vida vale mais….
  • 101. HIGIENE E SEGURANÇA DOS ALIMENTOS
  • 102. “É a qualidade ou garantia de que os alimentos são inócuos, ou seja, não provoca doença ou mal-estar a quem os consome”. O QUE É SEGURANÇA ALIMENTAR ?
  • 103. Todos os anos, milhares de pessoas em toda a Europa sofrem de doença de origem alimentar, como resultado da ingestão de alimentos aparentemente com sabor e cheiro perfeitamente normais, mas que na realidade se encontram contaminados por um grande número de bactérias perigosas ou pelas suas toxinas. PORQUÊ ????
  • 104. IMPORTÂNCIA DA HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR Nos tempos modernos, a distribuição dos alimentos é global, por isso, se um alimento se torna perigoso para a saúde, o risco de disseminação é elevado. Promover à produção de produtos seguros. Preservar a saúde pública.
  • 105. EFEITOS NA SAÚDE PÚBLICA Infeções/intoxicações alimentares As infeções são doenças que resultam da ingestão de alimentos contaminados com micro-organismos patogênicos. DOENÇAS Salmonelose Taxoplasmose Hepatite A BACTÉRIAS INFECIOSAS Salmonella spp Campylobacter spp Escherichia coli Listeria
  • 106. As intoxicações alimentares são causadas pela ingestão de géneros alimentícios que contêm toxinas, as substâncias tóxicas produzidas pelos microrganismos. Intoxicações alimentares DOENÇAS Botulismo Aflatoxicose BACTERIAS INTOXICANTES Staphylococcus aureus Clostridium botulinum
  • 108. Como se previnem as intoxicações alimentares? Cozinhar bem os alimentos • Separar alimentos crus de cozinhados • Limpeza • Utilizar água e matérias primas seguras • Manter os alimentos a temperaturas seguras • BOAS PRÁTICAS DE LABORAÇÃO
  • 109. MICROBIOLOGIA- NOÇÕES BASICAS É o ramo e especialidade da BIOLOGIA que estuda os micro-organismos
  • 110. O que é um microrganismo? Os microrganismos são os menores seres vivos da natureza e só podem ser vistos com o auxílio de microscópio. São encontrados na água, no solo, nos vegetais, no corpo humano. Microorganismos bons –fermentação Microorganismos maus-patogénicos
  • 111. BACTÉRIAS • Trata-se de um microrganismo unicelular procarionte que pode provocar doenças, fermentações ou putrefacção nos seres vivos ou matérias orgânicas. VIRÚS • Os vírus são seres muito simples e pequenos, a palavra vírus vem do Latim e significa fluído venenoso ou toxina, que se auto-multiplica quando entra no organismo humano. FUNGOS • Os fungos são uma forma de vida simples, que pertencem ao Reino Fungi. Eles não são nem animais e nem vegetais, embora por muito tempo tenham sido confundidos com plantas. • Exemplos: Bolores e leveduras
  • 112. Tipos de bactérias Salmonella E. Coli Listeria Estafilococo s
  • 113. Medidas Preventivas:  Evitar o contacto direto das mãos com os alimentos;  Separar alimentos crus dos alimentos cozinhados;  Separar os alimentos de origem animal dos vegetais;  Lavar as mãos frequentemente;  Não utilizar a mesma faca ou mesma tábua de corte para a preparação de alimentos crus e cozinhados, nem para manipulação de carnes provenientes de animais diferentes;  Cozinhar adequadamente os alimentos;  Evitar o contacto dos alimentos com os equipamentos, utensílios ou superfícies de trabalho que se encontrem sujas;  Limpar e desinfetar o equipamento, utensílios e superfícies de trabalho após a sua utilização;
  • 114. BOAS PRÁTICAS DE LABORAÇÃO A Segurança Alimentar constitui uma preocupação crescente para os consumidores, sendo imperativo para os operadores do sector alimentar o controlo da cadeia alimentar.
  • 115. Higiene Pessoal De acordo com o disposto no Capitulo VIII do Anexo II do Regulamento (CE) nº 852/2004, relativo à higiene dos Géneros Alimentícios: • Os trabalhadores que manipulam alimentos devem manter um elevado grau de higiene pessoal e usar vestuário adequado e limpo. • Será proibida de manipular géneros alimentícios e entrar em locais onde se manuseiem alimentos a pessoa que sofra ou seja portadora de uma doença facilmente transmissível através dos alimentos ou que esteja afetada, por exemplo, por feridas infetadas, infeções cutâneas, inflamações ou diarreia, seja a que título for, se houver probabilidades de contaminação direta ou indireta.
  • 116. •Qualquer pessoa afetada deste modo e empregada no setor alimentar e que possa entrar em contacto com géneros alimentícios deverá informar imediatamente as chefias de tal doença ou sintomas e, se possível, das suas causas. Podem ainda ser adotadas, entre outras consideradas pertinentes, as seguintes Boas Práticas de Higiene Pessoal: •Manter uma higiene pessoal cuidada ao nível do corpo, da roupa e do vestuário. •Guardar a roupa e outro material utilizado fora do local de laboração, num armário/cacifo. •Utilizar equipamento pessoal (vestuário) exclusivamente nas instalações de trabalho.
  • 117. •Procurar manter o vestuário limpo e em bom estado de conservação. Sempre que necessário proceda à sua substituição. •Utilizar calçado apropriado e exclusivo do local de trabalho. •Cobrir por completo o cabelo, utilizando touca ou barretes, não deixando pontas de fora. •Manter as unhas curtas, limpas e sem verniz. •Não utilizar adornos pessoais (relógios, pulseiras, brincos, anéis, piercings, entre outros) •Lavar corretamente as mãos, sempre que necessário. •Não comer, não beber, nem mascar pastilha elástica em locais onde se manuseie os alimentos.
  • 119.
  • 120. Higiene das instalações e utensílios Os requisitos gerais e específicos aplicáveis às instalações do setor alimentar e aos locais em que os géneros alimentícios são preparados, tratados ou transformados, respetivamente, estão dispostos nos capítulos I e II do Anexo II do Regulamento (CE) nº 852/2004 de 29 de abril. De acordo com as boas práticas de higiene, as instalações, utensílios, aparelhos e equipamentos devem ser sujeitos a operações de lavagem e, se necessário, de desinfeção de forma a garantir a segurança dos alimentos. Essas operações devem estar contempladas no programa de higienização da unidade.
  • 121. As superfícies do solo devem ser mantidas em boas condições e poder ser facilmente limpas e sempre que necessário desinfetadas, devendo ser utilizados materiais impermeáveis, não absorventes, laváveis e não tóxicos. O pavimento deverá ser revestido de material impermeável, não absorvente e que permita fácil higienização e desinfeção. Se for caso disso, o pavimento deverá permitir um escoamento adequado. O tipo de produtos utilizados, a periodicidade, a metodologia e o desenvolvimento dos processos de vigilância dessas operações são da responsabilidade do operador.
  • 122. O processo de higienização compreende as seguintes fases: 1. Limpeza prévia (força física e remoção de detritos); 2. Limpeza profunda (aplicação de detergente para remover matéria orgânica e inorgânica, respeitando as dosagens e o tempo de ação prescrito); 3. Enxaguamento; 4. Desinfeção (quando aplicável e respeitando sempre as indicações de dosagens, tempo de contacto e modo de aplicação); 5. Enxaguamento; 6. Secagem. Processo de Higienização
  • 123. 1. Antes de iniciar as operações de limpeza, proteger todos os alimentos (incluindo os colocados em expositores e vitrines); 2. Separar os lixos de acordo com as práticas da autarquia local e efetuar a sua remoção diariamente, no final do serviço de limpeza das instalações, evitando a coincidência com o horário de receção de matéria-prima ou período de laboração. Utilizar recipientes apropriados, acionados por pedal, devidamente tapados e ensacados; 3. Utilizar preferencialmente, para limpeza de bancadas e equipamentos, material descartável para evitar focos de contaminação; 4. Não varrer a seco os pavimentos das áreas de manipulação de alimentos e toda a zona de exposição/ zona de venda; Regras Básicas:
  • 124. 5. As operações de limpeza devem ser feitas sempre de cima para baixo; 6. Quando efetuar a limpeza, cobrir todas as partes eléctricas dos equipamentos; 7. Desmontar, quando possível, os equipamentos, de modo a remover todos os resíduos, lavar com água corrente, aplicar o detergente adequado e enxaguar. Quando previsto aplicar o desinfetante.
  • 128. Cores das facas e placas de Corte Carne Peixe Legumes e Frutas Aves Produtos Confecionados Sobremesas
  • 130. Implementação do sistema de gestão e segurança alimentar
  • 131. O HACCP é um sistema preventivo de controlo da segurança alimentar, que identifica os perigos específicos e as medidas preventivas para o seu controlo em todas as etapas de produção. Baseia-se numa abordagem sistemática, documentada e verificável.
  • 133. Equipamentos de proteção coletiva (EPC`S) As medidas de protecção coletiva, através dos equipamentos de proteção coletiva (EPC), devem ter prioridade, conforme determina a legislação . Uma vez que beneficiam todos os trabalhadores, indistintamente. Os EPC’s devem ser mantidos nas condições que os especialistas em segurança estabelecerem, devendo ser reparados sempre que apresentarem qualquer deficiência.
  • 135. Equipamentos de proteção coletiva (EPC`S) Corrimãos: São fabricados com materiais rígidos e resistentes e têm uma altura mínima de 90 cm.
  • 137. Equipamentos de proteção coletiva (EPC`S) Passarela Ligação entre dois ambientes de trabalho
  • 138. Equipamentos de proteção coletiva (EPC`S) Guarda corpos Proteção com o objectivo de proteger os trabalhadores
  • 139. Equipamentos de proteção coletiva (EPC`S) Proteção elastica Utilizadas na construção civil
  • 140. Equipamentos de proteção coletiva (EPC`S) Protetores fixos: Os mais vulgarmente utilizados são as guardas. São estruturas metálicas aparafusadas à estrutura da máquina e devem impedir o acesso aos órgãos de transmissão. O acesso só para acções de manutenção.
  • 141. Equipamentos de proteção coletiva (EPC`S) Isolamento de máquinas ruidosas: É uma medida de proteção coletiva complexa e que, na medida do possível, deve ser concebida de modo a que o trabalhador não fique no interior do compartimento.
  • 143. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) O Decreto-Lei n.º 348/93, de 1 de Outubro, no seu artigo 3.º define o EPI como: Todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua saúde.
  • 144. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) Quando devem ser utilizados: Os EPI’s , devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de proteção coletiva ou por medidas, métodos ou processos de organização do trabalho
  • 145. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) Condições Proporcionarão uma proteção eficaz Não ocasionarão riscos adicionais nem danos desnecessários Ser compativeis entre si, no caso de uma utilização simultánea de vários equipamentos
  • 146. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) O equipamento de proteção individual, de acordo com a referenciada legislação, deve obedecer aos seguintes requisitos : 1. Estar conforme com as normas aplicáveis à sua conceção e fabrico em matéria de segurança e saúde; 2. Ser adequado aos riscos a prevenir e ás condições existentes no local de trabalho, sem implicar por si próprio um aumento de risco; 3. Atender às exigências ergonómicas e de saúde do trabalhador;
  • 147. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) São obrigações do empregador: 1. Fornecer equipamento de proteção individual e garantir o seu bom funcionamento; 2. Fornecer e manter disponível nos locais de trabalho informação adequada sobre cada EPI; 3. Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o EPI os visa proteger; 4. Assegurar a formação sobre a utilização
  • 148. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) São obrigações do trabalhador: 1. Utilizar correctamente o EPI, de acordo com as instruções que lhe forem fornecidas; 2. Conservar e manter em bom estado o EPI que lhe foi distribuído; 3. Participar de imediato todas as avarias e deficiências do EPI de que tenham conhecimento
  • 149. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) Tipos de EPI’s Proteções para:  Cabeça;  Ouvidos;  Olhos e cara;  Vias respiratórias;  Mãos e braços;  Pés e pernas;  Pele;  Tronco e abdómen;  Contra quedas.
  • 150. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) - Cabeça Capacete: deve-se utilizar sempre que as condições de trabalho o obriguem quer pela existência de perigo de queda do trabalhador ou de materiais sobre ele. O seu uso é pessoal e obrigatório e deve ser trocado ao sofrer algum impacto violento. No geral o trabalhador protege-se de:  Quedas de objetos;  Cortes na cabeça;  Projeção violenta de objetos;  Choques elétricos;  Choques térmicos;  Etc. Capuz : proteção do crânio contra riscos de origem térmica , salpicos de produtos químicos e contato com partes móveis de máquinas.
  • 151. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) - ouvidos Protetores de concha: envolvem todo o pavilhão auditivo externo no seu conjunto. Tampões auditivos: são inseridos no canal auditivo externo. Em geral os primeiros são mais eficazes nas altas frequências, os segundos usam-se quando se trata de baixas frequências. Ambos devem ser usados a partir dos 85 dB
  • 152. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) - ouvidos Usar proteção de ouvidos, quando existirem elevados ruídos, porque além de danificarem a audição, podem ser bastante incomodativos.
  • 153. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S)- olhos e cara Óculos: Proteção contra partículas , luz intensa , radiação , salpicos de produtos químicos; Protetor facial: Proteção do rosto
  • 154. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) – vias respiratórias  Proteção do sistema respiratório contra gases , vapores , névoas , poeiras.  Máscaras de proteção respiratória.  Filtros físicos, químicos
  • 155. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) – vias respiratórias Filtros  Existem muitos tipos de filtros, utilizáveis de acordo com contaminantes a reter.  Genericamente podem classificar-se em: - filtros de partículas; - filtros de gases e vapores; - filtros de partículas, de gases e de vapores
  • 156. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) – mãos e braços  Luvas de proteção  Mangas  Mangotes  Dedeiras Proteção de mãos , dedos e braços de riscos mecânicos , térmicos e químicos
  • 157. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) – pés e pernas  Calçados de segurança  Botas e botinas Proteção de pés , dedos dos pés e pernas contra riscos de origem térmica , humidade , produtos químicos , quedas
  • 158. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) – tronco  Calças  Conjuntos de calça e blusão  Aventais  Capas Proteção contra calor , frio , produtos químicos , humidade , intempéries
  • 159. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) – contra quedas  Cintos de segurança Tipo páraquedista e com talabarte;  Trava quedas;  Cadeiras suspensas.  Uso em trabalhos acima de 2 metros Arnês de segurança Linhas de segurança
  • 160. Equipamentos de proteção Individual (EPI`S) Nunca se esqueça que o perigo espreita a cada canto, mais vale prevenir que remediar. Utilize sempre equipamentos de protecção Para que não seja o próximo
  • 162.  O pessoal que manipule alimentos deverá utilizar vestuário adequado, ou seja, bata/avental e touca/barrete bem colocado (este último dispensável nos estabelecimentos de bebidas).  Os funcionários com cabelos compridos deverão tê-los sempre apanhados, de modo a evitar que caiam para cima dos alimentos.
  • 163.  A roupa e outro material de uso pessoal, que se utiliza fora do local de laboração, devem ser deixados no vestiário.
  • 165. Sinalização de Segurança Decreto-Lei nº141/95 de 14 de Junho – Estabelece as prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho ; PORTARIA Nº 1456-A/95, de 11 de Dezembro Esta portaria regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e de saúde no trabalho. Os sinais apresentados nos slides seguintes encontram-se referenciados na referida portaria.
  • 166. Sinalização de Segurança Objectivo da Sinalização “aplicação de técnicas e normas de prevenção no sentido de prevenir os acidentes profissionais, bem como os riscos a eles associados.”
  • 167. Sinalização de Segurança A sinalização pretende condicionar e orientar a atuação do indivíduo perante situações de risco para as quais se pretende chamar a atenção A sinalização adequada dos riscos profissionais constitui uma efetiva medida de prevenção dos riscos profissionais a que os trabalhadores estão expostos.
  • 168. Sinalização de Segurança O empregador deve implementar a sinalização de segurança e saúde na empresa como componente essencial de prevenção dos riscos profissionais, associada a processos e métodos de organização do trabalho A sinalização deve ter caráter permanente excepto quando as situações a identificar forem de carácter acidental.
  • 169. Sinalização de Segurança A eficácia da sinalização de segurança depende da sua localização correcta, do número suficiente e do bom estado de conservação ou funcionamento.
  • 170. Sinalização de Segurança Os meios e dispositivos de sinalização devem: • atrair a atenção dos trabalhadores; • dar a conhecer o perigo com antecedência suficiente, para que o trabalhador possa atuar; • ter uma única e clara interpretação, não se prestando a confusões de interpretação; • estar instalados em local bem iluminado, a uma altura e posição apropriadas; • ser de materiais resistentes a choques, intempéries e agressões do meio ambiente; • ser retirados sempre que a situação que os justificava deixe de se verificar.
  • 171. Sinal Definição/”Utilização” Proibição Proíbe um comportamento Aviso Adverte de um perigo ou de um risco Obrigação Imposição de certo comportamento Salvamento ou de socorro Fornece indicações sobre saídas de emergência ou meios de socorro ou salvamento Sinais relativos ao material de combate a incêndios Fornece indicações sobre a localização dos equipamentos e/ou material de combate a incêndios Sinais de obstáculos e locais perigosos Fornece indicações sobre a localização de obstáculos e/ou locais perigosos
  • 172. Cor Significado ou finalidade Indicações e precisões VERMELHO Sinal de proibição Atitudes perigosas Perigo – Alarme Stop, pausa, dispositivos de corte de emergência Evacuação Material e equipamento de combate a incêndios Identificação e localização AMARELO OU AMARELO- ALARANJADO Sinal de aviso Atenção, precaução Verificação Azul Sinal de obrigação Comportamento ou acção específicos Obrigação de utilizar EPI VERDE Sinal de salvamento ou de Portas, saídas, vias, material, postos, locais
  • 173. Sinalização de Segurança - obrigação
  • 174. Sinalização de Segurança – proibição
  • 176. Sinalização de Segurança – emergência / Aviso
  • 177. Sinalização de Segurança – combate a Incêndios
  • 178. Sinalização de Segurança SINAIS DE OBSTÁCULOS E LOCAIS PERIGOSOS Sinalização dos riscos de choque contra obstáculos ou queda de objectos ou pessoas TEMPORARIA PERMANENTE
  • 179. Sinais Gestuais Descer Subir Início Stop Fim das Operações Perigo (paragem de emergência)
  • 180. Sinais Gestuais Distância Horizontal Avançar Recuar Para a Direita (relativamente ao sinaleiro) Para a Esquerda (relativamente ao sinaleiro) Distância Vertical
  • 181. Contaminações Químicos Contaminantes químicos, são todos os agentes químicos presentes no local de trabalho, susceptíveis de provocar efeitos adversos (doenças profissionais) nos trabalhadores expostos.
  • 182.  No sector da hotelaria e restauração, muitas substâncias representam um risco sério para os trabalhadores, incluindo líquidos de limpeza, detergentes para a máquina de lavar louça, produtos de limpeza de canos, limpa-fornos, desinfetantes, produtos de limpeza das casas de banho, lixívia, esterilizadores de água e descalcificadores. Os riscos mais comuns são o contacto com a pele ou com os olhos, inalação ou a ingestão.
  • 183.  Muitos produtos de limpeza químicos são perigosos por serem corrosivos e poderem provocar queimaduras da pele e dos olhos se os seus salpicos entrarem em contacto com o corpo.
  • 184.  Sem controlo adequado, alguns podem causar dermatite (pele seca, ulcerada, com escamas) ou outras irritações da pele, asma e problemas respiratórios.
  • 185. Que pode ser feito?  Os agentes de limpeza devem ser mantidos, exclusivamente, em recipientes cuja forma ou designação não permita qualquer confusão com alimentos. Os recipientes que contêm agentes de limpeza devem ser marcados para que o risco possa ser reconhecido por todos os utilizadores.
  • 186. Classificação das substâncias - Símbolos de Perigo F - Facilmente inflamável F+ - Extremamente inflamável O - Comburente T - Tóxico T+ - Muito Tóxico Xi - Irritante Xn - Nocivo C - Corrosivo E - Explosivo N – Perigoso para o ambiente
  • 187. Classificação das substâncias - Símbolos de Perigo A nova classificação de símbolos de perigo desenvolvida para que exista um Sistema Mundial Harmonizado de Classificação e Rotulagem, pode já constar de alguns rótulos.
  • 188.
  • 189. Manipulação de substâncias perigosas As substâncias tóxicas, nocivas e irritantes exigem proteção pessoal a nível cutâneo e de vias respiratórias.
  • 190. Manipulação de substâncias perigosas As substâncias corrosivas exigem proteção a nível cutâneo, a qual poderá ir da proteção das mãos e antebraço até à proteção ocular. Estas danificam gravemente os tecidos vivos.
  • 191. Manipulação de substâncias perigosas As substâncias tóxicas para o ambiente deverão ser destruídas ou neutralizadas, segundo os processos previamente determinados, antes de descarga no ambiente.
  • 192. Manipulação de substâncias perigosas As substâncias inflamáveis e explosivas devem ser manipuladas longe das fontes de ignição e calor.
  • 193. Manipulação de substâncias perigosas As substâncias comburentes devem ser manipuladas longe das substâncias inflamáveis e explosivas, uma vez que reagem com estas violentamente
  • 194.
  • 195. Rótulo  Informa o tipo de produto que se encontra na embalagem; Permite evitar confusões e erros de manipulação  Ajuda a organizar a prevenção; É um auxiliar no armazenamento de produtos;
  • 196. Rótulo  É precioso em caso de acidente; Alerta para a gestão de resíduos e a proteção do ambiente
  • 197. Rótulo O Rótulo, além de outras informações, indica os RISCOS que o produto apresenta para o utilizador e para o ambiente, bem como as PRECAUÇÕES a tomar na sua utilização e armazenagem. O Rótulo é a primeira fonte de identificação relativa ao produto e na qual se encontram os símbolos químicos de informação do risco existente.
  • 198. Rótulo O Rótulo deve figurar quer na embalagem de origem, quer em cada uma das sucessivas embalagens no caso de transvasamento. O Rótulo deve ser visível e redigido na língua do utilizador.
  • 199. Frases e Riscos de Segurança Para indicar o riscos potenciais de produtos químicos e os cuidados a ter na sua manipulação, armazenamento e eliminação é absolutamente necessário fornecer a informação necessária através do rótulo. Essa informação é dada por códigos e símbolos de segurança e ainda pelas frases de risco e pelas frases de segurança.
  • 200. Frases e Riscos As frases de Risco indicam a natureza dos riscos específicos que a substância em causa comporta. São representadas pela letra R seguida de números. Os números serão separados por um hífen (-): R 10-35 que significa "Inflamável. Provoca queimaduras graves" pôr um traço oblíquo (/) quando se trate de uma indicação combinada, reunido numa só frase vários riscos específicos. R 23/24/25 que significa "Tóxico por inalação, por ingestão e em contacto com a pele "
  • 201. Frases e Riscos As Frases de Segurança indicam precauções a tomar na utilização. Representam-se pela letra S seguida números. Os números serão separadas por um hífen(-): S 7-16 que significa "Manter o recipiente bem fechado. Conservar longe de fontes de ignição - Não fumar" por um traço oblíquo (/) quando se trate de uma indicação combinada, reunido numa só frase vários riscos específicos. S 3/9/49 que significa " Conservar unicamente no recipiente original, em lugar fresco e bem ventilado"
  • 203. Fichas de produtos Porque é que é importante conhecer o conteúdo das fichas de segurança? Ajudam-nos a conhecer os perigos do produto A saber atuar no caso de uma emergência Armazenar e manusear o produto corretamente Conhecer o equipamento de proteção necessário, durante o manuseamento A saber atuar em caso de 1ºs socorros
  • 204.  Identificação da substância através rótulo;  Identificação do tipo de substância perigosa;  Avaliação da segurança da embalagem em que a substância está contida, no que respeita à possibilidade de derrame ou lenta evaporação e consequente contaminação do ar; Medidas de proteção e Prevenção
  • 205. Medidas de proteção e Prevenção  Definição dos cuidados necessários para a sua manipulação;  Condições de armazenagem no que respeita ao local e definição das condições adequadas de ventilação e temperatura
  • 206. Regras de armazenamento  A armazenagem prolongada de produtos químicos deverá obedecer a condições de ventilação, temperatura e humidade adequadas.  A armazenagem deve ser feita em recipientes adequados e em bom estado de conservação e nunca abertos.
  • 207. Regras de armazenamento  Os rótulos das substâncias armazenadas devem estar em bom estado de conservação e legíveis.  Na zona de armazenagem não devem existir garrafas ou embalagens de comida.  
  • 209. O que é uma carga demasiado pesada? Superior a 30 Kg em operações ocasionais; Ou Superior a 20 Kg em operações frequentes; Carga muito volumosa ou difícil de agarrar; Carga em equilíbrio instável ou com conteúdo sujeito a deslocações; Carga colocada de tal modo que deve ser mantida ou manipulada à distância do tronco, ou com flexão ou torção do tronco;
  • 210. Movimentação manual de cargas - Definição É qualquer operação de transporte e sustentação de uma carga por um ou mais trabalhadores, e inclui as operações de: Levantar; Segurar; Baixar ; Empurrar; Puxar; Transportar ou deslocar uma carga.
  • 211. Movimentação manual de cargas Esforços excessivos Posturas incorrectas Movimentação repetitiva principais fatores de lesões na coluna (ex: lombalgias, hérnias discais e ciática)
  • 212. Movimentação manual de cargas A movimentação manual de cargas em segurança, exige a adoção de posturas corretas:
  • 214. Movimentação manual de cargas A coluna vertebral deve ser usada como suporte e nunca como uma articulação.
  • 215. Movimentação manual de cargas TÉCNICAS DE ELEVAÇÃO O trabalhador deve efetuar a elevação de cargas com as costas direitas, servindo-se dos músculos das pernas e das nádegas para a realização do esforço Quando a carga é levantada com as costas encurvadas, o esforço é realizado pelas vértebras
  • 217. Trabalho com maquinas e equipamentos
  • 218. Trabalho com maquinas e equipamentos Trabalhos com computadores ?
  • 219. Trabalho com maquinas e equipamentos As posturas incorretas, infelizmente tão frequentes no nosso dia a dia, sobrecarregam a coluna cervical e lombar, tornando-a mais vulnerável a lesões mais ou menos graves.
  • 220. Trabalho com maquinas e equipamentos Quais os Possíveis Efeitos da Má Postura ? Dor no Pescoço Dor nas costas Dor nos braços ou ante-braço Dor nas mãos Sensação de cansaço Desconforto Outros problemas de saúde
  • 221. Trabalho com maquinas e equipamentos A melhor coisa é prevenir estes problemas: A postura neutra pode significar um dia mais produtivo e mais confortável para si. Mantenha – se sempre na postura neutra.
  • 222. Trabalho com maquinas e equipamentos
  • 223. Trabalho com maquinas e equipamentos Torcer o pescoço Monitor muito baixo Monitor muito alto Errado !
  • 224. Trabalho com maquinas e equipamentos Antebraço, punhos e mãos em uma linha reta (posição neutra do punho)
  • 225. Trabalho com maquinas e equipamentos Região lombar apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas
  • 226. Trabalho com maquinas e equipamentos
  • 227. Trabalho com maquinas e equipamentos
  • 228. Trabalho com maquinas e equipamentos Os equipamentos de trabalho devem satisfazer todos os requisitos de segurança e possuir certificado de conformidade e estarem munidos de marcação (CE), e: Decreto-Lei n.º 50/2005 de 25 de Fevereiro. devem ser submetidos a verificações e ensaios periódicos;