SINDCONIR - 60 ANOS DE LUTA

1. O SINDICATO E A VERDADE SOBRE
O NOSSO “AUMENTO SALARIAL”
Durante os últimos anos houveram vários ataques ao
conjunto da classe trabalhadora, dentre eles:AReforma
Trabalhista e a Reforma da Previdência. Inclusive,
o nosso sindicato travou uma verdadeira guerra na
defesa dos nossos direitos, incluindo o nosso aumento
dentro de uma conjuntura desfavorável (Lava Jato e
outras ações para punir os males feitos por políticos
corruptos).
Foi nesse ambiente que os patrões, (com auxílio
da oposição conhecida pelo apelido de “amigos dos
patrões”), a partir dos anos de 2017, criminosamente,
se negam a fazer a reposição salarial da categoria
pelas perdas decorrentes da inflação. A reposição era
para ter sido feita dentro da data base - mês de maio -
para nós Comerciários(as).
Foi assim que o nosso sofrimento começou, com
a associação dos patrões e seus amigos em 2017.
Apesar de todas as lutas travadas, foi aprovada pelo
congresso de corruptos, deputados e senadores a
Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), retirando vários
direitos dos trabalhadores. Repetimos que para atender
aos interesses dos patrões, com auxílio luxuoso dos
“amigos dos patrões”. A verdade foi que os carrascos
dos comerciários(as) condicionaram a reposição
salarial 2018 e 2019 a entrega dos feriados mesmo
com a rejeição da categoria em assembleias que foram
e são realizadas todos os anos.
Fiel às decisões dos(as) comerciários(as), a direção
do nosso sindicato assumiu a palavra de ordem:
“comerciário(a) - nenhum direito a menos, exigimos
nossa reposição salarial, já! Sem a entrega dos feriados,
como querem os patrões e os amigos dos patrões.” Essa
é a verdade sobre o nosso não aumento, a chantagem
dos patrões e a traição dos “amigos dos patrões”.
Mesmo sabendo que o Dissídio Coletivo, que é uma
ação proposta quando os patrões não cumprem com a
obrigação de repor as perdas salariais, após autorização
dos(as) comerciários(as) em assembleia, a Direção
usou esta via, ou seja, foi para a Justiça do Trabalho
visando uma sentença para às reposições. Melhor
seria se fosse através da luta direta dos trabalhadores!
Foram as lutas que garantiram os direitos que foram
retirados, mas a história nos pregou uma peça cruel,
que foi a pandemia do COVID/19.
Será com mobilização, organização pela base e
muita disposição para lutar que iremos passar por
essa crise. Nenhum direito a menos, reposição, já e
aumento real também! Sem assédio moral e sexual,
podendo contar com a nossa Central Sindical e Popular
- CSP-CONLUTAS, que sempre esteve ao lado dos
comerciários(as) na missão de organizar o conjunto
dos trabalhadores.
Comerciário não é escravo, queremos nossa
liberdade para alcançar uma vida digna, com trabalho e
melhores condições de vida. Vamos à luta! Organizado
somos mais fortes!

2. Sindicato somos todos nós na luta e, assim,
pensando a direção do nosso sindicato não se curvou
à chantagem dos patrões, a traição dos “amigos
dos patrões”, à demora da Justiça do Trabalho e os
impactos decorrentes da pandemia pela COVID/19
e vem, sem entregar direitos, realizando Acordos
diretamente com as empresas no sentido de garantir
a reposição dos anos de 2018 e 2019 e outras.
Reivindica também outras garantia como:
Equipamento de Segurança do Trabalho, os chamados
EPIs, cumprimento das Regras Provisórias de Salário
e Jornada.
Situação que logo será superado, beneficiando
milhares de comerciários(as).
O SINDCONIR informa que o nosso funcionamento está sendo realizado somente de segunda a quinta-
feira, no horário de 09h30 às 13h30.
Nas sextas-feiras o trabalho está sendo interno, seguindo as orientações e recomendações das autoridades
sanitárias e do Ministério Público do Trabalho, devido a Pandemia do Coronavírus.
Endereço: Rua Dr. Barros Junior, 408/412 – Centro, Nova Iguaçu – RJ
Telefone: (21) 2767-8232
WhatsApp: 98347.7081
São inúmeras as denúncias que recebemos
por parte de comerciárias e comerciários sobre
o assédio moral, seja nas lojas do comércio,
farmácias, construção civil e, principalmente em
supermercados. Com a chegada da pandemia do
COVID-19, esse tipo de situação vem aumentando
gradativamente. Como nossa categoria tem em sua
maioria mulheres, elas são quem sofre mais com isso.
O desvio de função também vem gerando desconforto
em nossa categoria, pessoas que são contratadas
para uma função especifica, tem que fazer mil coisas
ao mesmo tempo, se não, perdem seus empregos –
essa é a lógica do capitalismo (sugar trabalhadores e
trabalhadoras ao máximo).
Não nos cansaremos de dizer que o sindicato somos
todos nós, comerciários e comerciárias. A união destes
dois elementos farão com que os patrões recuem e
pensem duas vezes ao fazer assédio moral, que recuem
no desvio de função, que recuem nas demissões e que
por fim, tenhamos nossa reposição salarial!
2 - DENÚNCIAS Jornal dos Comerciários Jornal dos Comerciários Edição Especial SINDICATO - 3
ACORDO EM SEPARADO
Direção de Luta na Base territorial - Nova Iguaçu e Região
08 de agosto - Emancipação de Paracambi.
21 de agosto - Emancipação de Nilópolis.
25 de setembro - Emancipação de Mesquita.
Feriado Nacional
07 de setembro
Dia da Independência
Feriado Municipal
O SINDICATO NA BASE!
VAMOS À LUTA CONTRA OS ATAQUES DOS PATRÕES!
VAMOS À LUTA - EM DEFESA DA VIDA!
Fotos tiradas antes da Pandemia
QUARENTENA GERAL DE 30 DIAS!
EMPREGO E RENDA DIGNA PARA TODOS!
COMUNICADO DE FUNCIONAMENTO DO SINDICATO
PRÓXIMOS FERIADOS EM AGOSTO E SETEMBRO
Vejam o Número do Processo: 0100616-672019-0501-0000
Será o Juiz do Trabalho quem irá decidir QUANTO será e QUANDO sairá o reajuste salarial 2018.
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3. As centrais sindicais, entidades e movimentos que compõem a Campanha Fora Bolsonaro reuniram-se na
segunda-feira (21) para organizar os próximos passos da mobilização e da luta.
Um novo calendário de lutas foi definido. Há indicação de apoio às greves e categorias em luta, mas também
foi apontado um novo dia nacional de protestos no dia 07 de agosto.
Neste sentido, além do calendário de luta, a orientação é para que sejam realizadas plenárias estaduais
da Campanha Fora Bolsonaro e sejam criados comitês da campanha nos municípios onde não houver
espaços de articulação para construir estas iniciativas.
“Precisamos unificar as lutas e impulsionar as mobilizações para pôr para fora este
governo genocida, de ultradireita e ultraliberal”, afirmou Atnágoras Lopes, Dirigente da
Secretaria Executiva da CSP-Conlutas.
07/08 – 2º Dia Nacional de Mobilização por Fora Bolsonaro
23/08 – Stop Bolsonaro
07/09 – Grito dos Excluídos
4 - COMBATE AS OPRESSÕES Jornal dos Comerciários
O dia 25 de julho é marcado como o Dia Internacional da Mulher Negra,
Latino-Americana e Caribenha, e o dia 31 de julho como o Dia da Mulher
Africana. O “Julho das Pretas” é marcado por debates e atividades em torno ao
tema da mulher negra.
A data surgiu do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-
caribenhas, realizado em 25 de julho de 1992. No Brasil, se instituiu uma lei em
2014 (Lei nº12.987) criando o Dia Nacional de Tereza de Benguela, lembrada em
nossas memórias como uma grande lutadora quilombola, rainha e liderança de
seu Quilombo Quariterê, comunidade negra e indígena que resistiu à escravidão
até 1770, ano em que foi morta.
Já o Dia da Mulher Africana já estava instituído no 31 de julho por conta da
Conferência das MulheresAfricanas ocorrida naTanzânia em 1962. Participaram
14 países e 8 movimentos de libertação nacional com o objetivo de discutir o
papel da mulher na reconstrução da África, além de diversos outros temas.
Com a influência que este continente tem em nossa cultura e a relação direta
devido à escravidão dos africanos trazidos ao Brasil, nosso país tem muito
a discutir e relembrar nesta data como mais uma de luta e organização das
mulheres negras.
JULHO DAS PRETAS: MULHERES NEGRAS EM LUTA
Por Maria Psoa, metroviária e militante do Quilombo Brasil
CAMPANHA FORA BOLSONARO APONTA CALENDÁRIO DE LUTAS
E NOVA JORNADA DE MOBILIZAÇÕES NO DIA 7 DE AGOSTO