SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de
                       Cerva




HIGIENE E SEGURANÇA
    NO TRABALHO
                  Educação
                 Tecnológica


                     7ºD
             Ano Letivo 2011/2012
«A saúde não tem preço. A saúde dos trabalhadores
          deve proteger-se contra a exposição às substâncias
          tóxicas sem ter em conta o custo das medidas
          necessárias.
                                              (SUPREMO TRIBUNAL DOS EUA, 1981).




                                       «Mais vale prevenir que remediar».

                                                            (ADÁGIO POPULAR).




Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                  2
      Pena/ Núcleo de Cerva
Introdução                                                                        4

Concetualização                                                                   5

Qual a relação entre Higiene e Segurança no Trabalho?                             6

Fatores que afetam a Higiene e a Segurança                                        7

Acidentes de Trabalho                                                             8

Como prevenir os Acidentes de Trabalho?                                           9

Redução dos Riscos de Acidente                                                   10

Proteção Coletiva                                                                11

Proteção Individual                                                              12

Equipamentos de Proteção Individual                                              13

Ergonomia                                                                        20

Fatores Técnicos                                                                 21

Fatores Psicológicos                                                             23

Ruído                                                                            24

O Trabalho e a Ergonomia (O Ergónomo)                                            25

Antropometria                                                                    26

Sinalização de Segurança                                                         27

Sinais de Aviso/Perigo                                                           28

Sinais de Proibição/ Alarme                                                      29

Sinais de Obrigação                                                              30

Sinais de Equipamentos de Combate a Incêndios                                    31

Prevenção e Proteção contra Incêndios                                            32

Noções de Socorrismo                                                             33

Conclusão                                                                        34

Bibliografia                                                                     35

                                                                                      3
                    Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva
Este trabalho foi-nos sugerido no âmbito da disciplina de Educação Tecnológica. Com este trabalho pretendemos
mostrar como funciona a Higiene e a Segurança no Posto de Trabalho.

   A indústria sempre teve associada a vertente humana, nem sempre tratada como sua componente preponderante.

   Até meados do século XX, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim importante a
produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos trabalhadores. Para tal contribuíam dois
fatores, uma mentalidade em que o valor da vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte
dos Estados de leis que protegessem o trabalhador.

   Apenas a partir da década de 50 / 60, surgem as primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em atividades
devidamente adequadas às suas capacidades.

    Atualmente em Portugal existe legislação que permite uma proteção eficaz de quem integra atividades industriais, ou
outras , devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as Empresas e os
Trabalhadores na salvaguarda dos aspetos relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto de
trabalho.

   Na atualidade, em que certificações de Sistemas de Garantia da Qualidade e Ambientais ganham tanta importância, as
medidas relativas à Higiene e Segurança no Trabalho tardam em ser implementados pelo que o despertar de consciências
é fundamental.


                                    Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                       4
                                          Pena/ Núcleo de Cerva
Higiene no Trabalho
    A higiene no trabalho é um conjunto de normas e procedimentos que pretende combater, de um ponto de vista não
médico, as doenças profissionais. Protegendo assim a integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos
riscos se saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.




    Segurança no Trabalho
    A segurança do trabalho é o conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e
psicológicas, empregadas para prevenir acidentes, seja pela eliminação de condições inseguras do ambiente, seja pela
instrução ou pelo convencimento das pessoas para a implementação de práticas preventivas.




                                      Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                       5
                                            Pena/ Núcleo de Cerva
A saúde e segurança dos empregados constituem uma das principais bases para a preservação da força de
trabalho   adequada.   De    modo    genérico, higiene e segurança do trabalho      constituem duas atividades
intimamente relacionadas, no sentido de garantir condições pessoais e materiais de trabalho capazes de
manter certo nível de saúde dos empregados.



    Segundo a O.M.S (Organização Mundial de Saúde) a verificação de condições de Higiene e Segurança
consiste "num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e enfermidade ".




                                       Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                 6
                                             Pena/ Núcleo de Cerva
Em geral a atividade produtiva encerra um conjunto de riscos e de condições de trabalho desfavoráveis em resultado da
especificidades próprias de alguns processos ou operações , pelo que o seu tratamento quanto a Higiene e Segurança costuma
ser cuidado com atenção.




   Contudo , na maior parte dos casos , é possível identificar um conjunto de fatores relacionados com a negligência
(desleixo) ou desatenção por regras elementares e que potenciam a possibilidade de acidentes ou problemas .




                                       Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                        7
                                             Pena/ Núcleo de Cerva
Para haver higiene e segurança no trabalho, devem ser identificados os fatores de risco que possibilitem a
prevenção de doenças profissionais e acidentes. A definição de acidente de trabalho está estipulada no Decreto-Lei nº
99/2003, de 27 de Agosto, artigos 281 a 301. Os acidentes de trabalho, em geral, são o resultado de uma combinação
de fatores, entre os quais se destacam as falhas humanas e falhas técnicas. Vale a pena lembrar que os acidentes não
escolhem hora nem lugar. Podem acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos
de um lado para o outro, para cumprir as nossas obrigações diárias.

   Quanto aos acidentes de trabalho o que se pode dizer é que grande parte deles ocorre porque os trabalhadores se
encontram mal preparados para enfrentar certos riscos.




                     Em Portugal os dados estatísticos relativos aos acidentes de trabalho mostram
                     que, por ano, existem 300 mil acidentes de trabalho que originam lesões de vária
                     ordem e que morrem cerca de 200 trabalhadores deste tipo de acidentes.


                                        Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                        8
                                              Pena/ Núcleo de Cerva
As ações e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho dependem diretamente do tipo de atividade
exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias e técnicas utilizadas. Porém, é necessário ter em atenção as
seguintes medidas:

  • Ter um local de trabalho confortável;

  • Ter muito cuidado e seguir todas as regras de segurança na realização de atividades mais perigosas;

  • Organizar o local de trabalho ou o posto de trabalho, não deixar objetos fora dos devidos lugares ou mal
     arrumados. Se tudo estiver no devido lugar não é preciso improvisar perante imprevistos e isso reduz os
     acidentes;

  • Saber quais os riscos e cuidados que se deve ter na atividade que se desenvolve e quais as formas de
     proteção para reduzir esses riscos;

  • Participar sempre nas ações ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa proporcionar;

  • Aplicar as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes que são facultados, designadamente o uso de
     vestuário       de   proteção         adequado,   como       por     exemplo:      auriculares    para   o
     ruído, óculos, capacetes, dispositivos anti queda, equipamentos de proteção respiratória, etc.;

  • Não recear sugerir à empresa onde se está a trabalhar, a realização de palestras, seminários e ações de
     formação sobre prevenção de acidentes de trabalho.


                                     Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                   9
                                           Pena/ Núcleo de Cerva
Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança, selecionadas de forma a
estabelecer maior eficácia na prevenção da segurança. As prioridades são:



   • Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. (exemplo: uma escada com piso escorregadio
     apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado com um piso antiderrapante).



   • Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Esta opção é utilizada na impossibilidade temporária
     ou definitiva da eliminação de um risco. (exemplo: as partes móveis de uma máquina como engrenagens, correias
     etc. - devem ser neutralizadas com anteparos de proteção, uma vez que essas peças da máquina não podem ser
     simplesmente eliminadas, visto que são elementos essenciais da máquina).



   • Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o risco.
     (exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de advertência; locais onde é proibido
     fumar devem ser devidamente sinalizados).




                                       Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                         10
                                             Pena/ Núcleo de Cerva
As medidas de proteção coletiva, através dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), devem ter
prioridade, conforme determina a legislação, uma vez que beneficiam todos os trabalhadores, indistintamente.
Os EPC devem ser mantidos nas condições que os especialistas em segurança estabelecerem, devendo ser
reparados sempre que apresentarem qualquer deficiência.




                                Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                               11
                                      Pena/ Núcleo de Cerva
Quando não for possível adotar medidas de segurança de ordem geral, para garantir a proteção contra os
riscos de acidentes e doenças profissionais, devem-se utilizar os EPI (Equipamentos de Proteção Individual).
Os EPI, não evitam os acidentes como acontece de forma eficaz como a proteção coletiva, apenas diminuem
ou evitam lesões que podem ser provocadas por acidentes.

   Os Equipamentos de Proteção Individual são fundamentais para a proteção, segurança e saúde do
indivíduo. Estes equipamentos devem obedecer aos seguintes requisitos:

     • Devem ser cómodos;

     • Robustos;

     • Leves;

     • Adaptáveis.




                                Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                               12
                                      Pena/ Núcleo de Cerva
   Protetores da Cabeça



    As boinas, os gorros e as redes são usadas contra sujidade e as poeiras e evitam também o enrolamento dos
    cabelos em máquinas.

    O capacete de proteção resiste ao impacto e à penetração de objetos.

    O capuz protege a cabeça e em certos casos os olhos e as vias respiratórias de partículas e líquidos
    corrosivos.




                                    Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                13
                                          Pena/ Núcleo de Cerva
   Protetores dos Olhos



    Os    óculos    e   as   máscaras     protegem     os    olhos   das    poeiras,   partículas,   radiações
    ultravioletas, infravermelhos, bem como dos raios laser, produtos corrosivos, vapores e fumos.




                                    Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                 14
                                          Pena/ Núcleo de Cerva
   Protetores dos Ouvidos



    Os auriculares e os tampões auditivos defendem os ouvidos dos ruídos.




                                          Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                 15
                                                Pena/ Núcleo de Cerva
   Protetores das Vias Respiratórias



    As máscaras protegem as vias respiratórias de poeiras e de vapores.




                                           Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                  16
                                                 Pena/ Núcleo de Cerva
   Protetor do Corpo



    Deve usar-se vestuário adequado que resista à corrosão, aos óleos e às radiações.




                                                                                        Fato protetor




                                            Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                  Pena/ Núcleo de Cerva                                 17
   Protetores dos Membros Superiores



    A proteção das mãos e outros membros faz-se através de luvas (de couro, de tecido, de borracha, de plástico e de
    malha metálica).




                                                            Luvas de Proteção


                                        Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                       18
                                              Pena/ Núcleo de Cerva
   Protetores dos Membros Inferiores



    Para proteger das quedas de objetos e de perfuração (por exemplo, pregos), o calçado deve ter biqueiras de aço e
    palmilhas. Para trabalhar em pisos húmidos ou molhados, o calçado deve ser impermeável.




                                        Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                       19
                                              Pena/ Núcleo de Cerva
O termo Ergonomia deriva do grego Ergon (que significa trabalho) e Nomos (que significa leis ou regras).

   A Ergonomia é a ciência que tem como objetivo o equilíbrio fisiológico e psicológico do operador no seu ambiente ou
posto de trabalho,   possibilitando-lhe o conforto, a segurança, a eficiência e a produtividade. Fazem parte do estudo
ergonómico, num posto de trabalho os seguintes fatores:

 • Técnicos: (iluminação, acústica, temperatura interna e localização);

 • Psicológicos: (definição de espaços, cores, agrupamento de pessoas e a comunicação entre elas).

 • Materiais: (máquinas, ferramentas, arquivos, móveis, armários);




                                       Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                   20
                                             Pena/ Núcleo de Cerva
• Iluminação



   A luz natural é a melhor iluminação que se pode usufruir. Quando a iluminação (natural e/ou artificial) é
insuficiente, pode provocar acidentes, danos visuais e perda de produtividade.

   A qualidade da iluminação depende da atividade para que está a ser utilizada, da distribuição das lâmpadas, da
harmonia entre as cores (da luz e do local) e do encandeamento (reflexo de luz na superfície que está a ser
trabalhada).

   As lâmpadas mais utilizadas são as incandescentes e as fluorescentes




               Lâmpada Incandescente                                      Lâmpada Fluorescente


                                 Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                    21
                                       Pena/ Núcleo de Cerva
• Ambiente Térmico (Temperatura Interna)


   Os estudos ergonómicos, sobre o efeito do calor no trabalhador e sobre os dispositivos de proteção, foram
particularmente desenvolvidos em França (Laboratório de Estudos Bioclimáticos de Estrasburgo).
Presentemente, encontram-se disponíveis dados concretos sobre os efeitos fisiológicos dos ambientes térmicos
em função da temperatura, da humidade relativa, da ventilação, do vestuário utilizado, do consumo energético
do operador, etc.. Encontramo-nos num dos domínios em que as normas podem ser consideradas mais úteis do
que perigosas.




                                 Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                               22
                                       Pena/ Núcleo de Cerva
•    Cores


À semelhança da iluminação, as cores nos locais de trabalho são também importantes, porque têm efeitos psicológicos:




          Cor                                       Significado
          Azul                                      Calmante
          Verde                                     Muito Calmante
          Vermelho                                  Muito estimulante, cansativo
          Laranja                                   Excitante
          Amarelo                                   Excitante
          Castanho                                  Excitante
          Violeta                                   Agressivo,                 Cansativo,
                                                    Deprimente


                                   Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                       23
                                         Pena/ Núcleo de Cerva
RUÍDO
   Em qualquer local de trabalho existe ruido que provoca a diminuição da capacidade de
concentração, o aumento da irritabilidade e, em alguns casos, pode provocar a surdez, a
diminuição da produtividade , aumentar a possibilidade de acidentes e até mesmo provocar a
habituação.

   O ruído pode ser medido através de um aparelho denominado sonómetro; a unidade de
medida é o decibel (dB).

   De facto, o ruído não deve ultrapassar os 70 dB. Os estudos que existem sobre os efeitos do
ruído revelam o seguinte:

   •   problemas ao nível do sistema nervoso central (apatia, mau humor, medo e insónias);

   •   perda de equilíbrio (vertigens e náuseas);

   •   perda de visão (dificuldade em distinguir cores e dificuldades de adaptação ao escuro);

   •   problemas no sistema cardiovascular(aceleração do pulso, aumento da tensão arterial e
       contrações nos vasos sanguíneos);

   •   problemas no aparelho digestivo(dores gástrica);

   •   perda prematura da audição.

   A prevenção do ruído deve ser tida sempre em conta na conceção de qualquer projeto.

   A nível individual, deve utilizar-se os tampões e os auriculares. A nível coletivo, deve
atuar-se sobre a fonte produtora de ruído, utilizando isolamento acústico (painéis anti-ruído e
outros isolamentos)

                                                                                                  24
                                     Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva
O Trabalho e a Ergonomia
                            (O ergónomo)

   Vejamos, por exemplo, um trabalhador sentado numa cadeira, diante do monitor e do teclado. Doem-lhe as costas. O

ergónomo sabe muita coisa acerca das nossas costas. Pode ajudar a conceber assentos melhor adaptados. Dói-lhe também a

cabeça. O ecrã tem reflexos e está mal contrastado. O ergónomo também sabe muita coisa sobre os nossos olhos e a nossa

visão. Pode ajudar a conceber ecrãs menos refletores. Este trabalhador está cansado. Há mais de quatro horas que está diante

do seu monitor, e já não é muito jovem. O ergónomo sabe imensas coisas em relação aos efeitos da duração do trabalho sobre

o organismo humano. Pode ajudar a organizar melhor os horários e as pausas. Mas isto não é tudo: este trabalhador não está

sentado sem fazer nada; exerce uma atividade. Interpreta as informações que aprecem no seu monitor e resolve problemas.

Por vezes, comete erros e, muitas vezes, comunica com os seus colegas. O ergónomo, pela análise da sua atividade, pode

aprender muita coisa sobre o raciocínio do trabalhador. Pode então ajudar a apresentar melhor as informações, a formular

melhor os problemas, a conceber uma organização e uma formação mais adaptadas.




                                        Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                         25
                                              Pena/ Núcleo de Cerva
Antropometria

   O termo Antropometria vem do grego
Anthropos (homem) e metros (medida).

A Antropometria é essencial à Ergonomia
porque lhe fornece informações como as
medidas e amplitudes do corpo humano.
Essas informações são essenciais para que
o posto de trabalho esteja com dimensão
adequada ao corpo.




                                            Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                   26
                                                  Pena/ Núcleo de Cerva
Sinalização de Segurança


   No interior e exterior do Estabelecimento , devem existir formas de aviso e informação rápida , que possam auxiliar os
elementos do Estabelecimento a atuar em conformidade com os procedimentos de segurança .



   Com este objetivo , existe um conjunto de símbolos e sinais especificamente criados para garantir a fácil compreensão
dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações laborais que podem ocorrer no interior de uma Empresa
ou em lugares públicos .Em seguida dão-se alguns exemplos do tipo de sinalização existente e a ser aplicada nas Empresas .



   A sinalização pode ser classificada em: visual, luminosa, acústica, verbal e gestual.




                                        Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                       27
                                              Pena/ Núcleo de Cerva
Sinais de Aviso/Perigo
     Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em
  instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc..



     Têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo.




Perigo de Intoxicação                         Perigo de Eletrocussão                      Vários Perigos




 Perigo de Incêndio                             Perigo de Zonas Quentes                 Perigo de Substâncias
                                                                                             Corrosivas

                                        Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                28
                                              Pena/ Núcleo de Cerva
Sinais de Proibição/Alarme

   Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em
instalação, acessos , aparelhos, instruções e procedimentos, etc.. Têm forma circular, o contorno vermelho, pictograma a
preto e o fundo branco.




 Proibido beber água                                    Proibido Fumar                                    Proibido foguear/
                                                                                                             fazer lume.




                          Proibido Apagar com                                   Proibido Lavar as Mãos
                                  Água

                                      Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                           29
                                            Pena/ Núcleo de Cerva
Sinais de Salvamento ou Emergência

   Fornecem informações de salvamento de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação,
acessos e equipamentos, etc.. Têm forma retangular, fundo verde e pictograma a branco.




  Direção de
  Evacuação                                                       Posto de Primeiros
                                                                       Socorros




                          Saída de Emergência à                                                      Lava-olhos de
                                Esquerda                                                              Emergência


                                       Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                     30
                                             Pena/ Núcleo de Cerva
Sinais de Obrigação

   Indicam comportamentos obrigatórios de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em
instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc.. Têm forma circular, fundo azul e pictograma a branco




Proteção Obrigatória dos                         Proteção Obrigatória das
         Olhos                                                                                     Obrigatório Lavar
                                                 Vias Respiratórias e dos                              as Mãos
                                                          Olhos




                              Proteção
                             Obrigatória                                     Proteção Obrigatória
                                        Agrupamento de Escolas de Ribeira de       das Vias
                                                                                Respiratórias                            31
                                              Pena/ Núcleo de Cerva
Sinais de Equipamento de Combate a Incêndios

     Sinalizam e identificam equipamentos de combate a incêndios de acordo com o pictograma inserido no sinal.
  São        utilizados      junto        a        equipamentos       de      combate        a       incêndio.
  Têm forma retangular, fundo vermelho e pictograma branco.




                                                Alarme de Incêndio

        Extintor                                                                     Agulheta de Combate
                                                                                          a Incêndio


                                     Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                 32
                                           Pena/ Núcleo de Cerva
Prevenção e Proteção Contra Incêndios


   Um fogo não pode existir sem a conjugação de três

elementos (triângulo do fogo):

• combustível (material que arde);

• comburente (oxigénio do ar);

• energia          de            ativação       (chispas
   mecânicas, soldaduras, etc.).



 O extintor é essencial no combate a incêndios. Mas
para além de saber utiliza-lo, é necessário, é necessário
prestar atenção aos seguintes aspetos: se está no local
certo, se está vazio e se terminou o seu prazo de
validade.




 Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva
                                                              33
Noções de Socorrismo
 Em caso de acidente, é preferível tratar o sinistrado no local do acidente
do que perder tempo a transportá-lo para o hospital.

 A primeira coisa a fazer é cortar a corrente, se a vítima estiver em
contacto com os condutores sob tensão.

 Nunca se deve tocar ou agarrar um acidentado que esteja sob tensão.

 Senão for possível desligar a tensão, deve-se retirar o condutor,
utilizando equipamentos isolados (luvas apropriadas, varas de manobras
isoladoras, etc.).

 Depois de libertado o acidentado, e enquanto se aguarda a chegada do
médico, deve prestar-se os primeiros socorros, nomeadamente:

                     •    Retirar as roupas do tronco;

                     •    Transportar a vítima para um local arejado;

                     •    Praticar   a   respiração    artificial,   se   estiver
                                          inconsciente.




                                            Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                    34
                                                  Pena/ Núcleo de Cerva
Conclusão
   Este Trabalho sobre o tema “Higiene e Segurança no Trabalho”, demonstrou que a higiene e segurança no
trabalho são duas atividades intimamente relacionadas, no sentido de garantir condições pessoais e materiais
de trabalho capazes de manter certo nível de saúde dos empregados.

   É necessário haver higiene e segurança no ambiente de trabalho para que o trabalhador se sinta confortável e
forte para que haja um aumento da produtividade, dando assim mais lucro ao empregador.

   Foi muito bom realizar este trabalho, porque além de antes ser um tema desconhecido para nós, divertimo-nos
muito a procurar dados e informações para realizá-lo e assim ficamos a saber muito sobre este tema.




                                     Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                                  35
                                           Pena/ Núcleo de Cerva
Fontes Documentais
•   http://www.eteavare.com.br

•   http://www.comercioacores.com

•   http://www.slideshare.net

•   http://www.areaseg.com

•   http://tshst.wordpress.com

•   http://pt.wikipedia.org/

•   http://www.min-saude.pt

•   MIGUEL, A, (1998). Manual de Higiene e Segurança do Trabalho. Lisboa. Porto Editora.

•   MONTMOLLIN, M, (1996). A Ergonomia. Lisboa Instituto Piaget.

•   MACEDO, R, (2006). Manual de Higiene do Trabalho na Indústria. Lisboa. Calouste Gulbenkian.




                                          Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                                                                  36
                                                Pena/ Núcleo de Cerva
Catarina Calçada, nº3

              Joana Lopes, nº5


           Agrupamento de Escolas de Ribeira de
                                                  37
                 Pena/ Núcleo de Cerva

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1IBEST ESCOLA
 
Saude Ocupacional - Doenças Profissionais
Saude Ocupacional - Doenças ProfissionaisSaude Ocupacional - Doenças Profissionais
Saude Ocupacional - Doenças ProfissionaisHelena Rocha
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionaisDaniel Moura
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionaisDaniel Moura
 
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.Jonas B. Larrosa
 
Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho
Legislação de Segurança e Medicina do TrabalhoLegislação de Segurança e Medicina do Trabalho
Legislação de Segurança e Medicina do TrabalhoGustavo de Tarso
 
Saúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no TrabalhoSaúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no TrabalhoLeonardo Machado
 
Higiene e segurança no trabalho
Higiene e segurança no trabalhoHigiene e segurança no trabalho
Higiene e segurança no trabalhoMiguelCarapinha94
 
A evolução da segurança do trabalho
A evolução da segurança do trabalhoA evolução da segurança do trabalho
A evolução da segurança do trabalhoAna Carolina Boa
 

Mais procurados (20)

Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
 
Saude Ocupacional - Doenças Profissionais
Saude Ocupacional - Doenças ProfissionaisSaude Ocupacional - Doenças Profissionais
Saude Ocupacional - Doenças Profissionais
 
LEGISLAÇÃO DE HST
LEGISLAÇÃO DE HSTLEGISLAÇÃO DE HST
LEGISLAÇÃO DE HST
 
Normas regulamentadoras
Normas regulamentadorasNormas regulamentadoras
Normas regulamentadoras
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionais
 
Riscos biológicos
Riscos biológicosRiscos biológicos
Riscos biológicos
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionais
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho
Prevenção de Acidentes de TrabalhoPrevenção de Acidentes de Trabalho
Prevenção de Acidentes de Trabalho
 
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
Acidente de trabalho - Causas, Consequências e Prevenção.
 
Manual de ufcd 0349
Manual de ufcd 0349Manual de ufcd 0349
Manual de ufcd 0349
 
Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho
Legislação de Segurança e Medicina do TrabalhoLegislação de Segurança e Medicina do Trabalho
Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho
 
4 higiene ocupacional
4   higiene ocupacional4   higiene ocupacional
4 higiene ocupacional
 
Aula nr 4
Aula nr 4Aula nr 4
Aula nr 4
 
Saúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no TrabalhoSaúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no Trabalho
 
Acidentes de trabalho
Acidentes de trabalhoAcidentes de trabalho
Acidentes de trabalho
 
Aula 1 intro hst
Aula 1   intro hstAula 1   intro hst
Aula 1 intro hst
 
Higiene e segurança no trabalho
Higiene e segurança no trabalhoHigiene e segurança no trabalho
Higiene e segurança no trabalho
 
Sesmt
SesmtSesmt
Sesmt
 
A evolução da segurança do trabalho
A evolução da segurança do trabalhoA evolução da segurança do trabalho
A evolução da segurança do trabalho
 
Higiene, saúde e segurança do trabalho
Higiene, saúde e segurança do trabalhoHigiene, saúde e segurança do trabalho
Higiene, saúde e segurança do trabalho
 

Semelhante a Higiene e Segurança no Trabalho - Fatores e Prevenção de Acidentes

2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca[1]
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca[1]2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca[1]
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca[1]Clara Rodrigues
 
Aula 3 hst_previenir_acidentes
Aula 3 hst_previenir_acidentesAula 3 hst_previenir_acidentes
Aula 3 hst_previenir_acidentesFernando Pereira
 
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08Vitor Gonçalves
 
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-segurancaartursil
 
7 higiene e segurança no trabalho
7   higiene e segurança no trabalho7   higiene e segurança no trabalho
7 higiene e segurança no trabalhoAlfane Gonçalves
 
Seguranca no trabalho
Seguranca no trabalhoSeguranca no trabalho
Seguranca no trabalhoLeinad Aruom
 
Aula 2 - Higiene e segurança do trabalho.pdf
Aula 2 - Higiene e segurança do trabalho.pdfAula 2 - Higiene e segurança do trabalho.pdf
Aula 2 - Higiene e segurança do trabalho.pdfTedTrindade1
 
Ergonomia, higiene e_segurança_do_trabalho.2009_-_ubm
Ergonomia, higiene e_segurança_do_trabalho.2009_-_ubmErgonomia, higiene e_segurança_do_trabalho.2009_-_ubm
Ergonomia, higiene e_segurança_do_trabalho.2009_-_ubmKellecampos Kelle Campos
 
Apostila cipa umberto
Apostila cipa umbertoApostila cipa umberto
Apostila cipa umbertoUmberto Reis
 
Prevenção e controle de perdas
Prevenção e controle de perdasPrevenção e controle de perdas
Prevenção e controle de perdasAntonio Carlos Lira
 
Seguranca no trabalho slade
Seguranca no trabalho sladeSeguranca no trabalho slade
Seguranca no trabalho sladeRosângela Mello
 
segurança e riscos ocupacionais em enfermagem
segurança e riscos ocupacionais em enfermagemsegurança e riscos ocupacionais em enfermagem
segurança e riscos ocupacionais em enfermagemRosaSantos738119
 
pronaci_higiene_seguranca_trabalho.pdf
pronaci_higiene_seguranca_trabalho.pdfpronaci_higiene_seguranca_trabalho.pdf
pronaci_higiene_seguranca_trabalho.pdfdaniel739083
 
Higiene e Segurança no Trabalho
Higiene e Segurança no TrabalhoHigiene e Segurança no Trabalho
Higiene e Segurança no TrabalhoJoão Costa
 

Semelhante a Higiene e Segurança no Trabalho - Fatores e Prevenção de Acidentes (20)

2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca[1]
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca[1]2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca[1]
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca[1]
 
Aula 3 hst_previenir_acidentes
Aula 3 hst_previenir_acidentesAula 3 hst_previenir_acidentes
Aula 3 hst_previenir_acidentes
 
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
 
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca
2004 10-15 16-29-37-aep-higiene-seguranca
 
7 higiene e segurança no trabalho
7   higiene e segurança no trabalho7   higiene e segurança no trabalho
7 higiene e segurança no trabalho
 
HST
HSTHST
HST
 
Módulo 3 ppoint I.pptx
Módulo 3 ppoint I.pptxMódulo 3 ppoint I.pptx
Módulo 3 ppoint I.pptx
 
1 introdução
1 introdução1 introdução
1 introdução
 
Seguranca no trabalho
Seguranca no trabalhoSeguranca no trabalho
Seguranca no trabalho
 
Segurança do trabalho
Segurança do trabalhoSegurança do trabalho
Segurança do trabalho
 
Aula 2 - Higiene e segurança do trabalho.pdf
Aula 2 - Higiene e segurança do trabalho.pdfAula 2 - Higiene e segurança do trabalho.pdf
Aula 2 - Higiene e segurança do trabalho.pdf
 
Ergonomia, higiene e_segurança_do_trabalho.2009_-_ubm
Ergonomia, higiene e_segurança_do_trabalho.2009_-_ubmErgonomia, higiene e_segurança_do_trabalho.2009_-_ubm
Ergonomia, higiene e_segurança_do_trabalho.2009_-_ubm
 
Apostila cipa umberto
Apostila cipa umbertoApostila cipa umberto
Apostila cipa umberto
 
Prevenção e controle de perdas
Prevenção e controle de perdasPrevenção e controle de perdas
Prevenção e controle de perdas
 
Seguranca no trabalho slade
Seguranca no trabalho sladeSeguranca no trabalho slade
Seguranca no trabalho slade
 
Imei mod 1.1
Imei mod 1.1Imei mod 1.1
Imei mod 1.1
 
segurança e riscos ocupacionais em enfermagem
segurança e riscos ocupacionais em enfermagemsegurança e riscos ocupacionais em enfermagem
segurança e riscos ocupacionais em enfermagem
 
pronaci_higiene_seguranca_trabalho.pdf
pronaci_higiene_seguranca_trabalho.pdfpronaci_higiene_seguranca_trabalho.pdf
pronaci_higiene_seguranca_trabalho.pdf
 
riscos ambientais
 riscos ambientais riscos ambientais
riscos ambientais
 
Higiene e Segurança no Trabalho
Higiene e Segurança no TrabalhoHigiene e Segurança no Trabalho
Higiene e Segurança no Trabalho
 

Mais de Catarina Calçada (8)

Sismos
SismosSismos
Sismos
 
Orientações sexuais
Orientações sexuaisOrientações sexuais
Orientações sexuais
 
John Lennon
John LennonJohn Lennon
John Lennon
 
Racismo e xenofobia
Racismo e xenofobiaRacismo e xenofobia
Racismo e xenofobia
 
O álcool
O álcool   O álcool
O álcool
 
Animais em vias de extinção
Animais em vias de extinçãoAnimais em vias de extinção
Animais em vias de extinção
 
Trissomia 21
Trissomia 21Trissomia 21
Trissomia 21
 
Alimentação saudável
Alimentação saudávelAlimentação saudável
Alimentação saudável
 

Higiene e Segurança no Trabalho - Fatores e Prevenção de Acidentes

  • 1. Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Educação Tecnológica 7ºD Ano Letivo 2011/2012
  • 2. «A saúde não tem preço. A saúde dos trabalhadores deve proteger-se contra a exposição às substâncias tóxicas sem ter em conta o custo das medidas necessárias. (SUPREMO TRIBUNAL DOS EUA, 1981). «Mais vale prevenir que remediar». (ADÁGIO POPULAR). Agrupamento de Escolas de Ribeira de 2 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 3. Introdução 4 Concetualização 5 Qual a relação entre Higiene e Segurança no Trabalho? 6 Fatores que afetam a Higiene e a Segurança 7 Acidentes de Trabalho 8 Como prevenir os Acidentes de Trabalho? 9 Redução dos Riscos de Acidente 10 Proteção Coletiva 11 Proteção Individual 12 Equipamentos de Proteção Individual 13 Ergonomia 20 Fatores Técnicos 21 Fatores Psicológicos 23 Ruído 24 O Trabalho e a Ergonomia (O Ergónomo) 25 Antropometria 26 Sinalização de Segurança 27 Sinais de Aviso/Perigo 28 Sinais de Proibição/ Alarme 29 Sinais de Obrigação 30 Sinais de Equipamentos de Combate a Incêndios 31 Prevenção e Proteção contra Incêndios 32 Noções de Socorrismo 33 Conclusão 34 Bibliografia 35 3 Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva
  • 4. Este trabalho foi-nos sugerido no âmbito da disciplina de Educação Tecnológica. Com este trabalho pretendemos mostrar como funciona a Higiene e a Segurança no Posto de Trabalho. A indústria sempre teve associada a vertente humana, nem sempre tratada como sua componente preponderante. Até meados do século XX, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim importante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos trabalhadores. Para tal contribuíam dois fatores, uma mentalidade em que o valor da vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de leis que protegessem o trabalhador. Apenas a partir da década de 50 / 60, surgem as primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em atividades devidamente adequadas às suas capacidades. Atualmente em Portugal existe legislação que permite uma proteção eficaz de quem integra atividades industriais, ou outras , devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as Empresas e os Trabalhadores na salvaguarda dos aspetos relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto de trabalho. Na atualidade, em que certificações de Sistemas de Garantia da Qualidade e Ambientais ganham tanta importância, as medidas relativas à Higiene e Segurança no Trabalho tardam em ser implementados pelo que o despertar de consciências é fundamental. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 4 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 5. Higiene no Trabalho A higiene no trabalho é um conjunto de normas e procedimentos que pretende combater, de um ponto de vista não médico, as doenças profissionais. Protegendo assim a integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos se saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. Segurança no Trabalho A segurança do trabalho é o conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes, seja pela eliminação de condições inseguras do ambiente, seja pela instrução ou pelo convencimento das pessoas para a implementação de práticas preventivas. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 5 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 6. A saúde e segurança dos empregados constituem uma das principais bases para a preservação da força de trabalho adequada. De modo genérico, higiene e segurança do trabalho constituem duas atividades intimamente relacionadas, no sentido de garantir condições pessoais e materiais de trabalho capazes de manter certo nível de saúde dos empregados. Segundo a O.M.S (Organização Mundial de Saúde) a verificação de condições de Higiene e Segurança consiste "num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e enfermidade ". Agrupamento de Escolas de Ribeira de 6 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 7. Em geral a atividade produtiva encerra um conjunto de riscos e de condições de trabalho desfavoráveis em resultado da especificidades próprias de alguns processos ou operações , pelo que o seu tratamento quanto a Higiene e Segurança costuma ser cuidado com atenção. Contudo , na maior parte dos casos , é possível identificar um conjunto de fatores relacionados com a negligência (desleixo) ou desatenção por regras elementares e que potenciam a possibilidade de acidentes ou problemas . Agrupamento de Escolas de Ribeira de 7 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 8. Para haver higiene e segurança no trabalho, devem ser identificados os fatores de risco que possibilitem a prevenção de doenças profissionais e acidentes. A definição de acidente de trabalho está estipulada no Decreto-Lei nº 99/2003, de 27 de Agosto, artigos 281 a 301. Os acidentes de trabalho, em geral, são o resultado de uma combinação de fatores, entre os quais se destacam as falhas humanas e falhas técnicas. Vale a pena lembrar que os acidentes não escolhem hora nem lugar. Podem acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um lado para o outro, para cumprir as nossas obrigações diárias. Quanto aos acidentes de trabalho o que se pode dizer é que grande parte deles ocorre porque os trabalhadores se encontram mal preparados para enfrentar certos riscos. Em Portugal os dados estatísticos relativos aos acidentes de trabalho mostram que, por ano, existem 300 mil acidentes de trabalho que originam lesões de vária ordem e que morrem cerca de 200 trabalhadores deste tipo de acidentes. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 8 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 9. As ações e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho dependem diretamente do tipo de atividade exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias e técnicas utilizadas. Porém, é necessário ter em atenção as seguintes medidas: • Ter um local de trabalho confortável; • Ter muito cuidado e seguir todas as regras de segurança na realização de atividades mais perigosas; • Organizar o local de trabalho ou o posto de trabalho, não deixar objetos fora dos devidos lugares ou mal arrumados. Se tudo estiver no devido lugar não é preciso improvisar perante imprevistos e isso reduz os acidentes; • Saber quais os riscos e cuidados que se deve ter na atividade que se desenvolve e quais as formas de proteção para reduzir esses riscos; • Participar sempre nas ações ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa proporcionar; • Aplicar as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes que são facultados, designadamente o uso de vestuário de proteção adequado, como por exemplo: auriculares para o ruído, óculos, capacetes, dispositivos anti queda, equipamentos de proteção respiratória, etc.; • Não recear sugerir à empresa onde se está a trabalhar, a realização de palestras, seminários e ações de formação sobre prevenção de acidentes de trabalho. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 9 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 10. Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança, selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prevenção da segurança. As prioridades são: • Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. (exemplo: uma escada com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado com um piso antiderrapante). • Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Esta opção é utilizada na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. (exemplo: as partes móveis de uma máquina como engrenagens, correias etc. - devem ser neutralizadas com anteparos de proteção, uma vez que essas peças da máquina não podem ser simplesmente eliminadas, visto que são elementos essenciais da máquina). • Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o risco. (exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados). Agrupamento de Escolas de Ribeira de 10 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 11. As medidas de proteção coletiva, através dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), devem ter prioridade, conforme determina a legislação, uma vez que beneficiam todos os trabalhadores, indistintamente. Os EPC devem ser mantidos nas condições que os especialistas em segurança estabelecerem, devendo ser reparados sempre que apresentarem qualquer deficiência. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 11 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 12. Quando não for possível adotar medidas de segurança de ordem geral, para garantir a proteção contra os riscos de acidentes e doenças profissionais, devem-se utilizar os EPI (Equipamentos de Proteção Individual). Os EPI, não evitam os acidentes como acontece de forma eficaz como a proteção coletiva, apenas diminuem ou evitam lesões que podem ser provocadas por acidentes. Os Equipamentos de Proteção Individual são fundamentais para a proteção, segurança e saúde do indivíduo. Estes equipamentos devem obedecer aos seguintes requisitos: • Devem ser cómodos; • Robustos; • Leves; • Adaptáveis. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 12 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 13. Protetores da Cabeça As boinas, os gorros e as redes são usadas contra sujidade e as poeiras e evitam também o enrolamento dos cabelos em máquinas. O capacete de proteção resiste ao impacto e à penetração de objetos. O capuz protege a cabeça e em certos casos os olhos e as vias respiratórias de partículas e líquidos corrosivos. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 13 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 14. Protetores dos Olhos Os óculos e as máscaras protegem os olhos das poeiras, partículas, radiações ultravioletas, infravermelhos, bem como dos raios laser, produtos corrosivos, vapores e fumos. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 14 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 15. Protetores dos Ouvidos Os auriculares e os tampões auditivos defendem os ouvidos dos ruídos. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 15 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 16. Protetores das Vias Respiratórias As máscaras protegem as vias respiratórias de poeiras e de vapores. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 16 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 17. Protetor do Corpo Deve usar-se vestuário adequado que resista à corrosão, aos óleos e às radiações. Fato protetor Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva 17
  • 18. Protetores dos Membros Superiores A proteção das mãos e outros membros faz-se através de luvas (de couro, de tecido, de borracha, de plástico e de malha metálica). Luvas de Proteção Agrupamento de Escolas de Ribeira de 18 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 19. Protetores dos Membros Inferiores Para proteger das quedas de objetos e de perfuração (por exemplo, pregos), o calçado deve ter biqueiras de aço e palmilhas. Para trabalhar em pisos húmidos ou molhados, o calçado deve ser impermeável. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 19 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 20. O termo Ergonomia deriva do grego Ergon (que significa trabalho) e Nomos (que significa leis ou regras). A Ergonomia é a ciência que tem como objetivo o equilíbrio fisiológico e psicológico do operador no seu ambiente ou posto de trabalho, possibilitando-lhe o conforto, a segurança, a eficiência e a produtividade. Fazem parte do estudo ergonómico, num posto de trabalho os seguintes fatores: • Técnicos: (iluminação, acústica, temperatura interna e localização); • Psicológicos: (definição de espaços, cores, agrupamento de pessoas e a comunicação entre elas). • Materiais: (máquinas, ferramentas, arquivos, móveis, armários); Agrupamento de Escolas de Ribeira de 20 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 21. • Iluminação A luz natural é a melhor iluminação que se pode usufruir. Quando a iluminação (natural e/ou artificial) é insuficiente, pode provocar acidentes, danos visuais e perda de produtividade. A qualidade da iluminação depende da atividade para que está a ser utilizada, da distribuição das lâmpadas, da harmonia entre as cores (da luz e do local) e do encandeamento (reflexo de luz na superfície que está a ser trabalhada). As lâmpadas mais utilizadas são as incandescentes e as fluorescentes Lâmpada Incandescente Lâmpada Fluorescente Agrupamento de Escolas de Ribeira de 21 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 22. • Ambiente Térmico (Temperatura Interna) Os estudos ergonómicos, sobre o efeito do calor no trabalhador e sobre os dispositivos de proteção, foram particularmente desenvolvidos em França (Laboratório de Estudos Bioclimáticos de Estrasburgo). Presentemente, encontram-se disponíveis dados concretos sobre os efeitos fisiológicos dos ambientes térmicos em função da temperatura, da humidade relativa, da ventilação, do vestuário utilizado, do consumo energético do operador, etc.. Encontramo-nos num dos domínios em que as normas podem ser consideradas mais úteis do que perigosas. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 22 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 23. Cores À semelhança da iluminação, as cores nos locais de trabalho são também importantes, porque têm efeitos psicológicos: Cor Significado Azul Calmante Verde Muito Calmante Vermelho Muito estimulante, cansativo Laranja Excitante Amarelo Excitante Castanho Excitante Violeta Agressivo, Cansativo, Deprimente Agrupamento de Escolas de Ribeira de 23 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 24. RUÍDO Em qualquer local de trabalho existe ruido que provoca a diminuição da capacidade de concentração, o aumento da irritabilidade e, em alguns casos, pode provocar a surdez, a diminuição da produtividade , aumentar a possibilidade de acidentes e até mesmo provocar a habituação. O ruído pode ser medido através de um aparelho denominado sonómetro; a unidade de medida é o decibel (dB). De facto, o ruído não deve ultrapassar os 70 dB. Os estudos que existem sobre os efeitos do ruído revelam o seguinte: • problemas ao nível do sistema nervoso central (apatia, mau humor, medo e insónias); • perda de equilíbrio (vertigens e náuseas); • perda de visão (dificuldade em distinguir cores e dificuldades de adaptação ao escuro); • problemas no sistema cardiovascular(aceleração do pulso, aumento da tensão arterial e contrações nos vasos sanguíneos); • problemas no aparelho digestivo(dores gástrica); • perda prematura da audição. A prevenção do ruído deve ser tida sempre em conta na conceção de qualquer projeto. A nível individual, deve utilizar-se os tampões e os auriculares. A nível coletivo, deve atuar-se sobre a fonte produtora de ruído, utilizando isolamento acústico (painéis anti-ruído e outros isolamentos) 24 Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva
  • 25. O Trabalho e a Ergonomia (O ergónomo) Vejamos, por exemplo, um trabalhador sentado numa cadeira, diante do monitor e do teclado. Doem-lhe as costas. O ergónomo sabe muita coisa acerca das nossas costas. Pode ajudar a conceber assentos melhor adaptados. Dói-lhe também a cabeça. O ecrã tem reflexos e está mal contrastado. O ergónomo também sabe muita coisa sobre os nossos olhos e a nossa visão. Pode ajudar a conceber ecrãs menos refletores. Este trabalhador está cansado. Há mais de quatro horas que está diante do seu monitor, e já não é muito jovem. O ergónomo sabe imensas coisas em relação aos efeitos da duração do trabalho sobre o organismo humano. Pode ajudar a organizar melhor os horários e as pausas. Mas isto não é tudo: este trabalhador não está sentado sem fazer nada; exerce uma atividade. Interpreta as informações que aprecem no seu monitor e resolve problemas. Por vezes, comete erros e, muitas vezes, comunica com os seus colegas. O ergónomo, pela análise da sua atividade, pode aprender muita coisa sobre o raciocínio do trabalhador. Pode então ajudar a apresentar melhor as informações, a formular melhor os problemas, a conceber uma organização e uma formação mais adaptadas. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 25 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 26. Antropometria O termo Antropometria vem do grego Anthropos (homem) e metros (medida). A Antropometria é essencial à Ergonomia porque lhe fornece informações como as medidas e amplitudes do corpo humano. Essas informações são essenciais para que o posto de trabalho esteja com dimensão adequada ao corpo. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 26 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 27. Sinalização de Segurança No interior e exterior do Estabelecimento , devem existir formas de aviso e informação rápida , que possam auxiliar os elementos do Estabelecimento a atuar em conformidade com os procedimentos de segurança . Com este objetivo , existe um conjunto de símbolos e sinais especificamente criados para garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações laborais que podem ocorrer no interior de uma Empresa ou em lugares públicos .Em seguida dão-se alguns exemplos do tipo de sinalização existente e a ser aplicada nas Empresas . A sinalização pode ser classificada em: visual, luminosa, acústica, verbal e gestual. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 27 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 28. Sinais de Aviso/Perigo Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc.. Têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo. Perigo de Intoxicação Perigo de Eletrocussão Vários Perigos Perigo de Incêndio Perigo de Zonas Quentes Perigo de Substâncias Corrosivas Agrupamento de Escolas de Ribeira de 28 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 29. Sinais de Proibição/Alarme Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos , aparelhos, instruções e procedimentos, etc.. Têm forma circular, o contorno vermelho, pictograma a preto e o fundo branco. Proibido beber água Proibido Fumar Proibido foguear/ fazer lume. Proibido Apagar com Proibido Lavar as Mãos Água Agrupamento de Escolas de Ribeira de 29 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 30. Sinais de Salvamento ou Emergência Fornecem informações de salvamento de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos e equipamentos, etc.. Têm forma retangular, fundo verde e pictograma a branco. Direção de Evacuação Posto de Primeiros Socorros Saída de Emergência à Lava-olhos de Esquerda Emergência Agrupamento de Escolas de Ribeira de 30 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 31. Sinais de Obrigação Indicam comportamentos obrigatórios de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc.. Têm forma circular, fundo azul e pictograma a branco Proteção Obrigatória dos Proteção Obrigatória das Olhos Obrigatório Lavar Vias Respiratórias e dos as Mãos Olhos Proteção Obrigatória Proteção Obrigatória Agrupamento de Escolas de Ribeira de das Vias Respiratórias 31 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 32. Sinais de Equipamento de Combate a Incêndios Sinalizam e identificam equipamentos de combate a incêndios de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados junto a equipamentos de combate a incêndio. Têm forma retangular, fundo vermelho e pictograma branco. Alarme de Incêndio Extintor Agulheta de Combate a Incêndio Agrupamento de Escolas de Ribeira de 32 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 33. Prevenção e Proteção Contra Incêndios Um fogo não pode existir sem a conjugação de três elementos (triângulo do fogo): • combustível (material que arde); • comburente (oxigénio do ar); • energia de ativação (chispas mecânicas, soldaduras, etc.). O extintor é essencial no combate a incêndios. Mas para além de saber utiliza-lo, é necessário, é necessário prestar atenção aos seguintes aspetos: se está no local certo, se está vazio e se terminou o seu prazo de validade. Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva 33
  • 34. Noções de Socorrismo  Em caso de acidente, é preferível tratar o sinistrado no local do acidente do que perder tempo a transportá-lo para o hospital.  A primeira coisa a fazer é cortar a corrente, se a vítima estiver em contacto com os condutores sob tensão.  Nunca se deve tocar ou agarrar um acidentado que esteja sob tensão.  Senão for possível desligar a tensão, deve-se retirar o condutor, utilizando equipamentos isolados (luvas apropriadas, varas de manobras isoladoras, etc.).  Depois de libertado o acidentado, e enquanto se aguarda a chegada do médico, deve prestar-se os primeiros socorros, nomeadamente: • Retirar as roupas do tronco; • Transportar a vítima para um local arejado; • Praticar a respiração artificial, se estiver inconsciente. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 34 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 35. Conclusão Este Trabalho sobre o tema “Higiene e Segurança no Trabalho”, demonstrou que a higiene e segurança no trabalho são duas atividades intimamente relacionadas, no sentido de garantir condições pessoais e materiais de trabalho capazes de manter certo nível de saúde dos empregados. É necessário haver higiene e segurança no ambiente de trabalho para que o trabalhador se sinta confortável e forte para que haja um aumento da produtividade, dando assim mais lucro ao empregador. Foi muito bom realizar este trabalho, porque além de antes ser um tema desconhecido para nós, divertimo-nos muito a procurar dados e informações para realizá-lo e assim ficamos a saber muito sobre este tema. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 35 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 36. Fontes Documentais • http://www.eteavare.com.br • http://www.comercioacores.com • http://www.slideshare.net • http://www.areaseg.com • http://tshst.wordpress.com • http://pt.wikipedia.org/ • http://www.min-saude.pt • MIGUEL, A, (1998). Manual de Higiene e Segurança do Trabalho. Lisboa. Porto Editora. • MONTMOLLIN, M, (1996). A Ergonomia. Lisboa Instituto Piaget. • MACEDO, R, (2006). Manual de Higiene do Trabalho na Indústria. Lisboa. Calouste Gulbenkian. Agrupamento de Escolas de Ribeira de 36 Pena/ Núcleo de Cerva
  • 37. Catarina Calçada, nº3 Joana Lopes, nº5 Agrupamento de Escolas de Ribeira de 37 Pena/ Núcleo de Cerva