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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO – SEDUC/AM
Wilson Miranda Lima
Governador do Estado do Amazonas
Maria Josepha Penella Pêgas Chaves
Secretária de Estado de Educação e Desporto
Georgete Borges Monteiro
Secretária Executiva Adjunta de Gestão
Arlete Ferreira Mendonça
Secretária Executiva Adjunta Pedagógica
Regina Ortiz Rocha
Secretária Executiva Adjunta da Capital
Ana Maria Araújo de Freitas
Secretária Executiva Adjunta do Interior
Tiago Lima e Silva
Presidente do Comitê de Implementação do Novo Ensino Médio
Adriana Maciel Antonaccio
Diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais
Manoel Feitosa Jeffreys
Gerente do Núcleo de Gestão Curricular
Sirlei Adriani dos Santos Baima Elisiário
Gerente do Ensino Regular
Lúcia Regina dos Santos Andrade
Coordenadora do Ensino Médio
FICHA TÉCNICA
Comitê Executivo de Implementação Novo Ensino Médio
Hadaquel Silva de Alcântara
Hellen Grace Melo Gomes
Ivânia Miranda Rodrigues Cardoso
Márcia Kazumi Okura Kikuchi
Vinícius Faria de Oliveira
Coordenação responsável do Núcleo de Gestão Curricular do NGC
Manoel Feitosa Jeffreys
Karol Regina Soares Benfica
João Macelo Silva Lima
Ana Maria Pinho Cavalcante Campos
Equipe Executora do Núcleo de Gestão Curricular do NGC
Jaqueline de Oliveira Gonçalves
João Marcelo Silva Lima
Josildo Severino de Oliveira
Manoel Feitosa Jeffreys
Raphael Xavier Barbosa
Redatores Especialistas - SEDUC
Ana Maria Pinho Cavalcante Campos
João Macelo Silva Lima
Leitores Críticos e Analíticos
Manoel Feitosa Jeffreys
Jaqueline de Oliveira Gonçalves
Diagramação e Capa
Jaqueline de Oliveira Gonçalves
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 4
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5
2. DIRETRIZES CURRICULARES ............................................................................................ 6
2.1 Objetivos das aulas da UCC............................................................................... 7
3. DIRETRIZES OPERACIONAIS ............................................................................................. 7
3.1. Distribuição da Carga Horária............................................................................. 7
3.2. Atribuições do Gestor..........................................................................................8
3.3. Atribuições do Pedagogo.................................................................................. 9
3.4. Atribuições do Professor................................................................................... 10
4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS................................................................................... 11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 16
PLANO DE ENSINO DA IDA................................................................................................... 17
ORGANIZADOR CURRICULAR DA IDA................................................................................. 23
4
APRESENTAÇÃO
O ano de 2023 marca a implementação da Reforma do Ensino Médio e Currículo
para a 2ª série do Ensino Médio da rede de ensino estadual. É o momento em que os
estudantes terão a oportunidade de delinear suas trajetórias acadêmicas, de acordo com
seu projeto de vida.
Trata-se ainda não só da estreia de mais uma Unidade Curricular Comum (UCC),
“Interculturalidade e Diversidade Amazônica”, que passa a compor o currículo do Ensino
Médio da SEDUC, mas também da continuidade da proposta curricular das UCCs
“Projeto de Vida”, “Estudos Orientados” e Projetos Integradores, que fazem parte da
estrutura curricular desde 2022.
Todas essas entregas traduzem o empenho, zelo e responsabilidade com que o
Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e
Desporto (SEDUC/AM), vem conduzindo a implementação do Novo Ensino Médio em
nossas unidades educacionais, sempre com o compromisso de garantir as orientações
pedagógicas necessárias à maestria das inovações curriculares presentes na Proposta
Curricular e Pedagógica do Ensino Médio.
Este exemplar apresenta o Documento Orientador, Plano de Ensino e
Organizador Curricular da Unidade Curricular Comum “Interculturalidade e Diversidade
Amazônica”, cuja finalidade é discutir temáticas vinculadas à diversidade cultural
brasileira e amazônica, a partir de uma perspectiva intercultural crítica, abordando
conhecimentos a respeito de conceitos e concepções de Cultura, Identidade e
Diversidade.
Certamente, as temáticas abordadas ao longo deste material, por oportunizarem
aprendizagens providas de utilidade e justiça social, contribuirão de forma significativa
na formação integral de nossos estudantes do Ensino Médio
Boas aprendizagens!
MARIA JOSEPHA PENELLA PÊGAS CHAVES
Secretária de Estado de Educação e Desporto
5
1. INTRODUÇÃO
Esta diretriz se propõe a orientar a implementação da Unidade Curricular Comum
(UCC): Interculturalidade e Diversidade Amazônica. É importante destacar que essa
UCC faz parte dos Itinerários Formativos da Rede Estadual do Amazonas, possibilitando
a flexibilização do currículo.
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, unidades
curriculares são elementos com carga horária predefinida, formadas pelo conjunto de
estratégias, cujo objetivo é desenvolver competências específicas podendo ser
organizadas em áreas de conhecimento, disciplinas, módulos, projetos entre outras
formas de oferta (DCNEM, 2018).
Em consonância com o que as DCNEM preveem, as UCCs serão ofertadas
considerando as quatro áreas de conhecimento, no entanto, de forma singular para
atender um currículo específico que aborde as temáticas contemporâneas voltadas para:
1. A ampliação do repertório das linguagens digitais, refletindo acerca da
democratização nas tecnologias digitais, por meio de atitudes críticas, responsáveis e
éticas, considerando a multiplicidade de conhecimentos, informações e produtos
midiáticos e digitais;
2. Os domínios da matemática na vida cotidiana, compreendendo a
importância da educação fiscal, o reconhecimento da necessidade de planejamento nos
recursos financeiros, para tomada de decisão consciente no gerenciamento de suas
finanças, desenvolvendo habilidades para organizar seus gastos sem ultrapassar o
orçamento, planejando-se para o futuro de forma empreendedora.
3. A compreensão de que se vive em um mundo plural em que todos tem
espaço, respeitando a diversidade dos sujeitos desta sociedade, imergindo nas diversas
realidades e buscando uma convivência harmônica;
4. A apreensão da importância da conservação da biodiversidade, das
consequências da degradação ambiental, reconhecendo os efeitos da ação humana e
das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade local e global.
Dessa forma, é necessário que a escola possibilite em seu próprio espaço,
horários definidos e planejados para garantir a execução de qualidade das aulas dessas
unidades, considerando, o protagonismo docente e o protagonismo do jovem estudante
na busca por conhecimentos, que possa ir além dos oferecidos nos cadernos
pedagógicos voltados a essas UCCs.
6
Os conhecimentos abordados nas UCCs buscam auxiliar o estudante de nossa
rede a compreender os domínios das Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e
suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas, tornando-os mais próximo à sua realidade, ativando os
conhecimentos previamente já vistos, relacionado a uma prática exequível em sala de
aula, ou em outros ambientes favoráveis a sua aprendizagem, permitindo ao estudante
refletir, vê sentido e significado naquilo que estuda, comprometendo-se com sua
aprendizagem, mediada pelo professor.
2. DIRETRIZES CURRICULARES
O foco do aprendizado do conhecimento teórico e das práticas a serem realizadas
nas UCCs é o estudante, dessa forma, considerando o que propõe a BNCC, o RCA do
Ensino Médio e a Proposta Curricular e Pedagógica do Ensino Médio, a formação dele
perpassa por garantir um trabalho pedagógico que o insira como protagonista de seu
aprendizado, em todas as dimensões, considerando uma formação integral para o
exercício da cidadania e garantia de preparação para a vida.
1. Educação Integral: O conceito de educação integral com o qual a BNCC está
comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que
promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as
possibilidades e os interesses dos estudantes. Previstas na BNCC, as
competências gerais da Educação Básica inter-relacionam-se e se desdobram
no tratamento didático proposto para as três etapas: Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio. Os currículos desta última etapa deverão
considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho
voltado para a construção de seu projeto de vida e para sua formação nos
aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais.
2. Protagonismo juvenil: quando adolescentes assumem a direção de uma ação
voltada para a solução de problemas reais, ou seja, a participação ativa e
construtiva na escola, na comunidade ou na sociedade em geral (CONSED,
2020, p.137).
O texto previsto na BNCC nos leva a considerar que cabe às escolas de Ensino
Médio contribuir para a formação de jovens críticos e autônomos, entendendo a crítica
7
como a compreensão informada dos fenômenos naturais e culturais, e a autonomia como
a capacidade de tomar decisões fundamentadas e responsáveis.
Apoiando-se no excerto da BNCC que aborda a seguinte proposição, conclui-se
que:
Em lugar de pretender que os jovens apenas aprendam o que já sabemos, o
mundo deve lhes ser apresentado como campo aberto para investigação e
intervenção quanto a seus aspectos sociais, produtivos, ambientais e culturais.
Desse modo, a escola os convoca a assumir responsabilidades para equacionar
e resolver questões legadas pelas gerações anteriores, valorizando o esforço
dos que os precederam e abrindo-se criativamente para o novo. (BRASIL, 2018,
p. 463).
3. Relação com o Projeto de Vida: o Novo Ensino Médio deverá ser orientado
pelo projeto de vida como estratégia de reflexão do estudante sobre sua
trajetória escolar e na construção das dimensões pessoal, cidadã e profissional.
O projeto de vida não deve ser confundido com escolha profissional; tampouco
está desatrelado dela. O jovem brasileiro poderá escolher, entre diferentes
percursos, a formação que mais se ajusta às suas aspirações e aptidões e ao
seu projeto de vida. A ampliação da percepção das possibilidades para o futuro
é fundamental para garantir o sucesso na construção de seu projeto de vida.
2.1 Objetivos das aulas da UCC
Interculturalidade e Diversidade Amazônica (IDA)
Contribuir com um processo de aprendizagem, baseado na formação do
estudante como cidadão responsável, fortalecendo as relações de respeito, inclusão
dentro do ambiente escolar, promovendo a solução de conflitos pela via pacífica e pela
capacidade de reconhecer e respeitar o outro, independentemente das diferenças.
3. DIRETRIZES OPERACIONAIS
3.1.Distribuição da Carga Horária
A distribuição da carga horária do Itinerário Formativo a ser ofertada pela SEDUC-
AM, se distingue conforme as diferenças de oferta entre as escolas de jornadas parcial,
parcial noturno, integral e integral bilíngue, pois conforme a Lei 13.415/17, artigo 3º que
trata da inclusão do artigo 35-A, parágrafo 5º, “§ 5º A carga horária destinada ao
8
cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a mil e
oitocentas horas do total da carga horária do ensino médio, de acordo com a definição
dos sistemas de ensino.”
Dessa forma, para atender no mínimo as 3.000 horas garantidas pela Lei
13.415/17, a estrutura da SEDUC para oferta destes itinerários conforme as
especificidades das escolas acima citadas são dispostas nos quadros1,2,3 e 4.
A carga horária da UCC – Interculturalidade e Diversidade Amazônica – IDA, está
distribuídas, entre as jornadas escolares, conforme quadro abaixo:
Quadro 1 - Distribuição de carga horária das UCCs nas escolas de jornada escolares
Jornada Escolar - IDA
Carga
horária
Série
Escola de Jornada Parcial Diurna 32h 2ª
Escola de Jornada Parcial Noturno 64h 3ª*
Escola de Jornada Integral 80h 2ª
Escola de Jornada Integral Bilíngue 40h 2ª
*Será implementado em 2024
Fonte: PLI, 2021, adaptado pelo NGC
Uma observação importante refere-se a UCC – IDA na jornada parcial noturno,
pois será ofertada na 3ª série do Ensino Médio.
As escolas de jornada integral dispõem de uma carga mais ampla, passando a
ofertar 02 aulas semanais, considerando que não há alteração no currículo, a oferta a
ser trabalhada propõe mais ampliação de tempo para o exercício de práticas. Nas demais
jornadas, são destinadas uma (01) aula semanal.
Dessa forma, a SEDUC define sua distribuição de carga horária para todas as
jornadas que serão implementadas na rede de ensino do Amazonas. A seguir
apresentamos as atribuições cabíveis há alguns atores que estarão a frente na condução
da implementação desta UCC.
3.2.Atribuições do Gestor
Considerando o que reza no Artigo 146, do Regimento Geral das Escolas
Estaduais do Amazonas, que trata das atribuições e competências específicas do diretor
9
escolar, inciso XXXIII – cumprir a estrutura curricular de ensino e o calendário escolar
oficial, realizando as adaptações necessárias, desde que autorizadas pelo Titular da
Pasta. Apresentamos a seguir as atribuições cabíveis à implementação da Unidade
Curricular Comum.
São atribuições e competências específicas do diretor escolar:
O gestor é o responsável pela distribuição da carga horária do professor
considerando o perfil docente indicado no Plano de Ensino (PE). Nos casos de escolas
em que haja escassez de docentes que atendam ao perfil indicado, o gestor deve
verificar em seu quadro, quais dos profissionais que possuem uma inclinação para
ministrar as aulas da referida UCC.
É importante que o gestor atente para:
a) Priorizar a carga das UCC aos professores concursados;
b) Faça uma sensibilização acerca da necessidade de engajamento do docente
na formação a ser recebida e na prática da docência;
c) Distribua, juntamente com o pedagogo, os Planos de Ensino e Organizadores
Curriculares, assim como, o Caderno Pedagógico da UCC;
d) Mobilize recursos materiais para auxiliar nas condições necessárias para
execução das aulas (salas iluminadas, painéis de boas-vindas aos
estudantes, panfletos sobre a oferta da UCC, carteiras, quadro branco,
laptops e Datashow, caixa de som (caso a escola possua, para auxiliar o
professor nas aulas);
e) Oriente os Secretários de Escola a registrarem nas fichas individuais dos
estudantes, notas e conceitos alcançados pelos estudantes nas unidades por
eles cursadas.
f) Conduza todo o processo de implementação do currículo de forma
harmoniosa e satisfatória.
3.3.Atribuições do Pedagogo
Para melhor implementação da UCC, importa compreender que o pedagogo é ator
essencial neste processo, além de toda sua contribuição no âmbito pedagógico, a ele
torna possível um planejamento do monitoramento da implantação deste currículo pelo
professor, considerando as atribuições do pedagogo, descrita no Artigo 159 do regimento
Geral das Escolas Estaduais do Amazonas, incisos:
10
I – participar das ações pedagógicas e acadêmicas da unidade escolar em
colaboração com o diretor e/ou administrador escolar e corpo docente; II –
controlar sistematicamente a frequência dos estudantes obedecendo à
legislação pertinente; XIV – acompanhar a atualização dos dados escolares no
SIGEAM, observando a frequência dos servidores, dos professores, o
rendimento escolar, o Censo Escolar dentre outros e o cumprimento dos prazos
estabelecidos; XV – acompanhar e orientar os professores sobre o efetivo
preenchimento e controle do diário de classe; XVI – promover a integração
Escola – Família – Comunidade; XVII – estimular todos os membros da unidade
escolar acerca da participação efetiva nos projetos globais específicos, tendo em
vista a contínua atualização técnico- metodológica; XVIII – propor ações para
reverter o quadro de infrequência do estudante, aplicando os dispositivos legais;
XXVI – elaborar e executar atividades pedagógicas com a finalidade de sanar as
dificuldades de aprendizagem dos estudantes infrequentes;
O pedagogo, dentro das atribuições acima citadas, deverá ser o incentivador da
utilização de metodologias que possibilitem a participação do estudante em sua
aplicação, orientando não só o professor nos procedimentos metodológicos do ensino
do currículo, como também na execução do Projeto, que é trabalho final de cada UCC.
Importa salientar a necessidade de apoio ao trabalho docente e acompanhamento
e análise dos instrumentos avaliativos da UCC Interculturalidade e Diversidade
Amazônica, para que o processo avaliativo seja bem orientado, especialmente no que
se refere ao diálogo com o professor de Projeto de Vida e à elaboração e apresentação
do Projeto de Conclusão da Unidade.
3.4.Atribuições do Professor
A implementação da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica, como
garantia de currículo a ser ensinado em nossas escolas, prescinde da ação protagonista
do professor. É o professor quem garante o currículo na escola. Para tanto, deverá
conhecer a unidade a qual lecionará, fazer pesquisas acerca de metodologias viáveis ao
ensino e proporcionar o protagonismo do estudante. Dessa forma, cabe ao professor:
1. Planejar a aula tendo o Plano de Ensino e o Organizador Curricular como
norte neste processo de planejamento, atendendo as orientações do
pedagogo;
2. Analisar as competências e habilidades a serem desenvolvidas nas aulas;
3. Ministrar a aula da Unidade Curricular Comum Interculturalidade e
Diversidade Amazônica;
4. Levantar hipóteses acerca do conhecimento prévio do tema a ser tratado na
aula;
11
5. Verificar com antecedência os materiais e recursos necessários para melhor
desenvolvimento da aula;
6. Incentivar a atividade intelectual do estudante;
7. Orientar os estudantes, com clareza e objetividade, nos Projetos a serem
desenvolvidos;
8. Incentivar a participação dos estudantes nas atividades em equipes,
permitindo o seu protagonismo e ajudando-o no aprofundamento necessário;
9. Dialogar com o professor de Projeto de Vida acerca das observações
realizadas no crescimento e consolidação das habilidades previstas nas aulas
da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica, no decorrer de cada
bimestre;
10. Registrar no diário impresso ou digital a frequência do estudante;
11. Registrar em relatório final o desempenho dos estudantes na apreensão dos
conhecimentos, considerando o previsto em cada unidade temática
12. Avaliar as atividades propostas aos estudantes e analisar o resultado dos seus
projetos.
13. Propor instrumento de autoavaliação dos estudantes no percurso formativo da
unidade da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica.
14. Registrar em documento próprio determinado pela SEDUC o termo
promovido, possibilitando ao estudante a continuidade de sua trajetória
escolar.
4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS
O ponto principal da oferta deste novo currículo atenta-se para a necessidade de
novas formas metodológicas de ensino, sem ignorar toda metodologia já conhecida pelo
docente, é essencial que o professor seja mediador do conhecimento previsto no
currículo.
Algumas metodologias são indicadas para que o processo de autonomia deste
estudante seja promovido em consonância com seu projeto de vida e com as
expectativas de aprendizagens do ensino das UCCs.
A aprendizagem participativa do estudante no processo de aprendizado, com
atividades práticas torna-se relevante para a efetivação do ensino. As metodologias
12
ativas são possibilidades de estratégias de ensino como: resolução de problemas,
construção de projetos, sala de aula invertida.
Mohan nos leva a compreender que a aprendizagem é ativa. O referido autor nos
apresenta algumas afirmações que retomarei aqui para melhor refletirmos sobre as
práticas pedagógicas vivenciadas no exercício da docência: i) Aprendemos desde que
nascemos a partir de situações concretas, que pouco a pouco conseguimos ampliar e
generalizar (processo indutivo); ii) Aprendemos também a partir de ideias ou teorias para
testá-las depois no concreto (processo dedutivo) (MOHAN, 2018, pg. 36). Reflexão
complementada pelo excerto do educador Paulo Freire, “[...] não apenas para nos
adaptarmos à realidade, mas, sobretudo, para transformar, para nela intervir, recriando-
a” (FREIRE, 1996, p. 28).
O autor expõe que a vida é um processo de aprendizagem ativa, de
enfrentamentos e desafios mais complexos. É importante que observemos a sua
argumentação de que “As metodologias predominantes no ensino são as dedutivas: o
professor transmite primeiro a teoria e depois o aluno deve aplicá-la a situações mais
específicas.” (MOHAN, 2018, p. 37).
Para o referido autor “a aprendizagem por meio da transmissão é importante, mas
a aprendizagem por questionamento e experimentação é mais relevante para uma
compreensão mais ampla e profunda”, dessa forma, os estudos tem apontado para a
combinação que buscam o equilíbrio entre a experimentação e a dedução, invertendo a
ordem tradicional: experimenta-se, entende a teoria, volta-se para a realidade (indução-
dedução, com apoio docente) (MOHAN, 2018, p.37).
E para refletir acerca do papel do professor num ensino voltado para uma
aprendizagem ativa e significativa, o próprio autor nos auxilia a compreender que nosso
papel é de orientador, ajudando os estudantes a irem além de onde conseguiriam ir
sozinhos, motivando, questionando, orientando.
Considerando importante compreender os estudos acerca de metodologias ativas,
expomos alguns pontos que consideramos relevantes considerar a partir dos estudos de
Mohan, que são:
Metodologias ativas são estratégias de ensino centradas na participação efetiva
dos estudantes na construção do processo de aprendizagem, de forma flexível,
interligada e híbrida. [...]
A aprendizagem mais intencional (formal, escolar) se constrói num processo
complexo e equilibrado entre três movimentos ativos híbridos principais: a
construção individual – na qual cada aluno percorre e escolhe seu caminho, ao
menos parcialmente; a grupal – na qual o aluno amplia sua aprendizagem por
meio de diferentes formas de envolvimento, interação e compartilhamento de
13
saberes, atividades e produções com seus pares, com diferentes grupos, com
diferentes níveis de supervisão docente; e a tutorial, em que aprende com a
orientação de pessoas mais experientes em diferentes campos e atividades
(curadoria, mediação, mentoria). (MOHAN, 2018, pg.41)
É neste processo de reflexão abordado por Mohan, que sugerimos a utilização de
metodologias ativas no Ensino da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica,
considerando que toda a experiência que o docente tenha acerca do conhecimento seja
efetivada como experiência. Essa forma para alguns de nós pode ser diferente daquela
que aprendemos, no entanto, consideramos muito mais desafiadora. Certamente, com
uma nova forma de utilizar as estratégias de ensino, também podemos repensar nossa
forma de observação a respeito do fenômeno estudado pelo estudante.
Para complementar a compreensão acerca da aprendizagem, destacamos abaixo
a pirâmide de aprendizagem que William Grasser propõe.
O aluno aprende:
• 10% quando lê;
• 20% quando ouve;
• 30% quando observa;
• 50% quando vê e ouve;
• 70% quando discute com outras pessoas;
• 80% quando faz;
• 95% quando ensina aos outros. (GLASSER, 2017)
“A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem
e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento
dos estudantes” (GLASSER, 2017).
Apresentamos algumas metodologias que consideramos relevante no trabalho
com as UCCs, esclarecemos que o protagonismo do professor é primordial em todo
contexto de aplicabilidade de metodologias e estratégias que são mais viáveis para a
aprendizagem do estudante. Dessa forma destacamos:
Aprendizagem baseada em problemas
É um método pelo qual o estudante utiliza a situação problema, seja de uma
questão da assistência à saúde ou de um tópico de pesquisa, como estímulos para
aprender. Após análise inicial do problema, os estudantes definem seus objetivos de
aprendizagem e buscam as informações necessárias para abordá-lo. Após, discutem o
14
que encontraram e compartilham o que aprenderam. Os sete passos do processo tutorial
na Aprendizagem Baseada em Problemas são:
1. Apresentação do problema (leitura pelo grupo);
2. Esclarecimento de alguns termos conceituais pouco conhecidos e de dúvidas
sobre o problema;
3. Definição e síntese do problema em discussão, com identificação das áreas
ou pontos relevantes;
4. Análise do problema utilizando os conhecimentos prévios (tempestade de
ideias – brainstorming);
5. Desenvolvimento de hipóteses para explicar o problema e identificação de
lacunas de conhecimento;
6. Definição dos objetivos de aprendizagem e identificação dos recursos de
aprendizagem apropriados;
7. Busca de informação e estudo individual.
Aprendizagem baseada em projeto
A aprendizagem baseada em projetos, surge como uma educação em que se
aprende participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante de fatos,
escolhendo procedimentos para atingir os objetivos, conforme os aportes teóricos do
pesquisador John Dewey, filósofo e pedagogo estadunidense.
Dessa forma, podemos refletir, junto com esta metodologia, que se ensina não só
pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos
problemas criados, pela ação desencadeada.
As etapas pelas quais essa metodologia se aplica são voltadas para um método
científico, que se subdivide em cinco (05) processos: 1) reconhecimento do problema;
2) definição e classificação do problema; 3) formulação de hipóteses; 4) escolha
do plano de ação; 5) testagem das hipóteses. Importa compreendermos, que para o
referido autor, os objetos de conhecimento devem ser apresentados em forma de
questionamentos que levam a determinada reflexão ou problemas a serem resolvidos.
Isso nos leva a pensar que, para atender a esta metodologia, não é recomendável
apresentar respostas prontas, iniciar o conhecimento a partir de conceitos, mas sim,
empregar procedimentos que possibilitem ao estudante raciocinar, elaborar os próprios
conceitos, para em seguida confrontar com o conhecimento sistematizado.
15
Quadro 2 - Etapas da ABP
A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETO DEVERÁ:
1. Ter conteúdo relevante. O objetivo da abordagem é trabalhar os conceitos-chave das
disciplinas acadêmicas a partir de um projeto.
2. Desenvolver habilidades para o século 21. Ao longo do projeto, os estudantes
deverão apresentar uma resposta a um problema. Para isso, eles deverão buscar
referências em diferentes fontes de informação, precisarão de pensamento crítico,
habilidade de resolução de problemas, colaboração e várias formas de comunicação
– habilidades mais refinadas que a simples memorização.
3. Ter espírito de exploração. Isso faz parte do processo de aprender e criar algo
novo com curiosidade e motivação.
4. Organizar-se em torno de questões abertas. Aqui o foco está em estimular o
aprendizado mais aprofundado, debates, desafios e problemas.
5. Criar a necessidade de saber. O fato de ter que apresentar um produto ao fim de um
período serve também para criar a expectativa de aplicar o que se está aprendendo
e fazer com que os estudantes criem laços com seu trabalho.
6. Dar oportunidade de voz e escolha. Os estudantes aprendem a trabalhar
independentemente e assumir riscos quando são instados a fazer escolhas e mostrar
sua voz. Isso faz com que aumente também o engajamento dos estudantes.
7. Incluir processos de revisão e reflexão. Os estudantes aprendem a dar e
receber feedback para melhorar a qualidade do produto no qual estão trabalhando.
8. Apresentar para o público. Ao mostrar o produto de seu esforço para outras
pessoas, pessoalmente ou on-line, aumenta-se a motivação dos estudantes a
fazerem trabalhos de melhor qualidade.
Fonte: adaptado de Porvir (2021).
Conclui-se que a necessidade de organização do trabalho pedagógico é um ponto
fundamental para a implementação dos Itinerários Formativos, assim como, toda a
implementação do currículo na escola. Por meio da ação planejada, valorizando o
protagonismo do professor e do estudante, conseguiremos alcançar uma educação que
reflita a realidade e possibilite ampliação dos domínios dos estudantes, nos variados
campos de atuação em suas vidas, principalmente naqueles que serão mais pontuados
pela implementação da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica.
16
REFERÊNCIAS
AMAZONAS. Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Plano de Implementação
da Reforma do Currículo e do Ensino Médio no Amazonas. Manaus, 2021.
AMAZONAS. Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Regimento Geral das
Escolas Estaduais do Amazonas. Manaus: SEDUC, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 13.415/2017.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/lei/L13415.htm>. Acesso em: 03 de junho de 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio – DCNEM. Resolução CNE/CEB nº 3, de 21 de novembro de 2018. Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao-
superior/323- secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/59321-resolucoes-
ceb-2018>. Acesso em: 21 de junho.
BRASIL. Ministério da Educação. Gabinete do Ministro. Portaria nº 1432, de 28 de
dezembro de 2018. Brasília, 2018. Disponível em:
<https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70268199>.
Acesso em: 17.06.21.
CONSED, 2020- Coletânea de Materiais- Guia das regulamentações. Disponível em:
<https://anec.org.br/wp-content/uploads/2021/05/Livrao-novo-EM.pdf>. Acesso em: 15
de fevereiro de 2020.
Glaser, W. (2017). William Glasser. Fonte: PPD: Disponível em:
<http://www.ppd.net.br/williamglasser/>. Acesso em: 01 de junho de 2018.
GEMIGNANI, Elizabeth Yu Me Yut. Formação de professores e metodologias ativas
de ensinoaprendizagem: ensinar para a compreensão. Fronteiras da Educação
[online], Recife, v. 1, n.2, 2012. Disponível em:
<http://www.fronteirasdaeducacao.org/index.php/fronteiras/article/view/14>. ISSN 2237-
9703
MARCHIORATO, Liliane. Reflexões acerca da organização curricular: caderno de
apoio. Brasília, DF: 2013.
PORVIR, Desafiar, pesquisar, descobrir, produzir e apresentar, Aprendizado
baseado em projetos visa preparar melhor alunos para o século 21; conheça as
características da metodologia, por Patrícia Gomes. Disponível em:
<https://porvir.org/desafiar-pesquisar- descobrir-produzir-apresentar/>. Acesso em:
08.10.21.
17
PLANO DE ENSINO DA UNIDADE CURRICULAR COMUM – UCC
INTERCULTURALIDADE E DIVERSIDADE AMAZÔNICA- IDA
Etapa de Ensino: Médio Série: 2ª
Unidade Curricular
Comum:
Interculturalidade e Diversidade Amazônica- IDA
Carga/horária 32h /40h /64h /80h Jornada Escolar: Parcial / Integral / Bilíngue
Perfil do(a)
Professor(a):
Licenciado em qualquer Área de Conhecimento, inclusive Pedagogia
Intercultural Indígena, preferencialmente com Pós-Graduação em Estudos
Culturais, Linguística e Políticas Públicas em Educação voltadas para o
contexto amazônico.
EMENTA
A Unidade Curricular Comum Interculturalidade e diversidade Amazônica tem como
finalidade discutir temáticas vinculadas à diversidade cultural brasileira e amazônica, a
partir de uma perspectiva, decolonial e intercultural crítica, abordando conhecimentos a
respeito de Cultura, Identidade e Diversidade: dimensões históricas do etnocentrismo e
sua relação com a reprodução do preconceito, diversidade Amazônica: populações
tradicionais, manifestações culturais da região amazônica e desafios para a inclusão
social; Direitos Humanos e Cidadania: questões raciais e de gênero no contexto das
desigualdades estruturais da sociedade brasileira; Igualdade e Equidade: definição e
políticas públicas de acesso aos direitos sociais; Protagonismo juvenil e atitudes solidárias,
priorizando a cultura de paz.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
Competência 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
Competência 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
Competência 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências para entender o mundo
do trabalho e fazer escolhas alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida com liberdade,
autonomia, criticidade e responsabilidade.
Competência 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
18
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
CHSA 4 - Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios,
contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e
transformação das sociedades.
CHSA 5 - Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência,
adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos
Humanos.
HABILIDADES ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
EM13CHS401- Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e
sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e
informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços
(urbanos e rurais) e contextos.
EM13CHS403 – Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas
relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações
voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da violação dos Direitos
Humanos.
EM13CHS502 – Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas
etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito,
intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a
solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.
EIXOS ESTRUTURANTES
Investigação Científica
EMIFCHS02 - Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
Processos Criativos
EMIFCHS06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCHS07 - Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e
ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades
19
culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base
em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza
ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às
diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
Empreendedorismo:
EMIFCHS12 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas concretas, articuladas com o
projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS
1. Praticar a empatia e ser capaz de se colocar na perspectiva do outro,
independentemente da origem social, cultura ou valores.
2. Compreender normas sociais e princípios que levam a certos comportamentos, bem
como reconhecer os apoios e recursos da família, escola e comunidade.
3. Lidar com as emoções, com a valorização de si mesmo, com o ganhar e o perder,
aprender com o erro, desenvolver autoconfiança, autoavaliação e responsabilidade.
4. Cooperar e colaborar, lidar com regras, trabalhar em equipe, comunicar-se com
clareza e coerência, resolver conflitos, por meio do diálogo.
5. Respeitar, tolerar, reconhecer e viver a igualdade social, as individualidades de cada
sujeito, o bilinguismo, a interculturalidade, a diferença e agir positivamente para o bem
comum.
6. Exercitar a criatividade para compreender conhecimentos acerca da identidade
nacional e amazônica
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
1. Compreender o conceito de cultura e identidade, exercitando o respeito à diversidade.
2. Reconhecer as dimensões históricas e sociais dos povos dos campos, das águas e
das florestas.
3. Entender a relação existente entre saberes populares e científicos.
4. Identificar as manifestações culturais, nacionais e locais.
5. Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social,
contextualizando os conhecimentos em sua realidade local
20
6. Compreender significados de estereótipo e preconceito, igualdade e diferença para
agir com atitudes de respeito às diferenças na escola.
7. Compreender conceitos e significados que permeiam a temática que versa sobre
Direitos Humanos e Cidadania.
8. Identificar e compreender as questões socioculturais no âmbito local e regional.
9. Conhecer os princípios éticos da condição humana: autonomia, solidariedade, respeito
e responsabilidade.
10. Compreender e refletir acerca das políticas públicas de enfrentamento às
desigualdades.
11. Identificar e analisar situações em que ocorram conflitos e desequilíbrios e ameaças
à diversidade de modos de vida e às diferentes identidades culturais
12. Desenvolver atitudes solidárias como a cultura de paz, seus valores e princípios.
13. Propor soluções éticas e criativas para problemas reais que prejudicam o convívio
harmonioso com a diversidade de modos de vida e de identidades culturais.
OBJETO DE CONHECIMENTO
UNIDADE 1: Cultura, Identidade e Diversidade
1.1 Cultura, Identidade e Diversidade;
1.2 Identidade nacional e amazônica: povos do campo, das águas e da floresta,
dimensões históricas e sociais;
1.3 Etnocentrismo e produção da visão colonialista e territorialidade;
1.4 Povos tradicionais da região amazônica;
1.5 Manifestações culturais nacionais e locais;
1.6 Diversidade Linguística.
OBJETO DE CONHECIMENTO
UNIDADE 2: Direitos Humanos e Cidadania
2.1 Direitos humanos e cidadania, conceitos e significados;
2.2 Direitos sociais, políticos e civis;
2.3 Movimentos sociais;
2.4 Projeto: Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida.
21
OBJETO DE CONHECIMENTO
UNIDADE 3: Igualdade e Equidade: definição e políticas públicas de enfrentamento
às desigualdades
3.1 Igualdade e equidade: definição e políticas públicas de enfrentamento às
desigualdade sociais.;
3.2 Gênero: Diversidade sexual e classificação social;
3.3 Princípios éticos da condição humana: autonomia, solidariedade, respeito e
responsabilidade.
3.4 Projeto: Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida
OBJETO DE CONHECIMENTO
UNIDADE 4: Protagonismo juvenil e atitudes solidárias
4.1 Pensando a vida e o futuro: histórias e estratégias de superação e transformação a
nível local, regional e/ou global;
4.2 Protagonismo juvenil;
4.3 Juventudes e atitudes solidárias;
4.4 Projeto: Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida
METODOLOGIA
● Chuva de ideias acerca do tema Cultura e Identidade.
● Aprendizagem baseada em problemas.
● Gamificação.
● Aprendizagem baseada em projetos.
● Rodas de Conversas
● Sala de aula invertida.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará de forma continua, levando em conta a assiduidade e participação
durante todo o processo. Também se dará através de apresentação de:
● Seminários integradores;
● Elaboração de Portifólio;
22
● Produção e apresentação do Projeto Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de
vida.
REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel. A educação básica e o movimento social do campo. In: ARROYO,
Miguel;
CALDART, Roseli Salet; MOLINA, Mônica Castagna (Org). Por uma educação do campo.
Petrópolis: Vozes, 2004.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,
MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
CALDART, Roseli. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular,
2001.
CALDART. Roseli. Sobre educação do campo. In: SANTOS, Clarice Aparecida (Org.) Por
uma educação do campo: campo, políticas públicas, educação. Brasília, DF:Incra/MDA,
2008.
CANEN, Ana. Formação de Professores e Diversidade Cultural. In: CANDAU, Vera
Maria (org.). Magistério: Construção Cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997 a. pp. 205-236.
CANEN, Ana. Formação de Professores: diálogo das diferenças. In: Ensaio: Avaliação e
políticas públicas em Educação, Rio de Janeiro, v.5, n. 17, p. 477-494, out./dez. 1997 b
CASTRO, Elisa Guaraná de. Juventude do campo. In: CALDART, Roseli Salete et al.
(Org.). Dicionário da educação do campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Gênero e diversidade na escola: formação de professores em gênero, orientação sexual e
relações étnico-raciais. Livro de conteúdo, Rio de Janeiro, CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
MOLINA, Mônica Castagna; SÁ, Laís Mourão. Escola do campo. in: CALDART, Roseli
Salete et al. Dicionário da educação do campo. São Paulo:
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas/Ministério da
Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF,
1998.
23
ORGANIZADOR CURRICULAR DA UCC – INTERCULTURALIDADE E DIVERSIDADE AMAZÔNICA
Etapa: Ensino Médio Série: 2ª e 3ªnoturno Carga Horária: 32h/40h/64h/80h Jornada: Parcial diurna e noturna / Integral / Bilíngue Oferta: Anual
COMPETÊNCIA GERAL: 1. Conhecimento, 3 Repertório Cultural, 6. Trabalho e projeto de vida, 9. Empatia e cooperação,
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS:
CHSA 4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na
construção, consolidação e transformação das sociedades.
CHSA 5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e
respeitando os Direitos Humanos.
HABILIDADES ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS:
EM13CHS401 - Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações
técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos.
EM13CHS403 - Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade,
promovendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da violação dos Direitos Humanos.
EM13CHS502 - Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade,
preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades
individuais.
EIXOS ESTRUTURANTES:
Investigação Científica:
EMIFCHS02 - Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à
investigação científica.
Processos Criativos:
EMIFCHS06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de natureza
histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
24
Mediação e Intervenção Sociocultural:
EMIFCHS07 - Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às
diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas.
EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais
e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
Empreendedorismo:
EMIFCHS12 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas concretas,
articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
UNIDADE TEMÁTICA 1: Cultura, Identidade e Diversidade
Expectativas de
aprendizagem
Objeto de
conhecimento
Habilidades
socioemocionais
Sugestões
Metodológicas
Sugestões de
recursos
Número de aulas previstas
Parcial
diurna
Parcial
noturno
Integral
Integral
bilíngue
1 - Compreender o
conceito de cultura e
identidade, exercitando o
respeito à diversidade.
Aula 01 e 02
Cultura, identidade e
diversidade
Compreender normas sociais
e princípios que levam a
certos comportamentos, bem
como reconhecer os apoios e
recursos da família, escola e
comunidade.
Utilizar documentários,
Aulas Expositivas,
Debates, Palestras,
Estudos dirigidos, Rodas
de Conversa,
Livro didático, textos
de apoio, Vídeos,
Recursos
Audiovisuais
2 4 4 2
2 - Reconhecer as
dimensões históricas e
sociais dos povos dos
campos, das águas e
das florestas.
Aulas 03
Identidade nacional e
amazônica: povos do
campo, das águas e da
floresta, dimensões
históricas e sociais
Exercitar a criatividade para
compreender conhecimentos
acerca da identidade nacional
e amazônica."
Aulas Expositivas,
Seminários, Palestras,
Estudos dirigidos, Rodas
de Conversa, Pesquisas.
Textos de apoio,
Vídeos, Recursos
Audiovisuais,
computador
1 2 2 1
25
UNIDADE TEMÁTICA 1: Cultura, Identidade e Diversidade
Expectativas de
aprendizagem
Objeto de
conhecimento
Habilidades
socioemocionais
Sugestões
Metodológicas
Sugestões de
recursos
Número de aulas previstas
Parcial
diurna
Parcial
noturno
Integral
Integral
bilíngue
1 - Compreender o
conceito de cultura e
identidade, exercitando o
respeito à diversidade.
Aula 04
Etnocentrismo e
produção da visão
colonialista e
territorialidade
Defender ideias e pontos de
vista que promovam o
respeito. Ser capaz de se
colocar na perspectiva do
outro, independentemente da
origem social, cultura ou
valores.
Estudos dirigidos, Rodas
de Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada
em problemas
Livro didático,
computador, cartolina,
quadro branco, pincel.
1 2 2 1
1 - Compreender o
conceito de cultura e
identidade, exercitando o
respeito à diversidade.
Aula 05 e 06
Povos tradicionais da
região amazônica.
Promover o respeito aos
povos tradicionais e dar sua
contribuição em práticas
voltadas ao
desenvolvimento
sustentável
Utilizar Documentários,
Aulas Expositivas,
Debates, Seminários,
Palestras, Estudos
dirigidos, Rodas de
Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada
em problemas
Textos de apoio,
Vídeos, Recursos
Audiovisuais
2 2 2 2
4 - Identificar as
manifestações culturais,
nacionais e locais.
Aula 07
Manifestações culturais
nacionais e locais
Valorizar as várias
manifestações artísticas e
culturas, e participar de
algumas dessas
manifestações
Aulas Expositivas e
dialogadas, Debates,
Pesquisas.
Caderno pedagógico,
computador, vídeos,
cartolinas, quadro
branco, pincel.
1 2 2 1
4 - Identificar as
manifestações culturais,
nacionais e locais.
Aula 08
Diversidade Linguística
Entender a importância da
Diversidade Linguística na
formação da cultura e
identidade Brasileira e
Amazônica
Utilizar Documentários,
Aulas Expositivas,
Debates, Seminários,
Palestras, Estudos
dirigidos, Rodas de
Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada
em problemas
Textos de apoio,
Vídeos, Recursos
Audiovisuais
1 2 2 1
26
UNIDADE TEMÁTICA 2: Direitos humanos e cidadania
Expectativas de
aprendizagem
Objeto de
conhecimento
Habilidades
socioemocionais
Sugestões
Metodológicas
Sugestões de
recursos
Número de aulas previstas
Parcial
diurna
Parcial
noturno
Integral
Integral
bilíngue
6 - Compreender
significados de
estereótipo e
preconceito, igualdade e
diferença para agir com
atitudes de respeito às
diferenças na escola.
Aula 09 e 10
Direitos humanos e
cidadania, conceitos e
significados.
Respeitar, tolerar, reconhecer
e viver a igualdade social, a
especificidade, o bilinguismo,
ainterculturalidade, a
diferença e agir positivamente
para o bem comum.
Estudos dirigidos, Rodas
de Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada
em problemas
Textos de apoio,
Vídeos, Datashow,
celular, jornais,
revistas, sites.
2 4 4 2
7 - Compreender
conceitos e significados
que permeiam a temática
que versa sobre Direitos
Humanos e Cidadania.
Aulas 11 e 12
Direitos sociais,
políticos e civis.
Cooperar e colaborar, lidar
com regras, trabalhar em
equipe, comunicar-se com
clareza e coerência, resolver
conflitos, atuar em um
ambiente de competição
saudável.
Aulas Expositivas,
Seminários, Palestras,
Estudos dirigidos, Rodas
de Conversa, Pesquisas.
Textos de apoio,
Vídeos, Recursos
Audiovisuais
2 4 4 2
8 - Identificar e
compreender as
questões socioculturais
no âmbito local e
regional.
Aula 13 e 14
Movimentos Sociais
Respeitar, tolerar, reconhecer
e viver a igualdade social, a
especificidade, o bilinguismo,
a interculturalidade, a
diferença e agir
positivamente para o bem
comum
Utilizar Documentários,
Aulas Expositivas,
Debates, Seminários,
Palestras, Estudos
dirigidos, Rodas de
Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada
em problemas
Textos de apoio,
Vídeos, Datashow,
celular, jornais,
revistas, sites.
2 4 4 2
5 - Levantar e testar
hipóteses sobre temas e
processos de natureza
histórica, social,
contextualizando os
conhecimentos em sua
realidade local
Aula 15 e 16
PROJETO -
Intercâmbio Cultural
Amazônico: histórias
de vida - Parte I.
Praticar a empatia e ser
capaz de se colocar na
perspectiva do outro,
independentemente da
origem social, cultura ou
valores.
Utilizar Documentários,
Aulas Expositivas,
Debates, Seminários,
Palestras, Estudos
dirigidos, Rodas de
Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada
em problemas
Textos de apoio,
Vídeos, Datashow,
celular, jornais,
revistas, sites.
2 4 4 2
27
UNIDADE TEMÁTICA 2: Direitos humanos e cidadania
Expectativas de
aprendizagem
Objeto de
conhecimento
Habilidades
socioemocionais
Sugestões
Metodológicas
Sugestões de
recursos
Número de aulas previstas
Parcial
diurna
Parcial
noturno
Integral
Integral
bilíngue
UNIDADE TEMÁTICA 3: Igualdade e Equidade: definição e políticas públicas de enfrentamento às desigualdades
Expectativas de
aprendizagem
Objeto de
conhecimento
Habilidades
socioemocionais
Sugestões
Metodológicas
Sugestões de
recursos
Número de aulas previstas
Parcial
diurna
Parcial
noturno
Integral
Integral
bilíngue
10 - Compreender e
refletir acerca das
políticas públicas de
enfrentamento às
desigualdades.
Aula 17 e 18
Igualdade e equidade:
definição e políticas
públicas de
enfrentamento às
desigualdade sociais.
Compreender o que é
igualdade e equidade e como
buscar ferramentas para
promover o enfretamento das
desigualdades sociais.
Aulas Expositivas,
Seminários, Palestras,
Estudos dirigidos, Rodas
de Conversa, Pesquisas.
Livro didático,
computador,cartolina,
quadro branco, pincel.
2 4 4 2
10 - Compreender e
refletir acerca das
políticas públicas de
enfrentamento às
desigualdades.
Aulas 19 e 20
Gênero: diversidade
sexual e classificação
social
Respeitar, tolerar, reconhecer
e viver a igualdade social, a
especificidade, o bilinguismo,
a interculturalidade, a
diferença e agir positivamente
para o bem comum.
Utilizar Documentários,
Aulas Expositivas, Debates,
Seminários, Palestras,
Estudos dirigidos, Rodas de
Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada em
problemas.
Textos de apoio,
Vídeos, Datashow,
celular, jornais,
revistas, sites.
2 4 4 2
9 - Conhecer os princípios
éticos da condição
humana: autonomia,
solidariedade, respeito e
responsabilidade.
Aula 21 e 22
Princípios éticos da
condição humana:
autonomia,
solidariedade, respeito,
responsabilidade.
Respeitar, tolerar, reconhecer
e viver a igualdade social, a
especificidade, o bilinguismo,
a interculturalidade, a
diferença e agir
positivamente para o bem
comum.
Utilizar Documentários,
Aulas Expositivas, Debates,
Seminários, Palestras,
Estudos dirigidos, Rodas de
Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada em
problemas
Textos de apoio,
Vídeos, Recursos
Audiovisuais
2 4 4 2
28
UNIDADE TEMÁTICA 2: Direitos humanos e cidadania
Expectativas de
aprendizagem
Objeto de
conhecimento
Habilidades
socioemocionais
Sugestões
Metodológicas
Sugestões de
recursos
Número de aulas previstas
Parcial
diurna
Parcial
noturno
Integral
Integral
bilíngue
11 - Identificar e analisar
situações em que
ocorram conflitos e
desequilíbrios e ameaças
à diversidade de modos
de vida e às diferentes
identidades culturais
Aula 23 e 24
PROJETO -
Intercâmbio Cultural
Amazônico: histórias
de vida - Parte II.
Cooperar e colaborar, lidar
com regras, trabalhar em
equipe, comunicar-se com
clareza e coerência,
resolver conflitos, atuar em
um ambiente de
competição saudável.
Utilizar Documentários,
Aulas Expositivas,
Debates, Seminários,
Palestras, Estudos
dirigidos, Rodas de
Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada
em problemas
Caderno de campo,
acesso a sites,
revistas, jornais,
celular, computador,
TV escola.
2 4 4 2
UNIDADE TEMÁTICA 4: Protagonismo juvenil e atitudes solidárias
Expectativas de
aprendizagem
Objeto de
conhecimento
Habilidades
socioemocionais
Sugestões
Metodológicas
Sugestões de
recursos
Número de aulas previstas
Parcial
diurna
Parcial
noturno
Integral
Integral
bilíngue
12 - Desenvolver atitudes
solidárias como a cultura
de paz, seus valores e
princípios.
Aula 25 e 26
Protagonismo juvenil.
Praticar a empatia e ser
capaz de se colocar na
perspectiva do outro,
independentemente da
origem social, cultura ou
valores
Aulas Expositivas,
Seminários, Palestras,
Estudos dirigidos, Rodas
de Conversa, Pesquisas.
Textos de apoio,
Vídeos, Datashow,
celular, jornais,
revistas, sites.
2 4 4 2
12 - Desenvolver atitudes
solidárias como a cultura
de paz, seus valores e
princípios.
Aulas 27, 28 e 29
Juventudes e atitudes
solidárias;
Cooperar e colaborar, lidar
com regras, trabalhar em
equipe, comunicar-se com
clareza e coerência, resolver
conflitos, atuar em um
ambiente de competição
saudável.
Aulas Expositivas,
Seminários, Palestras,
Estudos dirigidos, Rodas de
Conversa, Pesquisas
Caderno de campo,
acesso a sites,
revistas, jornais,
celular, computador,
TV escola.
3 6 6 3
29
UNIDADE TEMÁTICA 4: Protagonismo juvenil e atitudes solidárias
Expectativas de
aprendizagem
Objeto de
conhecimento
Habilidades
socioemocionais
Sugestões
Metodológicas
Sugestões de
recursos
Número de aulas previstas
Parcial
diurna
Parcial
noturno
Integral
Integral
bilíngue
13 - Propor soluções
éticas e criativas para
problemas reais que
prejudicam o convívio
harmonioso com a
diversidade de modos de
vida e de identidades
culturais.
Aula 30, 31 e 32
PROJETO -
Intercâmbio Cultural
Amazônico: histórias
de vida - Parte III.
Respeitar, tolerar,
reconhecer e viver a
igualdade social, as
individualidades de cada
sujeito, o bilinguismo, a
interculturalidade, a
diferença e agir
positivamente para o bem
comum.
Estudos dirigidos, Rodas
de Conversa, Pesquisas,
Aprendizagem baseada
em problemas
Caderno de campo,
acesso a sites,
revistas, jornais,
celular, computador,
TV escola.
3 6 6 3
PRÁTICA: CULMINÂNCIA
Projeto: Intercâmbio Cultural Amazônico: Histórias de Vida
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  • 1.
  • 2. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO – SEDUC/AM Wilson Miranda Lima Governador do Estado do Amazonas Maria Josepha Penella Pêgas Chaves Secretária de Estado de Educação e Desporto Georgete Borges Monteiro Secretária Executiva Adjunta de Gestão Arlete Ferreira Mendonça Secretária Executiva Adjunta Pedagógica Regina Ortiz Rocha Secretária Executiva Adjunta da Capital Ana Maria Araújo de Freitas Secretária Executiva Adjunta do Interior Tiago Lima e Silva Presidente do Comitê de Implementação do Novo Ensino Médio Adriana Maciel Antonaccio Diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais Manoel Feitosa Jeffreys Gerente do Núcleo de Gestão Curricular Sirlei Adriani dos Santos Baima Elisiário Gerente do Ensino Regular Lúcia Regina dos Santos Andrade Coordenadora do Ensino Médio
  • 3. FICHA TÉCNICA Comitê Executivo de Implementação Novo Ensino Médio Hadaquel Silva de Alcântara Hellen Grace Melo Gomes Ivânia Miranda Rodrigues Cardoso Márcia Kazumi Okura Kikuchi Vinícius Faria de Oliveira Coordenação responsável do Núcleo de Gestão Curricular do NGC Manoel Feitosa Jeffreys Karol Regina Soares Benfica João Macelo Silva Lima Ana Maria Pinho Cavalcante Campos Equipe Executora do Núcleo de Gestão Curricular do NGC Jaqueline de Oliveira Gonçalves João Marcelo Silva Lima Josildo Severino de Oliveira Manoel Feitosa Jeffreys Raphael Xavier Barbosa Redatores Especialistas - SEDUC Ana Maria Pinho Cavalcante Campos João Macelo Silva Lima Leitores Críticos e Analíticos Manoel Feitosa Jeffreys Jaqueline de Oliveira Gonçalves Diagramação e Capa Jaqueline de Oliveira Gonçalves
  • 4. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 4 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5 2. DIRETRIZES CURRICULARES ............................................................................................ 6 2.1 Objetivos das aulas da UCC............................................................................... 7 3. DIRETRIZES OPERACIONAIS ............................................................................................. 7 3.1. Distribuição da Carga Horária............................................................................. 7 3.2. Atribuições do Gestor..........................................................................................8 3.3. Atribuições do Pedagogo.................................................................................. 9 3.4. Atribuições do Professor................................................................................... 10 4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS................................................................................... 11 REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 16 PLANO DE ENSINO DA IDA................................................................................................... 17 ORGANIZADOR CURRICULAR DA IDA................................................................................. 23
  • 5. 4 APRESENTAÇÃO O ano de 2023 marca a implementação da Reforma do Ensino Médio e Currículo para a 2ª série do Ensino Médio da rede de ensino estadual. É o momento em que os estudantes terão a oportunidade de delinear suas trajetórias acadêmicas, de acordo com seu projeto de vida. Trata-se ainda não só da estreia de mais uma Unidade Curricular Comum (UCC), “Interculturalidade e Diversidade Amazônica”, que passa a compor o currículo do Ensino Médio da SEDUC, mas também da continuidade da proposta curricular das UCCs “Projeto de Vida”, “Estudos Orientados” e Projetos Integradores, que fazem parte da estrutura curricular desde 2022. Todas essas entregas traduzem o empenho, zelo e responsabilidade com que o Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (SEDUC/AM), vem conduzindo a implementação do Novo Ensino Médio em nossas unidades educacionais, sempre com o compromisso de garantir as orientações pedagógicas necessárias à maestria das inovações curriculares presentes na Proposta Curricular e Pedagógica do Ensino Médio. Este exemplar apresenta o Documento Orientador, Plano de Ensino e Organizador Curricular da Unidade Curricular Comum “Interculturalidade e Diversidade Amazônica”, cuja finalidade é discutir temáticas vinculadas à diversidade cultural brasileira e amazônica, a partir de uma perspectiva intercultural crítica, abordando conhecimentos a respeito de conceitos e concepções de Cultura, Identidade e Diversidade. Certamente, as temáticas abordadas ao longo deste material, por oportunizarem aprendizagens providas de utilidade e justiça social, contribuirão de forma significativa na formação integral de nossos estudantes do Ensino Médio Boas aprendizagens! MARIA JOSEPHA PENELLA PÊGAS CHAVES Secretária de Estado de Educação e Desporto
  • 6. 5 1. INTRODUÇÃO Esta diretriz se propõe a orientar a implementação da Unidade Curricular Comum (UCC): Interculturalidade e Diversidade Amazônica. É importante destacar que essa UCC faz parte dos Itinerários Formativos da Rede Estadual do Amazonas, possibilitando a flexibilização do currículo. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, unidades curriculares são elementos com carga horária predefinida, formadas pelo conjunto de estratégias, cujo objetivo é desenvolver competências específicas podendo ser organizadas em áreas de conhecimento, disciplinas, módulos, projetos entre outras formas de oferta (DCNEM, 2018). Em consonância com o que as DCNEM preveem, as UCCs serão ofertadas considerando as quatro áreas de conhecimento, no entanto, de forma singular para atender um currículo específico que aborde as temáticas contemporâneas voltadas para: 1. A ampliação do repertório das linguagens digitais, refletindo acerca da democratização nas tecnologias digitais, por meio de atitudes críticas, responsáveis e éticas, considerando a multiplicidade de conhecimentos, informações e produtos midiáticos e digitais; 2. Os domínios da matemática na vida cotidiana, compreendendo a importância da educação fiscal, o reconhecimento da necessidade de planejamento nos recursos financeiros, para tomada de decisão consciente no gerenciamento de suas finanças, desenvolvendo habilidades para organizar seus gastos sem ultrapassar o orçamento, planejando-se para o futuro de forma empreendedora. 3. A compreensão de que se vive em um mundo plural em que todos tem espaço, respeitando a diversidade dos sujeitos desta sociedade, imergindo nas diversas realidades e buscando uma convivência harmônica; 4. A apreensão da importância da conservação da biodiversidade, das consequências da degradação ambiental, reconhecendo os efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade local e global. Dessa forma, é necessário que a escola possibilite em seu próprio espaço, horários definidos e planejados para garantir a execução de qualidade das aulas dessas unidades, considerando, o protagonismo docente e o protagonismo do jovem estudante na busca por conhecimentos, que possa ir além dos oferecidos nos cadernos pedagógicos voltados a essas UCCs.
  • 7. 6 Os conhecimentos abordados nas UCCs buscam auxiliar o estudante de nossa rede a compreender os domínios das Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, tornando-os mais próximo à sua realidade, ativando os conhecimentos previamente já vistos, relacionado a uma prática exequível em sala de aula, ou em outros ambientes favoráveis a sua aprendizagem, permitindo ao estudante refletir, vê sentido e significado naquilo que estuda, comprometendo-se com sua aprendizagem, mediada pelo professor. 2. DIRETRIZES CURRICULARES O foco do aprendizado do conhecimento teórico e das práticas a serem realizadas nas UCCs é o estudante, dessa forma, considerando o que propõe a BNCC, o RCA do Ensino Médio e a Proposta Curricular e Pedagógica do Ensino Médio, a formação dele perpassa por garantir um trabalho pedagógico que o insira como protagonista de seu aprendizado, em todas as dimensões, considerando uma formação integral para o exercício da cidadania e garantia de preparação para a vida. 1. Educação Integral: O conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes. Previstas na BNCC, as competências gerais da Educação Básica inter-relacionam-se e se desdobram no tratamento didático proposto para as três etapas: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os currículos desta última etapa deverão considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais. 2. Protagonismo juvenil: quando adolescentes assumem a direção de uma ação voltada para a solução de problemas reais, ou seja, a participação ativa e construtiva na escola, na comunidade ou na sociedade em geral (CONSED, 2020, p.137). O texto previsto na BNCC nos leva a considerar que cabe às escolas de Ensino Médio contribuir para a formação de jovens críticos e autônomos, entendendo a crítica
  • 8. 7 como a compreensão informada dos fenômenos naturais e culturais, e a autonomia como a capacidade de tomar decisões fundamentadas e responsáveis. Apoiando-se no excerto da BNCC que aborda a seguinte proposição, conclui-se que: Em lugar de pretender que os jovens apenas aprendam o que já sabemos, o mundo deve lhes ser apresentado como campo aberto para investigação e intervenção quanto a seus aspectos sociais, produtivos, ambientais e culturais. Desse modo, a escola os convoca a assumir responsabilidades para equacionar e resolver questões legadas pelas gerações anteriores, valorizando o esforço dos que os precederam e abrindo-se criativamente para o novo. (BRASIL, 2018, p. 463). 3. Relação com o Projeto de Vida: o Novo Ensino Médio deverá ser orientado pelo projeto de vida como estratégia de reflexão do estudante sobre sua trajetória escolar e na construção das dimensões pessoal, cidadã e profissional. O projeto de vida não deve ser confundido com escolha profissional; tampouco está desatrelado dela. O jovem brasileiro poderá escolher, entre diferentes percursos, a formação que mais se ajusta às suas aspirações e aptidões e ao seu projeto de vida. A ampliação da percepção das possibilidades para o futuro é fundamental para garantir o sucesso na construção de seu projeto de vida. 2.1 Objetivos das aulas da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica (IDA) Contribuir com um processo de aprendizagem, baseado na formação do estudante como cidadão responsável, fortalecendo as relações de respeito, inclusão dentro do ambiente escolar, promovendo a solução de conflitos pela via pacífica e pela capacidade de reconhecer e respeitar o outro, independentemente das diferenças. 3. DIRETRIZES OPERACIONAIS 3.1.Distribuição da Carga Horária A distribuição da carga horária do Itinerário Formativo a ser ofertada pela SEDUC- AM, se distingue conforme as diferenças de oferta entre as escolas de jornadas parcial, parcial noturno, integral e integral bilíngue, pois conforme a Lei 13.415/17, artigo 3º que trata da inclusão do artigo 35-A, parágrafo 5º, “§ 5º A carga horária destinada ao
  • 9. 8 cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas de ensino.” Dessa forma, para atender no mínimo as 3.000 horas garantidas pela Lei 13.415/17, a estrutura da SEDUC para oferta destes itinerários conforme as especificidades das escolas acima citadas são dispostas nos quadros1,2,3 e 4. A carga horária da UCC – Interculturalidade e Diversidade Amazônica – IDA, está distribuídas, entre as jornadas escolares, conforme quadro abaixo: Quadro 1 - Distribuição de carga horária das UCCs nas escolas de jornada escolares Jornada Escolar - IDA Carga horária Série Escola de Jornada Parcial Diurna 32h 2ª Escola de Jornada Parcial Noturno 64h 3ª* Escola de Jornada Integral 80h 2ª Escola de Jornada Integral Bilíngue 40h 2ª *Será implementado em 2024 Fonte: PLI, 2021, adaptado pelo NGC Uma observação importante refere-se a UCC – IDA na jornada parcial noturno, pois será ofertada na 3ª série do Ensino Médio. As escolas de jornada integral dispõem de uma carga mais ampla, passando a ofertar 02 aulas semanais, considerando que não há alteração no currículo, a oferta a ser trabalhada propõe mais ampliação de tempo para o exercício de práticas. Nas demais jornadas, são destinadas uma (01) aula semanal. Dessa forma, a SEDUC define sua distribuição de carga horária para todas as jornadas que serão implementadas na rede de ensino do Amazonas. A seguir apresentamos as atribuições cabíveis há alguns atores que estarão a frente na condução da implementação desta UCC. 3.2.Atribuições do Gestor Considerando o que reza no Artigo 146, do Regimento Geral das Escolas Estaduais do Amazonas, que trata das atribuições e competências específicas do diretor
  • 10. 9 escolar, inciso XXXIII – cumprir a estrutura curricular de ensino e o calendário escolar oficial, realizando as adaptações necessárias, desde que autorizadas pelo Titular da Pasta. Apresentamos a seguir as atribuições cabíveis à implementação da Unidade Curricular Comum. São atribuições e competências específicas do diretor escolar: O gestor é o responsável pela distribuição da carga horária do professor considerando o perfil docente indicado no Plano de Ensino (PE). Nos casos de escolas em que haja escassez de docentes que atendam ao perfil indicado, o gestor deve verificar em seu quadro, quais dos profissionais que possuem uma inclinação para ministrar as aulas da referida UCC. É importante que o gestor atente para: a) Priorizar a carga das UCC aos professores concursados; b) Faça uma sensibilização acerca da necessidade de engajamento do docente na formação a ser recebida e na prática da docência; c) Distribua, juntamente com o pedagogo, os Planos de Ensino e Organizadores Curriculares, assim como, o Caderno Pedagógico da UCC; d) Mobilize recursos materiais para auxiliar nas condições necessárias para execução das aulas (salas iluminadas, painéis de boas-vindas aos estudantes, panfletos sobre a oferta da UCC, carteiras, quadro branco, laptops e Datashow, caixa de som (caso a escola possua, para auxiliar o professor nas aulas); e) Oriente os Secretários de Escola a registrarem nas fichas individuais dos estudantes, notas e conceitos alcançados pelos estudantes nas unidades por eles cursadas. f) Conduza todo o processo de implementação do currículo de forma harmoniosa e satisfatória. 3.3.Atribuições do Pedagogo Para melhor implementação da UCC, importa compreender que o pedagogo é ator essencial neste processo, além de toda sua contribuição no âmbito pedagógico, a ele torna possível um planejamento do monitoramento da implantação deste currículo pelo professor, considerando as atribuições do pedagogo, descrita no Artigo 159 do regimento Geral das Escolas Estaduais do Amazonas, incisos:
  • 11. 10 I – participar das ações pedagógicas e acadêmicas da unidade escolar em colaboração com o diretor e/ou administrador escolar e corpo docente; II – controlar sistematicamente a frequência dos estudantes obedecendo à legislação pertinente; XIV – acompanhar a atualização dos dados escolares no SIGEAM, observando a frequência dos servidores, dos professores, o rendimento escolar, o Censo Escolar dentre outros e o cumprimento dos prazos estabelecidos; XV – acompanhar e orientar os professores sobre o efetivo preenchimento e controle do diário de classe; XVI – promover a integração Escola – Família – Comunidade; XVII – estimular todos os membros da unidade escolar acerca da participação efetiva nos projetos globais específicos, tendo em vista a contínua atualização técnico- metodológica; XVIII – propor ações para reverter o quadro de infrequência do estudante, aplicando os dispositivos legais; XXVI – elaborar e executar atividades pedagógicas com a finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem dos estudantes infrequentes; O pedagogo, dentro das atribuições acima citadas, deverá ser o incentivador da utilização de metodologias que possibilitem a participação do estudante em sua aplicação, orientando não só o professor nos procedimentos metodológicos do ensino do currículo, como também na execução do Projeto, que é trabalho final de cada UCC. Importa salientar a necessidade de apoio ao trabalho docente e acompanhamento e análise dos instrumentos avaliativos da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica, para que o processo avaliativo seja bem orientado, especialmente no que se refere ao diálogo com o professor de Projeto de Vida e à elaboração e apresentação do Projeto de Conclusão da Unidade. 3.4.Atribuições do Professor A implementação da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica, como garantia de currículo a ser ensinado em nossas escolas, prescinde da ação protagonista do professor. É o professor quem garante o currículo na escola. Para tanto, deverá conhecer a unidade a qual lecionará, fazer pesquisas acerca de metodologias viáveis ao ensino e proporcionar o protagonismo do estudante. Dessa forma, cabe ao professor: 1. Planejar a aula tendo o Plano de Ensino e o Organizador Curricular como norte neste processo de planejamento, atendendo as orientações do pedagogo; 2. Analisar as competências e habilidades a serem desenvolvidas nas aulas; 3. Ministrar a aula da Unidade Curricular Comum Interculturalidade e Diversidade Amazônica; 4. Levantar hipóteses acerca do conhecimento prévio do tema a ser tratado na aula;
  • 12. 11 5. Verificar com antecedência os materiais e recursos necessários para melhor desenvolvimento da aula; 6. Incentivar a atividade intelectual do estudante; 7. Orientar os estudantes, com clareza e objetividade, nos Projetos a serem desenvolvidos; 8. Incentivar a participação dos estudantes nas atividades em equipes, permitindo o seu protagonismo e ajudando-o no aprofundamento necessário; 9. Dialogar com o professor de Projeto de Vida acerca das observações realizadas no crescimento e consolidação das habilidades previstas nas aulas da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica, no decorrer de cada bimestre; 10. Registrar no diário impresso ou digital a frequência do estudante; 11. Registrar em relatório final o desempenho dos estudantes na apreensão dos conhecimentos, considerando o previsto em cada unidade temática 12. Avaliar as atividades propostas aos estudantes e analisar o resultado dos seus projetos. 13. Propor instrumento de autoavaliação dos estudantes no percurso formativo da unidade da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica. 14. Registrar em documento próprio determinado pela SEDUC o termo promovido, possibilitando ao estudante a continuidade de sua trajetória escolar. 4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS O ponto principal da oferta deste novo currículo atenta-se para a necessidade de novas formas metodológicas de ensino, sem ignorar toda metodologia já conhecida pelo docente, é essencial que o professor seja mediador do conhecimento previsto no currículo. Algumas metodologias são indicadas para que o processo de autonomia deste estudante seja promovido em consonância com seu projeto de vida e com as expectativas de aprendizagens do ensino das UCCs. A aprendizagem participativa do estudante no processo de aprendizado, com atividades práticas torna-se relevante para a efetivação do ensino. As metodologias
  • 13. 12 ativas são possibilidades de estratégias de ensino como: resolução de problemas, construção de projetos, sala de aula invertida. Mohan nos leva a compreender que a aprendizagem é ativa. O referido autor nos apresenta algumas afirmações que retomarei aqui para melhor refletirmos sobre as práticas pedagógicas vivenciadas no exercício da docência: i) Aprendemos desde que nascemos a partir de situações concretas, que pouco a pouco conseguimos ampliar e generalizar (processo indutivo); ii) Aprendemos também a partir de ideias ou teorias para testá-las depois no concreto (processo dedutivo) (MOHAN, 2018, pg. 36). Reflexão complementada pelo excerto do educador Paulo Freire, “[...] não apenas para nos adaptarmos à realidade, mas, sobretudo, para transformar, para nela intervir, recriando- a” (FREIRE, 1996, p. 28). O autor expõe que a vida é um processo de aprendizagem ativa, de enfrentamentos e desafios mais complexos. É importante que observemos a sua argumentação de que “As metodologias predominantes no ensino são as dedutivas: o professor transmite primeiro a teoria e depois o aluno deve aplicá-la a situações mais específicas.” (MOHAN, 2018, p. 37). Para o referido autor “a aprendizagem por meio da transmissão é importante, mas a aprendizagem por questionamento e experimentação é mais relevante para uma compreensão mais ampla e profunda”, dessa forma, os estudos tem apontado para a combinação que buscam o equilíbrio entre a experimentação e a dedução, invertendo a ordem tradicional: experimenta-se, entende a teoria, volta-se para a realidade (indução- dedução, com apoio docente) (MOHAN, 2018, p.37). E para refletir acerca do papel do professor num ensino voltado para uma aprendizagem ativa e significativa, o próprio autor nos auxilia a compreender que nosso papel é de orientador, ajudando os estudantes a irem além de onde conseguiriam ir sozinhos, motivando, questionando, orientando. Considerando importante compreender os estudos acerca de metodologias ativas, expomos alguns pontos que consideramos relevantes considerar a partir dos estudos de Mohan, que são: Metodologias ativas são estratégias de ensino centradas na participação efetiva dos estudantes na construção do processo de aprendizagem, de forma flexível, interligada e híbrida. [...] A aprendizagem mais intencional (formal, escolar) se constrói num processo complexo e equilibrado entre três movimentos ativos híbridos principais: a construção individual – na qual cada aluno percorre e escolhe seu caminho, ao menos parcialmente; a grupal – na qual o aluno amplia sua aprendizagem por meio de diferentes formas de envolvimento, interação e compartilhamento de
  • 14. 13 saberes, atividades e produções com seus pares, com diferentes grupos, com diferentes níveis de supervisão docente; e a tutorial, em que aprende com a orientação de pessoas mais experientes em diferentes campos e atividades (curadoria, mediação, mentoria). (MOHAN, 2018, pg.41) É neste processo de reflexão abordado por Mohan, que sugerimos a utilização de metodologias ativas no Ensino da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica, considerando que toda a experiência que o docente tenha acerca do conhecimento seja efetivada como experiência. Essa forma para alguns de nós pode ser diferente daquela que aprendemos, no entanto, consideramos muito mais desafiadora. Certamente, com uma nova forma de utilizar as estratégias de ensino, também podemos repensar nossa forma de observação a respeito do fenômeno estudado pelo estudante. Para complementar a compreensão acerca da aprendizagem, destacamos abaixo a pirâmide de aprendizagem que William Grasser propõe. O aluno aprende: • 10% quando lê; • 20% quando ouve; • 30% quando observa; • 50% quando vê e ouve; • 70% quando discute com outras pessoas; • 80% quando faz; • 95% quando ensina aos outros. (GLASSER, 2017) “A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes” (GLASSER, 2017). Apresentamos algumas metodologias que consideramos relevante no trabalho com as UCCs, esclarecemos que o protagonismo do professor é primordial em todo contexto de aplicabilidade de metodologias e estratégias que são mais viáveis para a aprendizagem do estudante. Dessa forma destacamos: Aprendizagem baseada em problemas É um método pelo qual o estudante utiliza a situação problema, seja de uma questão da assistência à saúde ou de um tópico de pesquisa, como estímulos para aprender. Após análise inicial do problema, os estudantes definem seus objetivos de aprendizagem e buscam as informações necessárias para abordá-lo. Após, discutem o
  • 15. 14 que encontraram e compartilham o que aprenderam. Os sete passos do processo tutorial na Aprendizagem Baseada em Problemas são: 1. Apresentação do problema (leitura pelo grupo); 2. Esclarecimento de alguns termos conceituais pouco conhecidos e de dúvidas sobre o problema; 3. Definição e síntese do problema em discussão, com identificação das áreas ou pontos relevantes; 4. Análise do problema utilizando os conhecimentos prévios (tempestade de ideias – brainstorming); 5. Desenvolvimento de hipóteses para explicar o problema e identificação de lacunas de conhecimento; 6. Definição dos objetivos de aprendizagem e identificação dos recursos de aprendizagem apropriados; 7. Busca de informação e estudo individual. Aprendizagem baseada em projeto A aprendizagem baseada em projetos, surge como uma educação em que se aprende participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante de fatos, escolhendo procedimentos para atingir os objetivos, conforme os aportes teóricos do pesquisador John Dewey, filósofo e pedagogo estadunidense. Dessa forma, podemos refletir, junto com esta metodologia, que se ensina não só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada. As etapas pelas quais essa metodologia se aplica são voltadas para um método científico, que se subdivide em cinco (05) processos: 1) reconhecimento do problema; 2) definição e classificação do problema; 3) formulação de hipóteses; 4) escolha do plano de ação; 5) testagem das hipóteses. Importa compreendermos, que para o referido autor, os objetos de conhecimento devem ser apresentados em forma de questionamentos que levam a determinada reflexão ou problemas a serem resolvidos. Isso nos leva a pensar que, para atender a esta metodologia, não é recomendável apresentar respostas prontas, iniciar o conhecimento a partir de conceitos, mas sim, empregar procedimentos que possibilitem ao estudante raciocinar, elaborar os próprios conceitos, para em seguida confrontar com o conhecimento sistematizado.
  • 16. 15 Quadro 2 - Etapas da ABP A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETO DEVERÁ: 1. Ter conteúdo relevante. O objetivo da abordagem é trabalhar os conceitos-chave das disciplinas acadêmicas a partir de um projeto. 2. Desenvolver habilidades para o século 21. Ao longo do projeto, os estudantes deverão apresentar uma resposta a um problema. Para isso, eles deverão buscar referências em diferentes fontes de informação, precisarão de pensamento crítico, habilidade de resolução de problemas, colaboração e várias formas de comunicação – habilidades mais refinadas que a simples memorização. 3. Ter espírito de exploração. Isso faz parte do processo de aprender e criar algo novo com curiosidade e motivação. 4. Organizar-se em torno de questões abertas. Aqui o foco está em estimular o aprendizado mais aprofundado, debates, desafios e problemas. 5. Criar a necessidade de saber. O fato de ter que apresentar um produto ao fim de um período serve também para criar a expectativa de aplicar o que se está aprendendo e fazer com que os estudantes criem laços com seu trabalho. 6. Dar oportunidade de voz e escolha. Os estudantes aprendem a trabalhar independentemente e assumir riscos quando são instados a fazer escolhas e mostrar sua voz. Isso faz com que aumente também o engajamento dos estudantes. 7. Incluir processos de revisão e reflexão. Os estudantes aprendem a dar e receber feedback para melhorar a qualidade do produto no qual estão trabalhando. 8. Apresentar para o público. Ao mostrar o produto de seu esforço para outras pessoas, pessoalmente ou on-line, aumenta-se a motivação dos estudantes a fazerem trabalhos de melhor qualidade. Fonte: adaptado de Porvir (2021). Conclui-se que a necessidade de organização do trabalho pedagógico é um ponto fundamental para a implementação dos Itinerários Formativos, assim como, toda a implementação do currículo na escola. Por meio da ação planejada, valorizando o protagonismo do professor e do estudante, conseguiremos alcançar uma educação que reflita a realidade e possibilite ampliação dos domínios dos estudantes, nos variados campos de atuação em suas vidas, principalmente naqueles que serão mais pontuados pela implementação da UCC Interculturalidade e Diversidade Amazônica.
  • 17. 16 REFERÊNCIAS AMAZONAS. Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Plano de Implementação da Reforma do Currículo e do Ensino Médio no Amazonas. Manaus, 2021. AMAZONAS. Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Regimento Geral das Escolas Estaduais do Amazonas. Manaus: SEDUC, 2011. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 13.415/2017. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2017/lei/L13415.htm>. Acesso em: 03 de junho de 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – DCNEM. Resolução CNE/CEB nº 3, de 21 de novembro de 2018. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao- superior/323- secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/59321-resolucoes- ceb-2018>. Acesso em: 21 de junho. BRASIL. Ministério da Educação. Gabinete do Ministro. Portaria nº 1432, de 28 de dezembro de 2018. Brasília, 2018. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70268199>. Acesso em: 17.06.21. CONSED, 2020- Coletânea de Materiais- Guia das regulamentações. Disponível em: <https://anec.org.br/wp-content/uploads/2021/05/Livrao-novo-EM.pdf>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2020. Glaser, W. (2017). William Glasser. Fonte: PPD: Disponível em: <http://www.ppd.net.br/williamglasser/>. Acesso em: 01 de junho de 2018. GEMIGNANI, Elizabeth Yu Me Yut. Formação de professores e metodologias ativas de ensinoaprendizagem: ensinar para a compreensão. Fronteiras da Educação [online], Recife, v. 1, n.2, 2012. Disponível em: <http://www.fronteirasdaeducacao.org/index.php/fronteiras/article/view/14>. ISSN 2237- 9703 MARCHIORATO, Liliane. Reflexões acerca da organização curricular: caderno de apoio. Brasília, DF: 2013. PORVIR, Desafiar, pesquisar, descobrir, produzir e apresentar, Aprendizado baseado em projetos visa preparar melhor alunos para o século 21; conheça as características da metodologia, por Patrícia Gomes. Disponível em: <https://porvir.org/desafiar-pesquisar- descobrir-produzir-apresentar/>. Acesso em: 08.10.21.
  • 18. 17 PLANO DE ENSINO DA UNIDADE CURRICULAR COMUM – UCC INTERCULTURALIDADE E DIVERSIDADE AMAZÔNICA- IDA Etapa de Ensino: Médio Série: 2ª Unidade Curricular Comum: Interculturalidade e Diversidade Amazônica- IDA Carga/horária 32h /40h /64h /80h Jornada Escolar: Parcial / Integral / Bilíngue Perfil do(a) Professor(a): Licenciado em qualquer Área de Conhecimento, inclusive Pedagogia Intercultural Indígena, preferencialmente com Pós-Graduação em Estudos Culturais, Linguística e Políticas Públicas em Educação voltadas para o contexto amazônico. EMENTA A Unidade Curricular Comum Interculturalidade e diversidade Amazônica tem como finalidade discutir temáticas vinculadas à diversidade cultural brasileira e amazônica, a partir de uma perspectiva, decolonial e intercultural crítica, abordando conhecimentos a respeito de Cultura, Identidade e Diversidade: dimensões históricas do etnocentrismo e sua relação com a reprodução do preconceito, diversidade Amazônica: populações tradicionais, manifestações culturais da região amazônica e desafios para a inclusão social; Direitos Humanos e Cidadania: questões raciais e de gênero no contexto das desigualdades estruturais da sociedade brasileira; Igualdade e Equidade: definição e políticas públicas de acesso aos direitos sociais; Protagonismo juvenil e atitudes solidárias, priorizando a cultura de paz. COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC Competência 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. Competência 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico- cultural. Competência 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências para entender o mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida com liberdade, autonomia, criticidade e responsabilidade. Competência 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
  • 19. 18 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS CHSA 4 - Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. CHSA 5 - Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. HABILIDADES ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS EM13CHS401- Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos. EM13CHS403 – Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da violação dos Direitos Humanos. EM13CHS502 – Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais. EIXOS ESTRUTURANTES Investigação Científica EMIFCHS02 - Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. Processos Criativos EMIFCHS06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. Mediação e Intervenção Sociocultural EMIFCHS07 - Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades
  • 20. 19 culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. Empreendedorismo: EMIFCHS12 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS 1. Praticar a empatia e ser capaz de se colocar na perspectiva do outro, independentemente da origem social, cultura ou valores. 2. Compreender normas sociais e princípios que levam a certos comportamentos, bem como reconhecer os apoios e recursos da família, escola e comunidade. 3. Lidar com as emoções, com a valorização de si mesmo, com o ganhar e o perder, aprender com o erro, desenvolver autoconfiança, autoavaliação e responsabilidade. 4. Cooperar e colaborar, lidar com regras, trabalhar em equipe, comunicar-se com clareza e coerência, resolver conflitos, por meio do diálogo. 5. Respeitar, tolerar, reconhecer e viver a igualdade social, as individualidades de cada sujeito, o bilinguismo, a interculturalidade, a diferença e agir positivamente para o bem comum. 6. Exercitar a criatividade para compreender conhecimentos acerca da identidade nacional e amazônica EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM 1. Compreender o conceito de cultura e identidade, exercitando o respeito à diversidade. 2. Reconhecer as dimensões históricas e sociais dos povos dos campos, das águas e das florestas. 3. Entender a relação existente entre saberes populares e científicos. 4. Identificar as manifestações culturais, nacionais e locais. 5. Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local
  • 21. 20 6. Compreender significados de estereótipo e preconceito, igualdade e diferença para agir com atitudes de respeito às diferenças na escola. 7. Compreender conceitos e significados que permeiam a temática que versa sobre Direitos Humanos e Cidadania. 8. Identificar e compreender as questões socioculturais no âmbito local e regional. 9. Conhecer os princípios éticos da condição humana: autonomia, solidariedade, respeito e responsabilidade. 10. Compreender e refletir acerca das políticas públicas de enfrentamento às desigualdades. 11. Identificar e analisar situações em que ocorram conflitos e desequilíbrios e ameaças à diversidade de modos de vida e às diferentes identidades culturais 12. Desenvolver atitudes solidárias como a cultura de paz, seus valores e princípios. 13. Propor soluções éticas e criativas para problemas reais que prejudicam o convívio harmonioso com a diversidade de modos de vida e de identidades culturais. OBJETO DE CONHECIMENTO UNIDADE 1: Cultura, Identidade e Diversidade 1.1 Cultura, Identidade e Diversidade; 1.2 Identidade nacional e amazônica: povos do campo, das águas e da floresta, dimensões históricas e sociais; 1.3 Etnocentrismo e produção da visão colonialista e territorialidade; 1.4 Povos tradicionais da região amazônica; 1.5 Manifestações culturais nacionais e locais; 1.6 Diversidade Linguística. OBJETO DE CONHECIMENTO UNIDADE 2: Direitos Humanos e Cidadania 2.1 Direitos humanos e cidadania, conceitos e significados; 2.2 Direitos sociais, políticos e civis; 2.3 Movimentos sociais; 2.4 Projeto: Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida.
  • 22. 21 OBJETO DE CONHECIMENTO UNIDADE 3: Igualdade e Equidade: definição e políticas públicas de enfrentamento às desigualdades 3.1 Igualdade e equidade: definição e políticas públicas de enfrentamento às desigualdade sociais.; 3.2 Gênero: Diversidade sexual e classificação social; 3.3 Princípios éticos da condição humana: autonomia, solidariedade, respeito e responsabilidade. 3.4 Projeto: Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida OBJETO DE CONHECIMENTO UNIDADE 4: Protagonismo juvenil e atitudes solidárias 4.1 Pensando a vida e o futuro: histórias e estratégias de superação e transformação a nível local, regional e/ou global; 4.2 Protagonismo juvenil; 4.3 Juventudes e atitudes solidárias; 4.4 Projeto: Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida METODOLOGIA ● Chuva de ideias acerca do tema Cultura e Identidade. ● Aprendizagem baseada em problemas. ● Gamificação. ● Aprendizagem baseada em projetos. ● Rodas de Conversas ● Sala de aula invertida. AVALIAÇÃO A avaliação se dará de forma continua, levando em conta a assiduidade e participação durante todo o processo. Também se dará através de apresentação de: ● Seminários integradores; ● Elaboração de Portifólio;
  • 23. 22 ● Produção e apresentação do Projeto Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida. REFERÊNCIAS ARROYO, Miguel. A educação básica e o movimento social do campo. In: ARROYO, Miguel; CALDART, Roseli Salet; MOLINA, Mônica Castagna (Org). Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. CALDART, Roseli. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2001. CALDART. Roseli. Sobre educação do campo. In: SANTOS, Clarice Aparecida (Org.) Por uma educação do campo: campo, políticas públicas, educação. Brasília, DF:Incra/MDA, 2008. CANEN, Ana. Formação de Professores e Diversidade Cultural. In: CANDAU, Vera Maria (org.). Magistério: Construção Cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997 a. pp. 205-236. CANEN, Ana. Formação de Professores: diálogo das diferenças. In: Ensaio: Avaliação e políticas públicas em Educação, Rio de Janeiro, v.5, n. 17, p. 477-494, out./dez. 1997 b CASTRO, Elisa Guaraná de. Juventude do campo. In: CALDART, Roseli Salete et al. (Org.). Dicionário da educação do campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Gênero e diversidade na escola: formação de professores em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais. Livro de conteúdo, Rio de Janeiro, CEPESC; Brasília: SPM, 2009. MOLINA, Mônica Castagna; SÁ, Laís Mourão. Escola do campo. in: CALDART, Roseli Salete et al. Dicionário da educação do campo. São Paulo: BRASIL. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998.
  • 24. 23 ORGANIZADOR CURRICULAR DA UCC – INTERCULTURALIDADE E DIVERSIDADE AMAZÔNICA Etapa: Ensino Médio Série: 2ª e 3ªnoturno Carga Horária: 32h/40h/64h/80h Jornada: Parcial diurna e noturna / Integral / Bilíngue Oferta: Anual COMPETÊNCIA GERAL: 1. Conhecimento, 3 Repertório Cultural, 6. Trabalho e projeto de vida, 9. Empatia e cooperação, COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS: CHSA 4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. CHSA 5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. HABILIDADES ESPECÍFICAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS: EM13CHS401 - Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos. EM13CHS403 - Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da violação dos Direitos Humanos. EM13CHS502 - Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais. EIXOS ESTRUTURANTES: Investigação Científica: EMIFCHS02 - Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. Processos Criativos: EMIFCHS06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
  • 25. 24 Mediação e Intervenção Sociocultural: EMIFCHS07 - Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. Empreendedorismo: EMIFCHS12 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. UNIDADE TEMÁTICA 1: Cultura, Identidade e Diversidade Expectativas de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidades socioemocionais Sugestões Metodológicas Sugestões de recursos Número de aulas previstas Parcial diurna Parcial noturno Integral Integral bilíngue 1 - Compreender o conceito de cultura e identidade, exercitando o respeito à diversidade. Aula 01 e 02 Cultura, identidade e diversidade Compreender normas sociais e princípios que levam a certos comportamentos, bem como reconhecer os apoios e recursos da família, escola e comunidade. Utilizar documentários, Aulas Expositivas, Debates, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Livro didático, textos de apoio, Vídeos, Recursos Audiovisuais 2 4 4 2 2 - Reconhecer as dimensões históricas e sociais dos povos dos campos, das águas e das florestas. Aulas 03 Identidade nacional e amazônica: povos do campo, das águas e da floresta, dimensões históricas e sociais Exercitar a criatividade para compreender conhecimentos acerca da identidade nacional e amazônica." Aulas Expositivas, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas. Textos de apoio, Vídeos, Recursos Audiovisuais, computador 1 2 2 1
  • 26. 25 UNIDADE TEMÁTICA 1: Cultura, Identidade e Diversidade Expectativas de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidades socioemocionais Sugestões Metodológicas Sugestões de recursos Número de aulas previstas Parcial diurna Parcial noturno Integral Integral bilíngue 1 - Compreender o conceito de cultura e identidade, exercitando o respeito à diversidade. Aula 04 Etnocentrismo e produção da visão colonialista e territorialidade Defender ideias e pontos de vista que promovam o respeito. Ser capaz de se colocar na perspectiva do outro, independentemente da origem social, cultura ou valores. Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Livro didático, computador, cartolina, quadro branco, pincel. 1 2 2 1 1 - Compreender o conceito de cultura e identidade, exercitando o respeito à diversidade. Aula 05 e 06 Povos tradicionais da região amazônica. Promover o respeito aos povos tradicionais e dar sua contribuição em práticas voltadas ao desenvolvimento sustentável Utilizar Documentários, Aulas Expositivas, Debates, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Textos de apoio, Vídeos, Recursos Audiovisuais 2 2 2 2 4 - Identificar as manifestações culturais, nacionais e locais. Aula 07 Manifestações culturais nacionais e locais Valorizar as várias manifestações artísticas e culturas, e participar de algumas dessas manifestações Aulas Expositivas e dialogadas, Debates, Pesquisas. Caderno pedagógico, computador, vídeos, cartolinas, quadro branco, pincel. 1 2 2 1 4 - Identificar as manifestações culturais, nacionais e locais. Aula 08 Diversidade Linguística Entender a importância da Diversidade Linguística na formação da cultura e identidade Brasileira e Amazônica Utilizar Documentários, Aulas Expositivas, Debates, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Textos de apoio, Vídeos, Recursos Audiovisuais 1 2 2 1
  • 27. 26 UNIDADE TEMÁTICA 2: Direitos humanos e cidadania Expectativas de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidades socioemocionais Sugestões Metodológicas Sugestões de recursos Número de aulas previstas Parcial diurna Parcial noturno Integral Integral bilíngue 6 - Compreender significados de estereótipo e preconceito, igualdade e diferença para agir com atitudes de respeito às diferenças na escola. Aula 09 e 10 Direitos humanos e cidadania, conceitos e significados. Respeitar, tolerar, reconhecer e viver a igualdade social, a especificidade, o bilinguismo, ainterculturalidade, a diferença e agir positivamente para o bem comum. Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Textos de apoio, Vídeos, Datashow, celular, jornais, revistas, sites. 2 4 4 2 7 - Compreender conceitos e significados que permeiam a temática que versa sobre Direitos Humanos e Cidadania. Aulas 11 e 12 Direitos sociais, políticos e civis. Cooperar e colaborar, lidar com regras, trabalhar em equipe, comunicar-se com clareza e coerência, resolver conflitos, atuar em um ambiente de competição saudável. Aulas Expositivas, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas. Textos de apoio, Vídeos, Recursos Audiovisuais 2 4 4 2 8 - Identificar e compreender as questões socioculturais no âmbito local e regional. Aula 13 e 14 Movimentos Sociais Respeitar, tolerar, reconhecer e viver a igualdade social, a especificidade, o bilinguismo, a interculturalidade, a diferença e agir positivamente para o bem comum Utilizar Documentários, Aulas Expositivas, Debates, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Textos de apoio, Vídeos, Datashow, celular, jornais, revistas, sites. 2 4 4 2 5 - Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local Aula 15 e 16 PROJETO - Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida - Parte I. Praticar a empatia e ser capaz de se colocar na perspectiva do outro, independentemente da origem social, cultura ou valores. Utilizar Documentários, Aulas Expositivas, Debates, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Textos de apoio, Vídeos, Datashow, celular, jornais, revistas, sites. 2 4 4 2
  • 28. 27 UNIDADE TEMÁTICA 2: Direitos humanos e cidadania Expectativas de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidades socioemocionais Sugestões Metodológicas Sugestões de recursos Número de aulas previstas Parcial diurna Parcial noturno Integral Integral bilíngue UNIDADE TEMÁTICA 3: Igualdade e Equidade: definição e políticas públicas de enfrentamento às desigualdades Expectativas de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidades socioemocionais Sugestões Metodológicas Sugestões de recursos Número de aulas previstas Parcial diurna Parcial noturno Integral Integral bilíngue 10 - Compreender e refletir acerca das políticas públicas de enfrentamento às desigualdades. Aula 17 e 18 Igualdade e equidade: definição e políticas públicas de enfrentamento às desigualdade sociais. Compreender o que é igualdade e equidade e como buscar ferramentas para promover o enfretamento das desigualdades sociais. Aulas Expositivas, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas. Livro didático, computador,cartolina, quadro branco, pincel. 2 4 4 2 10 - Compreender e refletir acerca das políticas públicas de enfrentamento às desigualdades. Aulas 19 e 20 Gênero: diversidade sexual e classificação social Respeitar, tolerar, reconhecer e viver a igualdade social, a especificidade, o bilinguismo, a interculturalidade, a diferença e agir positivamente para o bem comum. Utilizar Documentários, Aulas Expositivas, Debates, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas. Textos de apoio, Vídeos, Datashow, celular, jornais, revistas, sites. 2 4 4 2 9 - Conhecer os princípios éticos da condição humana: autonomia, solidariedade, respeito e responsabilidade. Aula 21 e 22 Princípios éticos da condição humana: autonomia, solidariedade, respeito, responsabilidade. Respeitar, tolerar, reconhecer e viver a igualdade social, a especificidade, o bilinguismo, a interculturalidade, a diferença e agir positivamente para o bem comum. Utilizar Documentários, Aulas Expositivas, Debates, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Textos de apoio, Vídeos, Recursos Audiovisuais 2 4 4 2
  • 29. 28 UNIDADE TEMÁTICA 2: Direitos humanos e cidadania Expectativas de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidades socioemocionais Sugestões Metodológicas Sugestões de recursos Número de aulas previstas Parcial diurna Parcial noturno Integral Integral bilíngue 11 - Identificar e analisar situações em que ocorram conflitos e desequilíbrios e ameaças à diversidade de modos de vida e às diferentes identidades culturais Aula 23 e 24 PROJETO - Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida - Parte II. Cooperar e colaborar, lidar com regras, trabalhar em equipe, comunicar-se com clareza e coerência, resolver conflitos, atuar em um ambiente de competição saudável. Utilizar Documentários, Aulas Expositivas, Debates, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Caderno de campo, acesso a sites, revistas, jornais, celular, computador, TV escola. 2 4 4 2 UNIDADE TEMÁTICA 4: Protagonismo juvenil e atitudes solidárias Expectativas de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidades socioemocionais Sugestões Metodológicas Sugestões de recursos Número de aulas previstas Parcial diurna Parcial noturno Integral Integral bilíngue 12 - Desenvolver atitudes solidárias como a cultura de paz, seus valores e princípios. Aula 25 e 26 Protagonismo juvenil. Praticar a empatia e ser capaz de se colocar na perspectiva do outro, independentemente da origem social, cultura ou valores Aulas Expositivas, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas. Textos de apoio, Vídeos, Datashow, celular, jornais, revistas, sites. 2 4 4 2 12 - Desenvolver atitudes solidárias como a cultura de paz, seus valores e princípios. Aulas 27, 28 e 29 Juventudes e atitudes solidárias; Cooperar e colaborar, lidar com regras, trabalhar em equipe, comunicar-se com clareza e coerência, resolver conflitos, atuar em um ambiente de competição saudável. Aulas Expositivas, Seminários, Palestras, Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas Caderno de campo, acesso a sites, revistas, jornais, celular, computador, TV escola. 3 6 6 3
  • 30. 29 UNIDADE TEMÁTICA 4: Protagonismo juvenil e atitudes solidárias Expectativas de aprendizagem Objeto de conhecimento Habilidades socioemocionais Sugestões Metodológicas Sugestões de recursos Número de aulas previstas Parcial diurna Parcial noturno Integral Integral bilíngue 13 - Propor soluções éticas e criativas para problemas reais que prejudicam o convívio harmonioso com a diversidade de modos de vida e de identidades culturais. Aula 30, 31 e 32 PROJETO - Intercâmbio Cultural Amazônico: histórias de vida - Parte III. Respeitar, tolerar, reconhecer e viver a igualdade social, as individualidades de cada sujeito, o bilinguismo, a interculturalidade, a diferença e agir positivamente para o bem comum. Estudos dirigidos, Rodas de Conversa, Pesquisas, Aprendizagem baseada em problemas Caderno de campo, acesso a sites, revistas, jornais, celular, computador, TV escola. 3 6 6 3 PRÁTICA: CULMINÂNCIA Projeto: Intercâmbio Cultural Amazônico: Histórias de Vida