Este documento apresenta a pesquisa de doutorado de Sabrina Dinorá Santos do Amaral sobre o desenvolvimento de um sistema de indicadores de qualidade ambiental para espaços educadores sustentáveis. O documento discute conceitos-chave como desenvolvimento sustentável, educação ambiental e espaços educadores sustentáveis. Ele também descreve o contexto da pesquisa, os objetivos, a metodologia, os resultados e a validação de uma primeira versão do sistema de indicadores.
2. SISTEMA DE INDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL
PARA ESPAÇOS EDUCADORES SUSTENTÁVEIS
Aluna: Sabrina Dinorá Santos do Amaral
Prof. Orientador: Dr. João Alcione S. Figueiredo
Universidade FEEVALE
Programa de pós Graduação em
Qualidade Ambiental
3. ✓Introdução
Era planetária
Sociedade de Risco
Desenvolvimento Sustentável
Sustentabilidade
Sociedades Sustentáveis
Educação Ambiental
Espaço Educador Sustentável
4. ✓Espaços Educadores Sustentáveis
Espaços educadores e/ou estruturas
educadoras são lugares em que há um
potencial educador e uma clara
intencionalidade educadora emancipatória,
e que “contenham em si o potencial de
provocar descobertas e reflexões, individuais
e coletivas simultaneamente.
Matarezi( 2005, p. 163)
Fonte: https://cides.com.br Acesso em 10 de julho de 2019
5. Escolas Sustentáveis
FONTE ://conferenciainfanto.mec.gov.br/index.php/2012-05-22-18-30-31
O que é uma escola sustentável?
Quais valores, habilidades e atitudes são
necessários para que a escola contribua para
melhorar a qualidade de vida das presentes e
futuras gerações?
Como transformar a escola em um espaço vivo,
bonito, acolhedor, inclusivo e motivador de ações
e atitudes sintonizadas com a sustentabilidade
socioambiental?
Como os espaços escolares podem estimular a
inovação, a aprendizagem e o cuidado dos seres
humanos entre si e com o meio em que vivem?
8. Desenvolvem processos educativos permanentes e continuados,
capazes de sensibilizar a comunidade escolar para a construção
de uma sociedade de direitos, ambientalmente justa e sustentável.
Escolas Sustentáveis - Conceito
Escolas
sustentáveis
São espaços com intencionalidade pedagógica
de se constituírem em referências de
sustentabilidade socioambiental, articulando
currículo, gestão, espaço físico e
comunidade.
Também são definidos como aqueles que, em
seu fazer pedagógico, criam condições para
promover a cultura da justiça socioambiental.
Pretendem educar pelo exemplo e irradiar sua
influência para as comunidades nas quais se
situam, promovendo a transição para a
sustentabilidade.
9. Como e/ou com que as escolas
podem aferir a qualidade
ambiental, em sua transição
para constituir-se num “espaço
educador sustentável”?
10. Como e/ou com que as escolas
podem aferir a qualidade
ambiental, em sua transição
para constituir-se num “espaço
educador sustentável”?
11.
12.
13. ✓Objetivos da pesquisa
Conceber um
recorte territorial
de ação do
Programa Escolas
Sustentável, para
selecionar as
escolas a serem
convidadas a
participarem da
pesquisa;
Delinear conceitos
pertinentes às
mudanças
socioambientais
globais, à
concepção de
espaços educadores
sustentáveis no
âmbito da educação
formal e à busca de
sociedades
sustentáveis;
Analisar os atuais
indicadores (e se
existem) para a
qualidade
ambiental dessas
escolas, nos
âmbitos da gestão,
currículo, espaço
físico e
comunidade;
Verificar a
percepção da
comunidade
escolar quanto à
concepção
acerca dos
espaços
educadores
sustentáveis;
14. Compor a
primeira
versão do
sistema de
indicadores de
qualidade
ambiental
para escolas
em transição a
Espaços
Educadores
Sustentáveis;
Validar a
primeira versão
do sistema com
especialistas na
temática;
Compor a
segunda versão
do sistema
utilizando os
resultados
obtidos com os
especialistas na
temática;
Validar a
segunda versão
do Sistema de
Indicadores de
Qualidade
Ambiental com
os sujeitos
envolvidos nas
escolas em
transição a
Espaços
Educadores
Sustentáveis.
Realizar uma
Análise
Textual
discursiva
para envolver
diferentes
saberes na
composição
dos
indicadores, a
partir dos
diferentes
sujeitos;
15. ✓Metodologia da Tese
37escolas
participantes do
PNES;
13 municípios;
80 sujeitos
envolvidos na
prática de EES;
10 especialistas.
1ª FASE
2ª FASE
3ª FASE
2014 a 2018
Descritiva de
natureza aplicada
Pesquisa -
participante
Natureza da pesquisa Instrumentos Público Período
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
16. Instrumentos de coleta e análise de dados
1ª Fase
1. Recorte territorial e
pesquisa bibliográfica para
descrição do mesmo;
2. Revisão bibliográfica
quanto a conceitos basilares
da pesquisa;
3. Seleção de 25% das
escolas do recorte territorial
para compor os espaços de
pesquisa.
2ª fase
1. Construção do questionário
de dados gerais;
2. Visita às escolas, guiada pelo
método Walkthrough e
aplicação do questionário;
3. Construção de entrevistas
semi-estruturadas;
4. Visita às escolas para
aplicação das entrevistas;
5. Análise textual discursiva dos
dados.
3ª fase
1. Seleção dos possíveis
indicadores – 1ª versão;
2. Análise de especialistas – 1ª
rodada DELPHI;
3. Organização de estatísticas e
comentários;
4. 2ª rodada DELPHI;
5. Composição da 2ª versão do
Sistema;
6. Análise dos sujeitos
envolvidos;
7. Composição da versão final
do Sistema.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
17. Sociedade de Risco;
Desenvolvimento Sustentável;
Sociedades Sustentáveis;
Espaço Educador Sustentável;
Programa Nacional Escola Sustentável;
Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos;
Qualidade Ambiental e Indicadores.
Douglas e Giddens e Beck
Brundtland, Sanchs, Figueiredo e Guerra
Tratado de EA para SS, PNEA, ProNEA, DCNEA
Matarezi, Trajber, Sato, Borges e Moreira
MEC, Moreira, Oliveira, Machado e Groeh
Ferraro, Cunha, COMITESINOS e PROSINOS
Gallopin, Bossel, Krama, Januzzi, Van Bellen e Costa
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
21. ✓Percepção dos espaços: As escolas sustentáveis da
Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos
As identidades das escolas em transição à sustentabilidade
Walkthroug e questionário
Figura . Imagem do trecho Superior da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos
Fonte: http://turma71escola10.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html
Trecho superior: Com-vida e equipe gestora responsável pela proposta.
EI e EF, alunos ( 200 a 499) , professores (11 a 50) e formação ES.Não há
em todas as escolas Lab. ciências, Cantina, Quadra Coberta. Não
possuem Grêmio Estudantil. Comunidade utiliza Quadra de esportes e
lab. Informática. Atividades extra curriculares e externas com divulgação.
EES no PPP e formação de professores com coletivo educador ambiental
22. Figura Imagem do trecho médio da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos
Fonte: Fotos/Natália Pianegondal
Figura Imagem do trecho Inferior da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos
Fonte: Ministério da Integração - Defesa Civil de São Leopoldo
Trecho médio: Com-vida, EF, alunos ( 200 a 499) , professores (31 a 50) e formação
ES, 2 possuem mestrado. Não há na maioria das escolas Lab. ciências, Quadra
Coberta e Grêmio Estudantil. Comunidade utiliza Quadra de esportes e biblioteca.
Atividades extra curriculares e externas com divulgação. EES no PPP e formação de
professores e coletivo educador ambiental.
Trecho inferior: Equipe gestora, responsável pela proposta. EF e EI, alunos ( 200 a
499) , professores (31 a 50) e formação ES, mestrado e doutorado. Não há na
maioria das escolas Cantina, Com-vida e Grêmio Estudantil. Comunidade utiliza
Quadra de esportes . Atividades extra curriculares e externas com divulgação. Não
há na maioria das escolas EES no PPP, formação de professores e coletivo
educador ambiental.
23. A percepção da transição a EES a partir dos sujeitos
Trecho Inferior Médio Superior TOTAL
Grupo
Gestor 9 9 2 20
COM-VIDA 5 12 1 31
Professor 17 13 1 18
Comunidade 6 4 1 11
TOTAL 37 38 5 80
Os sujeitos envolvidos na constituição de Espaços Educadores Sustentáveis
24. Escolas como incubadoras de mudanças:
espaço, gestão, currículo e comunidade
As três dimensões e seus desdobramentos na realidade escolar:
Fonte: BRASIL, CGEA/MEC, 2014a.
25. Espaços Educadores Sustentáveis na percepção de seus sujeitos
Espaço físico: questões ligadas ao aspecto geral da
escola, além da importância de um gerenciamento
eficaz dos problemas socioambientais relacionados à
horta, aos resíduos, à água, energia, à acústica e aos
transportes.
Currículo: as escolas não apresentam um currículo
formal voltado à sustentabilidade socioambiental,
encontrando-se, apenas, a inserção de temas
transversais de forma seletiva.
Reavaliar e reconstruir planos de estudos, levando em
consideração conhecimentos e saberes locais, assim
como valorizar a cultura local para a sustentabilidade
Comunidade: envolvimento da comunidade escolar,
no processo de transição à um EES, ainda não foi
absorvido pela maioria das escolas que se
disponibilizaram a esta caminhada. Porém, é uma
realidade o engajamento destes cidadãos que se
propuseram a participar da transição da escola.
Gestão: COM-VIDA com grande protagonismo, mas
os relatos ainda descreveram a falta de fomento da
participação e, principalmente, a ausência do
compartilhamento de responsabilidades e das
tomadas de decisão.
O que se tendência em atribuir à gestão, ações de
gerenciamento de práticas socioambientais.
26. ✓Construindo o Sistema de Indicadores de Qualidade
Ambiental para EES
Modelo e Estrutura do Sistema de Indicadores
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
28. Das perguntas norteadoras à pré-seleção de indicadores
Critérios para a seleção de pré-indicadores:
(1) Relevância: responder a prioridades;
(2) Simplicidade: informação compreensível e fácil para a audiência proposta;
(3) Validade: demonstrar a capacidade de detectar o fenômeno analisado;
(4) Disponibilidade de dados: devem existir atualmente, ou no futuro próximo, e
(5) Confiabilidade: reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições
similares.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
29. ✓Validando o Sistema de Indicadores de Qualidade
Ambiental para EES
Validação externa – Consulta a especialistas
ESPECIALISTA INSTITUIÇÃO FORMAÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO
Sinos FURG Sociologia, Pós-Doc em Ciências Ambientais.
Doutorado em História e Sociedade
Sustentabilidade e governança socioambiental na América Latina; -
políticas públicas em Meio Ambiente e Educação Ambiental; -
experiências não governamentais em Educação Ambiental.
Areia UNISINOS Pedagogia, esp. em EA. Mestrado em Educação E A, Escolas Sustentáveis, Ambientalização e Políticas Públicas.
Paranhana FACCAT Biologia e Jornalismo. Mestrado em Educação EA, Coletivos Educadores Ambientas e escolas Sustentáveis.
Ilha PRÓSINOS Biologia. Esp. Em EA e Ed. Inclusiva EA na Ed. Formal, interdisciplinaridade e indicadores de
sustentabilidade.
Padilha SEDUC-RS Letras. Esp. Em EA EA na educação formal.
Rolante COMITESINOS Pedagogia. Esp. Em Gestão e EA. Mestrado em
Educação
EA e Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, Coletivo educador
Ambiental, Gestão Ambiental.
Caraá CGEATT-MEC Administração. Mestrado em Auditoria Ambiental Gestão da EA na ed. Formal. Escola Sustentável.
Peri APOEMA- Rev. EA em ação Pedagogia Empresarial. Esp. EA Comunicação científica em EA, Redes e projetos de EA.
Pampa ENRAÍZE Geografia. Esp. em Terapia Corporal EA popular, cartografia comunitária e gestão das águas.
Gauchinho Instituto Gaia Guria Comunicação Social EA emancipatória, Espaços Educadores Sustentáveis.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
32. Sugestões estruturais
Reformular
perguntas
Trocar
vínculo de
pergunta
Junção de
temas
Água: 03 -Como se dá o consumo da água na escola? 02 - A escola realiza o
gerenciamento ambiental das águas?
Biodiversidade: 11- A escola realiza a gestão da biodiversidade na escola? E,
para a questão 29 - A escola apresenta estruturas voltadas a biodiversidade na
escola?
Riscos de desastres: 37- Quais estruturas de prevenção e socorro a escola
possui?
20- A escola realiza a gestão de riscos de desastres ambientais?
A comunidade já vivenciou algum desastre ambiental, e apresenta alguma
estrutura para se prevenir?
Existem na comunidade desastres ambientais e estruturas de prevenção?
Ar, Conforto Térmico e Acústico
Áreas Verdes e Construídas
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
34. DELPHI 2
GESTÃO
Consensuados Não Consensuados
Indicadores validados Indicadores excluídos Indicadores para revisão
Alimentos 0 3 0
Energia 0 1 0
Áreas Verdes e construídas 4 0 0
Ar e Conforto Térmico e Acústico 7 0 0
ESPAÇO FÍSICO
Biodiversidade 2 0 0
Áreas Verdes e construídas 15 0 0
Ar e Conforto Térmico e Acústico 8 0 0
CURRÍCULO
Energia 0 1 0
Marcos Institucionais 1 0 0
Áreas Verdes e construídas 7 0 0
Ar e Conforto Térmico e Acústico 7 0 0
COMUNIDADE
Água 1 0 0
Alimentos 0 1 0
Biodiversidade 3 1 0
Resíduos 1 0 0
Áreas Verdes e construídas 16 0 0
Ar e Conforto Térmico e Acústico 10 0 0
TOTAL 82 7 0
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
35. Validação Interna – Consulta aos Sujeitos
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
36. Validação Interna – Consulta aos Sujeitos
Gestão Espaço
Físico
Currículo Comunidade
Dourado Violinha Lambari Lontra
E Traíra Tuco Tuco Jaguatirica Mão pelada
S Cobra-cipó Joaninha Perdiz Jundiá
C Barrigudinho Gambá Aracuã Rã
O Cascudo Furão Tatu Cutia
L Preá Bugio Maçarico Grumatã
A Birú Pintado Cará Jaçanã
S Viola Mussum Voga Mandi
Sapo cururu Piava Ema Graça
Graxaim
60%
55%
89%
22%
40%
45%
11%
78%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Gestão Espaço Físico Currículo Comunidade
Posicionamento dos avaliadores
Somente Sim Misto
Fonte: Elaborado pela pesquisadora Fonte: Elaborado pela pesquisadora
37. ✓O Sistema de Indicadores de Qualidade Ambiental para
Espaços Educadores Sustentáveis
Perguntas Indicadores Descritores Verificação
G EF CU CO G EF CU CO G EF CU CO G EF CU CO
Água 2 1 2 3 7 4 6 12 15 10 16 33 7 4 6 12
Alimentos 2 1 2 3 4 3 6 7 9 7 16 19 4 3 6 7
Ar, Conforto Térmico e Acústico 1 3 2 2 7 6 6 7 14 16 16 17 7 6 6 7
Áreas verdes e construídas 4 3 2 3 19 9 6 11 47 24 16 24 19 9 6 11
Biodiversidade 1 1 2 2 4 4 6 7 9 10 16 18 4 4 6 7
Energia 2 1 2 3 9 3 6 7 23 6 16 19 9 3 6 7
Marcos Institucionais 1 1 2 2 7 4 6 6 19 12 16 16 7 4 6 6
Mobilidade 2 1 2 3 12 4 6 7 30 8 16 17 12 4 6 7
Resíduos 2 1 2 3 8 4 6 10 19 8 16 24 8 4 6 10
Riscos de desastres 1 1 2 3 3 3 6 8 6 7 16 19 3 3 6 8
TOTAL 18 14 20 27 80 44 60 82 191 108 160 206 80 44 60 82
79 266 665 266
44. Eixo Nº de
Indicadores
Nota Máxima Peso
Gestão 80 240 1,025
Espaço Físico 52 156 1,58
Currículo 60 180 1,37
Comunidade 82 246 1
Equação 1: Composição Índice do eixo
IE = ΣN x PE x 10
Nota Máx.
IE: Índice do eixo
ΣN: Soma das notas
PE: Peso do eixo
Índice geral de transição à EES
45. Equação 2: Índice de Transição a
um Espaço Educador Sustentável
ITEES = ________Σ IE___________
NE
ITEES: Índice de Transição a Espaço
Educador Sustentável.
Σ IE: Soma dos Índices de cada eixo.
NE: Número de eixos.
Intervalo do Índice de Transição a EES Índice de Transição a EES
0 < ITEES ≤ 2,5 Não se encontra em Transição
2,5 < ITEES ≤ 5,0 Transição a EES Baixa
5,0 < ITEES ≤ 7,5 Transição a EES Média
7,5 < ITEES ≤ 9,5 Transição a EES Alta
9,5 < ITEES ≤ 10,0 Espaço Educador Sustentável
47. • Planejamento e projeto de adequação do espaço físico utilizados como
instrumentos de aprendizagem;
• Educação de todos os envolvidos no ciclo da obra;
• Uso de recursos tecnológicos e naturais, sem desperdício e sem degradar o
meio ambiente (eficiência energética, no uso da água e na disposição dos
resíduos);
• Aproveitamento da topografia e da luz natural; conforto térmico e acústico;
• Garantia de acessibilidade a deficientes físicos;
• Estruturação de áreas verdes de acordo com os biomas e ecossistemas
locais;
• Inspiração na sabedoria e no patrimônio cultural local;
• Uso de tecnologias e materiais de baixo carbono;
• Materiais de construção reciclados (subprodutos do ciclo industrial) ou pós-
consumo (madeira, metal e concreto reciclados).
Áreas construídas também educam
Espaço físico
48. Gestão
Escola sustentável requer gestão democrática
Criar e fortalecer a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de
Vida (COM-ViDA), coletivo escolar que promove o diálogo e
pauta decisões sobre a sustentabilidade socioambiental e a
qualidade de vida.
Pautas de trabalho da COM-ViDA:
•Políticas de consumo baseadas no conceito dos 5 R: Refletir,
Recursar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar;
•Destinação adequada dos resíduos;
•Mobilidade sustentável;
•Alimentação natural e baseada na produção local;
•Práticas de saúde;
•Respeito aos direitos humanos e à diversidade (raça, gênero,
cultural, regional);
•Ênfase na participação da comunidade.
49. • Questão ambiental abordada a partir das interações dinâmicas entre
ambiente, cultura e sociedade.
• Incentivo à cidadania ambiental, com responsabilidade individual e
coletiva, local e global;
• Valorização da diversidade, com múltiplos saberes: científicos,
populares e dos povos tradicionais;
• Inserção no Projeto Político-Pedagógico multi, inter e transdisciplinar;
• Conteúdos contextualizados na realidade da comunidade;
• Valorização das artes, dos jogos colaborativos e da educomunicação
na construção de conhecimentos.
• Educação com reconhecimento das diferenças, cooperação,
democracia, justiça social, liberdade e sustentabilidade;
• Postura crítica, ética e transformadora de valores que reorientem
atitudes para a construção de sociedades sustentáveis.
• Desenvolvimento de uma compreensão integrada do ambiente em
suas múltiplas e complexas relações, e o incentivo à participação
individual e coletiva, permanente e responsável.
O currículo na escola sustentável
Currículo
50. Indicadores de Estrutura, Estado e Ações. Eixo Comunidade
Fonte: Elaborado pela pesquisadora.
Comunidade
53. A escola sustentável não é somente uma proposta
preventiva para mitigarmos ou evitarmos problemas.
É um caminho de construção de sociabilidades solidárias,
de relações criativas e afetivas com a natureza,
da qual somos parte.
Escola sustentável é um caminho com horizonte
indefinido, mas instigante, pois é fruto de um processo
coletivo e participativo. É também um caminho que
provoca e convida a um senso de abundância, de alegria,
de construção de novas realidades.
A transição das escolas para que se constituam como espaços educadores
sustentáveis contribuirá para a melhoria da qualidade de vida nas comunidades e
para o melhoramento da qualidade da Educação Básica.
Escolas Sustentáveis
54. Participar é uma experiência que se
têm na relação com os outros...
“
”
55. Isso significa que...
✓fazer parte nas tomadas de
decisão
✓acompanhar, durante o projeto e ao
final dele
✓Elevar a co-responsabilidade dos
atores sociais
✓articulação e representação de
interesses
56. ✓Conjuntos de instituições que atuam em processos formativos
permanentes, participativos, continuados e voltados à totalidade e
diversidade de habitantes de um determinado território;
✓Articulação institucional de políticas públicas;
✓Formação em Educação Ambiental;
✓Construção de territórios sustentáveis;
✓Resultado e realizador do Programa Municipal de Educação Ambiental
(ProMEA).
Experiências e projetos
COLETIVO EDUCADOR
AMBIENTAL DE PORTÃO
57.
58. ✓38 Escolas públicas de Educação Básica;
- 2 Privadas - 36 Públicas: 31 Municipais e 5 Estaduais
✓2 Institutos;
✓2 Centros de Tradições Gaúchas;
✓1 Cooperativa de Recicladores;
✓1 Empresas;
✓2 Clubes de serviço;
✓CRA´S;
✓Saúde na escola;
✓1 ONG´s.
Experiências e projetos
63. Cultura de Paz; Desenvolvimento
Sustentável; Diversidade Cultural;
Igualdade de Gênero; Direitos
Humanos; Cidadania Global;
✓84 ações no Programa Espaço
Educador Sustentável – 22 escolas
Experiências e projetos
64. ✓Programa Educando com a horta
escolar e a gastronomia;
✓Segurança Alimentar e
Nutricional;
✓28 hortas escolares;
✓3 Feiras de sementes e mudas;
✓Feira de trocas Solidárias.
Experiências e projetos
68. ✓Planejamento e Práticas da
Agenda 21 escolar (Agenda 2030);
✓Cardápio com 12 ECOTÉCNICAS
✓ Telhado verde;
✓ Ventilação;
✓ Economia de energia;
✓ Fogão solar;
✓ Biossistema integrado;
✓ Hortas adaptativas;
✓ Espiral de ervas;
✓ Captação de água;
✓ Consumo verde e compras sustentáveis;
✓ Produção de tintas com solos
✓ Tratamento de resíduos sólidos e coleta
seletiva;
✓ Utilização de óleo de cozinha;
Experiências e projetos
69. ✓Gestão Ambiental na Escola;
✓9 escolas Lixo Zero;
✓18 Escolas PONTO ECOPEDAGÓGICO;
✓11 Escolas com Cisternas;
✓38 Escolas com coletas de material de difícil
reciclagem.
Experiências e projetos
71. ✓2017 – 2,8 toneladas
✓2018 – 5,5 toneladas
✓2019 – 8 toneladas (parcial)
Nosso Papel Eletrônicos
ECOPONTO
Minhocage
m
Terra Cycle
Coleta de Óleo
Pilhas e
Baterias
Medicamento
s
Experiências e projetos
72. ✓25 COM-VIDA´s no Projeto Jovens Mapeadores de Riscos de
Desastres Ambientais;
✓Sequestro de Carbono Transporte escolar
Experiências e projetos
76. “Um espaço pode ser educador sem
ser sustentável e ser sustentável sem,
necessariamente, ser educador.
Compreender essas dimensões e
distinções é fundamental para que a
escola possa se transformar em um
espaço efetivamente sustentável,
tanto pela coerência de suas práticas
e posturas, como por sua
intencionalidade deliberada em
educar para a sustentabilidade.”
Amaral, 2017.
77. “Os opostos se distraem,
mas os dispostos se
atraem...”
Fernando Anitelli
78. Sabrina Amaral
Pedagoga e Bióloga e Esp. Em Educação Ambiental
Mestre em Educação e Doutora em Qualidade Ambiental
Setor de Políticas Públicas de Educação
Coordenadora de Educação Ambiental e Científica
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes
www.ceataquara.eco.br
www.ceaportao.eco.br
sdsamarall@gmail.com
Sabrina.amaral@edu.taquara.rs.gov.br
Whatsapp 51984680881
Obrigada!