1. NUTRIÇÃO: DÉFICIT DE ESTATURA PODE SER DE
CAUSA NUTRICIONAL.
NO CRESCIMENTO INFANTO, JUVENIL, ADOLESCENTE AO
CONSIDERARMOS O ESTILO DE VIDA, TEMOS QUE
CONSIDERAR OS HÁBITOS ALIMENTARES NUTRICIONAIS.
O crescimento pode ser definido como sendo o aumento linear
dos seguimentos corporal. A fase de ganho acelerado de
crescimento se encontra no primeiro ano de vida e na fase
inicial da puberdade. A informação genética orienta a estatura
final de cada indivíduo. O crescimento é influenciado por
diversos fatores, dentre eles a hereditariedade, fatores
nutricionais, ambientais (questões afetivas, familiares,
psicológicas, socioeconômicas e glandulares) que são como
agravos quando comprometem o crescimento. O crescimento
não é linear e constante durante os doze meses do ano,
acontecendo em "surtos", durante alguns meses e depois
dando pausas. Em nosso meio, os agravos nutricionais que
pode ser tanto quantitativo (quantidade insuficiente) e/ou
qualitativos (sem qualidade). Estão presentes na maior parte
dos casos de déficit do crescimento. A proteína é a
responsável pela formação de novos tecidos e permite o
crescimento adequado, porém as vitaminas e os minerais
colaboram para um crescimento adequado, sendo elas o
cálcio, ferro, vitaminas A e C. Os erros alimentares podem ser
desencadeados por fatores culturais, sociais ou religiosos. O
acompanhamento sistemático do crescimento permite a
identificação de situações de risco, ou o diagnóstico de
condição desfavorável, não apenas no que se refere à
2. estatura, mas também para o diagnostico da condição de
saúde, sendo de vital importância a realização da avaliação
antropométrica (peso, altura e circunferências), realizada com
equipamento adequado durante a consulta. Define-se como
baixa estatura aquela medida menor do que a média esperada
para a idade e o sexo. É importante um acompanhamento de
um profissional capacitado para avaliar constantemente o
crescimento identificando uma possível diminuição ou parada
do ganho de estatura. Se acaso ocorrer a parada de
crescimento pode estar associada a alguma condição orgânica
(infecção, intolerância alimentar, déficit de absorção ou
agravos psicológicos). O período que antecede o estirão
ocorre o ganho ponderal designado fase de repleção. Sabe-se
que o menor ou o não ganho ponderal nesta fase irá
prejudicar a aceleração da velocidade de crescimento
característico da puberdade. Curiosamente, é nesta fase que
as queixas alimentares tornam-se mais freqüentes. Relato de
seletividade, anorexia, falta de horário, monotonia alimentar
pode vir a produzir algumas carências alimentares especificas
como a anemia, deficiência de zinco, e de vitaminas que
podem comprometer o crescimento.
ALIMENTOS FONTES
Cálcio Laticínios (leite e derivados, como iogurte e queijo), verduras
verde escuras (com exceção do espinafre, devido ao alto teor
de ácido oxálico).
Ferro Carnes, vegetais verdes, beterraba e feijões.
Vitamina A Fígado, Manteiga, Leite, Gema, Sardinha, Abacate.
Vitamina C Acerola, laranja, limão, morangos, kiwi, brócolis.
Zinco Carnes vermelhas, aves, alguns pescados, mariscos, favas e
nozes.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. Quando é a fase de ganho acelerado de crescimento...
http://crescersim.blogspot.com
2. Qual a alimentação correta para esta fase de crescimento...
3. http://crescimentodeficiencia.blogspot.com
3. A proteína é a responsável pela formação de novos tecidos
e permite o crescimento...
http://crescimentocontrolado.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
JACOBSON, Marc S., EISENSTEIN, Evelyn and COELHO, Simone
C. Nutritional aspects in adolescence. Adolesc. Latinoam.,
July/Sept. 1998, vol.1, no.2, p.75-83. ISSN 1414-7130.