O documento discute a evolução dos sistemas de jogo no futebol, desde os primeiros sistemas de desorganização até os sistemas modernos. Começa com os primeiros sistemas que priorizavam o ataque e não a defesa, evolui para sistemas que buscavam o equilíbrio entre ataque e defesa, e termina discutindo os principais sistemas utilizados nos dias de hoje.
3. Periodização(relatório diário de treinamento)
Perfil do treinador, preparador e auxiliares
Padronização de trabalho e vocabulário
Características: pessoais, física, técnica e tática da faixa etária
Avaliações morfológicas e físicas periódicas
Testes técnicos e físicos
Objetivos e metas
Reuniões e pautas específicas (mensais)
Palestras para atletas, pais e corpo docente
Material e locais de treinamentos
Treinamentos(especiais, individuais e específicos)
Atividades( coordenativas, recreativas, físicas, técnicas e táticas)
Scouts das ações mais importantes
Confraternização bimestral(por categoria e geral)
4. Apresentação do planejamento para Diretoria
Cinco cate’gorias=cinco preliminares por semestre;Cliente=torcedor e pais
Características de cada idade e psicologia do futebol
Cartilhas=pais,técnica,física,atletas,comissões
Planejamento técnico e físico padronizado(periodizado)de cada cat.
Alternativa de locais de treinamentos(dias de chuva)
Scout de treinos, jogos e de atletas
Planejamento para torneios: direitos e deveres
Reunião com pais
Relatórios e reuniões periódicas(cat.=quinzenal; todos=bimestral)
Jogos amistosos(participação de todos)
Visita ao museu
Treino de malandragem
Palestra de acordo com a faixa etária(arbitro,atletas e ex...)
Sessão de DVD
Perfil de profissionais
Provérbios e atividades (alojamento e vestiário)
Questionário e anamnese pessoal,física e técnica
5. Desânimo
Euforia após vitória
Expectativas exageradas de si mesmo
Medo de perder(adversário)
Falta de persistência
Falta de vontade de treinar
Fixação de metas muitas baixas ou altas demais
Dependência do técnico
Papel do favorito
Pouca disposição frente a situações de risco
Transferência de responsabilidades
6. Ambição exagerada
Fixação ao sucesso
Desequilíbrio emocional
Expectativas muito elevadas
Orientação ao fracasso
Estilo excessivo de imposições
Medo de adversários
Falta de personalidade
Egoísta
Falta de carisma
Fixação de metas ilusórias
Pressão de vitoria e sucesso
Problemas de comunicação
Centralizador
Não conquistar o respeito dos atletas
7. Exercícios monótonos
Tarefas sem sentido
Falta de planejamento
Overtraining
Falta de criatividade
Treinos repetitivos
Falta de desafio
Conflitos entre comissão técnica e/ou atletas
Períodos para recuperação muito curtos
8. Intimidação
Criticar em público
Sarcasmo e deboche
Overtraining para compensar derrotas
Transferencia da culpa
Desprezo e desinteresse no jogo
9. Elogie e encoraje as ações corretas
Desenvolva ações realistas
Recompense o esforço
Ensinar e treinar as habilidades
Modifique e motive as atividades diárias
Altere as regras visando uma maior participação
Seja criativo e entusiástico
Converse, faça-o sentir-se útil
O prazer leva ao sucesso
10. Dados importantes no SCOUT ( informar por qual setor do campo)
Bolas roubadas
Chutes a gol
Passes errados
Oportunidade de gol
Ganho de disputa na segunda bola
11. A importância das concentrações
Scouts – quais os momentos mais importantes
Palestras ( ordem , duração e interesse dos ouvintes)
Cartazes dos familiares no vestiário
Qual o fundamento mais importante
O certo e errado ( gelo ou calor )
Ex atletas como treinadores nas escolinhas
Como assistir a um jogo no estádio e na tv
Como preparar- se para um peneirão
Quais os critérios de escolha dos atletas em peneiras
Porque tantos atletas NÃO chegam!!!! Interesse, pressão...
Periodização em números de jogos, pré jogos, pós jogos ...
Formar ou captar atletas
O amadorismo de dirigentes
Os poderes do treinador
Futebol brasileiro atual:
Contratação de atletas no final de carreira
Atletas de base mandam no clube
Treinador tem a chave do clube - culpa dos dirigentes amadores
Compromisso fiscal ( diretoria faz conta e não paga quando sai)
Como ganhamos e porque perdemos
A contratação de profissionais de base (critério amador)
Eu ganho e torço para você perder – pensamento de comissões técnicas da base
O que chamamos de dom ou talento deveria ser nomeado de facilidade
12. dar o meu melhor – alguém dá o seu pior?
na minha opinião – se é você quem está falando...
como o fulano disse – se ele já disse, diga algo novo
projeto e comprometimento – caiu em desuso e motivo de deboche
dar o algo a mais – então quando treina não é o limite? Estranho...
110 % - não existe 101 % ou seja...
vamo vamo vamo pegá.... – esse é o titular de quem não tem o que dizer
não tenho palavras – melhor então preparar-se melhor para ter o que dizer
ele nasceu com o dom? - Facilidade e treinamento sim
deixa tudo lá dentro – ficaria melhor: vá no seu limite!
Todos podemos nos preparar melhor, lendo mais, estudando mais e tendo com
competência e segurança. Isto tudo vem da busca do conhecimento e do
excelente relacionamento com as pessoas!
13. Identidade:
clube formador, barriga de aluguel ou com metas e objetivos definidos
Gestões: administrativa, jurídica, financeira, patrimonial, social, marketing
Futebol profissional e de base:
Amadorismo x profissional
Metas com unificação de idéias e ideais entre dirigentes
Cartilha para funcionários (valorização ) e profissionais do futebol
Perfil de profissionais (comissões técnicas, funcionários e atletas)
Compromisso fiscal (quem faz a conta, paga antes de entregar o cargo)
14. Contratação de profissionais
Ex atletas
Atletas de outros estados antes dos 16 anos
Treinar em diversas posições
Treinar bolas paradas
Paredão
Assistir jogos e treinos
Nutrição
Redes sociais
Assistente social
Pressão de todos os lados
Campeão de tudo e aposentado no Junior
Comissões técnicas e empresários
Ratão de estacionamento
Peneirão e critérios
Atleta infiltrado
Atleta exemplo
Visita a museu
Aprender idiomas
Dirigentes querem atletas alienados
Cargas de treino
Punição por derrotas
Gritaria na beira do campo
Vaidade
Salários
Objetivos
Pais e família
Empresários
15. Aquecimento variado e completo
Treinamento para os não relacionados
Treinamentos para atletas no D.M.
Treinamentos físicos sempre que possível com bola
Regenerativo e alongamentos
Testar os exercícios antes dos atletas
Avaliações e testes físicos periódicos
Reforço diário nas “borrachinhas”
Respeitar as cargas de trabalho
Alternativas para dia de chuva
Atividades coordenativas
Trabalhar bilateralmente
Atividades em dias de concentração
16. Atividades:
· Situações de jogo
· Setores do campo
· Sistemas de marcação
· Sistemas de jogo
· Posicionamento
· Bolas paradas
· Saída de bola
· Visão de jogo
· Jogadas ensaiadas
· Valorização do tempo e de posse de bola
· Jogadas em e de velocidade
· Fundamentos
17. Mini jogos
Circuito nos cones
Circuito físico
Circuito técnico
Circuito de saltos
Circuito na musculação
Circuito na areia
Intervalados
Jogos de coordenação
Borrachas de tração
Prática de outros esportes
C.C.V.V.
Corridas de tempo
Velocidade de reação
Corridas em aclives
Sprints em grande volume
Técnica de corrida
Posse de bola com variações
Aulas em academias de ginástica
Regenerativo na piscina
19. “SISTEMAS DE
DESORGANIZAÇÃO”
Essencialmente ofensivo;
Só marcar gols;
Apenas o goleiro defendia;
10 atacantes + 1 defensor.
20. Primeiro sistema de jogo;
1 goleiro, 2 defensores e 8 atacantes;
Excesso de individualismo;
Jogo ofensivo, inicia a preocupação defensiva.
21. 1 goleiro,
1 defensor,
1 meio campo e
8 atacantes;
Surgiram os três setores do
campo;
Manteve as Características
anteriores.
22. Surgem 2 sistemas
Primeiro:
1 goleiro, 1 defensor, 2 meio-campo
e 7 atacantes.
Segundo:
Utilizado pela equipe escocesa
“QUEENS PARK”, introduzindo a
troca de passes;
Ligação defesa e ataque.
23. Tendência natural de reforçar o sistema defensivo,
recuando os atacantes.
O objetivo principal: “ Buscar o equilíbrio”
“Valorizou-se o passe que era apenas um
recurso”. Escola escocesa
24. Criado em 1884 na Inglaterra;
Sistema Clássico ou Piramidal;
Equilíbrio numérico defesa – ataque;
Atacantes não defendiam;
Sistema do centromédio ofensivo;
Regra impedimento: 3 jogadores ( até
1925).
25. Criado por Herbert Chapman, na
Inglaterra ;
Oriundo do 2 - 3 - 5 ;
Surgiu devido a alteração do
impedimento;
Avanço de um atacante, entre os
dois zagueiros;
Resposta no sistema defensivo;
Recuo do centromédio;
Surgimento do zagueiro central;
Defesa sem cobertura;
26. Austríaco Karl Rappan;
Baseava-se:
Sobra de um jogador de defesa;
Congestionamento a frente da
área de pênalti.
Center-back - cobria os defensores;
Surgiu o primeiro líbero ;
Uruguai consagra o sistema em 1950.
27. Oriundo do WM, na década de 50 ;
Surgimento do ponta-de-lança e 4º
zagueiro;
Polêmico, porque desfez a surpresa;
Sobrecarregava jogadores do meio-campo;
Variações: 4-3-3 e 4-4-2;
Santos 1950.
28. Sistema adotado pelo Brasil em 1958 e
1962
Meio campo ataca com freqüência;
Apoio alternado dos laterais.
29. Primeira vez futebol força -
preparação física;
Utilizado pela Inglaterra na Copa
de 1966;
Desequilíbrio defesa-ataque
Facilita passagem da defesa para
o ataque ;
Brasil em 1970 - “La Mescla
Detonante”(4-3-3 / 4-4-2 ).
30. Utilizado pela Holanda na Copa de
1974;
Grande mobilidade com trocas de
posição;
Troca de passe em velocidade;
Compactação três setores;
Tática do impedimento utilizada c/
freqüência ;
Bola jogada no espaço livre.
31. Argentina de Billardo na Copa de
1986;
Um líbero e dois zagueiros;
Boa transição Defesa-ataque;
Na Copa de 1990 surge o 5-3-2 ,
sua variação.
Copa 2002 – Brasil Penta
32. Alterar o sistema defensivo, após 1990
(Líbero);
Forte proteção à frente da zaga (dupla);
Apoio constante e simultâneo dos laterais
Princípio tático da abertura era
explorado;
Copa dos EUA e Mundial Interclubes.
33. Valor Técnico e tático dos jogadores;
Condicionamento físico em alta;
“O conhecimento dos diversos sistemas de jogo nos
permitirá criar soluções táticas para os problemas
de qualquer equipe”
34. A marcação é bem definida;
Maior facilidade de interceptar
passes longos;
Facilita coordenação;
Facilita rápida retomada para o
ataque;
Concentra jogadores à frente do
gol;
Diminui possibilidade de cometer
faltas.
35. Adversário tem espaço para mobilidade;
Exige grande comunicação;
Impossibilidade de marcação especial sobre determinado jogador;
Zona dos defensores não são bem definidas;
Defensor apresenta atitude passiva.
36. Defensor tem suas responsabilidades
bem definidas;
Facilita avaliação de cada defensor;
Fácil de ensinar e aprender;
Facilita a interceptação de passes;
Facilita reorganizar a marcação;
Adapta-se a qualquer tipo de
ofensiva do adversário.
37. Desgaste físico e moral;
Retarda o poder de ataque da equipe que realiza este tipo de marcação;
Aumenta a probabilidade de cometer faltas;
Facilita a ultrapassagem do adversário.
38. Os princípios táticos bem conhecidos e bem treinados irão proporcionar um
equilíbrio adequado entre a ação de Defender e Atacar.
No decorrer do jogo deve-se usar ambas as marcações (mista);
40. AASS PPAARRTTEESS DDOO CCAAMMPPOO
1 - PERIGO E SIMPLICIDADE
2 - CHUTÃO PARA A FRENTE
3 - CRIATIVIDADE E PULMÃO
4 - INICIO DE BOAS JOGADAS
5 - AÇÕES OFENSIVAS
6 - CONCLUSÃO (CHUTE)
7 - CONCLUSÃO (CABECEIO)
8 - CRUZAMENTOS
FONTE: REVISTA SPRINT
41. TÁTICA – Movimentação dos jogadores em um determinado sistema.
SISTEMA TÁTICO – É a maneira de distribuir os jogadores em campo, seu
posicionamento.
42. ESTRATÉGIA
Técnico
Antes do Jogo
Aspectos externos ao jogo
Pensamento
Inteligência
Regulamento da Competição
TÁTICA
- Jogador
- Durante o Jogo
- Aspectos do Jogo
- Ação
- Mecanização
- Condução do Jogo