SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Tese da Chapa – 640 “Lula Livre – DS e ED” ao Diretório Municipal do PT-POA
1) O debate de balanço, renovação do PT, atualização de seu programa estratégico do
socialismo e da esquerda, no 7º Congresso do PT, tem que ser feito na totalidade da
conjuntura política, econômica e social do Brasil, de oposição ao governo Bolsonaro de
extrema direita e seus aliados, mas considerando, também, a fase atual do capitalismo e suas
crises, sob a hegemonia do capital financeiro, os avanços da revolução tecnológica e as novas
relações de trabalho.
A revolução industrial 4.0 (automação e tecnologia da informação) leva ao aumento da
automação, novas formas de produção com extinção de profissões e o surgimento de outras. Como
Marx, já previa em “O Capital” o modo de produção e acumulação capitalista com as inovações
tecnológicas aumenta a produtividade do trabalho, elevando o capital constante (máquinas e meios
de produção), diminuindo a proporção de capital variável (força de trabalho vivo = salários),
aumentando a taxa de lucro (mais-valia) no primeiro momento, enquanto a inovação não é ainda
apropriado socialmente por todos os produtores capitalistas, e depois volta a queda tendencial da
taxa de lucro e o ciclo de crises. No geral o cenário econômico e social é de desalento, marcado pela
estagnação e pelo aumento constante da desigualdade, gerando cada vez mais excluídos e
debilitando as condições de vida e bem estar de praticamente todos os setores da classe
trabalhadora.
A hegemonia do capital financeiro e das grandes empresas multinacionais criaram um sistema
globalizado, que suga recursos através das dívidas públicas dos países e das famílias. Ladislau
Dowbor em seu livro “A era do capital improdutivo” faz uma síntese muito clara e objetiva “A
nova arquitetura do poder: dominação financeira, sequestro da democracia e destruição do
planeta”. Nesse cenário de crise e disputa capitalista, com a visível declínio da hegemonia
estadunidense, o imperialismo através das corporações multinacionais e do capital financeiro, no
mundo, tem utilizado as privatizações do patrimônio público e dos recursos naturais dos países
periféricos como formas de acumulação. Para isto, quando necessário, utilizam instrumentos que
substituem a democracia liberal burguesa pela coerção: golpes de Estado de novo tipo –
parlamentar, midiático, judiciário e também as velhas formas das invasões militares e guerras
econômicas e híbridas.
As eleições de 2018, que levaram Jair Bolsonaro à presidência da República, ocorreram neste
contexto internacional e nacionalmente em um processo de golpe na democracia, iniciado em
2016, com o impedimento sem crime de responsabilidade da presidenta Dilma. Na sequência, com
mais uma etapa do golpe, a prisão de Lula e o impedimento de sua candidatura presidencial. Já no
processo eleitoral, o uso massivo e criminoso de mensagens falsas contra a candidatura
Haddad/Manuela, financiadas por empresários apoiadores de Bolsonaro através do uso de caixa 2.
que a Justiça Eleitoral com parcialidade não investigou. Mesmo assim, Haddad contra todo o tipo
de abusos e adversidades conseguiu atingir o patamar de 44,9 % dos votos válidos.
A decadência política, econômica e social do regime capitalista na sua fase atual, coloca a
necessidade imperiosa da luta anti-capitalista, socialista e internacionalista. Não se trata de ser
propagandista, doutrinário e/ou panfletário do socialismo. Mas sim, trabalhar pela formação de uma
maioria social, política e eleitoral que sustente nossa estratégia, que deve estar ancorada em um
programa democrático e popular com propostas de transição ao socialismo, com políticas
públicas universais na saúde (SUS) e educação, políticas populares nas áreas da habitação, cultura,
inclusão, meio ambiente, dentre outras e na economia propostas de geração de trabalho e renda,
comprometidas com o uso racional, sustentável e democrático da terra.
2) Neste momento histórico há um grande consenso no campo popular e socialista sobre a
necessidade de construir uma Frente de Esquerda que aglutine os partidos que se reivindicam
na luta pela democracia, soberania nacional, direitos sociais e pelo socialismo para fazer
frente ao governo Bolsonaro e suas políticas antidemocráticas, antipopulares e antinacionais e,
ao mesmo tempo, preparar nossas forças políticas para o embate eleitoral municipal em 2020.
A compreensão da proposta, no entanto, é variada em seu aspecto de abrangência das forças
políticas e de sua permanência, quase sempre vista como algo eleitoral, circunstancial nos processos
de disputa ou na concepção hoje das Frentes nacionais, onde os Partidos entram junto com
entidades as mais variadas (sindicais, comunitárias, estudantis) como ocorre hoje com a Frente
Brasil Popular (FBP) e Frente Povo Sem Medo.
Nossa proposta, apresentada em reuniões da Executiva e no Diretório Estadual do PT/RS e que foi
incorporada na resolução do Diretório Municipal do PT/POA sobre a política a ser construída para
2020, é distinta, ainda que não contraditória com a FBP em suas lutas e composição. É de outra
natureza. Defendemos a constituição de uma frente política partidária que unifique de forma
permanente e não apenas eleitoral os Partidos que estão em oposição ao governo Bolsonaro e
seus aliados. Partidos que defendem uma perspectiva dos trabalhadores, se reivindiquem do
socialismo e que concordem em formar essa frente política permanente, com organicidade própria,
mas que não retire a autonomia plena de cada um dos seus componentes. Algo semelhante a
experiência da Frente Ampla (FA) uruguaia que aglutina partidos e movimentos políticos que se
consideram grupos partidários e se apresenta com um Programa Comum e uma Coordenação
Nacional composta de comum acordo em sua proporcionalidade.
Essa visão, é claro, está orientada por uma concepção estratégica de longo prazo sobre as
transformações necessárias para o país e por objetivos táticos, disputas eleitorais que são vividas
conjunturalmente. Portanto, se contrapõe ao comportamento da maioria dos partidos que se alinham
com a defesa do capitalismo e que estiveram no apoio e estão no governo com Bolsonaro, e em sua
maioria foram os responsáveis pelo golpe de 2016.
Construir, imediatamente, essa frente não só é uma necessidade estratégica como é uma forma
de diminuir as tensões, cooptações e pragmatismos que marcaram os processos eleitorais no Brasil.
O sistema eleitoral e partidário no Brasil, com voto nominal, financiamento privado com eleições
legislativas e executivas separadas está montado para impedir a construção de verdadeiros partidos
políticos e criar mecanismos de cooptação e de descaracterização dos partidos de esquerda.
A organização de uma Frente permanente desde agora, contribui para uma unidade programática
mais sólida, mais coerente para governar e diminui o debate sobre individualidades, o que é sempre
desgastante e despolitizador.
A Frente orgânica, permanente, cria mais identidade política, mais confiança entre seus
componentes e permite, mais facilmente, chegar a composições de chapas majoritárias mais
consensuais. Aqui, temos que ter a compreensão da unidade política como elemento vetor das
escolhas e a abertura de cada força política para essa composição. Uma Frente com essa
característica pode ousar, inclusive, experiências que já se realizam em outros países como as
primárias que ocorrem na Argentina e no Uruguai, abrindo o espaço para filiados e eleitores
participarem da escolha das candidaturas majoritárias dos vários campos políticos. Nesses países, a
lei eleitoral regula esse processo para todos. Aqui, sem lei semelhante não há impedimento de que
forças políticas de comum acordo o façam. Para nós essa Frente hoje deve ser construída pelo
PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, e por partidos que se reivindiquem dessa concepção e ainda
não possuem representação parlamentar.
Essa frente orgânica permanente é a reivindicação mais forte que ouvimos nas manifestações,
passeatas e lutas gerais da sociedade contra um governo ilegítimo e uma conjuntura marcada
por golpes e processos fraudados que impedem a verdadeira democracia. Esse clamor pela
unidade do campo popular e socialista é o maior efeito multiplicador para melhores resultados
eleitorais e recuperação de amplos movimentos sociais em torno de um programa, de um projeto de
governo.
Defensores dessa proposta, precisamos fazer dela a realidade que antecede o processo de escolha de
quem nos representará em torno de um projeto de governo. A mídia tem lado e busca
incessantemente criar candidaturas ou alavancá-las dentro de seus interesses e perspectivas de
classe. Fazem isso com candidatos dos seus partidos e também criam expectativas de quem é mais
ou menos favorito no campo da oposição popular-socialista. Por mais que a mídia e seus colunistas
de aluguel nos acusem de arrogância e nos cobrem autoflagelação pública sabemos que esse
discurso é meramente ideológico, hipócrita e exclusivo contra nós. O PT é um partido
profundamente democrático, com igualdade de gênero em todos suas direções, com cotas étnicas e
de juventude, com direito de tendência de opinião e de representação proporcional nas direções
partidárias e temos a responsabilidade de quem já governou Porto Alegre, o Rio Grande e o país.
Isso não é hegemonismo, é responsabilidade e visão histórica das nossas tarefas e dos
compromissos com nosso povo.
Em nossa cidade, o governo Marchezan representa o capitulo local da regressão democrática
iniciada no país com o golpe de 2016. A ampla maioria do povo de Porto Alegre quer mudança,
não aceita a gestão autoritária de Marchezan, que é privatista, que persegue os servidores
municipais e destrói os serviços públicos da cidade, articulado com os governos neoliberais de
Leite e Bolsonaro. A capital dos gaúchos é uma cidade abandonada. Temos responsabilidade com o
povo e com a cidade. O PT vai trabalhar na construção de uma alternativa política eleitoral forte,
capaz de entusiasmar grandes bases sociais e representar este anseio de mudança. Para isso,
construir ainda no primeiro turno, uma campanha vitoriosa em 2020. Esta força política vitoriosa
terá como base a unidade entre os partidos democráticos e populares, que hoje lutam juntos pela
defesa dos direitos sociais e democráticos que será consolidada em um forte processo de debates e
consultas com a população através de encontros abertos nos bairros, vilas, setores sociais de toda a
cidade. Todos os partidos dispõem de lideranças com enorme compromisso, experiência e
capacidade de representar esta Frente Popular para governarem democraticamente Porto Alegre. Os
partidos deverão sugerir nomes para a composição da chapa majoritária e inclusive, no momento
adequado, propor formas e prazos para a definição de quem representará a frente unificada.
Em Porto Alegre, junto com o PCdoB, em 2016, chegamos em 16,4 % dos votos no primeiro
turno, que somados os votos do PSOL de 12,06 % alcançamos 28,4 % dos votos. Iríamos ao
segundo turno. Em 2018, Rossetto venceu em quatro zonais da Capital, chegando praticamente a
23% dos votos, que somados as votações das candidaturas do PDT e do PSOL totalizaram 43,2 %
dos votos em Porto Alegre. No mesmo pleito, no segundo turno a presidente da República, Haddad
alcançou 43,15% dos votos na Capital. Estes resultados demonstram a força política eleitoral da
nossa unidade. Nossa história e nossos compromissos com a cidade e com o país, devem nos
ensinar sobre a importância desta unidade na luta política que hoje travamos e na luta política
eleitoral que vamos enfrentar no ano que vem. Nesse momento nossa maior tarefa e desafio para
responder ao anseio dos setores sociais que representamos é a construção de uma unidade
permanente entre nossos partidos com uma Frente Política de Esquerda.
3) O PT para cumprir o seu papel na busca da unidade da esquerda e na luta política para
construir uma alternativa democrática popular com propostas de transição ao socialismo deve
implementar um conjunto de tarefas e um programa estratégico:
- Por uma nova política de organização que responda ao caráter da luta democrática e socialista –
política de formação de quadros permanente, combinado com as lutas sociais e o trabalho de base
na sociedade.
– Por uma Organização Popular: sindical enfrentando a nova realidade do mundo trabalho,
organização horizontal das novas categorias de trabalhadores nas periferias das cidades,
fortalecimento dos movimentos sociais no campo e na cidade.
- Por uma Política de Finanças que garanta a independência e autonomia de um Partido da classe
trabalhadora, é fundamental resgatar estatutariamente a contribuição mensal obrigatória de todos
(as) filiados (as), proporcional aos seus ganhos salariais. Somente poderá votar e ser votado nas
eleições partidárias o filiado, ou filiada, que estiver em dia com todas as suas contribuições
financeiras partidárias, inclusive débitos passados.
- Por uma Nova Política de Alianças com a construção de uma Frente de Esquerda, que
unifique de forma permanente e não apenas eleitoral os partidos que estão em oposição aos
governos Bolsonaro e seus aliados. E tendo como diretriz fundamental a prática da democracia
participativa na gestão pública, recuperando a questão de uma nova ética socialista e combate a
corrupção.
- Por uma Democracia Participativa nos executivos e nos legislativos devemos fortalecer e
estimular os Conselhos Municipais, os plebiscitos e práticas de democracia direta como
Orçamento Participativo, conselhos populares e outras formas com caráter deliberativo e
vinculante. Nos governos e nos legislativos exercer experiências que vão além da representação,
visando formação de cidadania e consciência política na construção de decisões coletivas,
planejadas e que estimulem a solidariedade e a inversão de prioridades ditadas pelo mercado.
- Por uma Reforma e Democratização da Mídia e a implementação de uma Política de
Comunicação ousada e moderna com novas tecnologia da informação – redes sociais, internet, etc.
– Empresa do Facebook/Whatsapp precisa ser fiscalizada pelo poder público.
- Serviço de inteligência e cooperação internacional.
- Por uma Reforma Política, mantendo uma luta permanente contra o sistema eleitoral brasileiro
dominado pelo poder econômico (financiamento privado), o individualismo e o personalismo (voto
nominal) predominantes atualmente. O financiamento público exclusivo, o voto em lista partidária
com igualdade de gênero e proporcionalidade idêntica para todo o país na Câmara Federal são lutas
urgentes na superação dos limites atuais.
- Por uma Política Tributária Direta e Progressiva com justiça fiscal.
- PT com uma nova prática política pode superar a cultura eleitoreira, de conciliação e falta de
ética revolucionária.
- Fortalecimento dos movimentos de juventude e diversidade com nova cultura política de
esquerda e utopias.
Cabe destacar, que o PT foi criado a partir das greves e das lutas contra a ditadura por democracia e
direitos sociais nos anos de 1978 e 1979 e isto lhe deu quadros políticos, militantes com força e
representação social. O PT tem na sua formação uma riqueza extraordinária, que é a fusão de três
vertentes: a esquerda que fez a luta contra a ditadura, as lideranças e militantes do novo
sindicalismo e as Comunidades Eclesiais de base. Portanto agora, a sua renovação programática
e de uma nova prática política, não será fruto somente do seu debate interno ou burocrático,
mas sobretudo da força social que deverá ser construída junto as lutas na sociedade em
oposição ao governo de extrema direita de Bolsonaro.
Queremos uma sociedade socialista, que respeite e resguarde o meio ambiente da exploração
predadora em que se vive hoje. Queremos uma sociedade plural, sem preconceitos e obscurantismo,
somos feministas e queremos uma verdadeira igualdade de gênero, de representação política e de
oportunidades. Esses são marcos balizadores para construirmos nossa unidade política com outras
forças e partidos políticos, na busca de uma unidade política que nos permita disputar o poder de
Estado em suas várias instâncias federadas.
4) Por último, o PT de Porto Alegre nunca se absteve de estar presente nas lutas e de propor
soluções para a cidade. Sempre entendendo que a atual gestão municipal faz parte de um
alinhamento político que busca usurpar da população seus direitos em benefício do grande
empresariado capitalista. O contexto histórico, em todos os seus níveis, exige um amplo debate no
âmbito partidário sobres suas estratégias e táticas para a superação do atual ciclo em Porto Alegre,
mas também no Estado e no Brasil. Mais uma vez, as forças que fizeram de nossa cidade a capital
da democracia participativa e do Fórum Social Mundial, estão desafiadas a formular o futuro.
Nesse sentido, o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre definiu
suas tarefas para o próximo período:
— Fortalecer a luta pela libertação de Lula através da organização em curso do Comitê Lula
Livre Porto Alegre e demais comitês regionais e setoriais na cidade com caráter aberto a todas as
forças, movimentos e partidos que defendem a bandeira da democracia e do antifascismo. Esta luta
estará vinculada diretamente ao enfrentamento do projeto ultraliberal fascista em todos os níveis.
Em especial nas mobilizações pela revogação da reforma trabalhista, contra a reforma da
previdência e os cortes na educação, ciência e tecnologia, entre outras.
— A realização de Seminários Municipais do PT de elaboração programática em parceria com a
fundação Perseu Abramo e com envolvimento das zonais e setoriais, tendo como temas a análise da
conjuntura atual focada especialmente na formulação: concepção de estado, para quem ele deve
servir e o seu financiamento; gestão pública e participação popular; políticas de direitos e inclusão;
conceitos e métodos de organização partidária e dos movimentos sociais diante da realidade atual.
Esse processo deve ocorrer no segundo semestre.
— Fomentar a unidade e a criação de uma frente de atuação permanente em defesa da cidade
com demais partidos de esquerda, centro-esquerda, progressistas e democráticos, bem como
movimentos sociais e populares capaz de derrotar a reforma da previdência e todo o retrocesso
civilizatório dos governos Bolsonaro, Leite e Marchezan. A construção desta frente deve ser
concebida como de resistência e, ao mesmo tempo, de construção de um programa democrático e
popular a partir do amplo debate com o conjunto da população. Deve ultrapassar o âmbito do debate
de alianças eleitorais, respeitando o tempo e a tática de cada partido e movimento no processo
vindouro sem abrir mão do debate sobre estratégia política a ser adotada no período. O partido
deverá propor a realização de seminários conjuntos com demais partidos da frente e suas fundações
sobre Porto Alegre.
— Estabelecer, no âmbito de sua direção, Grupo de Trabalho Eleitoral com responsabilidade
sobre o fomento de candidaturas proporcionais, em especial, jovens, mulheres e étnico-raciais, bem
como acompanhar o debate sobre candidaturas majoritárias respeitando as deliberações da nossa
estratégia em nossas instâncias partidárias.
A Democracia Socialista e a Esquerda Democrática com as nossas propostas aqui apresentadas e
comprometidas com a mudança necessária do PT, defendendo um amplo debate com a base
partidária e as teses do 7º Congresso, vem conjuntamente apresentar a nossa chapa para o
Diretório Municipal do PT de Porto Alegre e também apoiar as reeleições dos companheiros
Rodrigo Campos para Presidente do PT-POA e Pepe Vargas para Presidente Estadual do PT-
RS
Tese da Chapa - 640 “Lula Livre – DS e ED” ao DM do PT-POA – Julho de 2019.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pensar em educação é pensar no Brasil
Pensar em educação é pensar no BrasilPensar em educação é pensar no Brasil
Pensar em educação é pensar no BrasilSINTE Regional
 
O gigantesco impasse político do brasil e seus cenários futuros
O gigantesco impasse político do brasil e seus cenários futurosO gigantesco impasse político do brasil e seus cenários futuros
O gigantesco impasse político do brasil e seus cenários futurosFernando Alcoforado
 
Cidadania e poder local
Cidadania e poder localCidadania e poder local
Cidadania e poder localKarla Cardoso
 
55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - DeliberaçõesFeab Brasil
 
Brasil cenários futuros de um país radicalizado e dividido
Brasil cenários futuros de um país radicalizado e divididoBrasil cenários futuros de um país radicalizado e dividido
Brasil cenários futuros de um país radicalizado e divididoFernando Alcoforado
 
Manifesto dos apoiadores e apoiadoras da pré
Manifesto dos apoiadores e apoiadoras da préManifesto dos apoiadores e apoiadoras da pré
Manifesto dos apoiadores e apoiadoras da préIcaro
 
O hábito do caminho mais fácil - reflexões sobre o Primeiro de Maio
O hábito do caminho mais fácil - reflexões sobre o Primeiro de MaioO hábito do caminho mais fácil - reflexões sobre o Primeiro de Maio
O hábito do caminho mais fácil - reflexões sobre o Primeiro de MaioTRAMPO Comunicação e Eventos Soares
 
Constituinte já para celebrar novo pacto social ou retrocesso político instit...
Constituinte já para celebrar novo pacto social ou retrocesso político instit...Constituinte já para celebrar novo pacto social ou retrocesso político instit...
Constituinte já para celebrar novo pacto social ou retrocesso político instit...Fernando Alcoforado
 
Apresentação programa de governo jhonatas50
Apresentação programa de governo jhonatas50Apresentação programa de governo jhonatas50
Apresentação programa de governo jhonatas50Donguto
 
O divórcio entre o estado e a sociedade civil no brasil
O divórcio entre o estado e a sociedade civil no brasilO divórcio entre o estado e a sociedade civil no brasil
O divórcio entre o estado e a sociedade civil no brasilFernando Alcoforado
 
O PRESIDENTE DE QUE O BRASIL PRECISA
O PRESIDENTE DE QUE O BRASIL PRECISAO PRESIDENTE DE QUE O BRASIL PRECISA
O PRESIDENTE DE QUE O BRASIL PRECISAFernando Alcoforado
 
Cenários do futuro político do brasil
Cenários do futuro político do brasilCenários do futuro político do brasil
Cenários do futuro político do brasilFernando Alcoforado
 
Resolução Política 4° Congresso do PT
Resolução Política 4° Congresso do PT Resolução Política 4° Congresso do PT
Resolução Política 4° Congresso do PT Aloysio Nunes Ferreira
 
Manter michel temer no poder é crime contra o brasil
Manter michel temer no poder é crime contra o brasilManter michel temer no poder é crime contra o brasil
Manter michel temer no poder é crime contra o brasilFernando Alcoforado
 
Resolução Política do 4º Congresso Nacional do PT
Resolução Política do 4º Congresso Nacional do PTResolução Política do 4º Congresso Nacional do PT
Resolução Política do 4º Congresso Nacional do PTPT Paraná
 

Mais procurados (20)

Pensar em educação é pensar no Brasil
Pensar em educação é pensar no BrasilPensar em educação é pensar no Brasil
Pensar em educação é pensar no Brasil
 
Poder Local
Poder LocalPoder Local
Poder Local
 
O gigantesco impasse político do brasil e seus cenários futuros
O gigantesco impasse político do brasil e seus cenários futurosO gigantesco impasse político do brasil e seus cenários futuros
O gigantesco impasse político do brasil e seus cenários futuros
 
Cidadania e poder local
Cidadania e poder localCidadania e poder local
Cidadania e poder local
 
55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações
 
Brasil cenários futuros de um país radicalizado e dividido
Brasil cenários futuros de um país radicalizado e divididoBrasil cenários futuros de um país radicalizado e dividido
Brasil cenários futuros de um país radicalizado e dividido
 
Rms reafirmar o-papel_historico_do_pt
Rms   reafirmar o-papel_historico_do_ptRms   reafirmar o-papel_historico_do_pt
Rms reafirmar o-papel_historico_do_pt
 
Politicas publicas no_br_perspec_tania_bacelar
Politicas publicas no_br_perspec_tania_bacelarPoliticas publicas no_br_perspec_tania_bacelar
Politicas publicas no_br_perspec_tania_bacelar
 
Manifesto dos apoiadores e apoiadoras da pré
Manifesto dos apoiadores e apoiadoras da préManifesto dos apoiadores e apoiadoras da pré
Manifesto dos apoiadores e apoiadoras da pré
 
O hábito do caminho mais fácil - reflexões sobre o Primeiro de Maio
O hábito do caminho mais fácil - reflexões sobre o Primeiro de MaioO hábito do caminho mais fácil - reflexões sobre o Primeiro de Maio
O hábito do caminho mais fácil - reflexões sobre o Primeiro de Maio
 
Plada - Plataforma de Desenvolvimento das Américas
Plada - Plataforma de Desenvolvimento das AméricasPlada - Plataforma de Desenvolvimento das Américas
Plada - Plataforma de Desenvolvimento das Américas
 
Revista Politika nº 3
Revista Politika nº 3Revista Politika nº 3
Revista Politika nº 3
 
Constituinte já para celebrar novo pacto social ou retrocesso político instit...
Constituinte já para celebrar novo pacto social ou retrocesso político instit...Constituinte já para celebrar novo pacto social ou retrocesso político instit...
Constituinte já para celebrar novo pacto social ou retrocesso político instit...
 
Apresentação programa de governo jhonatas50
Apresentação programa de governo jhonatas50Apresentação programa de governo jhonatas50
Apresentação programa de governo jhonatas50
 
O divórcio entre o estado e a sociedade civil no brasil
O divórcio entre o estado e a sociedade civil no brasilO divórcio entre o estado e a sociedade civil no brasil
O divórcio entre o estado e a sociedade civil no brasil
 
O PRESIDENTE DE QUE O BRASIL PRECISA
O PRESIDENTE DE QUE O BRASIL PRECISAO PRESIDENTE DE QUE O BRASIL PRECISA
O PRESIDENTE DE QUE O BRASIL PRECISA
 
Cenários do futuro político do brasil
Cenários do futuro político do brasilCenários do futuro político do brasil
Cenários do futuro político do brasil
 
Resolução Política 4° Congresso do PT
Resolução Política 4° Congresso do PT Resolução Política 4° Congresso do PT
Resolução Política 4° Congresso do PT
 
Manter michel temer no poder é crime contra o brasil
Manter michel temer no poder é crime contra o brasilManter michel temer no poder é crime contra o brasil
Manter michel temer no poder é crime contra o brasil
 
Resolução Política do 4º Congresso Nacional do PT
Resolução Política do 4º Congresso Nacional do PTResolução Política do 4º Congresso Nacional do PT
Resolução Política do 4º Congresso Nacional do PT
 

Semelhante a Frente de Esquerda para 2020

Democratização do estado e participação popular
Democratização do estado e participação popularDemocratização do estado e participação popular
Democratização do estado e participação popularMarcelo Monti Bica
 
PED- Roteiro Plenárias de Filiação (2)
PED- Roteiro Plenárias de Filiação (2)PED- Roteiro Plenárias de Filiação (2)
PED- Roteiro Plenárias de Filiação (2)PT Paraná
 
Manifesto de apoiadores e apoiadoras da pré-candidatura
Manifesto de apoiadores e apoiadoras da pré-candidaturaManifesto de apoiadores e apoiadoras da pré-candidatura
Manifesto de apoiadores e apoiadoras da pré-candidaturaIcaro
 
Tese municipal chapa lutar e resistir
Tese municipal   chapa lutar e resistirTese municipal   chapa lutar e resistir
Tese municipal chapa lutar e resistirSofia Cavedon
 
Programa democrático
Programa democrático Programa democrático
Programa democrático psoitaborai
 
Manifesto interno PPS e REDE, e outros
Manifesto interno PPS e REDE, e outrosManifesto interno PPS e REDE, e outros
Manifesto interno PPS e REDE, e outrosEmilio Viegas
 
Rede Sustentabilidade-Manifesto
Rede Sustentabilidade-ManifestoRede Sustentabilidade-Manifesto
Rede Sustentabilidade-ManifestoAnita Rocha
 
Coletivo pt de lutas pedido de formalização coletivo pt de lutas
Coletivo pt de lutas   pedido de formalização coletivo pt de lutasColetivo pt de lutas   pedido de formalização coletivo pt de lutas
Coletivo pt de lutas pedido de formalização coletivo pt de lutasPartido dos Trabalhadores
 
Introdução ao Programa do Partido
Introdução ao Programa do PartidoIntrodução ao Programa do Partido
Introdução ao Programa do PartidoRDP0102
 
Curso de políticas públicas
Curso de políticas públicasCurso de políticas públicas
Curso de políticas públicasTio Hatiro
 
Plano de governo Afrânio Boppré (PSOL)
Plano de governo Afrânio Boppré (PSOL)Plano de governo Afrânio Boppré (PSOL)
Plano de governo Afrânio Boppré (PSOL)Upiara Boschi
 
Constituinte já novo foco do movimento de massa no brasil
Constituinte já novo foco do movimento de massa no brasilConstituinte já novo foco do movimento de massa no brasil
Constituinte já novo foco do movimento de massa no brasilFernando Alcoforado
 
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PT
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PTPSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PT
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PTPortal NE10
 
TESES DO CONGRESSO PETISTA 2015
TESES DO CONGRESSO PETISTA 2015TESES DO CONGRESSO PETISTA 2015
TESES DO CONGRESSO PETISTA 2015Pery Salgado
 
Livro pdf Teses congresso 2030 ATE 2150.. ONU
Livro pdf Teses congresso 2030 ATE 2150.. ONULivro pdf Teses congresso 2030 ATE 2150.. ONU
Livro pdf Teses congresso 2030 ATE 2150.. ONUELIAS OMEGA
 
Teses5 congressoptfinal
Teses5 congressoptfinalTeses5 congressoptfinal
Teses5 congressoptfinalsrmuniz
 
Quem é o seu líder e com quem eu negocio? Dilemas do defasado sistema políti...
Quem é o seu líder e com quem eu negocio?  Dilemas do defasado sistema políti...Quem é o seu líder e com quem eu negocio?  Dilemas do defasado sistema políti...
Quem é o seu líder e com quem eu negocio? Dilemas do defasado sistema políti...Marcelo Pilon
 
Articulação de esquerda análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...
Articulação de esquerda   análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...Articulação de esquerda   análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...
Articulação de esquerda análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...Partido dos Trabalhadores
 

Semelhante a Frente de Esquerda para 2020 (20)

Outra campanha texto corrido
Outra campanha texto corridoOutra campanha texto corrido
Outra campanha texto corrido
 
Democratização do estado e participação popular
Democratização do estado e participação popularDemocratização do estado e participação popular
Democratização do estado e participação popular
 
PED- Roteiro Plenárias de Filiação (2)
PED- Roteiro Plenárias de Filiação (2)PED- Roteiro Plenárias de Filiação (2)
PED- Roteiro Plenárias de Filiação (2)
 
Manifesto de apoiadores e apoiadoras da pré-candidatura
Manifesto de apoiadores e apoiadoras da pré-candidaturaManifesto de apoiadores e apoiadoras da pré-candidatura
Manifesto de apoiadores e apoiadoras da pré-candidatura
 
Tese municipal chapa lutar e resistir
Tese municipal   chapa lutar e resistirTese municipal   chapa lutar e resistir
Tese municipal chapa lutar e resistir
 
Programa democrático
Programa democrático Programa democrático
Programa democrático
 
Manifesto interno PPS e REDE, e outros
Manifesto interno PPS e REDE, e outrosManifesto interno PPS e REDE, e outros
Manifesto interno PPS e REDE, e outros
 
Rede Sustentabilidade-Manifesto
Rede Sustentabilidade-ManifestoRede Sustentabilidade-Manifesto
Rede Sustentabilidade-Manifesto
 
Coletivo pt de lutas pedido de formalização coletivo pt de lutas
Coletivo pt de lutas   pedido de formalização coletivo pt de lutasColetivo pt de lutas   pedido de formalização coletivo pt de lutas
Coletivo pt de lutas pedido de formalização coletivo pt de lutas
 
Introdução ao Programa do Partido
Introdução ao Programa do PartidoIntrodução ao Programa do Partido
Introdução ao Programa do Partido
 
Curso de políticas públicas
Curso de políticas públicasCurso de políticas públicas
Curso de políticas públicas
 
Plano de governo Afrânio Boppré (PSOL)
Plano de governo Afrânio Boppré (PSOL)Plano de governo Afrânio Boppré (PSOL)
Plano de governo Afrânio Boppré (PSOL)
 
Constituinte já novo foco do movimento de massa no brasil
Constituinte já novo foco do movimento de massa no brasilConstituinte já novo foco do movimento de massa no brasil
Constituinte já novo foco do movimento de massa no brasil
 
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PT
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PTPSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PT
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PT
 
TESES DO CONGRESSO PETISTA 2015
TESES DO CONGRESSO PETISTA 2015TESES DO CONGRESSO PETISTA 2015
TESES DO CONGRESSO PETISTA 2015
 
Livro pdf Teses congresso 2030 ATE 2150.. ONU
Livro pdf Teses congresso 2030 ATE 2150.. ONULivro pdf Teses congresso 2030 ATE 2150.. ONU
Livro pdf Teses congresso 2030 ATE 2150.. ONU
 
Teses Congresso PT final
Teses Congresso PT finalTeses Congresso PT final
Teses Congresso PT final
 
Teses5 congressoptfinal
Teses5 congressoptfinalTeses5 congressoptfinal
Teses5 congressoptfinal
 
Quem é o seu líder e com quem eu negocio? Dilemas do defasado sistema políti...
Quem é o seu líder e com quem eu negocio?  Dilemas do defasado sistema políti...Quem é o seu líder e com quem eu negocio?  Dilemas do defasado sistema políti...
Quem é o seu líder e com quem eu negocio? Dilemas do defasado sistema políti...
 
Articulação de esquerda análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...
Articulação de esquerda   análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...Articulação de esquerda   análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...
Articulação de esquerda análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...
 

Mais de Sofia Cavedon

Projeto de lei dep sofia cavedon reconhece relevante interesse cultural rs a...
Projeto de lei  dep sofia cavedon reconhece relevante interesse cultural rs a...Projeto de lei  dep sofia cavedon reconhece relevante interesse cultural rs a...
Projeto de lei dep sofia cavedon reconhece relevante interesse cultural rs a...Sofia Cavedon
 
MANTIDA A SUSPENSÃO DAS AULAS NO RS
MANTIDA A SUSPENSÃO DAS AULAS NO RSMANTIDA A SUSPENSÃO DAS AULAS NO RS
MANTIDA A SUSPENSÃO DAS AULAS NO RSSofia Cavedon
 
Liminar do TCE determina suspensão de privatização do DMAE
Liminar do TCE determina suspensão de privatização do DMAELiminar do TCE determina suspensão de privatização do DMAE
Liminar do TCE determina suspensão de privatização do DMAESofia Cavedon
 
PL contratação Terceirizadas
PL contratação TerceirizadasPL contratação Terceirizadas
PL contratação TerceirizadasSofia Cavedon
 
Por que apoio Jonas Reis!
Por que apoio Jonas Reis!Por que apoio Jonas Reis!
Por que apoio Jonas Reis!Sofia Cavedon
 
Mídia com Democracia - Edicao n-10
Mídia com Democracia - Edicao n-10Mídia com Democracia - Edicao n-10
Mídia com Democracia - Edicao n-10Sofia Cavedon
 
Prorrogação do decreto 10.422 - Ofício chega no Presidente Bolsonaro
Prorrogação do decreto 10.422 - Ofício chega no Presidente BolsonaroProrrogação do decreto 10.422 - Ofício chega no Presidente Bolsonaro
Prorrogação do decreto 10.422 - Ofício chega no Presidente BolsonaroSofia Cavedon
 
Projeto Mostra Gaucha de Artes Cênicas
Projeto Mostra Gaucha de Artes CênicasProjeto Mostra Gaucha de Artes Cênicas
Projeto Mostra Gaucha de Artes CênicasSofia Cavedon
 
Justiça manda suspender o rompimento de convênio com creches comunitárias
Justiça manda suspender o rompimento de convênio com creches comunitáriasJustiça manda suspender o rompimento de convênio com creches comunitárias
Justiça manda suspender o rompimento de convênio com creches comunitáriasSofia Cavedon
 
Bancada do PT propõe medidas ao Governador do RS
Bancada do PT propõe medidas ao Governador do RSBancada do PT propõe medidas ao Governador do RS
Bancada do PT propõe medidas ao Governador do RSSofia Cavedon
 
Mudar a Educação para mudar a vida das Mulheres
Mudar a Educação para mudar a vida das MulheresMudar a Educação para mudar a vida das Mulheres
Mudar a Educação para mudar a vida das MulheresSofia Cavedon
 
#8M - Educar e prevenir para construir um mundo sem machismo
#8M - Educar e prevenir para construir um mundo sem machismo#8M - Educar e prevenir para construir um mundo sem machismo
#8M - Educar e prevenir para construir um mundo sem machismoSofia Cavedon
 
Férias e Autonomia Escolar - MP de Contas Medida Cautelar
Férias e Autonomia Escolar - MP de Contas Medida CautelarFérias e Autonomia Escolar - MP de Contas Medida Cautelar
Férias e Autonomia Escolar - MP de Contas Medida CautelarSofia Cavedon
 
Argumenta - Edição 01/2019
Argumenta - Edição 01/2019Argumenta - Edição 01/2019
Argumenta - Edição 01/2019Sofia Cavedon
 
Boletim Porto Alegre - Página Central
Boletim Porto Alegre - Página CentralBoletim Porto Alegre - Página Central
Boletim Porto Alegre - Página CentralSofia Cavedon
 
Boletim Porto Alegre - Contracapa
Boletim Porto Alegre - ContracapaBoletim Porto Alegre - Contracapa
Boletim Porto Alegre - ContracapaSofia Cavedon
 
Boletim Porto Alegre - Página Central
Boletim Porto Alegre - Página CentralBoletim Porto Alegre - Página Central
Boletim Porto Alegre - Página CentralSofia Cavedon
 
Boletim Porto Alegre - Capa
Boletim Porto Alegre - CapaBoletim Porto Alegre - Capa
Boletim Porto Alegre - CapaSofia Cavedon
 
Ministério Público proíbe fechamento da Unidos da Paineira
Ministério Público proíbe fechamento da Unidos da PaineiraMinistério Público proíbe fechamento da Unidos da Paineira
Ministério Público proíbe fechamento da Unidos da PaineiraSofia Cavedon
 

Mais de Sofia Cavedon (20)

Projeto de lei dep sofia cavedon reconhece relevante interesse cultural rs a...
Projeto de lei  dep sofia cavedon reconhece relevante interesse cultural rs a...Projeto de lei  dep sofia cavedon reconhece relevante interesse cultural rs a...
Projeto de lei dep sofia cavedon reconhece relevante interesse cultural rs a...
 
MANTIDA A SUSPENSÃO DAS AULAS NO RS
MANTIDA A SUSPENSÃO DAS AULAS NO RSMANTIDA A SUSPENSÃO DAS AULAS NO RS
MANTIDA A SUSPENSÃO DAS AULAS NO RS
 
Liminar do TCE determina suspensão de privatização do DMAE
Liminar do TCE determina suspensão de privatização do DMAELiminar do TCE determina suspensão de privatização do DMAE
Liminar do TCE determina suspensão de privatização do DMAE
 
PL contratação Terceirizadas
PL contratação TerceirizadasPL contratação Terceirizadas
PL contratação Terceirizadas
 
Por que apoio Jonas Reis!
Por que apoio Jonas Reis!Por que apoio Jonas Reis!
Por que apoio Jonas Reis!
 
Mídia com Democracia - Edicao n-10
Mídia com Democracia - Edicao n-10Mídia com Democracia - Edicao n-10
Mídia com Democracia - Edicao n-10
 
Prorrogação do decreto 10.422 - Ofício chega no Presidente Bolsonaro
Prorrogação do decreto 10.422 - Ofício chega no Presidente BolsonaroProrrogação do decreto 10.422 - Ofício chega no Presidente Bolsonaro
Prorrogação do decreto 10.422 - Ofício chega no Presidente Bolsonaro
 
Projeto Mostra Gaucha de Artes Cênicas
Projeto Mostra Gaucha de Artes CênicasProjeto Mostra Gaucha de Artes Cênicas
Projeto Mostra Gaucha de Artes Cênicas
 
Justiça manda suspender o rompimento de convênio com creches comunitárias
Justiça manda suspender o rompimento de convênio com creches comunitáriasJustiça manda suspender o rompimento de convênio com creches comunitárias
Justiça manda suspender o rompimento de convênio com creches comunitárias
 
Memo Coronavirus
Memo Coronavirus Memo Coronavirus
Memo Coronavirus
 
Bancada do PT propõe medidas ao Governador do RS
Bancada do PT propõe medidas ao Governador do RSBancada do PT propõe medidas ao Governador do RS
Bancada do PT propõe medidas ao Governador do RS
 
Mudar a Educação para mudar a vida das Mulheres
Mudar a Educação para mudar a vida das MulheresMudar a Educação para mudar a vida das Mulheres
Mudar a Educação para mudar a vida das Mulheres
 
#8M - Educar e prevenir para construir um mundo sem machismo
#8M - Educar e prevenir para construir um mundo sem machismo#8M - Educar e prevenir para construir um mundo sem machismo
#8M - Educar e prevenir para construir um mundo sem machismo
 
Férias e Autonomia Escolar - MP de Contas Medida Cautelar
Férias e Autonomia Escolar - MP de Contas Medida CautelarFérias e Autonomia Escolar - MP de Contas Medida Cautelar
Férias e Autonomia Escolar - MP de Contas Medida Cautelar
 
Argumenta - Edição 01/2019
Argumenta - Edição 01/2019Argumenta - Edição 01/2019
Argumenta - Edição 01/2019
 
Boletim Porto Alegre - Página Central
Boletim Porto Alegre - Página CentralBoletim Porto Alegre - Página Central
Boletim Porto Alegre - Página Central
 
Boletim Porto Alegre - Contracapa
Boletim Porto Alegre - ContracapaBoletim Porto Alegre - Contracapa
Boletim Porto Alegre - Contracapa
 
Boletim Porto Alegre - Página Central
Boletim Porto Alegre - Página CentralBoletim Porto Alegre - Página Central
Boletim Porto Alegre - Página Central
 
Boletim Porto Alegre - Capa
Boletim Porto Alegre - CapaBoletim Porto Alegre - Capa
Boletim Porto Alegre - Capa
 
Ministério Público proíbe fechamento da Unidos da Paineira
Ministério Público proíbe fechamento da Unidos da PaineiraMinistério Público proíbe fechamento da Unidos da Paineira
Ministério Público proíbe fechamento da Unidos da Paineira
 

Frente de Esquerda para 2020

  • 1. Tese da Chapa – 640 “Lula Livre – DS e ED” ao Diretório Municipal do PT-POA 1) O debate de balanço, renovação do PT, atualização de seu programa estratégico do socialismo e da esquerda, no 7º Congresso do PT, tem que ser feito na totalidade da conjuntura política, econômica e social do Brasil, de oposição ao governo Bolsonaro de extrema direita e seus aliados, mas considerando, também, a fase atual do capitalismo e suas crises, sob a hegemonia do capital financeiro, os avanços da revolução tecnológica e as novas relações de trabalho. A revolução industrial 4.0 (automação e tecnologia da informação) leva ao aumento da automação, novas formas de produção com extinção de profissões e o surgimento de outras. Como Marx, já previa em “O Capital” o modo de produção e acumulação capitalista com as inovações tecnológicas aumenta a produtividade do trabalho, elevando o capital constante (máquinas e meios de produção), diminuindo a proporção de capital variável (força de trabalho vivo = salários), aumentando a taxa de lucro (mais-valia) no primeiro momento, enquanto a inovação não é ainda apropriado socialmente por todos os produtores capitalistas, e depois volta a queda tendencial da taxa de lucro e o ciclo de crises. No geral o cenário econômico e social é de desalento, marcado pela estagnação e pelo aumento constante da desigualdade, gerando cada vez mais excluídos e debilitando as condições de vida e bem estar de praticamente todos os setores da classe trabalhadora. A hegemonia do capital financeiro e das grandes empresas multinacionais criaram um sistema globalizado, que suga recursos através das dívidas públicas dos países e das famílias. Ladislau Dowbor em seu livro “A era do capital improdutivo” faz uma síntese muito clara e objetiva “A nova arquitetura do poder: dominação financeira, sequestro da democracia e destruição do planeta”. Nesse cenário de crise e disputa capitalista, com a visível declínio da hegemonia estadunidense, o imperialismo através das corporações multinacionais e do capital financeiro, no mundo, tem utilizado as privatizações do patrimônio público e dos recursos naturais dos países periféricos como formas de acumulação. Para isto, quando necessário, utilizam instrumentos que substituem a democracia liberal burguesa pela coerção: golpes de Estado de novo tipo – parlamentar, midiático, judiciário e também as velhas formas das invasões militares e guerras econômicas e híbridas. As eleições de 2018, que levaram Jair Bolsonaro à presidência da República, ocorreram neste contexto internacional e nacionalmente em um processo de golpe na democracia, iniciado em 2016, com o impedimento sem crime de responsabilidade da presidenta Dilma. Na sequência, com mais uma etapa do golpe, a prisão de Lula e o impedimento de sua candidatura presidencial. Já no processo eleitoral, o uso massivo e criminoso de mensagens falsas contra a candidatura Haddad/Manuela, financiadas por empresários apoiadores de Bolsonaro através do uso de caixa 2. que a Justiça Eleitoral com parcialidade não investigou. Mesmo assim, Haddad contra todo o tipo de abusos e adversidades conseguiu atingir o patamar de 44,9 % dos votos válidos. A decadência política, econômica e social do regime capitalista na sua fase atual, coloca a necessidade imperiosa da luta anti-capitalista, socialista e internacionalista. Não se trata de ser propagandista, doutrinário e/ou panfletário do socialismo. Mas sim, trabalhar pela formação de uma maioria social, política e eleitoral que sustente nossa estratégia, que deve estar ancorada em um programa democrático e popular com propostas de transição ao socialismo, com políticas públicas universais na saúde (SUS) e educação, políticas populares nas áreas da habitação, cultura, inclusão, meio ambiente, dentre outras e na economia propostas de geração de trabalho e renda, comprometidas com o uso racional, sustentável e democrático da terra.
  • 2. 2) Neste momento histórico há um grande consenso no campo popular e socialista sobre a necessidade de construir uma Frente de Esquerda que aglutine os partidos que se reivindicam na luta pela democracia, soberania nacional, direitos sociais e pelo socialismo para fazer frente ao governo Bolsonaro e suas políticas antidemocráticas, antipopulares e antinacionais e, ao mesmo tempo, preparar nossas forças políticas para o embate eleitoral municipal em 2020. A compreensão da proposta, no entanto, é variada em seu aspecto de abrangência das forças políticas e de sua permanência, quase sempre vista como algo eleitoral, circunstancial nos processos de disputa ou na concepção hoje das Frentes nacionais, onde os Partidos entram junto com entidades as mais variadas (sindicais, comunitárias, estudantis) como ocorre hoje com a Frente Brasil Popular (FBP) e Frente Povo Sem Medo. Nossa proposta, apresentada em reuniões da Executiva e no Diretório Estadual do PT/RS e que foi incorporada na resolução do Diretório Municipal do PT/POA sobre a política a ser construída para 2020, é distinta, ainda que não contraditória com a FBP em suas lutas e composição. É de outra natureza. Defendemos a constituição de uma frente política partidária que unifique de forma permanente e não apenas eleitoral os Partidos que estão em oposição ao governo Bolsonaro e seus aliados. Partidos que defendem uma perspectiva dos trabalhadores, se reivindiquem do socialismo e que concordem em formar essa frente política permanente, com organicidade própria, mas que não retire a autonomia plena de cada um dos seus componentes. Algo semelhante a experiência da Frente Ampla (FA) uruguaia que aglutina partidos e movimentos políticos que se consideram grupos partidários e se apresenta com um Programa Comum e uma Coordenação Nacional composta de comum acordo em sua proporcionalidade. Essa visão, é claro, está orientada por uma concepção estratégica de longo prazo sobre as transformações necessárias para o país e por objetivos táticos, disputas eleitorais que são vividas conjunturalmente. Portanto, se contrapõe ao comportamento da maioria dos partidos que se alinham com a defesa do capitalismo e que estiveram no apoio e estão no governo com Bolsonaro, e em sua maioria foram os responsáveis pelo golpe de 2016. Construir, imediatamente, essa frente não só é uma necessidade estratégica como é uma forma de diminuir as tensões, cooptações e pragmatismos que marcaram os processos eleitorais no Brasil. O sistema eleitoral e partidário no Brasil, com voto nominal, financiamento privado com eleições legislativas e executivas separadas está montado para impedir a construção de verdadeiros partidos políticos e criar mecanismos de cooptação e de descaracterização dos partidos de esquerda. A organização de uma Frente permanente desde agora, contribui para uma unidade programática mais sólida, mais coerente para governar e diminui o debate sobre individualidades, o que é sempre desgastante e despolitizador. A Frente orgânica, permanente, cria mais identidade política, mais confiança entre seus componentes e permite, mais facilmente, chegar a composições de chapas majoritárias mais consensuais. Aqui, temos que ter a compreensão da unidade política como elemento vetor das escolhas e a abertura de cada força política para essa composição. Uma Frente com essa característica pode ousar, inclusive, experiências que já se realizam em outros países como as primárias que ocorrem na Argentina e no Uruguai, abrindo o espaço para filiados e eleitores participarem da escolha das candidaturas majoritárias dos vários campos políticos. Nesses países, a lei eleitoral regula esse processo para todos. Aqui, sem lei semelhante não há impedimento de que forças políticas de comum acordo o façam. Para nós essa Frente hoje deve ser construída pelo PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, e por partidos que se reivindiquem dessa concepção e ainda não possuem representação parlamentar. Essa frente orgânica permanente é a reivindicação mais forte que ouvimos nas manifestações, passeatas e lutas gerais da sociedade contra um governo ilegítimo e uma conjuntura marcada por golpes e processos fraudados que impedem a verdadeira democracia. Esse clamor pela unidade do campo popular e socialista é o maior efeito multiplicador para melhores resultados
  • 3. eleitorais e recuperação de amplos movimentos sociais em torno de um programa, de um projeto de governo. Defensores dessa proposta, precisamos fazer dela a realidade que antecede o processo de escolha de quem nos representará em torno de um projeto de governo. A mídia tem lado e busca incessantemente criar candidaturas ou alavancá-las dentro de seus interesses e perspectivas de classe. Fazem isso com candidatos dos seus partidos e também criam expectativas de quem é mais ou menos favorito no campo da oposição popular-socialista. Por mais que a mídia e seus colunistas de aluguel nos acusem de arrogância e nos cobrem autoflagelação pública sabemos que esse discurso é meramente ideológico, hipócrita e exclusivo contra nós. O PT é um partido profundamente democrático, com igualdade de gênero em todos suas direções, com cotas étnicas e de juventude, com direito de tendência de opinião e de representação proporcional nas direções partidárias e temos a responsabilidade de quem já governou Porto Alegre, o Rio Grande e o país. Isso não é hegemonismo, é responsabilidade e visão histórica das nossas tarefas e dos compromissos com nosso povo. Em nossa cidade, o governo Marchezan representa o capitulo local da regressão democrática iniciada no país com o golpe de 2016. A ampla maioria do povo de Porto Alegre quer mudança, não aceita a gestão autoritária de Marchezan, que é privatista, que persegue os servidores municipais e destrói os serviços públicos da cidade, articulado com os governos neoliberais de Leite e Bolsonaro. A capital dos gaúchos é uma cidade abandonada. Temos responsabilidade com o povo e com a cidade. O PT vai trabalhar na construção de uma alternativa política eleitoral forte, capaz de entusiasmar grandes bases sociais e representar este anseio de mudança. Para isso, construir ainda no primeiro turno, uma campanha vitoriosa em 2020. Esta força política vitoriosa terá como base a unidade entre os partidos democráticos e populares, que hoje lutam juntos pela defesa dos direitos sociais e democráticos que será consolidada em um forte processo de debates e consultas com a população através de encontros abertos nos bairros, vilas, setores sociais de toda a cidade. Todos os partidos dispõem de lideranças com enorme compromisso, experiência e capacidade de representar esta Frente Popular para governarem democraticamente Porto Alegre. Os partidos deverão sugerir nomes para a composição da chapa majoritária e inclusive, no momento adequado, propor formas e prazos para a definição de quem representará a frente unificada. Em Porto Alegre, junto com o PCdoB, em 2016, chegamos em 16,4 % dos votos no primeiro turno, que somados os votos do PSOL de 12,06 % alcançamos 28,4 % dos votos. Iríamos ao segundo turno. Em 2018, Rossetto venceu em quatro zonais da Capital, chegando praticamente a 23% dos votos, que somados as votações das candidaturas do PDT e do PSOL totalizaram 43,2 % dos votos em Porto Alegre. No mesmo pleito, no segundo turno a presidente da República, Haddad alcançou 43,15% dos votos na Capital. Estes resultados demonstram a força política eleitoral da nossa unidade. Nossa história e nossos compromissos com a cidade e com o país, devem nos ensinar sobre a importância desta unidade na luta política que hoje travamos e na luta política eleitoral que vamos enfrentar no ano que vem. Nesse momento nossa maior tarefa e desafio para responder ao anseio dos setores sociais que representamos é a construção de uma unidade permanente entre nossos partidos com uma Frente Política de Esquerda. 3) O PT para cumprir o seu papel na busca da unidade da esquerda e na luta política para construir uma alternativa democrática popular com propostas de transição ao socialismo deve implementar um conjunto de tarefas e um programa estratégico: - Por uma nova política de organização que responda ao caráter da luta democrática e socialista – política de formação de quadros permanente, combinado com as lutas sociais e o trabalho de base na sociedade. – Por uma Organização Popular: sindical enfrentando a nova realidade do mundo trabalho, organização horizontal das novas categorias de trabalhadores nas periferias das cidades, fortalecimento dos movimentos sociais no campo e na cidade. - Por uma Política de Finanças que garanta a independência e autonomia de um Partido da classe trabalhadora, é fundamental resgatar estatutariamente a contribuição mensal obrigatória de todos
  • 4. (as) filiados (as), proporcional aos seus ganhos salariais. Somente poderá votar e ser votado nas eleições partidárias o filiado, ou filiada, que estiver em dia com todas as suas contribuições financeiras partidárias, inclusive débitos passados. - Por uma Nova Política de Alianças com a construção de uma Frente de Esquerda, que unifique de forma permanente e não apenas eleitoral os partidos que estão em oposição aos governos Bolsonaro e seus aliados. E tendo como diretriz fundamental a prática da democracia participativa na gestão pública, recuperando a questão de uma nova ética socialista e combate a corrupção. - Por uma Democracia Participativa nos executivos e nos legislativos devemos fortalecer e estimular os Conselhos Municipais, os plebiscitos e práticas de democracia direta como Orçamento Participativo, conselhos populares e outras formas com caráter deliberativo e vinculante. Nos governos e nos legislativos exercer experiências que vão além da representação, visando formação de cidadania e consciência política na construção de decisões coletivas, planejadas e que estimulem a solidariedade e a inversão de prioridades ditadas pelo mercado. - Por uma Reforma e Democratização da Mídia e a implementação de uma Política de Comunicação ousada e moderna com novas tecnologia da informação – redes sociais, internet, etc. – Empresa do Facebook/Whatsapp precisa ser fiscalizada pelo poder público. - Serviço de inteligência e cooperação internacional. - Por uma Reforma Política, mantendo uma luta permanente contra o sistema eleitoral brasileiro dominado pelo poder econômico (financiamento privado), o individualismo e o personalismo (voto nominal) predominantes atualmente. O financiamento público exclusivo, o voto em lista partidária com igualdade de gênero e proporcionalidade idêntica para todo o país na Câmara Federal são lutas urgentes na superação dos limites atuais. - Por uma Política Tributária Direta e Progressiva com justiça fiscal. - PT com uma nova prática política pode superar a cultura eleitoreira, de conciliação e falta de ética revolucionária. - Fortalecimento dos movimentos de juventude e diversidade com nova cultura política de esquerda e utopias. Cabe destacar, que o PT foi criado a partir das greves e das lutas contra a ditadura por democracia e direitos sociais nos anos de 1978 e 1979 e isto lhe deu quadros políticos, militantes com força e representação social. O PT tem na sua formação uma riqueza extraordinária, que é a fusão de três vertentes: a esquerda que fez a luta contra a ditadura, as lideranças e militantes do novo sindicalismo e as Comunidades Eclesiais de base. Portanto agora, a sua renovação programática e de uma nova prática política, não será fruto somente do seu debate interno ou burocrático, mas sobretudo da força social que deverá ser construída junto as lutas na sociedade em oposição ao governo de extrema direita de Bolsonaro. Queremos uma sociedade socialista, que respeite e resguarde o meio ambiente da exploração predadora em que se vive hoje. Queremos uma sociedade plural, sem preconceitos e obscurantismo, somos feministas e queremos uma verdadeira igualdade de gênero, de representação política e de oportunidades. Esses são marcos balizadores para construirmos nossa unidade política com outras forças e partidos políticos, na busca de uma unidade política que nos permita disputar o poder de Estado em suas várias instâncias federadas. 4) Por último, o PT de Porto Alegre nunca se absteve de estar presente nas lutas e de propor soluções para a cidade. Sempre entendendo que a atual gestão municipal faz parte de um alinhamento político que busca usurpar da população seus direitos em benefício do grande empresariado capitalista. O contexto histórico, em todos os seus níveis, exige um amplo debate no
  • 5. âmbito partidário sobres suas estratégias e táticas para a superação do atual ciclo em Porto Alegre, mas também no Estado e no Brasil. Mais uma vez, as forças que fizeram de nossa cidade a capital da democracia participativa e do Fórum Social Mundial, estão desafiadas a formular o futuro. Nesse sentido, o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre definiu suas tarefas para o próximo período: — Fortalecer a luta pela libertação de Lula através da organização em curso do Comitê Lula Livre Porto Alegre e demais comitês regionais e setoriais na cidade com caráter aberto a todas as forças, movimentos e partidos que defendem a bandeira da democracia e do antifascismo. Esta luta estará vinculada diretamente ao enfrentamento do projeto ultraliberal fascista em todos os níveis. Em especial nas mobilizações pela revogação da reforma trabalhista, contra a reforma da previdência e os cortes na educação, ciência e tecnologia, entre outras. — A realização de Seminários Municipais do PT de elaboração programática em parceria com a fundação Perseu Abramo e com envolvimento das zonais e setoriais, tendo como temas a análise da conjuntura atual focada especialmente na formulação: concepção de estado, para quem ele deve servir e o seu financiamento; gestão pública e participação popular; políticas de direitos e inclusão; conceitos e métodos de organização partidária e dos movimentos sociais diante da realidade atual. Esse processo deve ocorrer no segundo semestre. — Fomentar a unidade e a criação de uma frente de atuação permanente em defesa da cidade com demais partidos de esquerda, centro-esquerda, progressistas e democráticos, bem como movimentos sociais e populares capaz de derrotar a reforma da previdência e todo o retrocesso civilizatório dos governos Bolsonaro, Leite e Marchezan. A construção desta frente deve ser concebida como de resistência e, ao mesmo tempo, de construção de um programa democrático e popular a partir do amplo debate com o conjunto da população. Deve ultrapassar o âmbito do debate de alianças eleitorais, respeitando o tempo e a tática de cada partido e movimento no processo vindouro sem abrir mão do debate sobre estratégia política a ser adotada no período. O partido deverá propor a realização de seminários conjuntos com demais partidos da frente e suas fundações sobre Porto Alegre. — Estabelecer, no âmbito de sua direção, Grupo de Trabalho Eleitoral com responsabilidade sobre o fomento de candidaturas proporcionais, em especial, jovens, mulheres e étnico-raciais, bem como acompanhar o debate sobre candidaturas majoritárias respeitando as deliberações da nossa estratégia em nossas instâncias partidárias. A Democracia Socialista e a Esquerda Democrática com as nossas propostas aqui apresentadas e comprometidas com a mudança necessária do PT, defendendo um amplo debate com a base partidária e as teses do 7º Congresso, vem conjuntamente apresentar a nossa chapa para o Diretório Municipal do PT de Porto Alegre e também apoiar as reeleições dos companheiros Rodrigo Campos para Presidente do PT-POA e Pepe Vargas para Presidente Estadual do PT- RS Tese da Chapa - 640 “Lula Livre – DS e ED” ao DM do PT-POA – Julho de 2019.