REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
Artigo bioterra v18_n2_01
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 18 - Número 2 - 2º Semestre 2018
A CAPIVARA (HYDROCHAERIS HYDROCHAERIS) DA AMAZÔNIA
OCIDENTAL COMO RESERVATÓRIO DE BRUCELLA SPP.
Joseanny Borges da Silva1
, Vânia Maria França2
RESUMO
A brucelose é uma zoonose de distribuição mundial, sendo a Bacia do Mediterrâneo,
Oriente Médio, Norte da África, Índia, Ásia Central, México e América do Sul, as áreas
mais afetadas. É uma doença endêmica no Brasil, causando sérios prejuízos à pecuária,
como consequência de abortos, nascimentos de bezerros fracos, aumento do intervalo
entre partos, queda na produção de carne e leite, esterilidade temporária ou infertilidade
e quando confirmada a doença, a indicação é a eutanásia. No homem apresenta-se de
forma multissistêmica e de difícil diagnóstico. O Estado do Acre tem na pecuária
bovina de corte, em sistema extensivo de produção, uma das principais atividades
econômicas, e com o aumento de áreas de pastagens, é possível verificar populações de
capivaras dividindo com o gado sal mineral e forragens. A Brucella spp está
mundialmente associada aos reservatórios de animais silvestres, sendo a capivara uma
espécie regional em potencial na Amazônia Ocidental. Assim, o presente trabalho tem
como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o papel da capivara como
reservatório de brucella spp na Amazônia Ocidental.
Palavras-chave: brucelose, grandes roedores, zoonoses.
THE CAPYBARA (HYDROCHOERUS HYDROCHAERIS) IN THE WESTERN
AMAZON AS BRUCELLA SPP RESERVOIR
ABSTRACT
Brucellosis is a zoonosis of worldwide disttribuition, and the Mediterranean Basin, the
Middle East, North Africa, India, Central Asia, Mexico and South America, the most
affected áreas. It is na endemic disease in Brazil, causing serious damage to livestock as
a result of abortion, birth of weak calves, increased calving iterval, fall in the production
of meat ad milk, temporary sterility or infertility and when confirmed the disease the
indication is eutanásia. I man presente multisystem form and difficult to diagnose. The
Stade oh Acre has in beef cattle in extesiveproduction system, one of the main
economic activities and the increase in pasture áreas, you can check capybara
populations sharing with livestock mineral salt and feed. The Brucella spp is globally
associated with wild animal reservoirs, the capybara being a potencial regional species
in the Western Amazon. Thus, this paper aims to conduct a literature rewiew on the role
oh capybaras as Brucella spp reservoir in the Western Amazon.
Keywords: brucellosis, large rodents, zoonoses.
01
2. INTRODUÇÃO
De acordo com o MAPA
(Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento), a bovinocultura é uma
atividade econômica em ascensão tendo
seu desenvolvimento concentrado em
dois seguimentos lucrativos, as cadeias
produtivas de corte e leite. O Brasil
possui o segundo maior rebanho efetivo
do mundo, e desde 2004 assumiu a
liderança nas exportações com um
quinto da carne comercializada
internacionalmente e vendas em mais de
180 países. O efetivo de rebanho bovino
do Estado do Acre detém o terceiro
lugar entre os estados que compõem a
Amazônia Ocidental, com 2.634.467
animais (IBGE, 2012) fortalecendo,
desta forma, as cadeias produtivas de
carne e leite, elevando a participação
desta atividade no setor econômico,
gerando um produto interno bruto
superior a 150 milhões de reais e mais
de 40.000 empregos diretos e indiretos,
sendo responsável por mais de 60% da
arrecadação do ICMS do setor primário
do Acre (Embrapa, 2002).
No Estado do Acre, no ano de
2011 houve 50 (1,12%) casos positivos
para brucelose, em uma amostra de
4.447 bovinos examinados, em 2012
foram 182 (9,24%) testes positivos dos
1.968 animais, e no ano seguinte foram
313 (12,67%) animais infectados com a
doença dos 2.469 bovinos analisados
(IDAF - PECEPT, 2013).
A Brucelose, é uma doença de
importância socioeconômica e de saúde
pública que pode ter impacto
significativo no comércio de animais e
seus subprodutos sendo esta
enfermidade, inclusa na lista de doenças
da Organização Mundial de Saúde
Animal (Paulin & Neto, 2003). Trata-se
de uma antropozoonose de evolução
crônica, que acomete muitas espécies de
mamíferos, sendo seus agentes
pertencentes ao gênero Brucella.
Compromete principalmente o sistema
reprodutivo, ocasionando
frequentemente abortos no terço final da
gestação, crias fracas ou natimortos,
assim como infertilidade ou
esterilidade, gerando perdas econômicas
importantes em animais de produção
(Metcalf et al., 1994).
A conversão da cobertura
vegetal em fronteiras agrícolas e
pecuária, causa entre outros prejuízos,
uma maior proximidade dos animais
silvestres com animais de produção.
Neste contexto, a capivara
(Hydrochaeris hydrochaeris) é um
importante foco de investigação, uma
vez que frequentemente compartilham e
competem por recursos disponíveis em
habitats comuns, estabelecendo estreito
relacionamento e desta forma
aumentando a possibilidade de
dispersão de doenças (Gonzales &
Roman,1999).
Ademais, a capivara é
considerada um animal não
convencional de interesse comercial
para a criação comercial, sendo seu uso
devidamente legalizado, e que vem ao
longo dos tempos se tornando uma
alternativa econômica viável. Apesar
disto, a Amazônia Ocidental não dispõe
de informações quanto a incidência da
Brucella spp em capivaras e sua
influência na sanidade dos animais de
produção, deixando vulnerável um
importante setor econômico do Estado.
Assim, o presente trabalho tem como
objetivo realizar uma revisão
bibliográfica sobre o papel da capivara
como reservatório de brucella spp na
Amazônia Ocidental.
REVISÃO DE LITERATURA
Sobre o reservatório
A capivara (Hydrochaeris
hydrochaeris - Linnaeus, 1766) é a
maior espécie de roedor viva conhecida,
possuem hábitos semiaquáticos,
3. crepusculares e gregários, sendo sua
distribuição geográfica limitada à
presença de corpos d´água. (Moreira et
al., 1997). É um animal herbívoro
generalista, porém caracteriza-se por
apresentar grande plasticidade
alimentar. Alimenta-se de gramíneas e
plantas aquáticas, adaptando-se
facilmente a outros itens como milho,
cana-de-açúcar, arroz, feijão, soja e
outros, o que facilita sua ocorrência em
áreas antrópicas (Ojasti, 1973).
Referindo-se aos possíveis danos
que este animal pode causar, soma-se o
fato desta espécie apresentar um alto
potencial reprodutivo, onde as fêmeas
podem se reproduzir duas vezes ao ano,
gerando em média quatro filhotes por
gestação (Cueto et al., 2000).
É errônea a afirmativa de que
animais silvestres são naturalmente
saudáveis. Os mamíferos constituem a
classe dos vertebrados de maior
importância sanitária para o homem e
outros animais, podendo servir como
hospedeiro e reservatório de agentes
etiológicos de doenças infecciosas
(Lemos, 2005)
O primeiro relato de brucela em
capivaras foi realizado por Manzullo, o
qual teria isolado B. melitensis destes
animais na Argentina (Mcdiarmid,
1962). Na Venezuela Bello et al. (1984)
encontraram anticorpos antibrucela em
seu soro.
Classificação e origem
A capivara pertence a Classe dos
Mamíferos, Subclasse Placentários,
Ordem Rodentia, Subordem
Histricomorfos, Família
Hydrochaeridae, Gênero Hydrochaeris,
Espécie hydrochaeris (Jiménez et.al,
1995).
A evolução deste roedor tem
sido investigada por diversos
paleontólogos, que comprovaram se
tratar de um mamífero que evoluiu na
América durante a era Cenozóica. O
animal ancestral se chamou
Cardiatherinae, apresentando maior
corpulência e tamanho. (Silva &
Jiménez, 1995). Baseado no encontro de
fósseis foi descrito que a capivara foi
originária da América do Sul
(Nishiyama et al., 2003).
Habitat natural
A espécie ocorre nos mais
variados tipos de ambiente, desde matas
ciliares a savanas sazonalmente
inundáveis (Moreira & Macdonald,
1997). O habitat natural da capivara tem
como característica mais importante a
existência de cursos d’água
permanentes, ou seja, rios, lagoas e, em
último caso pântanos. A água serve
como esconderijo e proteção contra os
predadores naturais, além de ser sítio
natural de reprodução (Silva, 1986).
Distribuição geográfica
A capivara se distribui
amplamente por toda a América
tropical, do Panamá ao Uruguai e
noroeste da Argentina (Ojasti, 1973).
Grandes populações ocorrem em
regiões da Colômbia, Guianas,
Paraguai, Uruguai, nas partes
amazônicas da Bolívia, Equador e Peru
(Macdonald et.al, 1997).
No Brasil, com exceção da
Região Nordeste, esta espécie
apresenta-se amplamente distribuída,
com destaque ao Pantanal
Matogrossense (Costa et al., 2002).
O gênero Hydrochoerus inclui
atualmente apenas duas espécies, que
são Hydrochoerus hydrochaeris e
Hydrochoerus isthmius, a qual é menor
que a primeira e habita o noroeste da
Colômbia, na Costa Atlântica,
Venezuela e Panamá. (Jiménez, 1995).
4. Sobre a zoonose: brucelose
Desde a década de 40 a
incidência de zoonoses de origem nos
animais selvagens tem sido crescente,
alcançando a proporção de três em cada
quatro doenças infecciosas emergentes
em humanos (Taylon et al., 2008).
Os fatores antropogênicos são
importantes facilitadores na
disseminação de doenças envolvendo
animais selvagens. Segundo Cheville et
al., (1998), estes fatores, em geral,
enquadram-se em duas categorias
relacionadas: a invasão humana no
habitat dos animais selvagens, e o
crescente interesse nos mesmos.
A Brucelose é uma zoonose de
evolução crônica, causada por uma
bactéria intracelular facultativa, gram-
positiva pertencente ao gênero Brucella
spp. Está incluída na lista de doenças da
Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE), ou seja, é uma doença de
importância socioeconômica e de saúde
pública que pode ter impacto
significativo no comércio internacional
de animais e de seus subprodutos
(Paulin & Neto, 2003)
Trata-se de uma doença de
importância mundial que acomete várias
espécies animais e também o homem
(Walker, 2003).
Epidemiologia
Brucella spp são coco bacilos
facultativas, intracelulares, gran
negativo, não formadoras de esporos e
não capsulados (Fretin et al, 2005).
Atualmente são reconhecidas nove
espécies de Brucella, destes sete
acometem animais terrestres (B.
abortus, B. melitensis, B. suis, B. ovis,
B. canis, B. neotomae e B. microti
(Scholz et al., 2008; Verger et al, 1987)
e dois infectam mamíferos marinhos (B.
ceti e B. pinnipedialis (Foster et al.,
2007). Não há especificidade quanto ao
hospedeiro que se infectam, apenas uma
propensão, assim as cepas de brucelose
foram nomeadas baseando-se nesta
predileção (Verger et al., 1987).
Várias espécies de animais
selvagens servem de reservatórios de
brucelose, podendo transmitir a animais
domésticos e ao homem (Witter, 1982).
Como por exemplo, na Venezuela no
ano 1983, Flores e Veronica,
identificaram em capivaras Brucella
abortus e Brucella suis. Nos EUA, a
Brucella abortus é endêmica em bisões
(Bison bison) e alces (Cervus elaphaus
nelsoni) (Uhrig et al., 2013).
A brucelose em humanos pode
evoluir com uma série de sintomas
semelhantes ao da gripe, como febre,
dor de cabeça, sudorese e indisposição,
além de sintomatologia neurológica
atribuída a possíveis inflamações no
SNC. Também pode ser causa de
doenças de caráter crônico, como artrite,
febre recorrente, entre outras, já que se
trata de uma bactéria intracelular
facultativa. (Elzer et al., 2002)
A brucelose por B. abortus
apresenta distribuição universal, com
exceção do Japão, Canadá, Austrália e
de vários países europeus onde foi
erradicada, por meio de medidas há
mais de vinte anos. Alguns países
mantêm a brucelose controlada e com
diminuição de sua ocorrência, como é o
caso da França e dos Estados Unidos da
América (Molnar et al., 2000), sendo
sua presença mais frequente nos países
subdesenvolvidos da África, da
América do Sul do Oriente Médio e da
Ásia (Paulin & Neto, 2002).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A brucelose é uma importante
doença que pode propagar-se entre os
reservatórios silvestre, doméstico e
espécie humana, acarretando tanto
prejuízos de ordem econômica, através
da queda na produtividade bovina e
5. eutanásia dos animais doentes, e assim
influenciando negativamente no
crescimento econômico do Estado,
quanto na saúde pública, oferecendo
riscos de brucelose, sobretudo ao
homem do campo.
Concomitante a crescente
antropização dos ambientes naturais,
algumas características peculiares das
capivaras como a elevada prolificidade,
plasticidade alimentar, rusticidade,
poucas exigências em relação a novos
habitats, assim como redução de seus
predadores naturais contribuem para
superpopulações desta espécie,
tornando-as cada vez mais próximas ao
homem.
A deficiência em programas de
vigilância sanitária, a inexistência no
controle dos registros destas doenças
colabora para o aumento da incidência
desta zoonose.
A medicina da conservação é
uma ferramenta indispensável, pois visa
trabalhar estratégias para a manutenção
da diversidade biológica e,
consequentemente a qualidade de vida
humana, das espécies domésticas e
silvestre objetivando manter um
ambiente saudável, contando com a
colaboração interdisciplinar das várias
competências profissionais relacionados
a esta problemática.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACHA, P. N.; SZYFRES, B. Zoonosis
y enfermidades transmisibles camunes
al hombre y a los animales. 2d ed.,
Washington, Distrito de Columbia:
Organizacion Panmaricana de la Salud
1986. 989 p.
AVILA-LEMOS, F. D. Ecologia das
Zoonoses. In: COURA, J. R. Dinâmicas
das Doenças Infecciosas e Parasitárias.
Rio de janeiro: Guanabara Koogan,
2005. v.1, p. 53-64).
BISHOP, G.C.; BOSMAN, P.P.;
HERR, S. Bovine brucellosis. In:
COETZER, J. A. W.; THOMPSON,
G.R.; TUSTIN, R.C. Infectious diseases
of livestock with special reference to
Southern Africa. Cape Town: Oxford
University Press, 1994.p.1054-1066.
CARTER, G.R.; CHENGAPPA, M.M.
Brucella. In:CARTER,
G.R.;CHENGAPPA,(Eds.). Essentials
of veterinary bacteriology and
mycology. 4.ed.Philadelphia: London,
1991.p.196-201.
Cheville NF, McCullough DR, Paulson
LR: Brucellosis in the Greater
Yellowstone Are. National Research
Council, Nacional Academy of
Sciences, pp. 42-106. National
Academy Press Washington, DC,
1998).
COSTA, D.; PAULA, T. A. R.;
FONSECA, C. C.; NEVES, M. T. D.
Reprodução de capivaras. Arquivos de
Ciências Veterinárias e Zoologia da
UNIPAR, v. 5, n. 1, p. 111-118, 2002.
CUETO, G. R.; ALLEKOTTE,
R.;KRAVETZ, F. O.Scurvy in
capybaras bred in captivity in
Argentine. Jornal of Wildlife Diseases,
v. 36, p.97-101.2000.
DAVIS, D. S. Brucellosis in wildlife.
In: NIELSEN, K.; DUNCAN, J. R.
(eds). Animal Brucellosis. Florida: CRC
Press INC., Boca Roca, 1990. P. 321-
334.
FOSTER, G. et al.2007. Brucella ceti sp
nov. and Brucella pinnipedialis sp. Nov.
for Brucella strains with cetaceans and
seals as their preferred hosts. Int. J.
Syst. Evol. Microbiolol. 57, 2688-2693.
6. FRETIN et al., 2005. The sheathed
flagellum of Brucella melitensis is
involved in persistence in a murine
model of infection ell Microbiol. 7, 687-
698 p.
GRASSO-PAULIN, L.M.S. O combate
à brucelose bovina. 2000.112 f.
Dissertação (Mestrado)- Departamento
de Medicina Veterinária Preventiva e
Saúde Animal, Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia, Universidade
de São Paulo, 2000.
Guidelines for coordinated human and
animal brucellosis surveillance. Fao
animal production and health paper
2003; 156 p.
JIMÉNEZ, E. G. El capibara
(Hydrochoerus hydrochaeris): estado
actual de su producción. Roma: FAO,
1995.110p.
Jones KE, Patel NG, Levy MA,
Storeygard A, Balk D, Gittleman JL,
Daszak P: Global trends in emerging
infectionous diseases. Nature 451:990-
993, 2008.
MERT A. et al. The Role of Antibiotic
Treatment Alone for the Management
of Brucella Endocarditis in Adults: A
Case Repost and Literature Review.
Ann Thorac Cardiovasc Surg 2002; 6:
381-385 p.
METCALF, H.E.;LUCHSINGER
D.W.;RAY, W.C. Brucellosis. IN:
BERAN, G. H.; STEELE, J. H.(Eds.)
Bacteral, dickettsial, chlamydial and
mycots.2.ed.Boca Raton: R Press,
1994.p.9-39.(Handbook Series in
Zoonoses, Sections A. BRASIL.
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Programa nacional de
controle e erradicação da brucelose e
tuberculose- PNEBT. Brasília, DF,
2001.
MOLNAR, E.;MOLNAR, L.; DIAS,
H.L.T.; SOUZA, I. S.; VALE, W. G.
Ocorrência de brucelose bovina no
Estado do Pará confirmado por testes
sorológicos. Ver. Bras. Med. Vet. Rio
de Janeiro, RJ, v.22, n.3, p.117-121 p.,
2000.
MONES, A. Estudios sobre la família
Hydrochoeridae (Rodentia). I-
Introduçion e história taxonômica.
Revista Brasil. Biol. V.33, n.2, p.277-
283,1973.
MOREIRA, J. R.; MACDONALD, D.
W.; CLARKE, J. R. (1997). The testis
oh capybaras (Hydrochaeris
hydrochaeris – Rodentia). J. of
Mammology, 78, n.4, p. 1096-1100.
OJASTI, J. (1973). Estúdio del chiguire,
capybara. Caracas, Scure, p.275.
ORGANIZACION MUNDIAL DE LA
SALUD. Comitê Mixto FAO/OMS de
expertos em brucelosis. Ginebra: OMS,
1986.149 p. (Série de Informes
Técnicos, 740).
PAULIN, F. P.; FERREIRA NETO,
J.S. Combate à brucelose bovina:
situação brasileira. 1. Ed. São Paulo:
Editora ABDR Afiliada, 2002. 154p.
PAULIN, L. M., FERREIRA NETO,
J.S. O combate a brucelose bovina:
situação brasileira Jaboticabal: Funep,
2003.154p.
PURWAR S. et al. Infective
endocarditis due to brucella. Indian
Journal of Medical Microbiology 2006;
24: 286-288 p.
7. REGUERA J.M, ALARCÓN A,
MIRALLES F., PACHÓN J., JUARÉZ
C,; COLMENERO J. D. Brucella
Endocarditis: Clinical, Diagnostic, and
Therapeutic Approach. Eur J. Clin
Microbiol Infect Dis 2003; 647-650. p.
SCHOLZ, H. C, 2008. Brucella microti
sp. Nov., isolated from the common
vole Microtus arvalis. Int. J. Syst. Evol.
Microbiol. 58, 375-382.
SILVA, L.F.W. Criação de capivaras
em cativeiro. São Paulo: Nobel,
1986.69p.
Taylor LH, Latham SM, Woolhouse
MEJ: Risk factors for human disease
emergence. Phil Trans R Soc Lond B
356:983-989, 2001.
VERGER, J. M. et al., 1987. Taxonomy
of the genus Brucella. Ann. Inst. Pasteur
Microbiol. 138, 235-238.
WALKER, R.L. Microbiologia
Veterinária. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara, Koogan S. A., 2003. 185-
191p.
WITI R. J. F. 1982. Brucellosis
Insfectious Diseases of Wild Niammals,
J. W. DAVIS, L. H. KARSTAD, and
D.. Trainer(eds.) Iowa State University.
________________________________
SILVA¹, Joseanny Borges da, Graduada
em Bacharelado em Biologia, Bióloga
do Instituto de Meio Ambiente do Acre
– IMAC,
conserveanatureza@gmail.com;
RIBEIRO², Vânia Maria França,
Médica Veterinária, Drª. em
Reprodução Animal, Profª do
Departamento de Ciências da Natureza
da Universidade Federal do Acre –
UFAC, vania.rib@gmail.com
07