O documento discute as possibilidades de uso de tecnologias digitais no ensino de química antes, durante e depois da pandemia, mencionando ferramentas como podcasts, vídeos, aplicativos, realidade virtual e gamificação para apoiar o ensino remoto e híbrido.
Tecnologias no ensino de Química: antes, durante e depois da pandemia
1.
2. Bruno Leite
brunoleite@ufrpe.br
www.leuteq.ufrpe.br 19 de junho de 2020
Tecnologias Digitais no ensino de
Química: antes, durante e depois da
pandemia
Laboratório
para Educação
Ubíqua e
Tecnológica no
Ensino de
Química
4. Propaganda educacional gratuita
LEITE, B. S. Tecnologias no ensino de química: teoria e prática na formação docente.
1. ed. Curitiba: Appris, 2015.
www.leuteq.ufrpe.br/livro_teq
5. Baixe Grátis o app na Google Play
bit.ly/leuteqapp
brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
8. Escola do Século 19
Professor do Século 20
Aluno do Século 21
Começando…
Matrizes pedagógico-metodológica relativas ao ensino:
Tradicional (mais longeva)
Escolanovista (escola ativa) (centenária);
Libertadora;
Tecnicista;
Histórico-crítica
http://www.anped.org.br/sites/default/files/trabalho-gt02-4216.pdf
Surgidas na
metade do
século XX
9. Vamos pensar em Tecnologia…
Você já parou para pensar no que significa TECNOLOGIA?
brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br Extraído de LEITE (2015)
14. Softwares no ensino de Química
Quip Tabela
SILVEIRA, T. A.; CARVALHO, M. R. A.; LEITE, B. S. Uso
do Quiptabela no Ensino de Química: uma análise à luz
da Teoria da Instrumentação. Revista Tecnologias na
Educação, v. 23, p.1-13, 2017.
ChemSketch
brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
15. (LEITE, 2015) brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
É uma forma de publicação de arquivos de mídia digital (áudio,
vídeo, foto etc.) pela internet, através de um feed RSS, que permite
aos utilizadores acompanhar a sua atualização.
Podcasting
18. Stop motion
É uma técnica captação de imagens fotográficas a partir de um
objeto qualquer de forma sequenciada é conhecida como stop
motion.
Características
LEITE, B. S. Stop Motion no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n. 1, p. 13-20, 2020. http://dx.doi.org/10.21577/0104-
8899.20160184
LEITE, B. S. Stop Motion no Ensino de Química.
Química Nova na Escola, v. 42, n. 1, p. 13-20,
2020
19. Stop motion de Química
Youtube – LEUTEQ (Leumotion) - bit.ly/leumotion
LEITE, B. S. Stop Motion no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n. 1, p. 13-20, 2020. http://dx.doi.org/10.21577/0104-
8899.20160184
20. História em Quadrinhos
“É uma arte sequencial, formada por dois signos gráficos: a imagem
e a escrita, por isso, é fruto da literatura e do desenho e em geral
apresenta onomatopeias, palavras que procuram reproduzir ruídos
ou sons” (Cabello, De La Rocque e Sousa, 2010).
LEITE, B. S. Histórias em Quadrinhos e Ensino de Química: Propostas de Licenciandos para uma atividade lúdica. Revista Eletrônica
Ludus Scientiae, v. 1, n. 1, p.58-74, 2017. https://doi.org/10.30691/relus.v1i1.748
https://doi.org/10.30691/relus.v1i1.748
21. História em Quadrinhos no ensino de Química
LEITE, B. S. Histórias em Quadrinhos e Ensino de Química: Propostas de Licenciandos para uma atividade lúdica. Revista Eletrônica
Ludus Scientiae, v. 1, n. 1, p.58-74, 2017. https://doi.org/10.30691/relus.v1i1.748
Quadrinho “A Química no dia a dia”
produzido pelo estudante da disciplina IQE
utilizando a Pixton
Quadrinho “Ligações Químicas”
produzido pelo estudante da disciplina
IEQ utilizando o ToonDoo
22. (LEITE, 2014) brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
Tipo de aplicativo Objetivos dos aplicativos
Tabela periódica Dados e informações sobre os elementos químicos
Cálculos químicos Resolução de questões envolvendo soluções, relação entre
fórmulas químicas
Quiz de química Perguntas, simulados e provas envolvendo conceitos
químicos
Jogos Jogos envolvendo conceitos químicos
Dicionários
químicos
Descrição de termos químicos e definições
Nomenclatura Apresentar as nomenclaturas dos compostos químicos
Fórmulas químicas Apresentar as fórmulas dos compostos químicos
Reações químicas Simulação de reações químicas
Físico-química Fórmulas, simulações e resoluções de conceitos
envolvendo a físico-química
Orgânica Aplicativos que simulam estruturas e reações
Aprendizagem Móvel
23. Aplicativos disponíveis Objetivos gerais do aplicativo Palavra-chave
Carta Celeste, Sky Map, NASA,
Astronomia, Star Walk, Night Sky
Lite, Stellarium Móvel Sky Map.
Visualização e
reconhecimento de astros,
quizzes.
Astronomia
Astrofísica, ASTR 402
Astrophysical Process,
Astronomia Universo Calendário,
Astrophysics In Action.
Visualizar, ler, calcular,
reconhecer astros.
Astrofísica
Geomagnetic Storms observar as tempestades que
ocorrem no Sol
Astroquímica
Aprendizagem Móvel
LEITE, B. S. Aplicativos para dispositivos móveis no ensino de Astroquímica. Revista Debates em Ensino de Química. v. 3, n. 1,
p.150-170, 2017
24. (SANTOS; LEITE, 2019) brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
Quizmica – Radioatividade
Disponível na Google Play
bit.ly/quizmicarad
Aprendizagem Móvel
https://doi.org/10.22456/1679-1916.95725
26. (LEITE, 2014) brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
Pesquisa com o uso do celular sobre definições de calor;
Apresentação dos resultados da pesquisa através de um
seminário;
Percepções dos estudantes sobre o uso do celular como
ferramenta de aprendizagem.
http://dx.doi.org/10.5753/rbie.2014.22.03.55
Uma estratégia para utilizar em sala de aula
30. LEITE (2017) https://goo.gl/QWQC7B brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
Gamificação na Química
http://dx.doi.org/10.22456/1679-1916.79259
31. LEITE, B. S. Kahoot! e Socrative como recursos para uma Aprendizagem Tecnológica Ativa gamificada no ensino
de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n. 2, p. 147-156, 2020.
Gamificação na Química
http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160201
Palestra 50 minutos, depois de usar o Kahoot! tinha já uma hora… Não deu para mostrar o nearpod e nem o jamboard.
O que faz a educação ser boa (e o aprendizado eficaz) é o professor.
É o professor que vai conseguir entender o papel da tecnologia, motivar alunos, entender quais são as habilidades necessárias para o futuro dos jovens.
A oportunidade para o professor inovar (com a tecnologia) no aprendizado é muito maior agora
Tendências e concepções pedagógicas
Escola Nova veio para contrapor o que era considerado “tradicional”, surge no Século XIX chegando até a segunda metade do século XX. Foi um movimento de revisão e crítica. Seu alvo é sua própria antecessora, a assim chamada pedagogia tradicional. Na Escola nova o aluno é o núcleo do aprendizado, no lugar dos mestres e da grade curricular. O professor é um facilitador da aprendizagem, que auxilia o desenvolvimento espontâneo do aluno. Ele não deve ensinar, mas criar situações para que os alunos aprendam. O aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem, um ser ativo. Características da Escola Nova: Centralização do processo de aprendizagem nas necessidades dos estudantes. Atenção à individualidade de cada estudante. Integração da aprendizagem escolar com conceitos sociais importantes. Incentivo à reflexão, à observação e ao pensamento crítico.
Pedagogia Libertadora propõe uma educação crítica a serviço da transformação social. Ato educativo como ato político.
Pedagogia tecnicista é uma linha de ensino, adotada por volta de 1970, que privilegiava excessivamente a tecnologia educacional e transformava professores e alunos em meros executores e receptores de projetos elaborados de forma autoritária (por “profissionais gabaritados”) e sem qualquer vínculo com o contexto social a que se destinavam. O objetivo da pedagogia tecnicista é preparar profissionais para o mercado de trabalho a partir de métodos de ensino tayloristas (também conhecido como Administração Científica criado por Frederick Winslow Taylor, com o objetivo de maximizar a produção), nos quais as atividades são divididas entre técnicos, com um planejamento racional. Na prática, a pedagogia tecnicista busca eficiência, racionalidade e produtividade. Ideias: qualificar para mão-de-obra, professor = administrador; administrar, controlador.
Os professores e os alunos aparecem, respectivamente, como agentes que aplicam as metas através de planejamentos previamente construídos por “profissionais gabaritados” para aquela função e agentes que visam alcançar os objetivos propostos. Podemos visualizar dentro do método tecnicista que não há uma preocupação a priori para uma formação humanista ou de caráter generalista para os estudantes. A finalidade é formar cidadãos que desempenhem com certa destreza funções dentro de uma linha produtiva.
Histórico-Crítica tem como foco a transmissão de conteúdos científicos por parte da escola, porém sem ser conteudista, preza pelo acesso aos conhecimentos e sua compreensão por parte do estudante para que este seja inclusive capaz de transformar a sociedade. Na Pedagogia Histórico-Crítica a educação escolar é valorizada, tendo o papel de garantir os conteúdos que permitam aos alunos compreender e participar da sociedade de forma crítica, superando a visão de senso comum.
-Conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade;
-Conjunto de ferramentas e as técnicas que correspondem aos usos que lhes destinamos em cada época;
-Estudo dos processos técnicos de um determinado ramo de produção industrial ou de mais ramos.
(Kenski, 2003, p. 18-19)
Todas as imagens já foram utilizadas na educação: projetor de slide, fita VHS, fita cassete, mimiográfo, retroprojetor, maquina fotográfica
Questões para pensar:
1) Quais os benefícios das TDIC na educação?
2) Quais seus malefícios?
3) Qual o papel da escola diante dos benefícios e dos malefícios das TDIC?
BNCC-Competências
O que: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma crítica, significativa e ética
Para: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (p. 08)
#3 Ensino Médio deve garantir aos estudantes a compreensão dos fundamentos…
Realidade, adição e estratégias
Passado, presente e futuro
Pq utilizar o vídeo? O vídeo pode ser utilizado para introduzir, motivar, ilustrar ou concluir um trabalho de ensino-aprendizagem. O uso do vídeo pode permitir uma abordagem contextualizada e interdisciplinar de uma determinada realidade. Facilidade em provocar emoções. Ativação do imaginário das pessoas. Bom contador de histórias. Observação de fenômenos que demandam um tempo mais longo para ocorrer (Aula experimental).
TV, Filmes, Séries e Ciência
#1 44 filmes analisados com objetivo de identificar filmes que podem ser utilizados no processo de ensino e aprendizagem de conteúdos científicos por meio da aprendizagem tangencial
#2 “Como o professor pode aproveitar o interesse dos seus alunos levando novos instrumentos para a sala de aula e que esses possibilitem a construção de seu conhecimento?” Cinedebate sobre Breaking e The 100
#3 o artigo analisa e identifica o potencial de séries de TV para o EQ, destacando alguns obstáculos epistemológicos e possibilidades de utilização (Breaking e The 100)
Podcast: Acrônimo de “public on demand” e “broadcast”
A série de arquivos publicados por podcasting é chamado de Podcast.
Taxomomia: Classificação (Audiocast, videocast, Enhanced podcast e Screencast); Tipo de Podcast (informativo, feedback, instruções etc.); Autoria; Duração (curto, moderado, longo); Estilo (Formal e informal); Finalidade.
Etapas: Pré-produção, produção e pós-produção.
Quando realizamos várias fotografias de objetos quadro-a-quadro causam a ilusão de movimento no observador.
“é o movimento criado a partir de imagens paradas” (Werneck, 2005)
Utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento.
Cientificamente falando, o Stop Motion só é compreendido como movimentação pelo fenômeno da Persistência Retiniana.
quase em sua totalidade (98,4%) os estudantes consideraram a Pixton como recurso mais fácil de ser utilizado do que o ToonDoo
Aprendizagem móvel
A imersão pode proporcionar uma ATA
O termo Gamificação (gamification) compreende a aplicação de elementos de jogos em atividades de não jogos (LEITE, 2015, p. 348).
A gamificação é uma metodologia que aplica dinâmicas, mecânicas e componentes dos jogos para aumentar a motivação e o engajamento das pessoas, reproduzindo os mesmos benefícios alcançados quando jogamos.
Podemos dizer que a gamificação busca motivar participação, engajamenteo e fidelidade. Gamificar a aprendizagem é incorporar à dinâmica rotineira do aluno elementos presentes nos jogos, como regras, feedback, metas, pontuações, medalhas, rankings, entre outros.
Por exemplo: para engajar os estudantes nas tarefas de casa, podemos envolvê-los numa narrativa inspirada em algum filme ou desenho que eles se identificam e dividir essa aventura em três níveis. Cada entrega de atividade equivale a um determinado número de pontos, dependendo da qualidade da entrega (100, 200 ou 400 pontos). Ao alcançar um número de pontos, o aluno desbloqueia a segunda fase da narrativa. As medalhas podem servir para premiar diferentes atitudes, como persistência, pontualidade, alcance de um determinado número de pontos, etc. E os avatares podem ser os personagens da história que o aluno escolhe representar, só conquistado após um certo número de pontos, medalhas e nível atingido. Vence o desafio quem chegar à última fase da narrativa com mais pontos e medalhas. Caso não deseje ter um único campeão, estabeleça um critério de chegada e, todos que alcançarem esses critérios, são vencedores
Estudantes de química apresentam 17 propostas de atividades gamificadas para o ensino de química
Kahoot limitou para 50 pessoas
Nearpod 40 pessoas nível prata e vai subindo até o limite de 200