O documento descreve a longanimidade e misericórdia de Deus, que oferece recursos ilimitados para o arrependimento em Seus celeiros abundantes, muito além do que a imaginação humana pode compreender.
1. “Em seus celeiros abundantes,
há empréstimos e moratórias,
concessões de tempo e recursos
que a mais vigorosa
imaginação humana jamais
calculará.”
Emmanuel
Evangelho
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DEUS NÃO DESAMPARA
2.
3. Livro Pão Nosso, espírito
Emmanuel, psicografia de
Francisco C. Xavier
Seara Espírita a Caminho do Mestre, Domingo as 9h da manhã
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Evangelho No Lar - Pão Nosso
4. Se o Apocalipse está repleto de símbolos profundos, isso não
impede venhamos a examinar-lhe as expressões, compatíveis
com o nosso entendimento, extraindo as lições suscetíveis de
ampliar-nos o progresso espiritual.
O versículo mencionado proporciona uma idéia da longanimidade
do Altíssimo, na consideração das falhas e defecções1 dos filhos
transgressores.
Deus não desampara 1/4
“E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua
prostituição e não se arrependeu.” – (Apocalipse, 2:21.)
1 abandono voluntário e consciente de uma obrigação ou compromisso
5. Muita gente insiste pela rigidez e irrevogabilidade das
determinações de origem divina, entretanto, compete-nos
reconhecer que os corações inclinados a semelhante
interpretação ainda não conseguem analisar a essência
sublime do amor que apaga dívidas escuras e faz nascer novo
dia nos horizontes da alma.
Se entre juízes terrestres existem providências fraternas, qual
seja a da liberdade sob condição, seria o tribunal celeste
constituído por inteligências mais duras e inflexíveis?
Deus não desampara 2/4
6. A Casa do Pai é muito mais generosa que qualquer figuração
de magnanimidade apresentada, até agora, no mundo, pelo
pensamento religioso. Em seus celeiros abundantes, há
empréstimos e moratórias, concessões de tempo e recursos que
a mais vigorosa imaginação humana jamais calculará.
O Altíssimo fornece dádivas a todos e, na atualidade, é
aconselhável medite o homem terreno nos recursos que lhe
foram concedidos pelo Céu, para arrependimento, buscando
renovar-se nos rumos do bem.
Deus não desampara 3/4
7. Os prisioneiros da concepção de justiça implacável ignoram os
poderosos auxílios do Todo-Poderoso, que se manifestam
através de mil modos diferentes; contudo, os que procuram a
própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá
sempre e que é necessário aprender a receber.
Deus não desampara 4/4
8. Em todas as provas que te assaltam os dias
considera a quota das bênçãos que te rodeiam. E,
escorando-te na fé e na paciência, reconhecerás
que a Divina Providência está agindo contigo e por
teu intermédio, sustentando-te em
meio dos problemas que te marcam a
estrada, para doar-lhes a solução.
Livro Rumo Certo, cap. Provas e Bençãos, Emmanuel, psicografia de
Francisco C. Xavier
Provas e Bençãos
9. O Céu e o Inferno, Allan Kardec
Espíritos do século
XIX foram evocados
para nos contar o
que encontraram
“depois da porta”
10. Confesso sem corar que faltei a muitos desses deveres; que não tive
a atividade necessária; que o esquecimento de Deus impeliu-me a
outras faltas, as quais, por não serem passíveis às leis humanas, nem
por isso deixam de ser atentatórias à lei de Deus. Compreendendo-o,
muito sofri, e assim é que hoje espero mais consolado a
misericórdia desse Deus de bondade, que perscruta o meu
arrependimento. Transmite, cara filha, repete tudo o que aí fica a
quantos tiverem a consciência onerada, para que reparem suas faltas
à força de boas obras, a fim de que a misericórdia de Deus se
estenda por sobre eles. Seus olhos paternais lhes
calcularão as provações. Sua mão potente lhes apagará as
faltas.
O Céu e o Inferno, Capítulo III – Espíritos em Condições Medianas, Joseph Bré, Allan Kardec
Espíritos em Condições Medianas
11. Vou contar-te o meu sofrimento quando morri. Meu Espírito, preso ao
corpo por elos materiais, teve grande dificuldade em desembaraçar-se
— o que já foi, por si, uma rude angústia.
A vida que eu deixava aos 21 anos era ainda tão vigorosa que eu
não podia crer na sua perda. Por isso procurava o corpo, estava
admirado, apavorado por me ver perdido num turbilhão de sombras.
... Chamaste-me finalmente, e pela primeira vez um sentimento
suave e terno me acalmou; escutei os ensinos que te dão os teus
guias, a verdade impôs-se-me, orei; Deus ouviu-me, revelou-se-me
por sua Clemência, como já se me havia revelado por sua Justiça.
O Céu e o Inferno, Capítulo IV – Espíritos Sofredores, Novel, Allan Kardec
Espíritos Sofredores
12. Podereis ministrar-nos a vossa apreciação sobre esse suicídio?
— Este Espírito sofre justamente te, pois lhe faltou a confiança
em Deus, falta que é sempre punível. A punição seria maior e
mais duradoura, se não houvera como atenuante o motivo
louvável de evitar que o filho se expusesse à morte na guerra.
Deus, que é justo e vê o fundo dos corações, não o pune
senão de acordo com suas obras.
São Luís
O Céu e o Inferno, Capítulo V – Suicidas, O Pai e o Conscrito, Allan Kardec
Suícidas
13. Sou punido porque tenho consciência da minha falta, e para ela
peço perdão a Deus; sou punido porque reconheço a minha
descrença nesse Deus, sabendo agora que não devemos
abreviar os dias de vida de nossos irmãos; sou punido pelo
remorso de haver adiado o meu progresso, enveredando por
caminho errado, sem ouvir o grito da própria consciência que
me dizia não ser pelo assassínio que alcançaria o meu
desiderato. Deixei-me dominar pela inveja e pelo orgulho;
enganei-me e arrependo-me, pois o homem deve
esforçar-se sempre por dominar as más paixões -
o que aliás não fiz.
O Céu e o Inferno, Capítulo VI – Criminosos Arrependidos, Verger, Allan Kardec
Criminosos arrependidos
14. Sois sonhadores e utopistas. Ignorais redondamente o assunto
do qual vos ocupais. Não, senhores, a perturbação não existe, a
não ser nos vossos cérebros. Estou bem morto, tão morto quanto
possível e vejo claro em mim, ao derredor de mim, por toda
parte!... A vida é uma comédia lúgubre! ...
Forte pelo pensamento, desdenhando os conselhos que
zumbem aos meus ouvidos... Vejo claro... Um crime! É uma
palavra! O crime existe em toda parte. ... Absurdo! Não
quero que me deplorem... Nada peço... Lutarei por mim
mesmo, só, contra esta luz odiosa”.
O Céu e o Inferno, Capítulo VII – Espíritos Endurecidos, Lapommeray, Allan Kardec
Espíritos Endurecidos
16. ... Semeia esperança e coragem no solo do espírito.
Recorda a chuva criadora e o orvalho nutriente com que a
natureza levanta as energias da Terra e oferece aos outros o
melhor de ti mesmo.
O próximo é a nossa ponte para o mundo.
...
Fornece simpatia e admiração, bondade e
otimismo.
Dar e receber 1/2
Livro Rumo Certo, cap. Na Senda Diária, Emmanuel, psicografia de
Francisco C. Xavier
17. ... Detém-te a refletir nos companheiros cansados, tristes,
desiludidos, desencorajados, abatidos ou exaustos que te
cruzam a estrada e distribui com eles a paz e a renovação.
Qual acontece com os outros, tens igualmente a tua obra a
realizar e a porta do auxílio abre-se de dentro para fora.
Se alguém precisa de ti, também precisas de alguém.
Dar será sempre o melhor processo de receber.
Dar e Receber 2/2
18.
19. • Livro Pão Nosso, espírito Emmanuel, psicografia de Francisco C. Xavier
• O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec
• O Céu e o Inferno, Allan Kardec
• Livro Rumo Certo, espírito Emmanuel, psicografia de Francisco C. Xavier
Slides da apresentação: https://pt.slideshare.net/ricardoazevedo9216
Referências Bibliográficas